Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
O segredo do bambueiro i automático
1. O Segredo do Bambueiro
- Deolino Pedro Baldissera -
2. Todos conhecem pés de bambu. Os bambus
nunca vivem sozinhos. Se você planta uma
muda só, logo, logo, ela cria outros rebentos
e aos poucos forma uma touceira.
3. Nas touceiras,
existem hastes de
diferentes
tamanhos,
espessuras, idades
e todas segundo
suas proporções,
balançam ao sabor
do vento com leveza
ou com grunhidos
quando uma toca na
outra, mas sempre
na direção do céu.
4. Há hastes que
crescem, engrossam
mais que outras, mas
todas encontram seu
espaço vital desfrutam
de claridade suficiente
para se desenvolver e
na medida em que
crescem naturalmente
vão soltando seus
revestimentos que
envolvem seus gomos.
5. Com o passar do
tempo aqueles
que nasceram
primeiro, vão
secando e dando
lugar aos outros
que vão nascendo
e assim o
bambueiro vai se
eternizando.
6. Eles sempre se renovam, o verde está
sempre presente e é bonito olhar os
bambus, embora eles se tornem muitos,
todos convivem bem, apesar do vento que
causa de vez em quando uma certa
choradeira entre eles, mas passada a
ventania, eles voltam a sua paz e seguem
seu ciclo vital.
7. Há porém um segredo
que os mantém vivos e
ele se esconde sob
suas raízes! Dizem que
os bambus quando
nascem
espontaneamente, eles
nascem em solos onde
há água nas suas
subjacências.
8. Eles precisam muito dela para viver e isto é
um segredo que eles passam de geração em
geração, longe da água eles vivem menos
tempo e não ficam tão viçosos.
9. Perto dela, eles vingam melhor e preservam
suas origens e sempre crescem em direção
ao céu, embora olhando para a terra!
10. Fico imaginando que
os bambus em muitos
aspectos se
assemelham aos
humanos! Como eles,
nós também não
vivemos sós. Aliás, se
alguém quiser viver
só, logo, logo, se
estafa, se deprime,
fica triste e adoece.
12. Como os bambueiros, precisamos aceitar a
convivência entre tamanhos e idades
diferentes e como eles, também sofremos
de vez em quando atritos e revezes
causados pelos contratempos.
13. E nesse ponto
temos algo a mais
para aprender dos
bambus! Entre nós
humanos temos
dificuldade de lidar
com os conflitos,
quando as
ventanias da vida
fazem balançar o
equilíbrio que
existia.
14. Os bambus
retornam à paz tão
logo o vento cesse,
nós humanos
costumamos
guardar rancores e
falar mal uns dos
outros, criando um
ambiente onde a
paz desaparece.
15. Somos muito ambiciosos,
queremos as coisas só para
nós e aí criamos um
individualismo e subjetivismo
danados.
16. É difícil viver sem paz, a vida se torna
pesada e fechada, os horizontes ficam
estreitos e cada um no seu mundinho fica
reclamando de suas insatisfações.
17. Nos bambueiros é
normal que cada
um ceda espaço
para o outro e
perca um pouco
de suas
proteções.
18. Suas cascas caem na
medida em que eles vão
ficando maiores e
mostram sem vergonha
seus meses e seus anos,
vivendo intensamente
seus dias.
19. Nós humanos, queremos conservar
nossas aparências e resistimos em nos
desfazer daquilo que não serve mais,
perder nossas cascas, nossas proteções
infantis e por isso nem sempre
crescemos para a maturidade como
poderíamos e os horizontes ficam
menores.
20. Os bambus são espertos, eles nunca se
afastam das fontes de água que os alimenta.
21. Nós humanos às vezes, somos
tão auto-suficientes, que
achamos que podemos viver
ser a força que sustenta a vida,
que não está dentro de nós,
mas precisamos acolhê-la para
que se torne nossa força interna
e nos faça crescer em
transcendência, como os
bambus que crescem em
direção ao céu, alimentados
pelo segredo da vida que está
em suas raízes!
22. A propósito qual é o
segredo de sua vida.
Que tipo de fonte
alimenta a sua vida?
23. Se já sabe, não se afaste dela, porque
corre o risco da sua própria ruína!