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ADMINISTRAÇÃO



                      Resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa

  de numerosos precursores: a igreja, instituições militares, filósofos,

  pensadores, economistas, industriais, estadistas e empresários que,

  no decorrer do tempo, influenciaram de alguma forma na construção

  do conhecimento.




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                                                                                   1
INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA




                 •Modelo de hierarquia simples;

                 •Unicidade de Comando

                 •Coordenação funcional.




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INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR


                   •Hierarquia;
                   •Autoridade;
                   •Princípio da unidade (centralização) do comando;
                   •Princípio de direção (todos devem saber o que é esperado);
                   •Descentralização de execução;
                   •Disciplina;
                   •Planejamento.




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FILÓSOFOS

SÓCRATES


                Por meio da dialética (confrontação de ideias), acreditava que

  o conhecimento era construído. Para tanto, utilizando o “princípio

  básico da maiêutica”, constantemente questionava a pessoa sobre

  seus conhecimentos, até que concebesse uma nova ideia.




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SÓCRATES


                  Defendia que todo o ensinamento deve ser questionado,

 estimulando                          o         pensamento                    crítico,   fundamental     para   o

 desenvolvimento científico e social.


                                                                         •Necessidade de se ter habilidade;
                                                                         •Conhecimento;
                                  Sócrates
                                                                         •Pensamento crítico;
                                                                         •A dialética.


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PLATÃO



                     Discípulo de Sócrates, (seu verdadeiro nome era Aristócles),

 foi quem registrou os ensinamentos de seu mestre.



                     Preocupou-se profundamente                          com problemas políticos

 inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego.




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PLATÃO



                     Defendia que era preciso que todos agissem com ética para

 se ter a “cidade perfeita”.



                    Em seu trabalho, dividiu o mundo em duas partes: o mundo

sensível e o inteligível.




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PLATÃO


                  De acordo com Platão o Estado não é natural, surge de uma


 necessidade social e possui função de mediar conflitos.



                    O homem busca somente sua satisfação e escolherá o que


 for mais vantajoso, mesmo que seja injusto.




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PLATÃO



                  Fundou uma ACADEMIA, onde os alunos eram estimulados a


 buscar                 o conhecimento reunidos em pequenos grupos, o que


 promovia o autodesenvolvimento de cada “turma”.




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ARISTÓTELES



                   Filósofo grego, discípulo de Platão, do qual divergiu
  bastante, impulsionou à Filosofia e os diversos ramos da ciência,
  abrindo as perspectivas do conhecimento humano na sua época.


                   Foi o criador da Lógica (regras para o raciocínio) e fundou
  sua própria academia onde disseminou suas ideias baseadas na
  intuição e bom senso.



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ARISTÓTELES


                   Acreditava que o Estado é uma espécie de              comunidade
  natural, sendo um bem natural, o homem busca esse bem
  (felicidade=eudaimonia).


                   No seu livro “A POLÍTICA”, estuda a organização do Estado e
  distingue três formas de Administração Pública: Monarquia,
  Aristocracia e Democracia.




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PENSADORES

NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)


                   Historiador e filósofo italiano,                              escreveu “O Príncipe”
 (1513/1532), demonstrando que para controlar um país seria
 necessário:
                                                            1. separar religião, ética e política;
                                                            2. organizar um exército próprio;
                                                            3. cobrar impostos.




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NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)




                   Segundo Maximiano (2000, p.146), Maquiavel pode ser


    entendido “como analista do poder e do comportamento dos

    dirigentes em organizações complexas”.




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NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)


                  “
                  •Se tiver que fazer o mal, o príncipe deve fazê-lo de uma
                  só vez.               O bem deve fazê-lo aos poucos.

                  •O príncipe terá uma só palavra.                           No entanto, deverá
                  mudá-la sempre que for necessário.

                  •O príncipe deve preferir ser temido do que amado.

                  •Os fins justificam os meios.
                                                                         ”
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FRANCIS BACON (1561/1626)




                   Filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica


 Moderna, baseada no método experimental e indutivo (do específico

 para o geral).




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FRANCIS BACON (1561/1626)


                 Segundo Chiavenato (1983, p.22) com Bacon é que se

 encontra a preocupação com a separação experimental do que é

 essencial em relação ao que é acidental.


                 Antecipou-se ao princípio da Administração da “prevalência

  do principal sobre o acessório”.



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                                                                              16
RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)



                  Filósofo,                   matemático                 e   físico   francês,   criador   das

 coordenadas cartesianas ou método cartesiano, na obra “O Discurso

 do Método”, evidenciou quatro princípios básicos em seu método

 que, futuramente, teriam influência decisiva na administração.

                  São eles:




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RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)


                      1- Da dúvida sistemática, ou da evidência, que consiste em


    somente aceitar como verdade algo que de forma claramente


    evidente, foi comprovado.


                      Com a dúvida sistemática, evita-se precipitação.




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                                                                                   18
RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)



                      2- Da análise ou de decomposição, que consiste em dividir e


    decompor dificuldades e problemas em quantas partes sejam


    possíveis e necessárias para resolvê-los separadamente.




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RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)



                      3-Da síntese ou da composição, que consiste em conduzir


    ordenadamente pensamento e raciocínio por objetivos e assuntos, a


    partir dos mais fáceis e, gradativamente, atingir os mais difíceis.




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                                                                                20
RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)




                    4-De em tudo fazer recontagens, verificações e revisões de


    modo a assegurando-se de nada haver omitido ou deixado de lado


    (checklist).




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                                                                                 21
RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)




                  De acordo com Chiavenato (2007, pag. 31), a administração


    científica, as teorias clássicas e neoclássicas tiveram muitos de


    seus princípios baseados na metodologia cartesiana.




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                                                                              22
RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)




                     Princípios da moderna administração como: a divisão do


      trabalho, o controle e a ordenação, estão contidos nas ideias


      cartesianas.




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                                                                              23
CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755)


                  A teoria política de Montesquieu é clássica e contemporânea


     por apontar o caminho para a estabilidade do regime de governo


     que é a coesão das forças sociais e das instituições com uso da

     razão para corrigir eventuais desequilíbrios sociais que podem


     ocorrer em função da natureza humana.



http://www.webartigos.com/principios-de-governos-a-natureza-das-leis-e-triparticao-de-poderes-segundo-montesquieu/26807/
                                                                                                                           24
CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755)




                  “Como ser físico o homem é governado por leis invariáveis


   e como ser inteligente viola incessantemente as leis” (MONTESQUIEU,


   2007, p.19).




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THOMAS HOBBES (1588/1679)




                     Matemático, teórico político e filósofo inglês, desenvolveu a


   teoria da origem contratualista do Estado.




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                                                                                     26
THOMAS HOBBES (1588/1679)



                       Ao observar as relações humanas concluiu que, sem a

   presença do governo, o homem tende a viver permanentemente em


   guerra ou em intermináveis situações de conflito, isso, apenas, para

   garantir sua sobrevivência.




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THOMAS HOBBES (1588/1679)


                     O homem destrói a si próprio por isso é necessário um

   contrato social para manter o controle da sociedade.

                     Assinando um contrato de submissão ao Estado, o homem

   só teria problemas se quebrasse tal contrato.



                                              “O homem é o lobo do homem.”



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JOHN LOCKE (1632/1704)



                     Filósofo e estadista inglês considerado um dos mais

 importantes filósofos do empirismo e ideólogo do liberalismo.


                     Trabalha a ideia do contrato, não como pacto de submissão

 (como Hobbes), mas como sendo um contrato de consentimento.




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JOHN LOCKE (1632/1704)




                    As       pessoas        concordariam    em   estabelecer   leis   que


 protegessem seus direitos naturais, submetendo-se a elas e ao


 Estado soberano,                      guardião e executor das leis.




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                                                                                            30
JOHN LOCKE (1632/1704)



                   Assim           como   Hobbes   e   Rousseau,   John   Locke   é

   considerado um pensador contratualista.


                   Locke entende que a sociedade civil moderna será instituída

   e organizada a partir de um contrato entre todos os indivíduos.




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JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778)



                 Também trabalhou o contrato social, sob uma ótica


 diferente de Hobbes.


                 Para Rousseau o contrato deveria ser feito pelas pessoas e


 não pelo Estado.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                         32
JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778)



                  Diferentemente de Locke, não se trata de um pacto de

 consentimento, mas sim de crença de que o homem era capaz de


 transformar o ambiente, caso não fosse refém de regras impostas


 pela sociedade ou Estado.




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A DOUTRINA CONTRATUALISTA


                    Com a doutrina do Contrato Social se pretendeu afirmar a

   soberania do povo como poder absoluto indeterminado.



                    Iniciou a formulação dos direitos individuais (liberdade X

   igualdade) visando conservar no estado de sociedade aqueles

   direitos em que se afirma existência, já no estado de natureza.




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A DOUTRINA CONTRATUALISTA



                  Concordam os apologistas do contratualismo (Hobbes,

 Locke e Rousseau), que o contrato dá origem ao Estado.


                  Para Hobbes o direito é uma criação do Estado, detentor do

 poder soberano, e tudo que é feito deve ser autorizado e admitido por

 cada um do povo (o povo se submete ao estado).



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A DOUTRINA CONTRATUALISTA



                  Locke vê o Estado como uma situação em que o homem

 vive em paz, harmonia, liberdade e igualdade (todos fariam um pacto

 consentindo a existência do estado).


                  Para Rousseau, o Estado é um corpo social, em que se

 concretiza a vontade comum, sob a forma de lei.



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                                                                         36
ECONOMISTAS

ADAM SMITH (1723/1790)


                 Filósofo e economista escocês, considerado como criador


   da Escola Clássica da Economia, defendia a não intervenção do


   Estado na economia.




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ADAM SMITH (1723/1790)


                      Acreditava que a riqueza e consequência da busca de

   cada indivíduo.


                      O mercado seria regulado por uma “mão invisível” de

   modo a ajustar oferta e demanda.




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ADAM SMITH (1723/1790)


               Em sua obra “Uma investigação sobre a natureza e as causas


  da riqueza das nações”, mais conhecida como “A Riqueza das


  Nações”, já abordava o princípio da especialização dos operários e


  o princípio da divisão do trabalho destacando a necessidade da


  racionalização da produção.



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ADAM SMITH (1723/1790)




                Considerava que o bom administrador devia cultivar a


   “ordem,           a economia   e   a   atenção”.




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DAVID RICARDO (1772 – 1823)



                 Economista britânico, em sua obra “Princípios de


  Economia Política e Tributação”, publicada em 1817, tratava de


  teorias cujas bases residiam nos seus estudos sobre a distribuição

  da riqueza a longo prazo.




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DAVID RICARDO (1772 – 1823)



                  Segundo David Ricardo o crescimento da população


  tenderia a provocar a escassez de terras produtivas.



                  Formulou o princípio dos rendimentos decrescentes:




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“Devido à renda das terras aumentando-se a

              quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a

              quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio,

              crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa

              quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer

              a taxas decrescentes; continuando o aumento da

              utilização do fator variável, a produção decrescerá.”




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DAVID RICARDO (1772 – 1823)


                   Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em

 uma certa extensão de terra.


                   No primeiro momento a produção aumenta, mas logo se

 chega a um estado de paralisação, devido ao excesso de

 trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou".




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DAVID RICARDO (1772 – 1823)



                   Como contribuições para a formação do pensamento


 administrativo, resumidamente, é possível destacar suas posições a


 respeito:

                              a) do custo do trabalho,
                              b) os preços e
                              c) mercados.



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JOHN STUART MILL (1806 – 1873)


                 Filósofo e economista britânico publicou “Princípios de

   Economia              Política”   onde,   segundo   Chiavenato   (1983,   p.31)

   apresenta um conceito de controle objetivando evitar furtos nas

   empresas.

                 Acrescenta duas qualidades importantes, a fidelidade e o

   zelo.



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Antes             do        surgimento    do       administrador-pensador,

     encontramos nos economistas clássicos do início do séc. XIX as

     origens do Pensamento                           Administrativo,       que decorre das

     discussões, entre os profissionais à época encarregados da

     administração das empresas, sobre suas tarefas e funções que,

     também,                passa          a    verbalizar   e    a    teorizar   sobre   suas

     responsabilidades.




História da Administração – João B. Lodi
                                                                                                 47
Sob a influência dos economistas liberais, surge o
     conceito de livre concorrência e de liberalismo econômico.


                            Adam Smith funda a economia clássica, com ponto
     principal              voltado        para    competição,    cria   os   conceitos   de
     racionalização da produção, especialização e divisão do trabalho.


                             Reforçou       a     importância    do   planejamento   e    da
     organização dentro das funções da administração.




História da Administração – João B. Lodi
                                                                                               48
O estudo dos tempos e movimentos não foi uma inovação


  de Taylor e Gilbreth.                    Já em 1776 Adam Smith lhe devotou atenção


  no livro “da Riqueza das Nações”;                      James Mill sugeriu aspectos


  deste estudo na obra “Elementos de Economia Política” e o

  industrial Babbage a experimentou no início do séc. XIX.




História da Administração – João B. Lodi
                                                                                       49
Para maioria dos economista clássicos o planejamento foi


   considerado a função de maior importância.


                      Sendo que o treinamento recebeu grande atenção.




História da Administração – João B. Lodi
                                                                                 50
KARL MARX (1818 – 1883)

                  Influenciado por Adam Smith, defendia a tese de que a
  ausência do Estado na economia faria com que a sociedade fosse
  mais justa, onde as pessoas não seriam exploradas e sim
  contribuíram com o que pudessem e seriam beneficiadas de acordo
  com o que necessitassem.


                  Em conjunto com Friedrich Engels (1820/1895), consegue
  publicar suas ideias em sua maior obra “O Capital”.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                      51
KARL MARX (1818 – 1883)


                  A contribuição para o pensamento administrativo teve

  como centro uma teoria da origem econômica do Estado, onde o

  poder político e o do Estado nada mais é do que o fruto da

  dominação econômica do homem pelo homem (fenômenos

  históricos são o produto destas relações).




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                    52
KARL MARX (1818 – 1883)


                  O Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma

  classe social exploradora (ALFAYA, 2004, p2).


                 Quando do aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx

  e Engels com a publicação do Manifesto Comunista, livro que

  analisa os regimes econômicos, sociais e políticos da época.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                      53
KARL MARX (1818 – 1883)



                     O socialismo e o sindicalismo obrigam o capitalismo ao

   caminho do aperfeiçoamento dos meios de produção.



                     Começam            os   primeiros   esforços   no   sentido   de

   racionalização do trabalho como um todo.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                                   54
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)



                  A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o


  ciclo         econômico               não   é   autorregulado   como   pensam   os


  neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal"


  (animal spirit) dos empresários.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                             55
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)



                   É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema


   capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que


   Keynes defende a intervenção do Estado na economia.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                             56
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)



                   Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um


  ciclo econômico para outro, muito menos operar orçamentos


  deficitários na fase expansiva dos ciclos.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                       57
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)


                   A escolha não deve ser se o estado deve ou não estar


  envolvido (na economia), mas como ele se envolve.



                   Assim, a questão central não deve ser o tamanho do


  estado, mas as atividades e métodos do governo.

                                           (Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…)




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                                               58
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)




                  Países com economias bem-sucedidas têm governos que


  estão envolvidos em um amplo espectro de atividades.

                                        (Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…)




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                                            59
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)


                  Estas duas citações de Stiglitz, que é considerado por


  muitos um neo-keneysiano, servem para desmistificar muitas das


  críticas feitas por políticos neoliberais aos ensinamentos de


  Keynes.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                      60
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)


                  O que Keynes defendia, na década de 1930, e que hoje

  Stiglitz         e     os       novos   desenvolvimentistas   defendem   é   uma

  participação ativa de um Estado enérgico nos segmentos da

  economia que, embora necessários para o bom desenvolvimento

  de um país, não interessam ou não podem ser atendidos pela

  inciativa privada.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                                61
JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)


                  A iniciativa privada atuando em complementação ao

  Estado, que agindo sozinho não é capaz de resolver todos os


  problemas, conforme demonstraram Grenwald e Stiglitz (1986), em


  busca de uma maior eficiência geral da economia.




TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia                                 62
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


                Sociólogo francês defende uma posição que rejeita as


 interpretações biológicas ou psicológicas do comportamento dos

 indivíduos, este focaliza os determinantes sócio estruturais na


 explicação da vida e dos problemas sociais.




 Fonte: Apostila TGA da FTC
                                                                       63
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)




              Para ele, existem “fatos sociais” que influenciam e

 condicionam as atitudes e os comportamentos dos indivíduos na


 sociedade.




  Fonte: Apostila TGA da FTC
                                                                    64
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


              Esses fatos sociais são relações sociais exteriores e

 independentes da existência dos indivíduos.    Os fatos sociais não

 são somente exteriores ao indivíduo mas possuem “um poder

 coercitivo... pelo qual se impõem a eles (sendo capaz de exercer um

 constrangimento), independentemente de sua vontade individual”.




  Fonte: Apostila TGA da FTC
                                                                       65
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)




              Os constrangimentos, seja na forma de leis ou costumes, se


 manifestam cada vez que as demandas sociais são violadas pelo


 indivíduo.




  Fonte: Apostila TGA da FTC
                                                                           66
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)



              Seu         conceito de divisão social do trabalho analisa as

 funções sociais dessa divisão e procura mostrar                 como nas


 sociedades modernas em contraste com a sociedade primitiva, ela é


 a principal fonte de coesão ou solidariedade social.




  Fonte: Apostila TGA da FTC
                                                                              67
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


              Chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os

 indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam


 dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida


 social, sendo que esta solidariedade se divide em mecânica ou


 orgânica.



  Fonte: Apostila TGA da FTC
                                                                     68
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


                 SOLIDARIEDADE MECÂNICA



                 prevalece              naquelas   sociedades   ditas   "primitivas"   ou


  "arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal


  formado por clãs.




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ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

                 SOLIDARIEDADE MECÂNICA


                 nestas           sociedades,   os   indivíduos    que    a   integram

  compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se

  refere às crenças religiosas como em relação aos interesses

  materiais              necessários       a    subsistência      do     grupo,   essa

  correspondência de valores assegura a coesão social.



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ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


                 SOLIDARIEDADE ORGÂNICA


                 predomina              nas   sociedades   ditas   "modernas“   ou


  "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e


  social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas).




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ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)


                 SOLIDARIEDADE ORGÂNICA


                 além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças


  sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a


  consciência de cada indivíduo é mais acentuada.




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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL



                 A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por


  James Watt (1736-1819) e a sua posterior aplicação à produção, uma


  nova concepção do trabalho modificando a estrutura comercial da


  época.




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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


                 Consequentemente,      ocorrem   profundas   e   rápidas


 mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de


 aproximadamente um século, foram maiores do que as mudanças


 havidas no milênio anterior.




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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)


CARACTERÍSTICAS:


                                1- A substituição do Ferro pelo Aço;

                                2- A substituição do Vapor pela Eletricidade;

                                3- O desenvolvimento de maquinário automático e

                                        um alto grau de especialização do trabalho;




http://educacao.uol.com.br/sociologia                                                 75
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)

 CARACTERÍSTICAS:


                                4- O crescente domínio da indústria pela ciência;

                                5-Transformações      radicais   nos   transportes   e

                                    comunicações;
                                6–A expansão da industrialização até a Europa
                                    Central e Oriental, e até o Extremo Oriente.




http://educacao.uol.com.br/sociologia                                                    76
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)

CARACTERÍSTICAS:
                                7 - Surgem novas formas de organização capitalista:
                                   7.1 – a dominação da indústria pelas inversões
                                   bancárias e instituições financeiras e crédito;
                                  7.2 - a formação de imensas acumulações de
                                  capital, provenientes de trustes e fusões de
                                  empresas;
                                 7.3 – a separação entre a propriedade particular e
                                  das empresas;
                                7.4 – o desenvolvimento das holding companies.



http://educacao.uol.com.br/sociologia                                                 77
Com           a        Revolução   Industrial   a   sociedade   mudou


  radicalmente, as pessoas abandonaram o campo indo para as


  cidades.


                 As fábricas apresentavam condições precárias para o


  trabalhador, com péssima iluminação e higiene.




http://educacao.uol.com.br/sociologia                                                    78
A prosperidade de alguns não significava o mesmo para

  todos.


                 Surge           a      necessidade   de   um   novo   conjunto   de

  conhecimentos que pudessem auxiliar a lidar com essa massa de

  trabalhadores desqualificados e indisciplinados.




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Influência histórica na administração

  • 1. ADMINISTRAÇÃO Resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de numerosos precursores: a igreja, instituições militares, filósofos, pensadores, economistas, industriais, estadistas e empresários que, no decorrer do tempo, influenciaram de alguma forma na construção do conhecimento. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 1
  • 2. INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA •Modelo de hierarquia simples; •Unicidade de Comando •Coordenação funcional. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 2
  • 3. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR •Hierarquia; •Autoridade; •Princípio da unidade (centralização) do comando; •Princípio de direção (todos devem saber o que é esperado); •Descentralização de execução; •Disciplina; •Planejamento. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 3
  • 4. FILÓSOFOS SÓCRATES Por meio da dialética (confrontação de ideias), acreditava que o conhecimento era construído. Para tanto, utilizando o “princípio básico da maiêutica”, constantemente questionava a pessoa sobre seus conhecimentos, até que concebesse uma nova ideia. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 4
  • 5. SÓCRATES Defendia que todo o ensinamento deve ser questionado, estimulando o pensamento crítico, fundamental para o desenvolvimento científico e social. •Necessidade de se ter habilidade; •Conhecimento; Sócrates •Pensamento crítico; •A dialética. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 5
  • 6. PLATÃO Discípulo de Sócrates, (seu verdadeiro nome era Aristócles), foi quem registrou os ensinamentos de seu mestre. Preocupou-se profundamente com problemas políticos inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 6
  • 7. PLATÃO Defendia que era preciso que todos agissem com ética para se ter a “cidade perfeita”. Em seu trabalho, dividiu o mundo em duas partes: o mundo sensível e o inteligível. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 7
  • 8. PLATÃO De acordo com Platão o Estado não é natural, surge de uma necessidade social e possui função de mediar conflitos. O homem busca somente sua satisfação e escolherá o que for mais vantajoso, mesmo que seja injusto. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 8
  • 9. PLATÃO Fundou uma ACADEMIA, onde os alunos eram estimulados a buscar o conhecimento reunidos em pequenos grupos, o que promovia o autodesenvolvimento de cada “turma”. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 9
  • 10. ARISTÓTELES Filósofo grego, discípulo de Platão, do qual divergiu bastante, impulsionou à Filosofia e os diversos ramos da ciência, abrindo as perspectivas do conhecimento humano na sua época. Foi o criador da Lógica (regras para o raciocínio) e fundou sua própria academia onde disseminou suas ideias baseadas na intuição e bom senso. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 10
  • 11. ARISTÓTELES Acreditava que o Estado é uma espécie de comunidade natural, sendo um bem natural, o homem busca esse bem (felicidade=eudaimonia). No seu livro “A POLÍTICA”, estuda a organização do Estado e distingue três formas de Administração Pública: Monarquia, Aristocracia e Democracia. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 11
  • 12. PENSADORES NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527) Historiador e filósofo italiano, escreveu “O Príncipe” (1513/1532), demonstrando que para controlar um país seria necessário: 1. separar religião, ética e política; 2. organizar um exército próprio; 3. cobrar impostos. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 12
  • 13. NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527) Segundo Maximiano (2000, p.146), Maquiavel pode ser entendido “como analista do poder e do comportamento dos dirigentes em organizações complexas”. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 13
  • 14. NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527) “ •Se tiver que fazer o mal, o príncipe deve fazê-lo de uma só vez. O bem deve fazê-lo aos poucos. •O príncipe terá uma só palavra. No entanto, deverá mudá-la sempre que for necessário. •O príncipe deve preferir ser temido do que amado. •Os fins justificam os meios. ” /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 14
  • 15. FRANCIS BACON (1561/1626) Filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica Moderna, baseada no método experimental e indutivo (do específico para o geral). /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 15
  • 16. FRANCIS BACON (1561/1626) Segundo Chiavenato (1983, p.22) com Bacon é que se encontra a preocupação com a separação experimental do que é essencial em relação ao que é acidental. Antecipou-se ao princípio da Administração da “prevalência do principal sobre o acessório”. http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada 16
  • 17. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650) Filósofo, matemático e físico francês, criador das coordenadas cartesianas ou método cartesiano, na obra “O Discurso do Método”, evidenciou quatro princípios básicos em seu método que, futuramente, teriam influência decisiva na administração. São eles: /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 17
  • 18. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650) 1- Da dúvida sistemática, ou da evidência, que consiste em somente aceitar como verdade algo que de forma claramente evidente, foi comprovado. Com a dúvida sistemática, evita-se precipitação. http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada 18
  • 19. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650) 2- Da análise ou de decomposição, que consiste em dividir e decompor dificuldades e problemas em quantas partes sejam possíveis e necessárias para resolvê-los separadamente. http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada 19
  • 20. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650) 3-Da síntese ou da composição, que consiste em conduzir ordenadamente pensamento e raciocínio por objetivos e assuntos, a partir dos mais fáceis e, gradativamente, atingir os mais difíceis. http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada 20
  • 21. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650) 4-De em tudo fazer recontagens, verificações e revisões de modo a assegurando-se de nada haver omitido ou deixado de lado (checklist). http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada 21
  • 22. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650) De acordo com Chiavenato (2007, pag. 31), a administração científica, as teorias clássicas e neoclássicas tiveram muitos de seus princípios baseados na metodologia cartesiana. http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada 22
  • 23. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650) Princípios da moderna administração como: a divisão do trabalho, o controle e a ordenação, estão contidos nas ideias cartesianas. http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada 23
  • 24. CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755) A teoria política de Montesquieu é clássica e contemporânea por apontar o caminho para a estabilidade do regime de governo que é a coesão das forças sociais e das instituições com uso da razão para corrigir eventuais desequilíbrios sociais que podem ocorrer em função da natureza humana. http://www.webartigos.com/principios-de-governos-a-natureza-das-leis-e-triparticao-de-poderes-segundo-montesquieu/26807/ 24
  • 25. CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755) “Como ser físico o homem é governado por leis invariáveis e como ser inteligente viola incessantemente as leis” (MONTESQUIEU, 2007, p.19). http://www.webartigos.com/principios-de-governos-a-natureza-das-leis-e-triparticao-de-poderes-segundo-montesquieu/26807/ 25
  • 26. THOMAS HOBBES (1588/1679) Matemático, teórico político e filósofo inglês, desenvolveu a teoria da origem contratualista do Estado. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 26
  • 27. THOMAS HOBBES (1588/1679) Ao observar as relações humanas concluiu que, sem a presença do governo, o homem tende a viver permanentemente em guerra ou em intermináveis situações de conflito, isso, apenas, para garantir sua sobrevivência. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 27
  • 28. THOMAS HOBBES (1588/1679) O homem destrói a si próprio por isso é necessário um contrato social para manter o controle da sociedade. Assinando um contrato de submissão ao Estado, o homem só teria problemas se quebrasse tal contrato. “O homem é o lobo do homem.” /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 28
  • 29. JOHN LOCKE (1632/1704) Filósofo e estadista inglês considerado um dos mais importantes filósofos do empirismo e ideólogo do liberalismo. Trabalha a ideia do contrato, não como pacto de submissão (como Hobbes), mas como sendo um contrato de consentimento. /informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 29
  • 30. JOHN LOCKE (1632/1704) As pessoas concordariam em estabelecer leis que protegessem seus direitos naturais, submetendo-se a elas e ao Estado soberano, guardião e executor das leis. www.direito/contratualismo-historico 30
  • 31. JOHN LOCKE (1632/1704) Assim como Hobbes e Rousseau, John Locke é considerado um pensador contratualista. Locke entende que a sociedade civil moderna será instituída e organizada a partir de um contrato entre todos os indivíduos. www.direito/contratualismo-historico 31
  • 32. JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778) Também trabalhou o contrato social, sob uma ótica diferente de Hobbes. Para Rousseau o contrato deveria ser feito pelas pessoas e não pelo Estado. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 32
  • 33. JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778) Diferentemente de Locke, não se trata de um pacto de consentimento, mas sim de crença de que o homem era capaz de transformar o ambiente, caso não fosse refém de regras impostas pela sociedade ou Estado. www.direito/contratualismo-historico 33
  • 34. A DOUTRINA CONTRATUALISTA Com a doutrina do Contrato Social se pretendeu afirmar a soberania do povo como poder absoluto indeterminado. Iniciou a formulação dos direitos individuais (liberdade X igualdade) visando conservar no estado de sociedade aqueles direitos em que se afirma existência, já no estado de natureza. www.direito/contratualismo-historico 34
  • 35. A DOUTRINA CONTRATUALISTA Concordam os apologistas do contratualismo (Hobbes, Locke e Rousseau), que o contrato dá origem ao Estado. Para Hobbes o direito é uma criação do Estado, detentor do poder soberano, e tudo que é feito deve ser autorizado e admitido por cada um do povo (o povo se submete ao estado). www.direito/contratualismo-historico 35
  • 36. A DOUTRINA CONTRATUALISTA Locke vê o Estado como uma situação em que o homem vive em paz, harmonia, liberdade e igualdade (todos fariam um pacto consentindo a existência do estado). Para Rousseau, o Estado é um corpo social, em que se concretiza a vontade comum, sob a forma de lei. www.direito/contratualismo-historico 36
  • 37. ECONOMISTAS ADAM SMITH (1723/1790) Filósofo e economista escocês, considerado como criador da Escola Clássica da Economia, defendia a não intervenção do Estado na economia. www.administradores.com.br/ 37
  • 38. ADAM SMITH (1723/1790) Acreditava que a riqueza e consequência da busca de cada indivíduo. O mercado seria regulado por uma “mão invisível” de modo a ajustar oferta e demanda. www.administradores.com.br/ 38
  • 39. ADAM SMITH (1723/1790) Em sua obra “Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”, mais conhecida como “A Riqueza das Nações”, já abordava o princípio da especialização dos operários e o princípio da divisão do trabalho destacando a necessidade da racionalização da produção. www.administradores.com.br/ 39
  • 40. ADAM SMITH (1723/1790) Considerava que o bom administrador devia cultivar a “ordem, a economia e a atenção”. www.administradores.com.br/ 40
  • 41. DAVID RICARDO (1772 – 1823) Economista britânico, em sua obra “Princípios de Economia Política e Tributação”, publicada em 1817, tratava de teorias cujas bases residiam nos seus estudos sobre a distribuição da riqueza a longo prazo. www.administradores.com.br/ 41
  • 42. DAVID RICARDO (1772 – 1823) Segundo David Ricardo o crescimento da população tenderia a provocar a escassez de terras produtivas. Formulou o princípio dos rendimentos decrescentes: www.administradores.com.br/ 42
  • 43. “Devido à renda das terras aumentando-se a quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá.” www.administradores.com.br/ 43
  • 44. DAVID RICARDO (1772 – 1823) Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra. No primeiro momento a produção aumenta, mas logo se chega a um estado de paralisação, devido ao excesso de trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou". www.administradores.com.br/ 44
  • 45. DAVID RICARDO (1772 – 1823) Como contribuições para a formação do pensamento administrativo, resumidamente, é possível destacar suas posições a respeito: a) do custo do trabalho, b) os preços e c) mercados. www.administradores.com.br/ 45
  • 46. JOHN STUART MILL (1806 – 1873) Filósofo e economista britânico publicou “Princípios de Economia Política” onde, segundo Chiavenato (1983, p.31) apresenta um conceito de controle objetivando evitar furtos nas empresas. Acrescenta duas qualidades importantes, a fidelidade e o zelo. www.administradores.com.br/ 46
  • 47. Antes do surgimento do administrador-pensador, encontramos nos economistas clássicos do início do séc. XIX as origens do Pensamento Administrativo, que decorre das discussões, entre os profissionais à época encarregados da administração das empresas, sobre suas tarefas e funções que, também, passa a verbalizar e a teorizar sobre suas responsabilidades. História da Administração – João B. Lodi 47
  • 48. Sob a influência dos economistas liberais, surge o conceito de livre concorrência e de liberalismo econômico. Adam Smith funda a economia clássica, com ponto principal voltado para competição, cria os conceitos de racionalização da produção, especialização e divisão do trabalho. Reforçou a importância do planejamento e da organização dentro das funções da administração. História da Administração – João B. Lodi 48
  • 49. O estudo dos tempos e movimentos não foi uma inovação de Taylor e Gilbreth. Já em 1776 Adam Smith lhe devotou atenção no livro “da Riqueza das Nações”; James Mill sugeriu aspectos deste estudo na obra “Elementos de Economia Política” e o industrial Babbage a experimentou no início do séc. XIX. História da Administração – João B. Lodi 49
  • 50. Para maioria dos economista clássicos o planejamento foi considerado a função de maior importância. Sendo que o treinamento recebeu grande atenção. História da Administração – João B. Lodi 50
  • 51. KARL MARX (1818 – 1883) Influenciado por Adam Smith, defendia a tese de que a ausência do Estado na economia faria com que a sociedade fosse mais justa, onde as pessoas não seriam exploradas e sim contribuíram com o que pudessem e seriam beneficiadas de acordo com o que necessitassem. Em conjunto com Friedrich Engels (1820/1895), consegue publicar suas ideias em sua maior obra “O Capital”. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 51
  • 52. KARL MARX (1818 – 1883) A contribuição para o pensamento administrativo teve como centro uma teoria da origem econômica do Estado, onde o poder político e o do Estado nada mais é do que o fruto da dominação econômica do homem pelo homem (fenômenos históricos são o produto destas relações). TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 52
  • 53. KARL MARX (1818 – 1883) O Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora (ALFAYA, 2004, p2). Quando do aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx e Engels com a publicação do Manifesto Comunista, livro que analisa os regimes econômicos, sociais e políticos da época. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 53
  • 54. KARL MARX (1818 – 1883) O socialismo e o sindicalismo obrigam o capitalismo ao caminho do aperfeiçoamento dos meios de produção. Começam os primeiros esforços no sentido de racionalização do trabalho como um todo. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 54
  • 55. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o ciclo econômico não é autorregulado como pensam os neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal" (animal spirit) dos empresários. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 55
  • 56. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que Keynes defende a intervenção do Estado na economia. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 56
  • 57. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 57
  • 58. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) A escolha não deve ser se o estado deve ou não estar envolvido (na economia), mas como ele se envolve. Assim, a questão central não deve ser o tamanho do estado, mas as atividades e métodos do governo. (Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…) TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 58
  • 59. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) Países com economias bem-sucedidas têm governos que estão envolvidos em um amplo espectro de atividades. (Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…) TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 59
  • 60. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) Estas duas citações de Stiglitz, que é considerado por muitos um neo-keneysiano, servem para desmistificar muitas das críticas feitas por políticos neoliberais aos ensinamentos de Keynes. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 60
  • 61. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) O que Keynes defendia, na década de 1930, e que hoje Stiglitz e os novos desenvolvimentistas defendem é uma participação ativa de um Estado enérgico nos segmentos da economia que, embora necessários para o bom desenvolvimento de um país, não interessam ou não podem ser atendidos pela inciativa privada. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 61
  • 62. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946) A iniciativa privada atuando em complementação ao Estado, que agindo sozinho não é capaz de resolver todos os problemas, conforme demonstraram Grenwald e Stiglitz (1986), em busca de uma maior eficiência geral da economia. TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 62
  • 63. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) Sociólogo francês defende uma posição que rejeita as interpretações biológicas ou psicológicas do comportamento dos indivíduos, este focaliza os determinantes sócio estruturais na explicação da vida e dos problemas sociais. Fonte: Apostila TGA da FTC 63
  • 64. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) Para ele, existem “fatos sociais” que influenciam e condicionam as atitudes e os comportamentos dos indivíduos na sociedade. Fonte: Apostila TGA da FTC 64
  • 65. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) Esses fatos sociais são relações sociais exteriores e independentes da existência dos indivíduos. Os fatos sociais não são somente exteriores ao indivíduo mas possuem “um poder coercitivo... pelo qual se impõem a eles (sendo capaz de exercer um constrangimento), independentemente de sua vontade individual”. Fonte: Apostila TGA da FTC 65
  • 66. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) Os constrangimentos, seja na forma de leis ou costumes, se manifestam cada vez que as demandas sociais são violadas pelo indivíduo. Fonte: Apostila TGA da FTC 66
  • 67. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) Seu conceito de divisão social do trabalho analisa as funções sociais dessa divisão e procura mostrar como nas sociedades modernas em contraste com a sociedade primitiva, ela é a principal fonte de coesão ou solidariedade social. Fonte: Apostila TGA da FTC 67
  • 68. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) Chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida social, sendo que esta solidariedade se divide em mecânica ou orgânica. Fonte: Apostila TGA da FTC 68
  • 69. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) SOLIDARIEDADE MECÂNICA prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou "arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal formado por clãs. http://educacao.uol.com.br/sociologia 69
  • 70. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) SOLIDARIEDADE MECÂNICA nestas sociedades, os indivíduos que a integram compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se refere às crenças religiosas como em relação aos interesses materiais necessários a subsistência do grupo, essa correspondência de valores assegura a coesão social. http://educacao.uol.com.br/sociologia 70
  • 71. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) SOLIDARIEDADE ORGÂNICA predomina nas sociedades ditas "modernas“ ou "complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas). http://educacao.uol.com.br/sociologia 71
  • 72. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917) SOLIDARIEDADE ORGÂNICA além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a consciência de cada indivíduo é mais acentuada. http://educacao.uol.com.br/sociologia 72
  • 73. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e a sua posterior aplicação à produção, uma nova concepção do trabalho modificando a estrutura comercial da época. http://educacao.uol.com.br/sociologia 73
  • 74. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Consequentemente, ocorrem profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de aproximadamente um século, foram maiores do que as mudanças havidas no milênio anterior. http://educacao.uol.com.br/sociologia 74
  • 75. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860) CARACTERÍSTICAS: 1- A substituição do Ferro pelo Aço; 2- A substituição do Vapor pela Eletricidade; 3- O desenvolvimento de maquinário automático e um alto grau de especialização do trabalho; http://educacao.uol.com.br/sociologia 75
  • 76. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860) CARACTERÍSTICAS: 4- O crescente domínio da indústria pela ciência; 5-Transformações radicais nos transportes e comunicações; 6–A expansão da industrialização até a Europa Central e Oriental, e até o Extremo Oriente. http://educacao.uol.com.br/sociologia 76
  • 77. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860) CARACTERÍSTICAS: 7 - Surgem novas formas de organização capitalista: 7.1 – a dominação da indústria pelas inversões bancárias e instituições financeiras e crédito; 7.2 - a formação de imensas acumulações de capital, provenientes de trustes e fusões de empresas; 7.3 – a separação entre a propriedade particular e das empresas; 7.4 – o desenvolvimento das holding companies. http://educacao.uol.com.br/sociologia 77
  • 78. Com a Revolução Industrial a sociedade mudou radicalmente, as pessoas abandonaram o campo indo para as cidades. As fábricas apresentavam condições precárias para o trabalhador, com péssima iluminação e higiene. http://educacao.uol.com.br/sociologia 78
  • 79. A prosperidade de alguns não significava o mesmo para todos. Surge a necessidade de um novo conjunto de conhecimentos que pudessem auxiliar a lidar com essa massa de trabalhadores desqualificados e indisciplinados. http://educacao.uol.com.br/sociologia 79