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XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
Categoria
Trabalho Acadêmico / Artigo Completo
Eixo Temático – (Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos)
SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DA IRRIGAÇÃO DO PLANTIO
Diego Luiz Cavalca1
Luiz Fernandes da Silva Sales2
Camila Pires Cremasco Gabriel3
1
Graduado em Téc. Em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, UNILINS.
diegocavalca.ti@gmail.com
2
Licenciado em Informática, UNILINS.
luiz_620@hotmail.com
3
Pós Doutorado em Agronomia, UNESP.
gabrielfilho@tupa.unesp.br
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
RESUMO: O mundo está mudando e a água está ficando cada vez mais escassa.
Uma das maiores fontes de desperdício é a agricultura, onde no Brasil, cerca de
72% da água potável é utilizada para esta finalidade. Desperdício de água é
prejudicial para o ambiente e consequentemente atrapalha a irrigação da plantação.
A partir de revisões bibliográficas, este artigo visa oferecer uma visão abrangente
sobre o desenvolvimento de um sistema que gerencie automaticamente a irrigação
de qualquer tipo de plantio, com base em sensores que realizam diversos tipos de
análises de solo e ambiente e também levando em questão parâmetros específicos
como o tipo de cultivo em que o sistema estiver aplicado. Com base nos dados
coletados pelos sensores e informados pelo produtor a respeito de sua plantação,
este sistema, através de um algoritmo computacional, irá acionar automaticamente a
irrigação do solo, aplicando com precisão a quantidade ideal de água que o plantio
necessita naquele momento. Além da economia de água e seu grande impacto
socioeconômico, que é nosso maior foco em primeiro momento, esse sistema
proporcionará cultivos mais prósperos, uma vez que a quantidade de água aplicada
na irrigação do solo favorece o sucesso do plantio.
PALAVRAS-CHAVE: Água, Irrigação, Automação.
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
ABSTRACT: The world is changing and water is becoming scarce. One of the major
sources of waste is agriculture. In Brazil, about 72% of the drinking water is used for
this purpose. Water waste is bad for the environment and it contributes negatively to
the irrigation of plantation. Based on literature reviews, the present project aims to
provide a comprehensive view on the development of a system that automatically
manage the irrigation of any type of planting, based on sensors that perform various
types of soil and environment analyses and also considering specific parameters
such as type of cultivation in which the system is applied. Yet, based on data
collected by sensors and informed by the producer about the plantation, the system
through a computational algorithm will automatically trigger the irrigation and so
provide the correct quantity of water. In addition, to a more wise water use and the
great socio-economic impact, which is the main focus this first moment, this system
will provide also better crops, since the amount of water available to the soil irrigation
favors the success of the planting.
KEYWORDS: water, irrigation, automation.
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
RESUMEN: El mundo está cambiando y el agua es cada vez más escasa. Una de las
principales fuentes de residuos es la agricultura, donde en Brasil, alrededor del 72%
del agua potable se utiliza para este propósito. El desperdicio de agua es perjudicial
para el medio ambiente y por lo tanto, dificulta el riego de cultivos. Basándose en la
literatura, este proyecto pretende ofrecer una visión global sobre el desarrollo de un
sistema que maneje automáticamente el riego de cualquiera sea la plantación,
basado en sensores que realizan distintos tipos de análisis de suelos y el medio
ambiente, y también haciendo uso de los parámetros específicos como el tipo de
cultivo en el que se aplica el sistema. Sobre la base de los datos recogidos por los
sensores e informadas por el productor en su plantación, este sistema a través de un
algoritmo computacional, se activará automáticamente el riego del suelo, aplicando
con precisión la cantidad necesaria de agua que se necesita. Además de ahorrar
agua y su gran impacto socio-económico, que es nuestro principal objetivo, en
primer lugar, este sistema proporcionará cultivos más prósperos, ya que la cantidad
de agua aplicada al riego de suelos favorece el éxito de la plantación.
PARABRAS-ILAVE: Agua, Irrigación, Automación.
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
INTRODUÇÃO
É um paradoxo imaginar que um dos setores mais importantes para a
economia de nosso país, possa ser também um dos principais agentes de consumo
e desperdício de água. A produção agrícola nacional consome 72% de toda água
potável captada no Brasil, segundo dados da ANA (Agência Nacional de Águas).
Ainda não há dados oficiais sobre o desperdício de água na agricultura, mas
algumas organizações não governamentais especulam que as perdas podem
chegar 70%.
“O último levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre o
Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, mostrou que a média de
consumo diário de água de cada brasileiro é de 150 litros, o que resulta em
um consumo médio anual de 10,4 trilhões de litros no país. Desse total,
pouco mais de 7 trilhões são destinados à agricultura, que acaba
desperdiçando cerca de 3 trilhões de litros de água.” (Diego Antonelli).
É imprescindível deixarmos de falar sobre a questão do desperdício, uma
vez que a maior parte de água é utilizada na área agrícola de forma irregular,
levando assim, a termos problemas maiores em um futuro muito próximo com a
questão da crise hídrica. Estamos em uma grande expansão agrícola em nosso
pais, seria uma excelente oportunidade de termos uma grande expansão em
economia de água. A água é necessária para a produção dos nossos alimentos,
mas também temos que ter a consciência de que essa mesma água um dia pode
estar mais escassa em nosso meio, fazendo com que todos nós tenhamos grandes
problemas para a nossa sobrevivência.
Para tanto existe a importância da conscientização sobre a utilização correta
e eficaz deste bem, que é muito precioso, para que haja a existência da vida que
cada vez mais está em evidência nos meios de comunicação, levando todos nós a
uma reflexão constante sobre a escassez desta água que é necessária para a
sobrevivência de todos os seres humanos e de plantas que estão envolvidas em
nosso convívio social.
1. DESPERDÍCIO NO PROCESSO DE IRRIGAÇÃO
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
A ineficiência no processo de irrigação é o principal responsável pelo
desperdício hídrico no plantio, sendo vários os fatores que ocasionam esse
malefício, onde o principal deles seja o descaso do ser humano com a correta
utilização da água que é de fácil acesso para todos nós.
Podemos classificar os diversos fatores que comprometem a irrigação em
duas categorias: humanos e naturais.
Fatores naturais de desperdício podem ser considerados como, por
exemplo, a evapotranspiração e ação do vento no plantio, que acabam gerando
maior necessidade de água no solo.
Já os fatores humanos respondem de maneira majoritária pela deficiência da
irrigação, uma vez que, pela baixa instrução técnica e falta de artefatos necessários,
acabam jogando água em excesso no plantio, que muitas das vezes acabam
atrapalhando a produção dos alimentos. Uma vez que há imprecisão na irrigação,
consequentemente alguns lugares da plantação podem receber mais água que
outros.
Esses fatores, de maneira geral eleva de maneira exponencial o desperdício
de água, aumentando os custos e diminuindo a produtividade da
plantação. Consequentemente, observa-se que a falta de preparo por parte dos
agricultores afeta a produção de seus produtos, levando os mesmos a terem
prejuízos em sua produção ou até mesmo o elevado preço da produção para o
consumidor final, pois o gasto desnecessário com água faz com que tenha outros
gastos que ao final deverão ser computados para que o produtor consiga suprir suas
necessidades.
“A ANA mostra que entre 2006 e 2010 houve um crescimento de 47,5% na
demanda d’água para agricultura. Mais expandiram suas áreas irrigadas as
bacias hidrográficas do Paraná (acréscimo de 88%), do São Francisco
(73%), e do Araguaia-Tocantins (58%). Essa expansão da agricultura
irrigada, óbvio, utiliza mais água. Mas representa uma excelente notícia
para o desenvolvimento sustentável do país.” (Xico Graziano – O Estado de
São Paulo).
É claro que não podemos deixar de mencionar que o Brasil é um país
agrícola e se soubermos utilizar os recursos que temos em nossas mãos,
continuaremos a ser um pais agrícola com grande desenvolvimento e que a cada dia
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
que se passa a expansão é constante e com toda certeza devemos investir mais
neste tipo de cultura, pois temos excelentes condições para que o país consiga
avançar muito mais por esta questão. Mas, também temos que ter a consciência de
que o uso racional da água é de fundamental importância para que tenhamos
qualidade no que podemos oferecer para os seres humanos, levando assim a uma
qualidade satisfatória de vida.
Se o produtor não tiver embasamento e orientação sobre a utilização da
água, ele irriga como der, mas, se fazemos simulações de longo prazo,
conseguimos saber quanto colocar de água em vez de jogar água à toa, levando
assim, a uma economia satisfatória, ocasionado melhoras significativas na
produção, obtendo produtos de melhor qualidade e apresentando preços atrativos
na venda de destes itens para o consumidor final.
2. SISTEMA DE SENSORES E ALGORITMO DE AUTOMAÇÃO
Com o advento de novas tecnologias, novas possibilidades surgem na
mesma velocidade, gerando soluções eficientes para grandes problemas, dentre
eles um dos mais importantes que é a utilização da água de forma de maneira que
não haja perdas, proporcionando a utilização necessária sem que haja prejuízos
para os envolvidos na situação.
Esse artigo propõe o desenvolvimento de um sistema de automação de
irrigação, no qual utiliza componentes eletrônicos para realizar a leitura de variáveis
do plantio a fim de realizar um cálculo preciso de quanto e quando um solo deve ser
irrigado.
O projeto visa a melhoria na questão da irrigação das plantações existentes
na lavoura em uma determinada propriedade, levando a ter grande economia na
utilização da água, reduzindo assim o impacto da crise hídrica que está em
evidência nestes últimos meses.
Para realizar o processo computacional, utilizaremos um componente
chamado micro-controlador, no qual se resume em um aparato que permite
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
processarmos algoritmos pré-definidos, similar a um computador convencional, mas
de tamanho e custo muito reduzido, uma vez que o investimento financeiro para a
questão tecnológica ainda é muito reduzido dentro da nossa realidade.
O microcontrolador consegue aumentar suas possibilidades através de
módulos, nos quais agregam recursos poderosos, permitindo aplicar a automação
de um processo mecânico em qualquer ambiente ou finalidade, isso inclui o nosso
objetivo que é a área agrícola.
Alguns desses módulos funcionam como sensores, possibilitando a leitura
precisa e diversificada dos fatores existentes no processo produtivo agrícola, como,
por exemplo, a leitura de umidade do solo, temperatura do ar, incidência de chuva,
etc.
Basicamente, o sistema irá coletar esses dados e, somado a especificação
do tipo de cultura, realizar o cálculo constante da quantidade de água necessária
para a irrigação necessária do solo durante todo o ciclo de vida do plantio, liberando
água na medida e na hora certa, evitando desperdício e favorecendo a produtividade
da colheita.
Este procedimento será satisfatório para o produtor, uma vez que o próprio
sistema irá realizar todo o controle de irrigação, sempre mantendo a produção de
acordo com o determinado para o bom desenvolvimento de seu plantio.
Com a implantação do sistema automatizado, o produtor terá a possibilidade
de perceber que ele não está tendo um gasto a mais em sua produção e com isso
percebe que a melhoria será constante para a sua área agrícola, deixando de perder
tempo com a irrigação manual, o que o possibilitará expandir a sua área de plantio e
ter rendimentos maiores com a sua produção.
De maneira geral, além de gerar uma economia considerável de água e
energia, o sistema proposto neste artigo fornece novas perspectivas para o
agronegócio, mitigando os riscos envolvidos no processo de irrigação do plantio.
Será possível enviar os dados coletados, juntamente com o histórico de
irrigação para um servidor, onde vários indicadores poderão ser gerados para que
em um segundo momento, o produtor possa acompanhar seu negócio em tempo
real de maneira abrangente, facilitando a tomadas de decisões com base em
informações consistentes e precisas. Com base em relatórios emitidos e arquivos
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
guardados em seu banco de dados, o produtor poderá fazer constantemente uma
análise de sua produção e corrigir as falhas para que a cada ano ele consiga
minimizar seus problemas e elevar sua produção, produzindo uma rentabilidade
maior dentro da sua propriedade.
RESULTADO
Como resultado da solução proposta neste artigo, a diminuição do
desperdício de água no processo de irrigação do plantio sofrerá impacto direto no
cenário socioeconômico de toda a população, uma vez que grande parte da água
potável disponível em nosso país é destinada ao setor agrícola. Com isso, a
economia do setor agrícola será satisfatória, podendo ter reflexos positivos para o
consumidor final.
CONCLUSÃO
As novas tecnologias de micro-controladores e sensores, aliados a
conhecimentos científicos gerados através de diversos estudos, comprovam ser
possível utilizar água na agricultura de modo eficiente e sem desperdício.
Em tempos de escassez dos recursos hídricos, aplicações tecnológicas
como a abordada neste artigo se tornam importantes aliados a fim de maximizar a
economia de água utilizada na irrigação.
REFERÊNCIAS UTILIZADAS:
FRANÇA, Júnia Lessa et al.Manual para normalização de publicações técnico-
cientificas. 6. ed. rev. e ampl. BeloHorizonte: UFMG, 2003. 230 p.
IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. 1993.
XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA
20 a 22 de Julho de 2015
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de
metodologia científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991. 270 p.
Agência Nacional das Águas. Balanço Hídrico no Brasil, Brasília, 05 de Jun. 2015.
Disponível em: <http://balancohidrico.ana.gov.br/>. Acesso em: 05 jun. 2015.
Brasil Post. Com reajuste menor, Sabesp vai atrasar obras contra crise de água
em SP, São Paulo, 05 de Jun. 2015. Disponível em:
<http://www.brasilpost.com.br/news/agencia-nacional-de-aguas/>. Acesso em: 05
jun. 2015.
Estadão. Irrigação agrícola e desperdício de água, São Paulo, 03 de Mar. 2015.
Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,irrigacao-agricola-e-
desperdicio-de-agua-imp-,1643238>. Acesso em: 05 de jun. 2015.
Brasil. Aagricultura é vilã ou vítima na crise hídrica?, São Paulo, 04 de Mar.
2015. Disponível em:
<http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150302_agua_agricultura_pai>.
Acesso em: 05 de jun. 2015.
ANTONELLI, D. Quase metade da água usada na agricultura é desperdiçada,
São Paulo, 21 de Mar. 2015. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vida-
e-cidadania/quase-metade-da-agua-usada-na-agricultura-e-desperdicada-
8cloqojyzd90xgtv7tdik6pn2>. Acesso em: 05 de jun. 2015.
RIBEIRO, M. Para não faltar água, multa por consumo excessivo deve ser
permanente, São Paulo, 20 de Jan. 2015. Disponível em:
<https://www.sosma.org.br/artigo/para-nao-faltar-agua-multa-por-consumo-
excessivo-deve-ser-permanente/>. Acesso em: 05 de jun. 2015.
Akatu. Setor industrial e agropecuário são campeões no consumo de água, São
Paulo, 23 de Nov. 2006. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Temas/Cadeias-
Produtivas/Posts/Setores-industrial-e-agropecuario-sao-campeoes-no-consumo-de-
agua>. Acesso em 05 de jun. 2015.

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Sistema de Automação da Irrigação do Plantio - Artigo

  • 1. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 Categoria Trabalho Acadêmico / Artigo Completo Eixo Temático – (Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos) SISTEMA DE AUTOMAÇÃO DA IRRIGAÇÃO DO PLANTIO Diego Luiz Cavalca1 Luiz Fernandes da Silva Sales2 Camila Pires Cremasco Gabriel3 1 Graduado em Téc. Em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, UNILINS. diegocavalca.ti@gmail.com 2 Licenciado em Informática, UNILINS. luiz_620@hotmail.com 3 Pós Doutorado em Agronomia, UNESP. gabrielfilho@tupa.unesp.br
  • 2. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 RESUMO: O mundo está mudando e a água está ficando cada vez mais escassa. Uma das maiores fontes de desperdício é a agricultura, onde no Brasil, cerca de 72% da água potável é utilizada para esta finalidade. Desperdício de água é prejudicial para o ambiente e consequentemente atrapalha a irrigação da plantação. A partir de revisões bibliográficas, este artigo visa oferecer uma visão abrangente sobre o desenvolvimento de um sistema que gerencie automaticamente a irrigação de qualquer tipo de plantio, com base em sensores que realizam diversos tipos de análises de solo e ambiente e também levando em questão parâmetros específicos como o tipo de cultivo em que o sistema estiver aplicado. Com base nos dados coletados pelos sensores e informados pelo produtor a respeito de sua plantação, este sistema, através de um algoritmo computacional, irá acionar automaticamente a irrigação do solo, aplicando com precisão a quantidade ideal de água que o plantio necessita naquele momento. Além da economia de água e seu grande impacto socioeconômico, que é nosso maior foco em primeiro momento, esse sistema proporcionará cultivos mais prósperos, uma vez que a quantidade de água aplicada na irrigação do solo favorece o sucesso do plantio. PALAVRAS-CHAVE: Água, Irrigação, Automação.
  • 3. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 ABSTRACT: The world is changing and water is becoming scarce. One of the major sources of waste is agriculture. In Brazil, about 72% of the drinking water is used for this purpose. Water waste is bad for the environment and it contributes negatively to the irrigation of plantation. Based on literature reviews, the present project aims to provide a comprehensive view on the development of a system that automatically manage the irrigation of any type of planting, based on sensors that perform various types of soil and environment analyses and also considering specific parameters such as type of cultivation in which the system is applied. Yet, based on data collected by sensors and informed by the producer about the plantation, the system through a computational algorithm will automatically trigger the irrigation and so provide the correct quantity of water. In addition, to a more wise water use and the great socio-economic impact, which is the main focus this first moment, this system will provide also better crops, since the amount of water available to the soil irrigation favors the success of the planting. KEYWORDS: water, irrigation, automation.
  • 4. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 RESUMEN: El mundo está cambiando y el agua es cada vez más escasa. Una de las principales fuentes de residuos es la agricultura, donde en Brasil, alrededor del 72% del agua potable se utiliza para este propósito. El desperdicio de agua es perjudicial para el medio ambiente y por lo tanto, dificulta el riego de cultivos. Basándose en la literatura, este proyecto pretende ofrecer una visión global sobre el desarrollo de un sistema que maneje automáticamente el riego de cualquiera sea la plantación, basado en sensores que realizan distintos tipos de análisis de suelos y el medio ambiente, y también haciendo uso de los parámetros específicos como el tipo de cultivo en el que se aplica el sistema. Sobre la base de los datos recogidos por los sensores e informadas por el productor en su plantación, este sistema a través de un algoritmo computacional, se activará automáticamente el riego del suelo, aplicando con precisión la cantidad necesaria de agua que se necesita. Además de ahorrar agua y su gran impacto socio-económico, que es nuestro principal objetivo, en primer lugar, este sistema proporcionará cultivos más prósperos, ya que la cantidad de agua aplicada al riego de suelos favorece el éxito de la plantación. PARABRAS-ILAVE: Agua, Irrigación, Automación.
  • 5. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 INTRODUÇÃO É um paradoxo imaginar que um dos setores mais importantes para a economia de nosso país, possa ser também um dos principais agentes de consumo e desperdício de água. A produção agrícola nacional consome 72% de toda água potável captada no Brasil, segundo dados da ANA (Agência Nacional de Águas). Ainda não há dados oficiais sobre o desperdício de água na agricultura, mas algumas organizações não governamentais especulam que as perdas podem chegar 70%. “O último levantamento do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades, mostrou que a média de consumo diário de água de cada brasileiro é de 150 litros, o que resulta em um consumo médio anual de 10,4 trilhões de litros no país. Desse total, pouco mais de 7 trilhões são destinados à agricultura, que acaba desperdiçando cerca de 3 trilhões de litros de água.” (Diego Antonelli). É imprescindível deixarmos de falar sobre a questão do desperdício, uma vez que a maior parte de água é utilizada na área agrícola de forma irregular, levando assim, a termos problemas maiores em um futuro muito próximo com a questão da crise hídrica. Estamos em uma grande expansão agrícola em nosso pais, seria uma excelente oportunidade de termos uma grande expansão em economia de água. A água é necessária para a produção dos nossos alimentos, mas também temos que ter a consciência de que essa mesma água um dia pode estar mais escassa em nosso meio, fazendo com que todos nós tenhamos grandes problemas para a nossa sobrevivência. Para tanto existe a importância da conscientização sobre a utilização correta e eficaz deste bem, que é muito precioso, para que haja a existência da vida que cada vez mais está em evidência nos meios de comunicação, levando todos nós a uma reflexão constante sobre a escassez desta água que é necessária para a sobrevivência de todos os seres humanos e de plantas que estão envolvidas em nosso convívio social. 1. DESPERDÍCIO NO PROCESSO DE IRRIGAÇÃO
  • 6. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 A ineficiência no processo de irrigação é o principal responsável pelo desperdício hídrico no plantio, sendo vários os fatores que ocasionam esse malefício, onde o principal deles seja o descaso do ser humano com a correta utilização da água que é de fácil acesso para todos nós. Podemos classificar os diversos fatores que comprometem a irrigação em duas categorias: humanos e naturais. Fatores naturais de desperdício podem ser considerados como, por exemplo, a evapotranspiração e ação do vento no plantio, que acabam gerando maior necessidade de água no solo. Já os fatores humanos respondem de maneira majoritária pela deficiência da irrigação, uma vez que, pela baixa instrução técnica e falta de artefatos necessários, acabam jogando água em excesso no plantio, que muitas das vezes acabam atrapalhando a produção dos alimentos. Uma vez que há imprecisão na irrigação, consequentemente alguns lugares da plantação podem receber mais água que outros. Esses fatores, de maneira geral eleva de maneira exponencial o desperdício de água, aumentando os custos e diminuindo a produtividade da plantação. Consequentemente, observa-se que a falta de preparo por parte dos agricultores afeta a produção de seus produtos, levando os mesmos a terem prejuízos em sua produção ou até mesmo o elevado preço da produção para o consumidor final, pois o gasto desnecessário com água faz com que tenha outros gastos que ao final deverão ser computados para que o produtor consiga suprir suas necessidades. “A ANA mostra que entre 2006 e 2010 houve um crescimento de 47,5% na demanda d’água para agricultura. Mais expandiram suas áreas irrigadas as bacias hidrográficas do Paraná (acréscimo de 88%), do São Francisco (73%), e do Araguaia-Tocantins (58%). Essa expansão da agricultura irrigada, óbvio, utiliza mais água. Mas representa uma excelente notícia para o desenvolvimento sustentável do país.” (Xico Graziano – O Estado de São Paulo). É claro que não podemos deixar de mencionar que o Brasil é um país agrícola e se soubermos utilizar os recursos que temos em nossas mãos, continuaremos a ser um pais agrícola com grande desenvolvimento e que a cada dia
  • 7. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 que se passa a expansão é constante e com toda certeza devemos investir mais neste tipo de cultura, pois temos excelentes condições para que o país consiga avançar muito mais por esta questão. Mas, também temos que ter a consciência de que o uso racional da água é de fundamental importância para que tenhamos qualidade no que podemos oferecer para os seres humanos, levando assim a uma qualidade satisfatória de vida. Se o produtor não tiver embasamento e orientação sobre a utilização da água, ele irriga como der, mas, se fazemos simulações de longo prazo, conseguimos saber quanto colocar de água em vez de jogar água à toa, levando assim, a uma economia satisfatória, ocasionado melhoras significativas na produção, obtendo produtos de melhor qualidade e apresentando preços atrativos na venda de destes itens para o consumidor final. 2. SISTEMA DE SENSORES E ALGORITMO DE AUTOMAÇÃO Com o advento de novas tecnologias, novas possibilidades surgem na mesma velocidade, gerando soluções eficientes para grandes problemas, dentre eles um dos mais importantes que é a utilização da água de forma de maneira que não haja perdas, proporcionando a utilização necessária sem que haja prejuízos para os envolvidos na situação. Esse artigo propõe o desenvolvimento de um sistema de automação de irrigação, no qual utiliza componentes eletrônicos para realizar a leitura de variáveis do plantio a fim de realizar um cálculo preciso de quanto e quando um solo deve ser irrigado. O projeto visa a melhoria na questão da irrigação das plantações existentes na lavoura em uma determinada propriedade, levando a ter grande economia na utilização da água, reduzindo assim o impacto da crise hídrica que está em evidência nestes últimos meses. Para realizar o processo computacional, utilizaremos um componente chamado micro-controlador, no qual se resume em um aparato que permite
  • 8. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 processarmos algoritmos pré-definidos, similar a um computador convencional, mas de tamanho e custo muito reduzido, uma vez que o investimento financeiro para a questão tecnológica ainda é muito reduzido dentro da nossa realidade. O microcontrolador consegue aumentar suas possibilidades através de módulos, nos quais agregam recursos poderosos, permitindo aplicar a automação de um processo mecânico em qualquer ambiente ou finalidade, isso inclui o nosso objetivo que é a área agrícola. Alguns desses módulos funcionam como sensores, possibilitando a leitura precisa e diversificada dos fatores existentes no processo produtivo agrícola, como, por exemplo, a leitura de umidade do solo, temperatura do ar, incidência de chuva, etc. Basicamente, o sistema irá coletar esses dados e, somado a especificação do tipo de cultura, realizar o cálculo constante da quantidade de água necessária para a irrigação necessária do solo durante todo o ciclo de vida do plantio, liberando água na medida e na hora certa, evitando desperdício e favorecendo a produtividade da colheita. Este procedimento será satisfatório para o produtor, uma vez que o próprio sistema irá realizar todo o controle de irrigação, sempre mantendo a produção de acordo com o determinado para o bom desenvolvimento de seu plantio. Com a implantação do sistema automatizado, o produtor terá a possibilidade de perceber que ele não está tendo um gasto a mais em sua produção e com isso percebe que a melhoria será constante para a sua área agrícola, deixando de perder tempo com a irrigação manual, o que o possibilitará expandir a sua área de plantio e ter rendimentos maiores com a sua produção. De maneira geral, além de gerar uma economia considerável de água e energia, o sistema proposto neste artigo fornece novas perspectivas para o agronegócio, mitigando os riscos envolvidos no processo de irrigação do plantio. Será possível enviar os dados coletados, juntamente com o histórico de irrigação para um servidor, onde vários indicadores poderão ser gerados para que em um segundo momento, o produtor possa acompanhar seu negócio em tempo real de maneira abrangente, facilitando a tomadas de decisões com base em informações consistentes e precisas. Com base em relatórios emitidos e arquivos
  • 9. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 guardados em seu banco de dados, o produtor poderá fazer constantemente uma análise de sua produção e corrigir as falhas para que a cada ano ele consiga minimizar seus problemas e elevar sua produção, produzindo uma rentabilidade maior dentro da sua propriedade. RESULTADO Como resultado da solução proposta neste artigo, a diminuição do desperdício de água no processo de irrigação do plantio sofrerá impacto direto no cenário socioeconômico de toda a população, uma vez que grande parte da água potável disponível em nosso país é destinada ao setor agrícola. Com isso, a economia do setor agrícola será satisfatória, podendo ter reflexos positivos para o consumidor final. CONCLUSÃO As novas tecnologias de micro-controladores e sensores, aliados a conhecimentos científicos gerados através de diversos estudos, comprovam ser possível utilizar água na agricultura de modo eficiente e sem desperdício. Em tempos de escassez dos recursos hídricos, aplicações tecnológicas como a abordada neste artigo se tornam importantes aliados a fim de maximizar a economia de água utilizada na irrigação. REFERÊNCIAS UTILIZADAS: FRANÇA, Júnia Lessa et al.Manual para normalização de publicações técnico- cientificas. 6. ed. rev. e ampl. BeloHorizonte: UFMG, 2003. 230 p. IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. 1993.
  • 10. XI FÓRUM AMBIENTAL DA ALTA PAULISTA 20 a 22 de Julho de 2015 LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 1991. 270 p. Agência Nacional das Águas. Balanço Hídrico no Brasil, Brasília, 05 de Jun. 2015. Disponível em: <http://balancohidrico.ana.gov.br/>. Acesso em: 05 jun. 2015. Brasil Post. Com reajuste menor, Sabesp vai atrasar obras contra crise de água em SP, São Paulo, 05 de Jun. 2015. Disponível em: <http://www.brasilpost.com.br/news/agencia-nacional-de-aguas/>. Acesso em: 05 jun. 2015. Estadão. Irrigação agrícola e desperdício de água, São Paulo, 03 de Mar. 2015. Disponível em: <http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,irrigacao-agricola-e- desperdicio-de-agua-imp-,1643238>. Acesso em: 05 de jun. 2015. Brasil. Aagricultura é vilã ou vítima na crise hídrica?, São Paulo, 04 de Mar. 2015. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/03/150302_agua_agricultura_pai>. Acesso em: 05 de jun. 2015. ANTONELLI, D. Quase metade da água usada na agricultura é desperdiçada, São Paulo, 21 de Mar. 2015. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vida- e-cidadania/quase-metade-da-agua-usada-na-agricultura-e-desperdicada- 8cloqojyzd90xgtv7tdik6pn2>. Acesso em: 05 de jun. 2015. RIBEIRO, M. Para não faltar água, multa por consumo excessivo deve ser permanente, São Paulo, 20 de Jan. 2015. Disponível em: <https://www.sosma.org.br/artigo/para-nao-faltar-agua-multa-por-consumo- excessivo-deve-ser-permanente/>. Acesso em: 05 de jun. 2015. Akatu. Setor industrial e agropecuário são campeões no consumo de água, São Paulo, 23 de Nov. 2006. Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Temas/Cadeias- Produtivas/Posts/Setores-industrial-e-agropecuario-sao-campeoes-no-consumo-de- agua>. Acesso em 05 de jun. 2015.