SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 16
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
O Novo Desafio Africano de
“Ocupação de Terra”
Apresentado no IANRA Workshop Nacional Angolano
Luanda – 28 Maio 2012
“Land Grab” a nova ocupação de terras
africanas Atrair investimento internacional privado, foi sempre uma prioridade para muitos Governos
Africanos de recursos fundiários e receitas pobres.
 O novo Investimento estrangeiro em terrenos para agricultura, é bem vindo para
desenvolvimento.
 A “Ocupação de terras” é o termo que descreve este novo movimento Neo- Colonial, dirigido
pelo Governo e empresas estrangeiras para adquirir grandes terrenos agrícolas africanos a
baixos preços.
 Os culpados são normalmente identificados como Governos e empresas agrícolas do Médio
Oriente e Sudeste Asiático.
 Contudo elas se têm vindo a juntar às multinacionais Norte Americanas e Europeias na nova
“corrida” para as terras agrícolas africanas.
 Frequentemente, concessões de terra têm sido concedidas à terras que já foram ocupadas e
utilizadas por comunidades locais.
 Elites domésticas são muitas vezes cúmplices, usando cargos públicos para adiantar
interesses pessoais privados.
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
 A questão fundamental é se a ocupação de terra e os agro-investimentos associados podem
contribuir para o desenvolvimento da África de modo que beneficie o seu povo, ou se ele irá
levar a sua mais empobrecimento.
 A ocupação de terras em África é parte integrante de um aumento de comercialização dentro do
contexto da globalização.
 Hoje em dia a ocupação de terra é processo significativo e em aceleração.
 Pelo menos 70 por cento dos negócios de terra são originados em África (World Bank de 2010)
para fornecer alimentos e energia para os mercados ocidentais e asiáticos.
 A tecnologia moderna contrastada frequentemente com as técnicas simples da agricultura de
sobrevivência africana. É fácil argumentar que a África requer investimento estrangeiro para
modernizar e desenvolver sua agricultura.
 Na verdade alguns acreditam que nos seus próprios países há 'demasiada terra' para o tamanho
da população humana. Eles não acham problemático cede-las a alguns investidores estrangeiros,
argumentando que seus países necessitam de investimento agrícola (capital) mais do que a terra.
A questão fulcral
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
 O elevado preço do petróleo e as mudanças climáticas levaram a um ressurgimento da
procura de combustíveis alternativos.
 O sector privado tem promovido os bio-combustíveis, sublinhando os benefícios de
energéticos e ambientais que se acumulam ao reduzir a dependência do país no
petróleo.
 Os Governos apoiam os biocombustíveis porque são 'estratégas' em termos de
segurança energética e de redução de gases de efeito estufa e o custo do petróleo.
 Argumenta-se que a produção de biocombustíveis conduzirá a próxima geração à
criação de empregos e a promoção do comércio e indústria.
 A ideia é que, quando pequenos agricultores deixarem de plantar colheitas de alimento
para produzirem biocombustíveis serão capazes de comprar comida no mercado
O argumento para biocombustiveis
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
O dilema
 O maior medo relacionado com o impulso nos biocombustíveis é que pequenos agricultores
em África, que são o núcleo dos produtores (rurais pessoas vivem e trabalham nas
pequenas explorações familiares), sejam alienados de suas terras.
 Promessas de desenvolvimento dos investidores estrangeiros e inovações tecnológicas na
agricultura dão algum optimismo aos governos africanos.
 A agricultura em grande escala está a aumentar em África, e há uma mudança gradual no
uso da terra de cultivo de culturas para biocombustíveis. (Collier 2008).
 A mudança no uso da terra em uma escala maior vai acontecer gradualmente, por meio da
conversão de culturas alimentares com culturas comerciais e de terra de pasto à terra de
cultivo.
 Como os interesses dos pobres rurais serão defendidos nesta transição?
 Poderá a sociedade civil trabalhar junto com as empresas para promover os investimentos
que beneficiam directamente as comunidades pobres?
 Poderão os produtores de alimentos em pequena escala tirar proveito das novas
oportunidades no mercado mundial?
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
 Reformas Africanas de posse de terra, geralmente têm falhado na missão
de melhorar a situação da terra, que continua a ser distorcida em favor dos
grandes interesses comerciais.
 Subsídios agrícolas usando finanças é muitas vezes desviado para o
relativamente maior sector comercial, em vez de pequenos agricultores.
 O desafio de África hoje reside no facto das condições de pobreza e os
crescentes níveis de conflito serem em grande parte o resultado do acesso
limitado aos recursos naturais, incluindo água, pastagens e terras agrícolas.
 Os biocombustíveis são frequentemente introduzidos em áreas rurais de
insegurança alimentar e substituem a produção de culturas alimentares
tradicionais.
Alguns mitos e realidades
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
 Os benefícios da ocupação de terra parecem ser compensados pelos danos para a subsistência dos
pequenos agricultores, deixando-os piores.
 A típica agricultora Africana é uma mulher com uma família com um hectare ou menos, de um terreno quase
infértil, com chuvas irregulares e pouca ou nenhuma irrigação.
 Alguns pesquisadores têm argumentado que as pequenas famílias de agricultores são muitas vezes mais
eficientes do que a agricultura em grande escala (Berry, Cline 1979 & Pacheco 2001)
 Os biocombustíveis têm afetado negativamente a produção de culturas alimentares tradicionais, assim
aumentando ainda mais os preços dos alimentos do mundo. (FAO 2008)
 A produção de biocombustíveis também está mudando a tradicional paisagem agrícola, levando a
monocultura e a redução da biodiversidade.
 Comunidades agrícolas Africanas são propensas a sofrer maioritariamente dos impactos negativos das
alterações climáticas. A sua subsistência dependem directamente dos recursos naturais frágeis.(Cline 2007)
 Os pequenas agricultores com direitos de posse inadequada, perdem quando os governos dão prioridade nos
investimentos para biocombustíveis.
“Land grabbing” e a segurança alimentar
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
O mito da terra inactiva
 Na verdade alguns acreditam que nos seus próprios países há 'demasiada terra' para o
tamanho da população humana. Eles não acham problemático cede-las a alguns
investidores estrangeiros, argumentando que seus países necessitam de investimento
agrícola (capital) mais do que a terra.
 Um dos argumentos para os biocombustíveis é que essa produção ocorrerá em
processo 'marginal' ao invés de terras agrícolas primárias.
 Contudo,evidências suscitam dúvidas sobre o conceito 'inactivo' de terra.
 Terras denominadas "ociosas" são geralmente, vitais para a subsistência de grupos
mais pobres e vulneráveis, por meio de recursos de biodiversidade e áreas de
pastagem.
 Na prática, nenhum investidor com fins lucrativos estaria em busca de terras marginais
e degradadas. Em vez disso, procurariam terras férteis próximas aos mercados.
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
 A prática do exercício do poder sobre os terrenos nacionais, continua
acentuada em muitos países Africanos.
 A autoridade dos Estados para distribuir terra para os cidadãos que tenham
reclamado previamente a competição, é altamente contestada.
 Quando as autoridades sancionam investidores privados por desviar
recursos naturais comunais para uso comercial privado – eles fomentam
conflitos, instabilidade e agitação.
 Acordos podem ainda estar ligados à industrias como a mineira e florestal.
 A menos que os direitos das comunidades e os titulares de terra locais
sejam cuidados, é improvável que os países Africanos tirem o maior
proveito do investimento em terrenos de grande escala.
Desafios para a Sociedade Civil
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
 A tendência é de parceiros domésticos estarem em colisão com interesses
externos, muitas vezes através da partilha de pequenas participações em
empresas locais para que leis regulamentares possam ser contornados.
 Aquisições são muitas vezes baseadas em negociações secretas, contratos
de vinculação concluidos rapidamente para que, embora legais, recebam
escrutínio público limitado.
 Os contratos de terra têm sido caracterizados por baixos níveis de
transparência, fracos níveis de controlo e a ausência de mecanismos que
assegurem a prestação de contas.
 Monitoria por parte da sociedade civil pode garantir a prestação de contas e
o reconhecimento dos direitos de terras dos pobres.
Desafios para a Sociedade Civil
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
Monitoria e Transparência
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
Angolan land acquisition matrix
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
1. Os direitos das comunidades afectadas por estas promoções devem ser
respeitados e suas queixas registadas, e aqueles que estão lucrando com as ofertas
internacionais devem ajudar a garantir que isso acontece. Esses financiamentos e
terciarização de projectos de aquisição de terras, bem como as empresas ainda mais abaixo
na Cadeia de valor, devem usar a sua influência para assegurar que isso aconteça.
2. O equilíbrio de poder deve ser deslocado em favor de titulares de direito locais e
comunidades. Os governos devem adoptar fortes normas internacionalmente aplicáveis de
boa governação relativamente à posse da terra e a gestão dos recursos naturais.
3. Governos anfitriões devem respeitar e proteger todos os direitos de uso de
terra existentes e certificarem-se de que o princípio da liberdade, prioridade e
consentimento informado é seguido e que as mulheres têm direitos iguais para acesso e
controle sobre de terra
Recomendações
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
4. Os investidores devem respeitar todos os direitos de uso de terra existente. Eles
devem se certificar de que o princípio da livre, prévio e consentimento informado é seguido em todos
os acordos, bem como busca alternativas para a transferência de direitos fundiários dos produtores
de alimentos em pequena escala.
5. Financiadores e compradores devem assumir toda a responsabilidade da Cadeia de
fornecimento. Eles devem exigir que todas as operações agrícolas financiadas por eles usem como
fornecedores, sigam os princípios acima expostos e remedêm os problemas existentes.
6. Os governos do país de origem devem exigir que as empresas que investem no
exterior divulguem todas suas actividades e garantir que a aplicação de normas básicas e de
segurança sejam implementadas para proteger os produtores de alimentos em pequena escala e
populações locais, incluindo organizações de desenvolvimento de finanças.
Recomendações
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
Estados Membros da ONU, sob os auspícios do Comité
para a Segurança Alimentar, adoptaram um conjunto de
'directrizes voluntárias sobre a posse responsável de
terras, pescas e florestas'. (Maio de 2012)
A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (12)

Agricultura no brasil
Agricultura no brasilAgricultura no brasil
Agricultura no brasil
 
Questões desafio
Questões desafioQuestões desafio
Questões desafio
 
Geografia sistemas agrícolas em
Geografia sistemas agrícolas emGeografia sistemas agrícolas em
Geografia sistemas agrícolas em
 
Geografia agricultura mundial e brasileira
Geografia agricultura mundial e brasileiraGeografia agricultura mundial e brasileira
Geografia agricultura mundial e brasileira
 
Slides aula 11 modelo agrário agrícola
Slides aula 11   modelo agrário agrícolaSlides aula 11   modelo agrário agrícola
Slides aula 11 modelo agrário agrícola
 
Estrutura fundiaria no Brasil
Estrutura fundiaria no BrasilEstrutura fundiaria no Brasil
Estrutura fundiaria no Brasil
 
Espaço agrário
Espaço agrárioEspaço agrário
Espaço agrário
 
O espaço agrário na América Latina
O espaço agrário na América LatinaO espaço agrário na América Latina
O espaço agrário na América Latina
 
GEOGRAFIA AGRARIA
GEOGRAFIA AGRARIAGEOGRAFIA AGRARIA
GEOGRAFIA AGRARIA
 
1.histórico e importância
1.histórico e importância1.histórico e importância
1.histórico e importância
 
Unidade 9 6º ano
Unidade 9   6º anoUnidade 9   6º ano
Unidade 9 6º ano
 
Modernização no campo
Modernização no campoModernização no campo
Modernização no campo
 

Ähnlich wie LandGrab (20)

National Forum on Large-Scale Land Accumulation Part 2 - Grandes Aquisicoes D...
National Forum on Large-Scale Land Accumulation Part 2 - Grandes Aquisicoes D...National Forum on Large-Scale Land Accumulation Part 2 - Grandes Aquisicoes D...
National Forum on Large-Scale Land Accumulation Part 2 - Grandes Aquisicoes D...
 
O gosto amargo do açúcar
O gosto amargo do açúcarO gosto amargo do açúcar
O gosto amargo do açúcar
 
Geografia Agrária
Geografia Agrária Geografia Agrária
Geografia Agrária
 
Questão agrária no brasil
Questão agrária no brasilQuestão agrária no brasil
Questão agrária no brasil
 
Aulas 5 e 6 agricultura e pecuária
Aulas 5 e 6   agricultura e pecuáriaAulas 5 e 6   agricultura e pecuária
Aulas 5 e 6 agricultura e pecuária
 
Produção de alimentos x fome
Produção de alimentos x fomeProdução de alimentos x fome
Produção de alimentos x fome
 
histórico do agronegócio
histórico do agronegóciohistórico do agronegócio
histórico do agronegócio
 
Unidade 8 sexto ano
Unidade 8   sexto anoUnidade 8   sexto ano
Unidade 8 sexto ano
 
Carlos
CarlosCarlos
Carlos
 
Carlos
CarlosCarlos
Carlos
 
Carlos
CarlosCarlos
Carlos
 
Agricultura, Pecuária e Sistemas Agrários
Agricultura, Pecuária e Sistemas AgráriosAgricultura, Pecuária e Sistemas Agrários
Agricultura, Pecuária e Sistemas Agrários
 
8º ano trimestral
8º ano trimestral8º ano trimestral
8º ano trimestral
 
Revista2
Revista2Revista2
Revista2
 
Tipos de produção agrícola - extensiva e intensiva
Tipos de produção agrícola - extensiva e intensivaTipos de produção agrícola - extensiva e intensiva
Tipos de produção agrícola - extensiva e intensiva
 
Agricultura
AgriculturaAgricultura
Agricultura
 
America latina
America latina America latina
America latina
 
americalatina-160516184120.pptx
americalatina-160516184120.pptxamericalatina-160516184120.pptx
americalatina-160516184120.pptx
 
Agropecuaria
AgropecuariaAgropecuaria
Agropecuaria
 
A Evolução do Setor Agrícola
A Evolução do Setor AgrícolaA Evolução do Setor Agrícola
A Evolução do Setor Agrícola
 

Mehr von Development Workshop Angola

Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdfAllan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdfDevelopment Workshop Angola
 
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptxAugusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptxDevelopment Workshop Angola
 
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...Development Workshop Angola
 
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptxDebate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptxDevelopment Workshop Angola
 
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...Development Workshop Angola
 
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...Development Workshop Angola
 
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...Development Workshop Angola
 
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...Development Workshop Angola
 
Processo de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angolaProcesso de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angolaDevelopment Workshop Angola
 
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavangoDevelopment Workshop Angola
 
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo VerdeONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo VerdeDevelopment Workshop Angola
 
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubilloDevelopment Workshop Angola
 
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19Development Workshop Angola
 

Mehr von Development Workshop Angola (20)

Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdfAllan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
Allan Cain - Habitacao para quem - Conferência Casa Própria - draft 2 (1).pdf
 
Cleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptx
Cleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptxCleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptx
Cleber Correa APRESENTAÇÃO 2.0.pptx
 
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptxAugusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
Augusto Fernandes_COMPLEMENTO AO CREDITO AVISO 9.pptx
 
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
Como o Orçamento do Munícipe está a contribuir para a promoção do Desenvolvim...
 
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptxDebate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
Debate à sexta feira- Conflitos entre pais separados.pptx
 
230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf
230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf
230203_DW_Critical_Neighbourhoods_PM.pdf
 
20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt
20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt
20220905 APRESENTAÇÃO EXPOSIÇÃO2.ppt
 
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
30092022 Debate : "O Papel do Assistente Social nas Organizações Não-Governam...
 
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
Financiamento e Projectos de Apoio ao Desenvolvimento Local em Angola_ Desafi...
 
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
20210924 Debate : "A Implementação do Orçamento Participativo em Angola: Avan...
 
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
Debate: "Consulta Pública sobre abordagens para melhoria dos Assentamentos In...
 
Processo de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angolaProcesso de revisão da legislação fundiária em angola
Processo de revisão da legislação fundiária em angola
 
Comunicação dos pais para com os filhos
Comunicação dos pais para com os filhosComunicação dos pais para com os filhos
Comunicação dos pais para com os filhos
 
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
20210621 apresentação lançamento do projecto okavango
 
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo VerdeONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
ONUHabitat em Cabo Verde _PráticasPartilha. Jeiza Cabo Verde
 
20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos
20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos
20210509 PPT DW-UN-Habitat João Domingos
 
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
2021 05-11 un-habitat psup angola-workshop. ana cubillo
 
2021 05 un-habitat angola. evandro
2021 05 un-habitat angola. evandro2021 05 un-habitat angola. evandro
2021 05 un-habitat angola. evandro
 
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
Acções Realizadas no âmbito do Projecto- Combate contra o covid-19
 
Mg arquitectura de terra no moxico
Mg arquitectura de terra no moxicoMg arquitectura de terra no moxico
Mg arquitectura de terra no moxico
 

LandGrab

  • 1. A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano O Novo Desafio Africano de “Ocupação de Terra” Apresentado no IANRA Workshop Nacional Angolano Luanda – 28 Maio 2012
  • 2. “Land Grab” a nova ocupação de terras africanas Atrair investimento internacional privado, foi sempre uma prioridade para muitos Governos Africanos de recursos fundiários e receitas pobres.  O novo Investimento estrangeiro em terrenos para agricultura, é bem vindo para desenvolvimento.  A “Ocupação de terras” é o termo que descreve este novo movimento Neo- Colonial, dirigido pelo Governo e empresas estrangeiras para adquirir grandes terrenos agrícolas africanos a baixos preços.  Os culpados são normalmente identificados como Governos e empresas agrícolas do Médio Oriente e Sudeste Asiático.  Contudo elas se têm vindo a juntar às multinacionais Norte Americanas e Europeias na nova “corrida” para as terras agrícolas africanas.  Frequentemente, concessões de terra têm sido concedidas à terras que já foram ocupadas e utilizadas por comunidades locais.  Elites domésticas são muitas vezes cúmplices, usando cargos públicos para adiantar interesses pessoais privados. A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 3.  A questão fundamental é se a ocupação de terra e os agro-investimentos associados podem contribuir para o desenvolvimento da África de modo que beneficie o seu povo, ou se ele irá levar a sua mais empobrecimento.  A ocupação de terras em África é parte integrante de um aumento de comercialização dentro do contexto da globalização.  Hoje em dia a ocupação de terra é processo significativo e em aceleração.  Pelo menos 70 por cento dos negócios de terra são originados em África (World Bank de 2010) para fornecer alimentos e energia para os mercados ocidentais e asiáticos.  A tecnologia moderna contrastada frequentemente com as técnicas simples da agricultura de sobrevivência africana. É fácil argumentar que a África requer investimento estrangeiro para modernizar e desenvolver sua agricultura.  Na verdade alguns acreditam que nos seus próprios países há 'demasiada terra' para o tamanho da população humana. Eles não acham problemático cede-las a alguns investidores estrangeiros, argumentando que seus países necessitam de investimento agrícola (capital) mais do que a terra. A questão fulcral A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 4.  O elevado preço do petróleo e as mudanças climáticas levaram a um ressurgimento da procura de combustíveis alternativos.  O sector privado tem promovido os bio-combustíveis, sublinhando os benefícios de energéticos e ambientais que se acumulam ao reduzir a dependência do país no petróleo.  Os Governos apoiam os biocombustíveis porque são 'estratégas' em termos de segurança energética e de redução de gases de efeito estufa e o custo do petróleo.  Argumenta-se que a produção de biocombustíveis conduzirá a próxima geração à criação de empregos e a promoção do comércio e indústria.  A ideia é que, quando pequenos agricultores deixarem de plantar colheitas de alimento para produzirem biocombustíveis serão capazes de comprar comida no mercado O argumento para biocombustiveis A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 5. O dilema  O maior medo relacionado com o impulso nos biocombustíveis é que pequenos agricultores em África, que são o núcleo dos produtores (rurais pessoas vivem e trabalham nas pequenas explorações familiares), sejam alienados de suas terras.  Promessas de desenvolvimento dos investidores estrangeiros e inovações tecnológicas na agricultura dão algum optimismo aos governos africanos.  A agricultura em grande escala está a aumentar em África, e há uma mudança gradual no uso da terra de cultivo de culturas para biocombustíveis. (Collier 2008).  A mudança no uso da terra em uma escala maior vai acontecer gradualmente, por meio da conversão de culturas alimentares com culturas comerciais e de terra de pasto à terra de cultivo.  Como os interesses dos pobres rurais serão defendidos nesta transição?  Poderá a sociedade civil trabalhar junto com as empresas para promover os investimentos que beneficiam directamente as comunidades pobres?  Poderão os produtores de alimentos em pequena escala tirar proveito das novas oportunidades no mercado mundial? A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 6.  Reformas Africanas de posse de terra, geralmente têm falhado na missão de melhorar a situação da terra, que continua a ser distorcida em favor dos grandes interesses comerciais.  Subsídios agrícolas usando finanças é muitas vezes desviado para o relativamente maior sector comercial, em vez de pequenos agricultores.  O desafio de África hoje reside no facto das condições de pobreza e os crescentes níveis de conflito serem em grande parte o resultado do acesso limitado aos recursos naturais, incluindo água, pastagens e terras agrícolas.  Os biocombustíveis são frequentemente introduzidos em áreas rurais de insegurança alimentar e substituem a produção de culturas alimentares tradicionais. Alguns mitos e realidades A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 7.  Os benefícios da ocupação de terra parecem ser compensados pelos danos para a subsistência dos pequenos agricultores, deixando-os piores.  A típica agricultora Africana é uma mulher com uma família com um hectare ou menos, de um terreno quase infértil, com chuvas irregulares e pouca ou nenhuma irrigação.  Alguns pesquisadores têm argumentado que as pequenas famílias de agricultores são muitas vezes mais eficientes do que a agricultura em grande escala (Berry, Cline 1979 & Pacheco 2001)  Os biocombustíveis têm afetado negativamente a produção de culturas alimentares tradicionais, assim aumentando ainda mais os preços dos alimentos do mundo. (FAO 2008)  A produção de biocombustíveis também está mudando a tradicional paisagem agrícola, levando a monocultura e a redução da biodiversidade.  Comunidades agrícolas Africanas são propensas a sofrer maioritariamente dos impactos negativos das alterações climáticas. A sua subsistência dependem directamente dos recursos naturais frágeis.(Cline 2007)  Os pequenas agricultores com direitos de posse inadequada, perdem quando os governos dão prioridade nos investimentos para biocombustíveis. “Land grabbing” e a segurança alimentar A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 8. O mito da terra inactiva  Na verdade alguns acreditam que nos seus próprios países há 'demasiada terra' para o tamanho da população humana. Eles não acham problemático cede-las a alguns investidores estrangeiros, argumentando que seus países necessitam de investimento agrícola (capital) mais do que a terra.  Um dos argumentos para os biocombustíveis é que essa produção ocorrerá em processo 'marginal' ao invés de terras agrícolas primárias.  Contudo,evidências suscitam dúvidas sobre o conceito 'inactivo' de terra.  Terras denominadas "ociosas" são geralmente, vitais para a subsistência de grupos mais pobres e vulneráveis, por meio de recursos de biodiversidade e áreas de pastagem.  Na prática, nenhum investidor com fins lucrativos estaria em busca de terras marginais e degradadas. Em vez disso, procurariam terras férteis próximas aos mercados. A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 9. A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 10.  A prática do exercício do poder sobre os terrenos nacionais, continua acentuada em muitos países Africanos.  A autoridade dos Estados para distribuir terra para os cidadãos que tenham reclamado previamente a competição, é altamente contestada.  Quando as autoridades sancionam investidores privados por desviar recursos naturais comunais para uso comercial privado – eles fomentam conflitos, instabilidade e agitação.  Acordos podem ainda estar ligados à industrias como a mineira e florestal.  A menos que os direitos das comunidades e os titulares de terra locais sejam cuidados, é improvável que os países Africanos tirem o maior proveito do investimento em terrenos de grande escala. Desafios para a Sociedade Civil A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 11.  A tendência é de parceiros domésticos estarem em colisão com interesses externos, muitas vezes através da partilha de pequenas participações em empresas locais para que leis regulamentares possam ser contornados.  Aquisições são muitas vezes baseadas em negociações secretas, contratos de vinculação concluidos rapidamente para que, embora legais, recebam escrutínio público limitado.  Os contratos de terra têm sido caracterizados por baixos níveis de transparência, fracos níveis de controlo e a ausência de mecanismos que assegurem a prestação de contas.  Monitoria por parte da sociedade civil pode garantir a prestação de contas e o reconhecimento dos direitos de terras dos pobres. Desafios para a Sociedade Civil A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 12. Monitoria e Transparência A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 13. Angolan land acquisition matrix A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 14. 1. Os direitos das comunidades afectadas por estas promoções devem ser respeitados e suas queixas registadas, e aqueles que estão lucrando com as ofertas internacionais devem ajudar a garantir que isso acontece. Esses financiamentos e terciarização de projectos de aquisição de terras, bem como as empresas ainda mais abaixo na Cadeia de valor, devem usar a sua influência para assegurar que isso aconteça. 2. O equilíbrio de poder deve ser deslocado em favor de titulares de direito locais e comunidades. Os governos devem adoptar fortes normas internacionalmente aplicáveis de boa governação relativamente à posse da terra e a gestão dos recursos naturais. 3. Governos anfitriões devem respeitar e proteger todos os direitos de uso de terra existentes e certificarem-se de que o princípio da liberdade, prioridade e consentimento informado é seguido e que as mulheres têm direitos iguais para acesso e controle sobre de terra Recomendações A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 15. 4. Os investidores devem respeitar todos os direitos de uso de terra existente. Eles devem se certificar de que o princípio da livre, prévio e consentimento informado é seguido em todos os acordos, bem como busca alternativas para a transferência de direitos fundiários dos produtores de alimentos em pequena escala. 5. Financiadores e compradores devem assumir toda a responsabilidade da Cadeia de fornecimento. Eles devem exigir que todas as operações agrícolas financiadas por eles usem como fornecedores, sigam os princípios acima expostos e remedêm os problemas existentes. 6. Os governos do país de origem devem exigir que as empresas que investem no exterior divulguem todas suas actividades e garantir que a aplicação de normas básicas e de segurança sejam implementadas para proteger os produtores de alimentos em pequena escala e populações locais, incluindo organizações de desenvolvimento de finanças. Recomendações A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano
  • 16. Estados Membros da ONU, sob os auspícios do Comité para a Segurança Alimentar, adoptaram um conjunto de 'directrizes voluntárias sobre a posse responsável de terras, pescas e florestas'. (Maio de 2012) A ocupação de terras em Africa Workshop Nacional AngolanoA ocupação de terras em Africa Workshop Nacional Angolano