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PATOLOGIAS DOPATOLOGIAS DO
TTÓÓRAXRAX
Profª Débora Souto
O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser
dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos
pulmonares e mediastino. Superiormente o tórax continua-se
com o pescoço e inferiormenteé delimitado pelo diafragma.
A
N
A
TO
M
IA
TO
R
Á
C
IC
A
Vários ossos podem ser visualizados nas radiografias
frontais do tórax: escápulas (E), arcos costais (A),
clavículas (C) e vértebras (V).
Nas radiografias em perfil é possível avaliar o esterno
(E) e o segmento dorsal da coluna vertebral. Os arcos
costais e escápulas são também visíveis nesta
incidência. As porções mais inferiores da coluna dorsal
são mais escuras que as superiores por haver menor
absorção dos raios X nas bases.
As hemicúpulas diafragmáticas se apresentam como
estruturas convexas nas radiografias do tórax, sendo que a
direita tem posição mais alta na maioria dos indivíduos.
À direita o diafragma é contíguo ao fígado, enquanto à
esquerda pode-se identificar o estômago pela presença de ar
em seu interior.
Nas radiografias em perfil o diafragma direito pode ser
visualizado anteriormente até a parede torácica, enquanto à
esquerda é visível até encontrar o coração (seta da figura da
esquerda). Observar na radiografia em perfil que o diafragma em
suas porções posteriores tem inclinação acentuada no sentido
inferior e que grande parte dos pulmões projetam-se
posteriormente.
Nas radiografias do tórax os vasos (artérias e veias pulmonares)
são as estruturas mais facilmente identificadas. Apenas os
brônquios de maior calibre são visíveis radiograficamente. As
demais estruturas estão abaixo da resolução do método.
Nas radiografias simples são observados os contornos
mediastinais em relação aos pulmões. As estruturas
mediastinais, com exceção da traqueia e brônquios principais
que estão preenchidos por ar, têm densidade semelhante à
da água. A gordura mediastinal é vista frequentemente nos
ângulos cardiofrênicos.
A traquéia cruza o mediastino verticalmente. Estas imagens
mostram que, à direita da traquéia, há uma faixa regular
denominada “linha paratraqueal direita”, não visualizada à
esquerda pela presença da aorta. Esta linha fina é composta
pela soma da parede traqueal, tecido conjuntivo e pleuras
mediastinal e visceral.
Pode-se observar os contornos da aorta (setas vermelhas)
em seus diferentes segmentos, sendo que o segmento
ascendente tem contato com o pulmão direito e o segmento
descendente com o pulmão esquerdo. Em perfil o hilo
pulmonar direito (seta azul) projeta-se anteriormente ao
esquerdo (seta verde), sendo que este se assemelha a um
pequeno cajado em relação à aorta (cajado maior).
A radiografia do tórax é, normalmente, o
primeiro exame imaginológico a ser efetuado e,
muitas vezes, o único. É de acesso universal e
rápido, possuindo uma excelente resolução de
contraste, tendo como principal desvantagem a
sobreposição de estruturas.
Os sinais radiológicos podem ser divididos em
três grandes grupos: aumento da densidade
radiológica, diminuição da densidade
radiológica e doenças extrapulmonares.
A maioria das doenças que causam
aumento da densidade pulmonar
acometem os espaços alveolares e o
interstício pulmonar.
São três os padrões neste grupo:
a- doença alveolar;
b- doença intersticial;
c- doença mista.
Doença Alveolar
A consolidação pulmonar é definida como a
substituição do ar dos alvéolos por líquido, células
ou a combinação destes dois. Nos exames
radiológicos estas alterações se caracterizam por
imagens opacas, causando apagamento dos vasos
pulmonares, sem perda significativa de volume do
segmento pulmonar afetado.
Pneumonia
Os padrões radiográficos podem ser
classificados como pneumonia lobar,
broncopneumonia e pneumonia intersticial.
Basicamente, PNEUMONIAS são provocadas pela
penetração de um agente infeccioso ou irritante
(bactérias, vírus, fungos e por reações
alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorrem as
trocas gasosas.
Pneumonias virais X bacterianas
Não há como diferenciar clinicamente de
forma definitiva a pneumonia viral da
bacteriana
Pneumonias virais podem cursar com
chiado, otite média aguda e conjuntivite.
Radiologia não diferencia, embora
apresente padrões indicativos:
Alveolar: pneumonia bacteriana
Intersticial: pneumonia viral
Necessidade de avaliação laboratorial
Identificação de subtipo viral
.
A pneumonia bacteriana clássica, inicia-se
de forma abrupta, com febre, calafrios, dores
no tórax e tosse com expectoração
amarelada ou esverdeada por vezes com
sangue.
PN LOBAR
DIREITA
.
A BRONCOPNEUMONIA descreve a
pneumonia que está distribuída em placas,
tendo-se originado em uma ou mais áreas
localizadas para o parênquima pulmonar
circunvizinho. A broncopneumonia é mais
comum que a pneumonia lobar.
Afeta uma seção do pulmão.
Afeta áreas espalhadas em
ambos pulmões.
Corte de tomografia computadorizada em paciente
imunodeprimido e apresentando broncopneumonia pela bactéria
Pseudomonas aeruginosa de lobo superior direito. Observar
lesão (em círculo) de aspecto heterogêneo caracterizada por
várias opacidades nodulares.
Padrão Radiológico
Pneumonias
Lobares:
-Opacificação
homogênea do
parênquima
-Obedece a
segmentação
pulmonar
-Presença de
broncogramas
aéreos (cistos
com ar)
Pneumonias intersticiais
- Bilateral, difusa
- Hiperinsuflaçao pulmonar
- DP pequeno, sempre associado a lesão
parenquimatosa
.
PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO
PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO
Tuberculose
Causada pelo microorganismo Mycobacterium
tuberculosis- Bacilo de Koch
Afeta principalmente pulmões mas também
afeta outros órgãos sem causar dano
pulmonar.
Transmissão: Através do ar contaminado com
o bacilo de Koch, eliminado pelos pacientes
com tuberculose não tratados através da fala,
tosse e espirro.
Após a infecção:
O indivíduo, através de suas defesas, elimina o
bacilo;
A bactéria se desenvolve, mas não causa a
doença;
-A TB se desenvolve, causando a doença – TB
Primária
-A ativação da doença vários anos depois- TB
Pós-primária
Caverna tuberculosa
ATELECTASIA
É a perda de volume de um segmento
pulmonar, seja parcial ou completa, decorre do
colapso dos espaços alveolares. Faixas de
atelectasia são vistas nos pulmões,
principalmente em regiões basais, sendo
comumente encontradas após cirurgias
torácicas ou abdominais. As atelectasias dos
diferentes lobos seguem padrões próprios.
Atelectasia do lobo
superior esquerdo,
criança de 06 meses.
Desvio do mediastino
para o lado do colapso
pulmonar.
Câncer de Pulmão
O câncer de pulmão é o mais comum de
todos os tumores malignos, apresentando
um aumento por ano de 2% na sua
incidência mundial.
Em 90% dos casos diagnosticados está
associado ao consumo de derivados de
tabaco.
No Brasil: Estimativas de novos casos:
27.330, sendo 16.400 homens e 10.930,
mulheres (2014);
Número de mortes: 22.424, sendo 13.698
homens e 8.726 mulheres (2011 - SIM) .
-Dados do Inca – Instituto Nacional do Câncer
A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer
de pulmão é através de uma radiografia do
tórax complementado por uma tomografia
computadorizada do tórax.
A radiografia frontal do tórax mostra massa no terço
médio do pulmão esquerdo (seta). O corte de TC
apresenta massa de lobo inferior direito com margens
espiculadas (setas). Estes casos correspondem a
adenocarcinomas primários (TU gland. Epiteliais)
MÚLTIPLOS NÓDULOS
PULMONARES
Quando identificam-se múltiplos nódulos
pulmonares, duas são as principais hipóteses
dignósticas: neoplasias metastáticas e lesões
granulomatosas (tuberculomas, infecções
fúngicas).
Radiografia
frontal do tórax
de paciente
portador de
neoplasia renal
mostra
múltiplos
nódulos
pulmonares com
predomínio basal
(setas).
Cortes de tomografia computadorizada com
diferentes janelas mostram nódulo densamente
calcificado (tuberculoma) na periferia do lobo
inferior direito (setas).
Linfomas
A doença de Hodgkin é a neoplasia mais comum
em adultos jovens e o linfoma a mais comum do
mediastino.
Lesões com efeito de massa na projeção de regiões para-
traqueal direita (seta amarela) e mediastinal anterior (setas
vermelhas). Nos cortes de TC são visualizadas
linfonodomegalias (L) nos compartimentos mediastinais
anterior e médio
O linfoma não-Hodgkin tem um comportamento
menos predictível , que inclui invasão direta do
pulmão a partir das linfonodomegalias, nódulos
pulmonares que podem cavitar, atelectasias
decorrentes de invasão de brônquios.
Corte de TC de paciente com linfoma não-Hodgkin. Nota-se
massa mediastinal anterior mal definida com sinais de
invasão do pulmão esquerdo e derrame pleural (DP).
Derrame Pleural
A pleura é uma membrana delicada que
recobre o pulmão pelo lado de fora
(pleura visceral) e a superfície interna da
parede torácica (pleura parietal).
Entre as duas pleuras, existe uma
camada muito fina de líquido, que facilita
o deslizamento suave dos pulmões
dentro da caixa torácica, quando se
enchem e esvaziam de ar.
Derrame Pleural
O DERRAME PLEURAL É CARACTERIZADO
PELA ACUMULAÇÃO DE LIQUIDO EM
EXCESSO ENTRE AS PLEURAS E
CONSTITUI UMA MANIFESTAÇÃO COMUM
DE COMPROMETIMENTO PLEURAL TANTO
PRIMÁRIO QUANTO SECUNDÁRIO.
O DERRAME PLEURAL NÃO É UMA
DOENÇA, MAS SIM A MANIFESTAÇÃO DE
OUTRAS DOENÇAS.
SE NÃO TRATADO ADEQUADAMENTE,
ESTA PATOLOGIA PODE LEVAR O
PACIENTE À DISPNEIA (FALTA GRAVE DE
AR) E ATÉ À MORTE.
Derrame Pleural
As causas mais comuns dos derrames
pleurais são a falta de algumas
proteínas que ajudam a manter a água
dentro dos vasos sanguíneos e a
obstrução de canais responsáveis pelo
escoamento do líquido pleural.
Tumores, infecções, sangramentos e
doenças cardíacas, renais ou hepáticas
são também causas possíveis da
enfermidade.
Hemotórax
O derrame e presença de sangue na cavidade
pleural. É comumente o resultado de feridas
penetrantes. Também pode resultar de
qualquer trauma brusco que rompa a
vasculatura.
Timoma
É um tipo de tumor maligno localizado no
mediastino.
O timo é uma glândula da cadeia linfática
que varia em tamanho e que pode se
estender para o lado direito e esquerdo do
tórax, além do pescoço.
Este tumor ocorre, em igual frequência, em
homens e mulheres entre 40 e 60 anos de
idade. Ele surge entre o esterno e o coração.
À medida que esta neoplasia (tumor) vai
crescendo, ela poderá ou não invadir outras
estruturas do tórax.
Cortes de TC de pacientes com timomas, que podem
apresentar-se como nódulos ou massas bem
delimitadas (A,B), eventualmente com calcificações em
seu interior (B). A imagem C mostra lesão infiltrativa do
mediastino anterior (seta) e médio (*) em paciente que
com síndrome de veia cava superior e infiltração
pleural à direita.
DPOC
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Acomete os pulmões e causa
dificuldade para respirar.
É causada, principalmente, pelo cigarro.
A DPOC tem dois componentes, o
enfisema pulmonar - que é a destruição
dos alvéolos, e a bronquite crônica – a
inflamação dos brônquios.
Pessoas acima dos 40 anos, fumantes
ou ex-fumantes, estão mais suscetíveis
à DPOC.
Pessoas que nunca fumaram mas
estiveram expostas a substâncias
tóxicas, poluição, gases ou fumaça
também podem desenvolver a doença.
Os sintomas mais comuns da doença
são falta de ar, tosse e produção de
catarro com ou sem chiado no peito,
comumente confundidos com o
envelhecimento natural.
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Patologias do tórax

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Patologias do tórax

  • 1. PATOLOGIAS DOPATOLOGIAS DO TTÓÓRAXRAX Profª Débora Souto O tórax é composto por um conjunto de estruturas que pode ser dividido em parede torácica, espaços pleurais, pulmões, hilos pulmonares e mediastino. Superiormente o tórax continua-se com o pescoço e inferiormenteé delimitado pelo diafragma. A N A TO M IA TO R Á C IC A
  • 2. Vários ossos podem ser visualizados nas radiografias frontais do tórax: escápulas (E), arcos costais (A), clavículas (C) e vértebras (V). Nas radiografias em perfil é possível avaliar o esterno (E) e o segmento dorsal da coluna vertebral. Os arcos costais e escápulas são também visíveis nesta incidência. As porções mais inferiores da coluna dorsal são mais escuras que as superiores por haver menor absorção dos raios X nas bases.
  • 3. As hemicúpulas diafragmáticas se apresentam como estruturas convexas nas radiografias do tórax, sendo que a direita tem posição mais alta na maioria dos indivíduos. À direita o diafragma é contíguo ao fígado, enquanto à esquerda pode-se identificar o estômago pela presença de ar em seu interior. Nas radiografias em perfil o diafragma direito pode ser visualizado anteriormente até a parede torácica, enquanto à esquerda é visível até encontrar o coração (seta da figura da esquerda). Observar na radiografia em perfil que o diafragma em suas porções posteriores tem inclinação acentuada no sentido inferior e que grande parte dos pulmões projetam-se posteriormente.
  • 4. Nas radiografias do tórax os vasos (artérias e veias pulmonares) são as estruturas mais facilmente identificadas. Apenas os brônquios de maior calibre são visíveis radiograficamente. As demais estruturas estão abaixo da resolução do método. Nas radiografias simples são observados os contornos mediastinais em relação aos pulmões. As estruturas mediastinais, com exceção da traqueia e brônquios principais que estão preenchidos por ar, têm densidade semelhante à da água. A gordura mediastinal é vista frequentemente nos ângulos cardiofrênicos.
  • 5. A traquéia cruza o mediastino verticalmente. Estas imagens mostram que, à direita da traquéia, há uma faixa regular denominada “linha paratraqueal direita”, não visualizada à esquerda pela presença da aorta. Esta linha fina é composta pela soma da parede traqueal, tecido conjuntivo e pleuras mediastinal e visceral. Pode-se observar os contornos da aorta (setas vermelhas) em seus diferentes segmentos, sendo que o segmento ascendente tem contato com o pulmão direito e o segmento descendente com o pulmão esquerdo. Em perfil o hilo pulmonar direito (seta azul) projeta-se anteriormente ao esquerdo (seta verde), sendo que este se assemelha a um pequeno cajado em relação à aorta (cajado maior).
  • 6. A radiografia do tórax é, normalmente, o primeiro exame imaginológico a ser efetuado e, muitas vezes, o único. É de acesso universal e rápido, possuindo uma excelente resolução de contraste, tendo como principal desvantagem a sobreposição de estruturas. Os sinais radiológicos podem ser divididos em três grandes grupos: aumento da densidade radiológica, diminuição da densidade radiológica e doenças extrapulmonares. A maioria das doenças que causam aumento da densidade pulmonar acometem os espaços alveolares e o interstício pulmonar. São três os padrões neste grupo: a- doença alveolar; b- doença intersticial; c- doença mista.
  • 7. Doença Alveolar A consolidação pulmonar é definida como a substituição do ar dos alvéolos por líquido, células ou a combinação destes dois. Nos exames radiológicos estas alterações se caracterizam por imagens opacas, causando apagamento dos vasos pulmonares, sem perda significativa de volume do segmento pulmonar afetado. Pneumonia Os padrões radiográficos podem ser classificados como pneumonia lobar, broncopneumonia e pneumonia intersticial. Basicamente, PNEUMONIAS são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorrem as trocas gasosas.
  • 8. Pneumonias virais X bacterianas Não há como diferenciar clinicamente de forma definitiva a pneumonia viral da bacteriana Pneumonias virais podem cursar com chiado, otite média aguda e conjuntivite. Radiologia não diferencia, embora apresente padrões indicativos: Alveolar: pneumonia bacteriana Intersticial: pneumonia viral Necessidade de avaliação laboratorial Identificação de subtipo viral . A pneumonia bacteriana clássica, inicia-se de forma abrupta, com febre, calafrios, dores no tórax e tosse com expectoração amarelada ou esverdeada por vezes com sangue. PN LOBAR DIREITA
  • 9. . A BRONCOPNEUMONIA descreve a pneumonia que está distribuída em placas, tendo-se originado em uma ou mais áreas localizadas para o parênquima pulmonar circunvizinho. A broncopneumonia é mais comum que a pneumonia lobar. Afeta uma seção do pulmão. Afeta áreas espalhadas em ambos pulmões. Corte de tomografia computadorizada em paciente imunodeprimido e apresentando broncopneumonia pela bactéria Pseudomonas aeruginosa de lobo superior direito. Observar lesão (em círculo) de aspecto heterogêneo caracterizada por várias opacidades nodulares.
  • 10. Padrão Radiológico Pneumonias Lobares: -Opacificação homogênea do parênquima -Obedece a segmentação pulmonar -Presença de broncogramas aéreos (cistos com ar) Pneumonias intersticiais - Bilateral, difusa - Hiperinsuflaçao pulmonar - DP pequeno, sempre associado a lesão parenquimatosa
  • 11. .
  • 13. Tuberculose Causada pelo microorganismo Mycobacterium tuberculosis- Bacilo de Koch Afeta principalmente pulmões mas também afeta outros órgãos sem causar dano pulmonar. Transmissão: Através do ar contaminado com o bacilo de Koch, eliminado pelos pacientes com tuberculose não tratados através da fala, tosse e espirro. Após a infecção: O indivíduo, através de suas defesas, elimina o bacilo; A bactéria se desenvolve, mas não causa a doença; -A TB se desenvolve, causando a doença – TB Primária -A ativação da doença vários anos depois- TB Pós-primária
  • 15. ATELECTASIA É a perda de volume de um segmento pulmonar, seja parcial ou completa, decorre do colapso dos espaços alveolares. Faixas de atelectasia são vistas nos pulmões, principalmente em regiões basais, sendo comumente encontradas após cirurgias torácicas ou abdominais. As atelectasias dos diferentes lobos seguem padrões próprios. Atelectasia do lobo superior esquerdo, criança de 06 meses. Desvio do mediastino para o lado do colapso pulmonar.
  • 16. Câncer de Pulmão O câncer de pulmão é o mais comum de todos os tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados está associado ao consumo de derivados de tabaco. No Brasil: Estimativas de novos casos: 27.330, sendo 16.400 homens e 10.930, mulheres (2014); Número de mortes: 22.424, sendo 13.698 homens e 8.726 mulheres (2011 - SIM) . -Dados do Inca – Instituto Nacional do Câncer A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de uma radiografia do tórax complementado por uma tomografia computadorizada do tórax.
  • 17. A radiografia frontal do tórax mostra massa no terço médio do pulmão esquerdo (seta). O corte de TC apresenta massa de lobo inferior direito com margens espiculadas (setas). Estes casos correspondem a adenocarcinomas primários (TU gland. Epiteliais) MÚLTIPLOS NÓDULOS PULMONARES Quando identificam-se múltiplos nódulos pulmonares, duas são as principais hipóteses dignósticas: neoplasias metastáticas e lesões granulomatosas (tuberculomas, infecções fúngicas). Radiografia frontal do tórax de paciente portador de neoplasia renal mostra múltiplos nódulos pulmonares com predomínio basal (setas).
  • 18. Cortes de tomografia computadorizada com diferentes janelas mostram nódulo densamente calcificado (tuberculoma) na periferia do lobo inferior direito (setas).
  • 19. Linfomas A doença de Hodgkin é a neoplasia mais comum em adultos jovens e o linfoma a mais comum do mediastino. Lesões com efeito de massa na projeção de regiões para- traqueal direita (seta amarela) e mediastinal anterior (setas vermelhas). Nos cortes de TC são visualizadas linfonodomegalias (L) nos compartimentos mediastinais anterior e médio O linfoma não-Hodgkin tem um comportamento menos predictível , que inclui invasão direta do pulmão a partir das linfonodomegalias, nódulos pulmonares que podem cavitar, atelectasias decorrentes de invasão de brônquios. Corte de TC de paciente com linfoma não-Hodgkin. Nota-se massa mediastinal anterior mal definida com sinais de invasão do pulmão esquerdo e derrame pleural (DP).
  • 20. Derrame Pleural A pleura é uma membrana delicada que recobre o pulmão pelo lado de fora (pleura visceral) e a superfície interna da parede torácica (pleura parietal). Entre as duas pleuras, existe uma camada muito fina de líquido, que facilita o deslizamento suave dos pulmões dentro da caixa torácica, quando se enchem e esvaziam de ar. Derrame Pleural O DERRAME PLEURAL É CARACTERIZADO PELA ACUMULAÇÃO DE LIQUIDO EM EXCESSO ENTRE AS PLEURAS E CONSTITUI UMA MANIFESTAÇÃO COMUM DE COMPROMETIMENTO PLEURAL TANTO PRIMÁRIO QUANTO SECUNDÁRIO. O DERRAME PLEURAL NÃO É UMA DOENÇA, MAS SIM A MANIFESTAÇÃO DE OUTRAS DOENÇAS. SE NÃO TRATADO ADEQUADAMENTE, ESTA PATOLOGIA PODE LEVAR O PACIENTE À DISPNEIA (FALTA GRAVE DE AR) E ATÉ À MORTE.
  • 21. Derrame Pleural As causas mais comuns dos derrames pleurais são a falta de algumas proteínas que ajudam a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo escoamento do líquido pleural. Tumores, infecções, sangramentos e doenças cardíacas, renais ou hepáticas são também causas possíveis da enfermidade.
  • 22. Hemotórax O derrame e presença de sangue na cavidade pleural. É comumente o resultado de feridas penetrantes. Também pode resultar de qualquer trauma brusco que rompa a vasculatura.
  • 23. Timoma É um tipo de tumor maligno localizado no mediastino. O timo é uma glândula da cadeia linfática que varia em tamanho e que pode se estender para o lado direito e esquerdo do tórax, além do pescoço. Este tumor ocorre, em igual frequência, em homens e mulheres entre 40 e 60 anos de idade. Ele surge entre o esterno e o coração. À medida que esta neoplasia (tumor) vai crescendo, ela poderá ou não invadir outras estruturas do tórax. Cortes de TC de pacientes com timomas, que podem apresentar-se como nódulos ou massas bem delimitadas (A,B), eventualmente com calcificações em seu interior (B). A imagem C mostra lesão infiltrativa do mediastino anterior (seta) e médio (*) em paciente que com síndrome de veia cava superior e infiltração pleural à direita.
  • 24. DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Acomete os pulmões e causa dificuldade para respirar. É causada, principalmente, pelo cigarro. A DPOC tem dois componentes, o enfisema pulmonar - que é a destruição dos alvéolos, e a bronquite crônica – a inflamação dos brônquios.
  • 25. Pessoas acima dos 40 anos, fumantes ou ex-fumantes, estão mais suscetíveis à DPOC. Pessoas que nunca fumaram mas estiveram expostas a substâncias tóxicas, poluição, gases ou fumaça também podem desenvolver a doença. Os sintomas mais comuns da doença são falta de ar, tosse e produção de catarro com ou sem chiado no peito, comumente confundidos com o envelhecimento natural.