O documento descreve a influência de diversas instituições e filósofos no desenvolvimento da administração ao longo do tempo, incluindo a igreja católica, organizações militares, Sócrates, Platão, Aristóteles, Maquiavel, Descartes, Locke, Rousseau e Adam Smith.
1. ADMINISTRAÇÃO
Resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa
de numerosos precursores: a igreja, instituições militares, filósofos,
pensadores, economistas, industriais, estadistas e empresários que,
no decorrer do tempo, influenciaram de alguma forma na construção
do conhecimento.
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2. INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA
•Modelo de hierarquia simples;
•Unicidade de Comando
•Coordenação funcional.
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3. INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR
•Hierarquia;
•Autoridade;
•Princípio da unidade (centralização) do comando;
•Princípio de direção (todos devem saber o que é esperado);
•Descentralização de execução;
•Disciplina;
•Planejamento.
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4. FILÓSOFOS
SÓCRATES
Por meio da dialética (confrontação de ideias), acreditava que
o conhecimento era construído. Para tanto, utilizando o “princípio
básico da maiêutica”, constantemente questionava a pessoa sobre
seus conhecimentos, até que concebesse uma nova ideia.
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5. SÓCRATES
Defendia que todo o ensinamento deve ser questionado,
estimulando o pensamento crítico, fundamental para o
desenvolvimento científico e social.
•Necessidade de se ter habilidade;
•Conhecimento;
Sócrates
•Pensamento crítico;
•A dialética.
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6. PLATÃO
Discípulo de Sócrates, (seu verdadeiro nome era Aristócles),
foi quem registrou os ensinamentos de seu mestre.
Preocupou-se profundamente com problemas políticos
inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego.
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7. PLATÃO
Defendia que era preciso que todos agissem com ética para
se ter a “cidade perfeita”.
Em seu trabalho, dividiu o mundo em duas partes: o mundo
sensível e o inteligível.
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8. PLATÃO
De acordo com Platão o Estado não é natural, surge de uma
necessidade social e possui função de mediar conflitos.
O homem busca somente sua satisfação e escolherá o que
for mais vantajoso, mesmo que seja injusto.
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9. PLATÃO
Fundou uma ACADEMIA, onde os alunos eram estimulados a
buscar o conhecimento reunidos em pequenos grupos, o que
promovia o autodesenvolvimento de cada “turma”.
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10. ARISTÓTELES
Filósofo grego, discípulo de Platão, do qual divergiu
bastante, impulsionou à Filosofia e os diversos ramos da ciência,
abrindo as perspectivas do conhecimento humano na sua época.
Foi o criador da Lógica (regras para o raciocínio) e fundou
sua própria academia onde disseminou suas ideias baseadas na
intuição e bom senso.
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11. ARISTÓTELES
Acreditava que o Estado é uma espécie de comunidade
natural, sendo um bem natural, o homem busca esse bem
(felicidade=eudaimonia).
No seu livro “A POLÍTICA”, estuda a organização do Estado e
distingue três formas de Administração Pública: Monarquia,
Aristocracia e Democracia.
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12. PENSADORES
NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)
Historiador e filósofo italiano, escreveu “O Príncipe”
(1513/1532), demonstrando que para controlar um país seria
necessário:
1. separar religião, ética e política;
2. organizar um exército próprio;
3. cobrar impostos.
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13. NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)
Segundo Maximiano (2000, p.146), Maquiavel pode ser
entendido “como analista do poder e do comportamento dos
dirigentes em organizações complexas”.
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14. NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)
“
•Se tiver que fazer o mal, o príncipe deve fazê-lo de uma
só vez. O bem deve fazê-lo aos poucos.
•O príncipe terá uma só palavra. No entanto, deverá
mudá-la sempre que for necessário.
•O príncipe deve preferir ser temido do que amado.
•Os fins justificam os meios.
”
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15. FRANCIS BACON (1561/1626)
Filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica
Moderna, baseada no método experimental e indutivo (do específico
para o geral).
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16. FRANCIS BACON (1561/1626)
Segundo Chiavenato (1983, p.22) com Bacon é que se
encontra a preocupação com a separação experimental do que é
essencial em relação ao que é acidental.
Antecipou-se ao princípio da Administração da “prevalência
do principal sobre o acessório”.
http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada
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17. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)
Filósofo, matemático e físico francês, criador das
coordenadas cartesianas ou método cartesiano, na obra “O Discurso
do Método”, evidenciou quatro princípios básicos em seu método
que, futuramente, teriam influência decisiva na administração.
São eles:
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18. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)
1- Da dúvida sistemática, ou da evidência, que consiste em
somente aceitar como verdade algo que de forma claramente
evidente, foi comprovado.
Com a dúvida sistemática, evita-se precipitação.
http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada
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19. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)
2- Da análise ou de decomposição, que consiste em dividir e
decompor dificuldades e problemas em quantas partes sejam
possíveis e necessárias para resolvê-los separadamente.
http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada
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20. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)
3-Da síntese ou da composição, que consiste em conduzir
ordenadamente pensamento e raciocínio por objetivos e assuntos, a
partir dos mais fáceis e, gradativamente, atingir os mais difíceis.
http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada
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21. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)
4-De em tudo fazer recontagens, verificações e revisões de
modo a assegurando-se de nada haver omitido ou deixado de lado
(checklist).
http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada
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22. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)
De acordo com Chiavenato (2007, pag. 31), a administração
científica, as teorias clássicas e neoclássicas tiveram muitos de
seus princípios baseados na metodologia cartesiana.
http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada
22
23. RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)
Princípios da moderna administração como: a divisão do
trabalho, o controle e a ordenação, estão contidos nas ideias
cartesianas.
http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada
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24. CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755)
A teoria política de Montesquieu é clássica e contemporânea
por apontar o caminho para a estabilidade do regime de governo
que é a coesão das forças sociais e das instituições com uso da
razão para corrigir eventuais desequilíbrios sociais que podem
ocorrer em função da natureza humana.
http://www.webartigos.com/principios-de-governos-a-natureza-das-leis-e-triparticao-de-poderes-segundo-montesquieu/26807/
24
25. CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755)
“Como ser físico o homem é governado por leis invariáveis
e como ser inteligente viola incessantemente as leis” (MONTESQUIEU,
2007, p.19).
http://www.webartigos.com/principios-de-governos-a-natureza-das-leis-e-triparticao-de-poderes-segundo-montesquieu/26807/
25
26. THOMAS HOBBES (1588/1679)
Matemático, teórico político e filósofo inglês, desenvolveu a
teoria da origem contratualista do Estado.
/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/
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27. THOMAS HOBBES (1588/1679)
Ao observar as relações humanas concluiu que, sem a
presença do governo, o homem tende a viver permanentemente em
guerra ou em intermináveis situações de conflito, isso, apenas, para
garantir sua sobrevivência.
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28. THOMAS HOBBES (1588/1679)
O homem destrói a si próprio por isso é necessário um
contrato social para manter o controle da sociedade.
Assinando um contrato de submissão ao Estado, o homem
só teria problemas se quebrasse tal contrato.
“O homem é o lobo do homem.”
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29. JOHN LOCKE (1632/1704)
Filósofo e estadista inglês considerado um dos mais
importantes filósofos do empirismo e ideólogo do liberalismo.
Trabalha a ideia do contrato, não como pacto de submissão
(como Hobbes), mas como sendo um contrato de consentimento.
/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/ 29
30. JOHN LOCKE (1632/1704)
As pessoas concordariam em estabelecer leis que
protegessem seus direitos naturais, submetendo-se a elas e ao
Estado soberano, guardião e executor das leis.
www.direito/contratualismo-historico
30
31. JOHN LOCKE (1632/1704)
Assim como Hobbes e Rousseau, John Locke é
considerado um pensador contratualista.
Locke entende que a sociedade civil moderna será instituída
e organizada a partir de um contrato entre todos os indivíduos.
www.direito/contratualismo-historico 31
32. JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778)
Também trabalhou o contrato social, sob uma ótica
diferente de Hobbes.
Para Rousseau o contrato deveria ser feito pelas pessoas e
não pelo Estado.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 32
33. JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778)
Diferentemente de Locke, não se trata de um pacto de
consentimento, mas sim de crença de que o homem era capaz de
transformar o ambiente, caso não fosse refém de regras impostas
pela sociedade ou Estado.
www.direito/contratualismo-historico 33
34. A DOUTRINA CONTRATUALISTA
Com a doutrina do Contrato Social se pretendeu afirmar a
soberania do povo como poder absoluto indeterminado.
Iniciou a formulação dos direitos individuais (liberdade X
igualdade) visando conservar no estado de sociedade aqueles
direitos em que se afirma existência, já no estado de natureza.
www.direito/contratualismo-historico 34
35. A DOUTRINA CONTRATUALISTA
Concordam os apologistas do contratualismo (Hobbes,
Locke e Rousseau), que o contrato dá origem ao Estado.
Para Hobbes o direito é uma criação do Estado, detentor do
poder soberano, e tudo que é feito deve ser autorizado e admitido por
cada um do povo (o povo se submete ao estado).
www.direito/contratualismo-historico 35
36. A DOUTRINA CONTRATUALISTA
Locke vê o Estado como uma situação em que o homem
vive em paz, harmonia, liberdade e igualdade (todos fariam um pacto
consentindo a existência do estado).
Para Rousseau, o Estado é um corpo social, em que se
concretiza a vontade comum, sob a forma de lei.
www.direito/contratualismo-historico
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37. ECONOMISTAS
ADAM SMITH (1723/1790)
Filósofo e economista escocês, considerado como criador
da Escola Clássica da Economia, defendia a não intervenção do
Estado na economia.
www.administradores.com.br/ 37
38. ADAM SMITH (1723/1790)
Acreditava que a riqueza e consequência da busca de
cada indivíduo.
O mercado seria regulado por uma “mão invisível” de
modo a ajustar oferta e demanda.
www.administradores.com.br/ 38
39. ADAM SMITH (1723/1790)
Em sua obra “Uma investigação sobre a natureza e as causas
da riqueza das nações”, mais conhecida como “A Riqueza das
Nações”, já abordava o princípio da especialização dos operários e
o princípio da divisão do trabalho destacando a necessidade da
racionalização da produção.
www.administradores.com.br/ 39
40. ADAM SMITH (1723/1790)
Considerava que o bom administrador devia cultivar a
“ordem, a economia e a atenção”.
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41. DAVID RICARDO (1772 – 1823)
Economista britânico, em sua obra “Princípios de
Economia Política e Tributação”, publicada em 1817, tratava de
teorias cujas bases residiam nos seus estudos sobre a distribuição
da riqueza a longo prazo.
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42. DAVID RICARDO (1772 – 1823)
Segundo David Ricardo o crescimento da população
tenderia a provocar a escassez de terras produtivas.
Formulou o princípio dos rendimentos decrescentes:
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43. “Devido à renda das terras aumentando-se a
quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a
quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio,
crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa
quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer
a taxas decrescentes; continuando o aumento da
utilização do fator variável, a produção decrescerá.”
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44. DAVID RICARDO (1772 – 1823)
Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em
uma certa extensão de terra.
No primeiro momento a produção aumenta, mas logo se
chega a um estado de paralisação, devido ao excesso de
trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou".
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45. DAVID RICARDO (1772 – 1823)
Como contribuições para a formação do pensamento
administrativo, resumidamente, é possível destacar suas posições a
respeito:
a) do custo do trabalho,
b) os preços e
c) mercados.
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46. JOHN STUART MILL (1806 – 1873)
Filósofo e economista britânico publicou “Princípios de
Economia Política” onde, segundo Chiavenato (1983, p.31)
apresenta um conceito de controle objetivando evitar furtos nas
empresas.
Acrescenta duas qualidades importantes, a fidelidade e o
zelo.
www.administradores.com.br/ 46
47. Antes do surgimento do administrador-pensador,
encontramos nos economistas clássicos do início do séc. XIX as
origens do Pensamento Administrativo, que decorre das
discussões, entre os profissionais à época encarregados da
administração das empresas, sobre suas tarefas e funções que,
também, passa a verbalizar e a teorizar sobre suas
responsabilidades.
História da Administração – João B. Lodi
47
48. Sob a influência dos economistas liberais, surge o
conceito de livre concorrência e de liberalismo econômico.
Adam Smith funda a economia clássica, com ponto
principal voltado para competição, cria os conceitos de
racionalização da produção, especialização e divisão do trabalho.
Reforçou a importância do planejamento e da
organização dentro das funções da administração.
História da Administração – João B. Lodi
48
49. O estudo dos tempos e movimentos não foi uma inovação
de Taylor e Gilbreth. Já em 1776 Adam Smith lhe devotou atenção
no livro “da Riqueza das Nações”; James Mill sugeriu aspectos
deste estudo na obra “Elementos de Economia Política” e o
industrial Babbage a experimentou no início do séc. XIX.
História da Administração – João B. Lodi
49
50. Para maioria dos economista clássicos o planejamento foi
considerado a função de maior importância.
Sendo que o treinamento recebeu grande atenção.
História da Administração – João B. Lodi
50
51. KARL MARX (1818 – 1883)
Influenciado por Adam Smith, defendia a tese de que a
ausência do Estado na economia faria com que a sociedade fosse
mais justa, onde as pessoas não seriam exploradas e sim
contribuíram com o que pudessem e seriam beneficiadas de acordo
com o que necessitassem.
Em conjunto com Friedrich Engels (1820/1895), consegue
publicar suas ideias em sua maior obra “O Capital”.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 51
52. KARL MARX (1818 – 1883)
A contribuição para o pensamento administrativo teve
como centro uma teoria da origem econômica do Estado, onde o
poder político e o do Estado nada mais é do que o fruto da
dominação econômica do homem pelo homem (fenômenos
históricos são o produto destas relações).
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 52
53. KARL MARX (1818 – 1883)
O Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma
classe social exploradora (ALFAYA, 2004, p2).
Quando do aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx
e Engels com a publicação do Manifesto Comunista, livro que
analisa os regimes econômicos, sociais e políticos da época.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 53
54. KARL MARX (1818 – 1883)
O socialismo e o sindicalismo obrigam o capitalismo ao
caminho do aperfeiçoamento dos meios de produção.
Começam os primeiros esforços no sentido de
racionalização do trabalho como um todo.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 54
55. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o
ciclo econômico não é autorregulado como pensam os
neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal"
(animal spirit) dos empresários.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 55
56. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema
capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que
Keynes defende a intervenção do Estado na economia.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 56
57. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um
ciclo econômico para outro, muito menos operar orçamentos
deficitários na fase expansiva dos ciclos.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 57
58. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
A escolha não deve ser se o estado deve ou não estar
envolvido (na economia), mas como ele se envolve.
Assim, a questão central não deve ser o tamanho do
estado, mas as atividades e métodos do governo.
(Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…)
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 58
59. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
Países com economias bem-sucedidas têm governos que
estão envolvidos em um amplo espectro de atividades.
(Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…)
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 59
60. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
Estas duas citações de Stiglitz, que é considerado por
muitos um neo-keneysiano, servem para desmistificar muitas das
críticas feitas por políticos neoliberais aos ensinamentos de
Keynes.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 60
61. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
O que Keynes defendia, na década de 1930, e que hoje
Stiglitz e os novos desenvolvimentistas defendem é uma
participação ativa de um Estado enérgico nos segmentos da
economia que, embora necessários para o bom desenvolvimento
de um país, não interessam ou não podem ser atendidos pela
inciativa privada.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 61
62. JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)
A iniciativa privada atuando em complementação ao
Estado, que agindo sozinho não é capaz de resolver todos os
problemas, conforme demonstraram Grenwald e Stiglitz (1986), em
busca de uma maior eficiência geral da economia.
TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia 62
63. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
Sociólogo francês defende uma posição que rejeita as
interpretações biológicas ou psicológicas do comportamento dos
indivíduos, este focaliza os determinantes sócio estruturais na
explicação da vida e dos problemas sociais.
Fonte: Apostila TGA da FTC
63
64. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
Para ele, existem “fatos sociais” que influenciam e
condicionam as atitudes e os comportamentos dos indivíduos na
sociedade.
Fonte: Apostila TGA da FTC
64
65. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
Esses fatos sociais são relações sociais exteriores e
independentes da existência dos indivíduos. Os fatos sociais não
são somente exteriores ao indivíduo mas possuem “um poder
coercitivo... pelo qual se impõem a eles (sendo capaz de exercer um
constrangimento), independentemente de sua vontade individual”.
Fonte: Apostila TGA da FTC
65
66. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
Os constrangimentos, seja na forma de leis ou costumes, se
manifestam cada vez que as demandas sociais são violadas pelo
indivíduo.
Fonte: Apostila TGA da FTC
66
67. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
Seu conceito de divisão social do trabalho analisa as
funções sociais dessa divisão e procura mostrar como nas
sociedades modernas em contraste com a sociedade primitiva, ela é
a principal fonte de coesão ou solidariedade social.
Fonte: Apostila TGA da FTC
67
68. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
Chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os
indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam
dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida
social, sendo que esta solidariedade se divide em mecânica ou
orgânica.
Fonte: Apostila TGA da FTC
68
69. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
SOLIDARIEDADE MECÂNICA
prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou
"arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal
formado por clãs.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 69
70. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
SOLIDARIEDADE MECÂNICA
nestas sociedades, os indivíduos que a integram
compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se
refere às crenças religiosas como em relação aos interesses
materiais necessários a subsistência do grupo, essa
correspondência de valores assegura a coesão social.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 70
71. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
predomina nas sociedades ditas "modernas“ ou
"complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e
social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas).
http://educacao.uol.com.br/sociologia 71
72. ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
SOLIDARIEDADE ORGÂNICA
além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças
sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a
consciência de cada indivíduo é mais acentuada.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 72
73. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por
James Watt (1736-1819) e a sua posterior aplicação à produção, uma
nova concepção do trabalho modificando a estrutura comercial da
época.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 73
74. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Consequentemente, ocorrem profundas e rápidas
mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de
aproximadamente um século, foram maiores do que as mudanças
havidas no milênio anterior.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 74
75. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)
CARACTERÍSTICAS:
1- A substituição do Ferro pelo Aço;
2- A substituição do Vapor pela Eletricidade;
3- O desenvolvimento de maquinário automático e
um alto grau de especialização do trabalho;
http://educacao.uol.com.br/sociologia 75
76. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)
CARACTERÍSTICAS:
4- O crescente domínio da indústria pela ciência;
5-Transformações radicais nos transportes e
comunicações;
6–A expansão da industrialização até a Europa
Central e Oriental, e até o Extremo Oriente.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 76
77. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)
CARACTERÍSTICAS:
7 - Surgem novas formas de organização capitalista:
7.1 – a dominação da indústria pelas inversões
bancárias e instituições financeiras e crédito;
7.2 - a formação de imensas acumulações de
capital, provenientes de trustes e fusões de
empresas;
7.3 – a separação entre a propriedade particular e
das empresas;
7.4 – o desenvolvimento das holding companies.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 77
78. Com a Revolução Industrial a sociedade mudou
radicalmente, as pessoas abandonaram o campo indo para as
cidades.
As fábricas apresentavam condições precárias para o
trabalhador, com péssima iluminação e higiene.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 78
79. A prosperidade de alguns não significava o mesmo para
todos.
Surge a necessidade de um novo conjunto de
conhecimentos que pudessem auxiliar a lidar com essa massa de
trabalhadores desqualificados e indisciplinados.
http://educacao.uol.com.br/sociologia 79