2. PRÁTICAS E INSUMOS AGROECOLÓGICOS
Agricultura Sustentável
• Valoriza o conhecimento científico
• Valoriza os conhecimentos empíricos dos
agricultores;
• Modelo de produção agrícola com padrões
ecológicos, econômicos, sociais e com
sustentabilidade a longo prazo;
• Defende que os alimentos sejam produzidos de
forma natural, sem a utilização de agrotóxicos e
adubos químicos solúveis.
• Prioriza a reciclagem
4. COMPOSTAGEM
• É um processo microbiano aeróbico que
transforma os resíduos orgânicos em materiais
fertilizantes úteis as plantas.
• Como se processa:
- Na natureza é um processo lento ;
- Com a presença de microorganismos que
vivem na superfície do solo que decompõem a
matéria orgânica.
Neste século tem sido continuamente
aperfeiçoado chegando a várias formas para
acelerar o processo;
5. COMPOSTO
• Chama-se composto porque é uma mistura de materiais
– e quanto mais variados eles forem melhor.
• Cientificamente podemos dizer que Composto é o
resultado da degradação biológica da matéria orgânica,
em presença de oxigênio do ar, sob condições
controladas pelo homem.
• O composto é a melhor forma de fertilizar a terra,
porque nele a matéria orgânica já se encontra
humificada, e passa imediatamente a agir como
regeneradora do solo.
7. OBTENÇÃO DO COMPOSTO
• O composto se obtém através da
compostagem sob condições de
temperatura, umidade, aeração e controle
da relação C/N.
• É um aperfeiçoamento do curtimento
natural, podendo-se adicionar palhas e
outros resíduos vegetais.
8. VANTAGENS DO COMPOSTO
• - Funciona como uma espécie de cola que liga as partículas
de solo, deixando bem estruturado e resistente a erosão;
- Promove a porosidade;
- A terra funciona como uma esponja retendo muito mais
água e nutrientes;
- O húmus presente na M.O. armazena até 1 litro de água;
- Produz substâncias de crecimento (hormônios naturais) e
até antibióticos que defendem as plantas contra as
doenças;
9. VANTAGENS DO COMPOSTO
- Possui propriedades que melhoram o rendimento
das cultura pelo fornecimento de nutrientes;
- Possibilita uma redução significativa dos custo
devido a independência de fertilizantes químicos;
- É uma prática simples que pode ser feita a
campo;
11. Escolha do local
• Fácil acesso
- O local deve ser próximo de onde estar
armazenado o material palhoso que será usado
em quantidade no composto, e em local
sombreado em regiões de clima quente. No
período chuvoso deve ser coberto pois, o excesso
de água atrasa a decomposição;
- Com pontos de manobra e estradas para
transporte dos matériais que farão parte do
composto, e também para sua retirada depois de
pronto;
14. ESCOLHA DO LOCAL
• ÁGUA
Próximo de uma fonte de água uma vez que:
- O material é molhado a medida que as camadas são
colocadas;
- E será eventualmente molhado quando o material é
revolvido, o que acontece várias vezes durante o processo
de compostagem;
- Pode-se utilizar mangueira ou regador tomando cuidado
com o excesso de água;
Cuidado! a escassez ou o excesso de água pode desacelerar
a compostagem.
16. ESCOLHA DO LOCAL
• DECLIVIDADE E PISO
- Baixa declividade, até 5%, para facilitar o
preparo e manejo da pilha de composto;
- Que permita uma boa drenagem
- O composto pode ser feito em campo aberto
e chão batido para facilitar a entrada de
microorganismos benéficos do solo na pilha de
compstagem.
19. MATÉRIA PRIMA PARA COMPOSTAGEM
• Materiais que podem ser usados
- Todos os restos de lavouras e capineiras, estercos de
animais, aparas de gramas, resíduos de agroindustrias,
como: restos de abatedouros, restos de polpas de frutas,
cascas de ovos, tortas e farinhas.
• Materiais que não devem ser usados
- Madeira tratada com pesticidas contra cupins, ou
invernizadas, vidro, metal, tinta couro, plástico, papel e
esteros animais alimentados com pastagem que recebeu
herbicida.
• Materiais que vem de fora da propriedade
- Verificar se o material possui contaminantes e se eles são
permitidos pela sertificadora de Prod. Org.
20. MATÉRIA PRIMA PARA COMPOSTAGEM
• Todo material orgânico é fonte de energia e de nutrientes para os
organismos decompositores, porém devem ser evitados dejetos de
animais canívoros.
• Todo material orgânico é fonte de energia e de nutrientes para os
organismos decompositores, sendo necessário, portanto,
sabermos avaliar cada qual nas suas características.
• 1- materiais de rápida oxidação : rápido aumento da temperatura
da pilha – Ex: amido. açúcar, vitaminas e aminoácidos (materiais
mais úmidos, mais ricos em nitrogênio).
• 2- materiais de lenta oxidação: hemicelulose, celulose, e
principalmente lignina (materiais muito secos, ricos em carbono).
27. Fonte de Nitrogênio:
(Leguminosas)
Ativadores de compostagem
Opção para regiões onde há pouco esterco;
- Com sementes e água se produz toneladas de biomassa
- O uso contínuo dessa práticas irá melhorar as condições físicas,
quimicas e biológicas do solo;
- Aumenta a Matéria Orgânica do solo e disponibiliza nutrientes;
- Deve-se trabalhar com vários tipos de plantas para contribuir
com a biodiversidade do sistema de produção;
Para compostaagem existe uma preocupação com a utilização de
plantas fixadoras de nitrogênio;
Plantas utilizadas: Feijão de pouco, mucunas, crotalária, aveia
preta, guandu, etc;
30. Fonte de Nitrogênio: Leguminosas
Feijão Guandú
Sistema radicular profundo: subsolador biológico do solo
Fixa até 280 kg de N ha
31. TIPOS DE MATERIAIS
Fonte de Microrganismos (inoculante)
Esterco – Bovino
O Esterco poder ser usado: curtido, compostado ou cru.
- O curtimento ocorre pelo envelhecimento sob
condições não controladas;
- O esterco cru usado como ativador e acelerador de
compostagem e outros biofertilizantes na forma líquida;
Os estercos de suinos e aves por serem ricos em
nutrientes e pobres em matéria orgânica, é de rápida
decomposição, são usados mais como alimento para a
planta do que para o solo
• Terriço
• Composto (maturado)
32. AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES DOS MATRIAIS UTILIZADOS NA
COMPOSTAGEM
• a) Umidade
– O material fresco deve ter preferência, pois a medida
que o capim seca ou o esterco curte a uma perda de
nutrientes;
b) Tamanho do material
– O material palhoso picado acelera e facilita o processo
de compostaem;
– Na falta de uma picadeira o material inteiro pode ser
usado;
36. MATERIAIS DE ENRIQUECIMENTO
DO COMPOSTO
• O composto pode ser enriquecido com a adição de materiais que
melhoram suas características químicas e sua qualidade, com as
seguintes finalidades:
- Corrigir uma deficiência do solo que necessita de um determinado
nutriente;
- Atender às necessidades da cultura;
Como enriquecer:
- Espalha-se o elemento necessário sobre as camadas da pilha.
Podem ser utilizados: Cinza, pó de rocha (calcário, fosfato natural,
etc) e resíduos agroindustriais (tortas , farinha de osso, casca de
ovos) etc;
39. MONTAAGEM DA PILHA DE COMPOSTO
• PROPORÇÃO DOS MATERIAIS ESCOLHIDOS
• REGRA GERAL
• A quantidade em volume de material fibroso (fonte
de Carbono) deve ser três vezes a quantidade de
esterco (fonte de Nitrogênio);
40. MONTAGEM DA PILHA
É o arranjo do material palhoso, da fonte de
nitrogênio e do inoculante.
•Proporciona melhor condição para
decomposição dos diferentes tipos de
materiais, intercalando-se em camadas.
•Controla a proporção preestabelecida em
volume dos diferentes materiais.
41. DIMENSÃO DA PILHA DE COMPOSTAGEM
TAMANHO DA PILHA E SUA IMPORTÂNCIA
- Criar as condições adequadas de temperatura;
- Acelerar a compostagem e;
- Facilitar o manejo
E
EvitarIdeal
42. FORMATO TRAPEZOIDAL DA PILHA
- O comporto em forma da trapézio evita a
penetração de água da chuva, possibilita seu
escorrimento e, contribui para o aumento da
temperatura.
43. LIMPEZA DA ÁREA E MARCAÇÃO DA PILHA
• A limpeza da área consiste na capina do local, a
fim de facilitar a montagem e conservação do
material.
A marcação é importante para garantir as
dimensões da pilha, evitando que ela fique ou
muito estreita ou muito larga;
48. FORMAÇÃO DA PILHA
A primeira camada é feita com material palhoso, para
diminuir a perda de nitrogênio e outros nutrientes para o solo,
deve ser de 20 a 40 cm de altura
49. FORMAÇÃO DA PILHA
A segunda camada será de material rico em nitrogênio e sua
altura está relacionada com o volume adotado na primeira
camada.
50. FORMAÇÃO DA PILHA
A terceira camada será de uma fonte de microorganismo caso
a a segunda camada seja apenas fonte de nitrogênio.
51. FORMAÇÃO DA PILHA
Material de enriquecimento - caso seja utilizado um material de
enriquecimento, ele será utilizado após a terceira amada
52. FORMAÇÃO DA PILHA
REGA – a irrigação deve ser feita de maneira uniforme, se
possível com mangueira e chuveiro. A água é de extrema
importância para o desenvolvimento dos microorganismos , mas
não em excesso.
53. FORMAÇÃO DA PILHA
REPETIÇÃO DA SEGUENCIA DE CAMADAS
• Repete-se a seqüência desde a primeira camada:
• - 30 cm de material palhoso;
• - 10 cm de material rico em nitrogênio;
• - Material inoculante;
• - Material de enriquecimento
• - Água
• - Material palhoso → ... até atingir a altura
desejada.
54. FORMAÇÃO DA PILHA
Pode-se abrir um pouco as laterais quando a pilha for
subindo para uma melhor acomodação das camadas
posteriores e facilitar a rega.
55. FORMAÇÃO DA PILHA
A última camada deverá ser de material palhoso, para
permitir a proteção à perde de nitrogênio.
56. FORMAÇÃO DA PILHA
O uso de uma rampa facilita a subida do carrinho de mão
para colocação do material sobre a pilha.
57. FORMAÇÃO DA PILHA
Em épocas muito chuvosas faça
a cobertura com palhas ou lona plástica para proteção das
chuvas, que podem interferir na decomposição dos materiais.
Retire a lona após as chuvas.
58. ESTÁGIOS DA COMPOSTAGEM
• Na compostagem ou processo de
transformação dos resíduos orgânicos em
adubo, dois estágios importantes podem ser
identificados:
• o primeiro é a digestão, que corresponde à fase
inicial do processo de fermentação, na qual o
material alcança o estado de bioestabilização;
• o segundo é a maturação, no qual a matéria
prima atinge a humificação (KHIEL, 1985).
•
59. Observação do andamento
da pilha
Temperatua – nas primeiras 24 hs após a
montagem da pilha:
•A temperatura se eleva rapidamente por 60°C
se mantendo nesta faixa por 60 dias.
•Após esta fase ela cai gradualmente até
atingir a temperatura ambiente .
60. Fatores que interferem na compostagem
Relação C/N – na fase inicial a relação C/N é
de 30/1 e com o andamento do processo esta
relação cai gradualmente para 12-10/1. Caso o
andamento do processo não ocorra desta
forma o seu composto esta com problema.
61. Manejo da Pilha
O manejo é feito para garantir as condições ideais de
temperatura e umidade da pilha
• 1. Revolvimento do pilha - é a transferência da pilha de um local
para outro.
• Quando a pilha é revirada ocorre:
- Eliminação de gás carbônico liberando o acúmulo pelos
microorganismos;
- Incorporação do ar (oxigênio) dentro da pilha;
- Dissipação de calor e do excesso de umidade;
O revolvimento pode ser:
- Manual, com o auxílio de pás, carinhos de mão e garfos;
- Meanizado, com o uso de uma pá carregadeira acoplada ao
trator;
64. Primeiro reviramento
Como fazer:
• Desmanchar a estrutura de camadas e
homogeneizar o material;
• Recolher os materiais que ficam ressecados
na parte externa da pilha e colocá-los na
parte interna;
69. Revolvimento subseqüentes
• Ao se revolver o material, acelera-se o processo de
compostagem, o ideal é revolver a pilha a cada 5 dias
no primeiro mês, e a cada l5 dias no segundo mês.
• Antes de se fazer o reviramento, principalmente na
fase de maturação deve-se retirar as ervas que nascem
na superfície do composto.
• O processo de compostagem acontece mesmo sem
revirar o material empilhado, porem demora muito
mais tempo e com menor qualidade.
72. ALERTA ECOLÓGIA
• Durante o reviramento aproveitar para
retirar materiais indesejáveis que estejam
entre os materiais utilizados no composto,
como: plásticos, papéis, vidros, latas, etc.
73. VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA APÓS
REVIRAMENTO
• A faixa de temperatura na segunda fase do processo
(decomposição e higienização) é de 50 a 70°C.
• O aquecimento é desejável pois destrói as sementes
de ervas e elimina os microorganismos patogênicos.
• A temperatura poderá ser monitorada com o uso de
um termômetro de haste longa, ou com o uso de uma
barra de metal que é muito mais simples.
74. Introduza a barra de metal na pilha e deixe
por uma hora pelos menos
76. Todos os dias deve-se retirar barra de metal e,
com a mão sentir a temperatura.
• Se não agüentar segurar por muito tempo, é porque a
temperatura está acima de 45°C;
• Se conseguir segurar a barra de metal com facilidade, é
porque a temperatura é menor que 45°C.
• Se a temperatura se mantiver no ponto em que estando
quente é possível colocar a mão, isto que dizer que a
composição ocorre normalmente.
• Atenção: O composto irá aquecer rapidamente depois de
um dia de empilhado, e esta temperatura tem que se
manter por dois meses.
80. TESTE PARA VERIFICAÇÃO
DA UMIDADE
O nível de umidade está bom se não pingar água, e ao abrir a
mão esta fica úmida sem que o material esfarele
81. TESTE PARA VERIFICAÇÃO
DA UMIDADE
O nível de umidade está baixo e necessita de água se o material
esfarelar. Então é preciso revirar a pilha molhando a massa
uniformemente.
82. TESTE PARA VERIFICAÇÃO
DA UMIDADE
O nível de umidade está elevado se pingar água. Então deve-se
revirar a pilha vagarosamente sem molhar.
83. Como solucionar possíveis problemas
Durante o processo de compostagem, fatores como
temperatura, umidade e aeração deverão se controlados no
momento em que se faz o reviramento da pilha.
84. Como solucionar possíveis problemas
Durante o processo de compostagem, fatores como
temperatura, umidade e aeração deverão se controlados no
momento em que se faz o reviramento da pilha.
85. CARACTERISTICAS DO COMPOSTO PRONTO
Um composto pronto apresenta-se com as seguintes
características:
a) Redução do volume da massa para 1/3 do
volume inicial;
b) Degradação física dos componentes, não
sendo possível identificar os constituintes
iniciais;
c) Cheiro de terra de mata, agradável;
• Temperatura baixa;
87. UTILIZAÇÃO DO COMPOSTO
Normalmente utiliza-se doses entre 10 a 50 ton/há (20 a
100 m³/ha) dependendo do tempo de cultivo orgânico e
das exigências das culturas
89. COMERCIALIZAÇÃO
O composto orgânico que não seja utilizado na propriedade
pode ser comercializado.
• Faça um estudo de mercado dos fatores
- Faça um levantamento dos preços de estercos, materiais
palhosos, aditivos, materiais inoculantes, etc, e determine
o valor do produto;
- Se a matéria prima estiver disponível na propriedade
atribui-se um valor de cada produto, inclusive mão de
obra, administração, etc.
- Analise o material para comercialização
90. COMERCIALIZAÇÃO
• Faça um estudo do mercado do produto
- Levante o preço do produto que está sendo oferecido
no mercado;
- Veja quem são seus concorrentes, como eles
trabalham,embalagem, sistema de entrega, e o que
pode ser feito para seu produto ser diferente;
91. ANÁLISE DO MATERIAL PARA COMERCIALIZAÇÃO
Para se comercializar o produto existe alguns
padrões exigidos por lei para análise química.
- O composto curado deve ter o pH no mínimo 6,0;
- No mínimo 40 % de matéria orgânica;
- Teor de nitrogênio acima de 1% no produto curado e
seco; e
- Relação C/N entre 10/1 e 12/1; sendo que a lei exige no
máximo 18/1;
A comercialização deve acontecer o mais breve possível,
se isto não acontecer deve ser armazenado
93. Produtos – PMJP - Agroecologia
• Agricultura orgânica
• Compostagem
• Criação de minhocas para produção de húmus
• Adubação verde
• Produção orgânica de hortaliças
• Preparo e aplicação de biofertilizantes e extratos
de plantas.
• Preparo e aplicação de caldas, espalhantes
adesivos e defensivos alternativos
• Plantas medicinais
94. Outros insumos agroecológicos
• Resíduos de Agroíndustria
• Casca de arroz e serragem
• Cinzas de madeira ou de resíduos
agroindustriais;
• Restos de industrias de conservas
• Soro de leite
• Manipueira
• Resíduos de beneficiamento de soja;
• Resíduos de polpa da frutas
• Cascas de ovos das fabricas de bolo;
• Restos de peixes;
95. Outros insumos agroecológicos
- Farinha de peixes – Material oriundo da indústria
pesqueira, rico em Nitrogênio, fósforo e Potássio, promove
bom desenvolvimento vegetal, é um produto caro e restrito à
algumas atividades agrícolas de alto valor econômico;
- Farinha de osso – Insumo de baixa solubilidade,
utilizado para correção de várias deficiencias minerais, como
cálcio e fósforo;
- EM4 – Produto da agricultura natural japonesa. É um
fermentado com organismos vivos que acelera a
decomposição da MO.
96. Praticas e Insumos Agroecológicos
Defensivos alternativos
• Compostos, geralmente preparados pelo agricultor, não
tóxicos e de baixo custo;
• Mesmo que natural utilizá-lo somente se necessário;
• Práticas preventivas:
- Diversificação de culturas
- Adubação verde
- Tratos culturais adequados
• Como exemplos podemos citar: Caldas de biofertilizantes
enriquecidos, água de vermicomposto, cinzas, soro de leite,
enxofre, calda bordalesa, calda sulfocálcica, Extratos vegetais,
etc.
97. • Torta de filtro
• A torta de filtro é um resíduo composto da mistura de bagaço moído e lodo
da decantação sendo proveniente do processo de clarificação do açúcar,
para cada tonelada de cana moída são produzidos de 30 a 40 kg de torta. É
um composto orgânico (85% da sua composição) rico em cálcio, nitrogênio
e potássio com composições variáveis dependendo da variedade da cana e
da sua maturação. O modo de aplicação do produto é testado de diferentes
formas nas unidades de produção, desde a aplicação da área total até nas
entrelinhas ou nos sulcos de plantio (CORTEZ et. al., 1992, Pág.18-19).
• A crescente utilização da torta de filtro como substituto de insumos tradicionais a
base de potássio dá-se principalmente na operação de plantiu, a torta de filtro é
colocada no sulco juntamente com a muda de cana de açúcar. Essa prática propicia
bons resultados para a agricultura e as vantagens nutricionais do produto já são
conhecidas desde a década de 1970. Porém, a prática de aplicação da torta de
filtro e a sua estocagem devem ser rigorosamente controladas uma vez que esse
material, similar à vinhaça, possui elevado demanda bioquímica de oxigênio uma
fonte potencialmente poluidora.
99. PRINCÍPIO QUE ADOTAMOS
O enfoque Agroecológico da nossa
produção de mudas, não se limita
apenas aos aspectos tecnológicos e
agronômicos, busca também o
conhecimento da interrelação e
equilíbrio entre os integrantes do
sistema: Componentes
bióticos e e a abióticos.
99
113. Práticas e Insumos Agroecológicas
Compostagem é mais uma
alternativas para o planeta que
pede socorro !!!!!!!!!!!
MUITO OBRIGADO
Prof. Anderson Fontes