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CAPÍTULO VII
Segunda Parte
DATA: 23/05/2016
Os Primeiros Ensaios
GEEM – Grupo de Estudos e Educação da Mediunidade
Seminário Anual – 2016
Início: 15/02/2016
“Todas as vezes que ajudastes a um destes meus irmãos mais pequeninos,
foi a mim que o fizestes.” JESUS CRISTO (Mateus, 25:40)
Dois dias se passaram. Entregamo-nos a sérias ponderações sobre quanto
víramos e soubéramos nas visitas aos Departamentos Hospitalares.
Compreendêramos as lições. Estávamos angustiados! Lágrimas banharam nossas
faces! Na manhã do terceiro dia Roberto de Canalejas veio em nosso auxílio para
que saíssemos do estado de depressão no qual nos encontrávamos. Convidou-nos
a passear pelo parque em sua companhia e advertiu-nos:
"O DESÂNIMO É SEMPRE MAU CONSELHEIRO !
Reagi, meus amigos, voltando vossas
vontades para a Força Suprema e logo
sentireis que disposições
regeneradoras reerguerão vossas
capacidades para o prosseguimento
da jornada... QUANDO VOS SENTIRDES
ACOVARDADOS E TRISTES DIANTE DO
INEVITÁVEL, TRABALHAI! Procurai na ação
enobrecedora e honesta o restaurador
para as faculdades em crise! Nunca
seremos tão insignificantes e
destituídos de possibilidades, que não
nos permitamos servir ao nosso
próximo, cooperando para seu alívio e
bem estar”.
“Ao invés de vos fecharem neste
Pavilhão, alimentando pensamentos
cruciantes e improdutivos que vos
agravam os sofrimentos, vinde comigo
visitar irmãos que sofrem mais do que
vós e se acham hospitalizados ainda,
aprisionados ao drama de trevas que
sobre vós também já se estendeu...
Voltemos ao Hospital a fim de rever os
amigos, os colegas, os enfermeiros que
bondosamente por vós zelaram,
consolando vossos corações
esmorecidos pela dor, os médicos que
vos auxiliaram a expulsar da mente as
impressões contumazes que vos
amorteciam a coragem...".
GEEM – Grupo de Estudos e Educação da Mediunidade
Seminário Anual – 2016
Início: 15/02/2016
Aquiescemos.
O dia todo, por ele
acompanhados,
visitamos enfermos,
abraçamos dedicados
amigos,
homenageamos os
psiquistas que
reconstituíram nossas
energias!...
SUAVE RECONFORTO
bordejou nossas
apreensões, ensinando-
nos a buscar TRÉGUAS
PARA AS PRÓPRIAS DORES,
ALIVIANDO AS DORES
ALHEIAS.
À tarde, um emissário
de Teócrito comunicou-
nos que, no dia
imediato, deveríamos
demandar a Terra
integrando grande
caravana.
GEEM – Grupo de Estudos e Educação da Mediunidade
Seminário Anual – 2016
Início: 15/02/2016
Atordoado e desambientado da terra natal,
assaltou-me enorme receio de atravessar
sozinho as tão conhecidas e saudosas
ruas de Lisboa, do Porto, de Coimbra!
Senti-me constrangido e triste,
verificando-me de posse da liberdade.
Nossos amigos retiraram-se de
nossa visão, refugiando-se em
invisibilidade inatingível pelas
nossas capacidades, e deixaram-
nos entregues a nós mesmos, não
obstante não nos terem de todo
abandonado.
Profundas modificações, de certo, o longo
estágio de sofrimentos no Invisível havia
cavado em meu interior, porque me
reconheci tímido e apavorado face a face,
outra vez, com aquela sociedade a quem eu
amara e desprezara a um mesmo tempo.
Romeu e Alceste zelariam por
nossos interesses e necessidades
enquanto nos encontrássemos em
liberdade, ocultamente, a fim de não
nos privar do mérito e da
responsabilidade. Carlos e Roberto
de Canalejas, Ramiro e Olivier de
Guzman, Padre Anselmo e outros
amigos integravam o numeroso
cortejo, incumbidos das instruções
que se tornassem necessárias, caso
nosso procedimento durante a
liberdade demandasse providências.
Lembrei-me de que adversas etapas
constituíram minha existência, destruída
pelo desespero. O subconsciente despertou
ante o retorno ao teatro do pretérito e o
drama que vivi desenrolou-se às minhas
lembranças. Lembrei-me dos que amei, dos
que me amaram, ou, pelo menos, dos que
tinham o dever de me amar, e tive medo de
busca-los!
Vali-me da afeição de
Belarmino suplicando-lhe
não me abandonasse, mas
que marchássemos
juntos, pois Mário lá se
fora à cata de noticiário
da esposa e dos filhos.
Meu amigo se perdia em
idênticas impressões.
Conservava-se mudo e
compenetrado, enquanto
eu falava à solta.
Voltei com ele ao antigo solar que o
vira nascer e crescer, que já não
pertencia aos de Queiroz e Sousa.
Desolado procurou pela mãe por
toda a parte onde supôs provável
encontra-la.
Vi o antigo professor de Dialética
chorar diante da lareira, posto de
joelhos no local justo onde
outrora se conservava o balanço
da velha senhora, rogando seu
perdão pelo desgosto infligido ao
seu terno coração de mãe; a
suplicar, entre pranto aflitivo e
comovedor, sua presença
saudosa, ainda que por alguns
instantes, a fim de que se
amenizasse em seu peito a dor
feraz da saudade que lhe
estorcia a alma!
Dirigiu-se ao jazigo da família, onde
repousavam as cinzas dos seus
antepassados. O nome adorado lá se
encontrava, gravado na pedra tumular, ao
lado do seu próprio nome...
Belarmino ajoelhou-se então, à beira do
próprio túmulo, e orou por sua mãe,
desfeito em lágrimas.
“Será fácil deduzir quanto
ao destino de tua
veneranda mãe, ó meu
amigo! Não se achará, com
certeza, enclausurada
naquela gaiola de mármore
uma vez que nem tu lá te
encontras!...
O senso indicará que,
sendo nós ambos seres
portadores de
personalidade eterna,
também ela o será e que,
como nós, se encontrará
em local apropriado à sua
existência extra corporal,
mas nunca no poço
tumular..."
Onde estará ela?... Em que
local do Infinito Invisível?...
E por que será que nunca
mais, sendo eu imortal,
pude encontrar minha mãe
querida?... Por que não a
entrevi jamais, refletida nos
possantes aparelhos de
nossa enfermaria, em visita
telepática?... Vê-la-ei
porventura algum dia?..."
“Perguntemos ainda uma vez aos
doutores de Canalejas... Quantas vezes já
o fiz, esquivando-se ambos a respostas
decisivas?! Mas... onde os encontraremos
agora?... Não deixaram endereços!...“
Exercia atividades
profissionais na
inspetoria de polícia
em Lisboa. Médium,
vem procurando, tanto
quanto possível,
testemunhar os
preceitos do Divino
Missionário.
Dentre seus atos
generosos destaca-se
o interesse tomado
pelos internos do
presídio, aos quais
procura assistir e
servir.
Leva-lhes um raio de
amor em cada visita
que lhes faz.
Infunde-lhes
esperanças aos
corações desfalecidos.
Acalma-lhes a revolta
interior com a
suavidade fraterna e
boa da sua palavra
inspirada, de onde
jorram
esclarecimentos
regeneradores para
desalterar-lhes a sede
de justiça e proteção!
Era o protetor
inesquecível, cujos
caridosos
pensamentos de amor
e de paz tantas vezes
visitaram Camilo no
desconsolo apavorante
das trevas em que
vivia!
Coração boníssimo,
que continuava,
incansável e piedoso,
cativando Camilo com
suas constantes
visitas mentais, seus
abraços amoráveis
convertidos em
radiações benfazejas
de novas preces para
novas conquistas de
dias melhores para o
seu destino!
FERNANDO
DE
LACERDA
Onde,
porém,
achar
abrigo?!...
Sem o desejar,
grandes desgostos
atraí para o pobre
Fernando. Ele foi alvo
de críticas demasiado
ardentes e injustas,
insultos ingratos,
remoques abusivos!
Apesar da minha
boa vontade e da
dedicação do
generoso amigo,
passei pela
decepção e a
vergonha de ser
repelido pela
maioria daqueles
mesmos a quem
desejava servir
revelando-me
individualidade
pensante,
inteligência viva,
independente e
normal, não
obstante a
invisibilidade do
estado em que me
achava.
Entretanto, o convívio com
Fernando compensava-me das
derrotas nos outros setores, muito
edificado me senti graças às
palestras que comumente com ele
empreendia, reservando-lhe eu a
minha melhor afeição, um grau
sempre crescente de gratidão pelas
simpatias que a mim, como aos
meus cômpares, infatigavelmente
demonstrava.
Desapontei-me,
contrariado. Não era
possível defender o
nobre amigo, visto que
não desejavam me ouvir.
De nada valiam tantos e
tão interessantes
noticiários que eu trazia
do Além a fim de
surpreender antigos
competidores na
literatura; tantos e tão
impressionantes dramas
e narrativas com que
enriquecer outros
editores que
necessariamente me
reconheceriam através
da linguagem que lhes
fora habitual! Via-me
forçado a calar, porque
bem poucos eram os que
me aceitavam a volta!
Por uma tarde de sol, um mês depois de nossa chegada a Portugal,
quando os perfumes amenos dos aloendros se misturavam ao sugestivo
olor dos pomares fartos, espalhando vida e encantamento pela atmosfera
serena, voltei, sozinho e pensativo, num gesto abusivo e temerário, à
Quinta de S*...
*São Miguel do Seide – Famalicão – Distrito de Braga – Portugal
Quando voltei a mim, refeito do colapso maldito, Romeu e Alceste ungiam
minha fronte com refrigerantes eflúvios que tonificavam a alma.
Ainda me encontrava na Quinta. Enorme desgosto afligia meu coração,
enquanto as lágrimas deslizavam suavizando a opressão que me sufocava.
Roguei aos eminentes Guias que, por mercê especial, me reconduzissem
ao Pavilhão Indiano, onde me consideraria seguro, a coberto de qualquer
cilada da mente. Portugal com suas recordações amaríssimas, Lisboa, o
velho Porto — a Terra enfim — tudo enoitava meu Espírito, predispondo-me
à extração de sombras e sofrimentos que eu desejava, precisava esquecer!
Mas não fui atendido, a benefício de minha própria reabilitação moral,
asseverando-me os nobres mentores que eu deveria realizar algo, naqueles
mesmos ambientes, como testemunho da aquisição das capacidades de
renunciação e desprendimento.
Comovido até as lágrimas, emiti então ardente súplica:
“Nobres e queridos mentores, indicai-me então o que seja licito
tentar!... Que eu saiba agir com acerto, algo praticar de meritório,
bastante honroso para me permitir refrigério e consolo eficiente!
Aconselhai-me!...”
Ouvi que me respondiam com uma interrogação:
“Pois fazei isso... Roberto aconselhou como devia...”
“Quais foram as advertências de Roberto ao vosso grupo, na
véspera da descida para estas instruções?...”
“Oh!... Ah! Sim, lembro-me... Que procurássemos atenuar os
sofrimentos pessoais levando balsamizador auxílio a sofredores
em mais críticas situações... E nos reanimássemos ao contato dos
bons e sinceros amigos, de corações iluminados pelo brilho da
verdadeira virtude, fortes o bastante para aquecer-nos o frio do
desânimo, indicando-nos os passos para roteiros prometedores...”
Reuni então todas as forças de que era capaz,
impus serenidade aos sentidos abalados pelas
emoções, alcei energias mentais recordando
as invocações ao Mestre Nazareno e orei
também, fervoroso e humilde, a pedir socorro
e proteção.
Fustiguei os passos e afastei-me... mas,
ao transpor os umbrais malditos,
compensadora surpresa aguardava-me,
resposta, certamente, à súplica feita
ao Amigo Divino: Ramiro de Guzman e
Roberto de Canalejas ali estavam à
minha espera!
Organizamos uma como "associação de classe" no intuito de
estudarmos e realizarmos ações combativas às ideias de suicídio, às
inclinações mórbidas, detentoras de infernal predisposição que
contaminava as diferentes classes sociais, às quais, agora,
poderíamos voltar, como entidades invisíveis que éramos.
Queríamos nos tornar vistos e compreendidos, acreditados nos seus
conceitos. Queríamos entreter relações amistosas e sérias, conversas
interessantes e elucidativas, intercâmbio permanente de notícias.
Raros, porém, aqueles que consentiram em aceitar nossas tão
sinceras efusões. Negavam-se a dar crédito, repeliam-nos ríspida e
chocantemente, criticando, zombando, correndo conosco,
considerando-nos mistificadores e mal-intencionados, o que nos
decepcionava e entristecia, pois o tempo corria e nada obtínhamos
que registrasse algo de bom e meritório no severo livro da
Consciência!
Em meio a tantas lutas, assaltou-nos desejo ardente de
nos transportarmos para o Brasil. Sabíamos ser o país
irmão campo vasto e fácil para o intercâmbio mediúnico,
menos preconceituoso do que nossa Pátria.
Repercutia ainda em nossas lembranças a formosa reunião a que
assistíramos certa noite, no interior de Minas Gerais, onde fôramos
levados em falange por nossos desvelados educadores do Instituto,
e quiséramos, agora, experimentar falar com os brasileiros, a ver se
lograríamos algo de mais positivo.
Os incansáveis legionários encaminharam-nos ao local almejado
transportando-nos facilmente sob sua proteção, felicitando-nos com
novas instruções.
Tratava-se de benemérita instituição registrada no Mundo Espiritual
como depositária de inspirações superiores.
Iniciamos, então, luta árdua e exaustiva.
Encontramos nestes medianeiros criaturas humildes, dóceis,
afáveis, amorosas, sinceras no desejo de servir, porém o
idioma tornou-se uma barreira praticamente intransponível
para alcançarmos o objetivo da comunicação.
O desânimo invadiu-nos, profunda tristeza tomou conta de
nossas almas quando, uma noite fomos surpreendidos pela
visita de Fernando, cujo corpo dormia profundamente no
velho e amado Portugal, pois ia já alta a noite.
Convidou-nos ele a exercer com mais frequência o dever da oração,
criando, através dele, meios de comunicação mais diretos com
nossos mentores e, comovido e sincero, orientou-nos:
"Se em vez do que vindes tentando improficuamente, procurásseis
meios de vos tornardes agentes da lídima Fraternidade, já vos
encontraríeis vitoriosos, vivendo alegrias que longe estariam de vos
manter a alma assim carregada e abatida.”
“A CARIDADE, meus amigos, é a generosa redentora daqueles que se
desviaram da rota delineada pela Providência! Por isso mesmo Jesus
ofereceu-a como ensinamento supremo à Humanidade como mais
fácil e mais rápido caminho para a regeneração! Podereis praticá-la,
a um mesmo tempo servindo à vossa e à causa alheia e assim
reparar mais rapidamente o gesto que vos impeliu ao abismo.”
“Intensificam-se problemas dolorosos a serem solucionados, na
Terra e no Além, requisitando concurso fraterno de cada coração
generoso a fim de serem consoladas!”
Nos hospitais, nas prisões, nas residências humildes como na
opulência dos palácios, por toda a parte encontram-se mentes
enoitadas pela incompreensão e pelo desespero, corações
precipitados pelo ritmo violento de provações e de problemas
insolúveis neste século!
Aconselhai o pecador a deter-se, em nome da vossa
experiência!... e apontai-lhe, como bálsamo para as
amarguras a única força capaz de soerguer a criatura da
desgraça: o Amor de Deus! Tornai-vos consoladores,
segredando sugestões animadoras e confortadoras ao coração
das mães aflitas, dos jovens desesperados, das desgraçadas
mulheres atiradas ao lodo, cujos infortúnios raramente
encontram a compaixão alheia!
São seres que estão a requisitar alento protetor dos corações
sensíveis, bem intencionados, quando mais não seja com a
dádiva luminosa de uma prece!
Dai-lhes o que recebestes! Contai-lhes o que vos sucedeu e
animai-os a sofrerem todas as situações de dificuldades com
aquela paciência e aquele valor que vos faltou, a fim de que
não venham a passar pelos transes dramáticos que vos
enlouqueceu!
“E quando encontrardes médiuns cujas organizações vibratórias
se adaptarem às vossas, não vos preocupeis com as homenagens
passadas, que glorificaram o vosso nome entre os humanos. Esta
glória caiu convosco nos abismos do passado, que não
soubestes honrar!”
“Preferi, portanto, as manobras santificantes da CARIDADE discreta e
obscura e bem cedo reconhecereis o nascimento de muitas e doces
alegrias...”
“Furtai-vos ao VAIDOSO prazer de identificar-vos ao fazerdes
vossos discursos ou mensagens psicográficas através dos
médiuns.”
Ouvimo-lo com muito agrado e interesse e no dia imediato deliberamos
visitar hospitais, enfermos em geral, deixando para mais adiante
empreendimentos outros, relativos aos serviços de auxílio ao próximo
que nos fossem sugeridos. Éramos ao todo trinta entidades, e
entendemos dividir-nos em três grupos distintos, por imitarmos os
métodos do nosso abrigo do mundo astral.
Com surpresa notamos que, não só nos percebiam os pobres enfermos
em seus leitos de dores, como até naturalmente nos ouviam, graças à
modorra em que os mantinha suspensos a gravidade do mal que os
afligia, a febre como a lassidão dos fluidos que os atavam ao tronco do
fardo corporal. Tanto quanto se tornou possível, levamos a essas
amarguradas almas enjauladas na carne o lenitivo da nossa
solidariedade, ora insuflando-lhes conformação no presente e esperança
no futuro, ora procurando, por todos os meios ao nosso alcance, minorar
as causas morais dos muitos desgostos que percebíamos duplicando
seus males.
Estendemos as visitas às prisões, obtendo êxito no sombrio silêncio das
celas onde se elaboravam remorsos, no trabalho da meditação... E por
fim invadíamos domicílios particulares à cata de sofredores inclinados à
possibilidade de suicídio, e que aceitassem nossas advertências
contrárias através de sugestões benévolas. Havia casos em que o único
recurso que nos ficava ao alcance era o sugerir a ideia da oração e da fé
nos Poderes Supremos.
Viajamos pelo interior do Brasil procurando, quanto possível,
prevenir contra a malfazeja tendência observada, tristemente, por
nossos Guias, no caráter impulsivo dos brasileiros, tendência que
resultava em estatísticas inquietadoras nos casos de suicídios!
Conhecemos as extensões desoladas do Nordeste, rendendo
homenagens ao sertanejo heroico que, em lutas árduas e
incessantes com a penúria da eterna estiagem, não descria jamais
nem de Deus nem do futuro, sempre na esperanças de dias
melhores!
Bezerra de Menezes e Bittencourt Sampaio ensinavam-nos com
exemplos fecundos colhidos na vida cotidiana de muitos brasileiros,
sobre os quais choramos de pena e arrependimento, pois tivemos
ocasião de examinar com eles modalidades de desgraças e
sofrimentos comparados aos quais aqueles que nos haviam levado
ao desespero não se apresentariam senão como brincadeiras
próprias de boêmios piegas... Estas criaturas tudo suportavam
resignadamente, até mesmo a indiferença de seus compatriotas
mais felizes, com o pensamento vigoroso daquele que sabe crer, que
sabe esperar!
... a quem a
tuberculose impelira
ao suicídio, preferira
dirigir-se aos enfermos
dessa categoria, a fim
de segredar sugestões
de paciência,
esperança e bom
ânimo aos que assim
expungiam débitos
embaraçosos de
existências antigas ou
consequências
desastrosas de
despautérios do
próprio presente.
BELARMINO JOÃO D’AZEVEDO CAMILO
... que fora pobre e cego,
condições que o arrastaram
ao suicídio, foi impelido,
pelo remorso, a procurar
nos hospitais, nas ruas, nas
estradas, aqueles que iam
cegando a despeito de
todos os recursos, pobres
cegos e miseráveis, para
lhes servir de conselheiro,
murmurando aos seus
pensamentos o grande
consolo da Boa Nova. Sentia
que obtinha êxitos, que
corações marcados pelo
desânimo e pela desolação
se reanimavam às suas
sinceras e ardentes
exortações telepáticas!
... que se escravizara ao vício
do jogo; que tudo sacrificara
ao domínio das cartas e da
roleta: fortuna, saúde,
dignidade, honra, e até a
própria vida, voltara aos
antros em que se prejudicara
a fim de sugerir advertências
e conselhos prudentes aos
pobres viciados, tudo
tentando no intuito de
afastar do abismo ao menos
um só daqueles infelizes,
suplicando o concurso dos
mentores que ele sabia
dedicados à ação de desviar
do suicídio os incautos que se
deixam rodear de mil
possibilidades desastrosas.
MÁRIO SOBRAL
... vivia os testemunhos mais difíceis! O
remorso e os hábitos do passado arrastavam-
no para os bordeis, onde ele tentava
demover a juventude inconsequente da
obstinação nos maus princípios, narrando a
uns e outros, através de discursos, em locais
inadequados, as próprias desventuras, no
que não era absolutamente respeitado,
porque, nos antros onde a perversão tem
mantido o seu império, as intuições
espirituais não se fazem sentidas, em virtude
da excitações dos sentidos animalizados,
viciados por tóxicos materiais e psíquicos, de
repulsiva inferioridade, tornando-se barreiras
que nenhuma entidade, nas condições de
Mário, será capaz de remover a fim de se
fazer compreendida!
Víamos com tristeza que MÁRIO
desatendia frequentemente ao
chamamento do dever para as
reuniões e caravanas elucidativas
presididas pelos assistentes; faltava às
expedições piedosas de visitação aos
sofredores, olvidando deveres
sagrados que conviria cumprisse a
bem da reabilitação própria, atraindo,
dessa forma, medida extrema e
urgente determinada pela direção da
Colônia: o retorno imediato à
encarnação, para resgates pesados,
em meio familiar afinado com seu
estado mental!
Nosso estágio na
Terra era um como
exame para
ascendência a novos
cursos.
Tínhamos liberdade
de ação, conquanto
não estivéssemos
ao desamparo e
fosse muito relativa
à liberdade com que
contávamos.
Vínhamos obtendo
aprovação nos
exames.
Mário,
porém,
incidia nas
causas
passíveis de
reprovação.

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Ensaios mediúnicos e visitas a enfermos

  • 2. CAPÍTULO VII Segunda Parte DATA: 23/05/2016 Os Primeiros Ensaios
  • 3. GEEM – Grupo de Estudos e Educação da Mediunidade Seminário Anual – 2016 Início: 15/02/2016 “Todas as vezes que ajudastes a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim que o fizestes.” JESUS CRISTO (Mateus, 25:40) Dois dias se passaram. Entregamo-nos a sérias ponderações sobre quanto víramos e soubéramos nas visitas aos Departamentos Hospitalares. Compreendêramos as lições. Estávamos angustiados! Lágrimas banharam nossas faces! Na manhã do terceiro dia Roberto de Canalejas veio em nosso auxílio para que saíssemos do estado de depressão no qual nos encontrávamos. Convidou-nos a passear pelo parque em sua companhia e advertiu-nos: "O DESÂNIMO É SEMPRE MAU CONSELHEIRO ! Reagi, meus amigos, voltando vossas vontades para a Força Suprema e logo sentireis que disposições regeneradoras reerguerão vossas capacidades para o prosseguimento da jornada... QUANDO VOS SENTIRDES ACOVARDADOS E TRISTES DIANTE DO INEVITÁVEL, TRABALHAI! Procurai na ação enobrecedora e honesta o restaurador para as faculdades em crise! Nunca seremos tão insignificantes e destituídos de possibilidades, que não nos permitamos servir ao nosso próximo, cooperando para seu alívio e bem estar”. “Ao invés de vos fecharem neste Pavilhão, alimentando pensamentos cruciantes e improdutivos que vos agravam os sofrimentos, vinde comigo visitar irmãos que sofrem mais do que vós e se acham hospitalizados ainda, aprisionados ao drama de trevas que sobre vós também já se estendeu... Voltemos ao Hospital a fim de rever os amigos, os colegas, os enfermeiros que bondosamente por vós zelaram, consolando vossos corações esmorecidos pela dor, os médicos que vos auxiliaram a expulsar da mente as impressões contumazes que vos amorteciam a coragem...".
  • 4. GEEM – Grupo de Estudos e Educação da Mediunidade Seminário Anual – 2016 Início: 15/02/2016 Aquiescemos. O dia todo, por ele acompanhados, visitamos enfermos, abraçamos dedicados amigos, homenageamos os psiquistas que reconstituíram nossas energias!... SUAVE RECONFORTO bordejou nossas apreensões, ensinando- nos a buscar TRÉGUAS PARA AS PRÓPRIAS DORES, ALIVIANDO AS DORES ALHEIAS.
  • 5. À tarde, um emissário de Teócrito comunicou- nos que, no dia imediato, deveríamos demandar a Terra integrando grande caravana.
  • 6. GEEM – Grupo de Estudos e Educação da Mediunidade Seminário Anual – 2016 Início: 15/02/2016 Atordoado e desambientado da terra natal, assaltou-me enorme receio de atravessar sozinho as tão conhecidas e saudosas ruas de Lisboa, do Porto, de Coimbra! Senti-me constrangido e triste, verificando-me de posse da liberdade. Nossos amigos retiraram-se de nossa visão, refugiando-se em invisibilidade inatingível pelas nossas capacidades, e deixaram- nos entregues a nós mesmos, não obstante não nos terem de todo abandonado. Profundas modificações, de certo, o longo estágio de sofrimentos no Invisível havia cavado em meu interior, porque me reconheci tímido e apavorado face a face, outra vez, com aquela sociedade a quem eu amara e desprezara a um mesmo tempo. Romeu e Alceste zelariam por nossos interesses e necessidades enquanto nos encontrássemos em liberdade, ocultamente, a fim de não nos privar do mérito e da responsabilidade. Carlos e Roberto de Canalejas, Ramiro e Olivier de Guzman, Padre Anselmo e outros amigos integravam o numeroso cortejo, incumbidos das instruções que se tornassem necessárias, caso nosso procedimento durante a liberdade demandasse providências. Lembrei-me de que adversas etapas constituíram minha existência, destruída pelo desespero. O subconsciente despertou ante o retorno ao teatro do pretérito e o drama que vivi desenrolou-se às minhas lembranças. Lembrei-me dos que amei, dos que me amaram, ou, pelo menos, dos que tinham o dever de me amar, e tive medo de busca-los!
  • 7. Vali-me da afeição de Belarmino suplicando-lhe não me abandonasse, mas que marchássemos juntos, pois Mário lá se fora à cata de noticiário da esposa e dos filhos. Meu amigo se perdia em idênticas impressões. Conservava-se mudo e compenetrado, enquanto eu falava à solta. Voltei com ele ao antigo solar que o vira nascer e crescer, que já não pertencia aos de Queiroz e Sousa. Desolado procurou pela mãe por toda a parte onde supôs provável encontra-la. Vi o antigo professor de Dialética chorar diante da lareira, posto de joelhos no local justo onde outrora se conservava o balanço da velha senhora, rogando seu perdão pelo desgosto infligido ao seu terno coração de mãe; a suplicar, entre pranto aflitivo e comovedor, sua presença saudosa, ainda que por alguns instantes, a fim de que se amenizasse em seu peito a dor feraz da saudade que lhe estorcia a alma! Dirigiu-se ao jazigo da família, onde repousavam as cinzas dos seus antepassados. O nome adorado lá se encontrava, gravado na pedra tumular, ao lado do seu próprio nome... Belarmino ajoelhou-se então, à beira do próprio túmulo, e orou por sua mãe, desfeito em lágrimas.
  • 8. “Será fácil deduzir quanto ao destino de tua veneranda mãe, ó meu amigo! Não se achará, com certeza, enclausurada naquela gaiola de mármore uma vez que nem tu lá te encontras!... O senso indicará que, sendo nós ambos seres portadores de personalidade eterna, também ela o será e que, como nós, se encontrará em local apropriado à sua existência extra corporal, mas nunca no poço tumular..." Onde estará ela?... Em que local do Infinito Invisível?... E por que será que nunca mais, sendo eu imortal, pude encontrar minha mãe querida?... Por que não a entrevi jamais, refletida nos possantes aparelhos de nossa enfermaria, em visita telepática?... Vê-la-ei porventura algum dia?..." “Perguntemos ainda uma vez aos doutores de Canalejas... Quantas vezes já o fiz, esquivando-se ambos a respostas decisivas?! Mas... onde os encontraremos agora?... Não deixaram endereços!...“
  • 9. Exercia atividades profissionais na inspetoria de polícia em Lisboa. Médium, vem procurando, tanto quanto possível, testemunhar os preceitos do Divino Missionário. Dentre seus atos generosos destaca-se o interesse tomado pelos internos do presídio, aos quais procura assistir e servir. Leva-lhes um raio de amor em cada visita que lhes faz. Infunde-lhes esperanças aos corações desfalecidos. Acalma-lhes a revolta interior com a suavidade fraterna e boa da sua palavra inspirada, de onde jorram esclarecimentos regeneradores para desalterar-lhes a sede de justiça e proteção! Era o protetor inesquecível, cujos caridosos pensamentos de amor e de paz tantas vezes visitaram Camilo no desconsolo apavorante das trevas em que vivia! Coração boníssimo, que continuava, incansável e piedoso, cativando Camilo com suas constantes visitas mentais, seus abraços amoráveis convertidos em radiações benfazejas de novas preces para novas conquistas de dias melhores para o seu destino! FERNANDO DE LACERDA Onde, porém, achar abrigo?!...
  • 10. Sem o desejar, grandes desgostos atraí para o pobre Fernando. Ele foi alvo de críticas demasiado ardentes e injustas, insultos ingratos, remoques abusivos! Apesar da minha boa vontade e da dedicação do generoso amigo, passei pela decepção e a vergonha de ser repelido pela maioria daqueles mesmos a quem desejava servir revelando-me individualidade pensante, inteligência viva, independente e normal, não obstante a invisibilidade do estado em que me achava.
  • 11. Entretanto, o convívio com Fernando compensava-me das derrotas nos outros setores, muito edificado me senti graças às palestras que comumente com ele empreendia, reservando-lhe eu a minha melhor afeição, um grau sempre crescente de gratidão pelas simpatias que a mim, como aos meus cômpares, infatigavelmente demonstrava. Desapontei-me, contrariado. Não era possível defender o nobre amigo, visto que não desejavam me ouvir. De nada valiam tantos e tão interessantes noticiários que eu trazia do Além a fim de surpreender antigos competidores na literatura; tantos e tão impressionantes dramas e narrativas com que enriquecer outros editores que necessariamente me reconheceriam através da linguagem que lhes fora habitual! Via-me forçado a calar, porque bem poucos eram os que me aceitavam a volta!
  • 12. Por uma tarde de sol, um mês depois de nossa chegada a Portugal, quando os perfumes amenos dos aloendros se misturavam ao sugestivo olor dos pomares fartos, espalhando vida e encantamento pela atmosfera serena, voltei, sozinho e pensativo, num gesto abusivo e temerário, à Quinta de S*... *São Miguel do Seide – Famalicão – Distrito de Braga – Portugal
  • 13. Quando voltei a mim, refeito do colapso maldito, Romeu e Alceste ungiam minha fronte com refrigerantes eflúvios que tonificavam a alma. Ainda me encontrava na Quinta. Enorme desgosto afligia meu coração, enquanto as lágrimas deslizavam suavizando a opressão que me sufocava. Roguei aos eminentes Guias que, por mercê especial, me reconduzissem ao Pavilhão Indiano, onde me consideraria seguro, a coberto de qualquer cilada da mente. Portugal com suas recordações amaríssimas, Lisboa, o velho Porto — a Terra enfim — tudo enoitava meu Espírito, predispondo-me à extração de sombras e sofrimentos que eu desejava, precisava esquecer! Mas não fui atendido, a benefício de minha própria reabilitação moral, asseverando-me os nobres mentores que eu deveria realizar algo, naqueles mesmos ambientes, como testemunho da aquisição das capacidades de renunciação e desprendimento.
  • 14. Comovido até as lágrimas, emiti então ardente súplica: “Nobres e queridos mentores, indicai-me então o que seja licito tentar!... Que eu saiba agir com acerto, algo praticar de meritório, bastante honroso para me permitir refrigério e consolo eficiente! Aconselhai-me!...” Ouvi que me respondiam com uma interrogação: “Pois fazei isso... Roberto aconselhou como devia...” “Quais foram as advertências de Roberto ao vosso grupo, na véspera da descida para estas instruções?...” “Oh!... Ah! Sim, lembro-me... Que procurássemos atenuar os sofrimentos pessoais levando balsamizador auxílio a sofredores em mais críticas situações... E nos reanimássemos ao contato dos bons e sinceros amigos, de corações iluminados pelo brilho da verdadeira virtude, fortes o bastante para aquecer-nos o frio do desânimo, indicando-nos os passos para roteiros prometedores...”
  • 15. Reuni então todas as forças de que era capaz, impus serenidade aos sentidos abalados pelas emoções, alcei energias mentais recordando as invocações ao Mestre Nazareno e orei também, fervoroso e humilde, a pedir socorro e proteção. Fustiguei os passos e afastei-me... mas, ao transpor os umbrais malditos, compensadora surpresa aguardava-me, resposta, certamente, à súplica feita ao Amigo Divino: Ramiro de Guzman e Roberto de Canalejas ali estavam à minha espera!
  • 16. Organizamos uma como "associação de classe" no intuito de estudarmos e realizarmos ações combativas às ideias de suicídio, às inclinações mórbidas, detentoras de infernal predisposição que contaminava as diferentes classes sociais, às quais, agora, poderíamos voltar, como entidades invisíveis que éramos. Queríamos nos tornar vistos e compreendidos, acreditados nos seus conceitos. Queríamos entreter relações amistosas e sérias, conversas interessantes e elucidativas, intercâmbio permanente de notícias. Raros, porém, aqueles que consentiram em aceitar nossas tão sinceras efusões. Negavam-se a dar crédito, repeliam-nos ríspida e chocantemente, criticando, zombando, correndo conosco, considerando-nos mistificadores e mal-intencionados, o que nos decepcionava e entristecia, pois o tempo corria e nada obtínhamos que registrasse algo de bom e meritório no severo livro da Consciência!
  • 17. Em meio a tantas lutas, assaltou-nos desejo ardente de nos transportarmos para o Brasil. Sabíamos ser o país irmão campo vasto e fácil para o intercâmbio mediúnico, menos preconceituoso do que nossa Pátria. Repercutia ainda em nossas lembranças a formosa reunião a que assistíramos certa noite, no interior de Minas Gerais, onde fôramos levados em falange por nossos desvelados educadores do Instituto, e quiséramos, agora, experimentar falar com os brasileiros, a ver se lograríamos algo de mais positivo. Os incansáveis legionários encaminharam-nos ao local almejado transportando-nos facilmente sob sua proteção, felicitando-nos com novas instruções. Tratava-se de benemérita instituição registrada no Mundo Espiritual como depositária de inspirações superiores.
  • 18. Iniciamos, então, luta árdua e exaustiva. Encontramos nestes medianeiros criaturas humildes, dóceis, afáveis, amorosas, sinceras no desejo de servir, porém o idioma tornou-se uma barreira praticamente intransponível para alcançarmos o objetivo da comunicação. O desânimo invadiu-nos, profunda tristeza tomou conta de nossas almas quando, uma noite fomos surpreendidos pela visita de Fernando, cujo corpo dormia profundamente no velho e amado Portugal, pois ia já alta a noite. Convidou-nos ele a exercer com mais frequência o dever da oração, criando, através dele, meios de comunicação mais diretos com nossos mentores e, comovido e sincero, orientou-nos:
  • 19. "Se em vez do que vindes tentando improficuamente, procurásseis meios de vos tornardes agentes da lídima Fraternidade, já vos encontraríeis vitoriosos, vivendo alegrias que longe estariam de vos manter a alma assim carregada e abatida.” “A CARIDADE, meus amigos, é a generosa redentora daqueles que se desviaram da rota delineada pela Providência! Por isso mesmo Jesus ofereceu-a como ensinamento supremo à Humanidade como mais fácil e mais rápido caminho para a regeneração! Podereis praticá-la, a um mesmo tempo servindo à vossa e à causa alheia e assim reparar mais rapidamente o gesto que vos impeliu ao abismo.” “Intensificam-se problemas dolorosos a serem solucionados, na Terra e no Além, requisitando concurso fraterno de cada coração generoso a fim de serem consoladas!” Nos hospitais, nas prisões, nas residências humildes como na opulência dos palácios, por toda a parte encontram-se mentes enoitadas pela incompreensão e pelo desespero, corações precipitados pelo ritmo violento de provações e de problemas insolúveis neste século!
  • 20. Aconselhai o pecador a deter-se, em nome da vossa experiência!... e apontai-lhe, como bálsamo para as amarguras a única força capaz de soerguer a criatura da desgraça: o Amor de Deus! Tornai-vos consoladores, segredando sugestões animadoras e confortadoras ao coração das mães aflitas, dos jovens desesperados, das desgraçadas mulheres atiradas ao lodo, cujos infortúnios raramente encontram a compaixão alheia! São seres que estão a requisitar alento protetor dos corações sensíveis, bem intencionados, quando mais não seja com a dádiva luminosa de uma prece! Dai-lhes o que recebestes! Contai-lhes o que vos sucedeu e animai-os a sofrerem todas as situações de dificuldades com aquela paciência e aquele valor que vos faltou, a fim de que não venham a passar pelos transes dramáticos que vos enlouqueceu!
  • 21. “E quando encontrardes médiuns cujas organizações vibratórias se adaptarem às vossas, não vos preocupeis com as homenagens passadas, que glorificaram o vosso nome entre os humanos. Esta glória caiu convosco nos abismos do passado, que não soubestes honrar!” “Preferi, portanto, as manobras santificantes da CARIDADE discreta e obscura e bem cedo reconhecereis o nascimento de muitas e doces alegrias...” “Furtai-vos ao VAIDOSO prazer de identificar-vos ao fazerdes vossos discursos ou mensagens psicográficas através dos médiuns.”
  • 22. Ouvimo-lo com muito agrado e interesse e no dia imediato deliberamos visitar hospitais, enfermos em geral, deixando para mais adiante empreendimentos outros, relativos aos serviços de auxílio ao próximo que nos fossem sugeridos. Éramos ao todo trinta entidades, e entendemos dividir-nos em três grupos distintos, por imitarmos os métodos do nosso abrigo do mundo astral. Com surpresa notamos que, não só nos percebiam os pobres enfermos em seus leitos de dores, como até naturalmente nos ouviam, graças à modorra em que os mantinha suspensos a gravidade do mal que os afligia, a febre como a lassidão dos fluidos que os atavam ao tronco do fardo corporal. Tanto quanto se tornou possível, levamos a essas amarguradas almas enjauladas na carne o lenitivo da nossa solidariedade, ora insuflando-lhes conformação no presente e esperança no futuro, ora procurando, por todos os meios ao nosso alcance, minorar as causas morais dos muitos desgostos que percebíamos duplicando seus males. Estendemos as visitas às prisões, obtendo êxito no sombrio silêncio das celas onde se elaboravam remorsos, no trabalho da meditação... E por fim invadíamos domicílios particulares à cata de sofredores inclinados à possibilidade de suicídio, e que aceitassem nossas advertências contrárias através de sugestões benévolas. Havia casos em que o único recurso que nos ficava ao alcance era o sugerir a ideia da oração e da fé nos Poderes Supremos.
  • 23. Viajamos pelo interior do Brasil procurando, quanto possível, prevenir contra a malfazeja tendência observada, tristemente, por nossos Guias, no caráter impulsivo dos brasileiros, tendência que resultava em estatísticas inquietadoras nos casos de suicídios! Conhecemos as extensões desoladas do Nordeste, rendendo homenagens ao sertanejo heroico que, em lutas árduas e incessantes com a penúria da eterna estiagem, não descria jamais nem de Deus nem do futuro, sempre na esperanças de dias melhores! Bezerra de Menezes e Bittencourt Sampaio ensinavam-nos com exemplos fecundos colhidos na vida cotidiana de muitos brasileiros, sobre os quais choramos de pena e arrependimento, pois tivemos ocasião de examinar com eles modalidades de desgraças e sofrimentos comparados aos quais aqueles que nos haviam levado ao desespero não se apresentariam senão como brincadeiras próprias de boêmios piegas... Estas criaturas tudo suportavam resignadamente, até mesmo a indiferença de seus compatriotas mais felizes, com o pensamento vigoroso daquele que sabe crer, que sabe esperar!
  • 24. ... a quem a tuberculose impelira ao suicídio, preferira dirigir-se aos enfermos dessa categoria, a fim de segredar sugestões de paciência, esperança e bom ânimo aos que assim expungiam débitos embaraçosos de existências antigas ou consequências desastrosas de despautérios do próprio presente. BELARMINO JOÃO D’AZEVEDO CAMILO ... que fora pobre e cego, condições que o arrastaram ao suicídio, foi impelido, pelo remorso, a procurar nos hospitais, nas ruas, nas estradas, aqueles que iam cegando a despeito de todos os recursos, pobres cegos e miseráveis, para lhes servir de conselheiro, murmurando aos seus pensamentos o grande consolo da Boa Nova. Sentia que obtinha êxitos, que corações marcados pelo desânimo e pela desolação se reanimavam às suas sinceras e ardentes exortações telepáticas! ... que se escravizara ao vício do jogo; que tudo sacrificara ao domínio das cartas e da roleta: fortuna, saúde, dignidade, honra, e até a própria vida, voltara aos antros em que se prejudicara a fim de sugerir advertências e conselhos prudentes aos pobres viciados, tudo tentando no intuito de afastar do abismo ao menos um só daqueles infelizes, suplicando o concurso dos mentores que ele sabia dedicados à ação de desviar do suicídio os incautos que se deixam rodear de mil possibilidades desastrosas.
  • 25. MÁRIO SOBRAL ... vivia os testemunhos mais difíceis! O remorso e os hábitos do passado arrastavam- no para os bordeis, onde ele tentava demover a juventude inconsequente da obstinação nos maus princípios, narrando a uns e outros, através de discursos, em locais inadequados, as próprias desventuras, no que não era absolutamente respeitado, porque, nos antros onde a perversão tem mantido o seu império, as intuições espirituais não se fazem sentidas, em virtude da excitações dos sentidos animalizados, viciados por tóxicos materiais e psíquicos, de repulsiva inferioridade, tornando-se barreiras que nenhuma entidade, nas condições de Mário, será capaz de remover a fim de se fazer compreendida! Víamos com tristeza que MÁRIO desatendia frequentemente ao chamamento do dever para as reuniões e caravanas elucidativas presididas pelos assistentes; faltava às expedições piedosas de visitação aos sofredores, olvidando deveres sagrados que conviria cumprisse a bem da reabilitação própria, atraindo, dessa forma, medida extrema e urgente determinada pela direção da Colônia: o retorno imediato à encarnação, para resgates pesados, em meio familiar afinado com seu estado mental!
  • 26. Nosso estágio na Terra era um como exame para ascendência a novos cursos. Tínhamos liberdade de ação, conquanto não estivéssemos ao desamparo e fosse muito relativa à liberdade com que contávamos. Vínhamos obtendo aprovação nos exames. Mário, porém, incidia nas causas passíveis de reprovação.