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Prefeitura Municipal de Campo Grande
Secretaria Municipal de Educação
Escola Municipal Nazira Anache
TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA EDUCAÇÃO
José Manuel Moran
A digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer
informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. A digitalização
traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a
virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados.
As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada –
computador, celular, Internet, mp3, câmera digital – e caminham na direção da
convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor.
O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao
mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a
tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente
incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV),
ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços.
Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre
esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula,
calendário escolar, grade curricular.
Há vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. E hoje?
Continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para
aprender. Há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização
escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem.
As tecnologias chegaram à escola, mas estas sempre privilegiaram mais o
controle a modernização da infraestrutura e a gestão do que a mudança. Os programas
de gestão administrativa estão mais desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem.
Há avanços na virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar
superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de
ensino.
Apesar da resistência institucional, as pressões pelas mudanças são cada vez mais
fortes. As empresas estão muito ativas na educação on-line e buscam nas universidades
mais agilidade, flexibilização e rapidez na oferta de educação continuada. Os avanços
na educação a distância com a LDB e a Internet estão sendo notáveis. A LDB legalizou
a educação a distância e a Internet lhe tirou o ar de isolamento, de atraso, de ensino de
segunda classe. A inter-conectividade que a Internet e as redes desenvolveram nestes
últimos anos está começando a revolucionar a forma de ensinar e aprender.
As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças
profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito
de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários
lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos
nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir
até lá o tempo todo para poder aprender.
As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância.
Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muito autodisciplina. Agora
com as redes a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a
possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem,
integrando a aprendizagem pessoal com a grupal.
A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que
eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de
forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação.
Alguns problemas na integração das tecnologias na educação
A escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem
resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino focados no professor
continuam predominando, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco
do ensino para o de aprendizagem. Tudo isto nos mostra que não será fácil mudar esta
cultura escolar tradicional, que as inovações serão mais lentas, que muitas instituições
reproduzirão no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino
presencial.
Com os processos convencionais de ensino e com a atual dispersão da atenção
da vida urbana, fica muito difícil a autonomia, a organização pessoal, indispensáveis
para os processos de aprendizagem à distância. O aluno desorganizado poderá deixar
passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir
dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalhará sua motivação, sua
própria aprendizagem e a do grupo, o que criará tensão ou indiferença. Alunos assim,
aos poucos, poderão deixar de participar, de produzir e muitos terão dificuldade, à
distância, de retomar a motivação, o entusiasmo pelo curso. No presencial, uma
conversa dos colegas mais próximos ou do professor poderá ajudar a que queiram voltar
a participar do curso. À distância será possível, mas não fácil.
Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os
professores sentem cada vez mais claros o descompasso no domínio das tecnologias e,
em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem
mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade
diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora,
repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como
fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições
também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as
efetuem. Freqüentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as
escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os
administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se
traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente.
A maior parte dos cursos presenciais e on-line continua focada no conteúdo,
focada na informação, no professor, no aluno individualmente e na interação com o
professor/tutor. Convém que os cursos hoje – principalmente os de formação – sejam
focados na construção do conhecimento e na interação; no equilíbrio entre o individual
e o grupal, entre conteúdo e interação (aprendizagem cooperativa), um conteúdo em
parte preparado e em parte construído ao longo do curso.
É difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não
envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança.
Os cursos que se limitam à transmissão de informação, de conteúdo, mesmo que
estejam brilhantemente produzidos, correm o risco da desmotivação em longo prazo e,
principalmente, de que a aprendizagem seja só teórica, insuficiente para dar conta da
relação teoria/prática. Em sala de aula, se estivermos atentos, podemos mais facilmente
obter feedback dos problemas que acontecem e procurar dialogar ou encontrar novas
estratégias pedagógicas. No virtual, o aluno está mais distante, normalmente só
acessível por e-mail, que é frio, não imediato, ou por um telefonema eventual, que
embora seja mais direto, num curso à distância encarece o custo final.
Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no
gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o
aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas
tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectuais, emocional e
eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar;
pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.
São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do
viver.
Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato
pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no
social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente,
diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma
de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se
tornarão referências necessárias.
Aprender a ensinar
Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em
ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos
nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais
abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso
foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar.
Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos
falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que
aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um
emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de
visão, de percepção.
Temos visões parciais, que se constroem com dificuldade e estão inseridas numa
dinâmica informativa volátil. Se aceitarmos isso profundamente e com confiança,
poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas
descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas,
simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações
científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir
dela sem cair em explicações sem consistência.
Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que
conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para
que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe.
Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a
vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que
percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita
credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se
inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A
credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de
investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por
novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que
pela autenticidade.
Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade,
podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras.
Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas
arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a
sociedade.
Atenciosamente, grato pela leitura, adaptada do artigo de José Manuel Moran.
PCTE – Delziene da S. de J. Perdoncini- matutino- sala de informática 2.

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TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO

  • 1. Prefeitura Municipal de Campo Grande Secretaria Municipal de Educação Escola Municipal Nazira Anache TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA EDUCAÇÃO José Manuel Moran A digitalização permite registrar, editar, combinar, manipular toda e qualquer informação, por qualquer meio, em qualquer lugar, a qualquer tempo. A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados. As tecnologias que num primeiro momento são utilizadas de forma separada – computador, celular, Internet, mp3, câmera digital – e caminham na direção da convergência, da integração, dos equipamentos multifuncionais que agregam valor. O computador continua, mas ligado à internet, à câmera digital, ao celular, ao mp3, principalmente nos pockets ou computadores de mão. O telefone celular é a tecnologia que atualmente mais agrega valor: é wireless (sem fio) e rapidamente incorporou o acesso à Internet, à foto digital, aos programas de comunicação (voz, TV), ao entretenimento (jogos, música-mp3) e outros serviços. Estas tecnologias começam a afetar profundamente a educação. Esta sempre esteve e continua presa a lugares e tempos determinados: escola, salas de aula, calendário escolar, grade curricular. Há vinte anos, para aprender oficialmente, tínhamos que ir a uma escola. E hoje? Continuamos, na maioria das situações, indo ao mesmo lugar, obrigatoriamente, para aprender. Há mudanças, mas são pequenas, ínfimas, diante do peso da organização escolar como local e tempo fixos, programados, oficiais de aprendizagem. As tecnologias chegaram à escola, mas estas sempre privilegiaram mais o controle a modernização da infraestrutura e a gestão do que a mudança. Os programas de gestão administrativa estão mais desenvolvidos do que os voltados à aprendizagem. Há avanços na virtualização da aprendizagem, mas só conseguem arranhar superficialmente a estrutura pesada em que estão estruturados os vários níveis de ensino. Apesar da resistência institucional, as pressões pelas mudanças são cada vez mais fortes. As empresas estão muito ativas na educação on-line e buscam nas universidades mais agilidade, flexibilização e rapidez na oferta de educação continuada. Os avanços na educação a distância com a LDB e a Internet estão sendo notáveis. A LDB legalizou a educação a distância e a Internet lhe tirou o ar de isolamento, de atraso, de ensino de
  • 2. segunda classe. A inter-conectividade que a Internet e as redes desenvolveram nestes últimos anos está começando a revolucionar a forma de ensinar e aprender. As redes, principalmente a Internet, estão começando a provocar mudanças profundas na educação presencial e a distância. Na presencial, desenraizam o conceito de ensino-aprendizagem localizado e temporalizado. Podemos aprender desde vários lugares, ao mesmo tempo, on e off line, juntos e separados. Como nos bancos, temos nossa agência (escola) que é nosso ponto de referência; só que agora não precisamos ir até lá o tempo todo para poder aprender. As redes também estão provocando mudanças profundas na educação a distância. Antes a EAD era uma atividade muito solitária e exigia muito autodisciplina. Agora com as redes a EAD continua como uma atividade individual, combinada com a possibilidade de comunicação instantânea, de criar grupos de aprendizagem, integrando a aprendizagem pessoal com a grupal. A educação presencial está incorporando tecnologias, funções, atividades que eram típicas da educação a distância, e a EAD está descobrindo que pode ensinar de forma menos individualista, mantendo um equilíbrio entre a flexibilidade e a interação. Alguns problemas na integração das tecnologias na educação A escola é uma instituição mais tradicional que inovadora. A cultura escolar tem resistido bravamente às mudanças. Os modelos de ensino focados no professor continuam predominando, apesar dos avanços teóricos em busca de mudanças do foco do ensino para o de aprendizagem. Tudo isto nos mostra que não será fácil mudar esta cultura escolar tradicional, que as inovações serão mais lentas, que muitas instituições reproduzirão no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial. Com os processos convencionais de ensino e com a atual dispersão da atenção da vida urbana, fica muito difícil a autonomia, a organização pessoal, indispensáveis para os processos de aprendizagem à distância. O aluno desorganizado poderá deixar passar o tempo adequado para cada atividade, discussão, produção e poderá sentir dificuldade em acompanhar o ritmo de um curso. Isso atrapalhará sua motivação, sua própria aprendizagem e a do grupo, o que criará tensão ou indiferença. Alunos assim, aos poucos, poderão deixar de participar, de produzir e muitos terão dificuldade, à distância, de retomar a motivação, o entusiasmo pelo curso. No presencial, uma conversa dos colegas mais próximos ou do professor poderá ajudar a que queiram voltar a participar do curso. À distância será possível, mas não fácil. Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claros o descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Freqüentemente algumas organizações introduzem computadores, conectam as
  • 3. escolas com a Internet e esperam que só isso melhore os problemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas nas aulas e nas atitudes do corpo docente. A maior parte dos cursos presenciais e on-line continua focada no conteúdo, focada na informação, no professor, no aluno individualmente e na interação com o professor/tutor. Convém que os cursos hoje – principalmente os de formação – sejam focados na construção do conhecimento e na interação; no equilíbrio entre o individual e o grupal, entre conteúdo e interação (aprendizagem cooperativa), um conteúdo em parte preparado e em parte construído ao longo do curso. É difícil manter a motivação no presencial e muito mais no virtual, se não envolvermos os alunos em processos participativos, afetivos, que inspirem confiança. Os cursos que se limitam à transmissão de informação, de conteúdo, mesmo que estejam brilhantemente produzidos, correm o risco da desmotivação em longo prazo e, principalmente, de que a aprendizagem seja só teórica, insuficiente para dar conta da relação teoria/prática. Em sala de aula, se estivermos atentos, podemos mais facilmente obter feedback dos problemas que acontecem e procurar dialogar ou encontrar novas estratégias pedagógicas. No virtual, o aluno está mais distante, normalmente só acessível por e-mail, que é frio, não imediato, ou por um telefonema eventual, que embora seja mais direto, num curso à distância encarece o custo final. Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectuais, emocional e eticamente; pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos. São poucos os educadores que integram teoria e prática e que aproximam o pensar do viver. Os educadores marcantes atraem não só pelas suas idéias, mas pelo contato pessoal. Transmitem bondade e competência, tanto no plano pessoal, familiar como no social, dentro e fora da aula, no presencial ou no virtual. Há sempre algo surpreendente, diferente no que dizem, nas relações que estabelecem, na sua forma de olhar, na forma de comunicar-se, de agir. E eles, numa sociedade cada vez mais complexa e virtual, se tornarão referências necessárias. Aprender a ensinar Só podemos ensinar até onde conseguimos aprender. E se temos tantas dificuldades em ensinar, entre outras coisas, é porque aprendemos pouco até agora. Se admitíssemos nossa ignorância quase total sobre tudo - tanto docentes como alunos - estaríamos mais abertos para o novo, para aprender. Mas ao pensar que sabemos muito, limitamos nosso foco, repetimos fórmulas, avançamos devagar. Sabemos muito, mas não sabemos o principal. Temos conhecimentos pontuais, mas nos falta o referencial maior, o que dá sentido ao nosso viver. Por que e para que aprendemos? Quando só temos objetivos utilitaristas - como conseguir um diploma, um emprego, ganhar dinheiro - isso concentra nossos esforços, mas estreita nosso raio de visão, de percepção.
  • 4. Temos visões parciais, que se constroem com dificuldade e estão inseridas numa dinâmica informativa volátil. Se aceitarmos isso profundamente e com confiança, poderemos começar a procurar com menos ansiedade, a intercambiar nossas pequenas descobertas, a estarmos mais atentos a tudo, a não acreditar em verdades dogmáticas, simplistas. Perceberemos que a realidade é muito mais complexa do que as explicações científicas e que, ao mesmo tempo, iremos apoiando-nos na ciência para avançar a partir dela sem cair em explicações sem consistência. Ensinar não é só falar, mas comunicar-se com credibilidade. É falar de algo que conhecemos intelectual e vivencialmente e que, pela interação autêntica, contribua para que os outros e nós mesmos avancemos no grau de compreensão do que existe. Ensinaremos melhor se mantivermos uma atitude inquieta, humilde e confiante com a vida, com os outros e conosco, tentando sempre aprender, comunicar e praticar o que percebemos até onde nos for possível em cada momento. Isso nos dará muita credibilidade, uma das condições fundamentais para que o ensino aconteça. Se inspirarmos credibilidade, poderemos ensinar de forma mais fácil e abrangente. A credibilidade depende de continuar mantendo a atitude honesta e autêntica de investigação e de comunicação, algo não muito fácil numa sociedade ansiosa por novidades e onde há formas de comunicação dominadas pelo marketing, mais do que pela autenticidade. Só pessoas livres - ou em processo de libertação - podem educar para a liberdade, podem educar livremente. Só pessoas livres merecem o diploma de educadoras. Necessitamos de muitas pessoas livres na educação que modifiquem as estruturas arcaicas, autoritárias do ensino. Só pessoas autônomas, livres podem transformar a sociedade. Atenciosamente, grato pela leitura, adaptada do artigo de José Manuel Moran. PCTE – Delziene da S. de J. Perdoncini- matutino- sala de informática 2.