Apresentação do projeto Mapa Sonoro do Estado do Rio de Janeiro feita no Festival Internacional CulturaDigital.Br- 3 edição, em 3 de dezembro de 2011, na Cinemateca do MAM, no Rio de Janeiro. www.culturadigital.org.br
3. Objetivo:cartografar a memória sonora da
cidade do Rio de Janeiro, a partir de
entrevistas com moradores de comunidades e
bairros cariocas sobre os sons que
identificam com certos espaços/lugares da
cidade
Produzir um mapa sonoro com base em
ferramentas de geo-localização e mídias
locativas.
4.
5.
6. Articulação entre:
Tecnologias da comunicação – em especial
mídias móveis e locativas
Identidade
Memórias coletivas
7. Campo dos Estudos de Som – Sound Studies
Discussão de Murray Schaffer (In: A Afinação
do Mundo) em torno da noção de paisagem
sonora
Discussão em torno do papel das mídias
locativas articulando processos de
territorialização e de pertencimento (André
Lemos)
8. Apreender o mundo a partir da experiência
sonora é fundamentalmente diferente de
apreendê-lo através da visão; e que cabe
discutirmos em profundidade a
especificidade desta experiência,
9. Ambientes sonoros que envolvem a vida
cotidiana
dimensão acústica do meio-ambiente
Unidade de escala variável
10. “sons básicos” de uma paisagem, criados
geralmente por sua geografia e clima: água,
vento, planícies, pássaros, insetos e animais.
Categoria de sons que nem sempre são
ouvidos conscientemente, mas que se
imprimem profundamente nas pessoas.
(2003; 26)
11. Sons destacados, ouvidos conscientemente e
entendidos por um grupo como avisos
acústico que transmitem informação
relevante para a comunidade, tais como
apitos, buzinas, sirenes, etc.
Os sinais devem ser pensados, à maneira da
gestalt, numa relação de figuras com o fundo
definido pelos sons fundamentais.
12. Som da comunidade que seja único ou que
possua determinadas qualidades que o
tornem especialmente significativo ou notado
pelos habitantes de um determinado lugar.
Sons ligados à identidade de um grupo,
caracterizando ambientes sonoros singulares.
ex: sinos das igrejas do século XIX, apito de
fábrica que marca o ritmo das atividades de
trabalho de um bairro
13. “documentar aspectos importantes dos
sons, observar suas diferenças, semelhanças
e tendências, colecionar sons ameaçados de
extinção, estudar os efeitos dos novos sons
antes que eles fossem colocados
indiscriminadamente no ambiente, estudar o
rico simbolismo dos sons e os padrões de
comportamento humano em diferentes
ambientes sonoros com o fim de aplicar
conhecimento ao planejamento de futuros
ambientes” (Schaffer;2003; 19)
15. Territórios informacionais (Lemos; 2008) –
Áreas de controle do fluxo informacional
digital em uma zona de intersecção entre o
ciberespaço e o espaço urbano
Ëspaço movente, híbrido, formado pela
relação entre o espaço eletrônico e o espaço
físico”
16. Podem reconhecer outros usuários no mesmo
espaço (Foursquare, Google Places)
Anotar eletronicamente um espaço, deixando
rastros, marcas pessoais
Localizar ou mapear lugares
Jogar, tendo como pano de fundo
ruas, praças e monumentos
17. Reconfiguram as práticas sociais:
Ampliando a conexão e os vínculos
comunitários
Permitindo vivências diferenciadas e
apropriações singulares do espaço urbano
Transformando espaços (abstratos) em
lugares - significantes
18. 1) Mapeamento de sons e ruídos
característicos de localidades do RJ realizada
por alunos/ entrevistadores:
Perguntas:
Que sons você identifica como ligados a seu
bairro? Que sons você se lembra como
característicos de sua infância e que
desapareceram?
Que barulhos são insuportáveis na sua
vizinhança?
19. 2 - memória musical da cidade – Relação dos
gêneros musicais com lugares, do ponto de
vista dos moradores da cidade
20. 3 – Participação dos habitantes da cidade. A
partir de recursos de mídia locativa, os
usuários serão convidados a contribuir com
arquivos de áudio que traduzam sua própria
experiência sonora da cidade, sem mais a
mediação dos pesquisadores.
21. explorar o papel das tecnologias
para construir uma rede
colaborativa, que identifica e dá
visibilidade aos ambientes
sonoros e musicais entendidos
como patrimônio cultural do Rio
de Janeiro.
22. Estimular a participação dos habitantes de
maneira descentralizada e inclusiva, dando
voz às múltiplas experiências sonoras locais
23. Contribuir para a discussão em torno da
memória e da identidade musical da cidade; e
sua inserção numa rede de visibilidade
ampliada, global, permitida pelas
características da Internet, caracterizando-se
assim como uma experiência glocal.
24. Delimitação dos espaços/grupos
Realização das entrevistas pelos alunos
Produção dos arquivos de áudio com base
nas entrevistas
Discussão para o desenvolvimento do site –
(ferramenta: Geoplaces - Wordpress)