1. Luís Manuel Borges Gouveia
Logística e
Gestão da Distribuição
ISLA
Licenciatura em Ciências Empresariais
(Porto, 1995)
Luís Manuel Borges Gouveia 1
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2. Luís Manuel Borges Gouveia
A distribuição é um sector de actividade
económica que assegura uma função
essencial de intermediação entre produtores e
consumidores
representa actualmente entre 20 a 30% dos
custos do produto/serviço no utilizador final
Luís Manuel Borges Gouveia 2
Em negócios com material informático, representa valores na ordem de 60 a
70%. Por exemplo, o transporte por via aérea de um monitor do oriente para
Portugal fica mais caro que o próprio monitor (mesmo considerando
quantidades).
A logística em Portugal é considerada uma função da distribuição. Definir
uma política de distribuição é escolher os meios de distribuição melhor
adaptados ao desenvolvimento das vendas de uma determinada gama de
produtos.
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3. Luís Manuel Borges Gouveia
pressupõe uma cadeia de transformações,
transportes e armazenamentos que coloca
produtos e serviços em estado de serem
consumidos
PRODUTOR CONSUMIDOR
DISTRIBUIDOR
Luís Manuel Borges Gouveia 3
Elementos da distribuição:
- transformações (inclui aspectos relacionados com o tratamento
acondicionamento e embalagem dos produtos)
- transporte
- armazenamento
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4. Luís Manuel Borges Gouveia
A distribuição para o produtor
estruturas e meios para atingir o cliente -
consumidor
política de distribuição: escolha dos meios
de distribuição melhor adaptados ao
desenvolvimento de uma gama de produtos
Luís Manuel Borges Gouveia 4
Para o produtor a distribuição constitui as estruturas e os meios que lhe
permite atingir o cliente/consumidor.
A logística, compreende o acesso e a adequação desses meios no espaço e
tempo em que são solicitados.
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5. Luís Manuel Borges Gouveia
A distribuição para o consumidor
a parte visível é o ponto de venda
as escolhas dos consumidores são influenciadas
pela variedade de produtos, proximidade, preço e
serviços, etc...
Luís Manuel Borges Gouveia 5
Variáveis que influenciam a distribuição:
- produtos
- proximidade
- preço
- serviços
Para o consumidor, a distribuição é essencialmente o comércio e o retalho
(tradicionalmente), ou seja, o último elo da cadeia das transformações, dos
transportes e armazenamento, que coloca os produtos e serviços em estado de
serem consumidos.
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6. Luís Manuel Borges Gouveia
A distribuição para o distribuidor
é a sua actividade económica; promoção da
integração entre produtores e consumidores (papel de
intermediário)
a sua missão é permitir que o consumidor possa
adquirir e consumir em boas condições pequenas
quantidades de uma grande variedade de produtos e
serviços
Luís Manuel Borges Gouveia 6
Para o distribuidor, a distribuição é um sector de actividade económica que
assegura uma função essencial de intermediação entre produtores e
consumidores.
Os produtores realizam grandes quantidades de uma gama reduzida de
produtos.
A distribuição difunde os produtos de tal forma que cada consumidor possa
adquirir e consumir em boas condições pequenas quantidades de produtos
extremamente variados (analizar a caracterização realizada nas páginas 7, 8 e
9 seguintes).
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7. Luís Manuel Borges Gouveia
Caracterização dos elementos
da cadeia de distribuição
consumidor
• adquire pequenas quantidades de produtos e serviços
• adquire grande variedade de produtos e serviços
• adquire com elevada frequência; possui um enorme
potencial de variação de produtos / serviços adquiridos
Luís Manuel Borges Gouveia 7
7
8. Luís Manuel Borges Gouveia
Caracterização dos elementos
da cadeia de distribuição
produtor
• produz grande quantidade de um produto e/ou serviço
• produz uma gama reduzida de produtos e/ou serviços
• fornece um conjunto de clientes reduzido
• possui uma capacidade de resposta à mudança média a
reduzida
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O último ponto revela-se mais influente que os restantes.
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9. Luís Manuel Borges Gouveia
Caracterização dos elementos
da cadeia de distribuição
distribuidor
• possui grande mobilidade na escolha e oferta de serviços
• facilita a quantidade de produtos e serviços
adquiridos/oferecidos
• possui uma grande rotação de produtos/serviços
• manipula múltiplos produtos e serviços concorrentes
possui uma grande flexibilidade de aquisição/oferta de produtos e
serviços
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9
10. Luís Manuel Borges Gouveia
os produtores também podem ser
distribuidores
os consumidores também podem ser
produtores
“produssumidores” - Alvin Toffler
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11. Luís Manuel Borges Gouveia
uanto
ersas
pelos
dores
mos!
ectiva!
odutor
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12. Luís Manuel Borges Gouveia
As decisões relacionadas com a distribuição de produtos
e serviços da empresa produtora fazem parte da sua
política comercial em complemento com as decisões
respeitantes aos produtos oferecidos, ao seu preço e aos
modos de comunicação com o mercado.
Estas decisões incidem, em particular, na repartição das
funções de distribuição entre os diferentes parceiros entre
os quais se contam os distribuidores.
Luís Manuel Borges Gouveia 12
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13. Luís Manuel Borges Gouveia
Para compreender as políticas de distribuição adoptadas
pelos produtores é importante conhecer as estruturas de
distribuição e a sua evolução.
Igualmente deve ser efectuada a discussão das funções
de distribuição: logística (distribuição física) e funções
de marketing (contacto, comunicação e serviço).
Luís Manuel Borges Gouveia 13
Funções da distribuição:
- logística, distribuição física, mas complementada com informação
de qualidade (componente electrónica). Relaciona-se com a gestão
dos fluxos de produtos entre produtores e consumidores - página 16
- maketing; contacto, comunicação e serviços, preocupada com a
envolvente do produto
A distribuição também se aplica a serviços (por exemplo, formação e ensino).
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14. Luís Manuel Borges Gouveia
São abordadas as estratégias de produtores e
distribuidores destinadas a “encantar” os consumidores.
Por último, é discutida a evolução da distribuição e das
estruturas de distribuição face à introdução das novas
tecnologias de informação e ao impacto que estas
provocam na redistribuição de poderes entre
produtores, distribuidores e consumidores
Luís Manuel Borges Gouveia 14
As diferentes funções de distribuição apelam para técnicas em rápida
evolução.
A última frase da transparência pode ser completada com: “… e na alteração
da repartição dos papeis que tradicionalmente cabe a cada um destes.”
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15. Luís Manuel Borges Gouveia
O objectivo da cadeira é a discussão de quais
as funções
as estratégias
os custos
os métodos de controlo
e a inovação tecnológica
da distribuição
Luís Manuel Borges Gouveia 15
As funções: lógistica e marketing. As estratégias de produtores e
distribuidores. A inovação tecnológica muito relacionada com a informática e
as novas tecnologias de informação.
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16. Luís Manuel Borges Gouveia
entre as funções da distribuição assume especial
importância a Logística
A logística tem por objectivo a colocação à disposição do
consumidores os produtos e serviços de que precisam, no
momento em que o desejam e nas quantidades
pretendidas
isto é, preocupações com que produtos e serviços, onde,
quando, quanto e como chegam ao utilizador final
Luís Manuel Borges Gouveia 16
Logística: função da distribuição. Distribuição física. A cada instante, o que,
onde, quando, quanto e como: os recursos e a informação.
Custos: de movimento ou de transporte. De posse ou de armazenamento.
Objectivos:
- conquistar novos mercados ou manter os já existentes, o que implica
oferecer um nível de serviço igual ou superior ao da concorrência
- fixar objectivos em termos de disponibilidade dos produtos, prazo de
tratamento das encomendas, prazo de entrega - reforçar a
competitividade.
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17. Luís Manuel Borges Gouveia
a distribuição e a logística atravessam uma fase de
grande transformação em que é visível uma maior
“carga” de profissionalismo no seu planeamento e
gestão.
a distribuição é uma dimensão importante da
actividade económica, em especial, da actividade
industrial há muitos anos
só mais recentemente é que é reconhecida como uma
das funções principais na actividade económica.
Luís Manuel Borges Gouveia 17
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18. Luís Manuel Borges Gouveia
a distribuição é tradicionalmente tomada como um
conjunto alargado de funções e subsistemas que
podem ser vistos como actividades de gestão
independente
necessidade de uma visão global da distribuição,
integrando as diferentes actividades de modo a
compreender a forma como estas se relacionam e
interagem
tendência de maior rigor científico no tratamento de
questões da distribuição, reforçando a importância
do seu planeamento
Luís Manuel Borges Gouveia 18
O sistema de informação é constituido pela tecnologia, recursos humanos e
organização, que caracterizam a empresa.
O sistema de informação é o conjunto de procedimentos automáticos e
manuais que são realizados na empresa.
A gestão da informação preocupa-se com a qualidade de informação e
constitui uma actividade de manutenção, prospectiva, organização histórica
do acumulado imaterial de informação gerada pela actividade da empresa.
A qualidade de informação está relacionada com as seguintes características:
(oportuna, em tempo e espaço físico; simples, em complexidade e estrutura;
concisa, manipulável pela audiência a que se destina; e correcta, de valor
suficiente para permitir tomar a acção/decisão acertada)
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19. Luís Manuel Borges Gouveia
com o crescimento do estudo da distribuição
aumentou a terminologia usada...
distribuição física
logística
logística do negócio
gestão de materiais
fornecimento físico
fluxo de produtos
logística do marketing
gestão da cadeia de fornecimento
Luís Manuel Borges Gouveia 19
19
20. Luís Manuel Borges Gouveia
a definição do termo distribuição não é fácil...
porque?
os produtos diferem
as empresas são diferentes
os sistemas são distintos
Luís Manuel Borges Gouveia 20
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21. Luís Manuel Borges Gouveia
a distribuição é uma actividade variada e dinâmica
que tem de ser necessariamente flexível e tem de
mudar de acordo com as múltiplas restrições e
solicitações que lhe são impostas
muitos dos termos possuem diferentes significados
tanto na literatura como no “mundo real”, onde são
usados
Luís Manuel Borges Gouveia 21
21
22. Luís Manuel Borges Gouveia
uma relação bastante aceite é
gestão de materiais + distribuição = logística
esta visão da logística abarca o fluxo tanto físico como
de informação, considerando desde as matérias primas
até à distribuição do produto final
a gestão dos materiais representa os fluxos para e
dentro do processo produtivo, enquanto a distribuição
representa os fluxos desde o ponto de produção até ao
cliente ou utilizador final
Luís Manuel Borges Gouveia 22
22
23. Luís Manuel Borges Gouveia
Relação entre logística, gestão de materiais e
distribuição Clientes & utilizadores
finais
Matérias primas
depósitos,
Produtos semi- armazens locais
acabados - racionalização de
Processo produtivo embalagens grandes
Embalagens
“unitasing” superfícies
Sub montagem - embalamento
Produtos fonte - bens acabados centros de
distribuição
Materiais Linha de fabrico - stocks em armazém
importados lojas, pontos
Componentes de venda
adquiridos Gestão de materiais
Distribuição
Logística
produção/armazenamento
fluxo de transporte
fluxo de informação
Luís Manuel Borges Gouveia 23
A gestão de mateirais está muito relacionada com o JIT.
A logística aqui aparece como uma peocupação que transcende a própria
distribuição, pois trata-se de assegurar os recursos necessários quando
adequado.
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24. Luís Manuel Borges Gouveia
Definição de logística ( I )
a arte e a ciência de determinação de
especificações; realização de aquisições; de
efectivação da distribuição e finalmente da
manutenção em condições de operacionalidade
para a vida útil do bem
Stone, 1968
Luís Manuel Borges Gouveia 24
Nesta altura, mais arte que ciência. Muito pouco profissionalizada, muito
ligada à vida útil do bem.
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25. Luís Manuel Borges Gouveia
Definição de logística ( II )
a gestão de todas as actividades que facilitem o
movimento e coordenação de fornecimentos e
solicitações considerando restrições de tempo e
de espaço
Hesket et al 1964
Luís Manuel Borges Gouveia 25
Visão mais desenvolvida. Gestão não do bem em si, mas da distribuição.
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26. Luís Manuel Borges Gouveia
Definição de logística ( III )
dispersão entre consumidores influenciada pelo
comércio, também extensiva a indivíduos ou classes
de indivíduos, de conjuntos de produtos;
distribuição e dispersão por solicitação ou por
planeamento; divisão em partes, arranjo,
classificação
Concise Oxford Dictionary
Luís Manuel Borges Gouveia 26
Ideia do ponto de vista do produtor.
A dispersão tomada no sentido de enviar para.
O planeamento - palavra chave - como previsão das solicitações
divisão em partes, possibilitando a divisão de tarefas, porventura a realizar
simultaneamente
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27. Luís Manuel Borges Gouveia
Definição de logística ( IV )
levar os produtos da sua origem ao local certo, da
forma correcta, no momento adequado e com custo
aceitável
Definição operacional do mercado
Luís Manuel Borges Gouveia 27
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28. Luís Manuel Borges Gouveia
Definição de logística ( V )
o movimento eficiente de produtos acabados desde o final da
linha de produção até ao consumidor, podendo nalguns casos
incluir o movimento de matérias primas desde o fornecedor até à
linha de produção. Estas actividades incluem transporte,
armazenamento, manipulação de materiais, embalagens de
protecção, controlo de existências, gestão de espaços em
armazém e de produção, processamento de ordens, serviços de
marketing e serviço ao cliente
National Council of Physical Distribution Management
Luís Manuel Borges Gouveia 28
Processamento de ordens - actividade de logística
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29. Luís Manuel Borges Gouveia
efinição...
ens desde
um custo
eitável de
nsumidor
e custos e
o cliente!
Luís Manuel Borges Gouveia 29
Objectivo: minimizar os custos, maximizando a satisfação do cliente, com
restrições de transferência eficiente e custos de serviço (armazenamento,
transporte e transformações)
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30. Luís Manuel Borges Gouveia
o alcance da distribuição e das suas várias facetas é
demonstrado pela lista de elementos mais importantes em que
é necessária a tomada de decisões e um planeamento preciso,
sem perder de vista a distribuição como um todo
9 armazenamento, armazens e manipulação de materiais
9 transporte
9 controlo de existências
9 informação e controlo
9 embalagem e “unitisation”
Luís Manuel Borges Gouveia 30
Unitisation - racionalização de embalagem - conjunto de unidades, por
exemplo, conjunto de 12 garrafas ou embalagem de leite, 12 ou seis litros.
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31. Luís Manuel Borges Gouveia
Perspectiva histórica ( I )
stituiram
amento e
ntemente
nciais do
onómica.
tribuição
es fases...
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32. Luís Manuel Borges Gouveia
Perspectiva histórica ( II )
anos 50 a início dos anos 60
os sistemas de distribuição não eram planeados nem sequer
analisados.
os fabricantes produziam, os retalhistas compravam lotes e
vendiam unidades e, de alguma forma, os produtos chegavam ao
consumidor final.
a distribuição era representada pelas frotas dos produtores; não
existia controlo efectivo nem nenhuma relação visível entre as
diferentes funções da distribuição.
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33. Luís Manuel Borges Gouveia
Perspectiva histórica ( III )
anos 60 a início dos anos 70
o conceito da distribuição física é importado dos EUA, constituindo-se
gradualmente como uma área que necessita de cuidados de gestão.
inicialmente os produtores são os primeiros a reconhecer os benefícios
da distribuição e fazem o seu desenvolvimento para assegurar o fluxo
dos seus produtos até aos canais de fornecimento
Luís Manuel Borges Gouveia 33
O conceito de canal de distribuição é desenvolvido
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34. Luís Manuel Borges Gouveia
Perspectiva histórica ( IV )
anos 70
desenvolvimento do conceito de distribuição com o reconhecimento
da distribuição como área funcional da empresa produtora.
mudanças ao nível da estrutura e controlo da cadeia de distribuição.
declínio do poder dos produtores e fornecedores e aumento de
mercado para retahistas com dimensão. As maiores redes de
retalhistas desenvolvem estruturas de distribuição, baseadas no
conceito de depósitos regionais ou locais para fornecimento das suas
lojas
Luís Manuel Borges Gouveia 34
Mudanças ao nível da estrutura e controlo da cadeia de distribuição:
- redefinição dos papeis dos produtores, fornecedores e distribuidores
- os retalhistas começam a ganhar importância
- preocupação com o elemento armazenamento
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35. Luís Manuel Borges Gouveia
Perspectiva histórica ( V )
anos 80
aumento rápido dos custos com maior definição dos custos reais da
distribuição (contribuiu para a profissionalização na distribuição)
aumento do planeamento e teste de novas formas de diminuição de custos.
surgimento da distribuição centralizada, reduções drásticas de stocks e
forte uso de computadores para melhoria da informação e do controlo.
assiste-se ao aumento de empresas que prestam serviço de distribuição -
distribuidoras - que introduzem novos desenvolcimentos em informação e
tecnologia. O conceito e a necessidade de logística integrada é
reconhecido pela maioria dos parceiros da cadeia de distribuição.
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36. Luís Manuel Borges Gouveia
Perspectiva histórica ( VI )
anos 90
reforço da importância das novas tecnologias de informação, com
alteração significativa das relações económicas entre empresas e
da própria distribuição
aumento das pressões de custos e da racionalização de meios
utilizados na distribuição.
recurso crescente a distribuidores independentes.
globalização e internacionalização da distribuição.
crescente importância dos acordos e disposições internacionais
Luís Manuel Borges Gouveia 36
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37. Luís Manuel Borges Gouveia
Importância da logística e da distribuição
considere-se a distribuição no contexto do negócio e da economia
como um todo.
a distribuição física é uma actividade importante que faz uso
intensivo de recursos humanos e materiais e que afecta a economia
nacional
existem numerosos estudos que tentam estimar o impacto da
distribuição física na economia...
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38. Luís Manuel Borges Gouveia
30% da população trabalhado está relacionada com a
distribuição física de produtos, no Reino Unido
estima-se que 39% do P.I.B. Inglês é gasto em
actividades de distribuição e logística (valores de
1983)
Luís Manuel Borges Gouveia 38
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39. Luís Manuel Borges Gouveia
Em 1980, a distribuição representava cerca de 16% do retorno
das vendas para as empresas britânicas. Desde essa data os
valores tem baixado significativamente até cerca de 6,5%
graças ao esforço coordenado de empresas e entidades oficiais
C u s to d a d is tr ib u iç ã o
(1 9 8 0 -8 7 )
18
16 factores que também
14 contribuiram:
12
10 C u s t o (%
ve n das)
- reduzido nível da
8
inflação,
6
4
- melhor planeamento
2
0
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987
- gestão da distribuição
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40. Luís Manuel Borges Gouveia
Repartição de custos pelos elementos da distribuição ( I )
ortante com
os custos e
ativos 10%
o transporte
vos - 20% e
stocks 14%
ão de 1983)
Luís Manuel Borges Gouveia 40
40
41. Luís Manuel Borges Gouveia
Repartição de custos pelos elementos da
distribuição ( II )
R ep a rtiçã o d e cu sto s p elo s
elem en to s d a d istrib u içã o
50
45
EUA
40 In g la te rra
P e rc e n ta g e m
35
30
25
20
15
10
5
0
T r an sp o r te A r m a z en a m e n to S to cks A d m in istra ç ã o
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42. Luís Manuel Borges Gouveia
Repartição de custos pelos elementos da distribuição ( III )
Um outro estudo de 1988, relativo à CE distribui as percentagens de
forma ligeiramente diferente:
R e p a r tiç ã o d e c u sto s p e lo s
e le m e n to s d a d istr ib u iç ã o (c / E u r o p a )
50
45 EUA
In g la te rra
40
Eu ro p a
P e r c e n ta g e m
35
30
25
20
15
10
5
0
T r a n sp o r te A r m a z e n a m e n to S to c k s A d m in is tr a ç ã o
- transporte 41%,
- custos e controlo de stocks 23%,
- armazenamento 21%,
- serviços administrativos 15%.
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43. Luís Manuel Borges Gouveia
Repartição dos custos da logística
E n tre A rm a zen a m en t
p ro cesso s o
20% 6%
P ro cesso s
20%
T ra n sp o rte
25%
S to ck s
12% R eta lh o
17%
Estudo de 1981, A. T. Kearney (UK)
Luís Manuel Borges Gouveia 43