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SALA DE AULA INTERATIVA
         (AUTOR: MARCO SILVA)


UM CONVITE À INTERATIVIDADE E À
        COMPLEXIDADE
             (INTRODUÇÃO)




      POR: CRISTIANE COSTA DE FREITAS
CONVITE AO DIÁLOGO!
  COMO O TERMO “INTERATIVIDADE” É
    ASSIMILADO FREGUENTEMENTE:

• 1º. É um termo da “moda”.

• 2º. Tem a ver com estratégia de markenting .

• 3º Regressão do homem à máquina.
Termo “da moda”
Estratégia de Markenting
Regressão do Homem à Máquina.
“A EMERGÊNCIA DA
    INTERATIVIDADE”
• A relevante diferença entre a “lógica
  da distribuição” com a “lógica da
  comunicação” tão equalizada nas
  mídias.
• Nova configuração tecnológica, onde o
  receptador não é passivo, mas busca
  fazer por si mesmo, busca autonomia.
O HIPERTEXTO E O
  NOVO ESPECTADOR

• O hipertexto vem para quebrar o
  paradigma da lógica da distribuição,
  que permite o indivíduo reinventar as
  informações. Passando assim, a ser
  um novo espectador.
EPISTEMOLOGIA DA
       COMPLEXIDADE E
       INTERATIVIDADE
• Edgar Morin nos ajuda a esclarecer a
  epistemologia da complexidade. E diferencia este
  do paradigma da simplicidade com propriedade.
• Morin é contrário ao paradigma da simplificação,
  do princípio da linearidade, de um discurso
  monológico.
• Para ele“ A complexidade é um tecido cujos
  constituintes heterogêneos e contraditórios
  encontram-se inseparavelmente associados”. Que
  o conhecimento é gerado de forma dialógica “da
  ordem, desordem, interação, organização”.
Fonte:http://revistas.unipar.br/akropolis/article/viewFile/2812/2092
• O “pensamento complexo” é
         (...)aquele que busca apreender tais interações a
          partir da ótica da diversidade, da incorporação do acaso,
          da incerteza e, portanto, como superação da causalidade
          linear, do determinismo simplificador.
                                         Silva (2010, p.19)
• Podemos entender que a interação é fundamental
  para poder haver a complexidade. O autor Marco
  Silva nos esclarece tal afirmativa dizendo que “as
  interações é essencial para a epistemologia da
  complexidade”. E sustenta que conhecer as
  interações é atentar para a “causalidade mútua
  inter-relacionar”, as “inter-retroações”, as
  “interferências”, a “dialógica”.
• Para haver o pensamento complexo é necessário: o
  dialógico, a multiplicidade e a recursividade.
PERSPECTIVA PARA A
      EDUCAÇÃO
• Repensar as práticas comunicacionais nas salas de
  aula. Para deixar de lado a lógica da distribuição e
  o paradigma da simplificação. E levar para a escola
  um ambiente onde o aluno possa interagir, ser
  colaborador de sua aprendizagem.
• Os pensadores Paulo Freire e Pierre Lévy já se
  preocupavam com a falta de diálogo e de interação
  entre educador e educando.
• Construir uma sala de aula interativa seria o
  ambiente em que o professor interrompe com a
  sala de aula tradicional.

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  • 2. CONVITE AO DIÁLOGO! COMO O TERMO “INTERATIVIDADE” É ASSIMILADO FREGUENTEMENTE: • 1º. É um termo da “moda”. • 2º. Tem a ver com estratégia de markenting . • 3º Regressão do homem à máquina.
  • 5. Regressão do Homem à Máquina.
  • 6. “A EMERGÊNCIA DA INTERATIVIDADE” • A relevante diferença entre a “lógica da distribuição” com a “lógica da comunicação” tão equalizada nas mídias. • Nova configuração tecnológica, onde o receptador não é passivo, mas busca fazer por si mesmo, busca autonomia.
  • 7.
  • 8. O HIPERTEXTO E O NOVO ESPECTADOR • O hipertexto vem para quebrar o paradigma da lógica da distribuição, que permite o indivíduo reinventar as informações. Passando assim, a ser um novo espectador.
  • 9. EPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE E INTERATIVIDADE • Edgar Morin nos ajuda a esclarecer a epistemologia da complexidade. E diferencia este do paradigma da simplicidade com propriedade. • Morin é contrário ao paradigma da simplificação, do princípio da linearidade, de um discurso monológico. • Para ele“ A complexidade é um tecido cujos constituintes heterogêneos e contraditórios encontram-se inseparavelmente associados”. Que o conhecimento é gerado de forma dialógica “da ordem, desordem, interação, organização”.
  • 11. • O “pensamento complexo” é (...)aquele que busca apreender tais interações a partir da ótica da diversidade, da incorporação do acaso, da incerteza e, portanto, como superação da causalidade linear, do determinismo simplificador. Silva (2010, p.19) • Podemos entender que a interação é fundamental para poder haver a complexidade. O autor Marco Silva nos esclarece tal afirmativa dizendo que “as interações é essencial para a epistemologia da complexidade”. E sustenta que conhecer as interações é atentar para a “causalidade mútua inter-relacionar”, as “inter-retroações”, as “interferências”, a “dialógica”. • Para haver o pensamento complexo é necessário: o dialógico, a multiplicidade e a recursividade.
  • 12. PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO • Repensar as práticas comunicacionais nas salas de aula. Para deixar de lado a lógica da distribuição e o paradigma da simplificação. E levar para a escola um ambiente onde o aluno possa interagir, ser colaborador de sua aprendizagem. • Os pensadores Paulo Freire e Pierre Lévy já se preocupavam com a falta de diálogo e de interação entre educador e educando. • Construir uma sala de aula interativa seria o ambiente em que o professor interrompe com a sala de aula tradicional.

Hinweis der Redaktion

  1. Um breve mapeamento da introdução do livro “Sala de aula Interativa” do autor Marco Silva.
  2. Marco Silva nos convida a entender melhor o que é interatividade. Ele relata que atualmente a interatividade é uma palavra muito falada, e freguentemente compreendida de forma equivocada. Pois a interatividade não é apenas para ser utilizada como estratégia de markenting ou porque está na moda. Para se entender o que realmente é a interatividade, precisa se entender toda a sua complexidade. É o que este livro trata, como argumentos bem esclarecedores.
  3. Alguns exemplos de como a palavra interatividade está sendo utilizada. Neste slide, se reflete como esta na moda.
  4. Neste exemplo, como é utilizada em estratégia de markentig. Os carros que podem ser montados conforme o pedido dos clientes por internet, o tênis que “interage” com o cliente, assim como, o brinquedo. E até mesmo os programas de televisão, que trazem a interatividade no seu slogan.
  5. Em um dos argumentos dos críticos a interatividade é a submissão do homem à máquina. Se submetendo ao seu “controle”.
  6. Nesta item, se esclarece a diferença entre informação e comunicação, pois a “lógica da distribuição” se trata das informações que são distribuídas aleatoriamente sem destino certo, sem saber com quem se está falando. Já a “lógica da comunicação” é quando o emissor e receptor estão se interligando através da mensagem, havendo assim, a comunicação, propriamente dita. A mídia, no entanto, confundi o seu espectador, deixando a entender que ambos estão se comunicando. A interatividade vem para suprir essa falha. Mas para isso, ela precisa ser possibilitada, precisa haver essa possibilidade de diálogo, aí que entra o hipertexto como uma grande ferramenta, que poderá ligar a mensagem entre o emissor e o receptador.
  7. Na lógica da distribuição, a mensagem é apenas transmitida. Uma “mão-única”. Na lógica da comunicação, o emissor dialoga a mensagem com o receptor. É uma “mão-dupla” para a mensagem. O emissor está aberto para as opiniões do receptor. A mensagem passa a ser flexível, podendo ser modificada conforme é compreendida. E o receptor tem a possibilidade de dialogar com emissor, não está mas na posição de só receber a mensagem, mas sim de interagir.
  8. O hipertexto vem como uma grande ferramenta de interação entre o emissor e o receptador, vem para quebrar o paradigma da “lógica da distribuição” (onde a mensagem é apenas transmitida). Agora o “novo espectador” pode modificar, reinventar as informações através do hipertexto.
  9. Marco Silva traz a contribuição de Edgar Morin que nos ajuda a entender o que é complexidade, como a interatividade é essencial para tornar os assuntos mais complexos, mais profundos, mais significativos, para assim compreender melhor o objeto de estudo e sua relação com o sujeito.
  10. As interligações entre os fenômenos dialógicos. Esquema realizado pelo Edgar Morin, para ilustrar o seu entendimento sobre a complexidade.
  11. Se pode compreender que a interatividade e a complexidade se completam. Atualmente o mundo tecnológico transita para esse mundo mais complexo, mais interativo, onde as pessoas são co-autores, são autônomas. Está ficando aos poucos para trás a “lógica da distribuição”, do paradigma da simplificação, o qual a mídia se aproveitava para mandar informações, onde o receptor apenas recebia e não podia dialogar, interagir com seu emissor. Isto agora, está cada vez mais ficando para trás. O mundo pede, exige, mas possibilidades de respostas, de opinião, de interação.
  12. Nós profissionais da educação devemos parar e refletir sobre a importância da interatividade na sala de aula. Creio que seja esse um dos passos que o autor Marco Silva nos remete, para mudar os velhos paradigmas da sala de aula tradicional.