Este trabalho discute as opções terapêuticas para a síndrome da ardência bucal, incluindo a abordagem homeopática. A síndrome é caracterizada por ardência ou queimação na boca sem lesões e afeta principalmente mulheres na pós-menopausa, envolvendo fatores sistêmicos, locais e psicológicos. A homeopatia busca o equilíbrio individual através da anamnese e prescrição de medicamentos que correspondam aos sinais e sintomas apresentados.
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
Síndrome de ardência bucal
1. OPÇÕES TERAPÊUTICAS PARA SÍNDROME DA ARDÊNCIA BUCALTrabalho de Conclusão de Curso Aluna: Elizabeth Duque de Macedo Orientadora: Prof. Dra. Dulce Cabelho Passarelli - Disciplina de Semiologia Uniban Co- Orientador: Prof. Dr. Mário Sérgio Giorgi- Disciplina de Clínica Integrada Uniban
2. O que é a síndrome da ardênciabucal? A síndrome da ardência bucal (SAB) é um distúrbio sensitivo doloroso crônico caracterizado por sensação de ardor ou queimação na mucosa bucal, sem esta apresentar clinicamente lesão. A etiologia é desconhecida, porém acredita-se que seja multifatorial com envolvimento de fatores sistêmicos, locais e psicológicos.
3. Acomete mais mulheres no período pós menopausa, porém há casos de pessoas com menor idade que apresentam sintomas da SAB. E em todos os estudos clínicos já realizados há envolvimento do fator psicológico, a ansiedade e depressão.
4. Abordagem Homeopática para Tratamento da SAB A anamnese homeopática torna-se o instrumento com o qual Cirurgião-Dentista aprofundará a história semiológica do paciente, buscando dados correlacionados com a sua queixa odontológica. A partir deste quadro sintomatológico e com o auxílio dos Repertórios Homeopáticos, dicionários de sinais e sintomas pode-se prescrever um medicamento adequado. (Jorge-Giorgi, 2006)
5. O Por quê da Abordagem Homeopática O CD desempenha o tratamento de forma padrão, enquanto o homeopata atua com o conceito de que a boca, por meio das manifestações orais, é o reflexo do todo. Desta forma, conflitos interiores e psíquicos, como a alteração de humor e de personalidade, podem repercutir na cavidade oral. O tratamento homeopático é recomendado aos pacientes que apresentam, por exemplo, síndrome da ardência bucal, o ranger de dentes, a mania de roer as unhas etc. Giorgi (2008).
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8. Conclusão Há diversas terapêuticas para a SAB, porém todas elas são paliativas. De acordo com a literatura todos os casos que apresentam essa síndrome possuem algum tipo de transtorno psicológico, depressão e ansiedade. Nos estudos realizados a ansiedade apareceu em todos os casos diferentemente da depressão.
9. ... Diante desse fato venho reforçar a importância da homeopatia, pois a terapêutica visa à individualização e equilíbrio do indivíduo. Quem chega apenas para cuidar dos dentes é levado a falar sobre a sua vida, saúde e relacionamento com as pessoas, relatando sinais e sintomas que o profissional homeopata saberá utilizar para prescrever os medicamentos que mais se assemelham àquele paciente.
12. Referências NERY, Fernanda Sampaio e col. Avaliação da ansiedade e depressão em pacientes da terceira idade e sua relação com a síndrome da ardência bucal. Rev.ci.med.biol, Salvador, v. 3, n.1, p. 20-29, jan/jun.2004 . BLACHMAN, Isaac Tobias; SALGADO, Caio Marcelo de Moraes; SILVA, Olga Maria Panhoca. A carência do nível sérico de lítio e a síndrome da boca ardente da observação da ação. Rev. Odontol. UNESP, São Paulo, 30(2): 271-275, 2001 SIQUEIRA, José Tadeu Tesseroli de; TURBINO, Carla Lacalle; NASRI, Cibele. Dor orofacial em pacientes com disfunção temporomandibular e secura bucal: Necessidade de diagnostico diferencial- discussão clinica. JBO- Jornal Brasileiro de Ortodontia & ortopedia Facial-vol 3 –nº 14.1998 SOARES, Maria Sueli Marques;LIMA, Julia Magalhães da Costa;PEREIRA, Suelen Cristina da Costa. Avaliação do fluxo salivar, xerostomia e condição psicológica em mulheres com síndrome da ardência bucal. Revista de odontologia UNESP.2008;37 (4):315-319 MAIDANA, Juliana Donato et al. A síndrome de ardência bucal e hipossialia. Revista FAC. Odontol. Univ. Passo Fundo 2005.v.10, n.1, p. 24-28, jan./jun.2005
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