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1ª Edição 
2003 
C 6-86 
MINISTÉRIO DA DEFESA 
EXÉRCITO BRASILEIRO 
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 
Manual de Campanha 
SERVIÇO DA PEÇA DO 
OBUSEIRO 155 mm M 109 A3 
å
MINISTÉRIO DA DEFESA 
EXÉRCITO BRASILEIRO 
ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 
Manual de Campanha 
SERVIÇO DA PEÇA DO 
OBUSEIRO 155 mm M 109 A3 
1ª Edição 
2003 
C 6-86 
CARGA 
EM................. 
Preço: R$
PORTARIA Nº 104-EME, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003 
Aprova o Manual de Campanha C 6-86 - Serviço da 
Peça do Obuseiro 155 mm M 109 A3, 1ª Edição, 2003. 
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que 
lhe confere o artigo 113 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A 
CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NO 
ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército 
nº 041, de 18 de fevereiro de 2002, resolve: 
Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 6-86 - SERVIÇO DA PEÇA 
DO OBUSEIRO 155 MM M 109 A3, 1ª Edição, 2003, que com esta baixa. 
Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua 
publicação.
NOTA 
Solicita-se aos usuários deste Manual de Campanha a 
apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou 
que se destinem à supressão de eventuais incorreções. 
As observações apresentadas, mencionando a página, o 
parágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários 
apropriados para seu entendimento ou sua justificação. 
A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de 
acordo com o artigo 108 Parágrafo Único das IG 10-42 - INSTRUÇÕES 
GERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS 
ADMINISTRATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria 
do Comandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002.
ÍNDICE DOS ASSUNTOS 
Prf Pag 
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO........................................ 1-1 1-1 
CAPÍTULO 2 - APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 2-1 2-1 
ARTIGO II - Descrição e Carecterísticas .................... 2-2 e 2-3 2-1 
ARTIGO III - Divisão e Nomenclatura do Obus............ 2-4 e 2-5 2-5 
CAPÍTULO 3 - ESCOLA DA PEÇA 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 3-1 e 3-2 3-1 
ARTIGO II - Definição de Termos............................... 3-3 3-2 
ARTIGO III - Guarnição da Peça ................................. 3-4 e 3-5 3-2 
ARTIGO IV - Comandos e Formações da Guarnição ... 3-6 a 3-15 3-3 
CAPÍTULO 4 - PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA 
A MARCHA 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 4-1 4-1 
ARTIGO II - Preparação da Posição........................... 4-2 4-1 
ARTIGO III - Preparação para a marcha ...................... 4-3 4-2 
ARTIGO IV - Preparação para o Tiro ........................... 4-4 4-2
Prf Pag 
CAPÍTULO 5 - TIRO INDIRETO 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 5-1 a 5-3 5-1 
ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro Indireto .... 5-4 a 5-9 5-2 
ARTIGO III - Técnicas e Situações que Requerem 
Atenção Especial ................................... 5-10 5-8 
CAPÍTULO 6 - TIRO DIRETO 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 6-1 a 6-4 6-1 
ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro direto ....... 6-5 a 6-8 6-3 
CAPÍTULO 7 - TORRE 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 7-1 7-1 
ARTIGO II - Sistema do Tubo .................................... 7-2 e 7-3 7-1 
ARTIGO III - Sistema de Recuo .................................. 7-4 e 7-5 7-3 
ARTIGO IV - Sistema Hidráulico ................................. 7-6 e 7-7 7-4 
ARTIGO V - Sistema de Balanço ............................... 7-8 e 7-9 7-8 
CAPÍTULO 8 - MUNIÇÃO 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 8-1 8-1 
ARTIGO II - Composição ........................................... 8-2 a 8-6 8-1 
CAPÍTULO 9 - VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 9-1 a 9-7 9-1 
ARTIGO II - Verificações dos Equipamentos de 
Controle de Tiro ...................................... 9-8 a 9-12 9-12 
CAPÍTULO 10 - MANUTENÇÕES E INSPEÇÕES 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 10-1 a 10-4 10-1 
ARTIGO II - Tabelas de Manutenção ......................... 10-5 e 10-6 10-3 
ARTIGO III - Inspeções ............................................... 10-7 e 10-8 10-9
Prf Pag 
CAPÍTULO 11 - TÉCNIDAS E SITUAÇÕES QUE 
REQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL 
ARTIGO I - Incidente de Tiro ..................................... 11-1 a 11-5 11-1 
ARTIGO II - Procedimentos em Caso de Incêndio ..... 11-6 e 11-7 11-4 
ARTIGO III - Utilização da Conteira ............................. 11-8 e 11-9 11-6 
CAPÍTULO 12 - TRANSPORTE DO MATERIAL 
ARTIGO I - Introdução .............................................. 12-1 e 12-2 12-1 
ARTIGO II - Transporte Rodoviário ............................. 12-3 e 12-4 12-2 
ARTIGO III - Transporte Aéreo .................................... 12-5 e 12-6 12-3 
ARTIGO IV - Transporte Ferroviário ............................. 12-7 e 12-8 12-4 
ARTIGO V - Transporte Marítimo ............................... 12-9 e 12-10 12-5 
ARTIGO VI - Transporte Hidroviário ............................. 12-11 12-6 
ANEXO A - PALAMENTA ACESSÓRIOS E FER-RAMENTAL 
.................................................................... A-1 
ANEXO B - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-DO 
DE "PEGAR NA PALAMENTA" .............................. B-1 
ANEXO C - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-DO 
DE "ATRACAR A PALAMENTA" ............................. C-1 
ANEXO D - ORIENTAÇÕES SOBRE ÓLEOS, 
GRAXAS E LUBRIFICANTES ................ D-1 a D-3 D-1
1-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 1 
INTRODUÇÃO 
1-1. FINALIDADE 
a. Este manual destina-se a orientar os comandantes de linha de fogo (CLF) 
e os chefes de peça (CP) na utilização do material em operações, na sua 
manutenção e na instrução das guarnições, a fim de prepará-las para atuar de 
forma coordenada e eficiente. Nele estão prescritas as funções da escola do 
servente da peça, as técnicas de verificações e de manutenção orgânica, as 
verificações e ajustagens do aparelho de pontaria e os procedimentos para sua 
destruição e descontaminação. 
b. Ele regula as atividades que se fazem necessárias desenvolver para 
realizar o acionamento da peça, a ocupação de posição e o tiro do obuseiro. Na 
sua parte final existem os anexos explicativos, em detalhes, de todas as 
atividades nele contidas. 
c. Em qualquer fase dos trabalhos, há posturas padronizadas. Exige-se do 
homem o máximo de eficiência e atenção, particularmente aos procedimentos de 
segurança. Na fase de treinamento inicial, o instrutor exigirá de cada um a postura 
correta, de modo que não haja motivo de desatenção no desenrolar da instrução. 
d. Todos os serventes devem estar em condições de substituir seus 
companheiros de guarnição, quando necessário.
2-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 2 
APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
2-1. GENERALIDADES 
O obuseiro autopropulsado M 109 A3 constitui-se em um sistema de 
artilharia de campanha que proporciona excelente combinação entre flexibilidade, 
mobilidade, rapidez de acionamento e resistência do material, com a obtenção de 
máximo alcance e potência de fogo. 
ARTIGO II 
DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
2-2. GENERALIDADES 
a. A carcaça da viatura é feita de duralumínio e dividida em duas seções: 
a do conjunto de força (motor e transmissão) e a da guarnição. A suspensão é 
independente com barras de torção. Existem sete barras de torção de cada lado, 
que sustentam quatorze pares de rodas de apoio. As barras extremas são dotadas 
de amortecedores hidráulicos. A tensão da lagarta é conseguida através de um 
ajustador de graxa. As lagartas possuem, no lado direito, 79 patins, e no lado 
esquerdo, 78 patins. Em ambos os lados, os patins das lagartas são presos por 
conectores. 
b. O motor diesel a dois tempos é arrefecido à água, possuindo circuito 
elétrico de partida a frio. O ar para o motor é sugado do compartimento da
C 6-86 
guarnição do carro ou do compartimento do motor. A caixa de mudança é 
transversal, seletiva, de comando hidráulico, fazendo 4 (quatro) marchas à frente 
e 2 (duas) à ré. É intermediária entre o motor e o diferencial. 
2-2 
c. O painel de instrumentos do motorista está situado à esquerda do 
compartimento, possuindo uma seção destacável, que é o painel portátil e que 
pode ser colocado na parte externa da viatura, possibilitando fácil controle visual 
ao motorista quando conduz o veículo aberto. 
d. O sistema elétrico, anexo ao motor, consta de um alternador de 24 volts, 
que carrega em baixa velocidade e é montado entre o ventilador duplo do radiador; 
um retificador de selênio, que transforma corrente alternada em contínua; uma 
caixa reguladora, que regula a voltagem em 24 volts para carregar a bateria e um 
circuito de partida a frio. O sistema elétrico de iluminação e sinalização consiste 
de faróis, luz de freio, farol de escurecimento, luz de freio de escurecimento e faróis 
de infravermelho. 
OBSERVAÇÃO - Não se deve parar à frente dos faróis de infravermelho 
porque seus raios podem causar lesões ao corpo humano. 
e. O armamento principal do veículo é o obus M 185 de 155 mm e o 
secundário, para defesa aproximada, é a metralhadora .50. 
2-3. CARACTERÍSTICAS DO OBUS M 109 A3 
a. Designação 
(1) Nomenclatura 
- Obus 155 M 109 A3 AUTOPROPULSADO 
(2) Simbologia 
- Ob 155 M 109 A3 AP 
b. Características 
(1) Apresentação geral 
- Peso pronto para o combate. ...................... 25 Ton 
- Peso sem carga e combustível. ................... 23,3 Ton 
- Pressão sobre o solo. ................................. 0,71 kg/cm2 
- Bitola. .......................................................... 2,768 m 
- Comprimento total com tubo. ...................... 9,13 m 
- Comprimento total sem tubo. ...................... 6,113 m 
- Altura total com Mtr .50. .............................. 3,28 m 
- Largura total. ............................................... 3,15 m 
- Vão. ............................................................ 0,46 m 
- Funcionamento do mecanismo 
da culatra ..................................................... Semi-automático 
a partir do 1º tiro 
- Carregamento. ............................................. Hidráulico 
- Guarnição. ................................................... 06 homens 
2-2/2-3
2-3 
C 6-86 
(2) Classificação 
- Quanto ao calibre. ....................................... Médio 
- Quanto ao peso. .......................................... Médio 
- Quanto à tração. ......................................... Autopropulsado 
(3) Desempenho 
- Velocidade máxima à frente. ....................... 35 mph/56 km/h 
- Velocidade máxima à ré. ............................. 7 mph/11.3 km/h 
- Rampa máxima. .......................................... 60% 
- Fosso máximo. ........................................... 1,83 m 
- Vau máximo. ............................................... 1,07 m 
- Degrau máximo. .......................................... 0,53 m 
- Capacidade de combustível. ........................ 511 litros, em dois 
tanques 
- Autonomia. .................................................. 354 Km 
(4) Motor 
- Tipo. ............................................................ Diesel, V8, dois tem-pos, 
arrefecido à 
água, com 405 HP 
- Ignição. ....................................................... Por compressão 
- Óleo combustível. ........................................ Diesel 40 octanas 
- Capacidade do sistema de lubrificação do 
motor. ......................................................... 36 litros (com troca 
de filtro) 25 litros (sem 
troca de filtro) 
- Capacidade do sistema de lubrificação da 
transmissão. ............................................... 83 litros (quando 
seco) 53 litros (repo-sição) 
- Capacidade do sistema de arrefecimento. ... 77 litros 
(5) Sistema elétrico 
- Voltagem nominal. ....................................... 24 volts 
- Baterias. ...................................................... 04 (cada uma de 12 
volts ligadas em sé-rie/ 
paralelo) 
- Alternador. ................................................... tipo trifásico de 100 
ampères 
(6) Suspensão 
- Suspensão. ................................................. tipo independentes 
por barras de torção 
- Rodas de Apoio. .......................................... 14 duplas 
- Ajuste da Lagarta. ....................................... Hidráulico na polia 
tensora 
(7) Extintores de incêndio 
- Fixos de 10 libras . ...................................... 02 
- Fixos de 05 libras. ....................................... 01 
(8) Armamento principal 
- Designação do tubo. .................................... M 185 
2-3
C 6-86 
2-4 
- Designação do reparo. ................................. M 178 
- Diâmetro do tubo. ........................................ 155 mm 
- Comprimento do tubo. ................................. 6,05 m 
- Peso do tubo. .............................................. 1948 Kg 
- Vida do tubo. ............................................... 7500 TCM 
- Desgaste do tubo. ....................................... 0,25 TCM (Cg 1 a 6). 
..................................................................... 0,75 TCM (Cg 7) 
..................................................................... 1,0 TCM (Cg 8) 
OBSERVAÇÃO: TCM (tiro na carga máxima) 
- Alcance máximo. ........................................ 14.600 m (Cg 7) 
..................................................................... 18.000 m (Cg 8) 
..................................................................... 23.300 m (Gr assisti-da) 
- Máxima cadência de tiro. ............................ 4 TPM (Cg 1 a 7) nos 
primeiros 3 min, após 
isto, voltando para a 
cadência normal de 
tiro. 
...................................................................... 1 TPM (Cg 8) 
- Cadência normal. ........................................ 1 TPM (Cg 1 a 7) 
. ..................................................................... 1 tiro a cada 3 min 
(Cg 8) 
- Campo de tiro horizontal. ............................. 6400" 
- Mecanismo do recuo - tipo. ......................... Hidráulico 
- Comprimento do recuo. ............................... variável de 0,60 m a 
0,90 m 
- Campo de tiro vertical 
Elevação:. ................................................ 75 graus 
Depressão:. ............................................. 6 graus 
(9) Munição 
- Capacidade (155 mm). ................................ 34 tiros 
- Capacidade (.50). ........................................ 500 tiros 
- Capacidade (7,62 mm). ............................... 900 tiros 
- Capacidade (Gr mão). ................................. 12 
(10) Equipamento ótico 
- Periscópio do motorista. .............................. M45 
- Periscópio do CP. ....................................... M27 
- Luneta panorâmica M117 
- aumento: . ............................................. 4 x 
- campo de visão:. .................................... 170’’’ 
- suporte da luneta:. ................................. M145 
- Colimador M1 
- Luneta p/ tiro direto - M 118 
- aumento................................................. 4 x 
- campo de visão:. .................................... 170’’’ 
- suporte da luneta: . ................................ M146 
2-3
2-5 
C 6-86 
ARTIGO III 
DIVISÃO E NOMENCLATURA DO OBUS 
2-4. OBUS PROPRIAMENTE DITO 
a. Sistema de tubo 
(1) Freio de boca. 
(2) Eliminador de alma. 
(3) Culatra. 
(4) Tubo alma. 
b. Sistema de recuo 
(1) Freio de recuo. 
(2) Regulador de recuo. 
(3) Recuperador. 
(4) Amortecedor. 
(5) Recompletador. 
c. Sistema de giro 
(1) Trava da torre. 
(2) Transmissão de giro. 
(3) Trava do tubo. 
d. Sistema hidráulico 
(1) Motor hidráulico ou conjunto de força. 
(2) Cilindro de elevação. 
(3) Carregador automático. 
(4) Motor hidráulico. 
e. Sistema de balanço 
f. Reparo 
g. Aparelho de pontaria 
h. Palamenta - Todo instrumental necessário ao serviço da peça, como 
aparelho de pontaria (lunetas), quadrante de nível, reguladores de espoleta, 
colimador e balizas. 
i. Acessórios - Compreendem as ferramentas e equipamentos utilizados 
pelos serventes nas montagens e desmontagens autorizadas e para limpeza e 
conservação da boca de fogo, reparo, munição etc. Compreende também capas 
e outros objetos necessários à proteção do material quando não está em uso ou 
em marcha. 
2-5. DIVISÃO E NOMENCLATURA DO MECANISMO DA CULATRA 
a. Culatra 
- Ajustador. 
- Mergulhador trava do ajustador. 
2-4/2-5
C 6-86 
2-6 
- Placa de apoio das molas espirais. 
- Molas espirais internas. 
- Mola espiral externa. 
- Suporte do bloco da culatra. 
- Mecanismo de disparo. 
- Alavanca de manejo. 
- Bloco da culatra. 
- Trava da alavanca de manejo. 
- Alojamento do mecanismo de disparo. 
- Retém do ajustador. 
- Retém da árvore de comando. 
- Árvore de comando. 
- Engate direito. 
- Engate esquerdo. 
- Mola do mergulhador do ajustador. 
- Guia de rotação da culatra. 
b. Obturador 
- Cabeça móvel do obturador. 
- Anel partido dianteiro. 
- Pasta Obturadora. 
- Anel da pasta obturadora. 
- Anel partido traseiro. 
- Disco espaçador. 
- Chaveta. 
c. Mecanismo de disparo 
- Cão. 
- Copo do cão. 
- Armadilha. 
- Pino da armadilha. 
- Manga. 
- Mola da manga. 
- Mola da armadilha. 
- Mola do cão. 
- Corpo. 
- Transportador. 
- Pino. 
- Alavanca. 
2-5
3-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 3 
ESCOLA DA PEÇA 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
3-1. FINALIDADE 
A escola da peça tem por finalidade proporcionar à guarnição a máxima 
eficiência e precisão, aliadas à elevada rapidez na execução das diversas funções. 
Este capítulo prescreve os devidos comandos e funções. 
3-2. INSTRUÇÕES 
a. Os exercícios prescritos neste manual devem ser fielmente executados 
para que se atinja a máxima eficiência e para que se evitem baixas no pessoal e 
danos ao material. A guarnição deve ser instruída até que as reações aos 
comandos sejam automáticas, rápidas e eficientes. 
b. Os erros devem ser imediatamente corrigidos. Cada membro da guarni-ção 
deve estar consciente da importância de relatar prontamente ao CP qualquer 
erro descoberto, antes ou depois do comando “FOGO!”. O CP deve informar 
imediatamente ao CLF sobre o erro. 
c. O CLF aciona e supervisiona a escola da peça para se certificar de que 
a instrução foi entendida e de que o máximo de eficiência está sendo obtido. 
d. Deve haver rodízio de funções durante a instrução, de modo que cada 
elemento da guarnição possa executar todas as tarefas atribuídas aos demais. 
Além disso, todo o pessoal da bateria, não pertencente às guarnições das peças, 
deve ser instruído para que esteja em condições de ser empregado, com 
eficiência, na linha de fogo, se for necessário.
C 6-86 
3-3/3-5 
3-2 
ARTIGO II 
DEFINIÇÃO DE TERMOS 
3-3. PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS 
a. Peça - É o conjunto da viatura tratora, obuseiro, palamenta, acessórios 
e pessoal necessário ao seu serviço. 
b. Pessoal - Compreende uma guarnição, composta por quatro serventes, 
um motorista e um 2º ou 3º sargento CP. 
c. Peça acionada - É aquela posta pelos serventes em condições de atirar. 
d. Peça em posição de tiro - É a posição em que o obuseiro tem a boca 
de fogo dirigida para direção geral de tiro (DGT), estando a peça acionada. 
e. Direita e esquerda da peça - É a posição referida ao lado direito ou 
esquerdo de um homem colocado atrás da viatura e com a frente voltada para o 
tubo, estando a peça acionada ou não. 
ARTIGO III 
GUARNIÇÃO DA PEÇA 
3-4. GUARNIÇÃO DA PEÇA 
A guarnição da peça é composta pelos seguintes elementos (serventes): 
a. Chefe de Peça (CP) 
b. Cabo Apontador (C1) 
c. Soldado Atirador (C2) 
d. Soldado Carregador (C3) 
e. Soldado Municiador (C4) 
f. Cabo Motorista (Motr) 
3-5. FUNÇÕES GERAIS DA GUARNIÇÃO 
a. Chefe de Peça - O CP é um 2º ou 3º sargento, responsável, perante o 
CLF, pelo: 
(1) treinamento e eficiência do pessoal; 
(2) desempenho dos deveres de chefia da peça durante o tiro, verificações 
e ajustagens do aparelho de pontaria e, ainda, pela inspeção e manutenção 
preventiva de todo o blindado;
3-5/3-6 
3-3 
C 6-86 
(3) observação das medidas de segurança; 
(4) disciplina de camuflagem, segurança do local e medidas de proteção 
contra agentes químicos, biológicos e nucleares (QBN); e 
(5) manutenção, em dia e em ordem, do livro de tiro da peça e do livro 
registro da viatura. 
b. Apontador - É o principal auxiliar do CP no desempenho de suas 
funções. As funções específicas do apontador estão prescritas nos capítulos 
deste manual. 
c. Atirador - É o responsável pelo registro da elevação e pela realização do 
disparo. 
d. Carregador - Sua principal missão é efetuar o carregamento do 
obuseiro. As funções específicas do carregador estão prescritas nos capítulos 
deste manual. 
e. Municiador - Executa a função específica prevista neste manual e 
quaisquer outras atribuídas pelo CP. 
f. Motorista - A sua principal função é dirigir o blindado e executar a 
respectiva manutenção preventiva. Executa outras funções prescritas neste 
manual e nos manuais técnicos relativas à seu blindado, bem como, as funções 
atribuídas pelo CP. Deve ser treinado para executar as funções de todos os 
serventes da peça durante o tiro. 
ARTIGO IV 
COMANDOS E FORMAÇÕES DA GUARNIÇÃO 
3-6. FORMAÇÃO DA GUARNIÇÃO 
Para formar a guarnição, o chefe de peça toma o seu devido lugar perto da 
peça e dá um dos comandos que se seguem: 
a. “FORMAR GUARNIÇÃO!” (Fig 3-1) - A guarnição procede da seguinte 
maneira: 
(1) desloca-se, em passo acelerado, para o local indicado pelo CP; 
(2) forma em uma só fileira, sem intervalos, com o apontador (C1) à direita 
e, à sua esquerda, os demais serventes e o motorista; 
(3) à frente do dispositivo estará voltada para a direção indicada pelo CP; 
(4) à frente da guarnição, distanciado de três passos do C3, situa-se o 
CP; 
(5) pronto o dispositivo, o CP, na posição de sentido, com o braço direito 
levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNIÇÃO FORMADA!”, 
abaixando o braço energicamente e tomando a posição de descansar, enquanto 
os componentes da peça permanecem na posição de descansar.
C 6-86 
3-6 
3-4 
Fig 3-1. Guarnição formada 
b. “À RETAGUARDA DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este 
comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, 
tomando o dispositivo da figura 3-2. 
Fig 3-2. Guarnição formada à retaguarda da peça 
c. “À FRENTE DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando a 
guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomando 
o dispositivo da figura 3-3.
3-6 
3-5 
C 6-86 
Fig 3-3. Guarnição formada à frente da peça 
d. “AO LADO ESQUERDO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este 
comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, 
tomando o dispositivo da figura 3-4. 
Fig 3-4. Guarnição formada à esquerda da peça 
e. “AO LADO DIREITO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este 
comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, 
tomando o dispositivo da figura 3-5.
C 6-86 
3-6/3-8 
3-6 
Fig 3-5. Guarnição formada à direita da peça 
3-7. ENUMERAR POSTOS E DESIGNAR FUNÇÕES. 
Com a guarnição formada, o comando é: “ENUMERAR POSTOS, DESIG-NAR 
FUNÇÕES!”. A guarnição procede da seguinte forma: 
a. Todo o pessoal toma a posição de sentido. 
b. A partir do CP, cada servente ergue o braço direito com o punho cerrado, 
declina a sua função em voz alta, abaixa o braço energicamente, batendo a mão 
na coxa. 
c. A guarnição enumera os postos e designa as funções, na seguinte ordem: 
(1) CP, CHEFE DE PEÇA; 
(2) C1, APONTADOR; 
(3) C2, ATIRADOR; 
(40 C3, CARREGADOR; 
(5) C4, MUNICIADOR; 
(6) MOTORISTA. 
d. Após o motorista enunciar a sua função, toda a guarnição volta à posição 
de descansar. 
3-8. GUARNECER 
a. O comando é “GUARNECER!”. É geral e pode ser dado à guarnição 
formada ou à vontade, podendo a peça estar acionada ou não. O comando de 
guarnecer precede uma ação que se deseja à guarnição executar. 
b. Todos os movimentos são executados em passo acelerado. 
c. A guarnição executa o comando, tomando o dispositivo das figuras 3-6 e 
3-7, conforme for o caso.
3-8/3-9 
3-7 
C 6-86 
Fig 3-6. Peça guarnecida acionada Fig 3-7. Peça guarnecida não 
acionada 
d. Após a peça estar guarnecida, o CP, na posição de sentido, com o braço 
direito levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNECIDA!”, 
abaixando o braço energicamente e tomando a posição de descansar, enquanto 
os componentes da peça permanecem na posição de descansar. 
3-9. TROCAR POSTOS 
Para se treinar todos os membros da guarnição no desempenho de todas 
as funções, os postos devem ser trocados freqüentemente. Com a guarnição 
formada (Fig 3-1), os comandos são: 
a. “GUARNIÇÃO, TROCAR POSTOS” - A este comando a guarnição 
procede da seguinte forma: 
(1) ao destaque de “TROCAR!”, todos tomam a posição de sentido; 
(2) ao finalizar o comando (“POSTOS!”), o C1, C2 e C3 dão um passo à 
esquerda, de modo que cada um assuma a posição do elemento à sua esquerda, 
enquanto o C4 desloca-se, em passo acelerado, por trás da guarnição e ocupa o 
lugar do C1; 
(3) o motorista permanece em seu lugar, pois esta função requer 
treinamento específico; 
(4) toda a guarnição volta à posição de descansar. 
b. “TROCAR POSTOS”- O CP designa os serventes que deverão trocar 
postos. Por exemplo: “C2 e C3, TROCAR POSTOS!”. A este comando, os 
serventes designados procedem como descrito na letra “a.” anterior.
C 6-86 
3-10. EMBARCAR 
3-8 
a. Para embarcar, o comando é “PREPARAR PARA EMBARCAR, EM-BARCAR!” 
ou simplesmente “EMBARCAR!”. Se qualquer elemento da guarnição 
não deva embarcar, o comando deve indicar que ele permaneça em seu lugar. Por 
exemplo, “PREPARAR PARA EMBARCAR, MOTORISTA PERMANEÇA EM 
SEU LUGAR, EMBARCAR!”. 
b. O comando “PREPARAR PARA EMBARCAR, EMBARCAR!” é execu-tado 
como se segue: 
(1) ao comando de “PREPARAR PARA EMBARCAR!”, a guarnição se 
desloca, em passo acelerado, para as posições mostradas na figura 3-7. 
(2) ao comando de “EMBARCAR!”, o CP abre a porta traseira e o pessoal 
embarca, tomando as posições mostradas na figura 3-8. 
(3) o CP, antes de embarcar, deve realizar uma verificação do pessoal e 
do material de sua peça. Para isto, a seguinte seqüência deve ser observada: 
(a) verifica se as pás das conteiras estão presas; 
(b) verifica se o tubo está corretamente preso; 
(c) verifica se a torre está travada; 
(d) verifica se as chaves do sistema hidráulico estão desligadas; 
(e) verifica se a culatra está fechada e se a alavanca de manejo está 
travada; 
(f) verifica se a mesa de carregamento está travada 
c. Caso o comando seja “EMBARCAR!”, a guarnição procederá como 
previsto na letra “b.” anterior sem, contudo, ocupar as posições mostradas na 
figura 3-7. Neste caso, desloca-se diretamente para as posições apresentadas na 
figura 3-8. 
Figura 3-8. Peça embarcada 
3-10
3-11/3-13 
3-9 
C 6-86 
3-11. PARA DESEMBARCAR 
a. O comando é “PREPARAR PARA DESEMBARCAR, DESEMBARCAR!” 
ou simplesmente “DESEMBARCAR!”. 
b. Ao comando preparatório, o pessoal embarcado toma a posição de pé 
para poder desembarcar prontamente. À voz de execução, o pessoal desembarca 
e, em passo acelerado, toma o dispositivo mostrado na figura 3-3. 
c. Se o comando for simplesmente “DESEMBARCAR!” a guarnição desem-barca 
conforme prescrito na letra “b.” anterior e, em passo acelerado, toma o 
dispositivo mostrado na figura 3-3. 
3-12. DESCANSO PARA A GUARNIÇÃO 
a. O comando é “REPOUSAR!” ou “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE 
TIRO!”, e é dado para que a guarnição possa descansar e recuperar-se, durante 
a instrução de treinamento ou tiro. 
b. “REPOUSAR!” - A este comando, a peça repousa nos elementos de 
barragem normal, se houver, ou de vigilância, com o tubo em sua depressão 
máxima, visando não sobrecarregar o mecanismo de elevação do tubo, devido ao 
seu peso, como também diminuir a silhueta da peça. 
c. “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE TIRO!” - A este comando, os 
elementos de tiro não devem ser desfeitos. Este comando é dado quando for 
necessário interromper temporariamente o tiro e a guarnição deve permanecer nas 
imediações da peça, em condições de, rapidamente, continuar a missão interrom-pida. 
3-13. SUSPENSÃO DE TIRO 
a. “CESSAR FOGO!” - Este comando deve ser dado por qualquer pessoa 
que observar ato atentatório à segurança e deve ser repetido por quem o escutar, 
até que o tiro seja suspenso. A guarnição procederá da seguinte forma: 
(1) interromper imediatamente a execução do tiro; 
(2) não alterar os elementos de trio; 
(3) formar, imediatamente, à retaguarda da peça (Fig 3-2); 
(4) o CP deverá informar ao CLF, caso a peça esteja carregada: “(TAL) 
PEÇA CARREGADA!”; 
(5) o CLF verifica as circunstâncias que motivaram o comando, corrigin-do- 
as, se for o caso; 
(6) o tiro prossegue ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”. 
b. “FORA DO FEIXE!” - O comando é “(TAL) PEÇA FORA DO FEIXE!”, e 
pode ser dado pelo CLF ou pelo CP, caso, por qualquer motivo, a peça não puder 
atirar. Quando o comando for dado pelo CP, este deverá informar ao CLF o motivo. 
A guarnição procede da seguinte maneira:
C 6-86 
3-13/3-15 
3-10 
(1) interrompe o tiro; 
(2) o CP toma as providências necessárias à colocação da peça no feixe 
novamente, sfc; 
(3) o CLF informa à Central de Tiro; 
(4) a peça volta a atirar ao comando de “(TAL) PEÇA NO FEIXE!”. 
c. “ABRIGAR!” - A este comando as guarnições interrompem o que 
estavam fazendo e vão para seus abrigos. 
3-14. PEGAR NA PALAMENTA 
a. O comando é “PEGAR NA PALAMENTA!”. 
(1) O comando pode ser dado com a peça na posição ou próximo do local 
em que irá ocupá-lo. 
(2) As funções de cada membro da guarnição encontra-se no anexo B. 
(3) Cada homem deve tomar o seu posto (Fig 3-6) quando tiver cumprido 
todas as suas tarefas. 
b. Normalmente, a peça é parcialmente preparada para ação, antes de 
entrar em posição. 
c. Todas as tarefas são feitas em ritmo acelerado. 
NOTA: DURANTE A PREPARAÇÃO DA PEÇA PARA O TIRO É USUAL 
TAMBÉM OS COMANDOS DE “ALTO!” E O DE “EM AÇÃO!”. 
3-15. ATRACAR NA PALAMENTA (NÃO ENTENDIDO!) 
a. O comando de “ATRACAR NA PALAMENTA” é dado para que a 
guarnição possa desencadear todos os procedimentos necessários para deixar 
a peça em condições de realizar um deslocamento. 
b. As funções de cada membro da guarnição encontram-se especificadas 
no Anexo C. 
c. Cada homem deve tomar o seu posto (Fig 3-6) quando acabar de executar 
suas funções.
4-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 4 
PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA A MARCHA 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
4-1. GENERALIDADES 
a. As peças de uma bateria são, normalmente, colocadas em posição sob 
a direção do CLF e dos CP. A preparação da posição de tiro, antes de uma 
ocupação, é executada em função do tempo e do pessoal disponíveis. 
b. O CLF e os CP devem, sempre que possível, fazer um minucioso estudo 
na carta da área a ser ocupada, pois nem sempre há possibilidades de um 
reconhecimento prévio do terreno. 
ARTIGO II 
PREPARAÇÃO DA POSIÇÃO 
4-2. GENERALIDADES 
As seguintes atividades podem facilitar a ocupação de uma posição: 
a. indicar no terreno o local onde o blindado deve estacionar e a DGT; 
b. materializar no terreno com uma baliza a DGT, que deverá distar de 50 
a 100 metros, sobre a qual o tubo deve ser orientado (ou então, o CLF indica a DGT 
para cada peça com sinalização manual). Cada viatura se desloca para o seu lugar 
apropriado, de acordo com a orientação do CP, que executa sinais com os braços 
e as mãos.
C 6-86 
4-2/4-4 
4-2 
c. Certificar-se de que a viatura esteja estacionada numa posição que 
permita a visada luneta - goniômetro bússola (GB) de modo que nenhuma 
alteração de DGT venha impedir tal visada. 
ARTIGO III 
PREPARAÇÃO PARA A MARCHA 
4-3. GENERALIDADES 
Para preparar a peça para a marcha, partindo de uma posição de tiro, o 
comando é “ALTO, CESSAR FOGO! MUDANÇA DE POSIÇÃO!”. Devido à grande 
mobilidade da Viatura Blindada de Combate - obuseiro autopropulsado (VBCOAP), 
faz-se necessário o conhecimento de algumas verificações necessárias antes da 
marcha: 
a. verificar se todo o material da peça foi guardado e fixado no local 
apropriado; 
b. verificar se a culatra foi fechada; 
c. verificar a amarração do tubo e a colocação da capa do freio de boca; 
d. verificar se a torre está travada e se a chave geral da torre está desligada; 
e. verificar se todos estão embarcados e com capacete; e 
f. testar todo o sistema de comunicação. 
ARTIGO IV 
PREPARAÇÃO PARA O TIRO 
4-4. PREPARAÇÃO PARA O TIRO 
a. Para preparar para o tiro, o comando é “BIA ATENÇÃO!” ou “TAL PEÇA 
ATENÇÃO!”. É o comando a ser dado para que a guarnição, partindo de qualquer 
situação, execute os movimentos para “GUARNECER!” e “PEGAR NA 
PALAMENTA!”. 
OBSERVAÇÕES: 
(1) Logo após a peça estar acionada, o CP deverá preparar sua peça para 
o tiro, efetuando uma verificação das partes componentes do obuseiro. O objetivo 
é certificar-se de que o equipamento está pronto para efetuar os disparos, em 
todos os seus detalhes. 
(2) Na preparação para o tiro as verificações são as seguintes: 
CP e C2 - verificam a pressão dos cilindros de freio (21 a 24 PSI); 
CP e C2 - verificam se os pinos dos cilindros de recuo estão entre 
3 e 19 cm;
4-3 
C 6-86 
C3 - verifica se o tubo está limpo; 
CP e C3 - verificam se as linhas da culatra estão coincidindo; 
C1 - verifica o ângulo padrão (3303”’ a 3307”’); 
C1 - checa o mecanismo de elevação; 
C2 - prepara o arco-nível em 200”’; 
C2 - verifica se a ocular da luneta cotovelo foi aberta pelo motorista; 
C2 - verifica o funcionamento da culatra; 
C3 - verifica o funcionamento da calha de carregamento; 
C3 - verifica o sistema de comunicação; 
C4 - examina a munição; 
C4 - examina as chaves de espoletas; 
C4 - verifica o estado e os lacres dos extintores. 
(3) Após receber o pronto de cada servente em relação ao equipamento 
o CP informa ao CLF: “TAL PEÇA PRONTA!”. 
4-4
5-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 5 
TIRO INDIRETO 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
5-1. GENERALIDADES 
O processo de pontaria indireta é freqüentemente empregado para apontar 
o obuseiro. O tubo do obuseiro é colocado na linha centro de bateria - ponto de 
vigilância (CB-PV) (caso da luneta sobre o CB) ou numa direção paralela a esta 
linha. Deve-se aprimorar o adestramento dos artilheiros para que o tiro seja 
disparado no momento exato e com precisão. 
5-2. INSTRUÇÃO 
A pontaria indireta de uma peça divide-se em “PONTARIA INICIAL” e 
“PONTARIA RECÍPROCA”. 
a. Pontaria Inicial - Coloca-se a linha 0-32 do Goniômetro Bússola (GB) 
na direção CB-PV através de um dos quatro processos de pontaria inicial 
preconizados do Manual de Campanha C 6-40 - ARTILHARIA DE CAMPANHA, 
TÉCNICA DE TIRO, 1º e 2º Vol. 
b. Pontaria recíproca - Consiste em dar uma direção ao eixo do tubo da 
peça, paralela à direção 0-32 do GB, através da execução de visadas recíprocas 
da luneta panorâmica e do GB. 
c. As instruções gerais, contidas no Capítulo 3, para conduta da escola da 
peça, se aplicam também para o caso do tiro indireto. As funções do CLF são 
apresentadas de um modo geral no C 6-40 e no manual que trata das Baterias do 
Grupo de Artilharia de Campanha.
C 6-86 
5-3/5-4 
5-3. FUNÇÕES GERAIS DA GUARNIÇÃO 
5-2 
Estão descritas abaixo, além das prescritas no Capítulo 3. 
a. O CP é o responsável por todo o serviço, de forma que a guarnição 
execute corretamente suas funções, cumpra todos os comandos e observe todas 
as medidas de segurança. 
b. O apontador (C1) é o responsável por apontar a peça. 
c. O atirador (C2) é o responsável pelo disparo da peça, além de abrir e fechar 
a culatra. 
d. O carregador (C3) é o responsável pelo carregamento da munição. 
e. O municiador (C4) é o responsável pelo preparo da munição. 
f. Motorista (Motr) conduz a VBCOAP na entrada em posição e realiza a 
manutenção preventiva. 
ARTIGO II 
DEVERES DA GUARNIÇÃO NO TIRO INDIRETO 
5-4. CHEFE DE PEÇA 
a. Indicar o ponto de pontaria ao apontador tão logo tenha sido designado 
pelo CLF. 
b. Certificar-se de que esse ponto foi devidamente identificado. Se houver 
dúvida o CP movimenta a luneta panorâmica até que as linhas dos retículos vertical 
e horizontal estejam centradas no ponto de pontaria designado. 
c. Supervisionar as ações de todos os serventes. 
d. Conferir, juntamente com o C1, a elevação mínima. 
e. Coordenar a referência do obuseiro na deriva de vigilância. 
Ao final da pontaria recíproca, o CLF ordena a referência do obuseiro na 
deriva de vigilância adotada pelo grupo (ou Bia). O CP, neste momento, coordena 
a referência do obuseiro, que deve seguir a prioridade de acordo com o quadro a 
seguir:
Pontos de Referência Nível Obs Distância do M109 
Colimador 1 Dia e Noite 5 m 
Balizas 1 Dia e Noite 100 m (Afs)/ 50 m (Prox) 
Pto Rfr afastado 1 Dia e Noite 1.500 m a 3.000 m 
Pto Rfr próximo 2 Dia e Noite > 300 m 
Fonte de luz 2 Dia e Noite > 300 m 
5-3 
C 6-86 
OBSERVAÇÕES: Os pontos de referência listados no quadro acima são 
classificados em dois níveis com relação à precisão: 
(1) Nível 1: mais preciso. 
(2) Nível 2: menos preciso (alternativo sob condições meteorológicas 
adversas). 
(3) A escolha dos pontos de referência a serem utilizados pode variar para 
cada posição de bateria. Sempre que possível, deverá ser utilizado o nível 1, que 
garante uma maior precisão. Os pontos de referência, tanto próximo como 
afastados, devem ser nítidos e possuir um local definido no qual será realizada a 
visada. 
(4) Ao final da pontaria deverão ter sido selecionados os pontos de 
referência suficientes para o recobrimento setor de 6400”’ (no mínimo três, um dos 
quais possa ser usado em condições meteorológicas adversas) 
Nota: Sempre que possível, se utiliza pontos afastados, por serem mais 
preciso que as balizas. Estes pontos são, geralmente, antenas ou torres que se 
projetam no horizonte e que possuem iluminação própria, para serem utilizados 
em caso de pontaria noturna. Porém, poderão ser encoberto por nuvens, por 
exemplo. Para evitar que isto ocorra, se procura algum ponto afastado que não 
sofra influência das condições meteorológicas, como a antena de uma casa. Para 
não o perder, se coloca uma baliza a 300 m, no alinhamento com o ponto afastado. 
(5) O CLF desse ser informado quando um ponto de referência por ele 
determinado se tornar inviável para uma ou mais peças. 
(6) A referência poderá ser feita, através dos seguintes comandos, em 
ordem decrescente de prioridade: 
(a) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA O INDICADO 
DERIVA 3200”’! REFERIR!” 
(b) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA AS BALIZAS! 
DERIVA 3200” REFERIR!” 
Estas serão cravadas, a critério do CLF, quando: 
1) não há visibilidade na posição de bateria; 
2) não existe ponto de referência afastado na região; 
3) durante a pontaria noturna. 
(c) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA O 
COLIMADOR! DERIVA 3200”’ REFERIR!” 
5-4
C 6-86 
5-4 
5-4 
f. Medir o ângulo de sítio da massa cobridora (alça de cobertura) 
(1) Com o obuseiro orientado para a direção de tiro, ou já convenientemen-te 
apontado, o CP efetua a medida dos sítios para os pontos críticos da máscara 
ou massa cobridora. Tais medidas são feitas utilizando o obuseiro como o 
instrumento, como descrito na figura 5-1. 
Fig 5-1. Setores da Alça de cobertura 
(2) Ao comando de “MEDIR A ALÇA DE COBERTURA!”, o CP visa ao 
ponto mais elevado do setor de tiro pela geratriz inferior da alma do tubo e orienta 
o C1 na direção e elevação do tubo, até que a linha de visada tangencie aquele 
ponto. O C1 centraliza as bolhas dos níveis longitudinal e transversal e o CP lê a 
alça de cobertura no quadrante de elevação informando-a ao CLF: ”TAL PEÇA, 
ALÇA DE COBERTURA (TANTO)!”. 
(3) Quando o CLF anuncia a elevação mínima para cada carga, o CP 
registra os dados em sua ficha. 
g. Acompanhar os comandos de tiro - Acompanha os comandos de tiro cuja 
execução direta dependa do CLF. Todos os comandos devem ser anotados e o 
CP deverá estar em condições de informar qualquer elemento do último comando 
ao servente ou de anteriores ao CLF. 
h. Registrar os elementos básicos - Registra em sua ficha os elementos, 
que por sua importância, merecem ser anotados, tais como: elevações mínimas, 
pontos de pontaria com derivas respectivas, tiros previstos (quando não forem 
fornecidas as fichas correspondentes), limites de segurança (derivas dos limites 
esquerdo e direito), número de tiros dados, correções especiais de regimagem, 
etc. 
i. Informar que a peça está pronta - Deverá dizer sempre: “TAL PEÇA 
PRONTA!” com seu braço direito levantado verticalmente, indicando, assim, que 
a peça está pronta para o tiro, tão logo o C1 informe “PRONTO”. 
j. Dar o comando de “TAL PEÇA, FOGO” (quando for designado para isso) 
- Em qualquer caso, o CP antes de dar o comando “(TAL) PEÇA FOGO!” (quando 
for designado para isso), deve certificar-se de que todos os serventes estão em 
seus devidos lugares, devido à segurança durante o recuo do tubo.
5-4 
5-5 
C 6-86 
k. Participar ao CLF qualquer erro ou incidente de tiro - Se a peça não puder 
atirar, o CP participa o fato, declarando o motivo. Por exemplo: “TAL PEÇA, NÃO 
ATIROU, NEGA!”. Se verificar que a peça atirou com erro de pontaria, o CP 
participa imediatamente, dizendo o quanto errou, por exemplo: ”TAL PEÇA 
ATIROU 40 MILÉSIMOS À DIREITA!”. Quando o C1 avisar que as balizas estão 
fora do alinhamento com a luneta, o CP notifica ao CLF e pede permissão para 
tornar a alinhar as balizas. Da mesma forma, participa quaisquer outras orienta-ções 
que possam prejudicar o serviço da peça. 
l. Conduzir os tiros previstos - Quando é determinada a execução de tiros 
previstos, o CP conduz o tiro da peça conforme o que prescreve a ficha distribuída 
pelo CLF, onde se acham todos elementos necessários à execução. 
m. Apontar em elevação quando é utilizado o quadrante de nível (Fig 5-2) 
(1) O comando é “ÂNGULO TANTO!”, que indica que o quadrante de nível 
deve ser empregado. Na pontaria em elevação, o quadrante de nível deverá ser 
empregado somente quando a escala do ângulo de tiro não der a precisão 
necessária para o caso, ou não puder ser utilizada. 
(2) Registro do ângulo no quadrante de nível M1 - ao comando, por 
exemplo, “ÂNGULO 261,8’’’! procede-se do seguinte modo: a parte superior da 
chapa-índice é colocada em frente à graduação 260 da escala do quadrante de 
nível e o micrômetro do braço é girado até que se obtenha a leitura 1,8.Deve-se 
tomar cuidado para que seja usado o mesmo lado do quadrante de nível, quando 
se registram os dados na escala e no respectivo micrômetro. As palavras “line of 
fire” indicam a parte inferior do quadrante de nível, devendo a seta, que aparece ao 
lado da escala graduada, apontar na direção da boca do tubo. O CP deve ter 
cuidado em usar a seta que aparece ao lado da escala graduada que estiver 
utilizando. 
Fig 5-2 Quadrante de nível M 1 (Arco nível) 
n. Observar e verificar o funcionamento do material - Observa rigorosamente 
o funcionamento de todas as partes do material durante o tiro. Antes do tiro, o CP 
verifica a ajustagem do aparelho de pontaria e realiza toda a inspeção final do 
material. O CP, imediatamente, informa ao CLF sobre qualquer indício de mau 
funcionamento do material.
C 6-86 
5-4/5-5 
5-6 
o. Verificar, pessoalmente, antes que sejam colocados nos cunhetes, 
todos os tiros não utilizados, mas que tenham sido preparados. Deve certificar-se 
de que o número do lote da carga de projeção corresponde ao número do lote 
do cunhete, se todos os saquitéis estão completos e em boas condições. 
5-5. APONTADOR (C1) 
a. Sempre que o aparelho de pontaria for empregado, o apontador centraliza 
as bolhas dos níveis longitudinal (com elevação a 200’’’) e transversal. Esta 
providência é condição para que o C1 dê o PRONTO ao CP. 
b. O CLF, para a execução da pontaria em direção, comanda: “BATERIA 
ATENÇÃO PONTO DE PONTARIA O GB!” após este comando, o C1 identifica o 
ponto de pontaria, através da luneta panorâmica e coteja: “TAL PEÇA VISTO 
PONTO DE PONTARIA!”. O CLF comanda: “TAL PEÇA DERIVA (TANTO)!”. O C1 
coteja o comando e registra a deriva no registrador azimutal (janela superior), 
agindo no botão azimutal. Visa o GB agindo no manche de direção hidráulica ou 
no volante de direção. Cala-se as bolhas longitudinal e transversal. Registra-se 
200”’ através do registrador de elevação e em seguida cala-se a bolha longitudinal. 
Após essas operações, deve ser feito um ajuste fino da visada do GB pelo volante 
de elevação e também das bolhas longitudinal e transversal e, após esses ajustes, 
o C1 anuncia “TAL PEÇA PRONTA!”. Em face da segunda deriva comandada pelo 
CLF, o C1 repete o comando, indica a diferença, em milésimos, entre a nova deriva 
e a antiga: 
A partir de então o C1 deve: 
(1) caso a nova deriva seja igual à anterior - Informar “TAL PEÇA, 
PRONTA!” e após receber o comando de referência do CLF/, com a coordenação 
do CP, partir para a amarração da pontaria do obuseiro na deriva de vigilância; ou 
(2) caso a nova deriva seja diferente de até 20 milésimos - Informar 
também “TAL PEÇA, PRONTA!” porém, neste caso, o C1 deve registrar a nova 
deriva, agindo no volante de direção, corrige a visada sobre o GB. Em seguida, 
após receber o comando de referência do CLF, com a coordenação do CP, partir 
para a amarração da pontaria na deriva de vigilância. 
(3) caso nova deriva seja diferente de mais de 20 milésimos - Aguardar 
uma nova deriva do CLF e proceder até que se atinja uma das situações acima. 
c. Referência do obuseiro 
(1) Balizas - o C1 indica a direção na qual as balizas deverão ser 
plantadas e orienta o C4 na sua fixação vertical no solo, tendo como principal 
critério a escolha de uma visada num terreno limpo e nivelado. Posteriormente, 
anota a deriva de referência para as balizas na ficha de controle do CP. 
(2) Ponto de referência afastado - O C1 refere sua luneta sobre o(s) 
ponto(s) de referência afastado(s), escolhidos pelo CLF ou pelo CP, e faz a leitura 
da deriva, não esquecendo de anotá-la, em seguida, na ficha controle do CP. 
(3) Referência no colimador. 
(4) Terminada qualquer operação anterior, o C1 pressiona e gira o botão 
do registrador reajustável até que a graduação do registrador reajustável seja 
3200”’. Verifica o registro pela ocular e informa: “DERIVA DE VIGILÂNCIA DE TAL
5-7 
C 6-86 
PEÇA (TANTO)!”. Quando isso acontecer, o tubo está orientado e não deve ser 
girado até que um novo ponto de pontaria seja estabelecido. 
d. Referir em um ponto comum após a peça ter sido apontada - Após 
a peça ter sido apontada, o CLF pode comandar: “PONTO DE REFERÊNCIA 
TORRE DE IGREJA (OU OUTRO PONTO QUALQUER), REFERIR”!. Em conse-qüência 
o C1 coteja o comando, gira a luneta panorâmica para o ponto de 
referência, sem mover o tubo, centraliza os níveis, registra a deriva e informa: 
“DERIVA DE REFERÊNCIA DE TAL PEÇA A PONTO (TAL), (TANTO)”. O CLF 
anota a deriva anunciada para utilização futura. 
e. Registrar ou alterar a deriva - Registra a deriva anunciada na luneta 
panorâmica e gira o tubo até que o retículo vertical coincida com um ponto de 
referência (ou balizas) ou um ponto de pontaria designado. 
f. Coloca o tubo na posição horizontal para que seja efetuado o carregamento. 
g. Dar depressão máxima ao tubo quando a peça estiver em “REPOUSAR”. 
h. Terminada a pontaria, desligar a chave geral do movimento hidráulico. 
5-6. ATIRADOR (C2) 
a. Auxiliar na pontaria em elevação pelo quadrante de nível de elevação M 15. 
b. Auxiliar no carregamento. 
c. Auxiliar o C1 na referência através do colimador. 
d. Colocar a estopilha no seu local, após terem sido realizados todos os 
ajustes e o tubo ter sido elevado para a posição de tiro e certificar-se que todos 
os serventes estão nos seus locais devidos. 
e. Realizar o disparo. 
5-7. CARREGADOR (C3) 
a. Municiar o obuseiro - Ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”, o C3 
recebe do C4, a munição preparada; primeiramente a granada e, em seguida os 
saquitéis com a carga desejada. Obedecendo a todas as medidas de segurança 
previstas para o manuseio da munição, o C3 segura com a mão direita a parte 
posterior da granada, a coloca em cima da calha de carregamento e aciona o 
soquete hidráulico, tendo cuidado de evitar o choque da espoleta contra qualquer 
parte do obuseiro. Após o engrazamento da granada pelo soquete hidráulico, 
introduz os saquitéis. O C3 não deve se mover para receber outro projetil do C4 
até que o obuseiro seja disparado. 
b. Inspecionar a câmara e alma - Após cada tiro, o C3 inspeciona a câmara 
e a alma para verificar se estão livres de resíduos, e anuncia: “ALMA LIMPA!”. 
c. Auxiliar no preparo da munição. 
5-5/5-7
C 6-86 
5-8/5-10 
5-8. MUNICIADOR (C4) 
5-8 
a. Preparar a munição - Retira a munição do carro e a dispõe ao fácil 
alcance. Após a carga de projeção ter sido separada, o C3 se for o caso, mantém 
a granada na vertical enquanto o C4 procede a regulação da espoleta; mantém os 
saquitéis não utilizados separados e alinhados, para posteriormente serem 
queimados na fossa de pólvora. 
b. Limpar e inspecionar a munição - Antes do tiro, toda a munição é 
inspecionada e examinada pelo C4 quanto a possíveis defeitos em especial a cinta 
de forçamento, nos quais podem haver sujeiras e rebarbas. A seguir as granadas 
são sustentadas em suas extremidades e rigorosamente limpas. Areia ou sujeira 
na munição causarão desgastes, arranhões ou outras avarias no tubo. 
5-9. MOTORISTA (Motr) 
a. O motorista executa a manutenção de sua viatura e qualquer outro 
trabalho prescrito pelo CP. 
b. A seqüência de atividades a serem executadas durante o tiro é 
apresentada nos Anexos B e C. 
ARTIGO III 
TÉCNICAS E SITUAÇÕES QUE REQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL 
5-10. UTILIZAÇÃO DAS BALIZAS DE PONTARIA 
a. Para cada obuseiro podem ser empregadas duas balizas de pontaria, 
cada uma equipada com um dispositivo de iluminação. A distância mais 
conveniente entre a peça e a baliza mais afastada é de 100 metros, para que se 
obtenha boa visibilidade e precisão de pontaria. A baliza mais próxima deve ser 
colocada a meia-distância entre a mais afastada e a luneta do obuseiro e é 
alinhada pelo C1, de modo que o retículo vertical da luneta e as geratrizes 
esquerdas das duas balizas fiquem no mesmo alinhamento. Para assegurar igual 
espaçamento das balizas, a distância da peça a cada baliza deve ser medida a 
passo, pelo mesmo homem. 
b. Para uso noturno, o dispositivo de iluminação das balizas deve ser 
ajustado de tal modo que a luz da baliza mais afastada apareça mais alta que a 
da mais próxima . Em terrenos planos, isto pode ser executado, utilizando-se 
somente a metade inferior da baliza mais próxima. Os dois dispositivos de 
iluminação, colocados desta maneira, estabelecem uma linha vertical para a 
execução da pontaria. 
c. Correção do desalinhamento das balizas de pontaria - quando o 
apontador verifica que a linha vertical da luneta foi deslocada em relação à linha 
formada pelas duas balizas, ele aponta a peça de modo que a baliza de pontaria
5-9 
C 6-86 
mais afastada apareça exatamente a meia-distância entre a baliza mais próxima 
e a linha vertical do retículo (Fig 5-3). Se o deslocamento for causado por mudança 
de direção do tubo, o C1 continua a apontar como foi descrito anteriormente. Se 
as condições do terreno tomarem impraticável a movimentação de uma das 
balizas, a peça é reapontada em direção, como foi dito anteriormente, e referida 
na baliza que não puder ser deslocada. A outra baliza é então alinhada e o 
registrador de derivas é ajustado. 
Fig 5-3. Visada do C1 na luneta panorâmica com as balizas na posições 
relativas, quando é feita a conservação da pontaria. 
5-10
6-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 6 
TIRO DIRETO 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
6-1. GENERALIDADES 
a. O tiro com pontaria direta é uma técnica que, para sua execução, exige 
um elevado padrão de adestramento da guarnição. A peça atua como uma unidade 
independente, sendo o comando do tiro a cargo do chefe de peça. 
b. Esta técnica é utilizada contra alvos móveis ou estacionários à curta 
distância - menores que 2000 m - que, normalmente, são capazes de responder 
ao fogo, quando a rapites e a precisão são muito importantes. 
6-2. CARTÃO DE ALCANCES 
a. A posição de bateria é dividida em setores de defesa, cabendo a cada 
chefe de peça a responsabilidade por seu setor, devendo estar preparado para 
atirar em todos os setores. 
b. Durante o reconhecimento da posição ou imediatamente após a sua 
ocupação, o CP deve: 
(1) medir ou estimar os alcances, em centenas de metros, para os pontos 
característicos do terreno e para prováveis vias de acesso; 
(2) estabelecer pontos de referência, quando necessário; 
(3) preparar um cartão de alcances; 
(4) se houver disponibilidade de tempo, aperfeiçoar o cartão de alcances, 
substituindo os alcances que foram estimados por outros mais precisos, obtidos 
por qualquer processo (passo duplo, telêmetros laser, medidas na carta, levanta-mento 
topográfico, etc).
C 6-86 
6-2 
c. O CLF deve atribuir números a certos pontos característicos para facilitar 
subseqüentes localizações de alvos. Sempre que possível, o CP deve determinar 
a elevação para cada ponto numerado e introduzir esse dado no cartão de 
alcances. Quando um alvo é observado próximo a um ponto numerado, os dados 
do cartão facilitam a designação do alvo e a abertura do fogo. O CLF comanda, 
por exemplo: “ALVO A VIATURA EM DESLOCAMENTO, PONTO Nº 2, FOGO À 
VONTADE!”. 
d. O setor de tiro de uma peça deve ser livre de obstáculos que possam 
dificultar o tiro e a observação. Deve-se, contudo, observar as medidas de 
camuflagem da posição para impedir a sua localização. 
Fig 6-1. Cartão de alcances 
6-3. ALVOS 
a. Os alvos para a execução do tiro direto são, normalmente, aqueles que 
possam ameaçar a posição de bateria. Geralmente configuram-se como alvos 
fugazes, exigindo, portanto, a realização do tiro na máxima cadência permitida ao 
material. 
b. Os carros-de-combate, normalmente, atacam em grupos e podem ser 
acompanhados por tropas de fuzileiros a pé. Dá-se prioridade maior para atacar 
aqueles alvos dentro dos limites do setor de tiro da peça e, em seguida, aos alvos 
de outros setores. a prioridade dentro do setor é a seguinte: 
(1) carros-de-combate a curtas distâncias que ameacem diretamente a 
posição; 
(2) carros-de-combate parados e desenfiados, cobrindo a progressão de 
outros carros; 
(3) o carro-de-combate do comandante, quando identificado; 
(4) carro-de-combate mais próximo que surja de locais imprevistos. 
6-2/6-3
6-3 
C 6-86 
OBSERVAÇÃO: O CP deve ter especial atenção aos carros-de-combate 
que ameacem diretamente a posição de bateria. Este alvo terá sempre prioridade 
máxima, mesmo estando fora do setor de tiro de sua peça. 
6-4. MUNIÇÃO 
A munição mais apropriada para o tiro direto é a granada explosiva, com a 
maior carga permitida e espoleta instantânea. A espoleta retardo e tempo também 
podem ser utilizadas, porém demandam um maior tempo para a sua regulagem. 
ARTIGO II 
DEVERES DA GUARNIÇÃO NO TIRO DIRETO 
6-5. GENERALIDADES 
a. Sistemas de pontaria - existem três técnicas de pontaria direta: 
(1) sistema de 2 (dois) apontadores e 2 (duas) visadas; 
(2) sistema de 2 (dois) apontadores e 1 (uma) visada; e 
(3) sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada. 
b. O sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada é o menos efetivo e, por 
isto, o menos indicado para a realização do tiro. Porém, poderá ocorrer uma 
situação de emergência em que se torne necessário utilizá-lo. 
c. As observações abaixo são aplicáveis aos três sistemas citados: 
(1) os deveres dos serventes no tiro direto são os mesmos das missões 
de tiro indireto; 
(2) o motorista deve permanecer no seu compartimento para movimentar 
a viatura, se necessário. A escotilha deverá estar fechada para protegê-lo do sopro 
proveniente do freio de boca. 
(3) o CP designa o sistema de pontaria a ser utilizado e dá os comandos 
iniciais para executar o tiro. A escolha do sistema depende do método que facilite 
mais efetivamente bater o alvo, do pessoal e dos meios disponíveis para a 
execução da pontaria. 
6-6. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E DUAS VISADAS 
a. Chefe de peça - é o responsável pela condução do tiro de sua peça. Para 
tanto, procede da seguinte forma: 
(1) identifica o alvo designado pelo CLF. Se um grupo de alvos for 
designado, deve selecionar aquele que oferece maior perigo à posição; 
(2) emite o comando inicial de tiro, na seguinte seqüência: 
6-3/6-6
C 6-86 
6-6 
6-4 
ELEMENTO EXEMPLO 
Designação do alvo Carro-de-combate, 12 horas 
Projetil, carga e espoleta Expl, Cg 7, EI 
Decalagem Decalagem 20 
Alcance Alcance 1300 
Espécie de tiro Fogo à vontade! 
NOTA: - Estimar o alcance, em centenas de metros, quando não puder 
ser utilizado o cartão de alcances anteriormente preparado ou não houver 
equipamento para medi-lo com precisão. 
- Utilizar o quadro afixado na escotilha do CP (figura 6-2.) para o 
cálculo da decalagem inicial. Um quadro adicional de decalagem está afixado no 
lado esquerdo da torre, para referência do C1. 
Fig 6-2. Quadro de decalagem 
(3) emite comandos subseqüentes de acordo com a observação do tiro, 
alterando a decalagem, o alcance ou ambos, até que o alvo seja destruído, ou outro 
comando seja dado pelo CLF. O comando subseqüente é assim enunciado: “Dr 
(Es) (TANTO), Alo (Enc) (TANTO)!”. 
b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção da peça e comanda o 
fogo. Procede da seguinte forma: 
(1) cala a bolha do nível transversal; 
(2) registra 3200 no contador de derivas, em conseqüência a linha de 
visada da luneta fica paralela à do tubo; 
(3) seleciona a barra de tiro direto/indireto para a posição direto para travar 
o aparelho de pontaria;
6-5 
C 6-86 
(4) se for usado o retículo central, registra a decalagem comandada no 
corretor de derivas e gira o tubo, acompanhando o alvo, até coincidir o centro do 
retículo com o centro do alvo ( fig 6-3). Se for utilizada a graduação do retículo 
horizontal, coincidir o traço correspondente à decalagem anunciada com o centro 
do alvo (fig 6-4). Utilizar a graduação da direita quando o alvo estiver se deslocando 
da direita para a esquerda. Utilizar a graduação da esquerda, no caso contrário; 
Fig 6-3.Uso do retículo central 
Fig 6-4. Uso da graduação do retículo 
(5) acompanha o alvo, girando o tubo em direção, e comanda “FOGO!” 
após receber o “PRONTO!” do C2; e 
(6) insere a correção de decalagem do CP e continua o processo até o 
alvo ser destruído ou outro comando ser emitido. 
c. Soldado atirador - realiza a pontaria em alcance da peça. Procede da 
seguinte forma: 
(1) cala a bolha do nível transversal, através do botão de ajuste; 
(2) se utilizar a luneta cotovelo M118CA1, abaixa ou levanta o tubo acom-panhando 
o alvo, até que a linha de alcance do retículo, correspondente ao coman-dado 
pelo CP ou interpolado, esteja passando pelo centro do alvo (fig 6-5); 
6-6
C 6-86 
6-6 
Fig 6-5. Luneta M118CA1 
(3) se utilizar a luneta cotovelo M118A2, deverá utilizar a tabela afixada 
no bloco da culatra (figura 6-6) para transformar o alcance anunciado pelo CP em 
elevação. Abaixar ou levantar o tubo, até que a linha de elevação do retículo, 
correspondente à verificada na tabela ou interpolada, esteja passando pelo centro 
do alvo (figura 6-7); 
DIRECT FIRE RANGE PLATE 
155 MM HOWITZER 
M107 HE PROJECTILE 
M119 A1 PC (WB) 
RANGE ELEV 
(METERS) (MILS) 
400 4 
600 7 
800 9 
1000 11 
1200 14 
1400 15 
M107 HE PROJECTILE 
M4 A2 PC (WB) 
RANGE ELEV 
(METERS) (MILS) 
400 6 
600 10 
800 13 
1000 16 
1200 20 
1400 24 
PLATE DIRECT FIRE PN 11785314 
Fig 6-6. Tabela para tiro direto 
6-6
6-7 
C 6-86 
Fig 6-7. Luneta M118A2 
(4) quando conseguir este enquadramento na visada, anuncia: “PRON-TO!”; 
e continua a comandar “PRONTO!” à medida que for acompanhando o alvo; 
(5) após o tiro, insere a correção de alcance do CP e continua o processo 
até o alvo ser destruído ou outro comando ser emitido. 
ATENÇÃO - para prevenir danos à luneta cotovelo M118, deixe-a abaixada quando 
não estiver em uso. Em hipótese alguma, utilize-a como apoio das mão. 
d. Soldado carregador - executa o carregamento da peça e realiza o 
disparo após o “FOGO!” do C1. 
6-7. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E UMA VISADA 
a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de dois 
apontadores e duas visadas, exceto no comando de tiro inicial, quando é 
anunciada a elevação e não o alcance. Para tanto, deve-se utilizar as tabelas 
constantes das figuras 6-8 e 6-9, conforme a munição utilizada. 
b. Cabo apontador - os deveres são os mesmos do sistema de dois 
apontadores e duas visadas. 
c. Soldado atirador - utiliza o quadrante de nível M15 para apontar em 
elevação e dispara a peça. Procede da seguinte forma; 
(1) registra a elevação comandada no quadrante de nível M15; 
(2) cala a bolha do nível longitudinal, abaixando ou elevando o tubo; 
(3) quando a bolha estiver calada, dar o “PRONTO!”; e 
(4) continua o processo registrando as correções anunciadas pelo CP, 
até que o alvo seja destruído ou outro comando seja emitido. 
6-8. SISTEMA DE UM APONTADOR E UMA VISADA 
a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de 2 (dois) 
apontadores e uma visada. 
6-6/6-8
C 6-86 
6-8 
b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção e elevação da peça. 
Procede da seguinte forma: 
(1) registra a elevação comandada no quadrante de nível auxiliar; 
(2) cala a bolha do nível longitudinal do quadrante de nível auxiliar, 
elevando ou abaixando o tubo; 
(3) aponta a peça em direção conforme descrito nos itens (1) a (4), da 
letra b, do sistema de dois apontadores e duas visadas; 
(4) quando enquadrar o alvo corretamente, comanda “FOGO!”; e 
(5) insere as correções anunciadas pelo CP e continua o processo até 
o alvo ser destruído ou outro comando for anunciado. 
c. Soldado atirador - dispara a peça após o “FOGO!” do C1. 
TABELA PARA TIRO DIRETO, OBUS 155 mm, Gr AE, Cg 7W 
Alcance metros Elevação milésimos Deslocamento vertical Dados de Tiro 
100 2 .2 .7 
1. Comece atirar com o alcance 
estimado ou 400 m, o que for maior. 
2. Faça lances de 100 m até atingir 
o alvo 
300 3 .3 1.0 
300 5 .5 1.7 
400 6 .7 2.3 
500 8 .8 2.6 
600 10 1.0 3.3 
700 12 1.2 4.0 
1. Comece a atirar com alcance 
estimado. 
2. Ajuste buscando enquadrar o alvo 
(L e C). 
3. Faça lances de 200 m no 
alcance até obter enquadramento. 
4. Quebre o enquadramento até 
atingir o alvo. 
800 13 1.4 4.6 
900 15 1.6 5.3 
1000 17 1.8 5.9 
1100 18 2.0 6.6 
1200 20 2.2 7.3 
1300 22 2.4 7.9 
1400 24 2.6 8.6 
1500 26 2.8 9.2 
1. Comece a atirar com alcance 
estimado. 
2. Ajuste buscando enquadrar o alvo 
(L e C). 
3. Faça lances de 400 m no 
alcance até obter enquadramento. 
4. Quebre o enquadramento até 
atingir o alvo. 
1600 28 3.0 9.9 
1700 30 3.3 10.9 
1800 32 3.5 11.6 
1900 34 3.7 12.2 
2000 36 4.0 13.2 
2100 38 4.3 14.2 
2200 40 4.5 14.9 
Fig 6-8. Tabela para tiro direto 
6-8
1. Comece atirar com o alcance 
estimado ou 400 m, o que for maior. 
2. Faça lances de 100 m até atingir 
o alvo 
2. Ajuste buscando enquadrar o alvo 
(L e C). 
3. Faça lances de 200 m no 
alcance até obter enquadramento. 
2. Ajuste buscando enquadrar o alvo 
(L e C). 
3. Faça lances de 400 m no 
alcance até obter enquadramento. 
6-9 
C 6-86 
TABELA PARA TIRO DIRETO, OBUS 155 mm, Gr AE, Cg 7W 
Alcance metros Elevação milésimos Deslocamento vertical Dados de Tiro 
100 1 .1 .3 
300 2 .2 .7 
300 3 .3 1.0 
400 4 .4 1.3 
500 6 .6 2.0 
600 7 .7 2.3 
700 8 .8 2.6 
1. Comece a atirar com alcance 
estimado. 
4. Quebre o enquadramento até 
atingir o alvo. 
800 9 .9 3.0 
900 10 1.0 3.3 
1000 11 1.2 4.0 
1100 12 1.3 4.3 
1200 14 1.4 4.6 
1300 15 1.6 5.3 
1400 16 1.7 5.6 
1500 17 1.8 5.9 
1. Comece a atirar com alcance 
estimado. 
4. Quebre o enquadramento até 
atingir o alvo. 
1600 18 2.0 6.6 
1700 20 2.1 7.0 
1800 21 2.3 7.6 
1900 22 2.4 7.9 
2000 24 2.6 8.6 
2100 25 2.8 9.2 
2200 26 2.9 9.6 
Fig 6-9. Tabela para tiro direto 
6-8
7-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 7 
TORRE 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
7-1. GENERALIDADES 
a. Este capítulo destina-se a apresentar os sistemas componentes da torre 
da VBC OAP M 109 A3 e suas principais características. 
b. Os sistemas que compõem a torre são os seguintes: 
(1) sistema do tubo; 
(2) sistema de recuo; 
(3) sistema hidráulico; 
(4) sistema de balanço. 
ARTIGO II 
SISTEMA DO TUBO 
7-2. GENERALIDADES 
O sistema do tubo (Fig 7-1) é composto por: 
a. freio de boca. 
b. eliminador de alma. 
c. subsistema da culatra. 
d. tubo.
C 6-86 
7-2/7-3 
7-2 
Fig 7-1. Sistema do Tubo 
7-3. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
a. Freio de boca - Tem por função colaborar no amortecimento do recuo 
do obuseiro, reduzindo de 10 a 15% a força recuante. Pesa cerca de 150 kg e é 
rosqueado ao tubo. 
b. Eliminador de alma - Tem por função eliminar do tubo os gases 
resultantes da queima das cargas de projeção, evitando que retornem ao 
compartimento da guarnição quando for aberta a culatra. Os gases que impulsi-onam 
a granada entram no eliminador de alma por dez válvulas criando uma grande 
pressão interna. Esses gases saem através dos três orifícios existentes no 
eliminador criando um vácuo no interior do tubo. Este vácuo puxa o ar de dentro 
do compartimento da guarnição expulsando o restante dos gases da queima da 
carga de projeção. Pesa 34 kg. 
c. Subsistema da culatra - Tem por finalidade vedar a câmara e impedir 
o escape de gases provenientes da queima da carga de projeção. Seu funciona-mento 
é semi-automático a partir do primeiro disparo, ou seja, uma vez realizado 
o tiro, a culatra terminará aberta após a volta em bateria. Esta abertura automática 
ocorre devido à ação dos roletes da árvore de comando da culatra que, durante a 
volta em bateria, se engrazam nas guias existentes na parte inferior do batente da 
culatra. Durante a abertura da culatra, o mecanismo de disparo é deslocado para 
a direita e o extrator ejeta a estopilha. 
d. Tubo - Tem 6,06 m de comprimento e pesa 1,6 ton. Possui 48 raias à 
direita que dão rotação à granada. A vida útil do tubo é medida em equivalência 
de carga máxima. Os dados referentes a cada tipo de tubo são encontrados nas 
tabelas de tiro do material.
7-4/7-5 
7-3 
C 6-86 
ARTIGO III 
SISTEMA DE RECUO 
7-4. GENERALIDADES 
O sistema de recuo tem por finalidade ser um conector entre as partes 
recuantes (sistema do tubo) e as estáticas (torre), freando e limitando o recuo do 
tubo e levando-o de volta à posição inicial (volta em bateria) e composto por: 
(1) cilindros de freio de recuo; 
(2) cilindro recuperador; 
(3) cilindro amortecedor; 
(4) cilindro recompletador. 
7-5. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
a. Cilindros de freio de recuo - São em número de dois e estão 
localizados um à esquerda e acima do tubo e outro à direita e abaixo (Fig 7-1). 
No seu interior existe óleo hidráulico. Sua missão é diminuir progressivamente o 
recuo do tubo, até que este cesse o seu movimento para trás. O funcionamento 
dos cilindros de freio baseia-se no princípio da incompressibilidade do óleo 
existente em seu interior. O recuo varia de acordo com a elevação do tubo. Assim, 
teremos: 
(1) longo recuo: máximo de 915 mm de recuo com elevação menor ou 
igual a 800 milésimos; 
(2) recuo variável: elevação entre 800 e 907 milésimos; 
(3) curto recuo: mínimo de 584 mm de recuo com elevação acima de 907 
milésimos. 
b. Cilindro recuperador - Está localizado à esquerda e abaixo do tubo 
(Fig 7-1). Tem por finalidade realizar a volta em bateria e sustentar o tubo. No seu 
interior existe nitrogênio a uma pressão de 700 a 750 psi. O funcionamento do 
cilindro baseia-se no princípio da expansão dos gases. Um pistão existente no 
interior do cilindro e solidário ao tubo comprime o nitrogênio à medida que o tubo 
recua. Ao cessar a força recuante, o nitrogênio expande-se, empurrando o tubo 
para sua posição inicial. 
c. Cilindro amortecedor - Está localizado à direita e abaixo do tubo, no 
interior do compartimento da guarnição (Fig 7-1). Tem por finalidade amortecer e 
desacelerar os últimos 33 cm da volta em bateria. Isto fará com que os roletes do 
mecanismo da culatra entrem com suavidade nos entalhes do batente e aconteça 
uma abertura da culatra mais lenta. O funcionamento do amortecedor se dá 
quando o tubo recua e o anel da culatra deixa de exercer pressão sobre a haste 
do amortecedor, que avança 33 cm por ação de sua mola. No avanço do tubo, o 
anel da culatra encontra a haste do amortecedor que recua comprimindo a sua 
mola e forçando a passagem de óleo dentro do cilindro, amortecendo o final da 
volta em bateria. 
d. Cilindro recompletador - Está localizado no interior do compartimento 
da guarnição, no lado superior direito (Fig 7-2). Tem a função de fornecer óleo na
C 6-86 
7-5/7-7 
pressão de 21 a 24 psi e manter esta pressão no sistema de recuo. Durante o tiro, 
a pressão no recompletador pode chegar, no máximo a 50 psi. 
7-4 
Fig 7-2. Cilindro recompletador 
ARTIGO IV 
SISTEMA HIDRÁULICO 
7-6. GENERALIDADES 
O sistema hidráulico é composto de: 
a. conjunto de força; 
b. subsistema de elevação 
c. subsistema de giro; 
d. subsistema de carregamento. 
7-7. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
a. Conjunto de força - É responsável por manter todo o sistema hidráulico 
sob pressão de 900 a 1200 psi (± 25), mesmo com a viatura desligada e, também, 
controlar o nível de óleo. Possui um cilindro acumulador (com nitrogênio à pressão 
de 500 a 550 psi), um reservatório de óleo e um motor elétrico (Fig 7-3). A pressão 
do óleo pode ser verificada através do manômetro. A quantidade de óleo no interior 
do reservatório pode ser verificada através do mostrador externo, e está dividida 
em três níveis: 
(1) Nível 1 (superior): é o nível atingido quando zeramos a pressão do 
sistema; 
(2) Nível 2 (intermediário): é o nível normal do sistema quando a pressão 
estiver entre 900 e 1200 psi (± 25). 
(3) Nível 3 (inferior): é o nível mínimo de operação do sistema. Abaixo 
desta marcação, o sistema não pode ser utilizado.
7-5 
C 6-86 
Fig 7-3. Conjunto de Força 
b. Subsistema de elevação - Tem por função elevar e abaixar o tubo. Isto 
pode ser feito por meio da alavanca de elevação hidráulica ou da manivela de 
elevação manual. O cilindro de elevação está localizado no teto da torre e pesa 
100 kg. 
c. Subsistema de giro - Tem a função de realizar o giro da torre em 6400 
milésimos, travar a torre e travar o tubo. É composto por: 
(1) Trava da torre - Tem por missão ser uma conexão física entre a torre 
e o chassi da viatura, fazendo com que a torre não se mova quando travada. Está 
localizada no painel esquerdo, abaixo do sistema de balanço (Fig 7-4). 
Fig 7-4. Trava da Torre 
7-7
C 6-86 
7-7 
7-6 
(2) Transmissão de giro - Tem por função girar a torre de forma manual 
ou hidráulica em 6400 milésimos e não permitir o seu deslocamento sem o 
acionamento dos controles. Está localizada no lado esquerdo do compartimento 
da guarnição (Fig 7-5). O giro hidráulico é acionado pela alavanca de acionamento 
e o giro manual, pela manivela. A caixa de comando da torre possui três chaves 
com as seguintes funções: 
(a) chave 1: liga o sistema elétrico da torre; 
(b) chave 2: liga o giro hidráulico. 
(c) chave 3: liga a alavanca do lado direito (somente elevação). 
Fig 7-5. Transmissão de Giro 
(3) Trava do tubo - Tem por finalidade evitar danos e choques à torre, ao 
sistema de elevação e ao sistema hidráulico, durante os deslocamentos da 
viatura. Está localizada na parte dianteira do chassi da viatura (Fig 7-6). Após a 
liberação do tubo, a trava é rebatida sobre a tampa do motor.
7-7 
C 6-86 
Fig 7-6. Trava do tubo 
d. Subsistema de carregamento - Tem por função realizar o carregamen-to 
da granada no tubo. É composto por uma calha de carregamento, um soquete 
hidráulico (Fig 7-7) e pela alavanca de acionamento (Fig 7-8). O conjunto calha/ 
soquete fica alojado abaixo da culatra e preso ao tubo, e é colocado em posição 
para a realização do carregamento. Após o carregamento da peça, deve-se 
certificar do travamento do conjunto em seu alojamento para não ocorrer o seu 
deslocamento para trás durante a elevação do tubo. A alavanca de acionamento 
fica presa ao teto. 
Fig 7-7. Subsistema de carregamento 
7-7
C 6-86 
7-7/7-9 
7-8 
Fig 7-8. Alavanca de acionamento 
ARTIGO V 
SISTEMA DE BALANÇO 
7-8. GENERALIDADES 
Tem como função compensar o peso do tubo, permitindo elevá-lo e abaixá-lo 
com a mesma intensidade. É ligado indiretamente ao conjunto de força. É 
composto por: 
a. acumulador primário; 
b. acumulador secundário; e 
c. caixa de distribuição. 
7-9. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
a. Acumulador primário - Carregado com óleo hidráulico e nitrogênio a 
uma pressão de 900 psi. Internamente, um êmbolo separa o óleo do nitrogênio. 
Em conjunto com o acumulador secundário provoca uma grande pressão inicial 
para iniciar a elevação. Após isto, age sozinho no restante da elevação. 
b. Acumulador secundário - Com as mesmas características do anterior, 
age somente para iniciar a elevação. Está carregado com nitrogênio a uma 
pressão de 1500 psi.
7-9 
C 6-86 
c. Caixa de distribuição - Realiza a distribuição de óleo para o sistema, 
controlando o seu funcionamento. Possui dois registros (Fig 7-9): 
(1) válvula de drenagem (4) - registro na cor vermelha que tem por função 
drenar o sistema, seja para zerar a pressão do sistema de balanço, seja para 
retirar o excesso de óleo. 
(2) válvula de recompletamento (3) - registro na cor branca que tem como 
função permitir que se faça o recompletamento de óleo do sistema. 
Fig 7-9. Caixa de distribuição 
7-9
8-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 8 
MUNIÇÃO 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
8-1. GENERALIDADES 
A munição para obus 155 mm M126/M126E1 é do tipo “componentes 
separados”. Os projéteis desse tipo podem ser facilmente identificados pela 
existência de tarugos com alça. O preparo de um tiro para o obus requer três 
operações distintas: colocação da espoleta, da carga de projeção e da estopilha. 
Os componentes de um tiro completo são embalados separadamente. A espoleta 
é colocada no projétil pouco antes do carregamento e do disparo. Os projéteis e 
as cargas de projeção indicados para utilização no obus 155 mm, séries M1 e 
M45, são também indicados para este obus. 
ARTIGO II 
COMPOSIÇÃO 
8-2. GENERALIDADES 
a. Um tiro compreende um conjunto de elementos que são acondicionados 
separadamente e têm particularidades que devem ser levadas em consideração, 
quando da montagem. 
b. Os elementos componentes de um tiro são: 
(1) granada ou projétil; 
(2) espoleta; 
(3) carga de projeção; e 
(4) estopilha.
C 6-86 
8-3 
8-3. GRANADAS 
8-2 
As granadas, os componentes da munição e o conteúdo das embalagens 
são identificados por pinturas e inscrições. As granadas são identificadas pelo 
código de cor e a pela inscrição, conforme o Quadro de Identificação das Granadas 
(Pag 8-14). 
a. Granadas explosivas. 
(1) HE M 107 
É a granada explosiva mais comum. Permite a utilização de todos os 
tipos de espoletas existentes. (Fig 8-1) 
Fig 8-1. Granada HE M107 
(2) HE M 692 ADAM - L 
(a) É uma granada que possui sub-municões, minas antipessoal que 
são liberadas antes da granada atingir o solo. (Fig 8-2) 
(b) Devido à liberação das submunições, o único tipo de espoleta 
possível é a tempo (M577). 
(c) A designação “L” significa que o tempo de retardo para a 
detonação das submunições é longo e vem inscrito dentro de triângulos no corpo 
da granada. 
Fig 8-2. Granada HE M692 
(3) HE M 731 ADAM - S 
Possui as mesmas características da HE M692, diferindo apenas 
pelo “S” no lugar do “L”, que significa que o tempo de retardo para a detonação das 
submunições é curto. (Fig 8-3)
8-3 
C 6-86 
Fig 8-3. Granada HE M731 
(4) HE M 718 RAAM - L 
Possui as mesmas características da HE M692, sendo que as sub-munições 
são anticarro e não antipessoal. (Fig 8-4) 
Fig 8-4. Granada HE M718 
(5) L HE M 741 RAAM - S 
Possui as mesmas características da HE M731, sendo que as sub-munições 
são minas anticarro e não antipessoal. (Fig 8-5) 
Fig 8-5. Granada HE M741 
(6) HE M 712 HEAT 
É uma munição anticarro guiada por laser. Utiliza uma espoleta 
própria (M740). (Fig 8-6) 
Fig 8-6. Granada HE M712 
(7) HE M 449 ICM 
(a) É uma granada que possui cerca de 60 submunições (M43), que 
detonam pouco antes de atingir o alvo, obtendo efeito tempo. (Fig 8-7) 
(b) É utilizada para alvos de grandes áreas. 
8-3
C 6-86 
8-3 
8-4 
Fig 8-7. Granada HE M449 
(8) HE M 483 e M 483A1 
(a) Seu princípio de funcionamento é o mesmo da granada HE M 449, 
sendo que possui 88 submunições e utiliza somente a espoleta M557. (Fig 8-8) 
(b) A carga mínima para esta granada é a três. 
(c) É utilizada sobre tropas ou pequenos alvos. 
(d) As submunições detonam ao tocar o solo. 
Fig 8-8. Granada HE M 483 
(9) HE M 549 e M 549A1 RA 
(a) Esta granada possui um sistema de propulsão auxiliar que é acio-nado 
durante a sua trajetória, aumentando o seu alcance em até 6 km. (Fig 8-9) 
(b) Nestas granadas deve-se utilizar as cargas de projeção M119A1 
e M119A2. 
Fig 8-9. Granada HE M549 
b. Granadas fumígenas. 
(1) WP M 110A1 e M 110A2 
É uma granada que possui uma carga de fósforo branco 
(2) HC M 116 e M 116B1 
(a) São granadas com carga de exacloretano divididas em quatro sub-cargas, 
que são liberadas pelo culote da granada antes que a esta atinja o solo. 
(b) Devido à liberação das subcargas, o único tipo de espoleta 
possível é a tempo M501.
8-3 
8-5 
C 6-86 
(c) Devido ao perigo do lançamento do tarugo, quando da liberação 
das subcargas, a máxima carga permitida é a Cg 6 (M4A1ou M4A2). 
(3) HC M 116A1 
Possui as mesmas características das M116 e M116B1, sendo que 
utiliza somente as espoletas M 565 e M 577. 
c. Granadas iluminativas. 
M 485A1 e M 485A2 
Esta granada possui um sistema de dois pára-quedas que permite 
maior estabilidade e aproveitamento da iluminação. Com o acionamento da 
espoleta, pelo culote é liberada uma cápsula que contém um pára-quedas. 
Quando esta cápsula fica estabilizada este pára-quedas se solta permitindo que 
uma nova cápsula saia de dentro da primeira sendo sustentada por um segundo 
pára-quedas. 
d. Granada incendiária. 
WP M 110 
É uma granada que tem a finalidade de causar incêndios por 
intermédio do extremo calor que produz quando o fósforo branco entra em contato 
com o ar. 
e. Granadas químicas. 
(1) H ou HD M 110 
Possui uma carga química de gás mostarda (H) ou mostarda 
destilada (HD). 
(2) GB ou VX M 121A1 
As granadas com o gás GB possui uma carga tóxica de efeito não 
persistente. Já as granadas de gás VX possuem efeito persistente. 
f. Granadas de exercício. 
(1) TRAINING M823 
(a) É uma granada de exercício que é similar a M712 HEAT, sendo 
que para diferenciação seu corpo é em bronze. (Fig 8-10) 
(b) Esta granada JAMAIS deve ser utilizada para tiro, somente se 
presta para o treinamento e adestramento da guarnição nos trabalhos de 
preparação do tiro e carregamento. 
Fig 8-10. Granada Training M823 
(2) PRACTICE M804 
(a) Esta granada é de exercício e similar a HE M107, sendo que 
possui uma pequena cápsula fumígena no seu interior e quatro cavidades por onde 
sai a fumaça proveniente do acionamento da cápsula. Isto permite a visualização 
do impacto da granada. (Fig 8-11) 
(b) Esta granada destina-se, prioritariamente, ao treinamento do tiro.
C 6-86 
8-3/8-4 
8-6 
Fig 8-11. Granada M804 
8-4. ESPOLETAS 
a. A relação entre cada granada e os tipos de espoletas possíveis de serem 
utilizados é transcrita no Quadro de Relação Granada/Espoleta (Pag 8-10). 
b. Espoleta instantânea 
(1) M557 
Permite optar por efeito instantâneo ou retardo, por intermédio de 
uma chave seletora. (Fig 8-12) 
Fig 8-12. Espoleta M557 
(2) M572 
Só permite o efeito instantâneo, não tendo opção de retardo. 
(3) M739 
É semelhante à M557, sendo que, além da opção por retardo, possui 
também um sistema anticongelante que permite que a granada passe por chuvas 
intensas e grandes altitudes, sem problemas. (Fig 8-13)
8-7 
C 6-86 
Fig 8-13. Espoleta M739 
c. Espoleta tempo 
(1) M137 
Possui uma escala de tempo de 100 segundos e permite o registro 
de uma casa decimal. 
(2) M501 
(a) Possui graduação de tempo, que vai de 2 a 75 unidades de tempo 
e também permite o efeito instantâneo. (Fig 8-14) 
(b) Esta espoleta somente pode ser utilizada nas granadas fumígenas 
M116 e M116A1. 
Fig 8-14. Espoleta M501 
(3) M564 
(a) Possui graduação de tempo que vai de 2 a 100 unidades de tempo, 
permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-15) 
(b) Permite o efeito instantâneo. 
(c) Possui eliminador de sensibilidade. 
Fig 8-15. Espoleta M564 
8-4
C 6-86 
8-8 
(4) M 565 - Possui as mesmas características da M564, sem o eliminador 
de sensibilidade. (Fig 8-16) 
Fig 8-16. Espoleta M565 
(5) M577 
(a) Possui graduação de tempo que vai de 2 a 200 unidades de tempo, 
permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-17) 
(b) A escolha de seu evento é feita por meio de uma janela onde 
existem três linhas formando quatro colunas onde se registra respectivamente a 
centena, a dezena, a unidade e a casa decimal do evento. 
Fig 8-17. Espoleta M577 
d. Espoleta de aproximação 
(1) M514 
Possui uma escala de 100 segundos que permite registrar quando a 
espoleta deve se armar. 
(2) 728 
(a) Espoleta de aproximação que funciona por ondas de rádio-freqüência 
e permanece armada dos 5 aos 100 segundos, a contar do momento 
do disparo. (Fig 8-18) 
(b) Possui o corpo longo, só permitindo ser utilizada nas granadas 
com a cavidade maior. 
(c) Possui ainda uma capa preta protetora contra eletricidade. 
8-4
8-9 
C 6-86 
Fig 8-18. Espoleta M 728 
(3) M 732 
(a) Espoleta com corpo curto, portanto não apresenta problema de 
incompatibilidade. (Fig 8-19) 
(b) É armada a partir do disparo até 150 segundos. 
Fig 8-19. Espoleta M 732 
e. Espoleta de retardo (M 78) - Espoleta especialmente desenvolvida para 
alvos feitos de concreto, pois, devido ao seu retardo, somente detona a granada 
após romper o concreto. (Fig 8-20) 
Fig 8-20. Espoleta M 78 
8-4
C 6-86 
8-4/8-5 
8-10 
QUADRO DE RELAÇÃO GRANADA / ESPOLETA 
GRANADAS 
* CAVIDADE NORMAL 
** CAVIDADE MAIOR 
8-5. CARGAS DE PROJEÇÃO 
a. A relação entre cada granada e os tipos de cargas de projeção possíveis 
de serem utilizados é transcrita no Quadro de Relação Carga / Granada 
(Pag 8-13). 
b. M3A1 
(1) É composta por 4 saquitéis na cor verde (cargas de 2 a 5) e um na cor 
vermelha (carga 1), numerados de 1 a 5. A carga 1 é a mínima e as demais são 
sobrepostas e amarradas à primeira. (Fig 8-21) 
(2) Permite atirar nas cargas de 1 a 5. 
(3) Existe uma espécie de almofadas de pólvora entre as cargas 1 e 2; 
3 e 4 e 4 e 5. 
ESPOLETAS 
Instantânea Tempo Aproximação Retardo 
M 
M 
M 
M 
M 
M 
M 
M 
M 
M 
M 
M 
5 
5 
7 
1 
5 
5 
5 
5 
5 
7 
7 
7 
5 
7 
3 
3 
0 
6 
6 
7 
1 
2 
3 
8 
7 
2 
9 
7 
1 
4 
5 
7 
4 
8 
2 
M110 HD, D X X X 
M121A1 VX X X X X 
M549 HE X X X X 
M107 HE * X X X X X X X 
M107 HE ** X X X X X X X X 
M449 HE X X X 
M483A1 HE X X 
M485 ILM X X X 
M116,M116B1 X 
M116A1 X X 
M110 WP X X X 
M692M731HE X X 
M718M741HE X X 
M804 PRATC X
8-11 
C 6-86 
Fig 8-21. Carga de projeção M 3A1 
c. M3 - É similar à M3A1, sendo que não existe as almofadas de pólvora 
entre as cargas. 
d. M4A2 
(1) Composta por 5 saquitéis, sendo 1 na cor vermelha e 4 brancos. O 
saquitel vermelho é composto por cargas de 1 a 3, que não podem ser separadas. 
Os quatro saquitéis brancos, que correspondem as cargas de 4 a 7, são 
amarrados ao saquitel vermelho. (Fig 8-22) 
(2) Existe uma almofada de pólvora entre as cargas 3 e 4. 
(3) Permite atirar nas cargas de 3 a 7. 
Fig 8-22. Carga de projeção M4A2 
e. M4A1 - Similar a M4A2, sendo que não existe as almofadas de pólvora 
entre as cargas. 
f. M4 
(1) Similar a M4A2, sendo que só permite atirar com as cargas de 5 a 7. 
(2) Nesta carga existem apenas 3 saquitéis, sendo que o primeiro contém 
as cargas de 1 a 5, que não podem ser separadas. 
(3) Existem almofadas de pólvora entre os saquitéis. 
g. M119 
(1) Composta por um único saquitel de carga 8, não permitindo atirar com 
carga menor. 
(2) O saquitel é de cor branca e possui uma almofada de pólvora na sua 
parte frontal. 
8-5
C 6-86 
8-12 
h. M119A1 
(1) É similar à carga M119, diferindo apenas no tipo de almofada de 
pólvora utilizada. (Fig 8-23) 
(2) Esta nova almofada permite sua utilização com as granadas M549 e 
M549A1. 
Fig 8-23. Carga de projeção M119A1 
i. M119A2 
(1) Diferente da M119A1, pois possui a sua base na cor vermelha e seu 
saquitel único é de carga 7. (Fig 8-24) 
(2) Como a M119A1, permite sua utilização com as granadas M549 e 
M549A1. 
(3) Embora sua carga seja 7, é equivalente à carga 8 das cargas de 
projeção M119 e M119A1. 
Fig 8-24. Carga de projeção M119A2 
8-6. ESTOPILHA M82 
Diferencia-se da estopilha MK2A4 do Obuseiro M114, por ser de diâmetro 
maior (a MK2A4 não é compatível com o M 109). (Fig 8-25) 
Fig 8-25. Estopilha 
8-5/8-6
8-13 
C 6-86 
QUADRO DE RELAÇÃO CARGA/GRANADA 
GRANADAS 
CARGAS 
M3 e M3A1 M4A1 e M4A2 
S - Sim N - Não R - Uso Restrito 
M119 M119A1 M119A2 
1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 
HE M 107 N S S S S S S S S S S S S 
HE M 449 N S S S S S S S S S S S S 
HE M 483 N N S S S S S S S S S S S 
HE M692,M731 N N S S S S S S S S S S S 
HE M718,M741 N N S S S S S S S S S S S 
ILM M 485A1 N S S S S S S S S S S S S 
QUI M 110 N S S S S S S S S S S S S 
FUM M110A1 N S S S S S S S S S S S S 
FUM M 116 N S S S S S S S S R N N N 
8-6
C 6-86 
Granadas 
8-14 
QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DAS GRANADAS 
Fabricação nova Fabricação antiga 
Cor da 
granada 
Tipo 
M 110 HD FUM Cinza 
Nr e cor das 
faixas 
2 Verdes1 
Amarela 
Inscrições 
Nr e cor das 
faixas 
Cor da 
granada 
Inscrições 
Verde Cinza 2 Verdes Verde 
M 121A1 QUÍ Cinza 
3 Verdes1 
Amarela 
Verde Cinza 
GB 1 verde 
VX 2 verde 
Verde 
M 449 EXPL VO 
Losangos 
Amarelos 
Amarelo VO Nenhuma Amarelo 
M 483A1 EXPL VO 
Losangos 
Amarelos 
Nenhuma - - - 
M 107 EXPL VO Nenhuma Amarelo VO Nenhuma Amarelo 
M 485A1 e 
A2 
ILUMILUM VO 1 Branca Branco - - - 
M116,M116 
B1 
FUMFUM - - - Cinza 1 Amarela Amarelo 
M 116A1 FUM 
Verde 
Claro 
Nenhuma Preto - - - 
M 110 WP INC 
Verde 
Claro 
1 Amarela Vermelho Cinza 1 Amarela Amarelo 
M549/549 
A1 
EXPLEX-PL 
VO Nenhuma Amarelo - - - 
M 692 EXPL VO 
Triângulos 
Amarelos 
Amarelo - - - 
M 731 EXPL VO 
Triângulos-Amarelos 
Amarelo - - - 
M 718 EXPL VO 
Triângulos 
Amarelos 
Amarelo - - - 
M 741 EXPL VO 
Triângulos 
Amarelos 
Amarelo - - - 
M 712 EXPL Preta Nenhuma Amarelo - - - 
M 823 EXC Bronze Nenhuma Preto - - - 
M 804 EXC Azul 1 Marrom Branco - - - 
8-6
9-1 
C 6-86 
CAPÍTULO 9 
VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS 
ARTIGO I 
INTRODUÇÃO 
9-1. GENERALIDADES 
a. A finalidade deste capítulo é apresentar os procedimentos realizados 
para a verificação e ajustagem dos equipamentos de controle de tiro do obuseiro. 
b. A verificação e a ajustagem dos equipamentos de controle de tiro é 
executada pela guarnição da peça, orientada pelo CLF e pelo mecânico de 
armamento pesado da unidade. 
c. Os intervalos para a sua execução são os seguintes: 
(1) trimestralmente; 
(2) o mais cedo possível, após uso prolongado; 
(3) após acidentes; 
(4) após deslocamento por terreno extremamente acidentado; 
(5) quando for substituído o tubo, suporte da luneta ou o quadrante de 
elevação; 
(6) sempre que ocorrerem tiros anômalos sem causa aparente. 
9-2. PREPARAÇÃO PARA AS VERIFICAÇÕES 
a. Colocar o obuseiro em um terreno plano e firme. 
b. Verificar o quadrante de elevação M15, a luneta panorâmica M117 e o 
suporte M145 quanto a folgas ou outros defeitos óbvios. 
c. Inspecionar o quadrante de nível para não ter sujeira ou amassados. Em 
caso de sujeira, limpá-lo e se houver amassados substituí-lo.
C 6-86 
9-2/9-3 
9-2 
d. Realizar a verificação do quadrante de nível (parágrafo 9-3). 
e. Nivelar os munhões (parágrafo 9-4). 
f. Nivelar o tubo longitudinalmente (parágrafo 9-5). 
g. Realizar a verificação e a ajustagem do aparelho de pontaria 
(parágrafo 9-6). 
OBSERVAÇÃO: Caso não haja confiança quanto à estabilidade do tubo, 
fazer o seguinte teste: 
(1) utilizando o quadrante de nível verificado, coloque o tubo na elevação 
+266 milésimos; 
(2) desligue a chave de giro da cabine e espere 1 hora; 
(3) o tubo não poderá ter abaixado mais que 3 milésimos. Se isto ocorrer, 
comunicar a equipe de manutenção da unidade. 
9-3. VERIFICAÇÃO DO QUADRANTE DE NÍVEL 
a. Dois testes são realizados para verificar o perfeito funcionamento do 
quadrante de nível a ser utilizado nas demais verificações do obuseiro: o teste do 
micrômetro e o teste de ponta a ponta. 
b. Teste do micrômetro 
(1) Colocar o índice do braço radial em 10 milésimos positivos na escala 
e o micrômetro em zero. 
(2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da 
culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha, 
elevando e abaixando, manualmente, o tubo. 
(3) Retirar o quadrante do bloco da culatra, colocar o índice do braço radial 
em zero milésimos e o micrômetro em 10 milésimos. 
(4) Colocar o quadrante sobre o bloco da culatra, agora no sentido 
contrário. A bolha deve permanecer calada. Caso contrário, o quadrante de nível 
deve ser recolhido para manutenção. 
c. Teste de ponta a ponta 
(1) Colocar as escalas do quadrante em zero. 
(2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da 
culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha, 
elevando e abaixando, manualmente, o tubo. 
(3) Colocar o quadrante na direção contrária e verificar se a bolha 
permaneceu calada. Se isto ocorrer, o quadrante está regulado e a verificação 
terminada. 
(4) Se a bolha não voltar ao centro, girar o botão do micrômetro e tentar 
calar a bolha. 
(5) Se for possível calar a bolha, a correção é positiva e assim determi-nada: 
(a) ler os números pretos da escala do micrômetro e dividir por dois. 
Esta é a correção do quadrante de nível (figura 9-1).
9-3 
C 6-86 
Fig 9-1. Correção positiva 
(b) registrar esta correção na escala do micrômetro e elevar ou 
abaixar o tubo manualmente até centrar a bolha. 
(c) inverter a posição do quadrante. A bolha deve permanecer calada. 
Anotar a correção. Está terminada a verificação. 
(6) Se não for possível calar a bolha, a correção é negativa e assim 
determinada: 
(a) deslocar o braço radial uma graduação abaixo (-10 milésimos); 
(b) colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento e girar o botão 
do micrômetro até calar a bolha; 
(c) ler os números na escala do micrômetro, somar 10 a esta leitura 
e dividir por dois (Fig 9-2); 
Fig 9-2. 
(d) registrar este resultado na escala do micrômetro (Fig 9-3), colocar 
o quadrante sobre as placas de nivelamento e abaixar ou levantar o tubo até centrar 
a bolha; 
Fig 9-3. Escala do micrômetro 
9-3
C 6-86 
9-3/9-4 
9-4 
(e) inverter a posição do quadrante. A bolha deve permanecer calada; 
(f) subtrair a leitura do micrômetro de 10. Esta é a correção do 
quadrante que deverá ser anotada (Fig 9-4). A verificação está terminada. 
Fig 9-4. Correção negativa 
9-4. NIVELAMENTO DOS MUNHÕES 
a. Finalidade - Os munhões têm que ser nivelados para assegurar que os 
suportes dos equipamentos de controle de tiro estejam paralelos ao eixo do tubo. 
Existem dois processos: pelo fio de prumo e pelas linhas de referência. 
b. Nivelamento pelo fio de prumo. 
(1) Colocar dois barbantes nas linhas de fé existentes na boca do 
obuseiro, formando um retículo (Fig 9-5). 
Fig 9-5. Linhas de Fé 
(2) Instalar o disco de visada na câmara ou remover o percussor do 
mecanismo de disparo, utilizar o orifício para realizar a visada ao invés de utilizar 
o disco. 
(3) Suspender o fio de prumo (3) em local de pouco ou nenhum vento a 
uma altura de sete metros, com o peso dentro de um recipiente de água (4) para 
estabilizá-lo (Fig 9-6). A altura do fio de prumo visa permitir a elevação do tubo até 
600 milésimos. 
(4) Posicionar o obuseiro de modo que a boca do tubo fique a 30 cm do 
fio de prumo (Fig 9-6).
9-4 
9-5 
C 6-86 
Fig 9-6. Fio de Prumo 
(5) Instalar dois macacos hidráulicos (capacidade de 10Ton ou superior) 
à frente da viatura, um à esquerda e outro à direita, utilizando um bloco de madeira 
entre o macaco e o solo (Fig 9-7). 
Fig 9-7. Nivelamento (Frente) 
(6) Instalar outro macaco à retaguarda e ao centro da viatura (figura 9-8). 
Fig 9-8. Nivelamento (Retaguarda) 
(7) Colocar, manualmente, o tubo a zero. 
(8) Olhando pelo disco de visada, deslocar, manualmente, o tubo em 
direção, até que o cruzamento do retículo das linhas de fé esteja sobre o fio de prumo.
C 6-86 
9-6 
OBSERVAÇÃO: Se o tubo tiver que ser movimentado mais que 100 
milésimos à esquerda ou à direita, reposicionar o obuseiro ou o fio de prumo. 
(9) Agindo nos macacos colocados à frente da viatura, fazer o nivelamento 
dos munhões, até que o retículo central da linha de fé (6) coincida com o do fio de 
prumo (3) (Fig 9-9). 
Fig 9-9. Alinhamento do Fio de Prumo 
(10) Registrar 100 milésimos no quadrante de elevação M15 e elevar o 
tubo manualmente até calar a bolha do nível longitudinal. 
(11) Olhando pelo disco de visada, verificar se não houve desalinhamento 
do retículo. 
(12) Continuar elevando o tubo de 100 em 100 milésimos até atingir 600 
milésimos, verificando o alinhamento do retículo com o fio de prumo. 
(13) Abaixar lentamente o tubo observando o alinhamento do retículo com 
o fio de prumo. Se o alinhamento for mantido, o obuseiro estará nivelado. 
(14) Se houver desalinhamento, repetir as operações a partir do item (10), 
sem mexer no macaco. Se a constância do alinhamento não for mantida, 
comunicar o pessoal de manutenção da unidade. 
c. Nivelamento pelas linhas de referência 
OBSERVAÇÃO: Este processo só poderá ser utilizado se o quadrante 
de elevação já estiver com as linhas de referência previamente marcadas (Ver 
parágrafo 9-6) 
(1) Posicionar o obuseiro em um local plano e firme. 
(2) Fazer a coincidência das linhas de referência (1) e (2) do quadrante 
de elevação M15 (Fig 9-10). 
Fig 9-10. Quadrante M15 
9-4
9-4/9-6 
9-7 
C 6-86 
(3) Registrar zero milésimo no quadrante de elevação e calar a bolha do 
nível longitudinal, movimentando manualmente o tubo em elevação. 
(4) Deslocar devagar o tubo em direção pelo comando manual até calar 
a bolha do nível transversal do quadrante M15. 
(5) Centrar novamente a bolha do nível longitudinal, elevando ou abaixan-do, 
manualmente, o tubo. 
(6) Verificar o nível transversal. Se a bolha estiver calada, os munhões 
estão nivelados. Se não, desloque em direção o tubo até calar a bolha. Os 
munhões estarão nivelados. 
9-5. NIVELAMENTO LONGITUDINAL DO TUBO 
a. Devido ao seu grande comprimento, há uma diferença entre a elevação 
medida na boca do tubo e no bloco da culatra. Para compensá-la, introduz-se um 
valor chamado correção embutida. O valor desta correção vem estampado no 
bloco da culatra dos obuseiros e deve ser do conhecimento do chefe de peça e 
estar anotado no livro registro da peça. Caso a correção embutida não tenha sido 
registrada, ela poderá ser determinada da seguinte forma: 
(1) Colocar um quadrante de nível verificado sobre a placa de nivelamento 
na boca do tubo. O valor registrado no quadrante é o de sua correção previamente 
medida. 
(2) Calar a bolha do quadrante, elevando ou abaixando manualmente o 
tubo. O tubo ficará nivelado. 
(3) Retirar o quadrante e colocá-lo sobre a placa de nivelamento do bloco 
da culatra. Centrar a bolha do quadrante agindo no micrômetro. 
(4) A leitura no micrômetro menos a correção do quadrante será o valor 
da correção embutida. Por exemplo: 
- Leitura no bloco da culatra: + 1,9’’’ 
- Correção do quadrante: - 0,4’’’ 
- Correção embutida: +1,9 - (-0,4) = +2,3’’’. 
b. Nivelamento longitudinal do tubo. 
(1) Em um quadrante de nível verificado, registrar o valor da correção 
embutida. Se o quadrante possuir correção, adicioná-la ou subtraí-la da correção 
embutida. 
(2) Colocar o quadrante de nível sobre a placa niveladora do bloco da 
culatra e calar a bolha elevando ou abaixando o tubo manualmente. 
(3) O tubo estará nivelado longitudinalmente. 
9-6. LINHAS DE REFERÊNCIA 
a. As linhas de referência servem para indicar a posição onde os suportes 
dos equipamentos de controle de tiro estão paralelos com o eixo do tubo. Devem 
ser marcadas após o nivelamento dos munhões. 
b. Com um instrumento afiado, fazer a marcação nos locais apropriados (ver 
na sequência) e pintar com uma cor contrastante com a pintura do equipamento
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  • 1. 1ª Edição 2003 C 6-86 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M 109 A3 å
  • 2. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO Manual de Campanha SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M 109 A3 1ª Edição 2003 C 6-86 CARGA EM................. Preço: R$
  • 3. PORTARIA Nº 104-EME, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003 Aprova o Manual de Campanha C 6-86 - Serviço da Peça do Obuseiro 155 mm M 109 A3, 1ª Edição, 2003. O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 113 das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002, resolve: Art. 1º Aprovar o Manual de Campanha C 6-86 - SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 MM M 109 A3, 1ª Edição, 2003, que com esta baixa. Art. 2º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
  • 4. NOTA Solicita-se aos usuários deste Manual de Campanha a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão de eventuais incorreções. As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu entendimento ou sua justificação. A correspondência deve ser enviada diretamente ao EME, de acordo com o artigo 108 Parágrafo Único das IG 10-42 - INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRESPONDÊNCIA, AS PUBLICAÇÕES E OS ATOS ADMINISTRATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, aprovadas pela Portaria do Comandante do Exército nº 041, de 18 de fevereiro de 2002.
  • 5. ÍNDICE DOS ASSUNTOS Prf Pag CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO........................................ 1-1 1-1 CAPÍTULO 2 - APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO ARTIGO I - Introdução .............................................. 2-1 2-1 ARTIGO II - Descrição e Carecterísticas .................... 2-2 e 2-3 2-1 ARTIGO III - Divisão e Nomenclatura do Obus............ 2-4 e 2-5 2-5 CAPÍTULO 3 - ESCOLA DA PEÇA ARTIGO I - Introdução .............................................. 3-1 e 3-2 3-1 ARTIGO II - Definição de Termos............................... 3-3 3-2 ARTIGO III - Guarnição da Peça ................................. 3-4 e 3-5 3-2 ARTIGO IV - Comandos e Formações da Guarnição ... 3-6 a 3-15 3-3 CAPÍTULO 4 - PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA A MARCHA ARTIGO I - Introdução .............................................. 4-1 4-1 ARTIGO II - Preparação da Posição........................... 4-2 4-1 ARTIGO III - Preparação para a marcha ...................... 4-3 4-2 ARTIGO IV - Preparação para o Tiro ........................... 4-4 4-2
  • 6. Prf Pag CAPÍTULO 5 - TIRO INDIRETO ARTIGO I - Introdução .............................................. 5-1 a 5-3 5-1 ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro Indireto .... 5-4 a 5-9 5-2 ARTIGO III - Técnicas e Situações que Requerem Atenção Especial ................................... 5-10 5-8 CAPÍTULO 6 - TIRO DIRETO ARTIGO I - Introdução .............................................. 6-1 a 6-4 6-1 ARTIGO II - Deveres da Guarnição no Tiro direto ....... 6-5 a 6-8 6-3 CAPÍTULO 7 - TORRE ARTIGO I - Introdução .............................................. 7-1 7-1 ARTIGO II - Sistema do Tubo .................................... 7-2 e 7-3 7-1 ARTIGO III - Sistema de Recuo .................................. 7-4 e 7-5 7-3 ARTIGO IV - Sistema Hidráulico ................................. 7-6 e 7-7 7-4 ARTIGO V - Sistema de Balanço ............................... 7-8 e 7-9 7-8 CAPÍTULO 8 - MUNIÇÃO ARTIGO I - Introdução .............................................. 8-1 8-1 ARTIGO II - Composição ........................................... 8-2 a 8-6 8-1 CAPÍTULO 9 - VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS ARTIGO I - Introdução .............................................. 9-1 a 9-7 9-1 ARTIGO II - Verificações dos Equipamentos de Controle de Tiro ...................................... 9-8 a 9-12 9-12 CAPÍTULO 10 - MANUTENÇÕES E INSPEÇÕES ARTIGO I - Introdução .............................................. 10-1 a 10-4 10-1 ARTIGO II - Tabelas de Manutenção ......................... 10-5 e 10-6 10-3 ARTIGO III - Inspeções ............................................... 10-7 e 10-8 10-9
  • 7. Prf Pag CAPÍTULO 11 - TÉCNIDAS E SITUAÇÕES QUE REQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL ARTIGO I - Incidente de Tiro ..................................... 11-1 a 11-5 11-1 ARTIGO II - Procedimentos em Caso de Incêndio ..... 11-6 e 11-7 11-4 ARTIGO III - Utilização da Conteira ............................. 11-8 e 11-9 11-6 CAPÍTULO 12 - TRANSPORTE DO MATERIAL ARTIGO I - Introdução .............................................. 12-1 e 12-2 12-1 ARTIGO II - Transporte Rodoviário ............................. 12-3 e 12-4 12-2 ARTIGO III - Transporte Aéreo .................................... 12-5 e 12-6 12-3 ARTIGO IV - Transporte Ferroviário ............................. 12-7 e 12-8 12-4 ARTIGO V - Transporte Marítimo ............................... 12-9 e 12-10 12-5 ARTIGO VI - Transporte Hidroviário ............................. 12-11 12-6 ANEXO A - PALAMENTA ACESSÓRIOS E FER-RAMENTAL .................................................................... A-1 ANEXO B - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-DO DE "PEGAR NA PALAMENTA" .............................. B-1 ANEXO C - DEVERES DA GUARNIÇÃO AO COMAN-DO DE "ATRACAR A PALAMENTA" ............................. C-1 ANEXO D - ORIENTAÇÕES SOBRE ÓLEOS, GRAXAS E LUBRIFICANTES ................ D-1 a D-3 D-1
  • 8. 1-1 C 6-86 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1-1. FINALIDADE a. Este manual destina-se a orientar os comandantes de linha de fogo (CLF) e os chefes de peça (CP) na utilização do material em operações, na sua manutenção e na instrução das guarnições, a fim de prepará-las para atuar de forma coordenada e eficiente. Nele estão prescritas as funções da escola do servente da peça, as técnicas de verificações e de manutenção orgânica, as verificações e ajustagens do aparelho de pontaria e os procedimentos para sua destruição e descontaminação. b. Ele regula as atividades que se fazem necessárias desenvolver para realizar o acionamento da peça, a ocupação de posição e o tiro do obuseiro. Na sua parte final existem os anexos explicativos, em detalhes, de todas as atividades nele contidas. c. Em qualquer fase dos trabalhos, há posturas padronizadas. Exige-se do homem o máximo de eficiência e atenção, particularmente aos procedimentos de segurança. Na fase de treinamento inicial, o instrutor exigirá de cada um a postura correta, de modo que não haja motivo de desatenção no desenrolar da instrução. d. Todos os serventes devem estar em condições de substituir seus companheiros de guarnição, quando necessário.
  • 9. 2-1 C 6-86 CAPÍTULO 2 APRESENTAÇÃO DO EQUIPAMENTO ARTIGO I INTRODUÇÃO 2-1. GENERALIDADES O obuseiro autopropulsado M 109 A3 constitui-se em um sistema de artilharia de campanha que proporciona excelente combinação entre flexibilidade, mobilidade, rapidez de acionamento e resistência do material, com a obtenção de máximo alcance e potência de fogo. ARTIGO II DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 2-2. GENERALIDADES a. A carcaça da viatura é feita de duralumínio e dividida em duas seções: a do conjunto de força (motor e transmissão) e a da guarnição. A suspensão é independente com barras de torção. Existem sete barras de torção de cada lado, que sustentam quatorze pares de rodas de apoio. As barras extremas são dotadas de amortecedores hidráulicos. A tensão da lagarta é conseguida através de um ajustador de graxa. As lagartas possuem, no lado direito, 79 patins, e no lado esquerdo, 78 patins. Em ambos os lados, os patins das lagartas são presos por conectores. b. O motor diesel a dois tempos é arrefecido à água, possuindo circuito elétrico de partida a frio. O ar para o motor é sugado do compartimento da
  • 10. C 6-86 guarnição do carro ou do compartimento do motor. A caixa de mudança é transversal, seletiva, de comando hidráulico, fazendo 4 (quatro) marchas à frente e 2 (duas) à ré. É intermediária entre o motor e o diferencial. 2-2 c. O painel de instrumentos do motorista está situado à esquerda do compartimento, possuindo uma seção destacável, que é o painel portátil e que pode ser colocado na parte externa da viatura, possibilitando fácil controle visual ao motorista quando conduz o veículo aberto. d. O sistema elétrico, anexo ao motor, consta de um alternador de 24 volts, que carrega em baixa velocidade e é montado entre o ventilador duplo do radiador; um retificador de selênio, que transforma corrente alternada em contínua; uma caixa reguladora, que regula a voltagem em 24 volts para carregar a bateria e um circuito de partida a frio. O sistema elétrico de iluminação e sinalização consiste de faróis, luz de freio, farol de escurecimento, luz de freio de escurecimento e faróis de infravermelho. OBSERVAÇÃO - Não se deve parar à frente dos faróis de infravermelho porque seus raios podem causar lesões ao corpo humano. e. O armamento principal do veículo é o obus M 185 de 155 mm e o secundário, para defesa aproximada, é a metralhadora .50. 2-3. CARACTERÍSTICAS DO OBUS M 109 A3 a. Designação (1) Nomenclatura - Obus 155 M 109 A3 AUTOPROPULSADO (2) Simbologia - Ob 155 M 109 A3 AP b. Características (1) Apresentação geral - Peso pronto para o combate. ...................... 25 Ton - Peso sem carga e combustível. ................... 23,3 Ton - Pressão sobre o solo. ................................. 0,71 kg/cm2 - Bitola. .......................................................... 2,768 m - Comprimento total com tubo. ...................... 9,13 m - Comprimento total sem tubo. ...................... 6,113 m - Altura total com Mtr .50. .............................. 3,28 m - Largura total. ............................................... 3,15 m - Vão. ............................................................ 0,46 m - Funcionamento do mecanismo da culatra ..................................................... Semi-automático a partir do 1º tiro - Carregamento. ............................................. Hidráulico - Guarnição. ................................................... 06 homens 2-2/2-3
  • 11. 2-3 C 6-86 (2) Classificação - Quanto ao calibre. ....................................... Médio - Quanto ao peso. .......................................... Médio - Quanto à tração. ......................................... Autopropulsado (3) Desempenho - Velocidade máxima à frente. ....................... 35 mph/56 km/h - Velocidade máxima à ré. ............................. 7 mph/11.3 km/h - Rampa máxima. .......................................... 60% - Fosso máximo. ........................................... 1,83 m - Vau máximo. ............................................... 1,07 m - Degrau máximo. .......................................... 0,53 m - Capacidade de combustível. ........................ 511 litros, em dois tanques - Autonomia. .................................................. 354 Km (4) Motor - Tipo. ............................................................ Diesel, V8, dois tem-pos, arrefecido à água, com 405 HP - Ignição. ....................................................... Por compressão - Óleo combustível. ........................................ Diesel 40 octanas - Capacidade do sistema de lubrificação do motor. ......................................................... 36 litros (com troca de filtro) 25 litros (sem troca de filtro) - Capacidade do sistema de lubrificação da transmissão. ............................................... 83 litros (quando seco) 53 litros (repo-sição) - Capacidade do sistema de arrefecimento. ... 77 litros (5) Sistema elétrico - Voltagem nominal. ....................................... 24 volts - Baterias. ...................................................... 04 (cada uma de 12 volts ligadas em sé-rie/ paralelo) - Alternador. ................................................... tipo trifásico de 100 ampères (6) Suspensão - Suspensão. ................................................. tipo independentes por barras de torção - Rodas de Apoio. .......................................... 14 duplas - Ajuste da Lagarta. ....................................... Hidráulico na polia tensora (7) Extintores de incêndio - Fixos de 10 libras . ...................................... 02 - Fixos de 05 libras. ....................................... 01 (8) Armamento principal - Designação do tubo. .................................... M 185 2-3
  • 12. C 6-86 2-4 - Designação do reparo. ................................. M 178 - Diâmetro do tubo. ........................................ 155 mm - Comprimento do tubo. ................................. 6,05 m - Peso do tubo. .............................................. 1948 Kg - Vida do tubo. ............................................... 7500 TCM - Desgaste do tubo. ....................................... 0,25 TCM (Cg 1 a 6). ..................................................................... 0,75 TCM (Cg 7) ..................................................................... 1,0 TCM (Cg 8) OBSERVAÇÃO: TCM (tiro na carga máxima) - Alcance máximo. ........................................ 14.600 m (Cg 7) ..................................................................... 18.000 m (Cg 8) ..................................................................... 23.300 m (Gr assisti-da) - Máxima cadência de tiro. ............................ 4 TPM (Cg 1 a 7) nos primeiros 3 min, após isto, voltando para a cadência normal de tiro. ...................................................................... 1 TPM (Cg 8) - Cadência normal. ........................................ 1 TPM (Cg 1 a 7) . ..................................................................... 1 tiro a cada 3 min (Cg 8) - Campo de tiro horizontal. ............................. 6400" - Mecanismo do recuo - tipo. ......................... Hidráulico - Comprimento do recuo. ............................... variável de 0,60 m a 0,90 m - Campo de tiro vertical Elevação:. ................................................ 75 graus Depressão:. ............................................. 6 graus (9) Munição - Capacidade (155 mm). ................................ 34 tiros - Capacidade (.50). ........................................ 500 tiros - Capacidade (7,62 mm). ............................... 900 tiros - Capacidade (Gr mão). ................................. 12 (10) Equipamento ótico - Periscópio do motorista. .............................. M45 - Periscópio do CP. ....................................... M27 - Luneta panorâmica M117 - aumento: . ............................................. 4 x - campo de visão:. .................................... 170’’’ - suporte da luneta:. ................................. M145 - Colimador M1 - Luneta p/ tiro direto - M 118 - aumento................................................. 4 x - campo de visão:. .................................... 170’’’ - suporte da luneta: . ................................ M146 2-3
  • 13. 2-5 C 6-86 ARTIGO III DIVISÃO E NOMENCLATURA DO OBUS 2-4. OBUS PROPRIAMENTE DITO a. Sistema de tubo (1) Freio de boca. (2) Eliminador de alma. (3) Culatra. (4) Tubo alma. b. Sistema de recuo (1) Freio de recuo. (2) Regulador de recuo. (3) Recuperador. (4) Amortecedor. (5) Recompletador. c. Sistema de giro (1) Trava da torre. (2) Transmissão de giro. (3) Trava do tubo. d. Sistema hidráulico (1) Motor hidráulico ou conjunto de força. (2) Cilindro de elevação. (3) Carregador automático. (4) Motor hidráulico. e. Sistema de balanço f. Reparo g. Aparelho de pontaria h. Palamenta - Todo instrumental necessário ao serviço da peça, como aparelho de pontaria (lunetas), quadrante de nível, reguladores de espoleta, colimador e balizas. i. Acessórios - Compreendem as ferramentas e equipamentos utilizados pelos serventes nas montagens e desmontagens autorizadas e para limpeza e conservação da boca de fogo, reparo, munição etc. Compreende também capas e outros objetos necessários à proteção do material quando não está em uso ou em marcha. 2-5. DIVISÃO E NOMENCLATURA DO MECANISMO DA CULATRA a. Culatra - Ajustador. - Mergulhador trava do ajustador. 2-4/2-5
  • 14. C 6-86 2-6 - Placa de apoio das molas espirais. - Molas espirais internas. - Mola espiral externa. - Suporte do bloco da culatra. - Mecanismo de disparo. - Alavanca de manejo. - Bloco da culatra. - Trava da alavanca de manejo. - Alojamento do mecanismo de disparo. - Retém do ajustador. - Retém da árvore de comando. - Árvore de comando. - Engate direito. - Engate esquerdo. - Mola do mergulhador do ajustador. - Guia de rotação da culatra. b. Obturador - Cabeça móvel do obturador. - Anel partido dianteiro. - Pasta Obturadora. - Anel da pasta obturadora. - Anel partido traseiro. - Disco espaçador. - Chaveta. c. Mecanismo de disparo - Cão. - Copo do cão. - Armadilha. - Pino da armadilha. - Manga. - Mola da manga. - Mola da armadilha. - Mola do cão. - Corpo. - Transportador. - Pino. - Alavanca. 2-5
  • 15. 3-1 C 6-86 CAPÍTULO 3 ESCOLA DA PEÇA ARTIGO I INTRODUÇÃO 3-1. FINALIDADE A escola da peça tem por finalidade proporcionar à guarnição a máxima eficiência e precisão, aliadas à elevada rapidez na execução das diversas funções. Este capítulo prescreve os devidos comandos e funções. 3-2. INSTRUÇÕES a. Os exercícios prescritos neste manual devem ser fielmente executados para que se atinja a máxima eficiência e para que se evitem baixas no pessoal e danos ao material. A guarnição deve ser instruída até que as reações aos comandos sejam automáticas, rápidas e eficientes. b. Os erros devem ser imediatamente corrigidos. Cada membro da guarni-ção deve estar consciente da importância de relatar prontamente ao CP qualquer erro descoberto, antes ou depois do comando “FOGO!”. O CP deve informar imediatamente ao CLF sobre o erro. c. O CLF aciona e supervisiona a escola da peça para se certificar de que a instrução foi entendida e de que o máximo de eficiência está sendo obtido. d. Deve haver rodízio de funções durante a instrução, de modo que cada elemento da guarnição possa executar todas as tarefas atribuídas aos demais. Além disso, todo o pessoal da bateria, não pertencente às guarnições das peças, deve ser instruído para que esteja em condições de ser empregado, com eficiência, na linha de fogo, se for necessário.
  • 16. C 6-86 3-3/3-5 3-2 ARTIGO II DEFINIÇÃO DE TERMOS 3-3. PRINCIPAIS TERMOS UTILIZADOS a. Peça - É o conjunto da viatura tratora, obuseiro, palamenta, acessórios e pessoal necessário ao seu serviço. b. Pessoal - Compreende uma guarnição, composta por quatro serventes, um motorista e um 2º ou 3º sargento CP. c. Peça acionada - É aquela posta pelos serventes em condições de atirar. d. Peça em posição de tiro - É a posição em que o obuseiro tem a boca de fogo dirigida para direção geral de tiro (DGT), estando a peça acionada. e. Direita e esquerda da peça - É a posição referida ao lado direito ou esquerdo de um homem colocado atrás da viatura e com a frente voltada para o tubo, estando a peça acionada ou não. ARTIGO III GUARNIÇÃO DA PEÇA 3-4. GUARNIÇÃO DA PEÇA A guarnição da peça é composta pelos seguintes elementos (serventes): a. Chefe de Peça (CP) b. Cabo Apontador (C1) c. Soldado Atirador (C2) d. Soldado Carregador (C3) e. Soldado Municiador (C4) f. Cabo Motorista (Motr) 3-5. FUNÇÕES GERAIS DA GUARNIÇÃO a. Chefe de Peça - O CP é um 2º ou 3º sargento, responsável, perante o CLF, pelo: (1) treinamento e eficiência do pessoal; (2) desempenho dos deveres de chefia da peça durante o tiro, verificações e ajustagens do aparelho de pontaria e, ainda, pela inspeção e manutenção preventiva de todo o blindado;
  • 17. 3-5/3-6 3-3 C 6-86 (3) observação das medidas de segurança; (4) disciplina de camuflagem, segurança do local e medidas de proteção contra agentes químicos, biológicos e nucleares (QBN); e (5) manutenção, em dia e em ordem, do livro de tiro da peça e do livro registro da viatura. b. Apontador - É o principal auxiliar do CP no desempenho de suas funções. As funções específicas do apontador estão prescritas nos capítulos deste manual. c. Atirador - É o responsável pelo registro da elevação e pela realização do disparo. d. Carregador - Sua principal missão é efetuar o carregamento do obuseiro. As funções específicas do carregador estão prescritas nos capítulos deste manual. e. Municiador - Executa a função específica prevista neste manual e quaisquer outras atribuídas pelo CP. f. Motorista - A sua principal função é dirigir o blindado e executar a respectiva manutenção preventiva. Executa outras funções prescritas neste manual e nos manuais técnicos relativas à seu blindado, bem como, as funções atribuídas pelo CP. Deve ser treinado para executar as funções de todos os serventes da peça durante o tiro. ARTIGO IV COMANDOS E FORMAÇÕES DA GUARNIÇÃO 3-6. FORMAÇÃO DA GUARNIÇÃO Para formar a guarnição, o chefe de peça toma o seu devido lugar perto da peça e dá um dos comandos que se seguem: a. “FORMAR GUARNIÇÃO!” (Fig 3-1) - A guarnição procede da seguinte maneira: (1) desloca-se, em passo acelerado, para o local indicado pelo CP; (2) forma em uma só fileira, sem intervalos, com o apontador (C1) à direita e, à sua esquerda, os demais serventes e o motorista; (3) à frente do dispositivo estará voltada para a direção indicada pelo CP; (4) à frente da guarnição, distanciado de três passos do C3, situa-se o CP; (5) pronto o dispositivo, o CP, na posição de sentido, com o braço direito levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNIÇÃO FORMADA!”, abaixando o braço energicamente e tomando a posição de descansar, enquanto os componentes da peça permanecem na posição de descansar.
  • 18. C 6-86 3-6 3-4 Fig 3-1. Guarnição formada b. “À RETAGUARDA DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomando o dispositivo da figura 3-2. Fig 3-2. Guarnição formada à retaguarda da peça c. “À FRENTE DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomando o dispositivo da figura 3-3.
  • 19. 3-6 3-5 C 6-86 Fig 3-3. Guarnição formada à frente da peça d. “AO LADO ESQUERDO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomando o dispositivo da figura 3-4. Fig 3-4. Guarnição formada à esquerda da peça e. “AO LADO DIREITO DA PEÇA, FORMAR GUARNIÇÃO!” - A este comando a guarnição forma em uma só fileira, como descrito na letra “a.” anterior, tomando o dispositivo da figura 3-5.
  • 20. C 6-86 3-6/3-8 3-6 Fig 3-5. Guarnição formada à direita da peça 3-7. ENUMERAR POSTOS E DESIGNAR FUNÇÕES. Com a guarnição formada, o comando é: “ENUMERAR POSTOS, DESIG-NAR FUNÇÕES!”. A guarnição procede da seguinte forma: a. Todo o pessoal toma a posição de sentido. b. A partir do CP, cada servente ergue o braço direito com o punho cerrado, declina a sua função em voz alta, abaixa o braço energicamente, batendo a mão na coxa. c. A guarnição enumera os postos e designa as funções, na seguinte ordem: (1) CP, CHEFE DE PEÇA; (2) C1, APONTADOR; (3) C2, ATIRADOR; (40 C3, CARREGADOR; (5) C4, MUNICIADOR; (6) MOTORISTA. d. Após o motorista enunciar a sua função, toda a guarnição volta à posição de descansar. 3-8. GUARNECER a. O comando é “GUARNECER!”. É geral e pode ser dado à guarnição formada ou à vontade, podendo a peça estar acionada ou não. O comando de guarnecer precede uma ação que se deseja à guarnição executar. b. Todos os movimentos são executados em passo acelerado. c. A guarnição executa o comando, tomando o dispositivo das figuras 3-6 e 3-7, conforme for o caso.
  • 21. 3-8/3-9 3-7 C 6-86 Fig 3-6. Peça guarnecida acionada Fig 3-7. Peça guarnecida não acionada d. Após a peça estar guarnecida, o CP, na posição de sentido, com o braço direito levantado e punho cerrado, deve dizer: “TAL PEÇA, GUARNECIDA!”, abaixando o braço energicamente e tomando a posição de descansar, enquanto os componentes da peça permanecem na posição de descansar. 3-9. TROCAR POSTOS Para se treinar todos os membros da guarnição no desempenho de todas as funções, os postos devem ser trocados freqüentemente. Com a guarnição formada (Fig 3-1), os comandos são: a. “GUARNIÇÃO, TROCAR POSTOS” - A este comando a guarnição procede da seguinte forma: (1) ao destaque de “TROCAR!”, todos tomam a posição de sentido; (2) ao finalizar o comando (“POSTOS!”), o C1, C2 e C3 dão um passo à esquerda, de modo que cada um assuma a posição do elemento à sua esquerda, enquanto o C4 desloca-se, em passo acelerado, por trás da guarnição e ocupa o lugar do C1; (3) o motorista permanece em seu lugar, pois esta função requer treinamento específico; (4) toda a guarnição volta à posição de descansar. b. “TROCAR POSTOS”- O CP designa os serventes que deverão trocar postos. Por exemplo: “C2 e C3, TROCAR POSTOS!”. A este comando, os serventes designados procedem como descrito na letra “a.” anterior.
  • 22. C 6-86 3-10. EMBARCAR 3-8 a. Para embarcar, o comando é “PREPARAR PARA EMBARCAR, EM-BARCAR!” ou simplesmente “EMBARCAR!”. Se qualquer elemento da guarnição não deva embarcar, o comando deve indicar que ele permaneça em seu lugar. Por exemplo, “PREPARAR PARA EMBARCAR, MOTORISTA PERMANEÇA EM SEU LUGAR, EMBARCAR!”. b. O comando “PREPARAR PARA EMBARCAR, EMBARCAR!” é execu-tado como se segue: (1) ao comando de “PREPARAR PARA EMBARCAR!”, a guarnição se desloca, em passo acelerado, para as posições mostradas na figura 3-7. (2) ao comando de “EMBARCAR!”, o CP abre a porta traseira e o pessoal embarca, tomando as posições mostradas na figura 3-8. (3) o CP, antes de embarcar, deve realizar uma verificação do pessoal e do material de sua peça. Para isto, a seguinte seqüência deve ser observada: (a) verifica se as pás das conteiras estão presas; (b) verifica se o tubo está corretamente preso; (c) verifica se a torre está travada; (d) verifica se as chaves do sistema hidráulico estão desligadas; (e) verifica se a culatra está fechada e se a alavanca de manejo está travada; (f) verifica se a mesa de carregamento está travada c. Caso o comando seja “EMBARCAR!”, a guarnição procederá como previsto na letra “b.” anterior sem, contudo, ocupar as posições mostradas na figura 3-7. Neste caso, desloca-se diretamente para as posições apresentadas na figura 3-8. Figura 3-8. Peça embarcada 3-10
  • 23. 3-11/3-13 3-9 C 6-86 3-11. PARA DESEMBARCAR a. O comando é “PREPARAR PARA DESEMBARCAR, DESEMBARCAR!” ou simplesmente “DESEMBARCAR!”. b. Ao comando preparatório, o pessoal embarcado toma a posição de pé para poder desembarcar prontamente. À voz de execução, o pessoal desembarca e, em passo acelerado, toma o dispositivo mostrado na figura 3-3. c. Se o comando for simplesmente “DESEMBARCAR!” a guarnição desem-barca conforme prescrito na letra “b.” anterior e, em passo acelerado, toma o dispositivo mostrado na figura 3-3. 3-12. DESCANSO PARA A GUARNIÇÃO a. O comando é “REPOUSAR!” ou “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE TIRO!”, e é dado para que a guarnição possa descansar e recuperar-se, durante a instrução de treinamento ou tiro. b. “REPOUSAR!” - A este comando, a peça repousa nos elementos de barragem normal, se houver, ou de vigilância, com o tubo em sua depressão máxima, visando não sobrecarregar o mecanismo de elevação do tubo, devido ao seu peso, como também diminuir a silhueta da peça. c. “REPOUSAR NOS ELEMENTOS DE TIRO!” - A este comando, os elementos de tiro não devem ser desfeitos. Este comando é dado quando for necessário interromper temporariamente o tiro e a guarnição deve permanecer nas imediações da peça, em condições de, rapidamente, continuar a missão interrom-pida. 3-13. SUSPENSÃO DE TIRO a. “CESSAR FOGO!” - Este comando deve ser dado por qualquer pessoa que observar ato atentatório à segurança e deve ser repetido por quem o escutar, até que o tiro seja suspenso. A guarnição procederá da seguinte forma: (1) interromper imediatamente a execução do tiro; (2) não alterar os elementos de trio; (3) formar, imediatamente, à retaguarda da peça (Fig 3-2); (4) o CP deverá informar ao CLF, caso a peça esteja carregada: “(TAL) PEÇA CARREGADA!”; (5) o CLF verifica as circunstâncias que motivaram o comando, corrigin-do- as, se for o caso; (6) o tiro prossegue ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”. b. “FORA DO FEIXE!” - O comando é “(TAL) PEÇA FORA DO FEIXE!”, e pode ser dado pelo CLF ou pelo CP, caso, por qualquer motivo, a peça não puder atirar. Quando o comando for dado pelo CP, este deverá informar ao CLF o motivo. A guarnição procede da seguinte maneira:
  • 24. C 6-86 3-13/3-15 3-10 (1) interrompe o tiro; (2) o CP toma as providências necessárias à colocação da peça no feixe novamente, sfc; (3) o CLF informa à Central de Tiro; (4) a peça volta a atirar ao comando de “(TAL) PEÇA NO FEIXE!”. c. “ABRIGAR!” - A este comando as guarnições interrompem o que estavam fazendo e vão para seus abrigos. 3-14. PEGAR NA PALAMENTA a. O comando é “PEGAR NA PALAMENTA!”. (1) O comando pode ser dado com a peça na posição ou próximo do local em que irá ocupá-lo. (2) As funções de cada membro da guarnição encontra-se no anexo B. (3) Cada homem deve tomar o seu posto (Fig 3-6) quando tiver cumprido todas as suas tarefas. b. Normalmente, a peça é parcialmente preparada para ação, antes de entrar em posição. c. Todas as tarefas são feitas em ritmo acelerado. NOTA: DURANTE A PREPARAÇÃO DA PEÇA PARA O TIRO É USUAL TAMBÉM OS COMANDOS DE “ALTO!” E O DE “EM AÇÃO!”. 3-15. ATRACAR NA PALAMENTA (NÃO ENTENDIDO!) a. O comando de “ATRACAR NA PALAMENTA” é dado para que a guarnição possa desencadear todos os procedimentos necessários para deixar a peça em condições de realizar um deslocamento. b. As funções de cada membro da guarnição encontram-se especificadas no Anexo C. c. Cada homem deve tomar o seu posto (Fig 3-6) quando acabar de executar suas funções.
  • 25. 4-1 C 6-86 CAPÍTULO 4 PREPARAÇÃO PARA O TIRO E PARA A MARCHA ARTIGO I INTRODUÇÃO 4-1. GENERALIDADES a. As peças de uma bateria são, normalmente, colocadas em posição sob a direção do CLF e dos CP. A preparação da posição de tiro, antes de uma ocupação, é executada em função do tempo e do pessoal disponíveis. b. O CLF e os CP devem, sempre que possível, fazer um minucioso estudo na carta da área a ser ocupada, pois nem sempre há possibilidades de um reconhecimento prévio do terreno. ARTIGO II PREPARAÇÃO DA POSIÇÃO 4-2. GENERALIDADES As seguintes atividades podem facilitar a ocupação de uma posição: a. indicar no terreno o local onde o blindado deve estacionar e a DGT; b. materializar no terreno com uma baliza a DGT, que deverá distar de 50 a 100 metros, sobre a qual o tubo deve ser orientado (ou então, o CLF indica a DGT para cada peça com sinalização manual). Cada viatura se desloca para o seu lugar apropriado, de acordo com a orientação do CP, que executa sinais com os braços e as mãos.
  • 26. C 6-86 4-2/4-4 4-2 c. Certificar-se de que a viatura esteja estacionada numa posição que permita a visada luneta - goniômetro bússola (GB) de modo que nenhuma alteração de DGT venha impedir tal visada. ARTIGO III PREPARAÇÃO PARA A MARCHA 4-3. GENERALIDADES Para preparar a peça para a marcha, partindo de uma posição de tiro, o comando é “ALTO, CESSAR FOGO! MUDANÇA DE POSIÇÃO!”. Devido à grande mobilidade da Viatura Blindada de Combate - obuseiro autopropulsado (VBCOAP), faz-se necessário o conhecimento de algumas verificações necessárias antes da marcha: a. verificar se todo o material da peça foi guardado e fixado no local apropriado; b. verificar se a culatra foi fechada; c. verificar a amarração do tubo e a colocação da capa do freio de boca; d. verificar se a torre está travada e se a chave geral da torre está desligada; e. verificar se todos estão embarcados e com capacete; e f. testar todo o sistema de comunicação. ARTIGO IV PREPARAÇÃO PARA O TIRO 4-4. PREPARAÇÃO PARA O TIRO a. Para preparar para o tiro, o comando é “BIA ATENÇÃO!” ou “TAL PEÇA ATENÇÃO!”. É o comando a ser dado para que a guarnição, partindo de qualquer situação, execute os movimentos para “GUARNECER!” e “PEGAR NA PALAMENTA!”. OBSERVAÇÕES: (1) Logo após a peça estar acionada, o CP deverá preparar sua peça para o tiro, efetuando uma verificação das partes componentes do obuseiro. O objetivo é certificar-se de que o equipamento está pronto para efetuar os disparos, em todos os seus detalhes. (2) Na preparação para o tiro as verificações são as seguintes: CP e C2 - verificam a pressão dos cilindros de freio (21 a 24 PSI); CP e C2 - verificam se os pinos dos cilindros de recuo estão entre 3 e 19 cm;
  • 27. 4-3 C 6-86 C3 - verifica se o tubo está limpo; CP e C3 - verificam se as linhas da culatra estão coincidindo; C1 - verifica o ângulo padrão (3303”’ a 3307”’); C1 - checa o mecanismo de elevação; C2 - prepara o arco-nível em 200”’; C2 - verifica se a ocular da luneta cotovelo foi aberta pelo motorista; C2 - verifica o funcionamento da culatra; C3 - verifica o funcionamento da calha de carregamento; C3 - verifica o sistema de comunicação; C4 - examina a munição; C4 - examina as chaves de espoletas; C4 - verifica o estado e os lacres dos extintores. (3) Após receber o pronto de cada servente em relação ao equipamento o CP informa ao CLF: “TAL PEÇA PRONTA!”. 4-4
  • 28. 5-1 C 6-86 CAPÍTULO 5 TIRO INDIRETO ARTIGO I INTRODUÇÃO 5-1. GENERALIDADES O processo de pontaria indireta é freqüentemente empregado para apontar o obuseiro. O tubo do obuseiro é colocado na linha centro de bateria - ponto de vigilância (CB-PV) (caso da luneta sobre o CB) ou numa direção paralela a esta linha. Deve-se aprimorar o adestramento dos artilheiros para que o tiro seja disparado no momento exato e com precisão. 5-2. INSTRUÇÃO A pontaria indireta de uma peça divide-se em “PONTARIA INICIAL” e “PONTARIA RECÍPROCA”. a. Pontaria Inicial - Coloca-se a linha 0-32 do Goniômetro Bússola (GB) na direção CB-PV através de um dos quatro processos de pontaria inicial preconizados do Manual de Campanha C 6-40 - ARTILHARIA DE CAMPANHA, TÉCNICA DE TIRO, 1º e 2º Vol. b. Pontaria recíproca - Consiste em dar uma direção ao eixo do tubo da peça, paralela à direção 0-32 do GB, através da execução de visadas recíprocas da luneta panorâmica e do GB. c. As instruções gerais, contidas no Capítulo 3, para conduta da escola da peça, se aplicam também para o caso do tiro indireto. As funções do CLF são apresentadas de um modo geral no C 6-40 e no manual que trata das Baterias do Grupo de Artilharia de Campanha.
  • 29. C 6-86 5-3/5-4 5-3. FUNÇÕES GERAIS DA GUARNIÇÃO 5-2 Estão descritas abaixo, além das prescritas no Capítulo 3. a. O CP é o responsável por todo o serviço, de forma que a guarnição execute corretamente suas funções, cumpra todos os comandos e observe todas as medidas de segurança. b. O apontador (C1) é o responsável por apontar a peça. c. O atirador (C2) é o responsável pelo disparo da peça, além de abrir e fechar a culatra. d. O carregador (C3) é o responsável pelo carregamento da munição. e. O municiador (C4) é o responsável pelo preparo da munição. f. Motorista (Motr) conduz a VBCOAP na entrada em posição e realiza a manutenção preventiva. ARTIGO II DEVERES DA GUARNIÇÃO NO TIRO INDIRETO 5-4. CHEFE DE PEÇA a. Indicar o ponto de pontaria ao apontador tão logo tenha sido designado pelo CLF. b. Certificar-se de que esse ponto foi devidamente identificado. Se houver dúvida o CP movimenta a luneta panorâmica até que as linhas dos retículos vertical e horizontal estejam centradas no ponto de pontaria designado. c. Supervisionar as ações de todos os serventes. d. Conferir, juntamente com o C1, a elevação mínima. e. Coordenar a referência do obuseiro na deriva de vigilância. Ao final da pontaria recíproca, o CLF ordena a referência do obuseiro na deriva de vigilância adotada pelo grupo (ou Bia). O CP, neste momento, coordena a referência do obuseiro, que deve seguir a prioridade de acordo com o quadro a seguir:
  • 30. Pontos de Referência Nível Obs Distância do M109 Colimador 1 Dia e Noite 5 m Balizas 1 Dia e Noite 100 m (Afs)/ 50 m (Prox) Pto Rfr afastado 1 Dia e Noite 1.500 m a 3.000 m Pto Rfr próximo 2 Dia e Noite > 300 m Fonte de luz 2 Dia e Noite > 300 m 5-3 C 6-86 OBSERVAÇÕES: Os pontos de referência listados no quadro acima são classificados em dois níveis com relação à precisão: (1) Nível 1: mais preciso. (2) Nível 2: menos preciso (alternativo sob condições meteorológicas adversas). (3) A escolha dos pontos de referência a serem utilizados pode variar para cada posição de bateria. Sempre que possível, deverá ser utilizado o nível 1, que garante uma maior precisão. Os pontos de referência, tanto próximo como afastados, devem ser nítidos e possuir um local definido no qual será realizada a visada. (4) Ao final da pontaria deverão ter sido selecionados os pontos de referência suficientes para o recobrimento setor de 6400”’ (no mínimo três, um dos quais possa ser usado em condições meteorológicas adversas) Nota: Sempre que possível, se utiliza pontos afastados, por serem mais preciso que as balizas. Estes pontos são, geralmente, antenas ou torres que se projetam no horizonte e que possuem iluminação própria, para serem utilizados em caso de pontaria noturna. Porém, poderão ser encoberto por nuvens, por exemplo. Para evitar que isto ocorra, se procura algum ponto afastado que não sofra influência das condições meteorológicas, como a antena de uma casa. Para não o perder, se coloca uma baliza a 300 m, no alinhamento com o ponto afastado. (5) O CLF desse ser informado quando um ponto de referência por ele determinado se tornar inviável para uma ou mais peças. (6) A referência poderá ser feita, através dos seguintes comandos, em ordem decrescente de prioridade: (a) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA O INDICADO DERIVA 3200”’! REFERIR!” (b) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA AS BALIZAS! DERIVA 3200” REFERIR!” Estas serão cravadas, a critério do CLF, quando: 1) não há visibilidade na posição de bateria; 2) não existe ponto de referência afastado na região; 3) durante a pontaria noturna. (c) “TAL PEÇA, ATENÇÃO! PONTO DE REFERÊNCIA O COLIMADOR! DERIVA 3200”’ REFERIR!” 5-4
  • 31. C 6-86 5-4 5-4 f. Medir o ângulo de sítio da massa cobridora (alça de cobertura) (1) Com o obuseiro orientado para a direção de tiro, ou já convenientemen-te apontado, o CP efetua a medida dos sítios para os pontos críticos da máscara ou massa cobridora. Tais medidas são feitas utilizando o obuseiro como o instrumento, como descrito na figura 5-1. Fig 5-1. Setores da Alça de cobertura (2) Ao comando de “MEDIR A ALÇA DE COBERTURA!”, o CP visa ao ponto mais elevado do setor de tiro pela geratriz inferior da alma do tubo e orienta o C1 na direção e elevação do tubo, até que a linha de visada tangencie aquele ponto. O C1 centraliza as bolhas dos níveis longitudinal e transversal e o CP lê a alça de cobertura no quadrante de elevação informando-a ao CLF: ”TAL PEÇA, ALÇA DE COBERTURA (TANTO)!”. (3) Quando o CLF anuncia a elevação mínima para cada carga, o CP registra os dados em sua ficha. g. Acompanhar os comandos de tiro - Acompanha os comandos de tiro cuja execução direta dependa do CLF. Todos os comandos devem ser anotados e o CP deverá estar em condições de informar qualquer elemento do último comando ao servente ou de anteriores ao CLF. h. Registrar os elementos básicos - Registra em sua ficha os elementos, que por sua importância, merecem ser anotados, tais como: elevações mínimas, pontos de pontaria com derivas respectivas, tiros previstos (quando não forem fornecidas as fichas correspondentes), limites de segurança (derivas dos limites esquerdo e direito), número de tiros dados, correções especiais de regimagem, etc. i. Informar que a peça está pronta - Deverá dizer sempre: “TAL PEÇA PRONTA!” com seu braço direito levantado verticalmente, indicando, assim, que a peça está pronta para o tiro, tão logo o C1 informe “PRONTO”. j. Dar o comando de “TAL PEÇA, FOGO” (quando for designado para isso) - Em qualquer caso, o CP antes de dar o comando “(TAL) PEÇA FOGO!” (quando for designado para isso), deve certificar-se de que todos os serventes estão em seus devidos lugares, devido à segurança durante o recuo do tubo.
  • 32. 5-4 5-5 C 6-86 k. Participar ao CLF qualquer erro ou incidente de tiro - Se a peça não puder atirar, o CP participa o fato, declarando o motivo. Por exemplo: “TAL PEÇA, NÃO ATIROU, NEGA!”. Se verificar que a peça atirou com erro de pontaria, o CP participa imediatamente, dizendo o quanto errou, por exemplo: ”TAL PEÇA ATIROU 40 MILÉSIMOS À DIREITA!”. Quando o C1 avisar que as balizas estão fora do alinhamento com a luneta, o CP notifica ao CLF e pede permissão para tornar a alinhar as balizas. Da mesma forma, participa quaisquer outras orienta-ções que possam prejudicar o serviço da peça. l. Conduzir os tiros previstos - Quando é determinada a execução de tiros previstos, o CP conduz o tiro da peça conforme o que prescreve a ficha distribuída pelo CLF, onde se acham todos elementos necessários à execução. m. Apontar em elevação quando é utilizado o quadrante de nível (Fig 5-2) (1) O comando é “ÂNGULO TANTO!”, que indica que o quadrante de nível deve ser empregado. Na pontaria em elevação, o quadrante de nível deverá ser empregado somente quando a escala do ângulo de tiro não der a precisão necessária para o caso, ou não puder ser utilizada. (2) Registro do ângulo no quadrante de nível M1 - ao comando, por exemplo, “ÂNGULO 261,8’’’! procede-se do seguinte modo: a parte superior da chapa-índice é colocada em frente à graduação 260 da escala do quadrante de nível e o micrômetro do braço é girado até que se obtenha a leitura 1,8.Deve-se tomar cuidado para que seja usado o mesmo lado do quadrante de nível, quando se registram os dados na escala e no respectivo micrômetro. As palavras “line of fire” indicam a parte inferior do quadrante de nível, devendo a seta, que aparece ao lado da escala graduada, apontar na direção da boca do tubo. O CP deve ter cuidado em usar a seta que aparece ao lado da escala graduada que estiver utilizando. Fig 5-2 Quadrante de nível M 1 (Arco nível) n. Observar e verificar o funcionamento do material - Observa rigorosamente o funcionamento de todas as partes do material durante o tiro. Antes do tiro, o CP verifica a ajustagem do aparelho de pontaria e realiza toda a inspeção final do material. O CP, imediatamente, informa ao CLF sobre qualquer indício de mau funcionamento do material.
  • 33. C 6-86 5-4/5-5 5-6 o. Verificar, pessoalmente, antes que sejam colocados nos cunhetes, todos os tiros não utilizados, mas que tenham sido preparados. Deve certificar-se de que o número do lote da carga de projeção corresponde ao número do lote do cunhete, se todos os saquitéis estão completos e em boas condições. 5-5. APONTADOR (C1) a. Sempre que o aparelho de pontaria for empregado, o apontador centraliza as bolhas dos níveis longitudinal (com elevação a 200’’’) e transversal. Esta providência é condição para que o C1 dê o PRONTO ao CP. b. O CLF, para a execução da pontaria em direção, comanda: “BATERIA ATENÇÃO PONTO DE PONTARIA O GB!” após este comando, o C1 identifica o ponto de pontaria, através da luneta panorâmica e coteja: “TAL PEÇA VISTO PONTO DE PONTARIA!”. O CLF comanda: “TAL PEÇA DERIVA (TANTO)!”. O C1 coteja o comando e registra a deriva no registrador azimutal (janela superior), agindo no botão azimutal. Visa o GB agindo no manche de direção hidráulica ou no volante de direção. Cala-se as bolhas longitudinal e transversal. Registra-se 200”’ através do registrador de elevação e em seguida cala-se a bolha longitudinal. Após essas operações, deve ser feito um ajuste fino da visada do GB pelo volante de elevação e também das bolhas longitudinal e transversal e, após esses ajustes, o C1 anuncia “TAL PEÇA PRONTA!”. Em face da segunda deriva comandada pelo CLF, o C1 repete o comando, indica a diferença, em milésimos, entre a nova deriva e a antiga: A partir de então o C1 deve: (1) caso a nova deriva seja igual à anterior - Informar “TAL PEÇA, PRONTA!” e após receber o comando de referência do CLF/, com a coordenação do CP, partir para a amarração da pontaria do obuseiro na deriva de vigilância; ou (2) caso a nova deriva seja diferente de até 20 milésimos - Informar também “TAL PEÇA, PRONTA!” porém, neste caso, o C1 deve registrar a nova deriva, agindo no volante de direção, corrige a visada sobre o GB. Em seguida, após receber o comando de referência do CLF, com a coordenação do CP, partir para a amarração da pontaria na deriva de vigilância. (3) caso nova deriva seja diferente de mais de 20 milésimos - Aguardar uma nova deriva do CLF e proceder até que se atinja uma das situações acima. c. Referência do obuseiro (1) Balizas - o C1 indica a direção na qual as balizas deverão ser plantadas e orienta o C4 na sua fixação vertical no solo, tendo como principal critério a escolha de uma visada num terreno limpo e nivelado. Posteriormente, anota a deriva de referência para as balizas na ficha de controle do CP. (2) Ponto de referência afastado - O C1 refere sua luneta sobre o(s) ponto(s) de referência afastado(s), escolhidos pelo CLF ou pelo CP, e faz a leitura da deriva, não esquecendo de anotá-la, em seguida, na ficha controle do CP. (3) Referência no colimador. (4) Terminada qualquer operação anterior, o C1 pressiona e gira o botão do registrador reajustável até que a graduação do registrador reajustável seja 3200”’. Verifica o registro pela ocular e informa: “DERIVA DE VIGILÂNCIA DE TAL
  • 34. 5-7 C 6-86 PEÇA (TANTO)!”. Quando isso acontecer, o tubo está orientado e não deve ser girado até que um novo ponto de pontaria seja estabelecido. d. Referir em um ponto comum após a peça ter sido apontada - Após a peça ter sido apontada, o CLF pode comandar: “PONTO DE REFERÊNCIA TORRE DE IGREJA (OU OUTRO PONTO QUALQUER), REFERIR”!. Em conse-qüência o C1 coteja o comando, gira a luneta panorâmica para o ponto de referência, sem mover o tubo, centraliza os níveis, registra a deriva e informa: “DERIVA DE REFERÊNCIA DE TAL PEÇA A PONTO (TAL), (TANTO)”. O CLF anota a deriva anunciada para utilização futura. e. Registrar ou alterar a deriva - Registra a deriva anunciada na luneta panorâmica e gira o tubo até que o retículo vertical coincida com um ponto de referência (ou balizas) ou um ponto de pontaria designado. f. Coloca o tubo na posição horizontal para que seja efetuado o carregamento. g. Dar depressão máxima ao tubo quando a peça estiver em “REPOUSAR”. h. Terminada a pontaria, desligar a chave geral do movimento hidráulico. 5-6. ATIRADOR (C2) a. Auxiliar na pontaria em elevação pelo quadrante de nível de elevação M 15. b. Auxiliar no carregamento. c. Auxiliar o C1 na referência através do colimador. d. Colocar a estopilha no seu local, após terem sido realizados todos os ajustes e o tubo ter sido elevado para a posição de tiro e certificar-se que todos os serventes estão nos seus locais devidos. e. Realizar o disparo. 5-7. CARREGADOR (C3) a. Municiar o obuseiro - Ao comando de “ELEVAÇÃO (TANTO)!”, o C3 recebe do C4, a munição preparada; primeiramente a granada e, em seguida os saquitéis com a carga desejada. Obedecendo a todas as medidas de segurança previstas para o manuseio da munição, o C3 segura com a mão direita a parte posterior da granada, a coloca em cima da calha de carregamento e aciona o soquete hidráulico, tendo cuidado de evitar o choque da espoleta contra qualquer parte do obuseiro. Após o engrazamento da granada pelo soquete hidráulico, introduz os saquitéis. O C3 não deve se mover para receber outro projetil do C4 até que o obuseiro seja disparado. b. Inspecionar a câmara e alma - Após cada tiro, o C3 inspeciona a câmara e a alma para verificar se estão livres de resíduos, e anuncia: “ALMA LIMPA!”. c. Auxiliar no preparo da munição. 5-5/5-7
  • 35. C 6-86 5-8/5-10 5-8. MUNICIADOR (C4) 5-8 a. Preparar a munição - Retira a munição do carro e a dispõe ao fácil alcance. Após a carga de projeção ter sido separada, o C3 se for o caso, mantém a granada na vertical enquanto o C4 procede a regulação da espoleta; mantém os saquitéis não utilizados separados e alinhados, para posteriormente serem queimados na fossa de pólvora. b. Limpar e inspecionar a munição - Antes do tiro, toda a munição é inspecionada e examinada pelo C4 quanto a possíveis defeitos em especial a cinta de forçamento, nos quais podem haver sujeiras e rebarbas. A seguir as granadas são sustentadas em suas extremidades e rigorosamente limpas. Areia ou sujeira na munição causarão desgastes, arranhões ou outras avarias no tubo. 5-9. MOTORISTA (Motr) a. O motorista executa a manutenção de sua viatura e qualquer outro trabalho prescrito pelo CP. b. A seqüência de atividades a serem executadas durante o tiro é apresentada nos Anexos B e C. ARTIGO III TÉCNICAS E SITUAÇÕES QUE REQUEREM ATENÇÃO ESPECIAL 5-10. UTILIZAÇÃO DAS BALIZAS DE PONTARIA a. Para cada obuseiro podem ser empregadas duas balizas de pontaria, cada uma equipada com um dispositivo de iluminação. A distância mais conveniente entre a peça e a baliza mais afastada é de 100 metros, para que se obtenha boa visibilidade e precisão de pontaria. A baliza mais próxima deve ser colocada a meia-distância entre a mais afastada e a luneta do obuseiro e é alinhada pelo C1, de modo que o retículo vertical da luneta e as geratrizes esquerdas das duas balizas fiquem no mesmo alinhamento. Para assegurar igual espaçamento das balizas, a distância da peça a cada baliza deve ser medida a passo, pelo mesmo homem. b. Para uso noturno, o dispositivo de iluminação das balizas deve ser ajustado de tal modo que a luz da baliza mais afastada apareça mais alta que a da mais próxima . Em terrenos planos, isto pode ser executado, utilizando-se somente a metade inferior da baliza mais próxima. Os dois dispositivos de iluminação, colocados desta maneira, estabelecem uma linha vertical para a execução da pontaria. c. Correção do desalinhamento das balizas de pontaria - quando o apontador verifica que a linha vertical da luneta foi deslocada em relação à linha formada pelas duas balizas, ele aponta a peça de modo que a baliza de pontaria
  • 36. 5-9 C 6-86 mais afastada apareça exatamente a meia-distância entre a baliza mais próxima e a linha vertical do retículo (Fig 5-3). Se o deslocamento for causado por mudança de direção do tubo, o C1 continua a apontar como foi descrito anteriormente. Se as condições do terreno tomarem impraticável a movimentação de uma das balizas, a peça é reapontada em direção, como foi dito anteriormente, e referida na baliza que não puder ser deslocada. A outra baliza é então alinhada e o registrador de derivas é ajustado. Fig 5-3. Visada do C1 na luneta panorâmica com as balizas na posições relativas, quando é feita a conservação da pontaria. 5-10
  • 37. 6-1 C 6-86 CAPÍTULO 6 TIRO DIRETO ARTIGO I INTRODUÇÃO 6-1. GENERALIDADES a. O tiro com pontaria direta é uma técnica que, para sua execução, exige um elevado padrão de adestramento da guarnição. A peça atua como uma unidade independente, sendo o comando do tiro a cargo do chefe de peça. b. Esta técnica é utilizada contra alvos móveis ou estacionários à curta distância - menores que 2000 m - que, normalmente, são capazes de responder ao fogo, quando a rapites e a precisão são muito importantes. 6-2. CARTÃO DE ALCANCES a. A posição de bateria é dividida em setores de defesa, cabendo a cada chefe de peça a responsabilidade por seu setor, devendo estar preparado para atirar em todos os setores. b. Durante o reconhecimento da posição ou imediatamente após a sua ocupação, o CP deve: (1) medir ou estimar os alcances, em centenas de metros, para os pontos característicos do terreno e para prováveis vias de acesso; (2) estabelecer pontos de referência, quando necessário; (3) preparar um cartão de alcances; (4) se houver disponibilidade de tempo, aperfeiçoar o cartão de alcances, substituindo os alcances que foram estimados por outros mais precisos, obtidos por qualquer processo (passo duplo, telêmetros laser, medidas na carta, levanta-mento topográfico, etc).
  • 38. C 6-86 6-2 c. O CLF deve atribuir números a certos pontos característicos para facilitar subseqüentes localizações de alvos. Sempre que possível, o CP deve determinar a elevação para cada ponto numerado e introduzir esse dado no cartão de alcances. Quando um alvo é observado próximo a um ponto numerado, os dados do cartão facilitam a designação do alvo e a abertura do fogo. O CLF comanda, por exemplo: “ALVO A VIATURA EM DESLOCAMENTO, PONTO Nº 2, FOGO À VONTADE!”. d. O setor de tiro de uma peça deve ser livre de obstáculos que possam dificultar o tiro e a observação. Deve-se, contudo, observar as medidas de camuflagem da posição para impedir a sua localização. Fig 6-1. Cartão de alcances 6-3. ALVOS a. Os alvos para a execução do tiro direto são, normalmente, aqueles que possam ameaçar a posição de bateria. Geralmente configuram-se como alvos fugazes, exigindo, portanto, a realização do tiro na máxima cadência permitida ao material. b. Os carros-de-combate, normalmente, atacam em grupos e podem ser acompanhados por tropas de fuzileiros a pé. Dá-se prioridade maior para atacar aqueles alvos dentro dos limites do setor de tiro da peça e, em seguida, aos alvos de outros setores. a prioridade dentro do setor é a seguinte: (1) carros-de-combate a curtas distâncias que ameacem diretamente a posição; (2) carros-de-combate parados e desenfiados, cobrindo a progressão de outros carros; (3) o carro-de-combate do comandante, quando identificado; (4) carro-de-combate mais próximo que surja de locais imprevistos. 6-2/6-3
  • 39. 6-3 C 6-86 OBSERVAÇÃO: O CP deve ter especial atenção aos carros-de-combate que ameacem diretamente a posição de bateria. Este alvo terá sempre prioridade máxima, mesmo estando fora do setor de tiro de sua peça. 6-4. MUNIÇÃO A munição mais apropriada para o tiro direto é a granada explosiva, com a maior carga permitida e espoleta instantânea. A espoleta retardo e tempo também podem ser utilizadas, porém demandam um maior tempo para a sua regulagem. ARTIGO II DEVERES DA GUARNIÇÃO NO TIRO DIRETO 6-5. GENERALIDADES a. Sistemas de pontaria - existem três técnicas de pontaria direta: (1) sistema de 2 (dois) apontadores e 2 (duas) visadas; (2) sistema de 2 (dois) apontadores e 1 (uma) visada; e (3) sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada. b. O sistema de 1 (um) apontador e 1 (uma) visada é o menos efetivo e, por isto, o menos indicado para a realização do tiro. Porém, poderá ocorrer uma situação de emergência em que se torne necessário utilizá-lo. c. As observações abaixo são aplicáveis aos três sistemas citados: (1) os deveres dos serventes no tiro direto são os mesmos das missões de tiro indireto; (2) o motorista deve permanecer no seu compartimento para movimentar a viatura, se necessário. A escotilha deverá estar fechada para protegê-lo do sopro proveniente do freio de boca. (3) o CP designa o sistema de pontaria a ser utilizado e dá os comandos iniciais para executar o tiro. A escolha do sistema depende do método que facilite mais efetivamente bater o alvo, do pessoal e dos meios disponíveis para a execução da pontaria. 6-6. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E DUAS VISADAS a. Chefe de peça - é o responsável pela condução do tiro de sua peça. Para tanto, procede da seguinte forma: (1) identifica o alvo designado pelo CLF. Se um grupo de alvos for designado, deve selecionar aquele que oferece maior perigo à posição; (2) emite o comando inicial de tiro, na seguinte seqüência: 6-3/6-6
  • 40. C 6-86 6-6 6-4 ELEMENTO EXEMPLO Designação do alvo Carro-de-combate, 12 horas Projetil, carga e espoleta Expl, Cg 7, EI Decalagem Decalagem 20 Alcance Alcance 1300 Espécie de tiro Fogo à vontade! NOTA: - Estimar o alcance, em centenas de metros, quando não puder ser utilizado o cartão de alcances anteriormente preparado ou não houver equipamento para medi-lo com precisão. - Utilizar o quadro afixado na escotilha do CP (figura 6-2.) para o cálculo da decalagem inicial. Um quadro adicional de decalagem está afixado no lado esquerdo da torre, para referência do C1. Fig 6-2. Quadro de decalagem (3) emite comandos subseqüentes de acordo com a observação do tiro, alterando a decalagem, o alcance ou ambos, até que o alvo seja destruído, ou outro comando seja dado pelo CLF. O comando subseqüente é assim enunciado: “Dr (Es) (TANTO), Alo (Enc) (TANTO)!”. b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção da peça e comanda o fogo. Procede da seguinte forma: (1) cala a bolha do nível transversal; (2) registra 3200 no contador de derivas, em conseqüência a linha de visada da luneta fica paralela à do tubo; (3) seleciona a barra de tiro direto/indireto para a posição direto para travar o aparelho de pontaria;
  • 41. 6-5 C 6-86 (4) se for usado o retículo central, registra a decalagem comandada no corretor de derivas e gira o tubo, acompanhando o alvo, até coincidir o centro do retículo com o centro do alvo ( fig 6-3). Se for utilizada a graduação do retículo horizontal, coincidir o traço correspondente à decalagem anunciada com o centro do alvo (fig 6-4). Utilizar a graduação da direita quando o alvo estiver se deslocando da direita para a esquerda. Utilizar a graduação da esquerda, no caso contrário; Fig 6-3.Uso do retículo central Fig 6-4. Uso da graduação do retículo (5) acompanha o alvo, girando o tubo em direção, e comanda “FOGO!” após receber o “PRONTO!” do C2; e (6) insere a correção de decalagem do CP e continua o processo até o alvo ser destruído ou outro comando ser emitido. c. Soldado atirador - realiza a pontaria em alcance da peça. Procede da seguinte forma: (1) cala a bolha do nível transversal, através do botão de ajuste; (2) se utilizar a luneta cotovelo M118CA1, abaixa ou levanta o tubo acom-panhando o alvo, até que a linha de alcance do retículo, correspondente ao coman-dado pelo CP ou interpolado, esteja passando pelo centro do alvo (fig 6-5); 6-6
  • 42. C 6-86 6-6 Fig 6-5. Luneta M118CA1 (3) se utilizar a luneta cotovelo M118A2, deverá utilizar a tabela afixada no bloco da culatra (figura 6-6) para transformar o alcance anunciado pelo CP em elevação. Abaixar ou levantar o tubo, até que a linha de elevação do retículo, correspondente à verificada na tabela ou interpolada, esteja passando pelo centro do alvo (figura 6-7); DIRECT FIRE RANGE PLATE 155 MM HOWITZER M107 HE PROJECTILE M119 A1 PC (WB) RANGE ELEV (METERS) (MILS) 400 4 600 7 800 9 1000 11 1200 14 1400 15 M107 HE PROJECTILE M4 A2 PC (WB) RANGE ELEV (METERS) (MILS) 400 6 600 10 800 13 1000 16 1200 20 1400 24 PLATE DIRECT FIRE PN 11785314 Fig 6-6. Tabela para tiro direto 6-6
  • 43. 6-7 C 6-86 Fig 6-7. Luneta M118A2 (4) quando conseguir este enquadramento na visada, anuncia: “PRON-TO!”; e continua a comandar “PRONTO!” à medida que for acompanhando o alvo; (5) após o tiro, insere a correção de alcance do CP e continua o processo até o alvo ser destruído ou outro comando ser emitido. ATENÇÃO - para prevenir danos à luneta cotovelo M118, deixe-a abaixada quando não estiver em uso. Em hipótese alguma, utilize-a como apoio das mão. d. Soldado carregador - executa o carregamento da peça e realiza o disparo após o “FOGO!” do C1. 6-7. SISTEMA DE DOIS APONTADORES E UMA VISADA a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de dois apontadores e duas visadas, exceto no comando de tiro inicial, quando é anunciada a elevação e não o alcance. Para tanto, deve-se utilizar as tabelas constantes das figuras 6-8 e 6-9, conforme a munição utilizada. b. Cabo apontador - os deveres são os mesmos do sistema de dois apontadores e duas visadas. c. Soldado atirador - utiliza o quadrante de nível M15 para apontar em elevação e dispara a peça. Procede da seguinte forma; (1) registra a elevação comandada no quadrante de nível M15; (2) cala a bolha do nível longitudinal, abaixando ou elevando o tubo; (3) quando a bolha estiver calada, dar o “PRONTO!”; e (4) continua o processo registrando as correções anunciadas pelo CP, até que o alvo seja destruído ou outro comando seja emitido. 6-8. SISTEMA DE UM APONTADOR E UMA VISADA a. Chefe de peça - os deveres do CP são os mesmos do sistema de 2 (dois) apontadores e uma visada. 6-6/6-8
  • 44. C 6-86 6-8 b. Cabo apontador - realiza a pontaria em direção e elevação da peça. Procede da seguinte forma: (1) registra a elevação comandada no quadrante de nível auxiliar; (2) cala a bolha do nível longitudinal do quadrante de nível auxiliar, elevando ou abaixando o tubo; (3) aponta a peça em direção conforme descrito nos itens (1) a (4), da letra b, do sistema de dois apontadores e duas visadas; (4) quando enquadrar o alvo corretamente, comanda “FOGO!”; e (5) insere as correções anunciadas pelo CP e continua o processo até o alvo ser destruído ou outro comando for anunciado. c. Soldado atirador - dispara a peça após o “FOGO!” do C1. TABELA PARA TIRO DIRETO, OBUS 155 mm, Gr AE, Cg 7W Alcance metros Elevação milésimos Deslocamento vertical Dados de Tiro 100 2 .2 .7 1. Comece atirar com o alcance estimado ou 400 m, o que for maior. 2. Faça lances de 100 m até atingir o alvo 300 3 .3 1.0 300 5 .5 1.7 400 6 .7 2.3 500 8 .8 2.6 600 10 1.0 3.3 700 12 1.2 4.0 1. Comece a atirar com alcance estimado. 2. Ajuste buscando enquadrar o alvo (L e C). 3. Faça lances de 200 m no alcance até obter enquadramento. 4. Quebre o enquadramento até atingir o alvo. 800 13 1.4 4.6 900 15 1.6 5.3 1000 17 1.8 5.9 1100 18 2.0 6.6 1200 20 2.2 7.3 1300 22 2.4 7.9 1400 24 2.6 8.6 1500 26 2.8 9.2 1. Comece a atirar com alcance estimado. 2. Ajuste buscando enquadrar o alvo (L e C). 3. Faça lances de 400 m no alcance até obter enquadramento. 4. Quebre o enquadramento até atingir o alvo. 1600 28 3.0 9.9 1700 30 3.3 10.9 1800 32 3.5 11.6 1900 34 3.7 12.2 2000 36 4.0 13.2 2100 38 4.3 14.2 2200 40 4.5 14.9 Fig 6-8. Tabela para tiro direto 6-8
  • 45. 1. Comece atirar com o alcance estimado ou 400 m, o que for maior. 2. Faça lances de 100 m até atingir o alvo 2. Ajuste buscando enquadrar o alvo (L e C). 3. Faça lances de 200 m no alcance até obter enquadramento. 2. Ajuste buscando enquadrar o alvo (L e C). 3. Faça lances de 400 m no alcance até obter enquadramento. 6-9 C 6-86 TABELA PARA TIRO DIRETO, OBUS 155 mm, Gr AE, Cg 7W Alcance metros Elevação milésimos Deslocamento vertical Dados de Tiro 100 1 .1 .3 300 2 .2 .7 300 3 .3 1.0 400 4 .4 1.3 500 6 .6 2.0 600 7 .7 2.3 700 8 .8 2.6 1. Comece a atirar com alcance estimado. 4. Quebre o enquadramento até atingir o alvo. 800 9 .9 3.0 900 10 1.0 3.3 1000 11 1.2 4.0 1100 12 1.3 4.3 1200 14 1.4 4.6 1300 15 1.6 5.3 1400 16 1.7 5.6 1500 17 1.8 5.9 1. Comece a atirar com alcance estimado. 4. Quebre o enquadramento até atingir o alvo. 1600 18 2.0 6.6 1700 20 2.1 7.0 1800 21 2.3 7.6 1900 22 2.4 7.9 2000 24 2.6 8.6 2100 25 2.8 9.2 2200 26 2.9 9.6 Fig 6-9. Tabela para tiro direto 6-8
  • 46. 7-1 C 6-86 CAPÍTULO 7 TORRE ARTIGO I INTRODUÇÃO 7-1. GENERALIDADES a. Este capítulo destina-se a apresentar os sistemas componentes da torre da VBC OAP M 109 A3 e suas principais características. b. Os sistemas que compõem a torre são os seguintes: (1) sistema do tubo; (2) sistema de recuo; (3) sistema hidráulico; (4) sistema de balanço. ARTIGO II SISTEMA DO TUBO 7-2. GENERALIDADES O sistema do tubo (Fig 7-1) é composto por: a. freio de boca. b. eliminador de alma. c. subsistema da culatra. d. tubo.
  • 47. C 6-86 7-2/7-3 7-2 Fig 7-1. Sistema do Tubo 7-3. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS a. Freio de boca - Tem por função colaborar no amortecimento do recuo do obuseiro, reduzindo de 10 a 15% a força recuante. Pesa cerca de 150 kg e é rosqueado ao tubo. b. Eliminador de alma - Tem por função eliminar do tubo os gases resultantes da queima das cargas de projeção, evitando que retornem ao compartimento da guarnição quando for aberta a culatra. Os gases que impulsi-onam a granada entram no eliminador de alma por dez válvulas criando uma grande pressão interna. Esses gases saem através dos três orifícios existentes no eliminador criando um vácuo no interior do tubo. Este vácuo puxa o ar de dentro do compartimento da guarnição expulsando o restante dos gases da queima da carga de projeção. Pesa 34 kg. c. Subsistema da culatra - Tem por finalidade vedar a câmara e impedir o escape de gases provenientes da queima da carga de projeção. Seu funciona-mento é semi-automático a partir do primeiro disparo, ou seja, uma vez realizado o tiro, a culatra terminará aberta após a volta em bateria. Esta abertura automática ocorre devido à ação dos roletes da árvore de comando da culatra que, durante a volta em bateria, se engrazam nas guias existentes na parte inferior do batente da culatra. Durante a abertura da culatra, o mecanismo de disparo é deslocado para a direita e o extrator ejeta a estopilha. d. Tubo - Tem 6,06 m de comprimento e pesa 1,6 ton. Possui 48 raias à direita que dão rotação à granada. A vida útil do tubo é medida em equivalência de carga máxima. Os dados referentes a cada tipo de tubo são encontrados nas tabelas de tiro do material.
  • 48. 7-4/7-5 7-3 C 6-86 ARTIGO III SISTEMA DE RECUO 7-4. GENERALIDADES O sistema de recuo tem por finalidade ser um conector entre as partes recuantes (sistema do tubo) e as estáticas (torre), freando e limitando o recuo do tubo e levando-o de volta à posição inicial (volta em bateria) e composto por: (1) cilindros de freio de recuo; (2) cilindro recuperador; (3) cilindro amortecedor; (4) cilindro recompletador. 7-5. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS a. Cilindros de freio de recuo - São em número de dois e estão localizados um à esquerda e acima do tubo e outro à direita e abaixo (Fig 7-1). No seu interior existe óleo hidráulico. Sua missão é diminuir progressivamente o recuo do tubo, até que este cesse o seu movimento para trás. O funcionamento dos cilindros de freio baseia-se no princípio da incompressibilidade do óleo existente em seu interior. O recuo varia de acordo com a elevação do tubo. Assim, teremos: (1) longo recuo: máximo de 915 mm de recuo com elevação menor ou igual a 800 milésimos; (2) recuo variável: elevação entre 800 e 907 milésimos; (3) curto recuo: mínimo de 584 mm de recuo com elevação acima de 907 milésimos. b. Cilindro recuperador - Está localizado à esquerda e abaixo do tubo (Fig 7-1). Tem por finalidade realizar a volta em bateria e sustentar o tubo. No seu interior existe nitrogênio a uma pressão de 700 a 750 psi. O funcionamento do cilindro baseia-se no princípio da expansão dos gases. Um pistão existente no interior do cilindro e solidário ao tubo comprime o nitrogênio à medida que o tubo recua. Ao cessar a força recuante, o nitrogênio expande-se, empurrando o tubo para sua posição inicial. c. Cilindro amortecedor - Está localizado à direita e abaixo do tubo, no interior do compartimento da guarnição (Fig 7-1). Tem por finalidade amortecer e desacelerar os últimos 33 cm da volta em bateria. Isto fará com que os roletes do mecanismo da culatra entrem com suavidade nos entalhes do batente e aconteça uma abertura da culatra mais lenta. O funcionamento do amortecedor se dá quando o tubo recua e o anel da culatra deixa de exercer pressão sobre a haste do amortecedor, que avança 33 cm por ação de sua mola. No avanço do tubo, o anel da culatra encontra a haste do amortecedor que recua comprimindo a sua mola e forçando a passagem de óleo dentro do cilindro, amortecendo o final da volta em bateria. d. Cilindro recompletador - Está localizado no interior do compartimento da guarnição, no lado superior direito (Fig 7-2). Tem a função de fornecer óleo na
  • 49. C 6-86 7-5/7-7 pressão de 21 a 24 psi e manter esta pressão no sistema de recuo. Durante o tiro, a pressão no recompletador pode chegar, no máximo a 50 psi. 7-4 Fig 7-2. Cilindro recompletador ARTIGO IV SISTEMA HIDRÁULICO 7-6. GENERALIDADES O sistema hidráulico é composto de: a. conjunto de força; b. subsistema de elevação c. subsistema de giro; d. subsistema de carregamento. 7-7. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS a. Conjunto de força - É responsável por manter todo o sistema hidráulico sob pressão de 900 a 1200 psi (± 25), mesmo com a viatura desligada e, também, controlar o nível de óleo. Possui um cilindro acumulador (com nitrogênio à pressão de 500 a 550 psi), um reservatório de óleo e um motor elétrico (Fig 7-3). A pressão do óleo pode ser verificada através do manômetro. A quantidade de óleo no interior do reservatório pode ser verificada através do mostrador externo, e está dividida em três níveis: (1) Nível 1 (superior): é o nível atingido quando zeramos a pressão do sistema; (2) Nível 2 (intermediário): é o nível normal do sistema quando a pressão estiver entre 900 e 1200 psi (± 25). (3) Nível 3 (inferior): é o nível mínimo de operação do sistema. Abaixo desta marcação, o sistema não pode ser utilizado.
  • 50. 7-5 C 6-86 Fig 7-3. Conjunto de Força b. Subsistema de elevação - Tem por função elevar e abaixar o tubo. Isto pode ser feito por meio da alavanca de elevação hidráulica ou da manivela de elevação manual. O cilindro de elevação está localizado no teto da torre e pesa 100 kg. c. Subsistema de giro - Tem a função de realizar o giro da torre em 6400 milésimos, travar a torre e travar o tubo. É composto por: (1) Trava da torre - Tem por missão ser uma conexão física entre a torre e o chassi da viatura, fazendo com que a torre não se mova quando travada. Está localizada no painel esquerdo, abaixo do sistema de balanço (Fig 7-4). Fig 7-4. Trava da Torre 7-7
  • 51. C 6-86 7-7 7-6 (2) Transmissão de giro - Tem por função girar a torre de forma manual ou hidráulica em 6400 milésimos e não permitir o seu deslocamento sem o acionamento dos controles. Está localizada no lado esquerdo do compartimento da guarnição (Fig 7-5). O giro hidráulico é acionado pela alavanca de acionamento e o giro manual, pela manivela. A caixa de comando da torre possui três chaves com as seguintes funções: (a) chave 1: liga o sistema elétrico da torre; (b) chave 2: liga o giro hidráulico. (c) chave 3: liga a alavanca do lado direito (somente elevação). Fig 7-5. Transmissão de Giro (3) Trava do tubo - Tem por finalidade evitar danos e choques à torre, ao sistema de elevação e ao sistema hidráulico, durante os deslocamentos da viatura. Está localizada na parte dianteira do chassi da viatura (Fig 7-6). Após a liberação do tubo, a trava é rebatida sobre a tampa do motor.
  • 52. 7-7 C 6-86 Fig 7-6. Trava do tubo d. Subsistema de carregamento - Tem por função realizar o carregamen-to da granada no tubo. É composto por uma calha de carregamento, um soquete hidráulico (Fig 7-7) e pela alavanca de acionamento (Fig 7-8). O conjunto calha/ soquete fica alojado abaixo da culatra e preso ao tubo, e é colocado em posição para a realização do carregamento. Após o carregamento da peça, deve-se certificar do travamento do conjunto em seu alojamento para não ocorrer o seu deslocamento para trás durante a elevação do tubo. A alavanca de acionamento fica presa ao teto. Fig 7-7. Subsistema de carregamento 7-7
  • 53. C 6-86 7-7/7-9 7-8 Fig 7-8. Alavanca de acionamento ARTIGO V SISTEMA DE BALANÇO 7-8. GENERALIDADES Tem como função compensar o peso do tubo, permitindo elevá-lo e abaixá-lo com a mesma intensidade. É ligado indiretamente ao conjunto de força. É composto por: a. acumulador primário; b. acumulador secundário; e c. caixa de distribuição. 7-9. DESCRIÇÃO E CARACTERÍSTICAS a. Acumulador primário - Carregado com óleo hidráulico e nitrogênio a uma pressão de 900 psi. Internamente, um êmbolo separa o óleo do nitrogênio. Em conjunto com o acumulador secundário provoca uma grande pressão inicial para iniciar a elevação. Após isto, age sozinho no restante da elevação. b. Acumulador secundário - Com as mesmas características do anterior, age somente para iniciar a elevação. Está carregado com nitrogênio a uma pressão de 1500 psi.
  • 54. 7-9 C 6-86 c. Caixa de distribuição - Realiza a distribuição de óleo para o sistema, controlando o seu funcionamento. Possui dois registros (Fig 7-9): (1) válvula de drenagem (4) - registro na cor vermelha que tem por função drenar o sistema, seja para zerar a pressão do sistema de balanço, seja para retirar o excesso de óleo. (2) válvula de recompletamento (3) - registro na cor branca que tem como função permitir que se faça o recompletamento de óleo do sistema. Fig 7-9. Caixa de distribuição 7-9
  • 55. 8-1 C 6-86 CAPÍTULO 8 MUNIÇÃO ARTIGO I INTRODUÇÃO 8-1. GENERALIDADES A munição para obus 155 mm M126/M126E1 é do tipo “componentes separados”. Os projéteis desse tipo podem ser facilmente identificados pela existência de tarugos com alça. O preparo de um tiro para o obus requer três operações distintas: colocação da espoleta, da carga de projeção e da estopilha. Os componentes de um tiro completo são embalados separadamente. A espoleta é colocada no projétil pouco antes do carregamento e do disparo. Os projéteis e as cargas de projeção indicados para utilização no obus 155 mm, séries M1 e M45, são também indicados para este obus. ARTIGO II COMPOSIÇÃO 8-2. GENERALIDADES a. Um tiro compreende um conjunto de elementos que são acondicionados separadamente e têm particularidades que devem ser levadas em consideração, quando da montagem. b. Os elementos componentes de um tiro são: (1) granada ou projétil; (2) espoleta; (3) carga de projeção; e (4) estopilha.
  • 56. C 6-86 8-3 8-3. GRANADAS 8-2 As granadas, os componentes da munição e o conteúdo das embalagens são identificados por pinturas e inscrições. As granadas são identificadas pelo código de cor e a pela inscrição, conforme o Quadro de Identificação das Granadas (Pag 8-14). a. Granadas explosivas. (1) HE M 107 É a granada explosiva mais comum. Permite a utilização de todos os tipos de espoletas existentes. (Fig 8-1) Fig 8-1. Granada HE M107 (2) HE M 692 ADAM - L (a) É uma granada que possui sub-municões, minas antipessoal que são liberadas antes da granada atingir o solo. (Fig 8-2) (b) Devido à liberação das submunições, o único tipo de espoleta possível é a tempo (M577). (c) A designação “L” significa que o tempo de retardo para a detonação das submunições é longo e vem inscrito dentro de triângulos no corpo da granada. Fig 8-2. Granada HE M692 (3) HE M 731 ADAM - S Possui as mesmas características da HE M692, diferindo apenas pelo “S” no lugar do “L”, que significa que o tempo de retardo para a detonação das submunições é curto. (Fig 8-3)
  • 57. 8-3 C 6-86 Fig 8-3. Granada HE M731 (4) HE M 718 RAAM - L Possui as mesmas características da HE M692, sendo que as sub-munições são anticarro e não antipessoal. (Fig 8-4) Fig 8-4. Granada HE M718 (5) L HE M 741 RAAM - S Possui as mesmas características da HE M731, sendo que as sub-munições são minas anticarro e não antipessoal. (Fig 8-5) Fig 8-5. Granada HE M741 (6) HE M 712 HEAT É uma munição anticarro guiada por laser. Utiliza uma espoleta própria (M740). (Fig 8-6) Fig 8-6. Granada HE M712 (7) HE M 449 ICM (a) É uma granada que possui cerca de 60 submunições (M43), que detonam pouco antes de atingir o alvo, obtendo efeito tempo. (Fig 8-7) (b) É utilizada para alvos de grandes áreas. 8-3
  • 58. C 6-86 8-3 8-4 Fig 8-7. Granada HE M449 (8) HE M 483 e M 483A1 (a) Seu princípio de funcionamento é o mesmo da granada HE M 449, sendo que possui 88 submunições e utiliza somente a espoleta M557. (Fig 8-8) (b) A carga mínima para esta granada é a três. (c) É utilizada sobre tropas ou pequenos alvos. (d) As submunições detonam ao tocar o solo. Fig 8-8. Granada HE M 483 (9) HE M 549 e M 549A1 RA (a) Esta granada possui um sistema de propulsão auxiliar que é acio-nado durante a sua trajetória, aumentando o seu alcance em até 6 km. (Fig 8-9) (b) Nestas granadas deve-se utilizar as cargas de projeção M119A1 e M119A2. Fig 8-9. Granada HE M549 b. Granadas fumígenas. (1) WP M 110A1 e M 110A2 É uma granada que possui uma carga de fósforo branco (2) HC M 116 e M 116B1 (a) São granadas com carga de exacloretano divididas em quatro sub-cargas, que são liberadas pelo culote da granada antes que a esta atinja o solo. (b) Devido à liberação das subcargas, o único tipo de espoleta possível é a tempo M501.
  • 59. 8-3 8-5 C 6-86 (c) Devido ao perigo do lançamento do tarugo, quando da liberação das subcargas, a máxima carga permitida é a Cg 6 (M4A1ou M4A2). (3) HC M 116A1 Possui as mesmas características das M116 e M116B1, sendo que utiliza somente as espoletas M 565 e M 577. c. Granadas iluminativas. M 485A1 e M 485A2 Esta granada possui um sistema de dois pára-quedas que permite maior estabilidade e aproveitamento da iluminação. Com o acionamento da espoleta, pelo culote é liberada uma cápsula que contém um pára-quedas. Quando esta cápsula fica estabilizada este pára-quedas se solta permitindo que uma nova cápsula saia de dentro da primeira sendo sustentada por um segundo pára-quedas. d. Granada incendiária. WP M 110 É uma granada que tem a finalidade de causar incêndios por intermédio do extremo calor que produz quando o fósforo branco entra em contato com o ar. e. Granadas químicas. (1) H ou HD M 110 Possui uma carga química de gás mostarda (H) ou mostarda destilada (HD). (2) GB ou VX M 121A1 As granadas com o gás GB possui uma carga tóxica de efeito não persistente. Já as granadas de gás VX possuem efeito persistente. f. Granadas de exercício. (1) TRAINING M823 (a) É uma granada de exercício que é similar a M712 HEAT, sendo que para diferenciação seu corpo é em bronze. (Fig 8-10) (b) Esta granada JAMAIS deve ser utilizada para tiro, somente se presta para o treinamento e adestramento da guarnição nos trabalhos de preparação do tiro e carregamento. Fig 8-10. Granada Training M823 (2) PRACTICE M804 (a) Esta granada é de exercício e similar a HE M107, sendo que possui uma pequena cápsula fumígena no seu interior e quatro cavidades por onde sai a fumaça proveniente do acionamento da cápsula. Isto permite a visualização do impacto da granada. (Fig 8-11) (b) Esta granada destina-se, prioritariamente, ao treinamento do tiro.
  • 60. C 6-86 8-3/8-4 8-6 Fig 8-11. Granada M804 8-4. ESPOLETAS a. A relação entre cada granada e os tipos de espoletas possíveis de serem utilizados é transcrita no Quadro de Relação Granada/Espoleta (Pag 8-10). b. Espoleta instantânea (1) M557 Permite optar por efeito instantâneo ou retardo, por intermédio de uma chave seletora. (Fig 8-12) Fig 8-12. Espoleta M557 (2) M572 Só permite o efeito instantâneo, não tendo opção de retardo. (3) M739 É semelhante à M557, sendo que, além da opção por retardo, possui também um sistema anticongelante que permite que a granada passe por chuvas intensas e grandes altitudes, sem problemas. (Fig 8-13)
  • 61. 8-7 C 6-86 Fig 8-13. Espoleta M739 c. Espoleta tempo (1) M137 Possui uma escala de tempo de 100 segundos e permite o registro de uma casa decimal. (2) M501 (a) Possui graduação de tempo, que vai de 2 a 75 unidades de tempo e também permite o efeito instantâneo. (Fig 8-14) (b) Esta espoleta somente pode ser utilizada nas granadas fumígenas M116 e M116A1. Fig 8-14. Espoleta M501 (3) M564 (a) Possui graduação de tempo que vai de 2 a 100 unidades de tempo, permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-15) (b) Permite o efeito instantâneo. (c) Possui eliminador de sensibilidade. Fig 8-15. Espoleta M564 8-4
  • 62. C 6-86 8-8 (4) M 565 - Possui as mesmas características da M564, sem o eliminador de sensibilidade. (Fig 8-16) Fig 8-16. Espoleta M565 (5) M577 (a) Possui graduação de tempo que vai de 2 a 200 unidades de tempo, permitindo o registro de uma casa decimal. (Fig 8-17) (b) A escolha de seu evento é feita por meio de uma janela onde existem três linhas formando quatro colunas onde se registra respectivamente a centena, a dezena, a unidade e a casa decimal do evento. Fig 8-17. Espoleta M577 d. Espoleta de aproximação (1) M514 Possui uma escala de 100 segundos que permite registrar quando a espoleta deve se armar. (2) 728 (a) Espoleta de aproximação que funciona por ondas de rádio-freqüência e permanece armada dos 5 aos 100 segundos, a contar do momento do disparo. (Fig 8-18) (b) Possui o corpo longo, só permitindo ser utilizada nas granadas com a cavidade maior. (c) Possui ainda uma capa preta protetora contra eletricidade. 8-4
  • 63. 8-9 C 6-86 Fig 8-18. Espoleta M 728 (3) M 732 (a) Espoleta com corpo curto, portanto não apresenta problema de incompatibilidade. (Fig 8-19) (b) É armada a partir do disparo até 150 segundos. Fig 8-19. Espoleta M 732 e. Espoleta de retardo (M 78) - Espoleta especialmente desenvolvida para alvos feitos de concreto, pois, devido ao seu retardo, somente detona a granada após romper o concreto. (Fig 8-20) Fig 8-20. Espoleta M 78 8-4
  • 64. C 6-86 8-4/8-5 8-10 QUADRO DE RELAÇÃO GRANADA / ESPOLETA GRANADAS * CAVIDADE NORMAL ** CAVIDADE MAIOR 8-5. CARGAS DE PROJEÇÃO a. A relação entre cada granada e os tipos de cargas de projeção possíveis de serem utilizados é transcrita no Quadro de Relação Carga / Granada (Pag 8-13). b. M3A1 (1) É composta por 4 saquitéis na cor verde (cargas de 2 a 5) e um na cor vermelha (carga 1), numerados de 1 a 5. A carga 1 é a mínima e as demais são sobrepostas e amarradas à primeira. (Fig 8-21) (2) Permite atirar nas cargas de 1 a 5. (3) Existe uma espécie de almofadas de pólvora entre as cargas 1 e 2; 3 e 4 e 4 e 5. ESPOLETAS Instantânea Tempo Aproximação Retardo M M M M M M M M M M M M 5 5 7 1 5 5 5 5 5 7 7 7 5 7 3 3 0 6 6 7 1 2 3 8 7 2 9 7 1 4 5 7 4 8 2 M110 HD, D X X X M121A1 VX X X X X M549 HE X X X X M107 HE * X X X X X X X M107 HE ** X X X X X X X X M449 HE X X X M483A1 HE X X M485 ILM X X X M116,M116B1 X M116A1 X X M110 WP X X X M692M731HE X X M718M741HE X X M804 PRATC X
  • 65. 8-11 C 6-86 Fig 8-21. Carga de projeção M 3A1 c. M3 - É similar à M3A1, sendo que não existe as almofadas de pólvora entre as cargas. d. M4A2 (1) Composta por 5 saquitéis, sendo 1 na cor vermelha e 4 brancos. O saquitel vermelho é composto por cargas de 1 a 3, que não podem ser separadas. Os quatro saquitéis brancos, que correspondem as cargas de 4 a 7, são amarrados ao saquitel vermelho. (Fig 8-22) (2) Existe uma almofada de pólvora entre as cargas 3 e 4. (3) Permite atirar nas cargas de 3 a 7. Fig 8-22. Carga de projeção M4A2 e. M4A1 - Similar a M4A2, sendo que não existe as almofadas de pólvora entre as cargas. f. M4 (1) Similar a M4A2, sendo que só permite atirar com as cargas de 5 a 7. (2) Nesta carga existem apenas 3 saquitéis, sendo que o primeiro contém as cargas de 1 a 5, que não podem ser separadas. (3) Existem almofadas de pólvora entre os saquitéis. g. M119 (1) Composta por um único saquitel de carga 8, não permitindo atirar com carga menor. (2) O saquitel é de cor branca e possui uma almofada de pólvora na sua parte frontal. 8-5
  • 66. C 6-86 8-12 h. M119A1 (1) É similar à carga M119, diferindo apenas no tipo de almofada de pólvora utilizada. (Fig 8-23) (2) Esta nova almofada permite sua utilização com as granadas M549 e M549A1. Fig 8-23. Carga de projeção M119A1 i. M119A2 (1) Diferente da M119A1, pois possui a sua base na cor vermelha e seu saquitel único é de carga 7. (Fig 8-24) (2) Como a M119A1, permite sua utilização com as granadas M549 e M549A1. (3) Embora sua carga seja 7, é equivalente à carga 8 das cargas de projeção M119 e M119A1. Fig 8-24. Carga de projeção M119A2 8-6. ESTOPILHA M82 Diferencia-se da estopilha MK2A4 do Obuseiro M114, por ser de diâmetro maior (a MK2A4 não é compatível com o M 109). (Fig 8-25) Fig 8-25. Estopilha 8-5/8-6
  • 67. 8-13 C 6-86 QUADRO DE RELAÇÃO CARGA/GRANADA GRANADAS CARGAS M3 e M3A1 M4A1 e M4A2 S - Sim N - Não R - Uso Restrito M119 M119A1 M119A2 1 2 3 4 5 3 4 5 6 7 HE M 107 N S S S S S S S S S S S S HE M 449 N S S S S S S S S S S S S HE M 483 N N S S S S S S S S S S S HE M692,M731 N N S S S S S S S S S S S HE M718,M741 N N S S S S S S S S S S S ILM M 485A1 N S S S S S S S S S S S S QUI M 110 N S S S S S S S S S S S S FUM M110A1 N S S S S S S S S S S S S FUM M 116 N S S S S S S S S R N N N 8-6
  • 68. C 6-86 Granadas 8-14 QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DAS GRANADAS Fabricação nova Fabricação antiga Cor da granada Tipo M 110 HD FUM Cinza Nr e cor das faixas 2 Verdes1 Amarela Inscrições Nr e cor das faixas Cor da granada Inscrições Verde Cinza 2 Verdes Verde M 121A1 QUÍ Cinza 3 Verdes1 Amarela Verde Cinza GB 1 verde VX 2 verde Verde M 449 EXPL VO Losangos Amarelos Amarelo VO Nenhuma Amarelo M 483A1 EXPL VO Losangos Amarelos Nenhuma - - - M 107 EXPL VO Nenhuma Amarelo VO Nenhuma Amarelo M 485A1 e A2 ILUMILUM VO 1 Branca Branco - - - M116,M116 B1 FUMFUM - - - Cinza 1 Amarela Amarelo M 116A1 FUM Verde Claro Nenhuma Preto - - - M 110 WP INC Verde Claro 1 Amarela Vermelho Cinza 1 Amarela Amarelo M549/549 A1 EXPLEX-PL VO Nenhuma Amarelo - - - M 692 EXPL VO Triângulos Amarelos Amarelo - - - M 731 EXPL VO Triângulos-Amarelos Amarelo - - - M 718 EXPL VO Triângulos Amarelos Amarelo - - - M 741 EXPL VO Triângulos Amarelos Amarelo - - - M 712 EXPL Preta Nenhuma Amarelo - - - M 823 EXC Bronze Nenhuma Preto - - - M 804 EXC Azul 1 Marrom Branco - - - 8-6
  • 69. 9-1 C 6-86 CAPÍTULO 9 VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS BÁSICAS ARTIGO I INTRODUÇÃO 9-1. GENERALIDADES a. A finalidade deste capítulo é apresentar os procedimentos realizados para a verificação e ajustagem dos equipamentos de controle de tiro do obuseiro. b. A verificação e a ajustagem dos equipamentos de controle de tiro é executada pela guarnição da peça, orientada pelo CLF e pelo mecânico de armamento pesado da unidade. c. Os intervalos para a sua execução são os seguintes: (1) trimestralmente; (2) o mais cedo possível, após uso prolongado; (3) após acidentes; (4) após deslocamento por terreno extremamente acidentado; (5) quando for substituído o tubo, suporte da luneta ou o quadrante de elevação; (6) sempre que ocorrerem tiros anômalos sem causa aparente. 9-2. PREPARAÇÃO PARA AS VERIFICAÇÕES a. Colocar o obuseiro em um terreno plano e firme. b. Verificar o quadrante de elevação M15, a luneta panorâmica M117 e o suporte M145 quanto a folgas ou outros defeitos óbvios. c. Inspecionar o quadrante de nível para não ter sujeira ou amassados. Em caso de sujeira, limpá-lo e se houver amassados substituí-lo.
  • 70. C 6-86 9-2/9-3 9-2 d. Realizar a verificação do quadrante de nível (parágrafo 9-3). e. Nivelar os munhões (parágrafo 9-4). f. Nivelar o tubo longitudinalmente (parágrafo 9-5). g. Realizar a verificação e a ajustagem do aparelho de pontaria (parágrafo 9-6). OBSERVAÇÃO: Caso não haja confiança quanto à estabilidade do tubo, fazer o seguinte teste: (1) utilizando o quadrante de nível verificado, coloque o tubo na elevação +266 milésimos; (2) desligue a chave de giro da cabine e espere 1 hora; (3) o tubo não poderá ter abaixado mais que 3 milésimos. Se isto ocorrer, comunicar a equipe de manutenção da unidade. 9-3. VERIFICAÇÃO DO QUADRANTE DE NÍVEL a. Dois testes são realizados para verificar o perfeito funcionamento do quadrante de nível a ser utilizado nas demais verificações do obuseiro: o teste do micrômetro e o teste de ponta a ponta. b. Teste do micrômetro (1) Colocar o índice do braço radial em 10 milésimos positivos na escala e o micrômetro em zero. (2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha, elevando e abaixando, manualmente, o tubo. (3) Retirar o quadrante do bloco da culatra, colocar o índice do braço radial em zero milésimos e o micrômetro em 10 milésimos. (4) Colocar o quadrante sobre o bloco da culatra, agora no sentido contrário. A bolha deve permanecer calada. Caso contrário, o quadrante de nível deve ser recolhido para manutenção. c. Teste de ponta a ponta (1) Colocar as escalas do quadrante em zero. (2) Colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento no bloco da culatra com a seta “LINE OF FIRE” na direção da boca do tubo e calar a bolha, elevando e abaixando, manualmente, o tubo. (3) Colocar o quadrante na direção contrária e verificar se a bolha permaneceu calada. Se isto ocorrer, o quadrante está regulado e a verificação terminada. (4) Se a bolha não voltar ao centro, girar o botão do micrômetro e tentar calar a bolha. (5) Se for possível calar a bolha, a correção é positiva e assim determi-nada: (a) ler os números pretos da escala do micrômetro e dividir por dois. Esta é a correção do quadrante de nível (figura 9-1).
  • 71. 9-3 C 6-86 Fig 9-1. Correção positiva (b) registrar esta correção na escala do micrômetro e elevar ou abaixar o tubo manualmente até centrar a bolha. (c) inverter a posição do quadrante. A bolha deve permanecer calada. Anotar a correção. Está terminada a verificação. (6) Se não for possível calar a bolha, a correção é negativa e assim determinada: (a) deslocar o braço radial uma graduação abaixo (-10 milésimos); (b) colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento e girar o botão do micrômetro até calar a bolha; (c) ler os números na escala do micrômetro, somar 10 a esta leitura e dividir por dois (Fig 9-2); Fig 9-2. (d) registrar este resultado na escala do micrômetro (Fig 9-3), colocar o quadrante sobre as placas de nivelamento e abaixar ou levantar o tubo até centrar a bolha; Fig 9-3. Escala do micrômetro 9-3
  • 72. C 6-86 9-3/9-4 9-4 (e) inverter a posição do quadrante. A bolha deve permanecer calada; (f) subtrair a leitura do micrômetro de 10. Esta é a correção do quadrante que deverá ser anotada (Fig 9-4). A verificação está terminada. Fig 9-4. Correção negativa 9-4. NIVELAMENTO DOS MUNHÕES a. Finalidade - Os munhões têm que ser nivelados para assegurar que os suportes dos equipamentos de controle de tiro estejam paralelos ao eixo do tubo. Existem dois processos: pelo fio de prumo e pelas linhas de referência. b. Nivelamento pelo fio de prumo. (1) Colocar dois barbantes nas linhas de fé existentes na boca do obuseiro, formando um retículo (Fig 9-5). Fig 9-5. Linhas de Fé (2) Instalar o disco de visada na câmara ou remover o percussor do mecanismo de disparo, utilizar o orifício para realizar a visada ao invés de utilizar o disco. (3) Suspender o fio de prumo (3) em local de pouco ou nenhum vento a uma altura de sete metros, com o peso dentro de um recipiente de água (4) para estabilizá-lo (Fig 9-6). A altura do fio de prumo visa permitir a elevação do tubo até 600 milésimos. (4) Posicionar o obuseiro de modo que a boca do tubo fique a 30 cm do fio de prumo (Fig 9-6).
  • 73. 9-4 9-5 C 6-86 Fig 9-6. Fio de Prumo (5) Instalar dois macacos hidráulicos (capacidade de 10Ton ou superior) à frente da viatura, um à esquerda e outro à direita, utilizando um bloco de madeira entre o macaco e o solo (Fig 9-7). Fig 9-7. Nivelamento (Frente) (6) Instalar outro macaco à retaguarda e ao centro da viatura (figura 9-8). Fig 9-8. Nivelamento (Retaguarda) (7) Colocar, manualmente, o tubo a zero. (8) Olhando pelo disco de visada, deslocar, manualmente, o tubo em direção, até que o cruzamento do retículo das linhas de fé esteja sobre o fio de prumo.
  • 74. C 6-86 9-6 OBSERVAÇÃO: Se o tubo tiver que ser movimentado mais que 100 milésimos à esquerda ou à direita, reposicionar o obuseiro ou o fio de prumo. (9) Agindo nos macacos colocados à frente da viatura, fazer o nivelamento dos munhões, até que o retículo central da linha de fé (6) coincida com o do fio de prumo (3) (Fig 9-9). Fig 9-9. Alinhamento do Fio de Prumo (10) Registrar 100 milésimos no quadrante de elevação M15 e elevar o tubo manualmente até calar a bolha do nível longitudinal. (11) Olhando pelo disco de visada, verificar se não houve desalinhamento do retículo. (12) Continuar elevando o tubo de 100 em 100 milésimos até atingir 600 milésimos, verificando o alinhamento do retículo com o fio de prumo. (13) Abaixar lentamente o tubo observando o alinhamento do retículo com o fio de prumo. Se o alinhamento for mantido, o obuseiro estará nivelado. (14) Se houver desalinhamento, repetir as operações a partir do item (10), sem mexer no macaco. Se a constância do alinhamento não for mantida, comunicar o pessoal de manutenção da unidade. c. Nivelamento pelas linhas de referência OBSERVAÇÃO: Este processo só poderá ser utilizado se o quadrante de elevação já estiver com as linhas de referência previamente marcadas (Ver parágrafo 9-6) (1) Posicionar o obuseiro em um local plano e firme. (2) Fazer a coincidência das linhas de referência (1) e (2) do quadrante de elevação M15 (Fig 9-10). Fig 9-10. Quadrante M15 9-4
  • 75. 9-4/9-6 9-7 C 6-86 (3) Registrar zero milésimo no quadrante de elevação e calar a bolha do nível longitudinal, movimentando manualmente o tubo em elevação. (4) Deslocar devagar o tubo em direção pelo comando manual até calar a bolha do nível transversal do quadrante M15. (5) Centrar novamente a bolha do nível longitudinal, elevando ou abaixan-do, manualmente, o tubo. (6) Verificar o nível transversal. Se a bolha estiver calada, os munhões estão nivelados. Se não, desloque em direção o tubo até calar a bolha. Os munhões estarão nivelados. 9-5. NIVELAMENTO LONGITUDINAL DO TUBO a. Devido ao seu grande comprimento, há uma diferença entre a elevação medida na boca do tubo e no bloco da culatra. Para compensá-la, introduz-se um valor chamado correção embutida. O valor desta correção vem estampado no bloco da culatra dos obuseiros e deve ser do conhecimento do chefe de peça e estar anotado no livro registro da peça. Caso a correção embutida não tenha sido registrada, ela poderá ser determinada da seguinte forma: (1) Colocar um quadrante de nível verificado sobre a placa de nivelamento na boca do tubo. O valor registrado no quadrante é o de sua correção previamente medida. (2) Calar a bolha do quadrante, elevando ou abaixando manualmente o tubo. O tubo ficará nivelado. (3) Retirar o quadrante e colocá-lo sobre a placa de nivelamento do bloco da culatra. Centrar a bolha do quadrante agindo no micrômetro. (4) A leitura no micrômetro menos a correção do quadrante será o valor da correção embutida. Por exemplo: - Leitura no bloco da culatra: + 1,9’’’ - Correção do quadrante: - 0,4’’’ - Correção embutida: +1,9 - (-0,4) = +2,3’’’. b. Nivelamento longitudinal do tubo. (1) Em um quadrante de nível verificado, registrar o valor da correção embutida. Se o quadrante possuir correção, adicioná-la ou subtraí-la da correção embutida. (2) Colocar o quadrante de nível sobre a placa niveladora do bloco da culatra e calar a bolha elevando ou abaixando o tubo manualmente. (3) O tubo estará nivelado longitudinalmente. 9-6. LINHAS DE REFERÊNCIA a. As linhas de referência servem para indicar a posição onde os suportes dos equipamentos de controle de tiro estão paralelos com o eixo do tubo. Devem ser marcadas após o nivelamento dos munhões. b. Com um instrumento afiado, fazer a marcação nos locais apropriados (ver na sequência) e pintar com uma cor contrastante com a pintura do equipamento