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Página 1                               Edição nº 01/2012                               Gota Verde




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Nesta Edição:
                                          No Regime Jurídico da Animação Turística mais simples,
☆     NRJ Empresas de Animação
      turística                           objectivo e desmaterializado.
☆     Descobrir o passado a Caminho                                                           modalidades de animação. Apesar deste conjunto
      do Gerês...                         Animação — Percursos Pedestres
                                                                                              de novidades, o normativo reforça as exigências
☆     Património e turismo, que                                                               de qualidade, estabelecendo requisitos para o
      relação?                                                                                exercício da actividade, tendo em vista a qualifica-
                                                                                              ção da oferta, a protecção dos recursos naturais e
☆     Utilização de PDA`s                                                                     a salvaguarda dos interesses, segurança e satisfa-
☆     Oferta formativa Jan/Fev                                                                ção dos fruidores das actividades. Para a concreti-
                                                                                              zação deste desígnio o normativo impõe a obriga-
                                                                                              toriedade de informação clara e transparente
                                                                                              sobre as condições, características e preços dos
                                                                                              serviços disponibilizados.
                                                                                              O processo de licenciamento para a actividade
    Breves:                                                                                   funciona no site do turismo de Portugal no RNAAT
                                                     O normativo que vem substituir o         e apresenta-se bem mais simples e intuitivo que o
                                          Decreto Lei nº 204/2000 de 1 de Setembro, o
                                                                                              anterior regime. Na base destas simplificações
    01/01 a 31/12/2012                    Decreto Lei nº 108/2009 de 15 de Maio promove
                                                                                              está a vontade de estimular o investimento priva-
                                          um enquadramento legal das actividades de
                                                                                              do, reduzir os encargos administrativos, melhorar
                    Cidade de Braga       animação turística bastante distinto do anterior
                                                                                              a ofertas deste tipo de actividades e potenciar o
                                          com muitas novidades. Este novo regime jurídi-
         “Capital Europeia da
                                          co apresenta um quadro de acesso à actividade
             Juventude”
                                          bem mais concentrado, desmaterializado e sim-
                                          plificado. Neste documento congrega-se o regi-
               Cidade de Guimarães
                                          me de acesso à actividade, independentemente
                                          da modalidade de animação exercida, e cria-se o
         “Capital Europeia da
                                          Registo Nacional de Empresas de Animação
               Cultura”
                                          Turística (RNAAT)- Empresas de Animação Turís-
                                          tica e Operadores Marítimo-Turísticos – organi-
                  ***
                                          zado pelo Turismo de Portugal. Este tem por
    03/12/2011 a 08/01/2012
                                          objectivo disponibilizar e manter actualizado um
            Shopping Bragaparque          registo de todos os agentes que laboram no
                                          sector, potenciando ao mesmo tempo uma                              Animação — Percursos Pedestres
               Exposição
                                          melhor fiscalização por parte das entidades
                                                                                              desenvolvimento da actividade turística.
          “Presépio Minhoto               públicas. Mas o normativo tem mais novidades
                                          como é bom exemplo a viabilização do acesso à       Interessante são ainda algumas similaridades que
         O sentido do Natal”,             actividade a pessoas singulares, através da figu-   o normativo estabelece entre as empresas de ani-
    Iniciativa promovida pela Rus-        ra do “empresário em nome individual”, desde        mação e as agências viagens autorizadas a exercer
       ga de S. Vicente. (Braga).         que cumpram requisitos exigidos às empresas,        actividades de animação turística.
                                          como o pagamento da taxa de inscrição no            Com base neste novo enquadramento legal, a
                  ***                     RNAAT e a contratação dos seguros obrigató-         Gotaverde, apresenta para 2012, um ciclo de qua-
    15/01 a 30/01/2012                    rios. Por outro lado, é suprimida a exigência de    tro workshops que tem por objectivo dar a conhe-
                                          capital mínimo para as pessoas colectivas consti-   cer em pormenor este novo regime jurídico e as
                 Junta de Freguesia       tuídas como sociedades comerciais, facilitando-     suas funcionalidades. O objectivo destas acções é
                                          se o acesso à actividade, bem como as exigên-       potenciar o investimento privado no sector, for-
                              S. Victor
                                          cias de pagamento de taxas para desenvolver         mar os agentes que lidam como o processo e pro-
               Exposição                  actividades na Rede Nacional de Áreas Protegi-      mover a legalidade dos empresários que laboram
                                          das, desde que reconhecidos pelo ICBN. De           no sector da animação turística fornecendo-lhe as
       “Caminhos de Santiago”             igual modo, o normativo opta por uma estrutura      ferramentas necessárias para o efeito.
                                          mais flexível no que toca às actividades de ani-
                                          mação de modo a permitir a entrada de novas
Página 2                                 Edição nº 01/2012                                         Gota Verde




Património e turismo que relação ?                                                               tendências de procura mundiais que conti-
                                                                                                 nuam a fazer dos destinos com
                                                                                                 “patrimónios”, não só os inscritos na lista
                                                comunidade onde se enquadram. Ainda              de património da Humanidade, os territó-
                                                dentro desta linha de acção é interessante       rios turísticos mais procurados.
                                                 que se reconheça também o valor formal,         A Gota Verde consciente desta realidade
                                                 precisamente pela atracção que desponta         que envolve o património, a sua gestão e
                                                 e pelo que representa e, por último, desta-     interpretação, bem como o seu completo
                                                 car o seu valor simbólico, enquanto vector      e total subaproveitamento, enquanto acti-
                                                 de continuidade entras as sociedades que        vo efectivo da oferta turística regional,
                                                 os produziram e as sociedades actuais ( que     avança com uma acção de formação de
                                                 o fruem).                                       “Guias de Turismo Cultural e Histórico” e “
                                                 O turismo e, em especial, o turismo cultu-      Interpretação do património como instru-
                                                 ral, corporizado no Plano Estratégico Nacio-    mento de gestão sustentável no sector do
   Património                                    nal de Turismo, como produto estratégico        turismo” com o intuito de lançar as bases
                                                 Touring Cultural e Patrimónios, tem nos         para criar dinâmicas locais e regionais
                                                 argumentos patrimoniais do território dos       capazes de transformar o património nas
                                                 seus recursos mais importantes que urge         suas diversas formas, não só monumental,
                                                capitalizar em termos de oferta. Por isso, o     mas também etnográfico, etnológico, víni-
         O    passado corporiza-se e afirma     valor de uso, o valor formal, o valor simbóli-   co, rural, agrícola, aquífero, molinológico e
-se nos patrimónios históricos, monumen-        co, o valor económico e estético que estes       imaterial de forma a abrir mentalidades, a
tais e nas tradições e ganha forma nos          possuem dever ser aproveitado como forma         despertar consciências e a potenciar a
espaços de identidade, como são bons            de valorização efectiva da oferta turística e,   criação de packs e experiências turísticas
exemplos as Sés Catedrais, os Mosteiros,        fundamentalmente, como garante da con-           que tenham o património regional como
as Igrejas, os caminhos históricos como a       servação e “viabilidade” dos monumentos.         principal argumento de atractividade. Uma
Geira Romana e os caminhos a Santiago de        O turismo deve preconizar a interacção           acção de formação que se configure tam-
Compostela, os centros históricos entre         entre o património e o homem, para que           bém como forma de “espicaçar” economi-
outros. Por isso, é fundamental , antes de      este último entenda da melhor forma as           camente algumas regiões que tem no
mais, conferir a estes um valor de uso e                                                         turismo e no património os únicos argu-
uma função, que permita a todos os cida-                                                         mentos de competitividade que urge
dãos usufruir das oportunidades culturais          “ O turismo deve preconizar a interac-        potenciar, criando massa critica em termos
que os monumentos, as tradições e espa-            ção entre o património e o homem,             humanos para a criação de argumentos de
ços de fruição turística de cariz patrimonial      para que este último entenda da               fruição no território tendo por base o
proporcionam. Não falamos apenas do                                                              património e as suas especificidade. Um
                                                   melhor forma as valências históricas,
“grande monumento”, mas sim de todos                                                             projecto inovador que vai de encontro às
aqueles que são representativos e reme-                                                          reais necessidades de animação e dinami-
moram um dado contexto, tradição ou             valências históricas, culturais e estéticas,     zação turística do território e dos seus
comunidade.                                     assim como o papel de cada elemento patri-       agentes turísticos e culturais. Por outro
                                                monial no seu contexto actual e passado e        lado, criar cenários de fruição que confi-
Para além de conferir aos patrimónios
                                                “ADN” identitário da sociedade onde se           ram visibilidade a inúmeros acervos patri-
históricos e principalmente, monumentais
                                                insere. O turismo e os seus agentes tem          moniais e arqueológicos que se encontram
um valor de uso (utilidade), é fundamental
                                                obrigação de se assumir como movimento           no anonimato e desprotegidos, bem como
que lhe reconheçamos valor cultural, eco-
                                                de defesa do património, que é um dos seus       fora do conhecimento da sociedade da
nómico e estético, que promova a sua
                                                mais preciosos recursos e factor estrutural      qual, um dia no passado mais ou menos
atracção e fruição com beneficio para o
                                                de diferenciação dos territórios e das socie-    recente, foram argumentos de identidade.
local e sociedade onde se inserem. Não se
valorizam espaços com o contributo da           dades, potenciando a convergência com as                                     Nuno Rodrigues


Descobrir o passado a caminho do Gerês
          A Geira é a designação comum da Via Nova, tendo sido criada
para exercer uma ligação mais rápida e directa entre Bracara Augusta e
Asturica Augusta, sedes de conventus. Aberta na dinastia dos Flávios
(69-96 d. C.) segue um caminho mais diagonal e por isso mais curto
para terras de Espanha, em alternativa à outra ligação mais antiga com
passagem por Aquae Flaviae. Partindo do vale do Cávado, atravessando
outras linhas de água importantes como o Homem e o Lima, e territó-
rios portugueses e espanhóis detentores de inúmeros e ricos recursos
culturais e ambientais, a Via XVIII do Itinerário de Antonino revela, ao
longo das suas milhas, uma identidade própria que se traduz na forma
de povoamento, em rituais culturais e religiosos que demonstram e
                                                                                             Geira Romana , Serra do Gerês
traduzem o estatuto e vitalidade desta via, na difusão e intercâmbio de
valores e na economia das populações ao longo dos séculos.
Por esta via circularam legiões do império, pessoal administrativo e minérios e outro tipo de mercadorias; o correio também por
comerciantes; por aqui se escoavam e distribuíam produtos agrícolas, aqui passava levando e trazendo boas e más novas.
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Esta estrada foi durante cerca de três séculos um eixo vital de      pessoas ao património, despertando-as para um espírito de protec-
ligação entre as populações do interior da Gallaecia e Bracara       ção, reabilitação e uso. Pode, ainda, este sector da actividade econó-
Augusta, sendo actualmente umas das vias romanas melhor con-         mica, ser um importante instrumento de desenvolvimento local ao
servadas, especialmente no troço entre que vai desde Santa Cruz      promover a revitalização de práticas tradicionais e ao incrementar
da Geira a Banhos de Rio Caldo, devido aos vestígios arqueológi-     uma “economia do património” com as dinâmicas empresariais cata-
cos que ainda perduram e ao enquadramento paisagístico da            lisadas pelo aumento da procura turística, o que gerará emprego ao
                                                                     nível da recepção, informação e animação dos locais, conduzindo a
                                                                     uma prosperidade económica e social que será patente.

                                                                       “Por esta via circularam legiões do império, pessoal administrati-
                                                                       vo e comerciantes; por aqui se escoavam e distribuíam produtos
                                                                       agrícolas, minérios e outro tipo de mercadorias; o correio tam-
                                                                       bém por aqui passava levando e trazendo boas e más novas.”




                                                                Neste contexto torna-se primordial, diria mesmo essencial, o surgi-
                                                                mento de dinâmicas territoriais associativas e/ou empresariais que
                                                                alavanquem o sector do turismo, com base nas potencialidades dos
                                                                recursos locais. O compromisso comum deve residir na congregação
                                                                das forças vivas, criando sinergias em prol de um património
                                                                comum, que pode e deve assumir-se como mais-valia para aos autóc-
                                                                tones. No caso concreto da Geira, pode e deve ser colocada ao servi-
mesma.
                                                                ço do Turismo e da Cultura, de forma sustentada, gerando riqueza
O Turismo, atendendo ao seu peso económico e político, pode
                                                                económica para estas terras rurais localizadas num interior deprimi-
exercer um papel de aliado do património cultural e dinamizador
dos meios de financiamento da manutenção dos bens culturais, do, ávidas destas dinâmicas “pois nem sempre a paisagem enche a
ao estimular uma conservação activa e ao encontrar novas fun- barriga”.
ções para espaços antigos. Na sua vertente cultural, o Turismo                                                             José Costa
proporciona um melhor relacionamento entre a comunidade
                                                                                                                 Mestre em Património
visitada e o visitante, incitando a uma maior proximidade das


A utilização do PDA com receptor GPS para a realização e interpretação
de percursos pedestres no PNPG
                                               Gerês (ADERE-Peneda Gerês) é a proprie-         mento, podendo ser previamente reserva-
                                               tária dos PDA’s e a entidade responsável        do por e-mail ou telefone.
                                               pela sua gestão.                                O uso dos PDA’s para a realização dos per-
                                                                                               cursos pedestres não dispensa o cumpri-
                                               A informação (descritiva e geográfica) dos
                                                                                               mento do Plano de Ordenamento do PNPG
                                               dez percursos assistidos pelos PDA’s está
                                                                                               e da demais legislação em vigor, nomeada-
                                               disponível para download no site
                                               www.percursosportugal.com Desta for-            mente a que respeita ao exercício de activi-
                                               ma, qualquer utilizador (registado no por-      dades de animação turística pelos Agentes
                                               tal) pode fazer o download dos dados dos        de Animação Turística e outras entidades.
         Os PDA’s com receptor GPS cons-       percursos do PNPG e utilizar com o seu          No que respeita ao Plano de Ordenamento
                                               PDA pessoal (com receptor GPS) a solução        do PNPG, sublinha -se o facto de que
tituem uma ferramenta de apoio à realiza-
                                               MobileTrails (aplicação desenvolvida para       alguns dos dez percursos promovidos nos
ção e interpretação de dez percursos
                                               os PDA’s) de forma fácil e acessível.           PDA’s estarem localizados em zonas de
pedestres localizados no Parque Nacional
da Peneda-Gerês (PNPG).                                                                        protecção, onde a visitação, em determi-
                                                 “… os PDA’s destinam-se ainda a apoiar as     nadas situações, está dependente de auto-
Para além do suporte à realização de activi-     actividades de observação e interpretação     rização (parecer) do Parque.
dades de visitação e de educação ambien-         do património natural…”
tal nos dez percursos os PDA’s destinam-se                                                      Os interessados em realizar actividades
ainda a apoiar as actividades de observa-                                                      nesses percursos devem solicitar a autori-
ção e interpretação do património natural,     A gestão dos PDA´s é feita em articulação       zação necessária ao Parque, não tendo a
realizadas em locais diversos, uma vez que     com as Portas do PNPG. Os PDA’s são dis-        ADERE-PG ou as Portas do PNPG qualquer
disponibilizam informação sobre algumas        ponibilizados e geridos através das Portas      responsabilidade nesta matéria.
das principais espécies de fauna e flora do    do PNPG, uma vez que estas constituem as
                                                                                               Para qualquer informação adicional pode
                                               principais estruturas de recepção, atendi-
PNPG (guias de fauna e flora).                                                                 contactar as Portas do PNPG ou a ADERE-
                                               mento e informação de visitantes e estão
A Associação de Desenvolvimento das            localizadas relativamente próximas dos          PG (258452250 www.adere-pg.pt) .
Regiões do Parque Nacional da Peneda-          percursos. É nas Portas do PNPG que os
                                               interessados devem requisitar o equipa-                                        ADERE PNPG

           Página 3                               Edição nº 01/2012                                         Gota Verde
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Oferta Formativa - Fevereiro 2012
              Destaque                    Formação Profissional:

07 de Janeiro
                                           “Concepção e gestão de percursos
                                              pedestres” 5ª Edição
Workshop “Legalização de empresas
                                                     Braga—15 horas
de animação” (4h)
                                           “Guias de turismo cultural e histórico”
18 de Janeiro
                                                     Braga—45 horas
Workshop “Legalização do Alojamen-
to local” 2ª Edição (4h)                  Workshops:
                                                                                                Instalações da Gota Verde - Entidade Formadora
21 de Janeiro                              Workshop “Novo regime jurídico dos
                                              empreendimentos turísticos. “ 2ª Edição
Workshop “Gestão e organização de
postos de turismo” (4h)                              Braga—7 horas


Contacte-nos para obter informações acerca das nossas formações e eventos:
                     Gota Verde - Prestação de Serviços Turísticos, Lda.
                   Praceta Padre Ricardo da Rocha Nº 27, 4715-293 Braga
                              Tel: 253273177 / Fax: 253616189


                                                  Neste contexto, assumem importante rele-       Mais, as actividades quando desenvolvidas
Editorial                                         vância os Percursos Pedestres e a represen-    em áreas classificadas ou outras com valo-
                                                  tatividade dos mesmos na oferta turística      res naturais, designam-se actividades de
                                                  de animação dos destinos. Ao nível da          turismo de natureza, desde que sejam reco-
          A  nimação é umas palavras que
                                                  Europa, existem 307 empresas de anima-         nhecidas como tal pelo Instituto de Conser-
provem do latim, significando Dar Alma. Na        ção turística que oferecem regularmente        vação da Natureza e da Biodiversidade, I. P.
sua génese estão os vocábulos anima/              de base percursos pedestres. Em território     (ICNB, I. P.) nos termos previstos nesse
ânimo. Em boa verdade, podemos afirmar            português, esse número é também signifi-       diploma.
que a animação turística é um catalisador         cativo alcançando as 44 empresas.              Quando desenvolvidas mediante utilização
económico, na medida em que assume par-           Cientes desta realidade e da oportunidade      de embarcações com fins lucrativos desig-
ticular importância na atracção e entreteni-      de ajustamento da oferta formativa às          nam-se actividades marítimo turísticas. Esta
mento dos turistas. A animação turística          necessidades latentes, em termos de mer-       legislação emanada pelo Governo, pelo seu
contempla todo um conjunto de actividades         cado, a Gota Verde promoveu no passado         carácter inovador e de acordo com toda a
e serviços prestados a turistas, com vista a      cursos de Concepção e Gestão de Percur-        conjuntura anteriormente mencionada,
complementar a oferta primaria de aloja-          sos Pedestres com assinalável sucesso.         afigura-se como uma boa oportunidade
mento e restauração, entre outras.                Com realizações em Braga e Vila Real, a        para, mais uma vez, a Gota Verde se colocar
Ao inserimos todo um conjunto de activida-        parte prática foi depois desenvolvida no       ao serviço dos agentes turísticos da região
des relacionadas com a animação turística         terreno com casos práticos que tiveram         norte. Estamos a falar, muito claramente,
num package de venda de uma unidade               lugar em duas regiões que, do ponto de         para um público dirigido onde se enqua-
hoteleira, estamos a aumentar o leque de          vista cultural e ambiental, são de uma         dram especialmente técnicos de turismo e
oferta de serviços nele contemplado. Desta        riqueza extrema, como é o caso do Gerês e      de ambiente das autarquias e responsáveis
forma, estaremos a aumentar a atractivida-        do Barroso.                                    por empresas de animação turística. É pois,
de de determinado local e, obviamente, da         O Decreto-lei 108/2009, de 15 de Maio, sur-    para eles, que está desenhado um work-
unidade de alojamento em questão. Ao              ge no sentido de se ajustar a regulamenta-     shop dedicado à legalização de empresas
oferecermos actividades de animação turís-        ção das actividades de animação turística à    de animação turística que terá lugar este
tica no destino, estaremos a dar a possibili-     realidade, passada que está quase uma          mês, nas instalações da nossa empresa.
dade de aumentarmos a estadia media dos           década do primeiro enquadramento legal.        Neste primeiro número da nossa newslet-
clientes, pois será uma oportunidade de           Esta legislação, pretende assim adequar a      ter, quase dedicada por inteiro a questões
novas experiencias de base lúdica, desporti-      lei ao desenvolvimento do sector, conside-     da animação turística, reiteramos a mensa-
va, ambiental e/ou cultural. A animação           rado de importância estratégica, cumpre a      gem da edição zero, reforçando e incenti-
turística poder ser, igualmente, factor distin-   directiva europeia de serviços e promove a     vando a partilha periódica de experiencias
tivo de diferenciação dos territórios com         simplificação de procedimentos administra-     informação e comunicação com os públicos
base na especificidade de cada local, tornan-     tivos. No âmbito da actividade das empre-      do turismo e da hotelaria. Propomos, mais
do por isso cada experiencia como única e         sas de animação turística, o diploma refere    uma vez, que este deve ser um espaço
inigualável.                                      como actividades próprias a organização e      aberto de permuta, um fórum de encontro
As actividades de recreação ao ar livre na        venda de actividades recreativas, desporti-    para todos aqueles que diariamente, se
Europa correspondem a 94,8% da oferta             vas ou culturais, em meio natural ou em        confrontam com as lides do turismo.
total das empresas de animação, sendo que         instalações fixas destinadas ao efeito, de
em Portugal a percentagem desce até aos           carácter lúdico e com interesse turístico                 Contacte-nos e faça parte
70,2%, não deixando contudo de ser, ainda         para a região em que se desenvolvam.                       da nossa comunidade.
assim, muito significativa.



                                                                                                        http://www.gotaverde.com

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Newsletter Nº2

  • 1. Página 1 Edição nº 01/2012 Gota Verde Newsletter Nesta Edição: No Regime Jurídico da Animação Turística mais simples, ☆ NRJ Empresas de Animação turística objectivo e desmaterializado. ☆ Descobrir o passado a Caminho modalidades de animação. Apesar deste conjunto do Gerês... Animação — Percursos Pedestres de novidades, o normativo reforça as exigências ☆ Património e turismo, que de qualidade, estabelecendo requisitos para o relação? exercício da actividade, tendo em vista a qualifica- ção da oferta, a protecção dos recursos naturais e ☆ Utilização de PDA`s a salvaguarda dos interesses, segurança e satisfa- ☆ Oferta formativa Jan/Fev ção dos fruidores das actividades. Para a concreti- zação deste desígnio o normativo impõe a obriga- toriedade de informação clara e transparente sobre as condições, características e preços dos serviços disponibilizados. O processo de licenciamento para a actividade Breves: funciona no site do turismo de Portugal no RNAAT O normativo que vem substituir o e apresenta-se bem mais simples e intuitivo que o Decreto Lei nº 204/2000 de 1 de Setembro, o anterior regime. Na base destas simplificações 01/01 a 31/12/2012 Decreto Lei nº 108/2009 de 15 de Maio promove está a vontade de estimular o investimento priva- um enquadramento legal das actividades de do, reduzir os encargos administrativos, melhorar Cidade de Braga animação turística bastante distinto do anterior a ofertas deste tipo de actividades e potenciar o com muitas novidades. Este novo regime jurídi- “Capital Europeia da co apresenta um quadro de acesso à actividade Juventude” bem mais concentrado, desmaterializado e sim- plificado. Neste documento congrega-se o regi- Cidade de Guimarães me de acesso à actividade, independentemente da modalidade de animação exercida, e cria-se o “Capital Europeia da Registo Nacional de Empresas de Animação Cultura” Turística (RNAAT)- Empresas de Animação Turís- tica e Operadores Marítimo-Turísticos – organi- *** zado pelo Turismo de Portugal. Este tem por 03/12/2011 a 08/01/2012 objectivo disponibilizar e manter actualizado um Shopping Bragaparque registo de todos os agentes que laboram no sector, potenciando ao mesmo tempo uma Animação — Percursos Pedestres Exposição melhor fiscalização por parte das entidades desenvolvimento da actividade turística. “Presépio Minhoto públicas. Mas o normativo tem mais novidades como é bom exemplo a viabilização do acesso à Interessante são ainda algumas similaridades que O sentido do Natal”, actividade a pessoas singulares, através da figu- o normativo estabelece entre as empresas de ani- Iniciativa promovida pela Rus- ra do “empresário em nome individual”, desde mação e as agências viagens autorizadas a exercer ga de S. Vicente. (Braga). que cumpram requisitos exigidos às empresas, actividades de animação turística. como o pagamento da taxa de inscrição no Com base neste novo enquadramento legal, a *** RNAAT e a contratação dos seguros obrigató- Gotaverde, apresenta para 2012, um ciclo de qua- 15/01 a 30/01/2012 rios. Por outro lado, é suprimida a exigência de tro workshops que tem por objectivo dar a conhe- capital mínimo para as pessoas colectivas consti- cer em pormenor este novo regime jurídico e as Junta de Freguesia tuídas como sociedades comerciais, facilitando- suas funcionalidades. O objectivo destas acções é se o acesso à actividade, bem como as exigên- potenciar o investimento privado no sector, for- S. Victor cias de pagamento de taxas para desenvolver mar os agentes que lidam como o processo e pro- Exposição actividades na Rede Nacional de Áreas Protegi- mover a legalidade dos empresários que laboram das, desde que reconhecidos pelo ICBN. De no sector da animação turística fornecendo-lhe as “Caminhos de Santiago” igual modo, o normativo opta por uma estrutura ferramentas necessárias para o efeito. mais flexível no que toca às actividades de ani- mação de modo a permitir a entrada de novas
  • 2. Página 2 Edição nº 01/2012 Gota Verde Património e turismo que relação ? tendências de procura mundiais que conti- nuam a fazer dos destinos com “patrimónios”, não só os inscritos na lista comunidade onde se enquadram. Ainda de património da Humanidade, os territó- dentro desta linha de acção é interessante rios turísticos mais procurados. que se reconheça também o valor formal, A Gota Verde consciente desta realidade precisamente pela atracção que desponta que envolve o património, a sua gestão e e pelo que representa e, por último, desta- interpretação, bem como o seu completo car o seu valor simbólico, enquanto vector e total subaproveitamento, enquanto acti- de continuidade entras as sociedades que vo efectivo da oferta turística regional, os produziram e as sociedades actuais ( que avança com uma acção de formação de o fruem). “Guias de Turismo Cultural e Histórico” e “ O turismo e, em especial, o turismo cultu- Interpretação do património como instru- ral, corporizado no Plano Estratégico Nacio- mento de gestão sustentável no sector do Património nal de Turismo, como produto estratégico turismo” com o intuito de lançar as bases Touring Cultural e Patrimónios, tem nos para criar dinâmicas locais e regionais argumentos patrimoniais do território dos capazes de transformar o património nas seus recursos mais importantes que urge suas diversas formas, não só monumental, capitalizar em termos de oferta. Por isso, o mas também etnográfico, etnológico, víni- O passado corporiza-se e afirma valor de uso, o valor formal, o valor simbóli- co, rural, agrícola, aquífero, molinológico e -se nos patrimónios históricos, monumen- co, o valor económico e estético que estes imaterial de forma a abrir mentalidades, a tais e nas tradições e ganha forma nos possuem dever ser aproveitado como forma despertar consciências e a potenciar a espaços de identidade, como são bons de valorização efectiva da oferta turística e, criação de packs e experiências turísticas exemplos as Sés Catedrais, os Mosteiros, fundamentalmente, como garante da con- que tenham o património regional como as Igrejas, os caminhos históricos como a servação e “viabilidade” dos monumentos. principal argumento de atractividade. Uma Geira Romana e os caminhos a Santiago de O turismo deve preconizar a interacção acção de formação que se configure tam- Compostela, os centros históricos entre entre o património e o homem, para que bém como forma de “espicaçar” economi- outros. Por isso, é fundamental , antes de este último entenda da melhor forma as camente algumas regiões que tem no mais, conferir a estes um valor de uso e turismo e no património os únicos argu- uma função, que permita a todos os cida- mentos de competitividade que urge dãos usufruir das oportunidades culturais “ O turismo deve preconizar a interac- potenciar, criando massa critica em termos que os monumentos, as tradições e espa- ção entre o património e o homem, humanos para a criação de argumentos de ços de fruição turística de cariz patrimonial para que este último entenda da fruição no território tendo por base o proporcionam. Não falamos apenas do património e as suas especificidade. Um melhor forma as valências históricas, “grande monumento”, mas sim de todos projecto inovador que vai de encontro às aqueles que são representativos e reme- reais necessidades de animação e dinami- moram um dado contexto, tradição ou valências históricas, culturais e estéticas, zação turística do território e dos seus comunidade. assim como o papel de cada elemento patri- agentes turísticos e culturais. Por outro monial no seu contexto actual e passado e lado, criar cenários de fruição que confi- Para além de conferir aos patrimónios “ADN” identitário da sociedade onde se ram visibilidade a inúmeros acervos patri- históricos e principalmente, monumentais insere. O turismo e os seus agentes tem moniais e arqueológicos que se encontram um valor de uso (utilidade), é fundamental obrigação de se assumir como movimento no anonimato e desprotegidos, bem como que lhe reconheçamos valor cultural, eco- de defesa do património, que é um dos seus fora do conhecimento da sociedade da nómico e estético, que promova a sua mais preciosos recursos e factor estrutural qual, um dia no passado mais ou menos atracção e fruição com beneficio para o de diferenciação dos territórios e das socie- recente, foram argumentos de identidade. local e sociedade onde se inserem. Não se valorizam espaços com o contributo da dades, potenciando a convergência com as Nuno Rodrigues Descobrir o passado a caminho do Gerês A Geira é a designação comum da Via Nova, tendo sido criada para exercer uma ligação mais rápida e directa entre Bracara Augusta e Asturica Augusta, sedes de conventus. Aberta na dinastia dos Flávios (69-96 d. C.) segue um caminho mais diagonal e por isso mais curto para terras de Espanha, em alternativa à outra ligação mais antiga com passagem por Aquae Flaviae. Partindo do vale do Cávado, atravessando outras linhas de água importantes como o Homem e o Lima, e territó- rios portugueses e espanhóis detentores de inúmeros e ricos recursos culturais e ambientais, a Via XVIII do Itinerário de Antonino revela, ao longo das suas milhas, uma identidade própria que se traduz na forma de povoamento, em rituais culturais e religiosos que demonstram e Geira Romana , Serra do Gerês traduzem o estatuto e vitalidade desta via, na difusão e intercâmbio de valores e na economia das populações ao longo dos séculos. Por esta via circularam legiões do império, pessoal administrativo e minérios e outro tipo de mercadorias; o correio também por comerciantes; por aqui se escoavam e distribuíam produtos agrícolas, aqui passava levando e trazendo boas e más novas.
  • 3. Newsletter Esta estrada foi durante cerca de três séculos um eixo vital de pessoas ao património, despertando-as para um espírito de protec- ligação entre as populações do interior da Gallaecia e Bracara ção, reabilitação e uso. Pode, ainda, este sector da actividade econó- Augusta, sendo actualmente umas das vias romanas melhor con- mica, ser um importante instrumento de desenvolvimento local ao servadas, especialmente no troço entre que vai desde Santa Cruz promover a revitalização de práticas tradicionais e ao incrementar da Geira a Banhos de Rio Caldo, devido aos vestígios arqueológi- uma “economia do património” com as dinâmicas empresariais cata- cos que ainda perduram e ao enquadramento paisagístico da lisadas pelo aumento da procura turística, o que gerará emprego ao nível da recepção, informação e animação dos locais, conduzindo a uma prosperidade económica e social que será patente. “Por esta via circularam legiões do império, pessoal administrati- vo e comerciantes; por aqui se escoavam e distribuíam produtos agrícolas, minérios e outro tipo de mercadorias; o correio tam- bém por aqui passava levando e trazendo boas e más novas.” Neste contexto torna-se primordial, diria mesmo essencial, o surgi- mento de dinâmicas territoriais associativas e/ou empresariais que alavanquem o sector do turismo, com base nas potencialidades dos recursos locais. O compromisso comum deve residir na congregação das forças vivas, criando sinergias em prol de um património comum, que pode e deve assumir-se como mais-valia para aos autóc- tones. No caso concreto da Geira, pode e deve ser colocada ao servi- mesma. ço do Turismo e da Cultura, de forma sustentada, gerando riqueza O Turismo, atendendo ao seu peso económico e político, pode económica para estas terras rurais localizadas num interior deprimi- exercer um papel de aliado do património cultural e dinamizador dos meios de financiamento da manutenção dos bens culturais, do, ávidas destas dinâmicas “pois nem sempre a paisagem enche a ao estimular uma conservação activa e ao encontrar novas fun- barriga”. ções para espaços antigos. Na sua vertente cultural, o Turismo José Costa proporciona um melhor relacionamento entre a comunidade Mestre em Património visitada e o visitante, incitando a uma maior proximidade das A utilização do PDA com receptor GPS para a realização e interpretação de percursos pedestres no PNPG Gerês (ADERE-Peneda Gerês) é a proprie- mento, podendo ser previamente reserva- tária dos PDA’s e a entidade responsável do por e-mail ou telefone. pela sua gestão. O uso dos PDA’s para a realização dos per- cursos pedestres não dispensa o cumpri- A informação (descritiva e geográfica) dos mento do Plano de Ordenamento do PNPG dez percursos assistidos pelos PDA’s está e da demais legislação em vigor, nomeada- disponível para download no site www.percursosportugal.com Desta for- mente a que respeita ao exercício de activi- ma, qualquer utilizador (registado no por- dades de animação turística pelos Agentes tal) pode fazer o download dos dados dos de Animação Turística e outras entidades. Os PDA’s com receptor GPS cons- percursos do PNPG e utilizar com o seu No que respeita ao Plano de Ordenamento PDA pessoal (com receptor GPS) a solução do PNPG, sublinha -se o facto de que tituem uma ferramenta de apoio à realiza- MobileTrails (aplicação desenvolvida para alguns dos dez percursos promovidos nos ção e interpretação de dez percursos os PDA’s) de forma fácil e acessível. PDA’s estarem localizados em zonas de pedestres localizados no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). protecção, onde a visitação, em determi- “… os PDA’s destinam-se ainda a apoiar as nadas situações, está dependente de auto- Para além do suporte à realização de activi- actividades de observação e interpretação rização (parecer) do Parque. dades de visitação e de educação ambien- do património natural…” tal nos dez percursos os PDA’s destinam-se Os interessados em realizar actividades ainda a apoiar as actividades de observa- nesses percursos devem solicitar a autori- ção e interpretação do património natural, A gestão dos PDA´s é feita em articulação zação necessária ao Parque, não tendo a realizadas em locais diversos, uma vez que com as Portas do PNPG. Os PDA’s são dis- ADERE-PG ou as Portas do PNPG qualquer disponibilizam informação sobre algumas ponibilizados e geridos através das Portas responsabilidade nesta matéria. das principais espécies de fauna e flora do do PNPG, uma vez que estas constituem as Para qualquer informação adicional pode principais estruturas de recepção, atendi- PNPG (guias de fauna e flora). contactar as Portas do PNPG ou a ADERE- mento e informação de visitantes e estão A Associação de Desenvolvimento das localizadas relativamente próximas dos PG (258452250 www.adere-pg.pt) . Regiões do Parque Nacional da Peneda- percursos. É nas Portas do PNPG que os interessados devem requisitar o equipa- ADERE PNPG Página 3 Edição nº 01/2012 Gota Verde
  • 4. Newsletter Oferta Formativa - Fevereiro 2012 Destaque Formação Profissional: 07 de Janeiro  “Concepção e gestão de percursos pedestres” 5ª Edição Workshop “Legalização de empresas  Braga—15 horas de animação” (4h)  “Guias de turismo cultural e histórico” 18 de Janeiro  Braga—45 horas Workshop “Legalização do Alojamen- to local” 2ª Edição (4h) Workshops: Instalações da Gota Verde - Entidade Formadora 21 de Janeiro  Workshop “Novo regime jurídico dos empreendimentos turísticos. “ 2ª Edição Workshop “Gestão e organização de postos de turismo” (4h)  Braga—7 horas Contacte-nos para obter informações acerca das nossas formações e eventos: Gota Verde - Prestação de Serviços Turísticos, Lda. Praceta Padre Ricardo da Rocha Nº 27, 4715-293 Braga Tel: 253273177 / Fax: 253616189 Neste contexto, assumem importante rele- Mais, as actividades quando desenvolvidas Editorial vância os Percursos Pedestres e a represen- em áreas classificadas ou outras com valo- tatividade dos mesmos na oferta turística res naturais, designam-se actividades de de animação dos destinos. Ao nível da turismo de natureza, desde que sejam reco- A nimação é umas palavras que Europa, existem 307 empresas de anima- nhecidas como tal pelo Instituto de Conser- provem do latim, significando Dar Alma. Na ção turística que oferecem regularmente vação da Natureza e da Biodiversidade, I. P. sua génese estão os vocábulos anima/ de base percursos pedestres. Em território (ICNB, I. P.) nos termos previstos nesse ânimo. Em boa verdade, podemos afirmar português, esse número é também signifi- diploma. que a animação turística é um catalisador cativo alcançando as 44 empresas. Quando desenvolvidas mediante utilização económico, na medida em que assume par- Cientes desta realidade e da oportunidade de embarcações com fins lucrativos desig- ticular importância na atracção e entreteni- de ajustamento da oferta formativa às nam-se actividades marítimo turísticas. Esta mento dos turistas. A animação turística necessidades latentes, em termos de mer- legislação emanada pelo Governo, pelo seu contempla todo um conjunto de actividades cado, a Gota Verde promoveu no passado carácter inovador e de acordo com toda a e serviços prestados a turistas, com vista a cursos de Concepção e Gestão de Percur- conjuntura anteriormente mencionada, complementar a oferta primaria de aloja- sos Pedestres com assinalável sucesso. afigura-se como uma boa oportunidade mento e restauração, entre outras. Com realizações em Braga e Vila Real, a para, mais uma vez, a Gota Verde se colocar Ao inserimos todo um conjunto de activida- parte prática foi depois desenvolvida no ao serviço dos agentes turísticos da região des relacionadas com a animação turística terreno com casos práticos que tiveram norte. Estamos a falar, muito claramente, num package de venda de uma unidade lugar em duas regiões que, do ponto de para um público dirigido onde se enqua- hoteleira, estamos a aumentar o leque de vista cultural e ambiental, são de uma dram especialmente técnicos de turismo e oferta de serviços nele contemplado. Desta riqueza extrema, como é o caso do Gerês e de ambiente das autarquias e responsáveis forma, estaremos a aumentar a atractivida- do Barroso. por empresas de animação turística. É pois, de de determinado local e, obviamente, da O Decreto-lei 108/2009, de 15 de Maio, sur- para eles, que está desenhado um work- unidade de alojamento em questão. Ao ge no sentido de se ajustar a regulamenta- shop dedicado à legalização de empresas oferecermos actividades de animação turís- ção das actividades de animação turística à de animação turística que terá lugar este tica no destino, estaremos a dar a possibili- realidade, passada que está quase uma mês, nas instalações da nossa empresa. dade de aumentarmos a estadia media dos década do primeiro enquadramento legal. Neste primeiro número da nossa newslet- clientes, pois será uma oportunidade de Esta legislação, pretende assim adequar a ter, quase dedicada por inteiro a questões novas experiencias de base lúdica, desporti- lei ao desenvolvimento do sector, conside- da animação turística, reiteramos a mensa- va, ambiental e/ou cultural. A animação rado de importância estratégica, cumpre a gem da edição zero, reforçando e incenti- turística poder ser, igualmente, factor distin- directiva europeia de serviços e promove a vando a partilha periódica de experiencias tivo de diferenciação dos territórios com simplificação de procedimentos administra- informação e comunicação com os públicos base na especificidade de cada local, tornan- tivos. No âmbito da actividade das empre- do turismo e da hotelaria. Propomos, mais do por isso cada experiencia como única e sas de animação turística, o diploma refere uma vez, que este deve ser um espaço inigualável. como actividades próprias a organização e aberto de permuta, um fórum de encontro As actividades de recreação ao ar livre na venda de actividades recreativas, desporti- para todos aqueles que diariamente, se Europa correspondem a 94,8% da oferta vas ou culturais, em meio natural ou em confrontam com as lides do turismo. total das empresas de animação, sendo que instalações fixas destinadas ao efeito, de em Portugal a percentagem desce até aos carácter lúdico e com interesse turístico Contacte-nos e faça parte 70,2%, não deixando contudo de ser, ainda para a região em que se desenvolvam. da nossa comunidade. assim, muito significativa. http://www.gotaverde.com