Este documento resume um livro sobre novas tecnologias e mediação pedagógica. O livro discute como as tecnologias podem ser usadas para inovar o ensino e a aprendizagem, promovendo uma aprendizagem colaborativa. Também aborda como a mediação pedagógica pode fortalecer o aluno e dar um novo papel ao professor como mediador do conhecimento.
1. AGES
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DIEGO CARVALHO DOS SANTOS
NOVAS TECNOLOGIAS E MEDIAÇÃO
PEDAGÓGICA
Fichamento apresentado no curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas da
Faculdade AGES como um dos pré-requisitos
para obtenção da nota parcial na disciplina de
Historia da Educação e Novas Tecnologias no
III período, sob orientação da professora
Wanessa Rios.
PARIPIRANGA
MAIO 2014
2. REFERENCIAS
MORAN, José Manoel. Novas tecnologias e mediação pedagógica/ José Moran, Marcos
T. Masetto, Marilda Aparecida Bherens. - 19º ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.
RESUMO
José Manuel Moran Costas, possui graduação em Filosofia pela Faculdade de
Nossa Senhora Medianeira (1971), Mestrado (1982) e Doutorado em Ciências da
Comunicação pela Universidade de São Paulo (1987). Tem experiência na área de
Educação, com ênfase em inovações na Educação presencial e a distância, com apoio
das tecnologias. Referência: Currículos Lattes.
Numa abordagem de mediação pedagógica, as discussões convergem a uma revisão
ampla do papel do professor nos dias de hoje. Esse livro procura expandir o diálogo e as
análises sobre investimentos e utilizações tecnológicas em educação com a perspectiva
de construir novas propostas.
CAPITULO 01: ENSINO E APRENDIZAGEM INOVADORES COM
TECNOLOGIAS AUDIOVISUAIS E TELEMÁTICAS
“Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino organiza-se uma
série de atividades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas
especificas do conhecimento (ciências, história, matemática). Na
educação o foco, além de ensinar, é ajudar a integrar ensino e vida,
conhecimento e ética, reflexão e ação a ter uma visão de totalidade.” (p.
12).
“De tudo, de qualquer situação, leitura ou pessoa podemos extrair
alguma informação ou experiência que nos pode ajudar a ampliar o
nosso conhecimento, para confirmar o que já sabemos, para rejeitar
determinadas visões de mundo, para incorporar novos pontos de vista.”
(p. 22).
“Aprendemos quando equilibramos e integramos e sensorial, o racional, o
emocional, o ético, o pessoal e o social.” (p. 23).
“É importante não começar pelos problemas, pelos erros, não começar pelo
negativo, pelos limites. E sim começar pelo positivo, pelo incentivo, pela esperança,
pelo apoio na nossa capacidade de aprender e de mudar.” (p. 30).
“Ensinar não é só falar, mas se comunicar com credibilidade. É falar de
algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação
autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos a avancemos no
grau de compreensão do que existe.” (p. 62).
3. Parecer:
Os autores relacionam a inserção dos meios tecnológicos com a vivencia
disciplinar do aluno, para com isso analisar o seu comportamento ao se deparar com as
facilidades proporcionadas pela tecnologia, assim como a mesma requer certa
habilidade de manejo. O jovem vê para compreender a linguagem audiovisual,
desenvolve atitudes perceptivas como a imaginação enquanto a linguagem escrita
desenvolve mais a organização, a abstração e a análise lógica.
CAPITULO 02: PROJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA NUM
PARADIGMA EMERGENTE
“O reconhecimento da era digital como uma nova forma de categorizar o
conhecimento não implica descartar todo o caminho trilhando pela
linguagem oral e escrita, nem mistificar o uso e escrita, nem mistificar o
uso indiscriminado de computadores no ensino, mas enfrentar com
critério os recursos eletrônicos como ferramentas para construir
processos metodológicos mais significativos para aprender.” (p. 74).
“A visão ingênua do professor que julga ensinar tudo aos alunos sobre sua
disciplina passou a ser impraticável, pois o universo das informações se estendeu e
se ampliou.” (p. 79).
“Os jogos são oferecidos com a finalidade de lazer. Podem vir a permitir a
utilização com uso educacional, se forem integrados a outras atividades propostas
pelo professor.” (p. 98).
“Os projetos de aprendizagem possibilitam a produção do conhecimento
significativo. Os alunos se envolvem nesses processos de parceria têm a
oportunidade de desenvolver competências, habilidades e aptidões que
serão úteis à vida toda. O foco da ação docente passa do ensinar para
aprender e, por consequência, focaliza o aluno como sujeito critico e
reflexivo no processo de “aprender a aprender”.” (p. 128).
Parecer:
Moran diserta a necessidades de acompanhar a evolução tecnológica que define
o exercício profissional, os professores e os alunos devam estabelecer um processo de
aprendizagem cooperativa para buscar a produção do conhecimento desenvolvendo
novas habilidades e talentos que inclui a influencia tecnológica e a capacidade de
resolver problemas de comunicação. O professor como mediador do conhecimento,
deve descobrir as competências dos alunos em sala de aula e que contribuições podem
dar, sem obriga-los a nada, sendo sua mediação apenas um norte.
CAPITULO 03: MEDIAÇÃO PEDAGÓGICA E O USO TECNOLOGIA
4. “Assim, visando á consecução desses objetivos, o professor é formado
pra valorizar conteúdos e ensinamentos acima de tudo, e privilegiar a
técnica de aula expositiva para transmitir esses ensinamentos; dessa
forma, a avaliação é feita em forma de prova para verificar o grau de
assimilação das informações pelos alunos.” (p, 134).
“A mediação pedagógica coloca em evidência o papel de sujeito do
aprendiz e o fortalece como ator de atividades que lhe permitirão
aprender e conseguir seus objetivos; e dá um novo colorido ao papel do
professor e aos novos materiais e elementos que se deverá trabalhar pra
crescer e se desenvolver.” (p. 146).
“Todas essas técnicas, desenvolvidas da forma como aqui foram apresentadas,
favorecem a autoaprendizagem e a interaprendizagem, tanto na situação educativa
presencial como a distancia.” (p. 163).
“O feedback que mediatiza a aprendizagem é aquele colocado de forma clara,
direta por vezes orientando discursivamente, por vezes meio de perguntas, ou de
uma breve indicação ou sugestão.” (p. 166).
Parecer:
Os autores salientam, a não valorização adequada ao uso da tecnologia onde se
vise uma maior eficácia no ensino aprendizagem, para isso dão como razão o domino
por parte dos docentes. Também indicam os meios do seu bom uso, como a
possibilidade de interação discente e docente e o desenvolvimento da criatividade. E
destaca o quanto o professor necessita deixa de ser um mero transmissor, para ser um
mediador e construtor de conhecimento e novos pensamentos.
PARECER CRITICO:
O livro trás diversas formas de utilização dos recursos tecnológicos em sala de
aula, dando dicas importantes para que estes recursos tragam efetivos ao aprendizado
para os alunos. As ideias dos capítulos são bem similares, contudo, o contexto a que são
aplicadas diferenciam-se possibilitando ao leitor, assimilação correta das reais,
intenções dos autores em mostrar o verdadeiro papel do professor com o uso e aplicação
das tecnologias e o que se busco obter dos alunos.