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IPS – Escola Superior de Ciências Empresariais

                      Unidade Curricular: Macroeconomia

                             Ano Lectivo 2011/2012




            Alemanha: Políticas
            Macroeconómicas




Realizado por:

Dominique Reis

Nº. 100318051 GRH21
Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas




Índice




      Introdução……………………………………………………………………………………………………………………..3


      Principais Variáveis Macroeconómicas…………………………………………………………………………..4


      Políticas Orçamental e Fiscal…………………………………………………………………………………………..8


      Políticas Monetária e Cambial……………………………………………………………………………………….10


      Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………..12


      Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………13




                                                                        2
Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas


Introdução

        O seguinte trabalho debruça-se sobre as Políticas Macroeconómicas da Alemanha,
descrevendo resumidamente cada uma delas, tendo em conta as grandes variáveis da
macroeconomia (PIB, moeda, Desemprego e Inlfação) e como se comportam dentro deste
mesmo país que tem vindo a destacar-se cada vez mais economicamente devido ao seu poder
de decisão na crise global que vivemos actualmente.
        Tanto a Alemanha como Portugal estão integrados numa zona económica, que se
apresenta cada vez mais instável. Segundo Daniel Altman, in “A crise Mundial” ,diz que vivemos
hoje em dia: «Uma crise tripla: a crise do euro; a crise de economias “menos desenvolvidas e
competitivas”, como a grega, a italiana ou a portuguesa e, a crise da confiança nas políticas
macro-económicas tomadas por um líder alemão, que nem sempre consegue casar interesses
de políticas monetárias que agradem, literalmente, a gregos e a troianos, estes últimos, nesta
figuração, representando os seus parceiros “que crescem”.».
        Assim sendo, pretende-se            demonstrar como a Alemanha tem evoluído
macroeconomicamente desde a Queda do Muro de Berlim que unificou a Alemanha Ocidental e
Oriental. Isto através de pesquisa de dados estatísticos e históricos.
        Em súmula, o objectivo será dar a conhecer um pouco mais como flui a macroeconomia
,num sentido mais lato, na Alemanha.




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Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas


Principais Variáveis
Macroeconómicas

        Antes de passar às políticas torna-se essencial descrever primeiramente as Grandes
variáveis macroeconómicas e a forma como se comportam no país alemão. São elas: o PIB, a
Inflação, a Moeda e o Desemprego. Estas variáveis contribuem para o equilíbrio conjuntural,
tratando-se de indicadores a curto prazo, como por exemplo a redução do desemprego e da
inlflação para o seu mínimo.


O PIB

        O PIB, Produto Interno Bruto, é um dos indicadores mais requisitados pela
macroeconomia, representando a soma de todos os bens e serviços( em valores monetários)
finais produzidos numa determinada região, num determinado período de tempo. A Alemanha é
a maior economia da Europa, sendo a exportação de bens uma das maiores fontes da sua
riqueza. Tome-se por exemplo que, na Fortune 500 Global 2011, um ranking das maiores
empresas a nível mundial, 34 corporações alemãs fazem parte desta lista. Tais como:
Volkswagem, Siemens, BMW, Lufthansa, Allianz, entre outras. Assim sendo, o sector dos
serviços contribui com 70% do PIB, seguido da indústria com 29,1%, e a agricultura com 0,9% .
Mas esta potência económica apenas começou a registar um grande crescimento do PIB no
2ºtrimestre de 2010 (2,2%), pois até essa data nunca tinham atingido crescimento tão elevado,
desde 19901. O comércio com o exterior e a dinâmica dos investimentos foram os grandes
impulsionadores deste crescimento económico. Já em 2009, o PIB recuou 2,1% no quarto
trimestre face ao anterior, registando a sua maior queda desde a reunificação do país, tal facto
deveu-se principalmente à queda das exportações, um dos principais motores da sua economia,
mas igualmente aos investimentos industriais, despesas de consumo e queda no sector de
construção. O ano de 1990 passou a ser um ano de referência para análises económicas, como
se pode verificar, isto devido ao facto de que, a reunificação, não deixou de evidenciar uma


1
 3 de Outubro de 1990, foi o ano em que se oficializou a reunificação alemã, ou seja, a queda do Muro
de Berlim. Uma barreira física construída durante a Guerra Fria que dividia, não só, a Alemanha em dois
partidos (República Federal da Alemanha e República Democrática da Alemanha), mas também o
mundo em capitalistas (ex.EUA) e socialistas (ex. União Soviética).

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Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas

Alemanha dividida em matéria de desenvolvimento económico, uma vez que, a anterior RDA
deparava-se com fracos níveis de progresso em comparação com a outra parte. Com a
reintegração a ex-RDA é introduzida na Comunidade Económica Europeia, actual União
Europeia, após o Tratado de Maastricht (1993).


A Inflação


        Actualmente, numa economia de mercado os preços dos bens e serviços estão sempre
em constante mudança, ou seja, sobem e descem. Mas ao falar de inflação, referimo-nos a um
aumento no nível geral de preços dos bens e serviços, ou seja, a desvalorização do dinheiro.
        A análise da inflação alemã é baseda no IPC, Índice de Preços ao Consumidor, ou seja
reflectindo a evolução de preços de um cabaz padrão de serviços e bens que as famílias alemãs
obtêm para consumo. Durante este ano a inflação tem vindo a verificar vários aumentos
principalmente devido ao aumento dos custos de energia, o IPC em Setembro foi de +2,6% em
comparação aos 2,5% verificados em Agosto. Tratando-se do valor mais elevado desde
Setembro de 2008, isto numa perspectiva mais actual. Mas em Outubro, e numa reviravolta, a
inflação acabou por cair, ainda assim os preços subiram para 2,5% comparando com Outubro do
ano passado, mais uma vez devido aos custos de energia, apesar de que, os alimentos também
tiveram o seu aumento de preços. Sendo que a meta do BCE era para menos de 2%, pois esta
instituição enfrentou este ano várias dificuldades para equilibrar a política monetária, algo que
será analisado mais à frente. Comparativamente ao ano da reunificação alemã a inflação
encontrava-se acima dos 3%, em Outubro desse mesmo ano +0,72% desse mês em 1989. A
partir desse momento as taxas inflacionárias começaram a voltar à normalidade mas sempre
acima dos 2%. Em termos de inflação, não foram de facto, valores fora de órbita, mas existiu
uma época, em que tal sucedeu.
        Apesar de este trabalho se debruçar principalmente sobre uma evolução desde o ano
1990, não se pode deixar de referenciar brevemente que a Alemanha passou por vários marcos
históricos que deixaram a sua economia internamente muito fragilizada, nomeadamente após
duas grandes guerras das quais saiu vencida. Após a 1ª Guerra Mundial, o país vivia endividado
com as indemnizações a pagar aos países vencedores (Tratado de Versalhes), e preocupados
com a reconstituição material que havia sido deixada pelos flagelos da guerra. Na crise
económica sobressaíam os índices de inlflação e de desemprego. Os danos causados pela
inflação foram desastrosos, pois em 1921 eram precisos 64 marcos alemães para comprar 1


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Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas

dólar, em 1923 seriam necessários 4 quatrilhões e 200 trilhões de marcos. A hiperinflação alemã
foi um dos maiores fenómenos económicos a nível mundial.


A Moeda


         Veio para nos servir facilitando a troca de bens e serviços. Muitos autores , não incluem
a Moeda como uma grande variável macroeconómica, mas na verdade não deixa de ser uma
das causas do surgimento da Macroeconomia, pois a organização de trocas a nível interno das
economias já havia sido muito discutida no passado, levando assim à questão da organização do
sistema monetário, ou seja, como organizar a moeda de forma a que esta não fosse um entrave
às trocas, mas que por si só, pudesse ser um contributo para o desenvolvimento dessas
mesmas trocas. As alterações do seu valor eram consideradas indesejáveis. Assim como se viu
anteriormente, na Alemanha, a hiperinflação fez com que a Moeda se desvalorizasse
vertiginosamente. E a grave crise económica pela qual passaram em 1923 fez com que se
refletisse numa urgente reforma monetária, e foi imposta uma nova moeda o rentenmark (marco-
renda) esta tinha como garantia a hipoteca dos bens imobiliários alemães, de forma a que o
rentenmark pudesse ser trocado por uma cédula hipotecária de igual valor a qualquer momento.
A hiperinflação terminou, e este fenómeno ficou-se pelo nome: “O milagre do rentenmark”. Mas
ao fim de um ano foi imposta o reichsmark, como moeda oficial alemã. Depois da 2º Grande
Guerra esta moeda foi abolida e surgiu o
Deutschmark. Mais tarde com o surgir da Guerra          «60% dos alemães consideram
Fria, a RFA permaneceu com o seu Mark que               que o euro não foi uma boa ideia
                                                        A introdução do euro não foi uma boa
                                                        ideia, consideram 60% dos alemães
chegou à década de 90 a valer 1,80 dólares,             inquiridos numa sondagem que será
                                                        publicada segunda-feira na revista
chamando Östmark (marco oriental) à moeda da            Focus.
                                                        Segundo o mesmo estudo, 85% dos
RDA que apenas era conversível em rublos, mas           inquiridos consideram que a moeda
                                                        única levou a um aumento dos preços.
manteve-se a par com o Marco ocidental até à            Dez anos depois da adoção da moeda
                                                        única, dois terços dos alemães dizem
Queda do Muro de Berlim. O Marco Oriental               também que o marco, a antiga moeda
                                                        alemã, era mais estável do que o euro
desapareceu, permanecendo o Marco, até ao ano           em relação às moedas estrangeiras.»
de 2002, ficando fixado, em 1999 que 1€ valeriam
                                                        In, http://aeiou.expresso.pt/,
1,96 Marcos. O euro foi adoptado como Moeda             17:15 Domingo, 4 de dezembro de
                                                        2011
Única.




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Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas




O Desemprego


       É um dos pricipais problemas da sociedade e obstáculos para o alcance de um equilíbrio
conjuntural. Uma elevada taxa de desemprego num país reflecte uma desacelaração na
economia, e o Estado tem como dever e para o seu próprio bem económico, manter esta taxa o
mais reduzida possível restrigindo as flutuações dos ciclos económicos. Então, a taxa de
desemprego reflecte o estado do ciclo económico: quando o produto se reduz, a procura de
trabalhadores diminui e a taxa de desemprego aumenta.
        Após a queda do Muro de Berlim, o país tinha em mãos uma Alemanha desenvolvida
(RFA) e uma que tinha 20 anos de atraso em termos evolutivos tecnológicos (RDA), nos anos
que se seguiram as diferenças económicas continuaram a crescer. Na zona Ocidental a
economia crescia cada vez mais, mas a da zona Oriental entrava em colapso, o desemprego
aumentava rapidamente e a população migrava para o ocidente alemão em busca de melhores
condições de vida. Actualmente, cerca de 6.5 milhões de pessoas estão desempregadas num
país de 81.802 milhões de habitantes (2009), no mês de Novembro a taxa de desemprego
contava com 6.4% contra 6.5% no mês anterior sendo a menor taxa de desemprego desde à 20
anos atingindo um mínimo histórico.




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Alemanha: Políticas Macroeconómicas




Política Orçamental e Fiscal

          A política orçamental é um dos ramos da política económica que tem por objectivo
estabilizar a economia e amortecer a flutuação dos ciclos económicos. Corresponde à despesa
pública, ou seja os gastos do Estado, assim sendo compreende todas as compras do Estado
como estradas, escolas, submarinos, por exemplo. Contando também com as transferências que
ampliam os rendimentos dos desempregados ou idosos. A política fiscal encontra-se dentro da
orçamental, mas tem um importante papel no funcionamento da economia, não deixando ter
destaque.
          Em 1989, quando a Alemanha estava perto da reunificação e aquando o exôdo dos
residentes do Oriente para o Ocidente, a RDA encontrava-se em ruptura económica, pois apesar
de o governo, com o objectivo social de praticar preços baixos nos bens de primeira
necessidade, os bens duráveis custavam cinco vezes mais do na RFA e a oferta era insuficiente,
o que por si só, era negativo para a qualidade de vida da população e para a indústria. No
entanto, para manter os preços a um nível desejado, o governo da RDA era obrigado a
subvencionar as empresas, 60% das suas despesas públicas eram compostas por essas
mesmas subvenções. Depois da reunificação, um dos problemas que ganhou mais destaque foi
a conversão monetária, pois a RDA não dispunha de um sistema bancário dirigido por um banco
central, como no Ocidente. Durante as negociações para a unificação concluiu-se facilmente que
seria a Alemanha Ocidental a suportar a Oriental por algum tempo (ainda hoje os alemães
pagam um imposto de 5,5%, o chamado suplemento de solidariedade para a Alemanha Oriental,
este pagamento deveria ter durado 10 anos, já passaram 21), sendo que os principais custos
adviriam da modernização das empresas, financiamento dos trabalhos e infra-estruturas. O
Estado ainda teria que lidar com os elevados gastos no pagamento de subsídios de
desemprego, que na altura era comum a uma grande parte da população. Para além de
pagamentos, existiram também, cortes de subsídios para os Ocidentais, assim como o corte em
fundos de diversos programas. Aliás, para poderem suportar as despesas o governo criou o
Fundo para a Unidade Alemã que dispunha de um total de 115 milhões de DM 2, 95 milhões
foram conseguidos através do mercado financeiro e os restantes pelas autoridades do Ocidente
alemão, para um período de 4 anos a contar desde a reunificação. Como já foi referido os
2
    Deutsch-Mark (Marco Alemão)

                                                                                            8
Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas

subsídios de desemprego foram uma das maiores despesas do governo alemão, aliás foi
estimado num estudo realizado pelo Generale Bank em 1991, um acréscimo no orçamento
previsto pelo estado, de 700 mil milhões de DM, consequente dos pagamentos desses mesmos
subsídios. Assim sendo os custos reais de financiamento seriam de 1200 mil milhões de DM.
Hoje em dia sabe-se que já foram transferidos para o Oriente cerca de 1,3 triliões de euros.
        No plano das despesas públicas, o sistema alemão é caracterizado pela partilha de
responsablilidades em termos de despesas e financiamento das mesmas. Nesse sentido o
orçamento é dividido federalmente (Bund), regionalmente (Lander) e municipalmente, assim
como pelas intituições de segurança social, estes são os orçamentos principais, para além dos
orçamentos extra mantidos por fundos públicos independentes. O ministro das Finanças é o
responsável pela elaboração do orçamento federal em conjunto com uma direccção-geral, que
contém todas as receitas e despesas durante o ano económico. Tome-se por exemplo os gastos
públicos em 2008:
        Segurança Social – 55,5%
        Educação, Ciência e Cultura - 9,7%
        Segurança Pública – 3,3%
        Defesa – 2,4%
        Em 2010 foram gastos 1,127.8 biliões €, ajustados para os diferentes níveis de
admnistração. Mas deve-se ter em conta, aquando a distribuição orçamental, o PEC (Plano de
Estabilidade e Cescimento), o plano que os países pertencentes à zona euro devem cumprir, ou
seja, é imposto um limite para o défice da administração pública, e no caso do seu
incumprimento existe uma sanção.
        É então, através da cobrança de impostos que se geram as receitas necessárias para
cobrir o orçamento nacional. Os recursos financeiros gerados através dos impostos são usados
para financiar as tarefas do governo. Mas o Ministério das Finanças não é apenas responsável
por diferentes impostos e lidar com questões centrais da política fiscal. Conjuntamente com os
outros Estados membros da UE, o Ministério trabalha para melhorar a coordenação entre os
diferentes sistemas de impostos e encargos fiscais.




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Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas




Política Monetária e Cambial

        As Políticas Monetária e Cambial são instrumentos principais da Política
Macroeconómica que as autoridades económicas têm à sua disposição para atingirem os
objectivos de uma economia plena e harmonizada. A primeira é efectuada através da gestão da
oferta da Moeda, especificamente através da Base Monetária e da taxa de reservas bancárias
obrigatórias. Nos 17 países que aderiram à Moeda Única, a Política Monetária é conduzida pelo
Banco Central Europeu, sendo a sua principal missão presevar o poder de compra do euro de
modo a garantir a estabilidade de preços na Zona Euro. O BCE tem o poder de alterar a oferta
da moeda influenciando as taxas de juro de mercado e as taxas de câmbio, amortizando as
flutuações dos ciclos económicos. Por exemplo, quando se vive um período de recessão
económica uma expansão da oferta monetária oferece a possibilidade de fazer descer as taxas
de juro, e assim estimular o investimento e o consumo, ou pode fazer aumentar as taxas de juro
de modo a evitar um período de inflação.
        A introdução do euro como moeda única foi muito incentivada pela Alemanha de modo a
garantir uma unificação europeia mais forte, aliás o BCE utiliza instrumentos de Política
Monetária basicamente correspondentes ao anterior Banco Central Alemão (BundesBank). Hoje
em dia continua a ser o Banco Federal Alemão, sendo que a sua tarefa passa por aplicar a
Política Monetária formulada pelo Conselho do BCE. Mantendo algumas das suas principais
funções, tais como: a supervisão dos bancos e as transacções financeiras, a admnistração das
reservas monetárias e distribuição das cédulas do euro, por exemplo.
        Como já foi referido, depois das negociações sobre a unificação alemã, todo o país
adoptou o Deutsch-Mark como moeda única, visto que era a moeda mais forte das duas partes.
O Deutsch Mark nasceu após a Segunda Guerra Mundial, e foi um dos principais actores no
milagre do Modelo Alemão que combinava uma forte orientação exportadora com restrições
monetárias, assim como o estabelecimento de uma moeda forte e sua defesa. Nas décadas de
70, 80 e início dos anos 90 o Bundesbank havia fortalecido a sua credibilidade, tanto através de
restrições monetárias que provocavam surtos de desemprego cíclico, como através de
revalorizações que provocavam o desemprego estrutural. Apesar disso a política monetária
alermã foi considerada como sendo um aspecto-chave para a estabilidade interna e externa.
Pois tanto a valorização como a desvalorização eram vistas como promotoras das exportações,

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Alemanha: Políticas Macroeconómicas

por oferecerem às indústrias alemãs uma margem competitiva, directamente no caso da
desvalorização, e indirectamente no que diz respeito à revalorização, ou seja, pela diminuição
dos preços dos inputs da importação. Aliás, o baixo risco de desvalorização ofereceu lucro
resultante do câmbio da moeda, que ajudou a diminuir as taxas de juro em comparação com o
resto do mundo. Durante a década de 80, a Alemanha passou a ser um dos principais credores
mundiais, com lucros cada vez maiores dos seus activos no estrangeiro.




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Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas


Conclusão

        Não existe dúvida de que a Alemanha tem emergido nestes últimos anos como uma das
maiores potências económicas ,quer a nível europeu, quer a nível mundial, mesmo tendo
experienciado ,ao longo do século passado, três guerras conseguiu sempre erguer-se das cinzas
e levantar o país rumo à reabilitação. Mas não sem primeiro ter de enfrentar o elevado
desemprego, inflação e outras alterações sócio-económicas.
        Conclui-se que a reunificação alemã acarretou custos muito elevados, principalmente
devido às diferenças económicas entre o este e o oeste, aliás foi a Alemanha Ocidental que
suportou o preço a pagar por um país unido. Ainda hoje, é possível conseguir detectar
diferenças, principalmente as sociais.




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Macroecomnomia
Alemanha: Políticas Macroeconómicas


Bibliografia

Referências Electrónicas:

Costa, C. G. (N/A). Alemanha - Sistema Fiscal, Reunificação e posição face ao financiamento da
UE. Obtido em Dezembro de 2011, de pascal.iseg.utl.pt/~cedin/portugalbrasil/files/cgpa2.pdf

Deutschland, S. B. (s.d.). Destatis. Obtido em 2011, de Destatis: http://www.destatis.de

DW-World.de. (2008). O Sistema Financeiro. Obtido em 05 de 12 de 2011, de DW-World.de -
Deutsch Welle: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1022319,00.html

Europeu, B. C. (2011). Banco Central Europeu - Eurosistema. Obtido em 2011, de Banco Central
Europeu: http://www.ecb.int

Graham, D. (7 de Novembro de 2009). Study shows high cost of German Unification. Obtido em
01 de 12 de 2011, de Reuters: http://www.reuters.com/article/2009/11/07/us-germany-wall-
idUSTRE5A613B20091107

Inflation.eu. (2011). Inflation.eu Woldwide Inflation Data. Obtido em 29 de 11 de 2011, de
Inflation.eu: http://www.inflation.eu/inflation-rates/germany/historic-inflation/cpi-inflation-
germany-1990.aspx

Money, C. (25 de July de 2011). Global 500. Obtido em 1 de 12 de 2011, de CNN Money:
http://money.cnn.com/magazines/fortune/global500/2011/countries/Germany.html

Rates, G. (2011). Inlflação Alemanha-IPC. Obtido em 29 de 11 de 2011, de Global rates :
http://pt.global-rates.com/estatisticas-economicas/inflacao/indice-de-precos-ao-
consumidor/ipc/alemanha.aspx

Referências Literárias:

Samuelson, P. A., & Nordhaus, W. D. (1997). Macroeconomia. Lisboa: McGraw Hill.




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Políticas Macroeconómicas na Alemanha

  • 1. IPS – Escola Superior de Ciências Empresariais Unidade Curricular: Macroeconomia Ano Lectivo 2011/2012 Alemanha: Políticas Macroeconómicas Realizado por: Dominique Reis Nº. 100318051 GRH21
  • 2. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Índice Introdução……………………………………………………………………………………………………………………..3 Principais Variáveis Macroeconómicas…………………………………………………………………………..4 Políticas Orçamental e Fiscal…………………………………………………………………………………………..8 Políticas Monetária e Cambial……………………………………………………………………………………….10 Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………..12 Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………………13 2
  • 3. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Introdução O seguinte trabalho debruça-se sobre as Políticas Macroeconómicas da Alemanha, descrevendo resumidamente cada uma delas, tendo em conta as grandes variáveis da macroeconomia (PIB, moeda, Desemprego e Inlfação) e como se comportam dentro deste mesmo país que tem vindo a destacar-se cada vez mais economicamente devido ao seu poder de decisão na crise global que vivemos actualmente. Tanto a Alemanha como Portugal estão integrados numa zona económica, que se apresenta cada vez mais instável. Segundo Daniel Altman, in “A crise Mundial” ,diz que vivemos hoje em dia: «Uma crise tripla: a crise do euro; a crise de economias “menos desenvolvidas e competitivas”, como a grega, a italiana ou a portuguesa e, a crise da confiança nas políticas macro-económicas tomadas por um líder alemão, que nem sempre consegue casar interesses de políticas monetárias que agradem, literalmente, a gregos e a troianos, estes últimos, nesta figuração, representando os seus parceiros “que crescem”.». Assim sendo, pretende-se demonstrar como a Alemanha tem evoluído macroeconomicamente desde a Queda do Muro de Berlim que unificou a Alemanha Ocidental e Oriental. Isto através de pesquisa de dados estatísticos e históricos. Em súmula, o objectivo será dar a conhecer um pouco mais como flui a macroeconomia ,num sentido mais lato, na Alemanha. 3
  • 4. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Principais Variáveis Macroeconómicas Antes de passar às políticas torna-se essencial descrever primeiramente as Grandes variáveis macroeconómicas e a forma como se comportam no país alemão. São elas: o PIB, a Inflação, a Moeda e o Desemprego. Estas variáveis contribuem para o equilíbrio conjuntural, tratando-se de indicadores a curto prazo, como por exemplo a redução do desemprego e da inlflação para o seu mínimo. O PIB O PIB, Produto Interno Bruto, é um dos indicadores mais requisitados pela macroeconomia, representando a soma de todos os bens e serviços( em valores monetários) finais produzidos numa determinada região, num determinado período de tempo. A Alemanha é a maior economia da Europa, sendo a exportação de bens uma das maiores fontes da sua riqueza. Tome-se por exemplo que, na Fortune 500 Global 2011, um ranking das maiores empresas a nível mundial, 34 corporações alemãs fazem parte desta lista. Tais como: Volkswagem, Siemens, BMW, Lufthansa, Allianz, entre outras. Assim sendo, o sector dos serviços contribui com 70% do PIB, seguido da indústria com 29,1%, e a agricultura com 0,9% . Mas esta potência económica apenas começou a registar um grande crescimento do PIB no 2ºtrimestre de 2010 (2,2%), pois até essa data nunca tinham atingido crescimento tão elevado, desde 19901. O comércio com o exterior e a dinâmica dos investimentos foram os grandes impulsionadores deste crescimento económico. Já em 2009, o PIB recuou 2,1% no quarto trimestre face ao anterior, registando a sua maior queda desde a reunificação do país, tal facto deveu-se principalmente à queda das exportações, um dos principais motores da sua economia, mas igualmente aos investimentos industriais, despesas de consumo e queda no sector de construção. O ano de 1990 passou a ser um ano de referência para análises económicas, como se pode verificar, isto devido ao facto de que, a reunificação, não deixou de evidenciar uma 1 3 de Outubro de 1990, foi o ano em que se oficializou a reunificação alemã, ou seja, a queda do Muro de Berlim. Uma barreira física construída durante a Guerra Fria que dividia, não só, a Alemanha em dois partidos (República Federal da Alemanha e República Democrática da Alemanha), mas também o mundo em capitalistas (ex.EUA) e socialistas (ex. União Soviética). 4
  • 5. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Alemanha dividida em matéria de desenvolvimento económico, uma vez que, a anterior RDA deparava-se com fracos níveis de progresso em comparação com a outra parte. Com a reintegração a ex-RDA é introduzida na Comunidade Económica Europeia, actual União Europeia, após o Tratado de Maastricht (1993). A Inflação Actualmente, numa economia de mercado os preços dos bens e serviços estão sempre em constante mudança, ou seja, sobem e descem. Mas ao falar de inflação, referimo-nos a um aumento no nível geral de preços dos bens e serviços, ou seja, a desvalorização do dinheiro. A análise da inflação alemã é baseda no IPC, Índice de Preços ao Consumidor, ou seja reflectindo a evolução de preços de um cabaz padrão de serviços e bens que as famílias alemãs obtêm para consumo. Durante este ano a inflação tem vindo a verificar vários aumentos principalmente devido ao aumento dos custos de energia, o IPC em Setembro foi de +2,6% em comparação aos 2,5% verificados em Agosto. Tratando-se do valor mais elevado desde Setembro de 2008, isto numa perspectiva mais actual. Mas em Outubro, e numa reviravolta, a inflação acabou por cair, ainda assim os preços subiram para 2,5% comparando com Outubro do ano passado, mais uma vez devido aos custos de energia, apesar de que, os alimentos também tiveram o seu aumento de preços. Sendo que a meta do BCE era para menos de 2%, pois esta instituição enfrentou este ano várias dificuldades para equilibrar a política monetária, algo que será analisado mais à frente. Comparativamente ao ano da reunificação alemã a inflação encontrava-se acima dos 3%, em Outubro desse mesmo ano +0,72% desse mês em 1989. A partir desse momento as taxas inflacionárias começaram a voltar à normalidade mas sempre acima dos 2%. Em termos de inflação, não foram de facto, valores fora de órbita, mas existiu uma época, em que tal sucedeu. Apesar de este trabalho se debruçar principalmente sobre uma evolução desde o ano 1990, não se pode deixar de referenciar brevemente que a Alemanha passou por vários marcos históricos que deixaram a sua economia internamente muito fragilizada, nomeadamente após duas grandes guerras das quais saiu vencida. Após a 1ª Guerra Mundial, o país vivia endividado com as indemnizações a pagar aos países vencedores (Tratado de Versalhes), e preocupados com a reconstituição material que havia sido deixada pelos flagelos da guerra. Na crise económica sobressaíam os índices de inlflação e de desemprego. Os danos causados pela inflação foram desastrosos, pois em 1921 eram precisos 64 marcos alemães para comprar 1 5
  • 6. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas dólar, em 1923 seriam necessários 4 quatrilhões e 200 trilhões de marcos. A hiperinflação alemã foi um dos maiores fenómenos económicos a nível mundial. A Moeda Veio para nos servir facilitando a troca de bens e serviços. Muitos autores , não incluem a Moeda como uma grande variável macroeconómica, mas na verdade não deixa de ser uma das causas do surgimento da Macroeconomia, pois a organização de trocas a nível interno das economias já havia sido muito discutida no passado, levando assim à questão da organização do sistema monetário, ou seja, como organizar a moeda de forma a que esta não fosse um entrave às trocas, mas que por si só, pudesse ser um contributo para o desenvolvimento dessas mesmas trocas. As alterações do seu valor eram consideradas indesejáveis. Assim como se viu anteriormente, na Alemanha, a hiperinflação fez com que a Moeda se desvalorizasse vertiginosamente. E a grave crise económica pela qual passaram em 1923 fez com que se refletisse numa urgente reforma monetária, e foi imposta uma nova moeda o rentenmark (marco- renda) esta tinha como garantia a hipoteca dos bens imobiliários alemães, de forma a que o rentenmark pudesse ser trocado por uma cédula hipotecária de igual valor a qualquer momento. A hiperinflação terminou, e este fenómeno ficou-se pelo nome: “O milagre do rentenmark”. Mas ao fim de um ano foi imposta o reichsmark, como moeda oficial alemã. Depois da 2º Grande Guerra esta moeda foi abolida e surgiu o Deutschmark. Mais tarde com o surgir da Guerra «60% dos alemães consideram Fria, a RFA permaneceu com o seu Mark que que o euro não foi uma boa ideia A introdução do euro não foi uma boa ideia, consideram 60% dos alemães chegou à década de 90 a valer 1,80 dólares, inquiridos numa sondagem que será publicada segunda-feira na revista chamando Östmark (marco oriental) à moeda da Focus. Segundo o mesmo estudo, 85% dos RDA que apenas era conversível em rublos, mas inquiridos consideram que a moeda única levou a um aumento dos preços. manteve-se a par com o Marco ocidental até à Dez anos depois da adoção da moeda única, dois terços dos alemães dizem Queda do Muro de Berlim. O Marco Oriental também que o marco, a antiga moeda alemã, era mais estável do que o euro desapareceu, permanecendo o Marco, até ao ano em relação às moedas estrangeiras.» de 2002, ficando fixado, em 1999 que 1€ valeriam In, http://aeiou.expresso.pt/, 1,96 Marcos. O euro foi adoptado como Moeda 17:15 Domingo, 4 de dezembro de 2011 Única. 6
  • 7. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas O Desemprego É um dos pricipais problemas da sociedade e obstáculos para o alcance de um equilíbrio conjuntural. Uma elevada taxa de desemprego num país reflecte uma desacelaração na economia, e o Estado tem como dever e para o seu próprio bem económico, manter esta taxa o mais reduzida possível restrigindo as flutuações dos ciclos económicos. Então, a taxa de desemprego reflecte o estado do ciclo económico: quando o produto se reduz, a procura de trabalhadores diminui e a taxa de desemprego aumenta. Após a queda do Muro de Berlim, o país tinha em mãos uma Alemanha desenvolvida (RFA) e uma que tinha 20 anos de atraso em termos evolutivos tecnológicos (RDA), nos anos que se seguiram as diferenças económicas continuaram a crescer. Na zona Ocidental a economia crescia cada vez mais, mas a da zona Oriental entrava em colapso, o desemprego aumentava rapidamente e a população migrava para o ocidente alemão em busca de melhores condições de vida. Actualmente, cerca de 6.5 milhões de pessoas estão desempregadas num país de 81.802 milhões de habitantes (2009), no mês de Novembro a taxa de desemprego contava com 6.4% contra 6.5% no mês anterior sendo a menor taxa de desemprego desde à 20 anos atingindo um mínimo histórico. 7
  • 8. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Política Orçamental e Fiscal A política orçamental é um dos ramos da política económica que tem por objectivo estabilizar a economia e amortecer a flutuação dos ciclos económicos. Corresponde à despesa pública, ou seja os gastos do Estado, assim sendo compreende todas as compras do Estado como estradas, escolas, submarinos, por exemplo. Contando também com as transferências que ampliam os rendimentos dos desempregados ou idosos. A política fiscal encontra-se dentro da orçamental, mas tem um importante papel no funcionamento da economia, não deixando ter destaque. Em 1989, quando a Alemanha estava perto da reunificação e aquando o exôdo dos residentes do Oriente para o Ocidente, a RDA encontrava-se em ruptura económica, pois apesar de o governo, com o objectivo social de praticar preços baixos nos bens de primeira necessidade, os bens duráveis custavam cinco vezes mais do na RFA e a oferta era insuficiente, o que por si só, era negativo para a qualidade de vida da população e para a indústria. No entanto, para manter os preços a um nível desejado, o governo da RDA era obrigado a subvencionar as empresas, 60% das suas despesas públicas eram compostas por essas mesmas subvenções. Depois da reunificação, um dos problemas que ganhou mais destaque foi a conversão monetária, pois a RDA não dispunha de um sistema bancário dirigido por um banco central, como no Ocidente. Durante as negociações para a unificação concluiu-se facilmente que seria a Alemanha Ocidental a suportar a Oriental por algum tempo (ainda hoje os alemães pagam um imposto de 5,5%, o chamado suplemento de solidariedade para a Alemanha Oriental, este pagamento deveria ter durado 10 anos, já passaram 21), sendo que os principais custos adviriam da modernização das empresas, financiamento dos trabalhos e infra-estruturas. O Estado ainda teria que lidar com os elevados gastos no pagamento de subsídios de desemprego, que na altura era comum a uma grande parte da população. Para além de pagamentos, existiram também, cortes de subsídios para os Ocidentais, assim como o corte em fundos de diversos programas. Aliás, para poderem suportar as despesas o governo criou o Fundo para a Unidade Alemã que dispunha de um total de 115 milhões de DM 2, 95 milhões foram conseguidos através do mercado financeiro e os restantes pelas autoridades do Ocidente alemão, para um período de 4 anos a contar desde a reunificação. Como já foi referido os 2 Deutsch-Mark (Marco Alemão) 8
  • 9. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas subsídios de desemprego foram uma das maiores despesas do governo alemão, aliás foi estimado num estudo realizado pelo Generale Bank em 1991, um acréscimo no orçamento previsto pelo estado, de 700 mil milhões de DM, consequente dos pagamentos desses mesmos subsídios. Assim sendo os custos reais de financiamento seriam de 1200 mil milhões de DM. Hoje em dia sabe-se que já foram transferidos para o Oriente cerca de 1,3 triliões de euros. No plano das despesas públicas, o sistema alemão é caracterizado pela partilha de responsablilidades em termos de despesas e financiamento das mesmas. Nesse sentido o orçamento é dividido federalmente (Bund), regionalmente (Lander) e municipalmente, assim como pelas intituições de segurança social, estes são os orçamentos principais, para além dos orçamentos extra mantidos por fundos públicos independentes. O ministro das Finanças é o responsável pela elaboração do orçamento federal em conjunto com uma direccção-geral, que contém todas as receitas e despesas durante o ano económico. Tome-se por exemplo os gastos públicos em 2008: Segurança Social – 55,5% Educação, Ciência e Cultura - 9,7% Segurança Pública – 3,3% Defesa – 2,4% Em 2010 foram gastos 1,127.8 biliões €, ajustados para os diferentes níveis de admnistração. Mas deve-se ter em conta, aquando a distribuição orçamental, o PEC (Plano de Estabilidade e Cescimento), o plano que os países pertencentes à zona euro devem cumprir, ou seja, é imposto um limite para o défice da administração pública, e no caso do seu incumprimento existe uma sanção. É então, através da cobrança de impostos que se geram as receitas necessárias para cobrir o orçamento nacional. Os recursos financeiros gerados através dos impostos são usados para financiar as tarefas do governo. Mas o Ministério das Finanças não é apenas responsável por diferentes impostos e lidar com questões centrais da política fiscal. Conjuntamente com os outros Estados membros da UE, o Ministério trabalha para melhorar a coordenação entre os diferentes sistemas de impostos e encargos fiscais. 9
  • 10. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Política Monetária e Cambial As Políticas Monetária e Cambial são instrumentos principais da Política Macroeconómica que as autoridades económicas têm à sua disposição para atingirem os objectivos de uma economia plena e harmonizada. A primeira é efectuada através da gestão da oferta da Moeda, especificamente através da Base Monetária e da taxa de reservas bancárias obrigatórias. Nos 17 países que aderiram à Moeda Única, a Política Monetária é conduzida pelo Banco Central Europeu, sendo a sua principal missão presevar o poder de compra do euro de modo a garantir a estabilidade de preços na Zona Euro. O BCE tem o poder de alterar a oferta da moeda influenciando as taxas de juro de mercado e as taxas de câmbio, amortizando as flutuações dos ciclos económicos. Por exemplo, quando se vive um período de recessão económica uma expansão da oferta monetária oferece a possibilidade de fazer descer as taxas de juro, e assim estimular o investimento e o consumo, ou pode fazer aumentar as taxas de juro de modo a evitar um período de inflação. A introdução do euro como moeda única foi muito incentivada pela Alemanha de modo a garantir uma unificação europeia mais forte, aliás o BCE utiliza instrumentos de Política Monetária basicamente correspondentes ao anterior Banco Central Alemão (BundesBank). Hoje em dia continua a ser o Banco Federal Alemão, sendo que a sua tarefa passa por aplicar a Política Monetária formulada pelo Conselho do BCE. Mantendo algumas das suas principais funções, tais como: a supervisão dos bancos e as transacções financeiras, a admnistração das reservas monetárias e distribuição das cédulas do euro, por exemplo. Como já foi referido, depois das negociações sobre a unificação alemã, todo o país adoptou o Deutsch-Mark como moeda única, visto que era a moeda mais forte das duas partes. O Deutsch Mark nasceu após a Segunda Guerra Mundial, e foi um dos principais actores no milagre do Modelo Alemão que combinava uma forte orientação exportadora com restrições monetárias, assim como o estabelecimento de uma moeda forte e sua defesa. Nas décadas de 70, 80 e início dos anos 90 o Bundesbank havia fortalecido a sua credibilidade, tanto através de restrições monetárias que provocavam surtos de desemprego cíclico, como através de revalorizações que provocavam o desemprego estrutural. Apesar disso a política monetária alermã foi considerada como sendo um aspecto-chave para a estabilidade interna e externa. Pois tanto a valorização como a desvalorização eram vistas como promotoras das exportações, 10
  • 11. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas por oferecerem às indústrias alemãs uma margem competitiva, directamente no caso da desvalorização, e indirectamente no que diz respeito à revalorização, ou seja, pela diminuição dos preços dos inputs da importação. Aliás, o baixo risco de desvalorização ofereceu lucro resultante do câmbio da moeda, que ajudou a diminuir as taxas de juro em comparação com o resto do mundo. Durante a década de 80, a Alemanha passou a ser um dos principais credores mundiais, com lucros cada vez maiores dos seus activos no estrangeiro. 11
  • 12. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Conclusão Não existe dúvida de que a Alemanha tem emergido nestes últimos anos como uma das maiores potências económicas ,quer a nível europeu, quer a nível mundial, mesmo tendo experienciado ,ao longo do século passado, três guerras conseguiu sempre erguer-se das cinzas e levantar o país rumo à reabilitação. Mas não sem primeiro ter de enfrentar o elevado desemprego, inflação e outras alterações sócio-económicas. Conclui-se que a reunificação alemã acarretou custos muito elevados, principalmente devido às diferenças económicas entre o este e o oeste, aliás foi a Alemanha Ocidental que suportou o preço a pagar por um país unido. Ainda hoje, é possível conseguir detectar diferenças, principalmente as sociais. 12
  • 13. Macroecomnomia Alemanha: Políticas Macroeconómicas Bibliografia Referências Electrónicas: Costa, C. G. (N/A). Alemanha - Sistema Fiscal, Reunificação e posição face ao financiamento da UE. Obtido em Dezembro de 2011, de pascal.iseg.utl.pt/~cedin/portugalbrasil/files/cgpa2.pdf Deutschland, S. B. (s.d.). Destatis. Obtido em 2011, de Destatis: http://www.destatis.de DW-World.de. (2008). O Sistema Financeiro. Obtido em 05 de 12 de 2011, de DW-World.de - Deutsch Welle: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1022319,00.html Europeu, B. C. (2011). Banco Central Europeu - Eurosistema. Obtido em 2011, de Banco Central Europeu: http://www.ecb.int Graham, D. (7 de Novembro de 2009). Study shows high cost of German Unification. Obtido em 01 de 12 de 2011, de Reuters: http://www.reuters.com/article/2009/11/07/us-germany-wall- idUSTRE5A613B20091107 Inflation.eu. (2011). Inflation.eu Woldwide Inflation Data. Obtido em 29 de 11 de 2011, de Inflation.eu: http://www.inflation.eu/inflation-rates/germany/historic-inflation/cpi-inflation- germany-1990.aspx Money, C. (25 de July de 2011). Global 500. Obtido em 1 de 12 de 2011, de CNN Money: http://money.cnn.com/magazines/fortune/global500/2011/countries/Germany.html Rates, G. (2011). Inlflação Alemanha-IPC. Obtido em 29 de 11 de 2011, de Global rates : http://pt.global-rates.com/estatisticas-economicas/inflacao/indice-de-precos-ao- consumidor/ipc/alemanha.aspx Referências Literárias: Samuelson, P. A., & Nordhaus, W. D. (1997). Macroeconomia. Lisboa: McGraw Hill. 13