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PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL
SUBDEC – SUBSECRETARIA DE DEFESA CIVIL

PROJETO
“SERVIÇO ECLESIÁSTICO DE
DEFESA CIVIL”

CETREM - CENTRO DE TREINAMENTO PARA EMERGÊNCIAS
RIO DE JANEIRO – RJ
JANEIRO – 2013
1 - APRESENTAÇÃO
No início, Deus criou o mundo e todos os seres vivos, sendo muito bom tudo que
Ele tinha feito. Após criar o homem, deu a ele ordens para que a vida humana fosse
cheia de alegria e prazer.
Contudo, o homem desobedeceu aos mandamentos divinos e por tanto, junto com
o pecado do homem, o sofrimento e a morte veio sobre toda criação. Isso desencadeou
todos os tipos de mazelas que temos ciência como doenças, violência, injustiça,
desastres, dentre outras.
O desastre mais citado da bíblia, sem sombra de dúvida, é o dilúvio. Porém,
muitos outros podem ser encontrados na bíblia: como o tornado que matou os filhos de
Jó, como o vulcão que destruiu Sodoma e Gomorra, como a fome que se espalhou pela
terra do Egito por sete anos, como as sete pragas e por fim a perseguição aos cristãos.
Diante disso, há um paradoxo que confunde a mente dos cristãos e os impede
muitas vezes de atuar em situações emergenciais que é a Soberania de Deus sobre
todas as coisas e a responsabilidade do homem. Ao invés de atribuirmos a nós a
responsabilidade sobre as consequências do pecado, nós culpamos a Deus por todo mal
que há no mundo.
Portanto, a Igreja não deve ficar alheia aos desastres, eles virão. Um dos maiores
sintomas afetivos dos desastres é a perda da fé. Contudo precisamos estar prontos para
levar a mensagem do Evangelho de Cristo a todos os necessitados, através das ações
de amor e das palavras de paz.
A Cidade do Rio de Janeiro, com seus mais de 6 milhões de habitantes, possui
problemas como qualquer outra grande metrópole.
Além disso, o nosso município possui características bastante peculiares. Trata-se
de uma cidade espremida entre o mar e a montanha que sofreu uma ocupação
desordenada durante décadas que ocasionou em uma alta densidade populacional nos
morros com risco geológico. Como conseguinte, as chuvas torrenciais de verão
provocam graves danos não apenas ambientais e materiais, mas principalmente Danos
Humanos, entre os quais os óbitos, causados por Deslizamentos de Encostas.
O desastre ocorrido entre os dias 05 e 07 de abril de 2010, no qual 67 pessoas
morreram, todas moradoras de comunidades carentes localizadas em encostas,
representou um marco nas ações do Sistema Municipal de Defesa Civil. Desde então
diversas ações foram fortalecidas e muitas outras foram iniciadas com o objetivo de
tornar as comunidades mais resilientes, ou seja, com maior capacidade de adaptação
para absorver os impactos de eventos adversos, bem como possibilitar um rápido retorno
a normalidade.
A Defesa Civil Municipal (Subsecretaria de Defesa Civil – SUBDEC) vem
desenvolvendo o Programa de Proteção Comunitária, que engloba os projetos:
Capacitação e Treinamento dos Moradores, Sistema de Alerta e Alarme
Comunitário e Defesa Civil nas Escolas. Além disso, promoveu o Fortalecimento
Institucional.
A inspiração para esse projeto iniciou-se através do SENCAP (Serviço Nacional
de Capelania Pós-desastre), no qual o Tenente-coronel Marcello Silva Costa, diretor do
SENCAP, uniu muitas igrejas pelo Brasil no propósito de salvar vidas atingidas pelas
catástrofes. Em sua passagem pela Subsecretaria Municipal de Defesa Civil, como
Diretor do Centro de Treinamento para Emergências (CETREM), ele integrou centenas
de voluntários cristãos ao órgão municipal até meados de 2012. Depois da sua saída o
CETREM resolveu perpetuar o serviço, através de seus servidores cristãos que desejam
glorificar a Deus no serviço de gerenciamento, mobilização e treinamento de instituições
religiosas para atuação antes, durante e depois de situações de desastres.
Para ampliar a atuação das igrejas em consonância com as carências da Defesa
Civil, algo antes voltado para atuação no pós-desastres através do socorro espiritual, foi
alterado o nome e os objetivos do projeto para uma melhor mobilização de jovens e
adultos, por isso este passa a se chamar “Serviço Eclesiástico de Defesa Civil”, pois
visa ajuntar solenemente cristãos de toda cidade do Rio de Janeiro para o firme
propósito de glorificar a Deus e estar satisfeito nEle, mesmo no sofrimento, instruindo a
Igreja para a assistência humanitária das populações vitimadas, ou seja, a mobilização
das instituições religiosas cristãs da cidade para atuarem na prevenção, preparação,
resposta e reconstrução de áreas vulneráveis ou que foram acometidas por algum
evento adverso.
Os objetivos e metas do projeto, bem como a sua atuação são claramente
expressos através do significado de cada palavra que compõe o seu nome.
- Serviço: consagrar-se ao serviço de; cuidar de; cumprir deveres ou funções; dar ou
ministrar; estar ao serviço de; estar às ordens de; prestar bons ofícios a; prestar serviços;
pôr na mesa (iguaria ou refeição); ser criado de; ser útil a; ajudar; alimentar; auxiliar;
aviar; dar; desempenhar, exercer; empregar; fornecer; ministrar; oferecer; substituir;
satisfazer; usar; vender;
- Eclesiástico: relativo ou pertencente à igreja, ao clero e sacerdócio, ou seja, seu corpo
ministerial de obreiros, líderes religiosos e administradores;
- Defesa Civil: é o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e
reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais e os incidentes
tecnológicos, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social.
2 – OBJETIVO GERAL
Treinar as instituições religiosas cristãs da cidade do Rio de Janeiro para apoiar a
SUBDEC nas ações de defesa civil e assim suscitar aos cristãos a respeito da proteção
civil e sua aplicabilidade no ministério da Igreja como um todo, considerando que esta
matéria é pouco abordada e com isso despertar uma reforma nos corações dos irmãos,
por amor a glória de Cristo, o bem da Igreja e o alcance das vítimas de desastres.
3 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Propagar a cultura de prevenção de desastre entre os membros de instituições
religiosas e as comunidades de suas abrangências;
• Mobilizar a população para agir frente aos desastres em seu contexto específico;
• Estimular a discussão sobre o tema proteção civil em suas programações
específicas abrangendo a comunidade em geral;
• Capacitar os participantes para agir em casos de emergências e ajuda
humanitária.
•

Fomentar a criação de NUDEC’S dentro de instituições religiosas cristãs.

4 – PÚBLICO ALVO
Jovens e adultos, com idade mínima de 18 (dezoito) anos, membros de
instituições religiosas cristãs da cidade do Rio de Janeiro que desejem atuar, de diversas
maneiras, na assistência humanitária.

5 – METODOLOGIA
O curso de Capacitação e Treinamento de Instituições religiosas Cristãs para
atuação em ações de Defesa Civil será composto de duas etapas, a saber, um seminário
in loco e mais 4 (quatro) aulas teóricas e práticas na sede da Subsecretaria de Defesa
Civil, podendo haver deslocamento para outros locais em caso de atividade prática.
O seminário é a fase de apresentação da Defesa Civil a instituição, sendo este
composto de duas aulas expositivas com carga horária total de 6 (seis) horas. A primeira
aula será sobre o tema “Defesa Civil, a Bíblia e os Desastres” e a segunda sobre
“Igreja, Capelania, Voluntariado e Missões”.
A segunda parte do curso será realizada na sede da Defesa Civil no bairro de Vila
Isabel, por isso haverá necessidade de deslocamento dos alunos até o local por meios
próprios. Esta etapa contará com uma carga horária total de 30 (trinta horas) horas,
divididos em 8 (aulas) aulas teóricas e práticas com os seguintes temas: “Saúde e
Desastres”; “Logística de Desastres/Abrigos”; “Noções de Combate à Incêndios”;
“Noções de primeiros socorros”; e “Transporte de acidentados/Rapel/Cordas”.
Obs.: Todas as abordagens teóricas estão detalhadas no Anexo I – Plano de Curso.

6 – METAS DO PROJETO
a) Executar o Projeto, por um prazo de 11 (onze) meses, a contar de
01/02/2013, com previsão de reativação em 01/02/2014;
b) Treinar, por intermédio do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil, cerca de
xx(xxx) cristãos, divididos em 40 (quarenta) Instituições Religiosas na Cidade
do Rio de Janeiro, até o dia 22/12/2013;
c) Formar, por intermédio do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil, cerca de xx
(xxx) voluntários cristãos, até o dia 22/12/2013;
d) Criar, cerca de 40 (quarenta) Núcleos Eclesiásticos de Defesa Civil –
NUEDEC na cidade do Rio de Janeiro;
e) Mobilizar a Rede de Voluntários da Defesa Civil para participar do Serviço
Eclesiástico de Defesa Civil;
f) Integrar e mobilizar as Lideranças Comunitárias para atuarem em conjunto
com os voluntários do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil na orientação e
apoio em todas as ações de Defesa Civil pertinentes as suas regiões.

7 – INSCRIÇÃO
As instituições religiosas cristãs que se interessarem pelo Serviço Eclesiástico de
Defesa Civil e quiserem a realização de um seminário em sua unidade, deverão
preencher um formulário de inscrição no site da SUBDEC e assim os gestores do projeto
entrarão em contato com mesma informando as condições para realização do evento e
efetuando o devido agendando. Lembra-se que é necessário um número mínimo de 15
(quinze) pessoas para a efetivação do agendamento.
Após a conclusão do seminário, todas as instituições que quiserem fazer parte do
quadro de voluntários do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil deverão realizar a segunda
etapa do curso, a qual consistirá de aulas práticas e teóricas na sede da Defesa Civil.
Todos os concluintes deverão preencher o formulário de inscrição do voluntário no site
da Defesa Civil e logo após preencher a Declaração de Voluntariado conforme o modelo
no Anexo II.
Obs.: Os voluntários deverão fornecer duas fotos 3x4 para serem anexada na ficha
individual e na carteirinha de Voluntário da Defesa Civil.

8 – CERTIFICAÇÃO
Todos os participantes da primeira etapa do curso, a saber, o seminário in loco,
receberão um certificado de participação e caso tenham interesse de serem voluntários
do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil serão automaticamente habilitados para
participar da segunda etapa. Após a conclusão dos cursos específicos desta última
etapa, todos os voluntários receberão um colete da Defesa Civil e um certificado de
conclusão de curso.

9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Preparação dos Moradores das comunidades e a implantação do Sistema de
Alerta e Alarme Comunitário são medidas fundamentais na Redução dos Desastres, em
especial na minimização dos Danos Humanos.
A estas ações devem se somar outras medidas preventivas com atuações diretas
nas comunidades (Reflorestamento, Ecolimites, Obras de Infra estrutura – entre elas
obras de Contenção de Encostas, Programa Permanente de Coleta de Lixo, entre outras
ações), assim como ações envolvendo tecnologia e conhecimento (Mapeamento de
Risco, Aparelhamento do Sistema de Previsão e Monitoramento das Chuvas,
Implantação de um Centro de Operações, etc). Mais do que isso, é necessário um
investimento, na educação de crianças, jovens e adultos, estudantes ou não, com
objetivo de produzir uma cultura de prevenção de desastres em toda população carioca,
principalmente, nas famílias que estão em áreas de maior risco de ocorrência de
desastres ou em situações de vulnerabilidade social. Isto trará resultados não apenas a
longo prazo (com futuros cidadãos esclarecidos), mas também em curto e médio prazo
(em função ao estímulo da discussão dos assuntos no ambiente familiar).
Desta forma, e complementando com ações integradas, rápidas e eficientes de
Resposta e Reconstrução, o Município do Rio de Janeiro poderá se tornar uma Cidade
Resiliente, tanto à Chuvas Fortes, quanto aos demais desastres, e com isso ganhar uma
grande capacidade de enfrentar, se adaptar e absorver os impactos destes tipos de
ocorrências e restaurar a normalidade o mais breve possível.

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Projeto Serviço Eclesiástico de Defesa Civil

  • 1. PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE E DEFESA CIVIL SUBDEC – SUBSECRETARIA DE DEFESA CIVIL PROJETO “SERVIÇO ECLESIÁSTICO DE DEFESA CIVIL” CETREM - CENTRO DE TREINAMENTO PARA EMERGÊNCIAS RIO DE JANEIRO – RJ JANEIRO – 2013
  • 2. 1 - APRESENTAÇÃO No início, Deus criou o mundo e todos os seres vivos, sendo muito bom tudo que Ele tinha feito. Após criar o homem, deu a ele ordens para que a vida humana fosse cheia de alegria e prazer. Contudo, o homem desobedeceu aos mandamentos divinos e por tanto, junto com o pecado do homem, o sofrimento e a morte veio sobre toda criação. Isso desencadeou todos os tipos de mazelas que temos ciência como doenças, violência, injustiça, desastres, dentre outras. O desastre mais citado da bíblia, sem sombra de dúvida, é o dilúvio. Porém, muitos outros podem ser encontrados na bíblia: como o tornado que matou os filhos de Jó, como o vulcão que destruiu Sodoma e Gomorra, como a fome que se espalhou pela terra do Egito por sete anos, como as sete pragas e por fim a perseguição aos cristãos. Diante disso, há um paradoxo que confunde a mente dos cristãos e os impede muitas vezes de atuar em situações emergenciais que é a Soberania de Deus sobre todas as coisas e a responsabilidade do homem. Ao invés de atribuirmos a nós a responsabilidade sobre as consequências do pecado, nós culpamos a Deus por todo mal que há no mundo. Portanto, a Igreja não deve ficar alheia aos desastres, eles virão. Um dos maiores sintomas afetivos dos desastres é a perda da fé. Contudo precisamos estar prontos para levar a mensagem do Evangelho de Cristo a todos os necessitados, através das ações de amor e das palavras de paz. A Cidade do Rio de Janeiro, com seus mais de 6 milhões de habitantes, possui problemas como qualquer outra grande metrópole. Além disso, o nosso município possui características bastante peculiares. Trata-se de uma cidade espremida entre o mar e a montanha que sofreu uma ocupação desordenada durante décadas que ocasionou em uma alta densidade populacional nos morros com risco geológico. Como conseguinte, as chuvas torrenciais de verão provocam graves danos não apenas ambientais e materiais, mas principalmente Danos Humanos, entre os quais os óbitos, causados por Deslizamentos de Encostas. O desastre ocorrido entre os dias 05 e 07 de abril de 2010, no qual 67 pessoas morreram, todas moradoras de comunidades carentes localizadas em encostas,
  • 3. representou um marco nas ações do Sistema Municipal de Defesa Civil. Desde então diversas ações foram fortalecidas e muitas outras foram iniciadas com o objetivo de tornar as comunidades mais resilientes, ou seja, com maior capacidade de adaptação para absorver os impactos de eventos adversos, bem como possibilitar um rápido retorno a normalidade. A Defesa Civil Municipal (Subsecretaria de Defesa Civil – SUBDEC) vem desenvolvendo o Programa de Proteção Comunitária, que engloba os projetos: Capacitação e Treinamento dos Moradores, Sistema de Alerta e Alarme Comunitário e Defesa Civil nas Escolas. Além disso, promoveu o Fortalecimento Institucional. A inspiração para esse projeto iniciou-se através do SENCAP (Serviço Nacional de Capelania Pós-desastre), no qual o Tenente-coronel Marcello Silva Costa, diretor do SENCAP, uniu muitas igrejas pelo Brasil no propósito de salvar vidas atingidas pelas catástrofes. Em sua passagem pela Subsecretaria Municipal de Defesa Civil, como Diretor do Centro de Treinamento para Emergências (CETREM), ele integrou centenas de voluntários cristãos ao órgão municipal até meados de 2012. Depois da sua saída o CETREM resolveu perpetuar o serviço, através de seus servidores cristãos que desejam glorificar a Deus no serviço de gerenciamento, mobilização e treinamento de instituições religiosas para atuação antes, durante e depois de situações de desastres. Para ampliar a atuação das igrejas em consonância com as carências da Defesa Civil, algo antes voltado para atuação no pós-desastres através do socorro espiritual, foi alterado o nome e os objetivos do projeto para uma melhor mobilização de jovens e adultos, por isso este passa a se chamar “Serviço Eclesiástico de Defesa Civil”, pois visa ajuntar solenemente cristãos de toda cidade do Rio de Janeiro para o firme propósito de glorificar a Deus e estar satisfeito nEle, mesmo no sofrimento, instruindo a Igreja para a assistência humanitária das populações vitimadas, ou seja, a mobilização das instituições religiosas cristãs da cidade para atuarem na prevenção, preparação, resposta e reconstrução de áreas vulneráveis ou que foram acometidas por algum evento adverso. Os objetivos e metas do projeto, bem como a sua atuação são claramente expressos através do significado de cada palavra que compõe o seu nome.
  • 4. - Serviço: consagrar-se ao serviço de; cuidar de; cumprir deveres ou funções; dar ou ministrar; estar ao serviço de; estar às ordens de; prestar bons ofícios a; prestar serviços; pôr na mesa (iguaria ou refeição); ser criado de; ser útil a; ajudar; alimentar; auxiliar; aviar; dar; desempenhar, exercer; empregar; fornecer; ministrar; oferecer; substituir; satisfazer; usar; vender; - Eclesiástico: relativo ou pertencente à igreja, ao clero e sacerdócio, ou seja, seu corpo ministerial de obreiros, líderes religiosos e administradores; - Defesa Civil: é o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas destinadas a evitar ou minimizar os desastres naturais e os incidentes tecnológicos, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social. 2 – OBJETIVO GERAL Treinar as instituições religiosas cristãs da cidade do Rio de Janeiro para apoiar a SUBDEC nas ações de defesa civil e assim suscitar aos cristãos a respeito da proteção civil e sua aplicabilidade no ministério da Igreja como um todo, considerando que esta matéria é pouco abordada e com isso despertar uma reforma nos corações dos irmãos, por amor a glória de Cristo, o bem da Igreja e o alcance das vítimas de desastres. 3 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Propagar a cultura de prevenção de desastre entre os membros de instituições religiosas e as comunidades de suas abrangências; • Mobilizar a população para agir frente aos desastres em seu contexto específico; • Estimular a discussão sobre o tema proteção civil em suas programações específicas abrangendo a comunidade em geral; • Capacitar os participantes para agir em casos de emergências e ajuda humanitária. • Fomentar a criação de NUDEC’S dentro de instituições religiosas cristãs. 4 – PÚBLICO ALVO
  • 5. Jovens e adultos, com idade mínima de 18 (dezoito) anos, membros de instituições religiosas cristãs da cidade do Rio de Janeiro que desejem atuar, de diversas maneiras, na assistência humanitária. 5 – METODOLOGIA O curso de Capacitação e Treinamento de Instituições religiosas Cristãs para atuação em ações de Defesa Civil será composto de duas etapas, a saber, um seminário in loco e mais 4 (quatro) aulas teóricas e práticas na sede da Subsecretaria de Defesa Civil, podendo haver deslocamento para outros locais em caso de atividade prática. O seminário é a fase de apresentação da Defesa Civil a instituição, sendo este composto de duas aulas expositivas com carga horária total de 6 (seis) horas. A primeira aula será sobre o tema “Defesa Civil, a Bíblia e os Desastres” e a segunda sobre “Igreja, Capelania, Voluntariado e Missões”. A segunda parte do curso será realizada na sede da Defesa Civil no bairro de Vila Isabel, por isso haverá necessidade de deslocamento dos alunos até o local por meios próprios. Esta etapa contará com uma carga horária total de 30 (trinta horas) horas, divididos em 8 (aulas) aulas teóricas e práticas com os seguintes temas: “Saúde e Desastres”; “Logística de Desastres/Abrigos”; “Noções de Combate à Incêndios”; “Noções de primeiros socorros”; e “Transporte de acidentados/Rapel/Cordas”. Obs.: Todas as abordagens teóricas estão detalhadas no Anexo I – Plano de Curso. 6 – METAS DO PROJETO a) Executar o Projeto, por um prazo de 11 (onze) meses, a contar de 01/02/2013, com previsão de reativação em 01/02/2014; b) Treinar, por intermédio do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil, cerca de xx(xxx) cristãos, divididos em 40 (quarenta) Instituições Religiosas na Cidade do Rio de Janeiro, até o dia 22/12/2013;
  • 6. c) Formar, por intermédio do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil, cerca de xx (xxx) voluntários cristãos, até o dia 22/12/2013; d) Criar, cerca de 40 (quarenta) Núcleos Eclesiásticos de Defesa Civil – NUEDEC na cidade do Rio de Janeiro; e) Mobilizar a Rede de Voluntários da Defesa Civil para participar do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil; f) Integrar e mobilizar as Lideranças Comunitárias para atuarem em conjunto com os voluntários do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil na orientação e apoio em todas as ações de Defesa Civil pertinentes as suas regiões. 7 – INSCRIÇÃO As instituições religiosas cristãs que se interessarem pelo Serviço Eclesiástico de Defesa Civil e quiserem a realização de um seminário em sua unidade, deverão preencher um formulário de inscrição no site da SUBDEC e assim os gestores do projeto entrarão em contato com mesma informando as condições para realização do evento e efetuando o devido agendando. Lembra-se que é necessário um número mínimo de 15 (quinze) pessoas para a efetivação do agendamento. Após a conclusão do seminário, todas as instituições que quiserem fazer parte do quadro de voluntários do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil deverão realizar a segunda etapa do curso, a qual consistirá de aulas práticas e teóricas na sede da Defesa Civil. Todos os concluintes deverão preencher o formulário de inscrição do voluntário no site da Defesa Civil e logo após preencher a Declaração de Voluntariado conforme o modelo no Anexo II. Obs.: Os voluntários deverão fornecer duas fotos 3x4 para serem anexada na ficha individual e na carteirinha de Voluntário da Defesa Civil. 8 – CERTIFICAÇÃO
  • 7. Todos os participantes da primeira etapa do curso, a saber, o seminário in loco, receberão um certificado de participação e caso tenham interesse de serem voluntários do Serviço Eclesiástico de Defesa Civil serão automaticamente habilitados para participar da segunda etapa. Após a conclusão dos cursos específicos desta última etapa, todos os voluntários receberão um colete da Defesa Civil e um certificado de conclusão de curso. 9 – CONSIDERAÇÕES FINAIS A Preparação dos Moradores das comunidades e a implantação do Sistema de Alerta e Alarme Comunitário são medidas fundamentais na Redução dos Desastres, em especial na minimização dos Danos Humanos. A estas ações devem se somar outras medidas preventivas com atuações diretas nas comunidades (Reflorestamento, Ecolimites, Obras de Infra estrutura – entre elas obras de Contenção de Encostas, Programa Permanente de Coleta de Lixo, entre outras ações), assim como ações envolvendo tecnologia e conhecimento (Mapeamento de Risco, Aparelhamento do Sistema de Previsão e Monitoramento das Chuvas, Implantação de um Centro de Operações, etc). Mais do que isso, é necessário um investimento, na educação de crianças, jovens e adultos, estudantes ou não, com objetivo de produzir uma cultura de prevenção de desastres em toda população carioca, principalmente, nas famílias que estão em áreas de maior risco de ocorrência de desastres ou em situações de vulnerabilidade social. Isto trará resultados não apenas a longo prazo (com futuros cidadãos esclarecidos), mas também em curto e médio prazo (em função ao estímulo da discussão dos assuntos no ambiente familiar). Desta forma, e complementando com ações integradas, rápidas e eficientes de Resposta e Reconstrução, o Município do Rio de Janeiro poderá se tornar uma Cidade Resiliente, tanto à Chuvas Fortes, quanto aos demais desastres, e com isso ganhar uma grande capacidade de enfrentar, se adaptar e absorver os impactos destes tipos de ocorrências e restaurar a normalidade o mais breve possível.