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SEGURANÇA DO TRABALHO



                  ESPAÇO
                 CONFINADO


 Técnico Superior de Higiene e Segurança do Trabalho


Germano Seabra
ESPAÇO CONFINADO
               O QUE SÃO ESPAÇOS CONFINADOS?

Entende se
Entende-se por “Espaço Confinado” todo o local com dimensões
                  Espaço Confinado
reduzidas, vias de acesso estreitas, permitindo o acesso de apenas
uma pessoa de cada vez e que não foi projectado para ser ocupado de
forma permanente (estrutura equipamentos ...) que em geral não se
                   (estrutura, equipamentos, )
destina a ser ocupado permanentemente por trabalhadores:
  Com dimensões reduzidas;
  Relação volume e tamanho da abertura;
  Com aberturas de entrada e saída limitadas;
                                            ;
  Não possua ventilação natural;
  Com pouco ou nenhum oxigénio;
  Pode conter produtos tóxicos ou inflamáveis;
  Não está concebido para ocupação contínua                       2

  por trabalhadores.
ESPAÇO CONFINADO
                EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

Consideram-se como espaços confinados não apenas os limitados
em todos os sentidos (galerias, cisternas, silos, etc.) mas também os
a céu aberto (tanques, fossas, valas, poços, etc.)
Espaços confinados fechados com uma pequena abertura de
entrada e saída, ex:
   Reactores;
   Tanques de armazenagem, sedimentação, etc.
   Túneis;
   Galerias;
   Porões dos barcos;
   Cisternas de transporte;
   Silos;
   Etc.
   Etc                                                                  3
ESPAÇO CONFINADO
             EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

Espaços confinados abertos pela sua parte superior e com uma
profundidade que dificulta a sua ventilação natural, ex:
  Fossos de lubrificação de veículos;
  Poços;
  P
  Depósitos abertos;
  Tanques;
      q   ;
  Valas;
  Etc.




                                                               4
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Obrigações do Empregador:
  Identificar os perigos e avaliar os riscos específicos de cada
  espaço confinado;
    p ç

  Implementar as medidas de segurança e saúde no trabalho,
  específicas para espaços confinados (medidas técnicas de
    p          p       p ç                (
  prevenção, administrativas, de emergência e socorro, de forma a
  garantir permanentemente ambientes com condições adequadas
  de trabalho;

  Garantir a formação dos trabalhadores sobre os riscos, as
  medidas de controlo de emergência e socorros em espaços
              controlo,
  confinados;

  Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após 5
  a emissão, por escrito, da Autorização do Trabalho;
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Obrigações do Empregador:
  Fornecer às empresas subcontratadas informações sobre os
  riscos nas áreas onde desenvolverão as actividades e exigir a
                                                          g
  formação dos seus trabalhadores;

  Acompanhar a implementação das medidas de segurança e
       p            p        ç                       g ç
  saúde dos trabalhadores das empresas subcontratadas;

  Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita
  de risco grave e iminente, procedendo de imediato à retirada dos
  trabalhadores do local;

  Garantir informações actualizadas sobre os riscos e medidas de
  controlo antes de cada acesso aos espaços confinados.
                                                                     6
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS

Obrigações dos Trabalhadores:
  Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela
  empresa;
  Comunicar ao Vigilante e/ou à hierarquia as situações de risco
  para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu
  conhecimento;
  Cumprir os procedimentos e orientações recebidos na formação
  em relação aos espaços confinados
                         confinados.




                                                                   7
ESPAÇO CONFINADO
                      NATUREZA DOS RISCOS

Os riscos associados a espaços confinados têm causas
multifactoriais, daí a importância de dominar o maior número de
riscos na fase de concepção da obra. Mas seja qual for a qualidade
da análise preliminar dos riscos e os meios utilizados
                 p
nem todos os riscos serão removidos:
     Insuficiência de oxigénio (Asfixia, anoxia, hipoxia);
     Intoxicação;
     Explosão e incêndio;
     Quedas (piso térreo e altura);
     Electrocussão;
     Condições térmicas extremas;
     Agentes biológicos (infecções ...);
     Iluminação;
     Afogamento;
     Riscos de pânico (ansiedade ...);
                p      (             );                              8
     Riscos resultantes da execução normal do trabalho
ESPAÇO CONFINADO
                  CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS

Insuficiência de Oxigénio (Asfixia, anoxia, hipoxia)
A origem desses factores é a diminuição do conteúdo
oxigénio no organismo que pode levar à morte. O nível de oxigénio
deve estar compreendido entre 19 5% e 23 5%
d       t           did   t 19,5% 23,5%.
•   Asfixia - É caracterizada por uma
    suspensão de respiração relacionada
    com a deficiência de oxigénio.
•   Anoxia - Termo de ausência temporária
    ou permanente f fornecimento ou utilização
    de oxigénio em uma célula, tecido ou
    organismo inteiro.
•   Hipoxia – Diminuição da ingestão ou
    utilização de oxigénio para os tecidos.
•   Hiperóxia – E
    Hi   ó i                              t õ (maiores que 75% à 9
                Exposição a altas concentrações ( i
                      i ã      lt
    pressão normal. Cãibras, náuseas, tontura, perda de consciência…
ESPAÇO CONFINADO
CONCENTRAÇÃO DE O2 NO AR (%) E CONSEQUÊNCIAS PARA O HOMEM



                     Problemas de coordenação muscular. Risco de
16 - 18              perda de consciência sem sintomas precursores.

                     Aumento do batimento cardíaco. Vertigens, dores
14 - 16              de cabeça e elevado risco de perda de consciência.

                     Fadiga anormal com exercício físico, respiração
10 - 14              deficiente, má coordenação motora,, dores de
                     cabeça e elevado risco d perda d consciência.
                       b       l   d i      de   d de      iê i

                     Náuseas, vómitos, letargia, inabilidade na execução
 6 - 10              de movimentos vigorosos e possível inconsciência
                     seguida de morte
                                morte.

  4-6                Convulsões, redução da respiração e espasmos,
                     paragem cardíaca e morte em minutos.

   <4                Inconsciência com uma a duas respirações seguidas
                     de morte.

                                                                           10
ESPAÇO CONFINADO
               CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS

Intoxicação
A intoxicação é caracterizada por inalação ou absorção de um gás ou
de um produto tóxico (, sulfeto de hidrogénio ou ácido sulfídrico H2S,
dióxido de
dió id d enxofre ou anidrido sulfuroso SO2 dió id d carbono
                 f         id id    lf     SO2, dióxido de       b
CO2, monóxido de carbono CO, ácido cianídrico ou cianeto de
hidrogénio HCN, ...) que pode causar a morte.
Sulfeto de hidrogénio H2S – Gás corrosivo, venenoso e explosivo.
Caracteriza-se pelo odor de ovo choco. Ocorrências de H2S podem
ser encontradas nas jazidas de petróleo e gás natural na extracção
                                                  natural,
e sal (cloreto de sódio), nas águas subterrâneas, em esgotos
sanitários, etc. Nos segmentos industriais o H2S é oriundo de
processos d remoção d gases á id
            de       ã de          ácidos, d t t
                                           de tratamento d efluentes,
                                                       t de fl   t
de fermentações, etc.. O nome "ácido sulfídrico", só é dado quanto o
sulfeto de hidrogénio está diluído em água.
                                                                     11
Sulfeto de Hidrogénio - H2S < 10 ppm
ESPAÇO CONFINADO
               CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS

Intoxicação
Dióxido de enxofre SO2 - Gás denso, incolor, detectável pelo odor e
sabor, não inflamável e altamente tóxico e a sua inalação pode ser
fortemente irritante O dióxido de enxofre é muito solúvel em água
           irritante.                                            água.
Resulta principalmente da queima de combustíveis que contém
enxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina.
  Dióxido de Enxofre - SO2 < 2 ppm
Monóxido de carbono CO - Gás altamente tóxico produzido pela
queima incompleta de hidrocarbonetos, como os combustíveis
fósseis, ou pela decomposição parcialmente anaeróbica de matéria
Extremamente inflamável já que forma misturas explosivas com o ar.
                        j q                     p
Ele emerge numa combustão pobre ou combustão incompleta.

  Monóxido de Carbono - CO < 9 ppm                                   12
ESPAÇO CONFINADO
              CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS

Intoxicação
Dióxido de Carbono CO2 – É um gás incolor e inodoro. É libertado
em processos de combustão e em processos metabólicos humanos.
O principal risco é a capacidade d d l
      i i l i                 id d de deslocar o oxigénio d ar,
                                                   i é i do
principalmente em locais confinados.
  Monóxido de Carbono - CO < 800 ppm

Oxigénio O2 – É um gás incolor e inodoro. Combina-se com a
maioria d
   i i dos elementos f
              l    t   formando ó id
                              d óxidos ( id ã ) Q
                                         (oxidação). Quando este
                                                         d     t
processo tem lugar com produção de luz e calor designa-se por
combustão e este conceito aplica-se também aos processos lentos
de oxidação que ocorrem à temperatura normal nos organismos vivos
(combustão lenta).
  Oxigénio – 19 5% e 23 5%
             19,5% 23,5%                                        13
ESPAÇO CONFINADO
               CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS

Intoxicação

Cianeto de Hidrogénio (HCN) - é um composto extremamente
volátil.
volátil Puro pode ser encontrado tanto na forma líquida quanto
gasosa, devido ao seu baixo ponto de ebulição (25,7 °C) e grande
volatilidade. Com a água, produz-se uma solução chamada de ácido
cianídrico ou ácido prússico Além de ser um poderoso veneno
                      prússico.                             veneno,
quando em contacto com o ar e sob certas condições, torna-se
altamente explosivo. Cianose (coloração azul) é o termo usado para a
coloração característica d t id em envenenamento por cianeto.
   l     ã      t í ti dos tecidos                    t     i   t
 Cianeto de Hidrogénio - HCN < 4,7 ppm



                                                                   14
ESPAÇO CONFINADO
                  CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS

Explosão e incêndio
•   Libertações de produtos inflamáveis absorvidos na superfície
    interna dos recipientes.
•   Vapores de solventes em trabalhos de pintura e vapores de
    substâncias inflamáveis em operações de limpeza de tanques.
•   Limpeza com gasolina e outras substâncias inflamáveis em fossos
    de lubrificação de veículos.
•   Reacção químicas que originam gases inflamáveis. O ácido
    sulfúrico reage com o f
       f                  ferro libertando hidrogénio. O carboneto de
    cálcio em contacto com a água gera acetileno.
•   Trabalhos de soldadura em espaços que continham substancias
    inflamáveis.
•   Descargas electrostáticas na descarga de líquidos inflamáveis.
                                                                     15
•   Operações de carga e descarga e transporte de pós combustíveis
    (cereais, rações, polímeros, etc.)
ESPAÇO CONFINADO
                      INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Os instrumentos de medição utilizados para monitorizara a atmosfera
do espaço confinado são:
•   Indicador de insuficiência de oxigénio – mede a percentagem de
    O2 em locais confinados com a finalidade de determinar se há
                   confinados,
    oxigénio em quantidade suficiente para sustentar a vida humana
    e/ou para controlar o conteúdo de O2 de uma atmosfera inerte;
•   Indicador de gás combustível (explosímetro ou explosivímetro) –
    regista a concentração de gás inflamável no ar (Metano CH4)
•   Detector de monóxido de carbono (CO)               –   mede    as
    concentrações de monóxido de carbono no ar;
•   Detector d sulfeto d hid
    D         de lf     de hidrogénio (H2S) – consiste numa ampola
                                  é i              i               l
    detectora que se pode atar à extremidade de um cordel que se faz
    descer dentro de uma boca de inspecção, comparando-se depois a
                                                                     16
    cor da ampola exposta com uma carta cromática.
ESPAÇO CONFINADO
                  INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Na monitorização da atmosfera do espaço confinado deverá ter-se
em consideração a densidade dos gases que se pretendem detectar
de modo a serem procurados à cota correcta:

                                 Metano (CH4)
                             (mais leve do que o ar)
                                LII 5% e LSI 15%;



                            Monóxido de Carbono (CO)
                           (mesma densidade que o ar)



                           Sulfeto de Hidrogénio (H2S)
                             (mais pesado que o ar)
                             (    i     d          )          17
ESPAÇO CONFINADO
                ELIMINAÇÃO/REDUÇÃO DOS RISCOS
Quer na concepção das instalações de um espaço confinado, quer
durante a sua exploração devem ser prioritárias medidas para a
               exploração,
eliminação/redução dos riscos, considerando:
  A energia, os fluídos e os gases a utilizar;
  A adequabilidade e manobrabilidade do
  equipamento a utilizar no espaço confinado;
  A ventilação integrada ou de fácil
  implementação;
  Aberturas suficientemente grandes;
  Os meios, fixações, localização e acessos
  para manutenção;
            t    ã
  O controlo eficaz de acesso;
  Identificação,
  Identificação delimitação e sinalização das                18
  zonas de risco.
ESPAÇO CONFINADO
       ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

É indispensável conhecer as medidas de prevenção antes de
qualquer intervenção num espaço confinado:
•   Identificar a localização, o ambiente e a natureza da intervenção e
    conhecimento d uso actual ou anterior d espaço confinado e os
       h i       t do          t l      t i do               fi d
    produtos susceptíveis de serem encontrados;
•   Reflectir sobre "como" e o momento certo da intervenção: data
                     como                                    data,
    hora, duração,
•   Designar um profissional qualificado e treinado. A operação precisa
        g       p            q                          p ç p
    de ser supervisionada e dirigida no local por um trabalhador
    competente na matéria, mesmo que a operação seja
    subcontratada;
•   Avaliar os riscos. Eliminar ou reduzir o risco antes da operação;
•   Estabelecer um plano de prevenção escrito com a empresa19
    externa, se a operação for subcontratada;
ESPAÇO CONFINADO
    ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

 Manter as condições atmosféricas adequadas durante toda a
 realização dos trabalhos, monitorizando, ventilando, purgando,
 lavando ou inertizando o espaço confinado;
o P ibi a ventilação com oxigénio puro;
  Proibir    til ã         i é i
 Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização;
 Utilizar o equipamento de leitura directa, intrinsecamente seguro,
 provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões
 electromagnéticas ou interferências de radiofrequência.
            g                                    q
o As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do
  espaço confinado.
 Implementar um sistema de controlo que permita saber, em
 qualquer momento, os trabalhadores que se encontram no espaço
 confinado;                                                   20
ESPAÇO CONFINADO
       ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

•   Detalhar todas as fases da inter enção e especificar para cada um
                               intervenção                          m
    dos meios e equipamentos trabalho as medidas preventivas a
    adoptar, incluindo procedimentos de resgate;
•   Preparar um documento – check-list relembrando as medidas de
    prevenção a serem implementadas;
•   Designar os trabalhadores capazes de assegurar          a missão
    (qualificação, experiência, capacitação ...);
•   Sensibilizar os t b lh d
    S    ibili      trabalhadores para os riscos e medidas d
                                           i         did   de
    prevenção a implementar;
•   Informar os    trabalhadores   do   modo   operatório   antes   da
    intervenção;
•   Assegurar a compreensão da informação e o conhecimento sobre21
         g             p                  ç
    a correcta utilização de equipamentos de trabalho;
ESPAÇO CONFINADO
       ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO

•   Estabelecer as necessárias autorizações e            aprovações:
    autorização de queima, a autorização para entrar …
•   Colocar à disposição dos trabalhadores intervenientes os números
                  p ç
    de emergência e os meios de contacto em caso de um
    incidente/acidente antes operações de arranque;
•   Durante a operação, designar um supervisor “com as habilitações,
    conhecimentos e poderes" para intervir em caso de acidente ou
    incidente, mantendo-se permanentemente no exterior do espaço
    confinado e numa área segura.
•   Como precaução especial, sempre que as
    condições internas do espaço confinado o
    aconselhem, ou a avaliação de riscos o
    recomendem, devem ser feitos testes
    clínicos no i í i e/ou d
     lí i       início / durante os t b lh
                              t     trabalhos.                     22
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

1 - Equipamentos, materiais e aparelhos de controlo utilizados
1.1 - Procedimentos
•   Identificar os materiais e equipamentos trabalho necessários;
                                q p                             ;
•   Se a intervenção ocorre em zona ATEX (Directiva ATEX 94/9/CE e
    99/92/CE), o material devem cumprir com os regulamentos sobre a
    concepção de dispositivos e sistemas protecção para utilização em
    atmosfera explosiva;
•   Verificar o estado dos equipamentos e, especialmente, aqueles
                               q p              p              q
    sujeitos a auditorias periódicas como os aparelhos de controlo da
    atmosfera e a data da sua calibração;
•   No caso da avaliação de riscos deixar
    perceber a presença de um gás perigoso
    e diferente daqueles que o aparelho está
    calibrado é necessário elaborar um
      lib d              ái     l b                                 23

    procedimento específico.
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

1 - Equipamentos, materiais e aparelhos de controlo utilizados
1.2 – Equipamentos de Protecção Colectiva
Implementar e monitorar:
•   Detectores de atmosfera adequados
    (explosivímetros...) portáteis ou fixos;

•   Dispositivos para fornecimento de ar fresco;

•   Equipamentos de movimentação / socorro:
    guincho, talha manual ou eléctrica, corda,
    tripé,…);

•   Instalações eléctricas conforme regras técnicas aplicáveis;

•   Ferramentas em bom estado e de acordo com as necessidades;    24
ESPAÇO CONFINADO
                INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

1 - Equipamentos, materiais e aparelhos de controlo utilizados
1.3 – Equipamentos de Protecção Individual
Utilizar sistematicamente:
•   Vestuário de protecção (calças e casaco, fato de peça
    única "fato-macaco”, capote;
•   Capacete;
•   Calçado de segurança;
•   Luvas.
Utilizar consoante os casos:
•   Óculos; Protectores de ouvidos; Arnês com cabo munido de
    amortecedor; Máscara ou semi-máscara para riscos de atmosfera
    tóxica/intoxicação ou aparelho d respiração autónomo para risco25
    tó i /i t i     ã           lh de        i ã     tó            i
    de insuficiência de oxigénio/asfixia (concentração mínima 20,5 %).
ESPAÇO CONFINADO
                INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

1 - Eq ipamentos materiais e aparelhos de controlo utilizados
    Equipamentos,                                   tili ados
1.4 – Outros equipamentos e disposições
•   Iluminação fixa ou portátil;
•   Um kit de primeiros socorros;
•   Um veículo de resposta adaptado ...;
•   Assegurar que as vacinas dos intervenientes estão em dia;
•   Elaborar Check-list para controlo/verificação;
•   Extintores em número suficiente e com agente extintor adequado;
•   Meios de comunicação entre os intervenientes
    e entre o exterior.
•   Outros meios de socorro/resgate (guincho )
                                    (guincho,…)                       26
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

2 – En ol ência de um espaço confinado
    Envolvência     m
•   Balizar a zona de trabalhos (riscos ligados aos condicionalismos do
    local );
•   Considerar não só a protecção dos trabalhadores mas também do
    público em geral;
                                                  Estamos a
                                                fazer medições




                                                                      27
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

2 – En ol ência de um espaço confinado (Cont )
    Envolvência     m                  (Cont.)
                                                Cumprir
                                                   as
•   A zona de trabalhos é proibida a pessoas
                          p          p         Instruções
                                                   de
    não autorizadas;                           Segurança



•   Colocar os equipamentos de protecção
    colectiva (protecção contra quedas, …;


•   Implantar os equipamentos necessários
    intervenção.



                                                            28
ESPAÇO CONFINADO
                 INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO
3 – Preparação e intervenções concertadas
Medidas Gerais:
M did G     i
•   Informar os trabalhadores sobre o modo de intervenção elaborado
    em função da avaliação de riscos;
•   A intervenção é efectuada no mínimo por dois trabalhadores, um dos
    quais tem funções exclusivamente de vigilante:
    o Mantém-se  permanentemente no exterior do espaço confinado
     quaisquer que sejam as circunstâncias;
    o Dispõe   de meios de comunicação e socorro;
    o Adopta   os procedimentos      de   emergência,   com   eventuais
     intervenientes exteriores.
    o Ordena  o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer
     algum sinal de alarme, perigo, condição proibida, situação não
     prevista ou quando não puder desempenhar efectivamente suas9 29
                                                                  2
     tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.
ESPAÇO CONFINADO
                 INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO
3 – Preparação e intervenções concertadas (Cont.)
Medidas para cada interveniente:
•   Com formação especifica em segurança, habilitações para o tipo
    de trabalho
    d t b lh que vai executar e autorização para a i t
                   i       t      t i    ã         intervenção;
                                                            ã
•   Cumprir as medidas definidas para a intervenção. Intervir
    unicamente após indicação da hierarquia:
                p         ç            q
     o   interdição de fumar;
     o   Não utilizar telemóvel;
     o   Velas, fósforos ou isqueiros
         não devem ser utilizados;
     o   Objectos necessários à
         Obj t             ái
         execução do trabalho que
         produza calor, chamas ou
                                                                 30
         faíscas, devem ser previstas
         na autorização do trabalho.
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

3 – Preparação e intervenções concertadas (Cont.)
Medidas para cada interveniente:
•   Dispor de um detector de gás multifuncional portátil, calibrado
       p                       g                   p    ,
    periodicamente,   equipado    com      células   de    detecção
    correspondente aos gases susceptíveis de serem encontrados;
•   Utilizar um meio de comunicação se a configuração da área de
    trabalho não permitir a percepção visual do responsável/vigilante.




                                                                     31
ESPAÇO CONFINADO
                   INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado
•   Estabelecer o tipo de energia e fluídos acessíveis do exterior;

•   Criar uma ventilação natural na zona de trabalho por uma abertura,
    garantindo que esta não cria outros riscos (risco de queda);

•   Ventilar mecanicamente a estrutura
    antes de entrar, exceptuando os caso
    em que a avaliação d riscos assim o
                li ã de i          i
    referir;
•   Manter os equipamentos necessários
                           necessários,
    junto do acesso ao espaço confinado,
    p
    para       resgate
                  g      em   situações
                                   ç      de                          32
    emergência.
ESPAÇO CONFINADO
                INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado (Cont.)
•   Limpe a área, se necessário, pelo exterior (poços e fossas sépticas).
    A intervenção num espaço confinado que não seja previamente
    limpo a partir do exterior exige um procedimento específico e a
    utilização de trabalhadores com formação e equipamentos
    especiais.

•   O espaço confinado deve ser limpo
    p
    para retirar, em particular, eventuais
                ,    p         ,
    produtos de fermentação;

•   Introduzir o detector de gases portátil
                             g      p
    na estrutura a partir do exterior;

                                                                       33
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado (Cont.)
•   O nome de todos os trabalhadores que
    poderão entrar no espaço confinado deverão
    constar no impresso “Autorização de Trabalho
    em Espaços Confinados”

•   Efectuar várias medições em função da
    configuração dos locais (diferentes níveis,
    p
    pontos singulares,…). Uma medida pode
              g      , )                 p
    ser considerada como fiável quando a
    duração da amostra for superior a 5 minutos.
•   Suspender a intervenção se o alarme for
    activado. Colocar-se em segurança, proibir
    o acesso à zona e alertar a hierarquia;
                                      q                         34
ESPAÇO CONFINADO
                INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado (Cont.)

•   Colocar, se a configuração da estrutura
    for em profundidade os meios de acesso
           profundidade,
    adequados: tripé (ou caule) com um
    guincho especialmente     destinados à
    elevação de pessoas. O operador no
    espaço confinado, terá um arnês com um
    ponto de fixação dorsal. Os meios de
    acesso permanentes são proibidos para
    este tipo de estrutura.

                                                                35
ESPAÇO CONFINADO
                   INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

5 – Acções a realizar durante a intervenção
    •   Ventilar mecanicamente o local de trabalho durante toda a
        intervenção "soprando sobre ou perto da intervenção", salvo casos
        excepcionais,
        excepcionais resultantes de uma avaliação riscos;

    •   Se a área de trabalho estiver nivelada com a zona de entrada, o
        trabalhador deve estar ligado ao exterior por uma corda permitindo
                                                          corda,
        deste modo retirá-lo da zona;

•       Não ventilar espaços confinados
        com oxigénio. O uso de oxigénio
        para ventilação de local confinado
        aumenta o risco de i ê di e
               t      i    d incêndio
        explosão.
                                                                         36
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO
5 – Acções a realizar durante a intervenção (Cont.)
•   Se a zona de trabalho envolver uma descida, cada trabalhador deve
    estar ligado ao dispositivo de elevação (guincho) com um sistema de
    p
    protecção contra queda;
           ç          q     ;
•   Durante toda a intervenção, um controlador
    da atmosfera portátil tem de estar colocado
    à cintura b
         i t     bem como uma máscara ou
                                     á
    semi-máscara para riscos de atmosfera
    tóxica/intoxicação.
•   Garantir, permanentemente, a ligação
    visual, sonora, física…entre o interior
    do espaço confinado e o exterior bem
                              exterior,
    como o bom funcionamento da ventilação.
•   Nunca voltar a entrar no espaço confinado
                                                                    37
    depois de terminado o trabalho, sem a
    autorização da hierarquia.
ESPAÇO CONFINADO
             INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

6 – Procedimentos de resgate
Devem estar previamente definidos os procedimentos de resgate para
situações de emergência e os equipamentos necessários devem estar
disponíveis junto do acesso ao espaço confinado
                                      confinado.
O equipamento de resgate deve incluir, nomeadamente:
•   um aparelho de respiração autónomo;
•   um arnês adicional;
•   Uma corda linha de vida;
•   Meios de comunicação.
O resgatador nunca deve entrar no espaço confinado se não tiver outra
pessoa no exterior para ajudá-lo se for necessário.
                                                                  38
ESPAÇO CONFINADO
               INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO

7 – Situações típicas que podem provocar acidentes
As situações que estão na origem dos acidentes em espaços confinados:
•   Entrar num espaço confinado sem monitorizar a atmosfera,
    desconhecendo os produtos susceptíveis d ali serem encontrados;
    d     h    d        d t         tí i de li              t d
•   Voltar a entrar no espaço confinado, por qualquer razão depois de ter
    terminado o trabalho, mesmo por pouco tempo, sem autorização da
                         ,         p p           p ,              ç
    hierarquia e proceder como se da primeira vez se tratasse.
•   Não tomar as precauções adequadas antes de tentar resgatar um
    vitima no interior do espaço confinado
                                 confinado.
•   Supor que consegue suster a respiração, entrar num espaço
    confinado sem ventilação, por um curto período, sem usar a protecção
    respiratória adequada, isto é, isto é utilizar uma máscara apenas
    filtrante em vez de aparelho de respiração autónomo.
•   Utilizar produtos químicos (solventes) criando uma atmosfera
                               (solventes),                          39
    tóxica e/ou combustível.
ESPAÇO CONFINADO
                   FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

A formação para trabalhos em espaços confinados deve permitir que
os t b lh d
   trabalhadores adquiram os conhecimentos necessários para a sua
                    d i         h i    t         ái
própria segurança, mas também para aqueles com quem eles são
obrigados a intervir.
As competências esperadas no final da formação podem-se resumir
aos seguintes temas:
•   Analisar o ambiente da zona de intervenção;
•   Identificar os perigos e avaliar os riscos;
•   Preparar e organizar o trabalho;
•   Proteger a área de intervenção;
•   Intervir com segurança no espaço confinado;
•   Conhecer o funcionamento dos equipamentos de trabalho e de
    protecção;
•   Implementar f
    I l     t formas d socorro e caso d acidente;
                     de               de id t                   40

•   Respeitar e fazer respeitar as regras de segurança.
ESPAÇO CONFINADO
                 FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES

Conhecer os riscos     Implementar os procedimentos de segurança




                                                 Saber utilizar
                                                      os
                                                 equipamentos
Utilizar os
  EPI's




                                                                  41
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Os trabalhos a realizar em espaços confinados só deverão ter início
depois de obtida uma Autorização de Trabalho, escrita para aqueles
trabalhos específicos, assinada por quem tiver poderes para o efeito.
A Autorização de Trabalho em espaços confinados por si só não
garante que existem condições para que qualquer tipo de trabalho
p
possa ser executado no interior de um espaço confinado.
                                        p ç
 A Autorização de Trabalho deve conter no mínimo:
 Identificação do espaço confinado;
 Natureza do trabalho;
 Identificação dos perigos e a avaliação de riscos incluindo as
                                             riscos,
 medidas de segurança para os controlar, antes da entrada e
 durante a permanência dos trabalhadores no espaço confinado;
                                                                    42
 A identificação dos intervenientes, incluindo a de quem autoriza a
 entrada e a realização do trabalho no espaço confinado.
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
A Autorização de Trabalho em espaços confinados por si só não
garante que existem condições para que qualquer tipo de trabalho
possa ser executado no interior de um espaço confinado, excepto os
que envolvam fogos nus
                   nus.

Responsabilidade pela emissão
Compete ao Responsável pela execução dos trabalhos a emissão
da Autorização de Trabalho em Espaços Confinados.

Verificações Prévias
O Técnico de Segurança é responsável pela avaliação de riscos,
incluindo
i l i d a medição ddi ã dos níveis d concentração d gases ou
                               í i de           t ã de
toxicidade da atmosfera do espaço confinado e do equipamento de
protecção necessário, bem como o preenchimento de uma “Check-
                                                                     43
list” especifica, de preparação para trabalhos num espaço confinado.
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Controlo de entrada em espaços confinados
O controlo da entrada em espaços confinados é feito pelo
Responsável pela execução dos trabalhos/Encarregado que deverá
assegurar que estão implementadas todas as medidas de segurança
para a entrada no espaço confinado, incluindo a verificação regular
dos níveis de concentração de gases ou toxicidade da atmosfera do
espaço confinado e o preenchimento de uma “Check-list” especifica,
de controlo para trabalhos num espaço confinado.
Sempre que ocorram i t
S                   interrupções d t b lh
                             õ dos trabalhos, d
                                              deverão ser f it
                                                   ã       feitas
medições para controlo das condições de segurança no interior do
espaço confinado.
Numa primeira entrada e até se obterem as garantias sobre as boas
condições de trabalho em equipamentos de processo, como
colunas reactores etc é obrigatório o uso de equipamento de44
colunas, reactores, etc,
respiração autónoma.
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS

Selecção do pessoal para a e ec ção dos trabalhos
                           execução

Aos trabalhadores intervenientes é exigida não só formação prévia
especifica, t d em conta os riscos d actividades a executar, mas
      ifi   tendo       t     i     das ti id d              t
também aptidões físicas e psíquicas para este tipo de trabalho.

Como precaução especial, sempre que as condições i t
C             ã      i l                       di õ     internas d
                                                                 do
espaço confinado o aconselhem, ou a avaliação de riscos o
recomendem, devem ser feitos testes clínicos no início e/ou durante
os trabalhos.

O nome de todos os trabalhadores que poderão entrar no espaço
confinado deverão constar no impresso “Autorização de Trabalho em
Espaços Confinados”
                                                                  45
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Trabalhadores dentro do espaço confinado
É obrigatória a informação sobre quem está em qualquer momento,
dentro do espaço confinado. Ao entrar, cada trabalhador coloca o
              p ç
seu cartão de identificação numa bolsa plástica colocada à entrada
do espaço confinado, recolhendo-o imediatamente no acto da sua
saída.
Enquanto existirem trabalhadores no interior do espaço confinado é
obrigatória a presença no seu exterior de um elemento em
     g            p      ç
vigilância permanente. Este elemento vigilante deverá estar sempre
munido de equipamento de respiração adicional ou outros
dispositivos que permitam o socorro imediato de quem se encontre
no interior, caso se torne necessário.
Sempre que possível, o trabalhador que se encontre no interior do
                                                                 46
espaço confinado deverá estar equipado com cinto de segurança e
corda a partir do exterior.
ESPAÇO CONFINADO
 PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                      CONFINADOS

A Autorização de Trabalho está preenchida e assinada?
Foi isolada e sinalizada a área de intervenção (cones, baias, fita
sinalizadora, guarda-corpos, correntes e/ou cadeados)?
Foram identificados os perigos e avaliados os riscos?
Foram medidos e registados os níveis de concentração de gases ou
toxicidade da atmosfera do espaço confinado tendo em conta as
concentrações máximas de referência?
Oxigénio O2 - (19,5 % < % de O2 < 23,5 %)
Dióxido de Carbono - CO2 < 800 ppm
Monóxido de Carbono - CO < 9 ppm
Sulfeto
S lfeto de Hidrogénio - H2S < 10 ppm
Dióxido de Enxofre - SO2 < 2 ppm
Cianeto de Hidrogénio - HCN < 4,7 ppm                           47
Metano - CH4 LII 5% e LSI 15%
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Check-List de preparação para trabalhos num espaço confinado
              p p    ç p                      p ç

  Foram assegurados os bloqueios e desconexões (caldeiras,
  bombas, geradores, quadros eléctricos, tubulações)?
  No processo de trabalho está incluído um desenho/esquema do
  espaço confinado?
  Foi ministrada formação específica para a execução dos trabalhos?
  É necessário uma iluminação suplementar? Antideflagrante?
  É necessário uma pré-lavagem a hidrojacto, do espaço confinado?
  É necessário ventilação mecânica?
  São precisos meios de combate a incêndios?
  Existem meios fiáveis de comunicação a utilizar no interior?
                                                                      48
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Check-List de preparação para trabalhos num espaço confinado
              p p    ç p                      p ç

  Os executantes têm aptidões físicas e psíquicas para o trabalho?
  Está interdita a zona a trabalhadores não intervenientes no
  trabalho?
  O equipamento de socorro de emergência está operacional?
     q p                          g            p
  Foram definidos os EPC's a utilizar no espaço confinado?
     Equipamento de monitorização de gases de leitura directa com
       q p                    ç      g
     alarme?
     Lanternas?
     Extintores de incêndio?
     Equipamento de comunicações?
                                                                     49
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS

Check-List de preparação para trabalhos num espaço confinado

  Foram definidos os EPI's a utilizar no espaço confinado?
     Vestuário, capacetes, calçado, luvas,
     Vestuário capacetes calçado luvas protector auricular e
     ocular?
     Equipamentos de protecção respiratória?
      q p            p     ç      p
     Arneses e linhas de vida para os trabalhadores?
     Arneses e linhas de vida para equipa de resgate?
     Equipamento de respiração autónoma para os trabalhadores?
     Equipamento de respiração autónoma para equipa de resgate?
  Os executantes têm aptidões físicas e psíquicas para o trabalho?
  Está interdita a zona a trabalhadores não intervenientes no50
  trabalho?
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Check-List para realização dos trabalhos num espaço confinado
           p           ç                       p ç
  Foram confirmados os equipamentos e ferramentas de trabalho a
  utilizar no interior do espaço confinado?
  No momento da entrada para o espaço confinado foram feitas
  medições?
  Todos os i
  T d       intervenientes d
                    i      depositaram o cartão d id ifi
                                 i              de identificação na
  bolsa à entrada do espaço confinado?
  Todos os intervenientes conhecem os riscos a que estão expostos e
  as medidas de segurança a implementar?
  Está em prontidão a pessoa encarregue da vigilância?
          p           p             g        g
  Estão implementadas as medidas de protecção colectiva e os
  intervenientes dispõem dos EPI's adequados?
                                                                  51
ESPAÇO CONFINADO
  PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS
                       CONFINADOS
Check-List para realização dos trabalhos num espaço confinado
           p           ç                       p ç
  Estão garantidas as condições para uma evacuação pronta e
  segura?
  Todos sabem quem, quando, como e onde se efectuam as
  medições periódicas?
  O equipamento d socorro d emergência está operacional?
       i        de        de     ê i      á       i   l?




                                                                52
ESPAÇO CONFINADO

                                         Guincho com 
                                     sistema anti queda
                                     sistema anti‐queda

 Meio de                                   Barreira de 
ventilação                                 protecção




                            Contacto físico 
                              ou visual




                                                          53

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Espaços+c..

  • 1. SEGURANÇA DO TRABALHO ESPAÇO CONFINADO Técnico Superior de Higiene e Segurança do Trabalho Germano Seabra
  • 2. ESPAÇO CONFINADO O QUE SÃO ESPAÇOS CONFINADOS? Entende se Entende-se por “Espaço Confinado” todo o local com dimensões Espaço Confinado reduzidas, vias de acesso estreitas, permitindo o acesso de apenas uma pessoa de cada vez e que não foi projectado para ser ocupado de forma permanente (estrutura equipamentos ...) que em geral não se (estrutura, equipamentos, ) destina a ser ocupado permanentemente por trabalhadores: Com dimensões reduzidas; Relação volume e tamanho da abertura; Com aberturas de entrada e saída limitadas; ; Não possua ventilação natural; Com pouco ou nenhum oxigénio; Pode conter produtos tóxicos ou inflamáveis; Não está concebido para ocupação contínua 2 por trabalhadores.
  • 3. ESPAÇO CONFINADO EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS Consideram-se como espaços confinados não apenas os limitados em todos os sentidos (galerias, cisternas, silos, etc.) mas também os a céu aberto (tanques, fossas, valas, poços, etc.) Espaços confinados fechados com uma pequena abertura de entrada e saída, ex: Reactores; Tanques de armazenagem, sedimentação, etc. Túneis; Galerias; Porões dos barcos; Cisternas de transporte; Silos; Etc. Etc 3
  • 4. ESPAÇO CONFINADO EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS Espaços confinados abertos pela sua parte superior e com uma profundidade que dificulta a sua ventilação natural, ex: Fossos de lubrificação de veículos; Poços; P Depósitos abertos; Tanques; q ; Valas; Etc. 4
  • 5. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Obrigações do Empregador: Identificar os perigos e avaliar os riscos específicos de cada espaço confinado; p ç Implementar as medidas de segurança e saúde no trabalho, específicas para espaços confinados (medidas técnicas de p p p ç ( prevenção, administrativas, de emergência e socorro, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho; Garantir a formação dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controlo de emergência e socorros em espaços controlo, confinados; Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após 5 a emissão, por escrito, da Autorização do Trabalho;
  • 6. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Obrigações do Empregador: Fornecer às empresas subcontratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão as actividades e exigir a g formação dos seus trabalhadores; Acompanhar a implementação das medidas de segurança e p p ç g ç saúde dos trabalhadores das empresas subcontratadas; Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de risco grave e iminente, procedendo de imediato à retirada dos trabalhadores do local; Garantir informações actualizadas sobre os riscos e medidas de controlo antes de cada acesso aos espaços confinados. 6
  • 7. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Obrigações dos Trabalhadores: Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa; Comunicar ao Vigilante e/ou à hierarquia as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; Cumprir os procedimentos e orientações recebidos na formação em relação aos espaços confinados confinados. 7
  • 8. ESPAÇO CONFINADO NATUREZA DOS RISCOS Os riscos associados a espaços confinados têm causas multifactoriais, daí a importância de dominar o maior número de riscos na fase de concepção da obra. Mas seja qual for a qualidade da análise preliminar dos riscos e os meios utilizados p nem todos os riscos serão removidos: Insuficiência de oxigénio (Asfixia, anoxia, hipoxia); Intoxicação; Explosão e incêndio; Quedas (piso térreo e altura); Electrocussão; Condições térmicas extremas; Agentes biológicos (infecções ...); Iluminação; Afogamento; Riscos de pânico (ansiedade ...); p ( ); 8 Riscos resultantes da execução normal do trabalho
  • 9. ESPAÇO CONFINADO CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS Insuficiência de Oxigénio (Asfixia, anoxia, hipoxia) A origem desses factores é a diminuição do conteúdo oxigénio no organismo que pode levar à morte. O nível de oxigénio deve estar compreendido entre 19 5% e 23 5% d t did t 19,5% 23,5%. • Asfixia - É caracterizada por uma suspensão de respiração relacionada com a deficiência de oxigénio. • Anoxia - Termo de ausência temporária ou permanente f fornecimento ou utilização de oxigénio em uma célula, tecido ou organismo inteiro. • Hipoxia – Diminuição da ingestão ou utilização de oxigénio para os tecidos. • Hiperóxia – E Hi ó i t õ (maiores que 75% à 9 Exposição a altas concentrações ( i i ã lt pressão normal. Cãibras, náuseas, tontura, perda de consciência…
  • 10. ESPAÇO CONFINADO CONCENTRAÇÃO DE O2 NO AR (%) E CONSEQUÊNCIAS PARA O HOMEM Problemas de coordenação muscular. Risco de 16 - 18 perda de consciência sem sintomas precursores. Aumento do batimento cardíaco. Vertigens, dores 14 - 16 de cabeça e elevado risco de perda de consciência. Fadiga anormal com exercício físico, respiração 10 - 14 deficiente, má coordenação motora,, dores de cabeça e elevado risco d perda d consciência. b l d i de d de iê i Náuseas, vómitos, letargia, inabilidade na execução 6 - 10 de movimentos vigorosos e possível inconsciência seguida de morte morte. 4-6 Convulsões, redução da respiração e espasmos, paragem cardíaca e morte em minutos. <4 Inconsciência com uma a duas respirações seguidas de morte. 10
  • 11. ESPAÇO CONFINADO CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS Intoxicação A intoxicação é caracterizada por inalação ou absorção de um gás ou de um produto tóxico (, sulfeto de hidrogénio ou ácido sulfídrico H2S, dióxido de dió id d enxofre ou anidrido sulfuroso SO2 dió id d carbono f id id lf SO2, dióxido de b CO2, monóxido de carbono CO, ácido cianídrico ou cianeto de hidrogénio HCN, ...) que pode causar a morte. Sulfeto de hidrogénio H2S – Gás corrosivo, venenoso e explosivo. Caracteriza-se pelo odor de ovo choco. Ocorrências de H2S podem ser encontradas nas jazidas de petróleo e gás natural na extracção natural, e sal (cloreto de sódio), nas águas subterrâneas, em esgotos sanitários, etc. Nos segmentos industriais o H2S é oriundo de processos d remoção d gases á id de ã de ácidos, d t t de tratamento d efluentes, t de fl t de fermentações, etc.. O nome "ácido sulfídrico", só é dado quanto o sulfeto de hidrogénio está diluído em água. 11 Sulfeto de Hidrogénio - H2S < 10 ppm
  • 12. ESPAÇO CONFINADO CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS Intoxicação Dióxido de enxofre SO2 - Gás denso, incolor, detectável pelo odor e sabor, não inflamável e altamente tóxico e a sua inalação pode ser fortemente irritante O dióxido de enxofre é muito solúvel em água irritante. água. Resulta principalmente da queima de combustíveis que contém enxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina. Dióxido de Enxofre - SO2 < 2 ppm Monóxido de carbono CO - Gás altamente tóxico produzido pela queima incompleta de hidrocarbonetos, como os combustíveis fósseis, ou pela decomposição parcialmente anaeróbica de matéria Extremamente inflamável já que forma misturas explosivas com o ar. j q p Ele emerge numa combustão pobre ou combustão incompleta. Monóxido de Carbono - CO < 9 ppm 12
  • 13. ESPAÇO CONFINADO CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS Intoxicação Dióxido de Carbono CO2 – É um gás incolor e inodoro. É libertado em processos de combustão e em processos metabólicos humanos. O principal risco é a capacidade d d l i i l i id d de deslocar o oxigénio d ar, i é i do principalmente em locais confinados. Monóxido de Carbono - CO < 800 ppm Oxigénio O2 – É um gás incolor e inodoro. Combina-se com a maioria d i i dos elementos f l t formando ó id d óxidos ( id ã ) Q (oxidação). Quando este d t processo tem lugar com produção de luz e calor designa-se por combustão e este conceito aplica-se também aos processos lentos de oxidação que ocorrem à temperatura normal nos organismos vivos (combustão lenta). Oxigénio – 19 5% e 23 5% 19,5% 23,5% 13
  • 14. ESPAÇO CONFINADO CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS Intoxicação Cianeto de Hidrogénio (HCN) - é um composto extremamente volátil. volátil Puro pode ser encontrado tanto na forma líquida quanto gasosa, devido ao seu baixo ponto de ebulição (25,7 °C) e grande volatilidade. Com a água, produz-se uma solução chamada de ácido cianídrico ou ácido prússico Além de ser um poderoso veneno prússico. veneno, quando em contacto com o ar e sob certas condições, torna-se altamente explosivo. Cianose (coloração azul) é o termo usado para a coloração característica d t id em envenenamento por cianeto. l ã t í ti dos tecidos t i t Cianeto de Hidrogénio - HCN < 4,7 ppm 14
  • 15. ESPAÇO CONFINADO CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS RISCOS Explosão e incêndio • Libertações de produtos inflamáveis absorvidos na superfície interna dos recipientes. • Vapores de solventes em trabalhos de pintura e vapores de substâncias inflamáveis em operações de limpeza de tanques. • Limpeza com gasolina e outras substâncias inflamáveis em fossos de lubrificação de veículos. • Reacção químicas que originam gases inflamáveis. O ácido sulfúrico reage com o f f ferro libertando hidrogénio. O carboneto de cálcio em contacto com a água gera acetileno. • Trabalhos de soldadura em espaços que continham substancias inflamáveis. • Descargas electrostáticas na descarga de líquidos inflamáveis. 15 • Operações de carga e descarga e transporte de pós combustíveis (cereais, rações, polímeros, etc.)
  • 16. ESPAÇO CONFINADO INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Os instrumentos de medição utilizados para monitorizara a atmosfera do espaço confinado são: • Indicador de insuficiência de oxigénio – mede a percentagem de O2 em locais confinados com a finalidade de determinar se há confinados, oxigénio em quantidade suficiente para sustentar a vida humana e/ou para controlar o conteúdo de O2 de uma atmosfera inerte; • Indicador de gás combustível (explosímetro ou explosivímetro) – regista a concentração de gás inflamável no ar (Metano CH4) • Detector de monóxido de carbono (CO) – mede as concentrações de monóxido de carbono no ar; • Detector d sulfeto d hid D de lf de hidrogénio (H2S) – consiste numa ampola é i i l detectora que se pode atar à extremidade de um cordel que se faz descer dentro de uma boca de inspecção, comparando-se depois a 16 cor da ampola exposta com uma carta cromática.
  • 17. ESPAÇO CONFINADO INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Na monitorização da atmosfera do espaço confinado deverá ter-se em consideração a densidade dos gases que se pretendem detectar de modo a serem procurados à cota correcta: Metano (CH4) (mais leve do que o ar) LII 5% e LSI 15%; Monóxido de Carbono (CO) (mesma densidade que o ar) Sulfeto de Hidrogénio (H2S) (mais pesado que o ar) ( i d ) 17
  • 18. ESPAÇO CONFINADO ELIMINAÇÃO/REDUÇÃO DOS RISCOS Quer na concepção das instalações de um espaço confinado, quer durante a sua exploração devem ser prioritárias medidas para a exploração, eliminação/redução dos riscos, considerando: A energia, os fluídos e os gases a utilizar; A adequabilidade e manobrabilidade do equipamento a utilizar no espaço confinado; A ventilação integrada ou de fácil implementação; Aberturas suficientemente grandes; Os meios, fixações, localização e acessos para manutenção; t ã O controlo eficaz de acesso; Identificação, Identificação delimitação e sinalização das 18 zonas de risco.
  • 19. ESPAÇO CONFINADO ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO É indispensável conhecer as medidas de prevenção antes de qualquer intervenção num espaço confinado: • Identificar a localização, o ambiente e a natureza da intervenção e conhecimento d uso actual ou anterior d espaço confinado e os h i t do t l t i do fi d produtos susceptíveis de serem encontrados; • Reflectir sobre "como" e o momento certo da intervenção: data como data, hora, duração, • Designar um profissional qualificado e treinado. A operação precisa g p q p ç p de ser supervisionada e dirigida no local por um trabalhador competente na matéria, mesmo que a operação seja subcontratada; • Avaliar os riscos. Eliminar ou reduzir o risco antes da operação; • Estabelecer um plano de prevenção escrito com a empresa19 externa, se a operação for subcontratada;
  • 20. ESPAÇO CONFINADO ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO Manter as condições atmosféricas adequadas durante toda a realização dos trabalhos, monitorizando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; o P ibi a ventilação com oxigénio puro; Proibir til ã i é i Testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; Utilizar o equipamento de leitura directa, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões electromagnéticas ou interferências de radiofrequência. g q o As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado. Implementar um sistema de controlo que permita saber, em qualquer momento, os trabalhadores que se encontram no espaço confinado; 20
  • 21. ESPAÇO CONFINADO ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO • Detalhar todas as fases da inter enção e especificar para cada um intervenção m dos meios e equipamentos trabalho as medidas preventivas a adoptar, incluindo procedimentos de resgate; • Preparar um documento – check-list relembrando as medidas de prevenção a serem implementadas; • Designar os trabalhadores capazes de assegurar a missão (qualificação, experiência, capacitação ...); • Sensibilizar os t b lh d S ibili trabalhadores para os riscos e medidas d i did de prevenção a implementar; • Informar os trabalhadores do modo operatório antes da intervenção; • Assegurar a compreensão da informação e o conhecimento sobre21 g p ç a correcta utilização de equipamentos de trabalho;
  • 22. ESPAÇO CONFINADO ELEMENTOS A CONSIDERAR NAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO • Estabelecer as necessárias autorizações e aprovações: autorização de queima, a autorização para entrar … • Colocar à disposição dos trabalhadores intervenientes os números p ç de emergência e os meios de contacto em caso de um incidente/acidente antes operações de arranque; • Durante a operação, designar um supervisor “com as habilitações, conhecimentos e poderes" para intervir em caso de acidente ou incidente, mantendo-se permanentemente no exterior do espaço confinado e numa área segura. • Como precaução especial, sempre que as condições internas do espaço confinado o aconselhem, ou a avaliação de riscos o recomendem, devem ser feitos testes clínicos no i í i e/ou d lí i início / durante os t b lh t trabalhos. 22
  • 23. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 1 - Equipamentos, materiais e aparelhos de controlo utilizados 1.1 - Procedimentos • Identificar os materiais e equipamentos trabalho necessários; q p ; • Se a intervenção ocorre em zona ATEX (Directiva ATEX 94/9/CE e 99/92/CE), o material devem cumprir com os regulamentos sobre a concepção de dispositivos e sistemas protecção para utilização em atmosfera explosiva; • Verificar o estado dos equipamentos e, especialmente, aqueles q p p q sujeitos a auditorias periódicas como os aparelhos de controlo da atmosfera e a data da sua calibração; • No caso da avaliação de riscos deixar perceber a presença de um gás perigoso e diferente daqueles que o aparelho está calibrado é necessário elaborar um lib d ái l b 23 procedimento específico.
  • 24. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 1 - Equipamentos, materiais e aparelhos de controlo utilizados 1.2 – Equipamentos de Protecção Colectiva Implementar e monitorar: • Detectores de atmosfera adequados (explosivímetros...) portáteis ou fixos; • Dispositivos para fornecimento de ar fresco; • Equipamentos de movimentação / socorro: guincho, talha manual ou eléctrica, corda, tripé,…); • Instalações eléctricas conforme regras técnicas aplicáveis; • Ferramentas em bom estado e de acordo com as necessidades; 24
  • 25. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 1 - Equipamentos, materiais e aparelhos de controlo utilizados 1.3 – Equipamentos de Protecção Individual Utilizar sistematicamente: • Vestuário de protecção (calças e casaco, fato de peça única "fato-macaco”, capote; • Capacete; • Calçado de segurança; • Luvas. Utilizar consoante os casos: • Óculos; Protectores de ouvidos; Arnês com cabo munido de amortecedor; Máscara ou semi-máscara para riscos de atmosfera tóxica/intoxicação ou aparelho d respiração autónomo para risco25 tó i /i t i ã lh de i ã tó i de insuficiência de oxigénio/asfixia (concentração mínima 20,5 %).
  • 26. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 1 - Eq ipamentos materiais e aparelhos de controlo utilizados Equipamentos, tili ados 1.4 – Outros equipamentos e disposições • Iluminação fixa ou portátil; • Um kit de primeiros socorros; • Um veículo de resposta adaptado ...; • Assegurar que as vacinas dos intervenientes estão em dia; • Elaborar Check-list para controlo/verificação; • Extintores em número suficiente e com agente extintor adequado; • Meios de comunicação entre os intervenientes e entre o exterior. • Outros meios de socorro/resgate (guincho ) (guincho,…) 26
  • 27. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 2 – En ol ência de um espaço confinado Envolvência m • Balizar a zona de trabalhos (riscos ligados aos condicionalismos do local ); • Considerar não só a protecção dos trabalhadores mas também do público em geral; Estamos a fazer medições 27
  • 28. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 2 – En ol ência de um espaço confinado (Cont ) Envolvência m (Cont.) Cumprir as • A zona de trabalhos é proibida a pessoas p p Instruções de não autorizadas; Segurança • Colocar os equipamentos de protecção colectiva (protecção contra quedas, …; • Implantar os equipamentos necessários intervenção. 28
  • 29. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 3 – Preparação e intervenções concertadas Medidas Gerais: M did G i • Informar os trabalhadores sobre o modo de intervenção elaborado em função da avaliação de riscos; • A intervenção é efectuada no mínimo por dois trabalhadores, um dos quais tem funções exclusivamente de vigilante: o Mantém-se permanentemente no exterior do espaço confinado quaisquer que sejam as circunstâncias; o Dispõe de meios de comunicação e socorro; o Adopta os procedimentos de emergência, com eventuais intervenientes exteriores. o Ordena o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, condição proibida, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efectivamente suas9 29 2 tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.
  • 30. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 3 – Preparação e intervenções concertadas (Cont.) Medidas para cada interveniente: • Com formação especifica em segurança, habilitações para o tipo de trabalho d t b lh que vai executar e autorização para a i t i t t i ã intervenção; ã • Cumprir as medidas definidas para a intervenção. Intervir unicamente após indicação da hierarquia: p ç q o interdição de fumar; o Não utilizar telemóvel; o Velas, fósforos ou isqueiros não devem ser utilizados; o Objectos necessários à Obj t ái execução do trabalho que produza calor, chamas ou 30 faíscas, devem ser previstas na autorização do trabalho.
  • 31. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 3 – Preparação e intervenções concertadas (Cont.) Medidas para cada interveniente: • Dispor de um detector de gás multifuncional portátil, calibrado p g p , periodicamente, equipado com células de detecção correspondente aos gases susceptíveis de serem encontrados; • Utilizar um meio de comunicação se a configuração da área de trabalho não permitir a percepção visual do responsável/vigilante. 31
  • 32. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado • Estabelecer o tipo de energia e fluídos acessíveis do exterior; • Criar uma ventilação natural na zona de trabalho por uma abertura, garantindo que esta não cria outros riscos (risco de queda); • Ventilar mecanicamente a estrutura antes de entrar, exceptuando os caso em que a avaliação d riscos assim o li ã de i i referir; • Manter os equipamentos necessários necessários, junto do acesso ao espaço confinado, p para resgate g em situações ç de 32 emergência.
  • 33. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado (Cont.) • Limpe a área, se necessário, pelo exterior (poços e fossas sépticas). A intervenção num espaço confinado que não seja previamente limpo a partir do exterior exige um procedimento específico e a utilização de trabalhadores com formação e equipamentos especiais. • O espaço confinado deve ser limpo p para retirar, em particular, eventuais , p , produtos de fermentação; • Introduzir o detector de gases portátil g p na estrutura a partir do exterior; 33
  • 34. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado (Cont.) • O nome de todos os trabalhadores que poderão entrar no espaço confinado deverão constar no impresso “Autorização de Trabalho em Espaços Confinados” • Efectuar várias medições em função da configuração dos locais (diferentes níveis, p pontos singulares,…). Uma medida pode g , ) p ser considerada como fiável quando a duração da amostra for superior a 5 minutos. • Suspender a intervenção se o alarme for activado. Colocar-se em segurança, proibir o acesso à zona e alertar a hierarquia; q 34
  • 35. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 4 – Acções a realizar antes de aceder ao espaço confinado (Cont.) • Colocar, se a configuração da estrutura for em profundidade os meios de acesso profundidade, adequados: tripé (ou caule) com um guincho especialmente destinados à elevação de pessoas. O operador no espaço confinado, terá um arnês com um ponto de fixação dorsal. Os meios de acesso permanentes são proibidos para este tipo de estrutura. 35
  • 36. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 5 – Acções a realizar durante a intervenção • Ventilar mecanicamente o local de trabalho durante toda a intervenção "soprando sobre ou perto da intervenção", salvo casos excepcionais, excepcionais resultantes de uma avaliação riscos; • Se a área de trabalho estiver nivelada com a zona de entrada, o trabalhador deve estar ligado ao exterior por uma corda permitindo corda, deste modo retirá-lo da zona; • Não ventilar espaços confinados com oxigénio. O uso de oxigénio para ventilação de local confinado aumenta o risco de i ê di e t i d incêndio explosão. 36
  • 37. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 5 – Acções a realizar durante a intervenção (Cont.) • Se a zona de trabalho envolver uma descida, cada trabalhador deve estar ligado ao dispositivo de elevação (guincho) com um sistema de p protecção contra queda; ç q ; • Durante toda a intervenção, um controlador da atmosfera portátil tem de estar colocado à cintura b i t bem como uma máscara ou á semi-máscara para riscos de atmosfera tóxica/intoxicação. • Garantir, permanentemente, a ligação visual, sonora, física…entre o interior do espaço confinado e o exterior bem exterior, como o bom funcionamento da ventilação. • Nunca voltar a entrar no espaço confinado 37 depois de terminado o trabalho, sem a autorização da hierarquia.
  • 38. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 6 – Procedimentos de resgate Devem estar previamente definidos os procedimentos de resgate para situações de emergência e os equipamentos necessários devem estar disponíveis junto do acesso ao espaço confinado confinado. O equipamento de resgate deve incluir, nomeadamente: • um aparelho de respiração autónomo; • um arnês adicional; • Uma corda linha de vida; • Meios de comunicação. O resgatador nunca deve entrar no espaço confinado se não tiver outra pessoa no exterior para ajudá-lo se for necessário. 38
  • 39. ESPAÇO CONFINADO INTERVENÇÕES NUM ESPAÇO CONFINADO 7 – Situações típicas que podem provocar acidentes As situações que estão na origem dos acidentes em espaços confinados: • Entrar num espaço confinado sem monitorizar a atmosfera, desconhecendo os produtos susceptíveis d ali serem encontrados; d h d d t tí i de li t d • Voltar a entrar no espaço confinado, por qualquer razão depois de ter terminado o trabalho, mesmo por pouco tempo, sem autorização da , p p p , ç hierarquia e proceder como se da primeira vez se tratasse. • Não tomar as precauções adequadas antes de tentar resgatar um vitima no interior do espaço confinado confinado. • Supor que consegue suster a respiração, entrar num espaço confinado sem ventilação, por um curto período, sem usar a protecção respiratória adequada, isto é, isto é utilizar uma máscara apenas filtrante em vez de aparelho de respiração autónomo. • Utilizar produtos químicos (solventes) criando uma atmosfera (solventes), 39 tóxica e/ou combustível.
  • 40. ESPAÇO CONFINADO FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES A formação para trabalhos em espaços confinados deve permitir que os t b lh d trabalhadores adquiram os conhecimentos necessários para a sua d i h i t ái própria segurança, mas também para aqueles com quem eles são obrigados a intervir. As competências esperadas no final da formação podem-se resumir aos seguintes temas: • Analisar o ambiente da zona de intervenção; • Identificar os perigos e avaliar os riscos; • Preparar e organizar o trabalho; • Proteger a área de intervenção; • Intervir com segurança no espaço confinado; • Conhecer o funcionamento dos equipamentos de trabalho e de protecção; • Implementar f I l t formas d socorro e caso d acidente; de de id t 40 • Respeitar e fazer respeitar as regras de segurança.
  • 41. ESPAÇO CONFINADO FORMAÇÃO DOS TRABALHADORES Conhecer os riscos Implementar os procedimentos de segurança Saber utilizar os equipamentos Utilizar os EPI's 41
  • 42. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Os trabalhos a realizar em espaços confinados só deverão ter início depois de obtida uma Autorização de Trabalho, escrita para aqueles trabalhos específicos, assinada por quem tiver poderes para o efeito. A Autorização de Trabalho em espaços confinados por si só não garante que existem condições para que qualquer tipo de trabalho p possa ser executado no interior de um espaço confinado. p ç A Autorização de Trabalho deve conter no mínimo: Identificação do espaço confinado; Natureza do trabalho; Identificação dos perigos e a avaliação de riscos incluindo as riscos, medidas de segurança para os controlar, antes da entrada e durante a permanência dos trabalhadores no espaço confinado; 42 A identificação dos intervenientes, incluindo a de quem autoriza a entrada e a realização do trabalho no espaço confinado.
  • 43. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS A Autorização de Trabalho em espaços confinados por si só não garante que existem condições para que qualquer tipo de trabalho possa ser executado no interior de um espaço confinado, excepto os que envolvam fogos nus nus. Responsabilidade pela emissão Compete ao Responsável pela execução dos trabalhos a emissão da Autorização de Trabalho em Espaços Confinados. Verificações Prévias O Técnico de Segurança é responsável pela avaliação de riscos, incluindo i l i d a medição ddi ã dos níveis d concentração d gases ou í i de t ã de toxicidade da atmosfera do espaço confinado e do equipamento de protecção necessário, bem como o preenchimento de uma “Check- 43 list” especifica, de preparação para trabalhos num espaço confinado.
  • 44. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Controlo de entrada em espaços confinados O controlo da entrada em espaços confinados é feito pelo Responsável pela execução dos trabalhos/Encarregado que deverá assegurar que estão implementadas todas as medidas de segurança para a entrada no espaço confinado, incluindo a verificação regular dos níveis de concentração de gases ou toxicidade da atmosfera do espaço confinado e o preenchimento de uma “Check-list” especifica, de controlo para trabalhos num espaço confinado. Sempre que ocorram i t S interrupções d t b lh õ dos trabalhos, d deverão ser f it ã feitas medições para controlo das condições de segurança no interior do espaço confinado. Numa primeira entrada e até se obterem as garantias sobre as boas condições de trabalho em equipamentos de processo, como colunas reactores etc é obrigatório o uso de equipamento de44 colunas, reactores, etc, respiração autónoma.
  • 45. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Selecção do pessoal para a e ec ção dos trabalhos execução Aos trabalhadores intervenientes é exigida não só formação prévia especifica, t d em conta os riscos d actividades a executar, mas ifi tendo t i das ti id d t também aptidões físicas e psíquicas para este tipo de trabalho. Como precaução especial, sempre que as condições i t C ã i l di õ internas d do espaço confinado o aconselhem, ou a avaliação de riscos o recomendem, devem ser feitos testes clínicos no início e/ou durante os trabalhos. O nome de todos os trabalhadores que poderão entrar no espaço confinado deverão constar no impresso “Autorização de Trabalho em Espaços Confinados” 45
  • 46. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Trabalhadores dentro do espaço confinado É obrigatória a informação sobre quem está em qualquer momento, dentro do espaço confinado. Ao entrar, cada trabalhador coloca o p ç seu cartão de identificação numa bolsa plástica colocada à entrada do espaço confinado, recolhendo-o imediatamente no acto da sua saída. Enquanto existirem trabalhadores no interior do espaço confinado é obrigatória a presença no seu exterior de um elemento em g p ç vigilância permanente. Este elemento vigilante deverá estar sempre munido de equipamento de respiração adicional ou outros dispositivos que permitam o socorro imediato de quem se encontre no interior, caso se torne necessário. Sempre que possível, o trabalhador que se encontre no interior do 46 espaço confinado deverá estar equipado com cinto de segurança e corda a partir do exterior.
  • 47. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS A Autorização de Trabalho está preenchida e assinada? Foi isolada e sinalizada a área de intervenção (cones, baias, fita sinalizadora, guarda-corpos, correntes e/ou cadeados)? Foram identificados os perigos e avaliados os riscos? Foram medidos e registados os níveis de concentração de gases ou toxicidade da atmosfera do espaço confinado tendo em conta as concentrações máximas de referência? Oxigénio O2 - (19,5 % < % de O2 < 23,5 %) Dióxido de Carbono - CO2 < 800 ppm Monóxido de Carbono - CO < 9 ppm Sulfeto S lfeto de Hidrogénio - H2S < 10 ppm Dióxido de Enxofre - SO2 < 2 ppm Cianeto de Hidrogénio - HCN < 4,7 ppm 47 Metano - CH4 LII 5% e LSI 15%
  • 48. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Check-List de preparação para trabalhos num espaço confinado p p ç p p ç Foram assegurados os bloqueios e desconexões (caldeiras, bombas, geradores, quadros eléctricos, tubulações)? No processo de trabalho está incluído um desenho/esquema do espaço confinado? Foi ministrada formação específica para a execução dos trabalhos? É necessário uma iluminação suplementar? Antideflagrante? É necessário uma pré-lavagem a hidrojacto, do espaço confinado? É necessário ventilação mecânica? São precisos meios de combate a incêndios? Existem meios fiáveis de comunicação a utilizar no interior? 48
  • 49. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Check-List de preparação para trabalhos num espaço confinado p p ç p p ç Os executantes têm aptidões físicas e psíquicas para o trabalho? Está interdita a zona a trabalhadores não intervenientes no trabalho? O equipamento de socorro de emergência está operacional? q p g p Foram definidos os EPC's a utilizar no espaço confinado? Equipamento de monitorização de gases de leitura directa com q p ç g alarme? Lanternas? Extintores de incêndio? Equipamento de comunicações? 49
  • 50. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Check-List de preparação para trabalhos num espaço confinado Foram definidos os EPI's a utilizar no espaço confinado? Vestuário, capacetes, calçado, luvas, Vestuário capacetes calçado luvas protector auricular e ocular? Equipamentos de protecção respiratória? q p p ç p Arneses e linhas de vida para os trabalhadores? Arneses e linhas de vida para equipa de resgate? Equipamento de respiração autónoma para os trabalhadores? Equipamento de respiração autónoma para equipa de resgate? Os executantes têm aptidões físicas e psíquicas para o trabalho? Está interdita a zona a trabalhadores não intervenientes no50 trabalho?
  • 51. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Check-List para realização dos trabalhos num espaço confinado p ç p ç Foram confirmados os equipamentos e ferramentas de trabalho a utilizar no interior do espaço confinado? No momento da entrada para o espaço confinado foram feitas medições? Todos os i T d intervenientes d i depositaram o cartão d id ifi i de identificação na bolsa à entrada do espaço confinado? Todos os intervenientes conhecem os riscos a que estão expostos e as medidas de segurança a implementar? Está em prontidão a pessoa encarregue da vigilância? p p g g Estão implementadas as medidas de protecção colectiva e os intervenientes dispõem dos EPI's adequados? 51
  • 52. ESPAÇO CONFINADO PROCEDIMENTO PARA A EXECUÇÃO DE TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS Check-List para realização dos trabalhos num espaço confinado p ç p ç Estão garantidas as condições para uma evacuação pronta e segura? Todos sabem quem, quando, como e onde se efectuam as medições periódicas? O equipamento d socorro d emergência está operacional? i de de ê i á i l? 52
  • 53. ESPAÇO CONFINADO Guincho com  sistema anti queda sistema anti‐queda Meio de  Barreira de  ventilação protecção Contacto físico  ou visual 53