O documento descreve o histórico das mudanças ortográficas da língua portuguesa no Brasil e Portugal ao longo dos séculos, culminando no Acordo Ortográfico de 1995 entre os países lusófonos. As principais mudanças introduzidas pelo acordo incluem a incorporação das letras K, W e Y no alfabeto, a remoção do trema em certas palavras e a simplificação das regras de acentuação gráfica. O objetivo final é uniformizar a ortografia do português nos diferentes países, facilitando a
1. ACORDO ORTOGRÁFICO DA
LÍNGUA PORTUGUESA
Ani Carla Marchesan (UFSC/UFFS)
Patrícia Graciela da Rocha (UFSC/UFMS)
Rodrigo Acosta Pereira (UFSC/UFRN)
Salete Valer (UFSC/UFSC)
2. 1. AS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS:
PERCURSO HISTÓRICO
1911
Primeira grande reforma ortográfica em
Portugal, mas não extensiva ao Brasil;
1915
Brasil faz a sua reforma;
3. Capa de partitura de samba Pelo
telephone, sucesso do carnaval de
1917. Além do uso de ph,
chama atenção a grafia da
palavra successo.
(GUIA..., p.6, 2008)
4. 1. AS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS:
PERCURSO HISTÓRICO
1919
Brasil (por ordem de Osório Duque
Estrada) volta ao que era antes de 1915;
1931
Primeiro acordo entre Brasil e Portugal.
Esse acordo, porém, não produziu a
unificação dos dois sistemas ortográficos;
5. 1. AS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS:
PERCURSO HISTÓRICO
1934
Com a nova Constituição, volta-se à
ortografia de 1891(pharmácia, orthographia);
1938
Volta ao acordo de 1931.
6. 1. AS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS:
PERCURSO HISTÓRICO
1943
Novo acordo Brasil e Portugal – vigente até
hoje.
1945
Convenção Ortográfica Luso-Brasileira de
1945 (adotado em Portugal, não no
Brasil).
7. Anúncio da década de 1950
do sabonete “estrêlas”.
(GUIA..., p.7, 2008)
8. Em 1960, as palavras
“côr” e “côres” eram
grafadas com acento
circunflexo.
(GUIA..., p.7, 2008)
9. 1. AS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS:
PERCURSO HISTÓRICO
1971
Reforma no Brasil. Alteração de algumas
regras da ortografia de 1943:
- Supressão de acento: êle, cafèzinho, sómente, almôço;
- Abolição do trema em hiatos átonos: saüdade, vaïdade.
Essa reforma infelizmente não eliminou
ainda as sérias divergências ortográficas
entre os dois países;
10. 1. AS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS:
PERCURSO HISTÓRICO
1986
Durante o governo Sarney, no Rio, foi feita
uma reunião com representantes dos países
de Língua Portuguesa para a uniformização
da ortografia. Participaram como delegados:
Celso Cunha, Antônio Houaiss, Gama Cury,
entre outros, mas o Acordo ortográfico de
1986, ficou inviabilizado pela reação
polêmica contra ele movida sobretudo por
Portugal;
11. 1. AS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS:
PERCURSO HISTÓRICO
1990
O acordo foi assinado em Lisboa por Brasil,
Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, São Tomé e Príncipe;
2004
Timor Leste assinou o acordo;
1995
Brasil e Portugal aprovam oficialmente o acordo de
1990, que passa a ser reconhecido como Acordo
Ortográfico de 1995;
13. 1.1 ACORDO ORTOGRÁFICO DE 1995
Trata-se de um tratado internacional que
uniformiza a ortografia, não a língua;
O Brasil já participou de outros acordos com
Portugal, como o de 1931 e 1943;
Todos os países terão mudanças na língua
escrita. Estima-se que somente 0,5% das palavras
do português brasileiro sofrerão mudanças. Em
Portugal, esse número chega a 1,6%.
14.
15. 1.2 ACORDO ORTOGRÁFICO: Por que mudar?
Motivos de ordem cultural
O português é a terceira língua mais falada
do Ocidente, depois do inglês e do espanhol
(± 200 milhões);
É falada em 4 continentes e 8 países;
A variedade de grafias desprestigia a língua
internacionalmente;
16. 1.2 ACORDO ORTOGRÁFICO: Por que mudar?
A existência de duas ortografias oficiais da
língua portuguesa, a lusitana e a brasileira, é
prejudicial para a unidade intercontinental do
português e para o seu prestígio no mundo;
Formação de professores de português:
educação à distância, vocabulário técnico-
científico na Internet, proficiência de língua.
17. 1.2 ACORDO ORTOGRÁFICO: Por que mudar?
Motivos de ordem econômica e política
Publicação de livros;
Relacionamento comercial;
Interesse político do Brasil, que vem se
projetando política e economicamente no
mundo.(O Brasil tem 85% dos falantes de
português de todo o mundo);
18. 1.2 ACORDO ORTOGRÁFICO: Por que mudar?
Galiza (2 línguas oficiais: castelhano e o
galego-português, que passaria a
português).
22. 1.3.1 TREMA (base XIV)
(ORLANDELI, 9 jan. 2009)
O trema foi suprimido, exceto nas palavras derivadas de
nomes próprios estrangeiros.
Ex.: hübneriano (de Hübner), mülleriano (de Müller), etc.
24. 1.3.2 ALFABETO (base I)
(ORLANDELI, 9 jan. 2009)
As letras K, W e Y foram incorporadas ao alfabeto, que passa
a ter 26 letras.
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, ,L, M, N, O, P, Q, R, S,
A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K L, M, N, O, P, Q, R, S,
T, U, V, W, ,X, Y, ,Z
T, U, V, W X, Y Z
25. 1.3.2 ALFABETO (base I)
As letras K, W e Y são usadas em casos especiais:
Em nomes de pessoas de origem estrangeira e seus derivados:
Ex.: Franklin, frankliniano; Kant, kantiano; Darwin, darwinismo; Taylor,
taylorista.
Em nomes geográficos próprios de língua estrangeira e seus
derivados.
Ex.: Kuwait, kuwaitiano.
Em siglas, símbolos e palavras adotadas como unidade de medida
de curso internacional:
Ex.: K (potássio, de Kalium); W (oeste, de West); kg (quilograma); km
(quilômetro); Kw (Kilowatt); etc.
(GUIA..., p.9, 2008)
26. 1.3.2 ALFABETO (base I)
Os dígrafos finais de origem hebraica ch, ph e th
podem conservar-se (Baruch; Loth; Moloch; Ziph) ou então,
simplificar-se (Baruc, Lot, Moloc, Zif)
Se o dígrafo for mudo, ele pode ser eliminado:
Ex.: José, em vez de Joseph; Nazaré, em vez de Nazareth.
Se algum deles, por força do uso, permite
adaptação, substitui-se, recebendo uma adição vocálica:
Ex.: Judite, em vez de Judith.
(ACORDO..., p.2, 2009)
27. 1.3.2 ALFABETO (base I)
As consoantes finais b, c, d, g e h mantêm-se, quer sejam
mudas, quer proferidas, nas formas que o uso da tradição bíblica as
consagrou:
Ex.: Jacob, Job, Moab, Isaac, David, Magog.
Obs.: Nada impede, entretanto, que essas palavras sejam usadas
sem a consoante final.
Ex.: Jó, Davi e Jacó.
Recomenda-se que os topônimos de línguas estrangeiras se
substituam, tanto quanto possível, por formas vernáculas.
Ex.: Genèbre, por Genebra; Milano, por Milão; Torino, por Turim, etc.
(ACORDO..., p.2, 2009)
28. 1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA – palavras paroxítonas (base IX)
(ORLANDELI, 9 jan. 2009)
Os ditongos abertos tônicos éi e ói não são mais
acentuados graficamente.
Ex.: assembleia, ideia, heroico, jiboia, diarreia, epopeia, geleia,
ureia, apoio (verbo apoiar), boia, jiboia, esteroide, paranoia, etc.
30. 1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA – palavras paroxítonas (base IX)
As formas verbais que contêm eem não são mais
assinaladas com acento circunflexo.
Ex.: creem, deem (v. dar), descreem, desdeem, leem,
preveem, redeem, releem, reveem, tresleem, veem, etc.
31. 1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA – palavras paroxítonas (base IX)
(ORLANDELI, 9 jan. 2009)
O penúltimo o do hiato oo(s) perde o acento circunflexo.
Ex.: magoo (verbo magoar),
povoo (flexão do verbo povoar),
perdoo (verbo perdoar).
32. 1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA das palavras paroxítonas (base IX)
Deixam de ser acentuadas as seguintes palavras:
para (verbo parar) para (preposição);
pela(s) (subst., verbo pelar) pela(s) (per + la(s));
pelo (verbo pelar) pelo(s) (subst. ou per+lo(s));
polo(s) (subst.) polo(s) (por+lo(s));
pera (subst.) pera (preposição);
33. 1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA das palavras paroxítonas (base IX)
ATENÇÃO:
Permanecem os seguintes acentos diferenciais:
pôde/pode Ontem João não pôde sair, mas hoje ele
pode.
pôr/por Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
(SOUZA, s/d, p.20)
34. 1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA das palavras paroxítonas (base IX)
ATENÇÃO:
É facultativo o uso do acento circunflexo em:
fôrma ou forma (substantivo/verbo)
Ex.: Qual é a forma da forma do bolo.
Qual é a forma da fôrma do bolo.
35. 1.3.3.1 ACENTUAÇÃO GRÁFICA das palavras oxítonas
ATENÇÃO:
Permanecem os acentos que diferenciam o singular e plural dos
verbos ter e vir e seus derivados:
tem/têm Ele tem / Eles têm.
vem/vêm Ele vem de FLN /Elas vêm de FLN.
mantém/mantêm Ele mantém a palavra/Eles mantêm [...]
detém/detêm Ele detém o poder / Eles detêm o poder.
intervém/intervêm Ele intervém em todas as aulas/Eles
intervêm [...]
36. 1.3.3 ACENTUAÇÃO GRÁFICA das palavras paroxítonas (base IX)
(ORLANDELI, 9 jan. 2009)
Deixam de ser acentuadas as vogais tônicas i e u das palavras
paroxítonas precedidas de ditongo.
Ex.: baiuca, feiura, etc.
Obs.: Permanecem acentuadas as vogais tônicas i e u precedidas de
ditongo de palavras oxítonas.
Ex.: Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús.
37. 1.3.4 ACENTUAÇÃO GRÁFICA das palavras oxítonas e paroxítonas
(base X)
O u tônico dos verbos arguir e redarguir não é mais assinalado
com acento agudo nas formas rizotônicas (quando o acento agudo
cai em sílaba do radical) antes de e ou i.
Ex.: tu arguis (2ª p. do sg. do Pres. do Ind.),
ele argui (3ª p. do sg. do Pres. do Ind. e 2ª p..do sg. do Imp.),
eles arguem (3ª p. pl. do
Pres. do Ind.).
38. 1.3.4 ACENTUAÇÃO GRÁFICA das palavras oxítonas e paroxítonas
(base X)
As formas verbais do tipo de aguar, apaniguar,
apaziguar, apropinquar, averiguar, desaguar, enxaguar,
obliquar, delinquir e afins admitem duas pronúncias
diferentes, portanto duas grafias distintas:
Se o u dessas formas verbais for tônico, ele deixa
de ser acentuado graficamente.
Ex.: averiguo, enxaguo, delinquo.
Porém, se o a e o i passarem a tônicos, eles devem
ser acentuados graficamente.
Ex.: averíguo, enxáguo, delínquo.
40. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
O hífen continua a ser empregado nas palavras
compostas por justaposição que não contêm formas de ligação
e cujos elementos constituem uma unidade sintagmática e
semântica.
Ex.: arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, tenente-coronel, tio-avô, guarda-
noturno, mato-grossense, norte-americano, afro-asiático, afro-luso-brasileiro,
azul-escuro, primeiro-ministro, conta-gotas, guarda-chuva, etc.
Atenção: Palavras compostas que perderam, em certa
medida, a noção de composição são grafadas aglutinadamente.
Ex.: girassol, madressilva, mandachuva, paraquedas, paraquedista,
pontapé, etc.
41. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
Usa-se o hífen em topônimos compostos iniciados
pelos adjetivos grã, grão ou por forma verbal ou ainda se
houver artigo entre seus elementos constituintes.
Ex.: Grã-Bretanha, Grão-Para, Passa-Quatro, Trás-os-Montes, etc.
Atenção: Os demais topônimos compostos são escritos
com os elementos separados, sem hífen.
Exemplos: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, etc.
Exceção: Guine-Bissau, consagrada pelo uso.
42. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
Usa-se o hífen em palavras compostas que designam
espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por
preposição ou qualquer outro elemento.
Ex.: abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde; bênção-de-deus,
erva-do-chá, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio; bem-me-quer
(também conhecida como margarida ou malmequer); andorinha-
grande, cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d´água,
lesma-de-conchinha; bem-te-vi (pássaro)..
43. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
Usa-se hífen nos compostos formados pelos advérbios
bem ou mal (1º elemento) e por qualquer palavra iniciada por
vogal ou H (2ºelemento):
Ex.: bem-aventurado, bem-humorado, bem-estar, mal-estar, mal-humorado.
Atenção: o advérbio bem, pode não se aglutinar com o
segundo elemento, ainda que esse seja iniciado por consoante,
quando se mantém a noção de composição.
Ex.: bem-criado (malcriado)
bem-nascido (malnascido)
bem-visto (malvisto)
Ex.: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença, etc.
44. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
Usa-se o hífen nos compostos além, aquém, recém
e sem:
Ex.: além-mar, sem-vergonha, além-fronteiras, sem-teto, recém-casado,
aquém-fiar, etc.
Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que
ocasionalmente se combinam, formando encadeamentos
vocabulares.
Ex.: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade; a ponte Rio-
Niterói; o percurso Lisboa-Coimbra-Porto; a ligação Angola-
Moçambique.
45. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
aero-, agro-, ante-, anti-, arqui-, auto-, bio-, circum-, co-,
contra-, eletro-, entre-, extra-, geo-, hidro-, hiper-, infra-, inter-,
intra-, macro-, maxi-, micro-, mini, multi-, neo-, pan-, pluri-,
pós-, pré-, pró-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, sobre-, sub-,
super-, supra-, tele-, ultra-, etc.
USA-SE HÍFEN:
Se o segundo elemento é iniciado por h.
Ex.: anti-higiênico, co-herdeiro, extra-humano, pré-historia, mini-hotel,
sobre-humano, super-homem, ultra-humano, etc.
Atenção: Não se usa o hífen em formações que contêm em
geral os prefixos des-, in- e sub- e nas quais o segundo elemento
perdeu o h inicial. Ex.: desumano, desumidificar, inábil, inumano,
subumano, etc.
46. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
Se o primeiro elemento termina com a mesma
vogal com que se inicia o segundo.
Ex.: anti-ibérico, contra-almirante, auto-observação, eletro-ótica,
micro-ondas, semi-interno, auto-observação, contra-ataque, etc.
Atenção: O prefixo co- geralmente aglutina-se com o
segundo elemento, ainda que iniciado pela vogal O:
Ex.: cooperar, coobrigação, coocupante, cooperação, coordenar,
etc.
47. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
Nas formações com os prefixos circum- e pan-,
quando o segundo elemento começa por vogal, m ou
n (além de h, como já visto).
Ex.: circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-
africano, pan-mágico, pan-negritude, pan-americano.
Se o primeiro elemento termina na mesma
consoante em que se inicia o segundo elemento.
Ex.: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista, super-
racista, super-romântico, sub-bibliotecário
48. 1.3.5 HÍFEN (base XV)
Depois dos prefixos ex- (com o sentido de
estado anterior ou cessamento), soto-, sota-, vice-,
vizo-. Ou então, com os prefixos pós-, pré-, pró-
(tônicos e graficamente acentuados):
Ex.: ex-almirante, vice-presidente, ex-aluno, ex-diretor, ex-
hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, Pós-graduação, pré-
história, Pré-vestibular, pró-europeu, pré-escolar, pró-africano,
etc.
Atenção: Não se usa hífen nas formas átonas (pos-,
pre- e pro-).
Ex.: pospor, prever, promover.
49. 1.3.5 HÍFEN (base XVI)
NÃO SE USA HÍFEN:
Nas formações em que o primeiro elemento termina
em vogal e o segundo elemento começa por r ou s.
Nesse caso, essas consoantes são duplicadas.
Ex.: antirreligioso, contrarregra, cosseno, extrarregular,
infrassom, antirrugas, contrarregra, contrassenso, cosseno,
microssistema, minissaia, etc.
50. 1.3.5 HÍFEN (base XVI)
Prefixo termina em vogal e o segundo elemento
começa por consoante diferente de r ou s.
Ex.: anteprojeto, autopeça, coprodução, semicírculo,
microcomputador, seminovo, autoproteção, geopolítica, etc.
Quando o prefixo termina por consoante e o
segundo elemento começar por vogal.
Ex.: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual.
Superamigo, superinteressante, superaquecimento, etc.
51. 1.3.5 HÍFEN (base XVI)
Quando o primeiro elemento termina em vogal e o
segundo elemento começa por vogal diferente.
Ex.: agroindustrial, anteontem, infraestrutura, antiaéreo,
coeducação, coedição, coautoria, extraescolar, aeroespacial,
autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico,
plurianual, semiaberto, semianalfabeto, etc.
52. 1.3.5 HÍFEN (base XVI)
Quando o prefixo termina em consoante
diferente da consoante que inicia o segundo
elemento:
Ex.: intermunicipal, supersônico, etc.
Atenção: Com o prefixo sub, usa-se o hífen
também diante de palavra iniciada por r:
Ex.: sub-região, sub-raça, etc.
53. 1.3.6 DIVISÃO SILÁBICA (base XX)
Se a palavra for composta ou for uma forma verbal
seguida de pronome átono e se a partição no final da
linha coincidir com o final de um dos elementos ou
membros, deve-se, por clareza gráfica, repetir o hífen no
início da linha imediata.
Ex.: xxxxxxxxxxx xx xxxxx xxxxxx xxxxx xxxxxxx ex-
-presidente xx xx xxxxx xxxxx xxxx xxxx xx xx xvende-
-se.
57. 2 Referências
ACORDO ortográfico da língua portuguesa. Diario do congresso nacional, Brasília, 21 abr.
1995. Disponível em: <wnado.gov.br/sf/publicacoes/diarios>. Acesso em: 8 jul. 2008.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Horlanda. Míni Aurélio: Dicionário da língua
portuguesa. 7.ed. Curitiba: Ed. Positivo, 2008.
GUIA do acordo ortográfico. São Paulo: Moderna, 2008. Disponível em:
<www.moderna.com.br>. Acesso em: 22 ago. 2010.
ORLANDELI, Walmir Americo. Grump e o acordo ortográfico. 9 jan. 2009. il.
Disponível em: < http://blogdoorlandeli.zip.net/arch2009-01-04_2009-01-10.html>.
Acesso em: 1 maio 2010.
SOUZA, Adalto Moraes. Guia da Reforma Ortográfica. São Paulo: FMU, s/d.
TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia: saiba o que mudou na
ortografia brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 2008.