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Mostra o ecocidadão que há em ti!
www.ecocidadao.pt
O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da
Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e
Comissão Europeia, através da Representação em Portugal.
Iniciativa: Conceção e desenvolvimento:
ENERGIA
Mostra o ecocidadão que há em ti!
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Índice
O consumo energético 4
A eletricidade 4
Tornar a casa eficiente 6
O isolamento 6
Climatização da casa 8
Sistemas de produção de água quente 11
A iluminação 13
Etiqueta energética 16
Arca congeladora 18
Frigorífico 18
Máquina de lavar roupa 20
Máquina de secar roupa 21
Máquina de lavar loiça 22
Na cozinha 24
Forno elétrico 24
Televisão e equipamento audiovisual 27
Outros equipamentos 28
Em busca dos consumos escondidos 29
Como reduzir os consumos em standby 30
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As contas do gás, da água e da luz
pesam na carteira, mas também no ambiente. Todos nós
temos interesse em diminuir essa fatura.
A combustão de energias fósseis (gás, carvão, petróleo,
etc.) gera diversos poluentes, entre os quais se
encontram os gases que provocam o efeito de estufa,
sendo o dióxido de carbono (CO2) o mais conhecido.
A acumulação destes gases promove a retenção do calor
irradiado pelo Sol, o que provoca um aquecimento do
planeta e influencia o clima.
Outra realidade flagrante é que as energias fósseis são
finitas. Se continuarmos a utilizá-las a este ritmo, apenas
teremos gás e petróleo mais algumas décadas. Aliás, o
aumento do preço do petróleo também se deve ao facto
de ser cada vez mais difícil extraí-lo das jazidas.
Temos várias opções ao nosso dispor para reduzir os
consumos de energia da casa, sem com isso afetar o seu
conforto.
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O consumo energético
A produção e o consumo de energia contribuem, e
muito, para a acumulação de gases com efeito de estufa
e, por isso, para as alterações climáticas, para a
degradação dos ecossistemas naturais e, finalmente,
para os problemas de saúde pública.
É, por isso, importante acabar com os desperdícios, dos
mais aos menos evidentes. O objetivo é utilizar a
energia da forma mais eficiente possível, ou seja, fazer
com que a diferença entre a energia que precisamos
para um determinado fim e a que efetivamente
gastamos seja a menor possível.
A Europa também assumiu esse compromisso, e tem um
objetivo de reduzir as emissões de gases com efeito de
estufa em 20 por cento até 2020, assim como aumentar
a eficiência energética e o uso de energias renováveis
também em 20 por cento.
A eletricidade
Trata-se de uma necessidade vital. Basta pensarmos nas
situações em que há um corte no abastecimento de
eletricidade. A falta dela perturbaria muito a nossa vida.
Para aligeirar a fatura de energia, é preciso procurar
utilizar os aparelhos elétricos de forma racional e
poupada. Isto permite economizar dinheiro e tem um
impacte positivo sobre o ambiente.
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SABIAS QUE?
A eficiência energética dos aparelhos é cada vez melhor, mas a verdade é
que usamos cada vez mais aparelhos elétricos e eletrónicos! O consumo
de energia aumenta, por isso, constantemente.
Cada quilowatt-hora de eletricidade poupado na utilização representa
mais de três quilowatts-hora de carvão ou gás natural que não são usados
na produção de eletricidade.
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Tornar a casa eficiente
A eficiência energética das nossas casas passa por uma
boa gestão dos consumos, tanto no que diz respeito aos
sistemas de climatização e de iluminação, como aos
eletrodomésticos que usamos e ao modo como o
fazemos.
O isolamento
Uma habitação com um bom isolamento exige menos
energia para conservar uma temperatura agradável no
inverno e permite também manter a casa mais fresca no
verão. Além de realizar poupanças, com um bom
isolamento obtém-se um maior conforto térmico e um
bom isolamento acústico.
Se não for possível trocar a caixilharia de portas e janelas
e instalar vidros duplos, podemos aplicar fita isoladora e
colocar rolos no fundo das portas para colmatar as
infiltrações de ar. Outra forma de poupar é fechar as
persianas nos dias mais quentes, para evitar a entrada
direta de radiação solar pelas janelas e abrir as persianas
e as cortinas para aquecer a casa gratuitamente no
inverno.
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ATENÇÃO!
O ar ambiente da habitação deve ser renovado regularmente.
Uma divisão muito húmida favorece o desenvolvimento de fungos e de
problemas respiratórios. É importante arejar bem a casa, mesmo no
inverno, durante dez minutos, duas vezes por dia.
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Climatização da casa
No que diz respeito ao aquecimento e ao arrefecimento
da casa, há determinados cuidados que não custam um
cêntimo:
• No inverno, à noite, fechar os estores e os
cortinados. Desta forma, evitam-se perdas
consideráveis de calor pelas janelas. No entanto,
durante dias soalheiros, devem ser abertos para
deixar entrar o calor gratuito do sol.
• No verão, devemos agir da forma inversa: arejar a
casa, de preferência à noite (quando a temperatura
do ar é menor), para diminuir a temperatura.
• Deve-se privilegiar a ventilação natural como
primeira forma de climatizar. Nos dias mais quentes,
abrir portas e janelas para criar algumas correntes de
ar, desde que a temperatura do ar exterior seja
inferior a 30ºC.
• Verificar se as janelas e as portas estão bem
calafetadas, para que o frio e a humidade não se
infiltrem no interior de casa. Se não for o caso,
colocar fita isoladora de borracha nas janelas e nas
portas.
• Não deixar portas abertas entre divisões, sobretudo
se uma estiver aquecida e as outras não, sob pena de
o calor se escapar. Fechar sempre as portas entre as
zonas habitáveis propriamente ditas e os corredores
e o hall de entrada.
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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!
Regular a temperatura do aquecimento para 20ºC no inverno e a do ar
condicionado para 25ºC no verão.
Limpar o pó dos aparelhos também ajuda a otimizar o rendimento da
emissão de calor e a diminuir os consumos.
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SABIAS QUE?
As ventoinhas podem ser uma alternativa aos aparelhos de ar
condicionado. As ventoinhas não arrefecem o ar. Convertem, sim, a
eletricidade em movimentos rápidos de um conjunto de pás que, pelo
seu formato, impulsionam o ar numa certa direção. O movimento do ar
na nossa pele acelera a evaporação da água. Neste processo, a água
absorve calor. O nosso corpo sente então esta perda de temperatura, o
que lhe permite ficar mais confortável num dia quente.
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Sistemas de produção de água
quente
Uma família de três ou quatro pessoas gasta, por ano,
entre não menos de 150 e mais de 500 euros para a
produção de água quente, dependendo do sistema.
Importa, em primeiro lugar, fazer a distinção entre
sistemas instantâneos (esquentadores) e sistemas que
mantêm uma reserva de água sempre na temperatura
programada (termoacumuladores).
Com um sistema instantâneo, ou seja, com um
esquentador a gás ou uma caldeira a gás mural clássica, é
sempre necessário deixar correr um pouco a água antes
que saia quente (mesmo no caso dos modelos recentes
equipados com um sistema de pré-aquecimento). Além
disso, estes aparelhos revelam alguma dificuldade em
manter o débito e a temperatura constantes,
principalmente quando se abrem outras torneiras ao
mesmo tempo.
Um termoacumulador (elétrico ou a gás) não apresenta
os inconvenientes dos sistemas instantâneos, mas
consome mais, porque tem perdas de energia
importantes através das paredes, além de que é preciso
ter em conta que o espaço necessário para o instalar é
ainda significativo.
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ATENÇÃO!
Muitos acidentes (frequentemente mortais) causados pelo monóxido de
carbono são causados por aparelhos de produção de água quente que
não estão a funcionar de forma adequada, seja pela exaustão deficiente
dos gases de combustão, seja por falta de ventilação da divisão onde o
aparelho se encontra instalado.
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A iluminação
Regra geral, as lâmpadas fluorescentes, quer sejam as
compactas (mais conhecidas por lâmpadas
economizadoras), quer sejam as velhas conhecidas
tubulares, permitem consumir menos energia para
iluminar a casa.
Por sua vez, as lâmpadas de halogéneo não consomem
muito menos do que as antigas lâmpadas
incandescentes. A sua vantagem é que produzem uma
luz mais intensa e brilhante para um mesmo consumo.
Partindo do princípio de que as lâmpadas
economizadoras são as mais eficientes, devemos
começar a substituir toda e qualquer lâmpada clássica
por um modelo economizador? Bem, na verdade, estas
últimas não se adaptam a todo o tipo de candeeiro, além
de que, se forem acesas e desligadas com frequência,
isso pode reduzir o seu tempo de vida (ainda que hoje
em dia a sua resistência seja muito maior). Por isso,
nalguns locais, como no hall de entrada ou em zonas de
passagem, como corredores, estas podem não ser a
solução ideal.
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Dicas para uma iluminação eficiente:
• Deve-se começar por colocar lâmpadas
economizadoras na sala e nos quartos, para ter luz
ambiente, assim estaremos a cobrir cerca de metade
da iluminação da casa!
• Para ler um livro ou para uma ocupação num espaço
limitado da divisão, preferir usar um foco direto de
halogéneo em vez de iluminar todo o espaço.
• Caso necessitemos de renovar a casa, privilegiar os
tons claros, por exemplo, para pintar. Refletem
melhor a luz do que os ambientes escuros, que
requerem uma iluminação duas a três vezes mais
intensa. Reduziremos, assim, a utilização de luz
artificial.
• Deve-se também ter o cuidado de mudar a lâmpada
quando começa a perder luminosidade, pois
continuará a gastar a mesma quantidade de
eletricidade.
• O pó, as marcas de dedos, etc., podem levar a uma
perda de intensidade do feixe luminoso. É
importante limpá-las com regularidade.
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SABIAS QUE?
Uma lâmpada incandescente tem um tempo de vida de cerca de mil
horas, enquanto uma economizadora chega a anunciar 15 mil horas de
duração! Mesmo partindo do princípio que dura apenas metade do
anunciado, uma lâmpada de 11 watts representa uma poupança de cerca
de oito euros por ano face a uma incandescente de 60 watts.
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Etiqueta energética
A etiqueta energética, tem como objetivo permitir ao
consumidor escolher equipamentos mais eficientes.
Esta encontra-se dividida em várias partes:
• No topo, é indicado o tipo de eletrodoméstico, o
nome do fabricante e o modelo.
• A segunda parte apresenta a classe da eficiência
energética e assinala aquela a que o aparelho
pertence. Às setas de diferentes cores e de diferente
comprimento estão associadas letras do alfabeto, de
A (o mais eficiente) a G (o menos eficiente). Existem
ainda três subcategorias (A+, A++ e A+++) nos
eletrodomésticos que possuem etiqueta energética
há mais tempo e onde houve maior evolução na
redução de consumos, ao longo dos anos. Caso o
aparelho possua o rótulo ecológico, é também aqui
que figura.
• Na terceira parte, é indicado o consumo anual do
eletrodoméstico em quilowatts-hora.
• Finalmente, é indicada a classe das prestações
técnicas e de ruído, através de letras que vão
também de A a G.
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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!
Para escolhermos os equipamentos devemos comparar o consumo
indicado na etiqueta energética com o uso que prevemos dar ao
aparelho. Poderemos poupar dezenas de euros por ano.
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Arca congeladora
Os processos de congelação industriais representam
muitos gastos de energia, e o consumo das arcas é
elevado. Logo, a primeira questão que devemos colocar
é se precisamos mesmo de um aparelho deste tipo?
Em caso afirmativo, aqui ficam alguns conselhos. E se já
tivermos uma arca congeladora, devemos evitar a
compra de um frigorífico com um grande compartimento
congelador, pois consome bastante mais do que um
tradicional.
Para se escolher o modelo ideal, devemos em primeiro
lugar avaliar qual a dimensão adaptada às necessidades.
Depois, comparar as classes energéticas dentro da
mesma dimensão.
Frigorífico
Antes de se comprar, deve ter-se em conta alguns
aspetos:
• o número de estrelas indicado diz respeito à
capacidade de refrigeração. Quanto mais forem,
maior é a capacidade do aparelho para refrigerar, o
que representa também maiores consumos;
• o desempenho varia consoante as marcas, e o
mesmo acontece com os preços praticados nas lojas.
• se possível, comprar um modelo frigorífico
combinado em vez de um modelo americano (cujo
consumo é muito superior).
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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!
Colocar o equipamento longe de fontes de calor e, para assegurar uma
boa circulação de ar, deixar alguns centímetros livres entre o aparelho e a
parede e aspirar esse espaço com regularidade;
Organizar o interior dos equipamento de modo a se encontrar o que se
pretende com rapidez, o que evitará manter a porta aberta por
demasiado tempo;
As juntas de borracha em mau estado exigem um maior consumo de
energia para manter a boa temperatura. Para a sua conservação devemos
limpá-las regularmente.
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Máquina de lavar roupa
Lavar a roupa é indispensável para uma boa higiene da
casa, mas esta operação tem um impacto ambiental
considerável. Por um lado, os detergentes lavam, mas,
por outro, poluem. É preciso, então, usá-los com
moderação.
Os consumos da máquina de lavar roupa dependem,
sobretudo, dos programas utilizados, nomeadamente da
sua temperatura, uma vez que a etapa que aquece a
água é a que mais consome energia.
Na medida do possível, deve-se optar por programas
com temperaturas baixas. Lavar a roupa a 40ºC ou
mesmo a 30ºC, em vez de a 60ºC. Estaremos a
economizar cerca de 20 euros por ano em energia.
Devemos também, sempre que possível, fazer o pré-
tratamento das nódoas à mão e programar a máquina
para “saltar” a pré-lavagem. Esta etapa é uma operação
longa e, sobretudo, supérflua, se tivermos em conta que
os detergentes são, hoje, muito eficazes.
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Máquina de secar roupa
Para o ambiente e para a carteira, a melhor maneira de
secar a roupa é, evidentemente, o estendal: permite
poupar até 120 quilowatts-hora por ano. Caso não se
disponha de espaço para isso, como um jardim ou uma
varanda, podemos sempre instalá-lo na garagem, na cave
ou numa casa de banho.
Se tivermos mesmo de recorrer à máquina de secar,
devemos evitar secar demasiado a roupa, pois depois,
para passá-la a ferro, poderá ser necessário borrifá-la, o
que acaba por ser contraproducente.
Centrifugar a roupa a grande velocidade, para os tecidos
saírem com menos humidade é também uma forma de
poupar energia pois encurta-se o programa de secagem.
Mas atenção: uma centrifugação a mais de mil rotações
por minuto não melhora os resultados, mas aumenta
consideravelmente o dispêndio de energia.
Para quem seca a roupa num estendal dentro de casa (na
garagem, na cave ou numa casa de banho, por exemplo),
deve-se arejar bem o local, para remover a humidade
libertada da roupa e evitar que se condense nas paredes
e no teto.
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Máquina de lavar loiça
No que toca aos consumos de energia, pode haver uma
grande diferença entre lavar a loiça na máquina ou à
mão. Com máquina, o custo varia de acordo com o
consumo de água, de energia, de detergente e com o
preço do equipamento. À mão, depende de se ter o
hábito de deixar a água a correr enquanto se lava e se
enxagua toda a loiça.
Em média, a máquina de lavar loiça consome 15 litros
por ciclo de lavagem. Para a lavagem e enxaguamento da
mesma quantidade de loiça à mão poderão ser gastos 60
litros! Além disso, se a água for quente, estaremos
também a consumir energia. Se deixarmos a torneira de
água quente aberta para enxaguar todos os pratos, ainda
se consome mais!
Se temos por hábito deixar a torneira aberta em
contínuo enquanto lavamos toda a loiça à mão, devemos
optar antes pela máquina de lavar: poderemos, assim,
poupar cerca de 20 mil litros de água por ano. Limpar
regularmente o filtro e os dispensadores de detergente
para aumentar o tempo de vida da máquina e reduzir os
consumos de energia.
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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!
Os programas de meia-carga não são interessantes. Ao fazer-se duas
máquinas, acabaremos por usar mais energia do que com um só
programa com a carga completa. Se possível, devemos esperar por ter a
máquina cheia antes de utilizar o equipamento.
Aderir à tarifa bi-horária e transferir os consumos mais elevados para as
horas de vazio é uma das melhores formas de poupar na fatura da
eletricidade, mas não a única.
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Na cozinha:
• Sempre que for possível, cozinhar com o tacho
tapado. A descoberto, a cozedura requer cerca de
três vezes mais energia, ou mais ainda;
• Não encher os tachos com demasiada água. Por
exemplo, para cozer batatas, colocar apenas a
quantidade necessária para as cobrir;
• Não deixar a água a ferver mais do que o tempo
estritamente necessário;
• Reduzir o aquecimento na cozinha enquanto se usa o
fogão;
• Tirar os alimentos do frigorífico uma hora antes de os
confecionar. Requerem, assim, menos energia e
ficam cozidos mais depressa;
• Usar a panela de pressão o mais possível, como
alternativa à panela normal.
Forno elétrico
Atualmente, a nova geração de fornos com ventilação
consome cerca de metade da eletricidade face aos
modelos vendidos há uns anos.
Para pouparmos energia, são importantes os seguintes
conselhos para uma boa utilização:
• Não usar o pré-aquecimento por períodos
excessivamente longos e evitar a função de grill, se
não for mesmo necessária, pois consome mais.
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• Evitar colocar o aparelho (fonte de calor) mesmo ao
lado do frigorífico ou de uma arca congeladora (fonte
de frio). Em alternativa, instalar uma placa isoladora
entre os aparelhos.
• Não usar o forno para descongelar pratos cozinhados
congelados ou aquecer uma refeição para uma só
pessoa: tal representaria um desperdício de energia.
Um micro-ondas requer menos eletricidade para
descongelar ou aquecer, além de que pode
perfeitamente descongelar alimentos sem consumir
energia: é só uma questão de tempo. Desde que se
organize com antecedência, podemos descongelar os
alimentos no frigorífico, em vez de os deixarmos à
temperatura ambiente, o que evita que se
estraguem. O frigorífico irá, por sua vez, gastar
menos energia para manter a temperatura baixa, já
que os congelados contribuirão para manter o
ambiente interno frio.
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IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR!
Desligar o forno antes de se terminar a cozedura. O forno mantém a
temperatura durante algum tempo (calor residual), sem gastar energia. Se
o tempo de cozedura for superior a 45 minutos, devemos desligá-lo cerca
de cinco a dez minutos antes.
Evitar o grill, visto que requer cerca do dobro da energia que é usada pelo
forno normal.
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Televisão e equipamento
audiovisual
No que diz respeito ao consumo de energia, a maioria
das televisões pertence à classe C (a escala vai apenas de
A a G). Só alguns modelos com a tecnologia de LED
atingem a classe A.
O consumo anual na etiqueta considera um uso diário de
quatro horas e não inclui o standby, pois a lei já exige um
gasto até 1 W neste modo. De facto, nos anos 1980 e
1990, não era raro os televisores, videogravadores e
aparelhagens hi-fi consumirem mais de 10, ou até 20
watts em standby. Desde então, este consumo baixou
para menos de 1 W.
É igualmente importante ter em conta o tempo de
utilização do equipamento, dado que alguns televisores
consomem tanta ou mais energia do que
eletrodomésticos como o frigorífico ou as máquinas de
lavar. Ao escolher uma televisão, é essencial que se
tenha em conta o consumo indicado na nova etiqueta
energética.
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Outros equipamentos
Comparar os consumos entre aparelhos que não
ostentem a etiqueta energética não é tão simples como
com os restantes. Com o consumo energético a
aumentar e as questões ambientais a pressionarem, a
União Europeia tem levado a cabo variadas medidas:
• traçou um plano para proibir, de forma progressiva, a
venda de lâmpadas que não sejam economizadoras e
incentivar a compra de eletrodomésticos das classes
A+ e A++;
• a legislação sobre a conceção ecológica dos
equipamentos (implementada em 2005) apresenta
regras de construção para os fabricantes,
vulgarmente designadas por “ecodesign”;
• desde 2008 que está em vigor um regulamento para
limitar o consumo dos aparelhos quando não estão a
funcionar mas estão ligados à corrente (o chamado
standby), que representa 11 por cento dos gastos no
espaço europeu.
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Em busca dos consumos escondidos
Alguns aparelhos, mesmo desligados, continuam a
consumir alguma energia por estarem ligados à
corrente. É o chamado consumo escondido ou consumo
em standby.
Este fenómeno acontece com muitos aparelhos
eletrónicos. Mesmo estando desligados, consomem
eletricidade, porque o interruptor on/off se encontra a
seguir ao transformador. Estando o transformador ligado
à fonte de alimentação, continua a consumir
eletricidade.
Na prática, há vários sinais que permitem detetar que o
aparelho se mantém a consumir apesar de
aparentemente desligado:
• um relógio ou qualquer sinal luminoso no aparelho;
• a presença de um transformador, que, aliás, é
responsável pelos maiores consumos escondidos;
• a emissão de calor mesmo quando o aparelho está
desligado (quanto mais quente o aparelho, mais
consome).
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Como reduzir os consumos em
standby:
• Carregar sempre no botão off da aparelhagem, dos
televisores, do videogravador, do micro-ondas, do
fax, da impressora, etc;
• Não desligar os aparelhos no comando, mas no botão
que se encontra no próprio aparelho;
• O micro-ondas, os periféricos do computador (exceto
o fax), o televisor, entre outros, são aparelhos que
podem, perfeitamente, ser desligados da corrente
quando não os está a usar, sem que isso afete o seu
conforto. Para facilitar a vida podemos usar antes um
bloco de tomadas com um interruptor;
• Desligar os aparelhos recarregáveis da tomada assim
que a bateria estiver carregada;
• Perder o hábito de deixar o computador ligado
quando não está a usá-lo. Não esquecer também de
desligar o monitor no próprio botão;
• Não multiplicar em casa a quantidade de pequenos
objetos que se ligam à corrente: rádio-despertador,
relógios, etc.
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SABIAS QUE?
Se juntarmos o consumo escondido de todos os aparelhos elétricos (hi-fi,
eletrodomésticos, telemóveis, etc.) de uma casa, atingimos rapidamente
o correspondente a uma lâmpada de 60 watts acesa durante todo o ano.
Se totalizarmos o conjunto das famílias, chegamos a um montante de
quase três mil milhões de quilowatts-hora, ou seja, cerca de 80 mil
toneladas de emissões de dióxido de carbono.
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EBOOK ECOCIDADÃO ENERGIA

  • 1. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e Comissão Europeia, através da Representação em Portugal. Iniciativa: Conceção e desenvolvimento: ENERGIA
  • 2. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Índice O consumo energético 4 A eletricidade 4 Tornar a casa eficiente 6 O isolamento 6 Climatização da casa 8 Sistemas de produção de água quente 11 A iluminação 13 Etiqueta energética 16 Arca congeladora 18 Frigorífico 18 Máquina de lavar roupa 20 Máquina de secar roupa 21 Máquina de lavar loiça 22 Na cozinha 24 Forno elétrico 24 Televisão e equipamento audiovisual 27 Outros equipamentos 28 Em busca dos consumos escondidos 29 Como reduzir os consumos em standby 30
  • 3. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt As contas do gás, da água e da luz pesam na carteira, mas também no ambiente. Todos nós temos interesse em diminuir essa fatura. A combustão de energias fósseis (gás, carvão, petróleo, etc.) gera diversos poluentes, entre os quais se encontram os gases que provocam o efeito de estufa, sendo o dióxido de carbono (CO2) o mais conhecido. A acumulação destes gases promove a retenção do calor irradiado pelo Sol, o que provoca um aquecimento do planeta e influencia o clima. Outra realidade flagrante é que as energias fósseis são finitas. Se continuarmos a utilizá-las a este ritmo, apenas teremos gás e petróleo mais algumas décadas. Aliás, o aumento do preço do petróleo também se deve ao facto de ser cada vez mais difícil extraí-lo das jazidas. Temos várias opções ao nosso dispor para reduzir os consumos de energia da casa, sem com isso afetar o seu conforto.
  • 4. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt O consumo energético A produção e o consumo de energia contribuem, e muito, para a acumulação de gases com efeito de estufa e, por isso, para as alterações climáticas, para a degradação dos ecossistemas naturais e, finalmente, para os problemas de saúde pública. É, por isso, importante acabar com os desperdícios, dos mais aos menos evidentes. O objetivo é utilizar a energia da forma mais eficiente possível, ou seja, fazer com que a diferença entre a energia que precisamos para um determinado fim e a que efetivamente gastamos seja a menor possível. A Europa também assumiu esse compromisso, e tem um objetivo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 20 por cento até 2020, assim como aumentar a eficiência energética e o uso de energias renováveis também em 20 por cento. A eletricidade Trata-se de uma necessidade vital. Basta pensarmos nas situações em que há um corte no abastecimento de eletricidade. A falta dela perturbaria muito a nossa vida. Para aligeirar a fatura de energia, é preciso procurar utilizar os aparelhos elétricos de forma racional e poupada. Isto permite economizar dinheiro e tem um impacte positivo sobre o ambiente.
  • 5. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt SABIAS QUE? A eficiência energética dos aparelhos é cada vez melhor, mas a verdade é que usamos cada vez mais aparelhos elétricos e eletrónicos! O consumo de energia aumenta, por isso, constantemente. Cada quilowatt-hora de eletricidade poupado na utilização representa mais de três quilowatts-hora de carvão ou gás natural que não são usados na produção de eletricidade.
  • 6. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Tornar a casa eficiente A eficiência energética das nossas casas passa por uma boa gestão dos consumos, tanto no que diz respeito aos sistemas de climatização e de iluminação, como aos eletrodomésticos que usamos e ao modo como o fazemos. O isolamento Uma habitação com um bom isolamento exige menos energia para conservar uma temperatura agradável no inverno e permite também manter a casa mais fresca no verão. Além de realizar poupanças, com um bom isolamento obtém-se um maior conforto térmico e um bom isolamento acústico. Se não for possível trocar a caixilharia de portas e janelas e instalar vidros duplos, podemos aplicar fita isoladora e colocar rolos no fundo das portas para colmatar as infiltrações de ar. Outra forma de poupar é fechar as persianas nos dias mais quentes, para evitar a entrada direta de radiação solar pelas janelas e abrir as persianas e as cortinas para aquecer a casa gratuitamente no inverno.
  • 7. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt ATENÇÃO! O ar ambiente da habitação deve ser renovado regularmente. Uma divisão muito húmida favorece o desenvolvimento de fungos e de problemas respiratórios. É importante arejar bem a casa, mesmo no inverno, durante dez minutos, duas vezes por dia.
  • 8. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Climatização da casa No que diz respeito ao aquecimento e ao arrefecimento da casa, há determinados cuidados que não custam um cêntimo: • No inverno, à noite, fechar os estores e os cortinados. Desta forma, evitam-se perdas consideráveis de calor pelas janelas. No entanto, durante dias soalheiros, devem ser abertos para deixar entrar o calor gratuito do sol. • No verão, devemos agir da forma inversa: arejar a casa, de preferência à noite (quando a temperatura do ar é menor), para diminuir a temperatura. • Deve-se privilegiar a ventilação natural como primeira forma de climatizar. Nos dias mais quentes, abrir portas e janelas para criar algumas correntes de ar, desde que a temperatura do ar exterior seja inferior a 30ºC. • Verificar se as janelas e as portas estão bem calafetadas, para que o frio e a humidade não se infiltrem no interior de casa. Se não for o caso, colocar fita isoladora de borracha nas janelas e nas portas. • Não deixar portas abertas entre divisões, sobretudo se uma estiver aquecida e as outras não, sob pena de o calor se escapar. Fechar sempre as portas entre as zonas habitáveis propriamente ditas e os corredores e o hall de entrada.
  • 9. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Regular a temperatura do aquecimento para 20ºC no inverno e a do ar condicionado para 25ºC no verão. Limpar o pó dos aparelhos também ajuda a otimizar o rendimento da emissão de calor e a diminuir os consumos.
  • 10. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt SABIAS QUE? As ventoinhas podem ser uma alternativa aos aparelhos de ar condicionado. As ventoinhas não arrefecem o ar. Convertem, sim, a eletricidade em movimentos rápidos de um conjunto de pás que, pelo seu formato, impulsionam o ar numa certa direção. O movimento do ar na nossa pele acelera a evaporação da água. Neste processo, a água absorve calor. O nosso corpo sente então esta perda de temperatura, o que lhe permite ficar mais confortável num dia quente.
  • 11. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Sistemas de produção de água quente Uma família de três ou quatro pessoas gasta, por ano, entre não menos de 150 e mais de 500 euros para a produção de água quente, dependendo do sistema. Importa, em primeiro lugar, fazer a distinção entre sistemas instantâneos (esquentadores) e sistemas que mantêm uma reserva de água sempre na temperatura programada (termoacumuladores). Com um sistema instantâneo, ou seja, com um esquentador a gás ou uma caldeira a gás mural clássica, é sempre necessário deixar correr um pouco a água antes que saia quente (mesmo no caso dos modelos recentes equipados com um sistema de pré-aquecimento). Além disso, estes aparelhos revelam alguma dificuldade em manter o débito e a temperatura constantes, principalmente quando se abrem outras torneiras ao mesmo tempo. Um termoacumulador (elétrico ou a gás) não apresenta os inconvenientes dos sistemas instantâneos, mas consome mais, porque tem perdas de energia importantes através das paredes, além de que é preciso ter em conta que o espaço necessário para o instalar é ainda significativo.
  • 12. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt ATENÇÃO! Muitos acidentes (frequentemente mortais) causados pelo monóxido de carbono são causados por aparelhos de produção de água quente que não estão a funcionar de forma adequada, seja pela exaustão deficiente dos gases de combustão, seja por falta de ventilação da divisão onde o aparelho se encontra instalado.
  • 13. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt A iluminação Regra geral, as lâmpadas fluorescentes, quer sejam as compactas (mais conhecidas por lâmpadas economizadoras), quer sejam as velhas conhecidas tubulares, permitem consumir menos energia para iluminar a casa. Por sua vez, as lâmpadas de halogéneo não consomem muito menos do que as antigas lâmpadas incandescentes. A sua vantagem é que produzem uma luz mais intensa e brilhante para um mesmo consumo. Partindo do princípio de que as lâmpadas economizadoras são as mais eficientes, devemos começar a substituir toda e qualquer lâmpada clássica por um modelo economizador? Bem, na verdade, estas últimas não se adaptam a todo o tipo de candeeiro, além de que, se forem acesas e desligadas com frequência, isso pode reduzir o seu tempo de vida (ainda que hoje em dia a sua resistência seja muito maior). Por isso, nalguns locais, como no hall de entrada ou em zonas de passagem, como corredores, estas podem não ser a solução ideal.
  • 14. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Dicas para uma iluminação eficiente: • Deve-se começar por colocar lâmpadas economizadoras na sala e nos quartos, para ter luz ambiente, assim estaremos a cobrir cerca de metade da iluminação da casa! • Para ler um livro ou para uma ocupação num espaço limitado da divisão, preferir usar um foco direto de halogéneo em vez de iluminar todo o espaço. • Caso necessitemos de renovar a casa, privilegiar os tons claros, por exemplo, para pintar. Refletem melhor a luz do que os ambientes escuros, que requerem uma iluminação duas a três vezes mais intensa. Reduziremos, assim, a utilização de luz artificial. • Deve-se também ter o cuidado de mudar a lâmpada quando começa a perder luminosidade, pois continuará a gastar a mesma quantidade de eletricidade. • O pó, as marcas de dedos, etc., podem levar a uma perda de intensidade do feixe luminoso. É importante limpá-las com regularidade.
  • 15. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt SABIAS QUE? Uma lâmpada incandescente tem um tempo de vida de cerca de mil horas, enquanto uma economizadora chega a anunciar 15 mil horas de duração! Mesmo partindo do princípio que dura apenas metade do anunciado, uma lâmpada de 11 watts representa uma poupança de cerca de oito euros por ano face a uma incandescente de 60 watts.
  • 16. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Etiqueta energética A etiqueta energética, tem como objetivo permitir ao consumidor escolher equipamentos mais eficientes. Esta encontra-se dividida em várias partes: • No topo, é indicado o tipo de eletrodoméstico, o nome do fabricante e o modelo. • A segunda parte apresenta a classe da eficiência energética e assinala aquela a que o aparelho pertence. Às setas de diferentes cores e de diferente comprimento estão associadas letras do alfabeto, de A (o mais eficiente) a G (o menos eficiente). Existem ainda três subcategorias (A+, A++ e A+++) nos eletrodomésticos que possuem etiqueta energética há mais tempo e onde houve maior evolução na redução de consumos, ao longo dos anos. Caso o aparelho possua o rótulo ecológico, é também aqui que figura. • Na terceira parte, é indicado o consumo anual do eletrodoméstico em quilowatts-hora. • Finalmente, é indicada a classe das prestações técnicas e de ruído, através de letras que vão também de A a G.
  • 17. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Para escolhermos os equipamentos devemos comparar o consumo indicado na etiqueta energética com o uso que prevemos dar ao aparelho. Poderemos poupar dezenas de euros por ano.
  • 18. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Arca congeladora Os processos de congelação industriais representam muitos gastos de energia, e o consumo das arcas é elevado. Logo, a primeira questão que devemos colocar é se precisamos mesmo de um aparelho deste tipo? Em caso afirmativo, aqui ficam alguns conselhos. E se já tivermos uma arca congeladora, devemos evitar a compra de um frigorífico com um grande compartimento congelador, pois consome bastante mais do que um tradicional. Para se escolher o modelo ideal, devemos em primeiro lugar avaliar qual a dimensão adaptada às necessidades. Depois, comparar as classes energéticas dentro da mesma dimensão. Frigorífico Antes de se comprar, deve ter-se em conta alguns aspetos: • o número de estrelas indicado diz respeito à capacidade de refrigeração. Quanto mais forem, maior é a capacidade do aparelho para refrigerar, o que representa também maiores consumos; • o desempenho varia consoante as marcas, e o mesmo acontece com os preços praticados nas lojas. • se possível, comprar um modelo frigorífico combinado em vez de um modelo americano (cujo consumo é muito superior).
  • 19. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Colocar o equipamento longe de fontes de calor e, para assegurar uma boa circulação de ar, deixar alguns centímetros livres entre o aparelho e a parede e aspirar esse espaço com regularidade; Organizar o interior dos equipamento de modo a se encontrar o que se pretende com rapidez, o que evitará manter a porta aberta por demasiado tempo; As juntas de borracha em mau estado exigem um maior consumo de energia para manter a boa temperatura. Para a sua conservação devemos limpá-las regularmente.
  • 20. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Máquina de lavar roupa Lavar a roupa é indispensável para uma boa higiene da casa, mas esta operação tem um impacto ambiental considerável. Por um lado, os detergentes lavam, mas, por outro, poluem. É preciso, então, usá-los com moderação. Os consumos da máquina de lavar roupa dependem, sobretudo, dos programas utilizados, nomeadamente da sua temperatura, uma vez que a etapa que aquece a água é a que mais consome energia. Na medida do possível, deve-se optar por programas com temperaturas baixas. Lavar a roupa a 40ºC ou mesmo a 30ºC, em vez de a 60ºC. Estaremos a economizar cerca de 20 euros por ano em energia. Devemos também, sempre que possível, fazer o pré- tratamento das nódoas à mão e programar a máquina para “saltar” a pré-lavagem. Esta etapa é uma operação longa e, sobretudo, supérflua, se tivermos em conta que os detergentes são, hoje, muito eficazes.
  • 21. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Máquina de secar roupa Para o ambiente e para a carteira, a melhor maneira de secar a roupa é, evidentemente, o estendal: permite poupar até 120 quilowatts-hora por ano. Caso não se disponha de espaço para isso, como um jardim ou uma varanda, podemos sempre instalá-lo na garagem, na cave ou numa casa de banho. Se tivermos mesmo de recorrer à máquina de secar, devemos evitar secar demasiado a roupa, pois depois, para passá-la a ferro, poderá ser necessário borrifá-la, o que acaba por ser contraproducente. Centrifugar a roupa a grande velocidade, para os tecidos saírem com menos humidade é também uma forma de poupar energia pois encurta-se o programa de secagem. Mas atenção: uma centrifugação a mais de mil rotações por minuto não melhora os resultados, mas aumenta consideravelmente o dispêndio de energia. Para quem seca a roupa num estendal dentro de casa (na garagem, na cave ou numa casa de banho, por exemplo), deve-se arejar bem o local, para remover a humidade libertada da roupa e evitar que se condense nas paredes e no teto.
  • 22. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Máquina de lavar loiça No que toca aos consumos de energia, pode haver uma grande diferença entre lavar a loiça na máquina ou à mão. Com máquina, o custo varia de acordo com o consumo de água, de energia, de detergente e com o preço do equipamento. À mão, depende de se ter o hábito de deixar a água a correr enquanto se lava e se enxagua toda a loiça. Em média, a máquina de lavar loiça consome 15 litros por ciclo de lavagem. Para a lavagem e enxaguamento da mesma quantidade de loiça à mão poderão ser gastos 60 litros! Além disso, se a água for quente, estaremos também a consumir energia. Se deixarmos a torneira de água quente aberta para enxaguar todos os pratos, ainda se consome mais! Se temos por hábito deixar a torneira aberta em contínuo enquanto lavamos toda a loiça à mão, devemos optar antes pela máquina de lavar: poderemos, assim, poupar cerca de 20 mil litros de água por ano. Limpar regularmente o filtro e os dispensadores de detergente para aumentar o tempo de vida da máquina e reduzir os consumos de energia.
  • 23. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Os programas de meia-carga não são interessantes. Ao fazer-se duas máquinas, acabaremos por usar mais energia do que com um só programa com a carga completa. Se possível, devemos esperar por ter a máquina cheia antes de utilizar o equipamento. Aderir à tarifa bi-horária e transferir os consumos mais elevados para as horas de vazio é uma das melhores formas de poupar na fatura da eletricidade, mas não a única.
  • 24. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Na cozinha: • Sempre que for possível, cozinhar com o tacho tapado. A descoberto, a cozedura requer cerca de três vezes mais energia, ou mais ainda; • Não encher os tachos com demasiada água. Por exemplo, para cozer batatas, colocar apenas a quantidade necessária para as cobrir; • Não deixar a água a ferver mais do que o tempo estritamente necessário; • Reduzir o aquecimento na cozinha enquanto se usa o fogão; • Tirar os alimentos do frigorífico uma hora antes de os confecionar. Requerem, assim, menos energia e ficam cozidos mais depressa; • Usar a panela de pressão o mais possível, como alternativa à panela normal. Forno elétrico Atualmente, a nova geração de fornos com ventilação consome cerca de metade da eletricidade face aos modelos vendidos há uns anos. Para pouparmos energia, são importantes os seguintes conselhos para uma boa utilização: • Não usar o pré-aquecimento por períodos excessivamente longos e evitar a função de grill, se não for mesmo necessária, pois consome mais.
  • 25. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt • Evitar colocar o aparelho (fonte de calor) mesmo ao lado do frigorífico ou de uma arca congeladora (fonte de frio). Em alternativa, instalar uma placa isoladora entre os aparelhos. • Não usar o forno para descongelar pratos cozinhados congelados ou aquecer uma refeição para uma só pessoa: tal representaria um desperdício de energia. Um micro-ondas requer menos eletricidade para descongelar ou aquecer, além de que pode perfeitamente descongelar alimentos sem consumir energia: é só uma questão de tempo. Desde que se organize com antecedência, podemos descongelar os alimentos no frigorífico, em vez de os deixarmos à temperatura ambiente, o que evita que se estraguem. O frigorífico irá, por sua vez, gastar menos energia para manter a temperatura baixa, já que os congelados contribuirão para manter o ambiente interno frio.
  • 26. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt IDEIA PARA POUPAR E PARTILHAR! Desligar o forno antes de se terminar a cozedura. O forno mantém a temperatura durante algum tempo (calor residual), sem gastar energia. Se o tempo de cozedura for superior a 45 minutos, devemos desligá-lo cerca de cinco a dez minutos antes. Evitar o grill, visto que requer cerca do dobro da energia que é usada pelo forno normal.
  • 27. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Televisão e equipamento audiovisual No que diz respeito ao consumo de energia, a maioria das televisões pertence à classe C (a escala vai apenas de A a G). Só alguns modelos com a tecnologia de LED atingem a classe A. O consumo anual na etiqueta considera um uso diário de quatro horas e não inclui o standby, pois a lei já exige um gasto até 1 W neste modo. De facto, nos anos 1980 e 1990, não era raro os televisores, videogravadores e aparelhagens hi-fi consumirem mais de 10, ou até 20 watts em standby. Desde então, este consumo baixou para menos de 1 W. É igualmente importante ter em conta o tempo de utilização do equipamento, dado que alguns televisores consomem tanta ou mais energia do que eletrodomésticos como o frigorífico ou as máquinas de lavar. Ao escolher uma televisão, é essencial que se tenha em conta o consumo indicado na nova etiqueta energética.
  • 28. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Outros equipamentos Comparar os consumos entre aparelhos que não ostentem a etiqueta energética não é tão simples como com os restantes. Com o consumo energético a aumentar e as questões ambientais a pressionarem, a União Europeia tem levado a cabo variadas medidas: • traçou um plano para proibir, de forma progressiva, a venda de lâmpadas que não sejam economizadoras e incentivar a compra de eletrodomésticos das classes A+ e A++; • a legislação sobre a conceção ecológica dos equipamentos (implementada em 2005) apresenta regras de construção para os fabricantes, vulgarmente designadas por “ecodesign”; • desde 2008 que está em vigor um regulamento para limitar o consumo dos aparelhos quando não estão a funcionar mas estão ligados à corrente (o chamado standby), que representa 11 por cento dos gastos no espaço europeu.
  • 29. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Em busca dos consumos escondidos Alguns aparelhos, mesmo desligados, continuam a consumir alguma energia por estarem ligados à corrente. É o chamado consumo escondido ou consumo em standby. Este fenómeno acontece com muitos aparelhos eletrónicos. Mesmo estando desligados, consomem eletricidade, porque o interruptor on/off se encontra a seguir ao transformador. Estando o transformador ligado à fonte de alimentação, continua a consumir eletricidade. Na prática, há vários sinais que permitem detetar que o aparelho se mantém a consumir apesar de aparentemente desligado: • um relógio ou qualquer sinal luminoso no aparelho; • a presença de um transformador, que, aliás, é responsável pelos maiores consumos escondidos; • a emissão de calor mesmo quando o aparelho está desligado (quanto mais quente o aparelho, mais consome).
  • 30. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt Como reduzir os consumos em standby: • Carregar sempre no botão off da aparelhagem, dos televisores, do videogravador, do micro-ondas, do fax, da impressora, etc; • Não desligar os aparelhos no comando, mas no botão que se encontra no próprio aparelho; • O micro-ondas, os periféricos do computador (exceto o fax), o televisor, entre outros, são aparelhos que podem, perfeitamente, ser desligados da corrente quando não os está a usar, sem que isso afete o seu conforto. Para facilitar a vida podemos usar antes um bloco de tomadas com um interruptor; • Desligar os aparelhos recarregáveis da tomada assim que a bateria estiver carregada; • Perder o hábito de deixar o computador ligado quando não está a usá-lo. Não esquecer também de desligar o monitor no próprio botão; • Não multiplicar em casa a quantidade de pequenos objetos que se ligam à corrente: rádio-despertador, relógios, etc.
  • 31. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt SABIAS QUE? Se juntarmos o consumo escondido de todos os aparelhos elétricos (hi-fi, eletrodomésticos, telemóveis, etc.) de uma casa, atingimos rapidamente o correspondente a uma lâmpada de 60 watts acesa durante todo o ano. Se totalizarmos o conjunto das famílias, chegamos a um montante de quase três mil milhões de quilowatts-hora, ou seja, cerca de 80 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono.
  • 32. Mostra o ecocidadão que há em ti! www.ecocidadao.pt O CIEJD enquanto Organismo Intermediário no quadro da Parceria de Gestão estabelecida entre o Governo Português e Comissão Europeia, através da Representação em Portugal. Iniciativa: Conceção e desenvolvimento: Faz tua cena e concorre. Podes ganhar uma viagem a COPENHAGA, a Capital Verde da Europa! CONTEÚDOS ADAPTADOS DA PUBLICAÇÃO: CONSUMO ECOLÓGICO Poupar o ambiente e a carteira © 2013 DECO PROTESTE, Editores, Lda.