O documento descreve os principais acontecimentos do período da Idade Média na Europa, incluindo a queda do Império Romano do Ocidente devido a invasões bárbaras e crises econômicas, o surgimento do Império Carolíngio e seu fortalecimento sob Carlos Magno, e a continuidade do Império Bizantino no Oriente, marcado por forte ligação entre política e religião cristã ortodoxa.
2. O que é Idade Média?
A Idade Média é um período histórico
que tem início com a queda do Império
Romano do Ocidente e vai até a queda do
Império Romano do Oriente (Bizantino),
compreendidos entre os séculos V e XV.
Muitos historiadores denominaram a
Idade Média de Idade das Trevas, pois
falavam que nesse período não houve
avanço da ciência e da tecnologia. Porém,
ao longo de nosso estudo sobre esse
período, veremos que isso não é verdade.
3. Crise e declínio do Império
Romano do Ocidente.
São três os principais motivos para a
queda do Império Romano do Ocidente:
Crise do Escravismo – Quando Roma
chega a sua extensão máxima, e deixa de
anexar novos territórios,
conseqüentemente sua principal mão de
obra (escravo) diminui
consideravelmente, prejudicando assim a
economia Romana;
Ruralização da Economia – Devido à crise
4. pela qual passava o Império, houve um
enfraquecimento das atividade urbanas.
Assim vários trabalhadores sem emprego
saiam da cidade em direção a zona rural,
tornando o campo mais importante que a
zona urbana.
Invasões “Bárbaras”- Com as sucessivas
invasões de povos que eram chamados
pelos romanos de Bárbaros, cada vez
mais Roma perde territórios importantes.
5. “Povos Bárbaros”
Quem eram os Bárbaros?
Povos que não falavam o latim, não eram
cristãos, portanto não
compartilhavam
dos costumes, da
mentalidade e do
comportamento
estabelecido pelos
romanos aos demais povos conquistados.
7. Características
Atividade de maior prestígio: Guerra.
Formavam bandos chamados Comitatus.
O direito era Consuetudinário, ou seja, era baseado nos
costumes.
Família: Base de organização social.
Homem: Na maior parte do tempo Guerreiro
Mulher: Papel importante na Economia, pois cuida da
agricultura.
8. Religião Nórdica
Politeístas
A natureza representava um campo de
Batalhas
Acreditavam na vida após a morte e no
paraíso (walhala)
Principais Divindades: Odin, Tiwas, Thor,
Nerthus e Freya.
10. Francos
Foi o reino germânico mais estável e duradouro.
Clovis (481 – 511) impôs sua autoridade sobre os demais,
fundou a dinastia Merovíngia e derrotou outros povos que
estavam invadindo a região da Gália.
Clovis se converteu ao
Cristianismo, sendo o primeiro
imperador a garantiro apoio da
igreja católica.
Tal apoio era muito bom
tanto para Clóvis, quanto para a
Igreja.
11. Carolíngios
Durante a dinastia merovíngia, ocorre um
processo de Descentralização Política.
( Pois as terras eram doadas a nobreza
em troca de apoio político.)
Assim ocorre uma diminuição do poder
do Rei (Reis indolentes), e aumentava o
poder do Major-domus (Prefeito do
palácio)
12. Em 714 d.C. Carlos Martel (Major-
domus) se destaca nas batalhas contra os
árabes. (Fortalecimento da nobreza)
Seu filho, Pepino o Breve, torna-se major-
domus em 741 d.C, e com apoio da igreja
se torna, dez anos depois, o novo rei,
iniciando a dinastia Carolíngia.
Em 754 alguns territórios que pertenciam
anteriormente a Roma são atacados pelos
Lombardos, Pepino o Breve vence a
batalha e doa parte do território para a
Igreja.
14. Carlos Magno
Filho de “Pepino” o Breve, se torna Rei, e
em 800 d.C. é coroado novo imperador
do Ocidente, pelo Papa Leão III,
continuando assim o bom relacionamento
com a Igreja.
15. É dividido em unidades político-
administrativas. (condados “conde”,
ducados “ duque” e marcas “marques”).
Delega poderes à aristocracia rural e à
própria igreja.
Para fiscalizar as unidades administrativas
ele envia o Missi dominici. (Enviados do
senhor).
O Império Carolíngo contribuiu muito
para a formação do FEUDALISMO.
16. Império Bizantino
Enquanto no Império Romano do
Ocidente acontecia uma grande
fragmentação territorial e a formação dos
reinos germânicos, o Império Romano do
Oriente, também conhecido como
Bizantino, tornava-se cada vez mais forte
e próspero.
17. Religião e Política
No Império Bizantino a política e a
religião estavam intimamente ligadas. O
imperador considerava-se representante
de Deus na Terra. Por isso que podemos
afirmar que o Império Bizantino era uma
Teocracia ( do grego Theos = Deus e
kratia = Poder). Era o próprio imperador
que nomeava o Patriarca, segundo
homem mais poderoso do Império.
19. Cisma do Oriente
Com o passar do tempo a relação entre
o Patriarca e o Papa começaram a
divergir. O Patriarca, líder da igreja Cristã
no Império Bizantino, não aceitava se
submeter as ordens do Papa. Em 1054
ocorreu o rompimento, a igreja se dividiu
em duas: no lado do ocidente Igreja
Católica Apostólica Romana sob a
liderança do Papa, e no lado oriental a
Igreja Cristã Ortodoxa Grega, liderada
pelo Patriarca.
20. Arte Bizantina
A arte tinha como principal objetivo
ensinar a vida de cristo. Era composta
principalmente de Mosaicos.