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   Coord. Simone Pereira de Sá
   sibonei.sa@gmail.com
   Twitter: @sibonei

    Agência financiadora:
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   Bolsista PIBITI: Enio Graeff

   LabCult – Laboratório: Culturas Urbanas e
    Tecnologias – http://labcult.blogspot.com
   Objetivo:cartografar a memória sonora da
    cidade do Rio de Janeiro, a partir de
    entrevistas com moradores de comunidades e
    bairros cariocas sobre os sons que
    identificam com certos espaços/lugares da
    cidade

    Produzir um mapa sonoro com base em
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    locativas.
   Articulação entre:

   Tecnologias da comunicação – em especial
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   Discussão de Murray Schaffer (In: A Afinação
    do Mundo) em torno da noção de paisagem
    sonora
   Discussão em torno do papel das mídias
    locativas articulando processos de
    territorialização e de pertencimento (André
    Lemos)
   Apreender o mundo a partir da experiência
    sonora é fundamentalmente diferente de
    apreendê-lo através da visão; e que cabe
    discutirmos em profundidade a
    especificidade desta experiência,
   Ambientes sonoros que envolvem a vida
    cotidiana

   dimensão acústica do meio-ambiente

   Unidade de escala variável
   “sons básicos” de uma paisagem, criados
    geralmente por sua geografia e clima: água,
    vento, planícies, pássaros, insetos e animais.
   Categoria de sons que nem sempre são
    ouvidos conscientemente, mas que se
    imprimem profundamente nas pessoas.
    (2003; 26)
   Sons destacados, ouvidos conscientemente e
    entendidos por um grupo como avisos
    acústico que transmitem informação
    relevante para a comunidade, tais como
    apitos, buzinas, sirenes, etc.
   Os sinais devem ser pensados, à maneira da
    gestalt, numa relação de figuras com o fundo
    definido pelos sons fundamentais.
Som da comunidade que seja único ou que
possua determinadas qualidades que o
tornem especialmente significativo ou notado
pelos habitantes de um determinado lugar.

Sons ligados à identidade de um grupo,
caracterizando ambientes sonoros singulares.
ex: sinos das igrejas do século XIX, apito de
fábrica que marca o ritmo das atividades de
trabalho de um bairro
   “documentar aspectos importantes dos
    sons, observar suas diferenças, semelhanças
    e tendências, colecionar sons ameaçados de
    extinção, estudar os efeitos dos novos sons
    antes que eles fossem colocados
    indiscriminadamente no ambiente, estudar o
    rico simbolismo dos sons e os padrões de
    comportamento humano em diferentes
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    conhecimento ao planejamento de futuros
    ambientes” (Schaffer;2003; 19)
“Que som queremos
 preservar, encorajar, multiplicar?”
   Territórios informacionais (Lemos; 2008) –
    Áreas de controle do fluxo informacional
    digital em uma zona de intersecção entre o
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   Ëspaço movente, híbrido, formado pela
    relação entre o espaço eletrônico e o espaço
    físico”
   Podem reconhecer outros usuários no mesmo
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   Anotar eletronicamente um espaço, deixando
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   Localizar ou mapear lugares
   Jogar, tendo como pano de fundo
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Reconfiguram as práticas sociais:
 Ampliando a conexão e os vínculos
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 Permitindo vivências diferenciadas e
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    característicos de localidades do RJ realizada
    por alunos/ entrevistadores:
   Perguntas:
   Que sons você identifica como ligados a seu
    bairro? Que sons você se lembra como
    característicos de sua infância e que
    desapareceram?
   Que barulhos são insuportáveis na sua
    vizinhança?
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    gêneros musicais com lugares, do ponto de
    vista dos moradores da cidade
   3 – Participação dos habitantes da cidade. A
    partir de recursos de mídia locativa, os
    usuários serão convidados a contribuir com
    arquivos de áudio que traduzam sua própria
    experiência sonora da cidade, sem mais a
    mediação dos pesquisadores.
explorar o papel das tecnologias
para construir uma rede
colaborativa, que identifica e dá
visibilidade aos ambientes
sonoros e musicais entendidos
como patrimônio cultural do Rio
de Janeiro.
   Estimular a participação dos habitantes de
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   Contribuir para a discussão em torno da
    memória e da identidade musical da cidade; e
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    características da Internet, caracterizando-se
    assim como uma experiência glocal.
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 Realização das entrevistas pelos alunos
 Produção dos arquivos de áudio com base
  nas entrevistas
 Discussão para o desenvolvimento do site –
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   sibonei.sa@gmail.com
   Twitter: @sibonei
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  • 1.
  • 2. Coord. Simone Pereira de Sá  sibonei.sa@gmail.com  Twitter: @sibonei Agência financiadora:  CNPq – PQ/PIBIC/PIBITI  Bolsista PIBITI: Enio Graeff  LabCult – Laboratório: Culturas Urbanas e Tecnologias – http://labcult.blogspot.com
  • 3. Objetivo:cartografar a memória sonora da cidade do Rio de Janeiro, a partir de entrevistas com moradores de comunidades e bairros cariocas sobre os sons que identificam com certos espaços/lugares da cidade  Produzir um mapa sonoro com base em ferramentas de geo-localização e mídias locativas.
  • 4.
  • 5.
  • 6. Articulação entre:  Tecnologias da comunicação – em especial mídias móveis e locativas  Identidade  Memórias coletivas
  • 7. Campo dos Estudos de Som – Sound Studies  Discussão de Murray Schaffer (In: A Afinação do Mundo) em torno da noção de paisagem sonora  Discussão em torno do papel das mídias locativas articulando processos de territorialização e de pertencimento (André Lemos)
  • 8. Apreender o mundo a partir da experiência sonora é fundamentalmente diferente de apreendê-lo através da visão; e que cabe discutirmos em profundidade a especificidade desta experiência,
  • 9. Ambientes sonoros que envolvem a vida cotidiana  dimensão acústica do meio-ambiente  Unidade de escala variável
  • 10. “sons básicos” de uma paisagem, criados geralmente por sua geografia e clima: água, vento, planícies, pássaros, insetos e animais.  Categoria de sons que nem sempre são ouvidos conscientemente, mas que se imprimem profundamente nas pessoas. (2003; 26)
  • 11. Sons destacados, ouvidos conscientemente e entendidos por um grupo como avisos acústico que transmitem informação relevante para a comunidade, tais como apitos, buzinas, sirenes, etc.  Os sinais devem ser pensados, à maneira da gestalt, numa relação de figuras com o fundo definido pelos sons fundamentais.
  • 12. Som da comunidade que seja único ou que possua determinadas qualidades que o tornem especialmente significativo ou notado pelos habitantes de um determinado lugar. Sons ligados à identidade de um grupo, caracterizando ambientes sonoros singulares. ex: sinos das igrejas do século XIX, apito de fábrica que marca o ritmo das atividades de trabalho de um bairro
  • 13. “documentar aspectos importantes dos sons, observar suas diferenças, semelhanças e tendências, colecionar sons ameaçados de extinção, estudar os efeitos dos novos sons antes que eles fossem colocados indiscriminadamente no ambiente, estudar o rico simbolismo dos sons e os padrões de comportamento humano em diferentes ambientes sonoros com o fim de aplicar conhecimento ao planejamento de futuros ambientes” (Schaffer;2003; 19)
  • 14. “Que som queremos preservar, encorajar, multiplicar?”
  • 15. Territórios informacionais (Lemos; 2008) – Áreas de controle do fluxo informacional digital em uma zona de intersecção entre o ciberespaço e o espaço urbano  Ëspaço movente, híbrido, formado pela relação entre o espaço eletrônico e o espaço físico”
  • 16. Podem reconhecer outros usuários no mesmo espaço (Foursquare, Google Places)  Anotar eletronicamente um espaço, deixando rastros, marcas pessoais  Localizar ou mapear lugares  Jogar, tendo como pano de fundo ruas, praças e monumentos
  • 17. Reconfiguram as práticas sociais:  Ampliando a conexão e os vínculos comunitários  Permitindo vivências diferenciadas e apropriações singulares do espaço urbano  Transformando espaços (abstratos) em lugares - significantes
  • 18. 1) Mapeamento de sons e ruídos característicos de localidades do RJ realizada por alunos/ entrevistadores:  Perguntas:  Que sons você identifica como ligados a seu bairro? Que sons você se lembra como característicos de sua infância e que desapareceram?  Que barulhos são insuportáveis na sua vizinhança?
  • 19. 2 - memória musical da cidade – Relação dos gêneros musicais com lugares, do ponto de vista dos moradores da cidade
  • 20. 3 – Participação dos habitantes da cidade. A partir de recursos de mídia locativa, os usuários serão convidados a contribuir com arquivos de áudio que traduzam sua própria experiência sonora da cidade, sem mais a mediação dos pesquisadores.
  • 21. explorar o papel das tecnologias para construir uma rede colaborativa, que identifica e dá visibilidade aos ambientes sonoros e musicais entendidos como patrimônio cultural do Rio de Janeiro.
  • 22. Estimular a participação dos habitantes de maneira descentralizada e inclusiva, dando voz às múltiplas experiências sonoras locais
  • 23. Contribuir para a discussão em torno da memória e da identidade musical da cidade; e sua inserção numa rede de visibilidade ampliada, global, permitida pelas características da Internet, caracterizando-se assim como uma experiência glocal.
  • 24.  Delimitação dos espaços/grupos  Realização das entrevistas pelos alunos  Produção dos arquivos de áudio com base nas entrevistas  Discussão para o desenvolvimento do site – (ferramenta: Geoplaces - Wordpress)
  • 25. sibonei.sa@gmail.com  Twitter: @sibonei  http://labcult.blogspot.com  Estudo de Mídia/PPGCOM UFF