Revista da Damha Urbanizadora com muita informação e dicas de lazer. Especial Feira de Santana, entrevista com as gêmeas do nado sincronizado e especial Campo Grande.
4. EDITORIAL
6
Especial Feira
de Santana
Conheça a cultura, história e
diferenciais da nova metrópole
do nordeste
Expediente
A revista Estilo Damha é uma publicação
bimestral da Damha Urbanizadora
30 Capa: Entrevista com Bia e Branca
35
e distribuída a todos os clientes e
moradores dos empreendimentos
Especial Campo Grande
da Damha Urbanizadora. Saiba o que a ‘cidade morena’
tem que encanta quem passa por ela
José Paranhos
Diretor Superintendente
Akira Wakai
Diretor Técnico
46 3º Encontro Damha
Nélio Galvão
Diretor Comercial
Luiz Lissner
54 Ações do Bairro Sustentável
50
58
Diretor Administrativo-Financeiro
Juliana Liberati
Diretora Jurídica Moda: Novo e Repaginado
68
Fernanda Toledo
Diretora de Relacionamento
com o Cliente
Paulo Montini
Entrevista com Lenine
Gerente de Marketing
Amauri Barbosa Junior
Gerente de Processos
Daniele Globo
78 Arquitetura: Cenário de Gata Borralheira?
A boa alimentação
86
Coordenação e Pauta
da madrugada
Edson Suguihara
Analista de Marketing Aconteceu nos residenciais Damha
Dirlene Ribeiro Martins
Revisão
Fotos: ACM, Antônio Carreiro, Catherine Quem somos?
Ashmore (Disney), Carlos Augusto (Guto
Jads), Décio Junior, Elis Regina Nogueira,
Filippe Araújo, Guilherme Gongra, Henrique A Damha Urbanizadora é uma empresa parte do Grupo Encalso Damha, conglomerado em-
Santos, James Vaughan, Marília Dominicci, presarial fundado em 1964, que atua nos seguintes segmentos: Engenharia Civil, Agronegócios,
Museu Parque do Saber, Namour Filho,
Raphael Carmona e Thiago Coelho Shopping Center, Concessão de Rodovias, Energia e Empreendimentos Imobiliários.
Textos: Editora 10 (Adilson Fraga Jr., Décio
Presente no cenário nacional desde 1979, a Damha desenvolve e executa loteamentos fe-
Junior, Stella Martins e Marília Dominicci) e chados e condomínios residenciais, reconhecidos pela alta qualidade urbanística e construtiva.
Jorge Almoas Em seus projetos, aplica o que há de melhor em conceito de urbanismo no País e infraestrutura
Tiragem: 20 mil unidades qualificada, em perfeita harmonia com o meio ambiente. Ao projetar empreendimentos que inte-
gram padrão diferenciado de moradia, lazer e segurança, a Damha transforma o cotidiano dos
Editora 10 Comunicação moradores e das cidades em que se insere.
São Carlos / SP - Fone (16) 3413 4637
A Damha Urbanizadora conta atualmente com 46 empreendimentos e mais de 17 mil unida-
des comercializadas e está presente em 14 Estados brasileiros, sendo que em seis deles – São
Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Goiás – com empreendimentos já
implantados. Em 2012, obteve crescimento de 72%, alcançando um Valor Geral de Vendas (VGV)
SELO FSC de aproximadamente R$ 600 milhões. O land bank total é de mais de 90 milhões de m², em 96
áreas, que podem gerar mais 150 empreendimentos.
4 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
5. Em 2013, queremos estar
EDITORIAL muito mais próximos de você
o
ano de 2013 está apenas no que, além de ser um novo canal de relacio-
início. Mas, para a Damha Ur- namento, também vai oferecer uma série de
banizadora, ele já começou há benefícios para os membros cadastrados.
muito tempo, com planejamen- Vale lembrar também o importantíssimo
to e dedicação, para podermos, cada vez trabalho de promoção social e sustenta-
mais, promover um relacionamento dura- bilidade realizado pela Associação Bairro
douro com você. Sustentável junto às comunidades vizinhas
Apesar do significativo crescimento da aos nossos empreendimentos, levando de-
empresa no ano passado, o diálogo e a senvolvimento e cidadania a quem precisa
proximidade que nos fizeram conquistar e fortalecendo um relacionamento cada
sua confiança continuam sendo parte da vez mais saudável entre as partes.
nossa essência, do nosso DNA, e esta- Por fim, é importante realçar os próximos
mos trabalhando em várias frentes para passos da Damha Urbanizadora nesse pro-
expandir cada vez mais essa relação. cesso de desenvolvimento para se tornar
Depois da reformulação radical sofrida uma das mais sólidas empresas do setor
no ano passado, a revista Estilo Damha no País, fato que naturalmente se reflete
continuará evoluindo ao longo de 2013. em benefícios para vocês, nossos clientes
Além de se tornar bimestral, estamos e parceiros. Temos previsto para lançar em
trabalhando para tornar sua leitura algo 2013 pelo menos 13 novos empreendimen-
cada vez mais natural e desejado, tra- tos, tanto em praças novas como Marília,
zendo novidades e tendências de mer- Birigui e Ipiguá (SP), Feira de Santana (BA),
cado, novas seções, interatividade e no- Campos dos Goytacazes (RJ) e Florianópo-
tícias ligadas aos interesses e estilo de lis (SC), quanto em praças em que já esta-
vida de quem mora e/ou investe em um mos presentes como Mirassol, Araraquara,
empreendimento Damha. Piracicaba e São Carlos (SP), Campo Gran-
Também estamos acertando os últimos de (MS), Uberaba (MG) e Cidade Ocidental
detalhes do Programa de Relacionamen- (GO). É o melhor conceito de urbanismo do
to Damha para Você, um portal inédito País, de fato, se espalhando pelo Brasil.
que será lançado nos próximos meses e Até breve.
JOSÉ PARANHOS
diretor Superintendente
Damha Urbanizadora
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 5
6. Estamos chegando
a Feira de Santana (BA)
Residencial Village Damha I, com área total
de 443 mil m², terá 610 lotes residenciais.
Foto: Carlos Augusto (Guto Jads) - Jornal Grande Bahia
Vista Aérea de Feira
C
om investimento da ordem de R$ 48 mi- mentos lançados pela Damha Urbanizadora: o de
lhões, o Residencial Village Damha* terá desenvolver o melhor em urbanismo no País, com
610 lotes residenciais com dimensões en- altíssima qualidade construtiva, que é reconhecido
tre 302 e 506 m² aproximadamente, em como diferencial da empresa. Suas características
uma área total de 201 mil m², além de um lote desti- únicas estimulam o convívio e a vizinhança entre
nado à parte comercial de 15,9 mil m². Ainda, há es- os moradores.
paços reservados exclusivamente para área verde e O padrão urbanístico da Damha, e que mar-
de lazer da ordem de 68,5 mil m², ou 15,5% do total. ca também este empreendimento, é baseado em
cinco pilares principais: itens de segurança, lazer,
Conceitos que estimulam o convívio infraestrutura, natureza e normas construtivas, sem-
O Residencial Village Damha I apresenta o mesmo pre com grandes espaços verdes, para utilização
conceito inovador adotado nos demais empreendi- da natureza com baixo impacto no meio ambiente.
*O loteamento Residencial Village Damha I encontra-se em processo de registro. Nos termos do disposto na Lei 6.766/79,
as vendas só serão iniciadas após o registro do empreendimento junto ao Oficial de Registro de Imóveis competente.
6 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
7. Vista noturna: Portaria - Damha II São Carlos (SP)
Foto Arquivo
Infraestrutura: obras de construção que obe- Natureza: preocupação com o meio ambiente
decem a um rigoroso padrão técnico, pro- e a sustentabilidade, presente nas decisões
cessos internos de verificação e checagem de projeto, na valorização e nos cuidados
de qualidade. Os elementos de infraestrutura com as áreas verdes, no desenvolvimento do
incluem guias e sarjetas, pavimentação, dre- paisagismo integrado ao entorno e na defini-
nagem, rede de distribuição de energia elétri- ção dos sistemas construtivos. O objetivo é,
ca e iluminação pública, sistema de abaste- além de tudo, agregar valor ao imóvel. São
cimento de água potável e coleta de esgoto, diversas praças com paisagismo no entorno
lixeiras, galeria de águas pluviais, pavimenta- e pista de caminhada ao redor de todo o em-
ção asfáltica, revestimento vegetal, arboriza- preendimento.
ção e itens de acessibilidade.
Segurança: portaria social e portaria de ser-
Lazer: quadra poliesportiva, quadras de tê- viços independentes, com controle de aces-
nis, quadra de vôlei de areia, minicampo de so em ambas, são 9 cancelas automáticas (6
futebol infantil, campo de futebol suíço (todos sociais e 3 de serviços), além de câmeras e
com sistema de iluminação), piscinas adulto sensores ligados a uma central de segurança
e infantil, playground, espelho d’água e cen- para monitorar as áreas comuns internas e até
tro de convívio, com academia e amplo espa- as externas. O empreendimento conta tam-
ço para interação. bém com muros delimitadores e uso de gradis.
Perspectiva artística meramente Ilustrativa
Perspectiva artística: Cinturão Verde - Damha São Luís (MA)
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 7
8. Foto Museu Parque do Saber
Feira de Santana,
a capital do sertão
Junção de três importantes rodovias federais, a cidade, que já foi ponto de encontro
de vaqueiros mercadores de toda a Bahia no século XVIII, apresenta-se hoje
como a grande potência econômica do interior no Nordeste
8 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
9. Q
uando se deixa Salvador a caminho do interior baia-
no pela BR-324, logo se nota a confluência da zona
da mata e do litoral. Percorrendo 108 km em direção
ao oeste do Estado, os tabuleiros do semiárido dão
as caras e, aos poucos, um portal anuncia que estamos próxi-
mos de Feira de Santana, cidade que ganhou de Ruy Barbosa
o codinome de “Princesa do Sertão”.
Ainda no século XVIII, dada a sua posição geográfica, a fa-
zenda Olhos D’Água se tornou um ponto de aglomeração e
de pouso para viajantes e tropeiros que vinham das regiões
Norte e Centro-Oeste do país. Ponto de ligação dos Estados
de Goiás e Piauí, os proprietários da fazenda montaram ali
duas capelas, uma em homenagem a São Domingos e outra
para Santa Ana.
A fonte Olhos d’Água e a capela de Santana, como passou
a ser chamada, acabaram por atrair ainda mais os viajan-
tes e tornaram-se ponto de parada obrigatório dos vaqueiros
mercadores que seguiam para Salvador para vender o gado.
Essa concentração de viajantes deu origem a uma feira que
por muitos anos ocupou a praça do Mercado das Artes. Mo-
radores locais da fazenda também ofereciam ali seus produ-
tos, como o café, o milho e a cana. E a troca de mercadorias
se tornou comum nessas terras, que em 1873 recebeu a de-
nominação de cidade.
Vista Aérea de Feira
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 9
11. Das feiras dos vaqueiros
a potência econômica
U
ma boa transação exige, certamente, negociação e, como bom mercador,
feirense que se preze sabe disso muito bem. “Ele é capaz de se sentar num
restaurante, fazer um pedido e, no instante de pagar, ainda tentar negociar
o valor, mesmo que este esteja descrito de forma clara no cardápio”, conta
um dos diretores do Sindicato de Bares e Restaurantes da cidade, Vitor Behrmann.
Uma brincadeira divertida que ajuda a identificar o modo como os moradores de
Feira de Santana fazem negócio. Não para levar vantagem, mas uma característica
própria que corre no sangue dessa gente.
Para quem pretende investir em Feira, atenção aos números. Segundo a Associação
Comercial, mais de 24,5 mil empresas estão cadastradas formalmente na cidade, e o
comércio representa 38% desse montante.
Com os avanços econômicos, principalmente na
última década, o setor de prestação de serviços au-
mentou, tornando-se uma via importante de geração
de emprego e renda para os feirenses. Hoje, o setor
terciário representa 54% das empresas do município.
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 11
12. Foto Décio Junior
Av. João Durval Carneiro, uma das
principais ligações leste-oeste da cidade
Foto ACM
Complexo José Ronaldo de Carvalho
12 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
13. Mesmo em número inferior – apenas 8% –, a indústria tem em Feira de Santana um local
estratégico de produção e, principalmente, de distribuição dos produtos. Isso porque a
cidade é ponto de encontro entre a BR-101, que liga o Norte ao Sul do país (RN/RS), a BR-
116, que faz a ligação do Nordeste com o Sul (CE/RS), e a BR-324, que liga o interior do
Nordeste, desde o Maranhão até o litoral baiano, chegando a Salvador. Empresas como Le
Biscuit, Paradise Indústria Aeronáutica, Pirelli e Nestlé ajudam na geração de emprego, e
os investimentos do setor industrial contribuem para que Feira de Santana tenha o maior
PIB do interior das regiões Norte e Nordeste, de R$7,4 bilhões, segundo o IBGE.
E, no que depender da atual administração, Feira de Santana deve fortalecer ainda mais o
setor. “Queremos desenvolver projetos em parceria com a iniciativa privada”, comenta o pre-
feito José Ronaldo, que depois de quatro anos volta ao comando do poder executivo local.
Para ele, incentivar e facilitar os investimentos na cidade é garantia de que Feira de Santana
possa continuar crescendo como grande referência econômica do interior Norte-Nordeste.
Foto ACM
Praça do Centro Comercial de Feira
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 13
14. Foto Décio Junior
Feira de Santana
e a preservação
de sua memória
Casario Froés da Motta: Fundação Senhor dos Passos
14 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
16. Foto Décio Junior
A
preservação da memória históri-
ca e cultural de Feira de Santana
passa pela Fundação Senhor dos
Passos. Fundada em 1996 por ini-
ciativa da comunidade local, seu objetivo é
resgatar a história do município em docu-
mentos e publicações e desenvolver proje-
tos que possam preservar os patrimônios ar-
tísticos, culturais e arquitetônicos da cidade.
Uma das iniciativas da Fundação foi a aqui-
sição e reforma do Casario Froés da Motta,
sede da Fundação Senhor dos Passos e lo-
cal de grandes eventos da cidade.
A residência da Família Froés da Motta foi
construída no início do século XX e traz de-
talhes da arquitetura europeia moderna para
a época. Seu proprietário, o Coronel Agosti-
nho Froés da Motta, segundo documentos
guardados na Fundação, inspirou-se em uma
casa que conhecera em Hamburgo, em uma
de suas viagens pela Europa. Mas foi seu fi-
lho, o então prefeito Eduardo Motta, quem
inaugurou a casa, em 6 de setembro de 1924.
O evento foi grandioso, noticiado pelo jornal
Folha do Norte, que à época destacou a bên-
ção, o champagne servido aos convidados, a
música recitada pela Filarmônica 25 de Março
e o grandioso baile. A festa, como é de se es-
perar na Bahia, não durou apenas um dia, e
só terminou no dia 8 de setembro.
Uma visita ao Casario é quase uma obriga-
ção para quem quer conhecer a história de
Feira de Santana. O prédio hoje faz parte de
um inventário de proteção do Acervo Cultural
da Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio
Histórico e Cultural do Estado.
16 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
17. Paço Municipal
Outro símbolo histórico da cidade é o Palace-
te Maria Quitéria, localizado no cruzamento da
avenida Getúlio Vargas com a rua Senhor dos
Passos. Construído para abrigar a intendência
municipal, ainda hoje é a sede da prefeitura.
O prédio passou por um período de degra-
dação, mas foi restaurado e reinaugurado em
2007. Os detalhes arquitetônicos estão na fa-
chada, nas sacadas e nas janelas. O interior
ainda preserva duas escadarias, uma feita em
madeira e outra revestida em mármore.
Palacete Maria Quitéria: Paço Municipal
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 17
18. Fotos Décio Junior
Casarão Olhos d’Água
18 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
19. Casarão Olhos d’Água
A sede da fazenda que deu origem ao muni-
cípio de Feira de Santana sofreu com a degra-
dação ao longo dos anos. Não se sabe ao cer-
to a data de sua construção, ainda no século
XVIII. No entanto, em 2006, o Casarão foi recu-
perado pelo programa FazCultura, do governo
da Bahia, e por uma parceria que envolveu a
prefeitura e empresários locais.
O casarão hoje é palco de eventos como
exposições e lançamentos de obras artísticas.
ÚTIL:
Casario Froés da Motta
Fundação Senhor dos Passos
Rua General Câmara, 56
Fone: (75) 3614-0022
Palacete Maria Quitéria
Paço Municipal
Avenida Senhor dos Passos, 212
Fone: (75) 3614-8082
Casarão Olhos d’Água
Rua Araújo Pinho, 1331
Bairro: Olhos d’Água
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 19
21. Foto Décio Junior
H
á menos de 70 km de Feira de Santana
fica Santo Amaro, cidade em que nasceu
Caetano Veloso e onde está sepultada a
sua mãe, Dona Canô. Em parceria com
Flávio Venturini, Caetano, canta, em “Céu de Santo
Amaro”, a seguinte estrofe:
“Olho para o céu.
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós (...)”
Imensidão que se vê também no céu de Feira de
Santana. À noite, passeios por áreas mais afastadas
da cidade nos permitem contemplar um céu infinito,
com suas estrelas, galáxias e mistérios que estão a
anos-luz da nossa realidade.
Mas em Feira de Santana há um lugar onde se
pode conhecer um pouquinho desses mistérios e
aprender com propriedade os assuntos do universo:
o Museu Parque do Saber. O museu abriga um pla-
netário que conta com uma tecnologia de projeção
de vídeos em uma cúpula de 13 metros de diâmetro.
O investimento foi da ordem de R$ 8 milhões, o que
faz do planetário um dos mais importantes da Amé-
rica Latina, ao lado do de Buenos Aires.
O projetor importado da Alemanha utiliza uma tec-
nologia moderna de alta definição. Ele consegue fa-
zer um mapeamento celeste em que as estrelas se
deslocam conforme a visão de cada parte do plane-
ta. No museu há cerca de 15 títulos de documentá-
rios que tratam do fundo do mar e do universo.
A capacidade é para 165 pessoas, mas, segun-
do um levantamento feito pelo próprio museu, mais
de 200 mil pessoas, entre estudantes, professores e
pessoas interessadas em conhecer o planetário, já
passaram pelo local.
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 21
22. A universidade do Sertão
No intuito de garantir um ensino de qualidade e de descentralizar a formação
acadêmica, o governo baiano, em parceria com o federal, ainda na década de
1960, criou em Feira de Santana uma Faculdade de Educação que, dois anos
depois, foi denominada de Fundação Universidade de Feira de Santana.
Instituição referência para os estudantes do centro-norte do Brasil, os pri-
meiros cursos da instituição foram na área de licenciatura em línguas (inglês
e francês), ciências, matemática, enfermagem, economia e construção civil.
Só a partir da década de 1980 a Instituição de Ensino Superior de Feira de
Santana ganhou o status de Universidade, após uma reforma administrativa
estadual. Com isso, a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) am-
pliou os investimentos e hoje é considerada uma das melhores instituições do
país, oferecendo cursos nas áreas de humanas, exatas, tecnologias, ciências e
artes. Feira de Santana conta ainda com outras oito universidades particulares.
Foto Décio Junior
Universidade Estadual de Feira de Santana
22 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
23. Foto Décio Junior
CUCA MRA
CUCA ÚTIL:
A Universidade Estadual de Feira de Santana fundou, em
1995, o Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), uma Museu Parque do Saber
unidade responsável pela gestão da política cultural da univer- Rua Tupinambá, 275
sidade. Essa iniciativa permitiu que as atividades, antes reali- Bairro São João
zadas pontualmente dentro do Campus, pudessem ocorrer de Fone (75) 3624-5058
forma permanente e mais ampla e fossem ofertadas também Agendamento:
para o público não acadêmico. A integração ciência e arte é mpsagenda@pmfs.ba.gov.br
outra proposta do CUCA, uma maneira de estimular novos es-
tudantes no desenvolvimento da iniciação científica e cultural. Universidade Estadual
Hoje, o Centro abriga galeria de arte, espaço para realização de Feira de Santana
de oficinas artísticas, teatro, biblioteca e sala de vídeo. Av. Transnordestina, s/n
Além de conhecer as atividades desenvolvidas pelo CUCA, www.uefs.br
quem estiver em Feira de Santana deve agendar uma visita ao
prédio principal da instituição. Construído no início do século CUCA – Centro Universitário
passado, ele foi sede da Escola Normal de Feira de Santana e de Cultura e Arte
hoje abriga o Museu Regional de Arte (MRA), o primeiro museu MRA – Museu Regional de Arte
da cidade, constituído em 1967. Durante a Segunda Guerra Rua Conselheiro Franco, 66
Mundial, a escola também serviu de alojamento para o 18º Ba- Fone: (75) 3221-9766
talhão de Infantaria da 6ª Região Militar.
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 23
24. Passeando pela cidade
Ao passar por Feira de Santana, muitas pessoas podem se deixar levar
pela correria do comércio, dos negócios e pela agitação natural de uma
grande cidade, sem prestar atenção em detalhes curiosos da cidade
que valem a pena conhecer. Destacamos alguns desses pontos para
você entender um pouquinho melhor essa terra.
Por Décio Junior
Foto Décio Junior
Monumento à Maria Quitéria
24 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
25. Monumento à Maria Quitéria
Nas primeiras décadas do século XIX, as terras baianas foram território de importantes
movimentos contra o domínio português. Os chamados movimentos federalistas ergueram-se
em lutas na província da Bahia, e uma mulher feirense se destacou: Maria Quitéria de Jesus,
que fora alistada como “Soldado Medeiros”. Por sua bravura e coragem, a soldada chegou
a ser defendida por seu comando dentro da corporação. Foi ainda condecorada, no Rio de
Janeiro, pelo imperador Dom Pedro I, com a Imperial Ordem do Cruzeiro.
Até hoje os feirenses se orgulham de sua heroína. No cruzamento das avenidas Getúlio
Vargas e Mária Quitéria, um monumento relembra sua história e sua bravura.
(Monumento feito pelos arquitetos Luiz Humberto de Carvalho e Juracy Dórea)
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 25
26. Foto Décio Junior
Monumento aos Caminhoneiros
Monumento ao caminhoneiro
Na praça Jackson do Amauri, próximo ao centro de Feira de San-
tana, está o Monumento aos Caminhoneiros. Uma homenagem aos
viajantes que desde o início da história passam pela cidade, num
vaivém constante, levando e deixando suas mercadorias. Por cau-
sa do encontro das três importantes rodovias (BR-101, BR-116 e
BR-324), o trânsito de caminhões pelo entorno de Feira é intenso.
E com a convicção de que o “Brasil passa por aqui”, o monumen-
to simboliza a boleia de um caminhão, seguida por sua carroceria
que ao final se divide em três arcos, simbolizando as três rodovias.
(Monumento criado pelo artista plástico Gil Mário de Oliveira Menezes)
26 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
27. Fotos Décio Junior
Feirense de laço nas mãos
A atividade pecuária que começou
em Feira de Santana no século XVIII
ainda está presente por aqui. Mas,
além dos criadores de gado, os apai-
xonados por cavalos também estão,
literalmente, pela cidade. Assim, não
se assuste se, por acaso, você se de-
parar com um grupo de cavaleiros em
plena avenida Getúlio Vargas, numa
quinta-feira à noite, misturando-se aos
carros, motos e grupos de ciclistas.
Feira de Santana registra cerca de
1.000 cavalos hospedados em hotéis
de animais e haras. Além dos passeios
noturnos, anualmente o grupo realiza
a Cavalgada de Feira, que ganha for-
ça a cada ano. O objetivo é incentivar
a prática da cavalgada consciente e Cavalos em hotel de animais em Feira
arrecadar dinheiro para entidades de
apoio às pessoas em situação de vul-
nerabilidade.
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 27
28. Fotos Décio Junior
Igreja de Santana
A terra de todos os santos
Que o baiano é um povo de fé, eu já sabia. Mas dei uma de São
Tomé e fui ver pra crer.
Era plena quinta-feira, por volta de 13h30, vi uma grande movi-
mentação e ouvi uma cantoria que vinha da Igreja do Senhor dos
Passos, localizada bem no centro da cidade, no cruzamento da
avenida Getúlio Vargas com a rua que leva o nome do padroeiro.
A igreja já tinha me chamado a atenção pelo estilo gótico cravado
no sertão. Os vitrais trazem as imagens dos 12 apóstolos, além de
Maria e José. No altar, vê-se a imagem de Nosso Senhor dos Pas-
sos, Jesus Cristo, carregando a sua cruz a caminho do calvário.
A 5 minutos do centro da cidade está a famosa igreja matriz.
Construída no local da primeira capela da fazenda Olhos D’água,
ela foi elevada a Catedral Diocesana em 1962, pelo Papa João
XXIII. As celebrações em homenagem à santa padroeira dos fei-
renses acontecem entre os dias 17 e 26 de junho.
Mas a Bahia não é só católica. A Bahia é de todos os santos e
de todos os fiéis, e Feira de Santana tem espaço de devoção para
evangélicos, espíritas, budistas, irmãos da Umbanda e do Can-
domblé e de religiões de tradições esotéricas.
28 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
29. A pesca no Jacuípe
A água que chega a Feira de Santana pelo Rio Jacuípe desce do Morro do
Chapéu, na Chapada Diamantina. Importante fonte de água e de alimento para
dezenas de municípios, o Jacuípe chega a Feira como um rio grande e caudalo-
so. Mesmo com o longo período de estiagem que se registra nessa região, o rio
que passa por aqui é majestoso e ainda serve de espaço de lazer e de pesca.
Foto Décio Junior
A beleza do Rio Jacuípe foi transformada em ponto turístico local. Na Marina
do Jacu, passeios de lancha, caiaque e pedalinho são opções para quem gosta
de se aventurar nas águas do rio.
Mas uma boa pescaria também faz parte do cotidiano do povo feirense. Fa-
biano frequenta essas águas desde quando tinha 5 anos de idade. Hoje traz a
mulher e os filhos para pescar nas águas do Jacuípe.
Fabiano pesca no Jacuípe desde criança
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 29
30. CAPA
O ENCANTO DAS
SEREIAS
Parceria e harmonia são palavras constantes na convivência das gêmeas
Beatriz (Bia) e Branca Moreira Feres. Sempre grudadas, do café da manhã ao
jantar, as atletas do nado sincronizado dão um show de beleza, inteligência,
sensualidade, espontaneidade e carisma. A rotina diária se divide entre os
compromissos de uma promissora carreira artística e uma carga intensa de
treinos, com a finalidade de alcançar o patamar máximo nas seletivas que
indicarão as representantes da seleção brasileira para as Olimpíadas 2016,
realizadas no Rio de Janeiro (RJ), cidade onde nasceram.
c
om personalidades fortes, am-
bas rejeitam o rótulo de “gos-
tosonas”, como elas mesmas
dizem, e buscam reconheci-
mento por intermédio de muito trabalho,
empenho, esforço e talento natural.
Cariocas da gema e piscianas, a água
sempre foi um elemento muito significa-
tivo na vida da dupla. Como eram crian-
ças hiperativas, começaram a fazer
natação e ginástica rítmica desde os 3
anos. Já a descoberta do nado sincro-
nizado ocorreu aos 7. Apaixonadas pela
modalidade, entraram para a equipe
brasileira em substituição às gêmeas
Isabela e Carolina de Moraes, que hoje
integram o Cirque Du Soleil. Nas pisci-
nas não pararam de colecionar glórias,
com títulos brasileiros, sul-americanos e
excelentes colocações em mundiais.
Em 2007 conquistaram a medalha de
bronze por equipe durante os Jogos
Pan-americanos do Rio. Em 2011, so-
licitaram dispensa da seleção brasilei-
ra para investir na carreira artística, na
qual apresentaram vários programas na
Foto: Guilherme Gongra
MTV. Esta escolha afastou a dupla das
Olimpíadas de Londres 2012, mas sem
qualquer arrependimento.
30 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
31. {
CAPA
DNA Sintonizado: Encantando nos palcos aquáti-
Foto: Guilherme Gongra
cos ou à frente de projetos artísticos e publicitários,
a agenda das gêmeas está lotada, e a afinidade
entre as duas facilita o desenvolvimento de todas
estas atividades. Bia é comunicativa e extrovertida,
já Branca é mais contida e tímida. Em julho do ano
passado venceram o US Open de nado sincroniza-
do realizado nos Estados Unidos. Atualmente foram
contratadas para apresentar o programa Dupla
Dose, transmitido pela emissora Bradesco Esportes
FM. Durante a gravação do comercial de lançamen-
to do Residencial Damha II de Brasília, Bia e Branca
concederam entrevista à Revista Estilo Damha.
Estilo Damha – O nado sincronizado conquistou relativo ED – Qual a área artística preferida de vocês, entre os
destaque na mídia pela beleza das atletas e perfeição trabalhos de modelo, atriz, repórter e apresentadora?
dos movimentos. O que falta para se tornar um esporte Branca – Atriz a gente não é, só fizemos pequenas parti-
popular? cipações em novelas.
Bia – O que falta é um projeto de massificação, como Bia – Nós gostamos muito de apresentar programas, é
construir piscinas públicas e uma política de incentivos uma área que estamos descobrindo e gostando bas-
para todas as modalidades aquáticas, esquecendo um tante.
pouco os esportes de quadra, como o vôlei, o basquete
e o futsal. ED – Pelo fato de venderem uma imagem de irmãs inse-
paráveis, vocês enxergam a possibilidade de uma car-
ED – A ausência nas Olimpíadas de Londres permitiu- reira solo, cada uma seguindo uma área completamente
-lhes crescer na carreira artística. Vocês trocariam o show diferente da outra?
business por uma medalha de ouro? Bia – No momento, não, mas pode ser que um dia isto
Bia – Não. Lógico que a gente adoraria ganhar uma me- aconteça, e será um processo natural, que uma vá para
dalha de ouro, mas falta muito para o Brasil alcançar uma um lado e a outra para outro.
medalha olímpica nessa modalidade, até chegar a uma Branca – Neste instante, tudo está dando certo em nossa
final é extremamente difícil. O nosso esporte é político e, carreira e estamos no mesmo barco.
além de muito treinamento, é necessário criar uma tradi-
ção muito forte. ED – Quais os pontos positivos e negativos da beleza e
da sensualidade?
ED – Vocês pretendem participar das Olimpíadas Rio Bia – Vou ser bem sincera. Eu não me considero uma
2016. Como estão os ritmos dos treinamentos? pessoal sensual. Meu trabalho pode pedir isto, mas eu
Branca – Ainda falta um pouco, mas já estamos treinando sou uma mulher. E eu só vejo positivo, porque a beleza
muito forte. Já conquistamos o título US Open em Las chama a atenção para o nosso esporte e para o nosso
Vegas, mas até lá muita água vai rolar. trabalho. Tem muita gente que acha que não se pode ser
bonita e competente ao mesmo tempo, e isto é errado.
ED – Há leis de incentivos fiscais para a cultura e o es- Branca – Não tem, apenas o critério de beleza para fazer
porte. Em qual dessas áreas as empresas devem focar parte da seleção.
seus investimentos?
Bia – Eu acho que tem espaço para os dois. É muito ED – Qual a maior diferença de personalidade entre a Bia
bacana esta lei de incentivo, mas é uma lei que muitas e a Branca?
empresas, ainda, não utilizam. As Olimpíadas estão aí, a Bia – Eu, Bia, nasci ligada nos 220 volts e a Branca, nos
Copa do Mundo também, e seria muito importante que 110 volts.
isto saísse do papel, agora.
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 31
32. DAMHA NEWS
Damha Urbanizadora
é uma das vencedoras do
Prêmio Marketing Best 2012
Foto Antonio Carreiro
A
Damha Urbanizadora foi
uma das vencedoras do
25º Prêmio Marketing Best
2012, com o case “Villas
Damha – Sua Casa do Seu Jeito”,
sobre o empreendimento de casas
prontas Villas Damha de Campo
Grande (MS). O prêmio, concedido
pela Editora Referência e Madia-
MundoMarketing, é um dos princi-
pais reconhecimentos do marketing
nacional e foi entregue em uma ce-
rimônia de gala realizada no HSBC
Brasil, em São Paulo (SP).
Equipe Damha recebendo o prêmio em noite de festa
n O sucesso de
o final de novembro, a
Damh Urbanizadora lan-
a
çou seu segundo empre-
endimento na região de
Brasília, o Residencial Damha II Bra-
sília. Na esteira do lançamento do
Damha I, em setembro, com 100%
venda em Brasília
de suas unidades comercializadas
em menos de duas semanas, o Da-
mha II tem 517 lotes residenciais
com área mínima de 360 m². De uma
área total de 491 mil m², aproxima-
damente 207 mil m² estão reserva-
dos para os lotes e 97 mil m² estão
des tinados exclusivamente para
área verde e de lazer.
Com investimentos da ordem de R$
40 milhões, o empreendimento segue
os diferenciais da empresa, de ofere-
cer o que há de melhor em urbanismo
do País, com base nos pilares integra-
dos de moradia, bem star, lazer, se-
e
gurança, respeito ao meio ambiente e Anúncio do lançamento do Residencial Damha II Brasília
infraestrutura. estrelado por Bia e Branca (nossa capa deste mês)
32 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
33. Fotos Filippe Araujo
DAMHA NEWS
Vista do estande de vendas
Residencial Damha é
sucesso de vendas em Sergipe
O Residencial Damha Sergipe, na Barra dos Coquei- O residencial
ros, é o primeiro empreendimento da Damha Urbaniza- Com mais de 1 km de praia, o empreendimento traz à
dora no Estado e um sucesso de vendas. Em menos de região um projeto de características únicas, aliado ao já
um mês, cerca de 75% dos lotes foram vendidos. Par- conhecido padrão de qualidade urbanístico e construti-
te desse sucesso se deve à estrutura montada desde vo da Damha.
a campanha publicitária até a apresentação do espaço Com investimento da ordem de R$ 45 milhões, o Damha
para os clientes. Residencial Sergipe está localizado na Rodovia José de
Foram montados dois estandes: um no terreno do resi- Campos – Praia da Costa – Barra dos Coqueiros, a pou-
dencial, para que os interessados pudessem conhecer o cos minutos do centro da capital sergipana. Ao todo, o
espaço, e outro no Shopping Riomar, com o objetivo de empreendimento oferece 375 lotes com dimensões entre
zelar pela comodidade dos clientes. 430 e 2.400 m², em uma área total de 890 mil m².
O prefeito eleito da Barra dos Coqueiros, Airton Mar-
tins, foi conferir de perto a movimentação e conhecer o
empreendimento e acabou se tornando cliente. “É muito
bonito, tem um projeto bastante diferenciado. Gosto de
ver essas mudanças, só enxergo benefício para a Barra”,
afirmou Airton.
Paralelamente, em toda a cidade, ações publicitárias
aconteciam. Uma delas, e a que mais chamou atenção,
foi a ida do ator global Humberto Martins a Aracaju para
apresentar o projeto à sociedade sergipana.
Outro ponto forte foi a disponibilização de motoristas
em caminhonetes 4x4 para levar os clientes a um passeio
por todo o terreno do residencial. Ainda, montou-se um
quiosque na beira da praia para o cliente sentir de perto a
brisa do mar e conferir a paisagem que o aguarda. Ação publicitária realizada no trânsito
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 33
34. DAMHA NEWS
Damha patrocina Social Jazz
e
m dezembro, a capital federal foi palco do So- O show do talentoso Stanley Jordan foi precedido pela
cial Jazz, evento patrocinado pela Damha Ur- apresentação da cantora Ithamara Koorax. A brasileira,
banizadora e que contou com a parceria da que começou a carreira interpretando bossa nova, é hoje
Supermídia e da Associação Médica de Brasí- a terceira melhor cantora de Jazz do mundo, eleita, por
lia. O festival reuniu dois ícones da atualidade: o guitar- votação, pelos leitores da revista americana Down Beat.
rista Stanley Jordan e a cantora Ithamara Koorax.
Natural de Chicago, um dos berços desse estilo mu-
sical, Stanley Jordan, que já tem mais de 30 anos de
Foto Raphael Carmona
carreira, arrasou em cena. Na apresentação exibiu sua
técnica singular de tocar duas guitarras simultaneamen-
te e também emocionou o público ao misturar o piano ao
som da guitarra.
Um dos monstros sagrados do Jazz mundial, Jordan
apresentou também sucessos do presente e do passa-
do. O americano lançou 14 discos, entre eles o premiado
álbum Magic Touch, que recebeu duas nomeações para
o Grammy e Disco de Ouro. O mais recente trabalho,
Friends, também fez parte do espetáculo.
E nessa festa da música americana na capital do Bra-
sil, a Damha contribuiu para que nomes da nossa músi-
ca não ficassem de fora. Stanley Jordan se apresentou
acompanhado pelo baterista Ivan “Mamão” Conti, inte-
grante do lendário grupo Azymuth, banda dos anos 70
que reunia em suas canções grandes influências musi-
cais. O baixista Dudu Lima foi outro convidado. Stanley Jordan em evento em Brasília (DF)
Um sonho de casa
Um projeto lançado em Brasília e que reuniu renomados arquitetos
realizou o sonho de pelo menos dez moradores do Damha I e II
e
m dezembro, a Damha Urbanizadora não interessados na contratação desses profissionais. Os
trouxe o Papai Noel, mas deu um presen- sorteados puderam escolher o projeto de sua prefe-
tão para os clientes de Brasília: sorteou rência, que teve os custos bancados pela Damha.
10 moradores dos residenciais Damha I e Essa foi uma ação pontual que serviu para fidelizar
Damha II, que ganharam um projeto arquitetônico e valorizar os profissionais da arquitetura de Brasí-
para a sua casa. lia e presentear os clientes dos residenciais Damha.
A promoção “Um Sonho de Casa” aconteceu a par- Além disso, o encontro com os arquitetos foi uma
tir de uma seleção de 30 renomados arquitetos do oportunidade que os nossos clientes tiveram de
Distrito Federal, que pela primeira vez puderam expor conhe er os diferentes estilos de projetos para as
c
os seus portfólios para os clientes Damha, potenciais suas casas.
34 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
35. Vista noturna do Parque das Nações Indígenas em Campo Grande (MS)
Fotos Elis Regina Nogueira
Damha Urbanizadora lançará
novo empreendimento em
Campo Grande (MS)
A
Damha Urbanizadora está ampliando uma área central destinada ao lazer, com mais
a sua presença em Campo Grande de 30 mil m², e um cinturão verde que circunda
(MS). A empresa, que até o final de todo o empreendimento, com 13,6 mil m².
2013 projeta o lançamento de pelo “Queremos repetir o sucesso dos nossos
menos 13 novos empreendimentos em diversos empreendimentos anteriores, cada vez mais
Estados do País, lança em breve o Parque Resi- surpreen er o público campo-grandense e, aci-
d
dencial Damha IV*, com área total de 330 mil m². ma de tudo, oferecer a mais famílias o conceito
Trata-se do quinto empreendimento na capital inovador adotado nos nossos loteamentos fecha-
sul-mato-grossense. Além dos três residenciais dos: desenvolver o que há de melhor em urbanis-
(Damha I, II e III), a urbanizadora ainda conta mo do País, com a altíssima qualidade urbanísti-
com outro produto, o Villas Damha, condomínio ca e construtiva, que é o principal diferencial”,
de casas prontas. analisa José Paranhos, Diretor Superintendente.
O Parque Residencial Damha IV está localiza-
do na R. Recanto das Águas, no prolongamento Mais convívio, mais qualidade de vida
da Av. Marquês de Pombal, vizinho aos demais O Parque Residencial Damha IV apresenta al-
residenciais Damha em Campo Grande. No to- gumas características comuns aos demais em-
tal, estão previstos 340 lotes residenciais com di- preendimentos lançados pela Damha, visando
mensões entre 360 e 692 m² aproximadamente, a estimular o convívio e a vizinhança entre seus
em uma área total de 132 mil m². Além disso, há moradores, e outras características próprias.
*O loteamento Parque Residencial Damha IV encontra-se em processo de registro. Nos termos do disposto na Lei 6.766/79,
as vendas só serão iniciadas após o registro do empreendimento junto ao Oficial de Registro de Imóveis competente.
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 35
36. Fotos Arquivo
Portaria Damha II - Campo Grande
Segurança: portaria social e portaria de serviços in- Infraestrutura: obras de construção que obedecem
dependentes, com controle de acesso em ambas. a um rigoroso padrão técnico, processos internos de
São 6 cancelas automáticas, além de câmeras e sen- verificação e checagem de qualidade. Os elemen-
sores ligados a uma central de segurança para mo- tos de infraestrutura incluem guias e sarjetas, pavi-
nitorar as áreas comuns internas e até as externas. O mentação asfáltica, rede de distribuição de energia
empreendimento conta também com muros delimita- elétrica e iluminação pública, sistema de abasteci-
dores de alvenaria, gradis e alambrados com mureta. mento de água potável e coleta de esgoto, galeria
de águas pluviais, revestimento vegetal, arborização
Áreas Verdes: preocupação com o meio ambiente e e itens de acessibilidade.
a sustentabilidade, presente nas decisões de proje-
to, na valorização das reservas ambientais a serem Praça Central: quadra poliesportiva, quadras de tê-
preservadas e nos cuidados com as áreas verdes, no nis, quadras de vôlei de areia, minicampo de futebol
desenvolvimento do paisagismo integrado ao entorno infantil, campo de futebol suíço (todos com sistema
e na definição dos sistemas construtivos. O objetivo de iluminação), playground, espelho d’água, centro
é, além de tudo, agregar valor ao imóvel. de convívio e vestiário.
Centro de Convívio Damha I - Campo Grande
36 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
37. Fotos Elis Regina Nogueira
Um lugar com
tempo de sobra
M
orar em Campo Grande tem se tornado uma rena e até no Parque dos Poderes. É só colocar os tênis
escolha habitual daquelas pessoas que bus- e contemplar a natureza enquanto se caminha ou corre.
cam mais tempo e qualidade de vida. Você já conheceu as vantagens das curtas distâncias
Para os que querem fugir da loucura dos gran- dentro da cidade e também para outros destinos próxi-
des centros, a Cidade Morena se mostra uma opção viável mos. Mas há ainda outras duas características de Cam-
e bela, que estimula uma vida mais tranquila e saudável. po Grande que merecem atenção: o clima e o céu.
Por seu terreno plano e largas avenidas, as distâncias Os que ainda não conhecem a capital de Mato Grosso
em Campo Grande são curtas. Converse com os mora- do Sul podem ser levados a acreditar que o calor não
dores e descubra que o tempo gasto entre sair de casa dará trégua. Mas logo o tempo muda, a chuva vem e
e chegar ao trabalho é, em média, de 15 minutos. Com deixa a noite mais amena, com o céu pontilhado de es-
trânsito, 20 minutos. trelas. Tempo frio? É raro e passageiro. O calor do sol, da
As curtas distâncias facilitam ainda a prática de pes- terra e das pessoas é o que deixa todos fascinados por
caria ou a visita a um dos ecossistemas mais fascinantes Campo Grande.
do planeta, o Pantanal. Aventurar-se em safáris fotográ- No final da tarde, o alento para quem trabalhou, estu-
ficos e cavalgadas e conhecer de perto bichos como a dou ou apenas está cansado é gratuito. Basta erguer os
onça-pintada, o tuiuiú e jacarés leva menos de 3 horas olhos para contemplar o espetáculo do pôr do sol.
de carro, em municípios como Aquidauana e Miranda. Volte para casa admirando a miríade de cores que
É o mesmo tempo que se leva para sair da capital e ir se desenha entre as nuvens, passeando por tons como
até Bonito, um lugar que valoriza seu nome, oferecendo o laranja intenso, quase vermelho, o rosa mais claro
opções como a Gruta do Lago Azul, o Abismo Anhumas até o roxo denso. Debaixo desse céu, Campo Grande
e a flutuação no Rio Formoso, que deixam turistas mara- conta com excelentes serviços de saúde, bancários,
vilhados pela água límpida e os cardumes de dourados shopping , opções de lazer e farta gastronomia, com
s
que circulam sem preocupação entre os banhistas. sabores japoneses, árabes, gaúchos e indígenas.
Na principal avenida da cidade, a Afonso Pena, a prá- Tudo próximo e sem pressa, em outro ritmo. Um ritmo
tica de caminhada molda a paisagem do final de tarde. de quem passa as tardes tomando tereré e apreciando
E o esporte ainda tem espaço na Orla Morena, Via Mo- esse céu que só se vê por aqui. Venha conhecer!
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 37
38. Oásis no meio da metrópole, Parque das
Nações Indígenas é cartão-postal de Campo Grande
Jeito de interior,
com vantagens de
cidade grande
Fotos Elis Regina Nogueira
38 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
39. Cidade plana, com largas avenidas arbo- Esse clima de interior é facilmente percebi-
rizadas que desenham um local vivo, bonito do no jeito simples de falar e tratar das pes-
e acolhedor, Campo Grande está localizada soas, acolhendo a todos como se fossem
no cerrado brasileiro e conta atualmente com amigos distantes. Nas rodas de conversa
cerca de 800 mil habitantes. Mesmo sendo em cadeiras de fio na frente das residên-
capital de Mato Grosso do Sul, a cidade con- cias, o convite vem na forma da guampa
cilia o clima interiorano com vantagens, op- cheia de erva-mate, molhada pela água
ções e serviços de cidade grande. extremamente gelada.
Por Jorge Almoas
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 39
40. Fotos Elis Regina Nogueira
É
o tereré, a versão do chimarrão gaúcho criada pe-
los paraguaios e que se tornou símbolo de Campo
Grande. Se a água permanece fria, a conversa
segue sem pressa e a amizade logo se fortalece.
E se a proposta é conhecer a Cidade Morena (apeli-
do dado por conta da terra roxa e fértil que caracteriza
o município), comece pela principal avenida da cidade.
A Afonso Pena se estende desde o Aeroporto Interna-
cional e chega ao Parque dos Poderes, sede do poder
Executivo e Legislativo de Mato Grosso do Sul.
Com o canteiro central reformado e transformado em
ciclovia, você pode se animar e fazer o trecho de bicicle-
ta (mas é bom ter preparo, pois o percurso de 7,6 km exi-
ge mais que boa vontade). Aliás, ciclovias é o que mais
Obelisco na Avenida Afonso Pena, a principal via da
se encontra em Campo Grande, considerada a terceira
cidade, indo do Aeroporto ao Parque dos Poderes
capital em extensão desse tipo de via.
Na Afonso Pena, conheça o Obelisco, símbolo da prin-
cipal via de tráfego da cidade, e visite a Praça Ary Coelho,
um dos pontos mais importantes da história do município, Ótima opção de descanso e contemplação é o Lago
que ganhou fonte luminosa e colorida cujos tom e veloci- do Amor, localizado na área da UFMS (Universidade Fe-
dade mudam de acordo com os acordes escolhidos, des- deral de Mato Grosso do Sul). Com grande espaço para
de música clássica até os sucessos mais recentes. piqueniques e habitat de jacarés e capivaras (sempre
Nesse caminho, a parada obrigatória é o Parque das elas), o Lago do Amor ganhou esse nome por ter sido
Nações Indígenas, um dos maiores parques urbanos ponto de encontro de namorados em épocas passadas.
do mundo, com 119 hectares de puro verde, rodeado Se a ideia ainda for conhecer espaços ao ar livre, não dei-
de prédios residenciais e próximo ao Shopping Campo xe de visitar a Orla Morena. “Mas eu não sabia que Campo
Grande, o mais antigo e tradicional da cidade. Grande tinha mar para ter orla?!”. Calma, a Orla Morena é
O Parque das Nações Indígenas é ideal para passeios um espaço construído no local por onde antes circularam os
em família, caminhadas, corridas e apreciação da belís- trens ferroviários que ajudaram no crescimento do municí-
sima paisagem formada pelo verde, pelo lago e pelas pio. Com extensas pistas de caminhada, ciclovia e espaços
luzes do céu em noites quentes de verão. de convivência, a Orla é um convite à vida saudável, onde
Em breve, o parque vai contar com o Aquário do Pan- você pode compensar o esforço da corrida ou da volta de
tanal, o maior aquário de água doce do mundo, previsto bicicleta com água de coco e, é claro, tereré.
para ser entregue ainda em 2013 e com início da visi- Cansado de andar? Então, vamos às compras! Cam-
tação para o ano que vem. No projeto do arquiteto Ruy po Grande conta com três shoppings (Campo Grande,
Ohtake, 24 tanques vão abrigar 263 espécies de peixes, Norte Sul Plaza e Pátio Central), além de um quarto
além de jacarés e plantas aquáticas do Pantanal. A fauna empreen imento que deve ser inaugurado ainda em
d
e flora pantaneiras dividirão espaços com os pássaros 2013, na saída para Cuiabá.
e as famosas capivaras, que circulam despreocupadas A localização de Campo Grande ainda favorece quem
por toda a extensão do Parque das Nações Indígenas. quer dar um pulo ao país vizinho e se esbaldar na com-
Sabores que se encontram aqui: chipa, sobá,
40 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
41. A pé, de bicicleta ou skate, Orla Morena é
ponto de encontro dos adeptos da vida saudável
Na Praça Ary Coelho, importante ponto histórico, A sopa, na verdade, é um bolo salgado de milho, queijo e
fonte muda de cor e de ritmo cebola, com sabor forte e bastante apreciado em épocas
em que não se consome carne, como a Semana Santa.
pra de perfumes, eletrônicos e itens esportivos. A distân- Outro item do cardápio campo-grandense é a chipa, ver-
cia até Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é de 350 km, são com mais polvilho do pão de queijo mineiro e moldada
cerca de 4 h de viagem. no formato da letra U. Café com chipa e sopa paraguaia é o
Mas, se não quiser andar muito, a Cidade Morena dispõe lanche tradicional nas casas de Campo Grande.
de um Camelódromo, espaço de comércio popular onde se Mas não há como vir à cidade e não provar o patri-
pode encontrar desde lembrancinhas a preços irrisórios até mônio imaterial, o famoso sobá. Com a segunda maior
equipamentos completos para pesca, esporte que pode ser colônia japonesa do Brasil, Campo Grande adotou para
praticado nos pesqueiros no entorno da capital ou ainda em si os sabores orientais em sua culinária.
municípios próximos, como Aquidauana. E o prato (criado na ilha de Okinawa) que leva macar-
Depois de andar e comprar, é hora de degustar as co- rão cozido, carne suína (ou bovina, ao gosto do freguês),
midas tipicamente sul-mato-grossenses. E a proximida- ovos em tiras e muita cebolinha, servido em caldo quen-
de com os paraguaios tornou dois itens da culinária de lá te à base de molho de soja, é o que melhor representa o
obrigatórios na mesa do campo-grandense. sabor de uma terra construída por muitas mãos e que en-
A sopa paraguaia é tão peculiar que não se toma de co- controu nessa mistura de povos e raças sua identidade e
lher; pode-se comê-la de garfo e faca, ou ainda com a mão. maneira única de cativar quem por aqui chega.
sopa paraguaia e tereré
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 41
42. Fotos Elis Regina Nogueira
Os caminhos por uma
Morena surpreendente
Para quem escolhe viver em Campo Grande, a cidade oferece
qualidade de vida como poucos lugares do Brasil. Mas, para
quem está a passeio, a Cidade Morena surpreende com roteiros
diferentes, programas familiares e sabores exclusivos.
MEMORIAL DA
CULTURA INDÍGENA
Campo Grande é a única cidade do Brasil que con-
ta com uma aldeia indígena no meio da cidade. Os
indígenas de várias etnias (como terenas, kadiwéus e
ofaiés) se adaptaram ao ambiente urbano e ganharam
de presente um memorial para sua cultura.
Visite o espaço formado por duas imensas ocas co-
bertas com palha de bacuri e não deixe de levar para
casa uma lembrancinha produzida pelos indígenas.
As ocas de bacuri do Memorial guardam a arte de indígenas de várias etnias (os itens são vendidos)
42 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
43. Monumento do sobá em frente à Feira Central mostra
importância da iguaria para Campo Grande
FEIRA CENTRAL
Fotos Elis Regina Nogueira
Um dos passeios obrigatórios em Campo Gran- Experimente o sobá, prato que virou símbolo da
de é à Feira Central, localizada na Esplanada Fer- cidade. Outra opção é o espetinho de carne, que
roviária, próxima ao Armazém Cultural, que recebe em Campo Grande é servido com mandioca (ou
com frequência exposições e eventos culturais. aipim): a carne é uma das melhores do Brasil,
Confira as verduras, frutas e legumes fresquinhos vale a pedida. Não vá embora sem conhecer as
e se delicie com os pastéis generosos, no tamanho lojinhas, com itens de ótima qualidade e preços
e no sabor, e também com a culinária japonesa. atrativos.
MERCADÃO MUNICIPAL
Ponto de encontro de famílias que, principalmente
nos finais de semana, buscam ingredientes para o al-
moço, como carnes e peixes selecionados, o Mercadão
Municipal oferece ainda farinhas variadas, erva-mate
para o tereré (desde a tradicional até as saborizadas,
como laranja e com gosto de energético), queijos, do-
ces, plantas medicinais e souvenirs.
Experimente o delicioso pastel com carne de jacaré
ou vá até a Praça dos Índios (localizada em frente) e
saboreie as mangas bourbons ou a guariroba, palmito
típico do cerrado.
Em frente ao Mercadão, a Praça dos Índios traz itens
típicos, como guariroba e frutas do cerrado
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 43
44. MUSEU DAS
CULTURAS DOM BOSCO
Reinaugurado há quatro anos, o Museu das Cultu-
ras Dom Bosco está localizado dentro do Parque das
Nações Indígenas e reúne um pouco das culturas
indígenas que ajudaram a construir a identidade de
Campo Grande, como as etnias bororo, xavante, ka-
rajá, kaiowa e guarani, entre outros.
Com exposições permanentes de arqueologia, pa-
leontologia e zoologia, e mais de 30 mil espécimes de
animais (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos),
Fotos Elis Regina Nogueira
um passeio pelo Museu é um programa informativo e
divertido.
Unindo história, antropologia e zoologia,
Museu Dom Bosco é passeio instrutivo e divertido
ÚTIL:
CASA DO ARTESÃO Mercadão Municipal
Rua Sete de Setembro, 65 – Fun-
Localizada no cruzamento de duas importantes
ciona de segunda a sábado, das
vias da cidade (as avenidas Afonso Pena e Calóge-
6h30 às 18h30, e aos domingos e
ras), a Casa do Artesão guarda o que há de melhor
feriados, das 6 às 12 horas.
do artesanato sul-mato-grossense. Conheça os famo-
sos ‘Bugrinhos’ de Conceição dos Bugres (artesã que
Memorial da Cultura Indígena
sonhou com as figuras e esculpiu a primeira em um
Rua Terena, sem número – Funcio-
pedaço de mandioca) e as cerâmicas indígenas da
na todos os dias das 8 às 18 horas.
etnia terena, e aproveite para presentear os familiares
e amigos com as miniaturas dos bichos da fauna pan-
Museu das Culturas Dom Bosco
taneira, como tuiuiús, garças, araras e jacarés.
Avenida Afonso Pena, 7000 – Fun-
ciona de terça a sexta-feira, das 8
horas às 17h30; sábados, domin-
gos e feriados, das 13 horas às
17h30.
Casa do Artesão
Av. Calógeras, 2050 – Centro –
Funciona de segunda a sexta-feira,
das 8 às 18 horas, e aos sábados,
das 8 às 12 horas.
Feira Central
Rua 14 de Julho, 3351 – Funciona
às quartas e sextas-feiras, a partir
das 17 horas, e aos sábados, a
partir das 10 horas.
Os ‘Bugrinhos’ já foram feitos de pedaços de mandioca
(aipim) e hoje são ótimos presentes
44 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
45. Cultura moldada e
inspirada pela natureza
N
o passado e no presente, obras publicadas, entre elas O
Namour Filho
a cidade revela verdadei- guardador de águas, Livro sobre
ros expoentes da cultura, nada e Para encontrar o azul eu
representando esse Brasil uso pássaros. Foi tema do do-
do interior pelo país afora e também cumentário Só dez por cento é
pelo mundo. mentira, em 2008, que criou ima-
A começar por um dos mais reveren- gens que a poesia faz imaginar.
ciados escritores brasileiros. Com 97 Um dos maiores violeiros do
anos, o poeta Manoel de Barros brinca Brasil nasceu e se criou em
com as palavras para representar ár- Campo Grande. Almir Sater é re-
vores, bichos, a água e o céu, fazen- ferência por composições como
do quadros de vocábulos e dançando Tocando em Frente e continua
com os sentimentos mais simples. lembrado pela participação nas
Ganhador de dois prêmios Jabu- novelas Ana Raio e Zé Trovão e
ti, Manoel de Barros tem mais de 30 Pantanal.
Almir Sater
referência em composições
COLETIVO CULTURAL
Se a cultura nascida em Campo Grande tivesse um agindo como rebanho sem opinião?
sobrenome, ele seria Espíndola. Os integrantes dessa Na mesma árvore genealógica, temos Geraldo e Tetê
família são a melhor expressão de coletividade criativa Espíndola. O primeiro, autor de uma das canções mais
que a cidade abriga. conhecidas no modelo barzinho-violão, Vida Cigana, tem
O premiadíssimo artista plástico Humberto Espíndola é músicas gravadas por artistas como Elza Soares e Lecy
o criador do conceito de bovinocultura, que transforma Brandão. Já a “menina com pássaros na garganta”, Tetê,
o que seria motivo de desmerecimento perante o povo é a voz na música Escrito nas Estrelas, muito famosa na
campo-grandense em tema de reflexão: estaríamos nós década de 1980.
SONS DA MORENA
Representantes do estilo sertanejo universitário, ritmo que Ritmos como o samba, forró e chorinho movimentam ba-
arregimenta fãs em todo o Brasil, as duplas fortalecem o res, clubes e eventos tradicionais, como a Feijoada da
potencial artístico de Campo Grande. E se você gosta de Madah, a Confraria do Choro e o Sampri, grupo formado
música sertaneja, deve conhecer nomes como João Bosco por três primas (daí o nome) que cantam, tocam e reve-
& Vinicius, Maria Cecília & Rodolfo e Munhoz & Mariano. renciam o samba de qualidade.
Em 2011, o mundo foi ‘capturado’ por Ai, se eu te pego, Na Cidade Morena, você ainda encontra apresenta-
sucesso na voz de Michel Teló, músico que teve boa par- ções de taikô, os tradicionais tambores japoneses, ou da
te de sua trajetória artística vivida em Campo Grande, roda de catira, dança tradicional entre peões que ditam
quando comandava o grupo Tradição. Campo Grande o ritmo no compasso de mãos e pés.
tem ainda Luan Santana, coqueluche entre adolescentes E o que explica essa cultura tão diversa? Não há como
de todo o país, com sucessos como Meteoro da paixão definir. Talvez seja o jeito simples de viver e falar, o céu
e Amar não é pecado. acima da cabeça e a natureza em volta que instigam es-
Mas, se seu estilo passa longe da música sertaneja, a ses artistas a projetar a capital de Mato Grosso do Sul no
cidade reserva outras boas opções culturais e musicais. Brasil e no mundo.
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 45
46. Foto Thiago Coelho
Requinte e carinho na preparação do evento
Realizado em Campo Grande (MS), o Encontro Anual
proporcionou momentos especiais aos convidados
N
os dias 7 e 8 de dezembro, a Damha Ur- ao som do trio de samba SamPri. “Mais uma vez o
banizadora promoveu o III En ontro Anu-
c encontro foi um sucesso. Reunir todos os gestores
Foto Divulgação
al das Associações de Moradores, Sín- de nossos empreendimentos em um só lugar, além
dicos e Gestores dos Empreendimentos de ser uma ótima oportunidade de relacionamento,
em Campo Grande. O evento, que reuniu por volta proporciona excelente troca de ideias para ado-
de 250 convidados, aconteceu no Grand Park Ho- ção de boas práticas em diversos locais”, comenta
tel, durante todo o sábado. Na noite de sextafeira, Fernanda Toledo, Diretora de Relacionamento da
os convidados foram recepcionados com um jantar Damha Urbanizadora.
de confraternização no Centro de Convívio do Re- Desde 2010, a Damha Urbanizadora rea en-liza
sidencial Damha III. contros anuais para promover a interação entre mo-
As atrações foram: palestra da Família Schür- radores e membros da diretoria de cada residencial
mann sobre desenvolvimento em equipe e obje- do país, com sucesso sempre crescente. A primeira
tivos comuns; apresentação do humorista Sérgio edição aconteceu em São Carlos, seguida por São
Rabello; dinâmicas de grupo; visita aos empreen- José do Rio Preto e, agora, em Campo Grande. Em
dimentos da Damha em Campo Grande; e para fi- 2013, a Damha já anunciou que o encontro aconte-
nalizar, uma happy hour à beira da piscina do hotel cerá em Uberaba, MG.
46 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013
47. Fotos Thiago Coelho
Vanessa, Tânia, Juliana, Marta, Daniele, Paulo, Ricardo, José, Verginia e Denise
Música ao vivo e muita descontração “Quero parabenizar os organizadores do III Encontro
Damha e externar minha satisfação em fazer parte
marcaram o jantar de confraternização dessa família. Participei pela primeira vez do encontro
na recepção dos representantes e fiquei surpreso com o empreendedorismo, inovação,
dos empreendimentos Damha comprometimento e organização da Damha Urbaniza-
dora perante seus clientes, o que se torna um diferen-
ao III Encontro Anual. cial em relação aos concorrentes. Aprendi muito. Não
só como proprietário, mas também voltei com conheci-
mentos que já estou aplicando no dia a dia. Minha es-
posa, Sueli, e eu agradecemos a acolhida que tivemos
por parte de todos os colaboradores. Também não
podemos deixar de ressaltar que conhecer a família
Schürmann foi maravilhoso.” Hilário Teixeira Ferreira,
morador do residencial Damha I, em Araraquara, SP
Andreia, Maurício, Valdir e Edemilson
Fernanda Toledo, Paulo de Abreu e Sidamar
“Achei muito interessante. Pudemos conhecer pes-
soas novas que já integram outras associações
Damha, trocando experiências, enquanto desfru-
távamos desse evento descontraído, incluindo um
Fechando o Encontro, na tarde de sábado, as meninas ótimo jantar no Centro de Convívio do Damha III de
do SamPri provaram que “quem não gosta de samba, Campo Grande.” Dante Pegoraro Lemos, morador
bom sujeito não é” do residencial Damha Campo Grande
Fevereiro | Março 2013 Estilo Damha | 47
48. PALESTRAS COM SÉRGIO RABELLO
E CASAL SCHÜRMANN
Os eventos do sábado, 8 de dezembro, tiveram início com uma maravilhosa
conversa com Heloísa e Vilfredo Schürmann. Durante 90 minutos, o casal contou
suas histórias e aventuras enquanto velejavam pelo mundo, dando exemplos
de como o relacionamento interpessoal, o trabalho em equipe e um ótimo
planejamento fazem toda a diferença nos mais diversos momentos.
“Nos sentimos honrados por participar do III Encontro Anual, orga-
nizado pela Damha em Campo Grande. Durante os 90 minutos de
palestra sentimos a boa energia que envolveu o evento e o interesse
das pessoas nos temas abordados. Muitas foram as perguntas, des-
de sobre planejamento e gestão da expedição até relacionamento
interpessoal. Houve muita curiosidade dos participantes em saber
como foi o trabalho de equipe e, principalmente, como administra-
mos os momentos de extrema pressão. Falamos da necessidade de
estar preparados e serenos na tomada de decisão durante a tem-
pestade nas costas da Nova Zelândia, enfrentando ondas de 10m
e ventos de 135 km/h, e de como os treinamentos realizados antes
de iniciar a expedição mostraram-se necessários. Os tripulantes sa-
biam o que fazer, e com isso levaram o veleiro a um porto seguro.
Falamos também sobre os elementos fundamentais para superar
desafios e atingir os melhores resultados: união, comprometimento,
respeito, ética, colaboração e profissionalismo.” Família Schürmann
Heloísa e Vilfredo: toda a experiência do casal
que enfrentou tempestades e educou os filhos
enquanto estavam em alto-mar
Fotos Arquivo
“Foi a primeira vez que partici-
pei do Encontro Damha, achei
muito boa a organização. A
palestra e o stand-up foram
muito interessantes. Acho im-
portante a realização desse
encontro anual.” Roberto Sou-
za Medeiros, Gerente Adminis-
trativo Damha Campo Grande
Público durante a palestra
48 | Estilo Damha Fevereiro | Março 2013