Este documento discute a importância de reconhecer que Deus é o proprietário de todas as coisas e nós somos Seus mordomos. Nós recebemos bens e recursos de Deus para serem usados de acordo com Sua vontade, e um dia teremos que prestar contas de como usamos o que Ele nos confiou. A beneficência sistemática é apresentada como uma forma de cumprir nossa responsabilidade como mordomos fiéis e também como um remédio contra o egoísmo e a cobiça.
1. QUARTAS ESPECIAIS – O LAR ADVENTISTA
CULTO ADORANDO EM FAMILIA
Estudo 03 – Mordomos de Deus -Reconhecer a Soberania de Deus
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Aquilo que se acha na base da integridade comercial e do verdadeiro êxito, é o reconhecimento da propriedade de Deus. O
Criador de todas as coisas, é o seu proprietário original. Somos Seus mordomos. Tudo que temos foi confiado por Ele, para ser
usado de acordo com Sua direção.
Esta é uma obrigação que repousa sobre todo ser humano. Afeta toda esfera da atividade humana. Quer o reconheçamos quer
não, somos mordomos, supridos por Deus com talentos e recursos e colocados no mundo para realizar uma obra indicada por
Ele. Educação, pág. 137.
O dinheiro não nos pertence; não nos pertencem casas e terras, quadros e mobiliário, vestidos e luxos. Somos peregrinos,
somos forasteiros, e temos apenas asseguradas as coisas necessárias à saúde e à vida. ... Nossas bênçãos temporais são-nos
dadas em confiança, a fim de se provar se nos podem ser confiadas as riquezas eternas. Se somos achados fiéis a Deus, então
receberemos aquela adquirida possessão que deve ser nossa própria: glória, honra e imortalidade. Carta 8, 1889.
Temos que Dar Conta
Se nosso povo tão-somente entregasse à causa de Deus o dinheiro que lhes tem sido entregue em depósito, aquela porção que
gastam em satisfação egoísta, em idolatria, acumulariam um tesouro no Céu, e estariam fazendo exatamente a obra que Deus
deles requer. Mas como o homem rico da parábola, eles vivem suntuosamente. O dinheiro que Deus lhes entregou em
confiança, a fim de ser usado para glória de Seu nome, eles o gastam
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extravagantemente. Não se detêm para considerar sua responsabilidade diante de Deus. Não consideram que haverá um dia de
ajuste não muito distante, quando terão que dar conta de sua mordomia. Carta 21, 1898.
Devemos sempre lembrar que no juízo havemos de enfrentar o registro da maneira como usamos o dinheiro de Deus. Grande
parte é usada na satisfação própria, no próprio interesse, e que não produz nenhum bem real, mas positivo dano. Se nos
compenetramos de que Deus é o doador de todo o bem, que o dinheiro Lhe pertence, então exerceremos sabedoria no gastá-lo,
de conformidade com Sua Santa vontade. O mundo, seus costumes, suas modas, não serão nossa norma. Não teremos o
desejo de conformar-nos com suas práticas; não permitiremos que nossa própria inclinação nos controle. Carta 8, 1889.
Em nosso uso do dinheiro podemos torná-lo um instrumento de progresso espiritual, considerando-o como sagrado depósito, não
para ser empregado de molde a promover o orgulho, a vaidade, o apetite ou a paixão. Carta 8, 1889.
Foi-me mostrado que o anjo relator faz um registro fiel de toda a oferta feita a Deus, e posta no tesouro, bem como dos
resultados finais dos meios assim doados. Os olhos do Senhor tomam conhecimento de toda moedinha consagrada a Sua
causa, e da boa vontade ou relutância do doador. O motivo por que se dá também é registrado. Serviço Cristão, pág. 221.
A Família Dando Sistematicamente
"Cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade." I Cor. 16:2. Cada membro da família, do
mais velho ao mais jovem, pode tomar parte nesta obra de beneficência. ... O plano de beneficência sistemática se provará uma
salvaguarda a cada família contra as tentações de empregar meios em
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coisas desnecessárias, e especialmente se provará uma bênção para os ricos, guardando-os de condescenderem com
extravagâncias.
2. QUARTAS ESPECIAIS – O LAR ADVENTISTA
CULTO ADORANDO EM FAMILIA
Cada semana os reclamos de Deus a cada família são levados à mente por cada um dos membros que executam totalmente o
plano; e ao negarem a si mesmos alguma superfluidade a fim de ter meios que levar ao tesouro, sobre o coração foram
impressas lições de valor em abnegação para glória de Deus. Uma vez por semana cada um é posto face a face com os fatos da
semana passada - a renda que ele poderia ter tido se tivesse sido econômico, e os meios que não possui em virtude da
condescendência. Sua consciência é desperta, por assim dizer, diante de Deus, e acusa-o ou louva-o. Ele aprende que se quiser
possuir paz de mente e o favor de Deus, deve comer, beber e vestir para Sua glória. Testimonies, vol. 3, pág. 412.
Fazer Primeiro a Vontade de Deus
As reivindicações de Deus têm a primazia. Não fazemos Sua vontade quando Lhe consagramos aquilo que resta de nossas reais
ou supostas necessidades. Antes de gastarmos uma só parcela de nossos rendimentos, devemos separar e oferecer a Deus a
parte que de nós requer. Na velha dispensação uma oferta em ações de graças era conservada sempre queimando sobre o altar,
evidenciando assim a eterna obrigação em que estamos para com Deus. Se somos prósperos em nossos negócios materiais, é
porque Deus nos abençoa. Uma parte de nossa renda deve ser consagrada aos pobres e uma grande parte à causa de Deus. Se
dermos a Deus o que Ele pede, o restante será santificado e abençoado em proveito nosso. Porém, se um homem rouba a Deus
retendo a parte que Ele requer, a maldição recai sobre tudo que possui. Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 554 e 555.
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Lembrar-se das Necessidades dos Pobres
Se representamos o caráter de Cristo, cada partícula de egoísmo deve ser expelida da alma. Promovendo a obra que Ele pôs em
nossas mãos, é necessário que demos cada jota e cada til de nossos meios que pudermos economizar. Pobreza e sofrimento
em famílias virão ao nosso conhecimento, e criaturas aflitas e sofredoras terão de ser socorridas. Pouco sabemos do sofrimento
humano que existe em toda parte em torno de nós; mas quando temos a oportunidade devemos estar prontos para oferecer
imediata assistência aos que estão sob severa opressão. Manuscrito 25, 1894.
O dispêndio de dinheiro em artigos de luxo priva os pobres dos meios necessários para supri-los com alimento e roupas. Aquilo
que se gasta na satisfação do orgulho, seja em vestuário, em casas, em mobiliário ou em decorações poderia aliviar o sofrimento
de muita família sofredora e arruinada. Os mordomos de Deus devem ministrar aos necessitados. Review and Herald, 8 de
dezembro de 1896.
O Remédio de Deus Para o Egoísmo e a Cobiça
O dar que é fruto da abnegação é um maravilhoso auxílio ao doador. Promove uma educação que nos capacita a mais
amplamente compreender a obra dAquele que andou fazendo o bem, aliviando o sofrimento, suprindo às necessidades dos que
nada possuíam. The Youth's Instructor, 10 de setembro de 1907.
Beneficência constante e abnegada é o remédio que Deus propõe para os ulcerosos pecados do egoísmo e da cobiça. Deus
dispôs sistemática beneficência para o sustento de Sua causa e ajuda ao necessitado e sofredor. Ele ordenou que dar deve
tornar-se um hábito, para que possa contrapor-se ao perigoso e enganador pecado da cobiça. O dar continuamente faz que a
cobiça morra de inanição. A beneficência sistemática
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destina-se no plano de Deus a arrancar tesouros dos cobiçosos tão depressa são ganhos, e a consagrá-los ao Senhor a quem
pertencem. ...
A constante prática do plano de Deus em sistemática beneficência enfraquece a cobiça e fortalece a beneficência. Se a riqueza
aumenta, os homens, mesmo os que professam a piedade, põem nelas o coração; e quanto mais têm, menos dão para o tesouro
do Senhor. Assim a riqueza torna egoístas os homens, e o entesouramento alimenta a cobiça; e esses males se fortalecem pelo
ativo exercício. Deus conhece o perigo que nos rodeia, e nos protegeu com meios que nos permitem prevenir nossa ruína. Ele
requer o constante exercício da beneficência, a fim de que a força do hábito em boas obras quebre a força do hábito em sentido
contrário. Testimonies, vol. 3, pág. 548.
3. QUARTAS ESPECIAIS – O LAR ADVENTISTA
CULTO ADORANDO EM FAMILIA
ATIVIDADE DO DIA
Com a família reunida conversem: lembrem do quanto Deus já abençoou este lar pela fidelidade do pai, mãe e até
mesmo dos filhos para com Deus. Façam planos de continuarem sendo fieis. Orem juntos.