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Construindo o conceito de plataformas logísticas –
Estado da arte no Brasil e no Mundo
Rodrigo Spricigo
Marcelo Pires da Silva
Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Programa de Pós-graduação em Engenharia
de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina
Resumo
Objetivo: Apresentar uma conceituação de plataforma logística, baseado nos conceitos
encontrados em diferentes fontes bibliográficas. Em seguida, buscar exemplos que
comprovem o que há de mais avançado em termos de plataformas logísticas no Brasil e no
Mundo, para facilitar o entendimento dos conceitos apresentados e conhecer a extensão da
aplicação.
Estrutura/Metodologia: Revisão em bases de dados visando obter uma visão ampla dos
conceitos atuais.
Resultados: Realizar estudo do uso de Plataformas Logísticas no Brasil e Mundo, obter
uma visão detalhada do assunto e buscar nossa visão do potencial de utilização
principalmente no Brasil e Santa Catarina. Há um grande potencial para o Brasil, o que está
faltando é organização e sair do projeto para a prática. A utilização de Plataformas
Logísticas permitem o aumento da competitividade, na redução dos custos logísticos,
melhora dos níveis de serviço e respostas rápidas a mudanças de demanda. Existem planos
de criação Plataformas Logísticas no Brasil, porém várias ainda no “papel” não encontramos
informações sobre nenhuma iniciativa em Santa Catarina (no curto prazo). Por ser um
estado com grande potencial exportador, está maduro o desenvolvimento de uma
Plataforma Logística.
Limitações de pesquisa: Na comparação com Europa, Ásia e EUA estão bem difundidos o
uso e aplicação das Plataformas Logísticas, no Brasil este tema precisa ser mais explorado,
Informações não estão facilmente disponíveis, falta maior interesse do setor Público e
Privado.
Implicações práticas: Visão ampla do potencial de utilização das Plataformas Logísticas e
o quanto elas podem agregar na redução dos custos e outros benefícios. A utilização das
PL’s são de grande valia principalmente para pequenos exportadores devido a concentração
de serviços logísticos e facilidade para enviar produtos, pois todos os tipos de modais estão
ali representados.
Valor e originalidade: O estudo procurou sintetizar os conceitos e aplicação das
Plataformas Logísticas, na visão de diferentes autores, incluindo nossa opinião do tema, que
vem se mostrando muito importantes, principalmente nos ganhos de escala da logística.
2
1. Introdução
Desde o início dos tempos as
pessoas negociavam. O que vem
mudando é o tamanho desta atividade,
trazendo consigo uma mudança dos
meios logísticos que permitem que
este aumento seja sustentado.
Inicialmente as pessoas negociavam e
elas mesmas transportavam seus
bens. Com o desenvolvimento, estas
pessoas físicas evoluem para
empresas, que buscam novas formas
de mover seus bens para os
consumidores. Como não há uma
estrutura organizada, as próprias
empresas precisam cuidar deste
delicado segmento. Porém muitas
empresas não tiveram sucesso em
administrar a logística de seus
produtos, pois isso exige um
conhecimento que não é o foco da
empresa.
Segundo Moller - 1994, as metas
da logística são as de disponibilizar o
produto certo, na quantidade certa, no
local certo, no momento certo, nas
condições adequadas para o cliente
certo ao preço justo. Nesta busca,
empresas começam a focar nesta área
de atividade, realizado-as para outras
empresas, surgindo assim o
movimento de terceirização da
logística e com ela o surgimento dos
conhecidos 3PL ou Third Party
Logistics Provider. Segundo Gardener
(apud Dubke, Ferreira & Pizzolato,
2004), o termo é utilizado como
sinônimo de subcontratação de
elementos de processo logístico.
2. Conceito de Plataforma Logística
As Plataformas Logísticas surgiram
na França na década de 60 como
conseqüências do avanço dos estudos
em gerenciamento de operações. De
acordo com Rodrigues (2004), o
objetivo inicial das plataformas era
reduzir o fluxo de materiais distribuídos
de forma desordenada pelos terminais
de cargas da periferia das grandes
cidades, dessa forma, as plataformas
passaram a concentrar e aperfeiçoar a
distribuição, e, consequentemente,
reduziram os custos.
Na Europa as plataformas estão
ligadas aos portos marítimos, por sua
importância nas relações comerciais
no mundo e, de acordo com Dias
(2005), são responsáveis por uma
redução de 12% nos custos logísticos
e por um acréscimo de 40% de
produtividade em relação a empresas
que não realizam suas operações por
plataformas.
3
Para Boundoin (1996) uma
Plataforma logística é o local de
reunião de tudo o que diz respeito à
eficiência logística. Acolhem zonas
logísticas de empreendimentos e infra-
estruturas de transporte, importantes
por sua dinamização na economia,
melhorando a competitividade das
empresas, criando empregos e
viabilizando as atividades logísticas,
pois há uma crescente necessidade de
se organizarem as instalações para
atender os usuários clientes que
podem ser indústrias e distribuidores.
A armazenagem e as outras
instalações utilizadas nas atividades
de transportes marcam o espaço.
Assim, torna-se útil efetuar o
agrupamento dos usuários clientes
Dias (2005) afirma que, de acordo
com a Associação Européia de
Plataformas Logísticas
(Europlatforms), existem infra-
estruturas deste tipo com um só modo
de transporte, unimodais, ou com mais
do que um modo, multimodais –
aquela em que abriga vários modos de
transporte (rodoviário, ferroviário,
fluvial, marítimo e aéreo), não
implicando o intercâmbio direto entre
eles, ou seja, a existência da
intermodalidade. Ainda de acordo com
Dias (2005) a classificação das
plataformas unimodais são: os Centros
ou Terminais Rodoviários, os Centros
de Distribuição Urbana, os Parques de
Distribuição e os Centros de
Transportes. Quanto às Plataformas
Logísticas Multimodais, de acordo com
os conceitos da Europlatforms, são
conhecidas nesta tipologia as Zonas
de Atividades Logísticas Portuárias
(ZAL), os Centros de Carga Aérea e os
Portos Secos, as quais serão
discriminadas abaixo:
• Zonas de Atividades Logísticas
Portuárias (ZAL) – Plataformas
Logísticas agregadas a portos e
situadas adjacentemente a terminais
marítimos de containeres. O
desenvolvimento destas plataformas
permite um aumento do alcance
portuário, enquanto área de influência
e atratividade. São exemplos de ZAL
portuária: Roterdã, Barcelona,
Valença, Algeciras e Sines.
• Centros ou Terminais de Carga
Aérea - especializadas no intercâmbio
ar/terra no que diz respeito ao
tratamento de mercadorias. A
prestação dos serviços logísticos neste
tipo de plataforma ocorre de forma
seqüencial: primeiramente é tratada a
carga geral e, em seguida, é feito o
tratamento das atividades de
prestação de serviços adicionais ao
despacho da carga. São exemplos, na
4
Europa: Paris-Orly, Frankfurt,
Amsterdã-Shinpholl e Madri-Barajas.
• Portos Secos (DRY PORTS) – É
um tipo de terminal multimodal, situado
no interior de um país (zona
secundária) e que permite efetuar a
ligação entre um porto e a respectiva
origem e/ou destino.
Possuem zona multimodal e
incluem no seu interior outras áreas
funcionais, como área de serviços
aduaneiros. No Brasil já existem vários
portos secos, também conhecidos por
EADI – Estação Aduaneira do Interior.
Estas zonas e plataformas se
desenvolveram para acolher depósitos
e plataformas de embarque de
mercadorias de alguns atores da
atividade econômica, também
chamados atores logísticos,
particularmente os industriais,
distribuidores, transportadores e
prestadores de serviços. Bastos (1999)
define como objetivos próprios destas:
• A organização espacial – através
da qual se objetiva disciplinar a
localização e disposição de atividades
que consomem quantidades
consideráveis de espaço, tais como
áreas de estocagem de produtos, de
estacionamento e de manobra de
transporte de carga. Evitar a
“contaminação” do tecido urbano-
sobretudo da periferia, que pode se
dar por impactos negativos causados
por instalações e infra-estruturas de
má qualidade estética, que, além
disso, geram externalidades negativas
como poluição e degradação do meio-
ambiente. Gerar empregos
especializados a nível local – As
atividades logísticas são consideradas
atividades de médio e alto grau de
especialização e contribuem para a
geração de empregos especializados,
principalmente na área de gestão em
todos os níveis. Segundo Boudoin
(1996) apud Duarte (1999) uma
plataforma logística é composta de
três subzonas com funções especiais:
• Subzona de serviços gerais:
destinado ao homem, à máquina e à
empresa. Ao homem são destinadas
as áreas de recepção, serviços de
informação, acomodação e
alimentação; à máquina são
destinados áreas de estacionamento,
abastecimento e reparos; e às
empresas serviços de alfândega,
administração e comunicações.
• Subzona de transportes: agrupa
infra-estruturas de grandes eixos de
transportes. É muito importante que a
plataforma seja multimodal e possua
terminais multimodais, integrando
transportes rodoviários, ferroviários,
marítimos e aéreos. No mínimo dois
tipos de modais de transporte.
• Subzona destinada aos
Operadores Logísticos: dando
condições de prestar serviços de
fretamento, corretagem, assessoria
comercial e aduaneira, aluguel de
equipamentos, armazenagem,
transporte e distribuição.
O conceito da Plataforma Logística
Intermodal foi desenvolvido na França
pelo Groupement Européan D’intérêt
Economique (GEIE), conforme cita
Boudouin (1996), com a finalidade de
substituir os ineficientes serviços
prestados pelos terminais de cargas. O
Figura 1 – Esquema do conceito de Plataforma Logística de Boudouin
• Subzona destinada aos
Operadores Logísticos: dando
condições de prestar serviços de
fretamento, corretagem, assessoria
comercial e aduaneira, aluguel de
equipamentos, armazenagem,
ceito da Plataforma Logística
Intermodal foi desenvolvido na França
Groupement Européan D’intérêt
Economique (GEIE), conforme cita
com a finalidade de
substituir os ineficientes serviços
prestados pelos terminais de cargas. O
GEIE conceituou a plataforma como
sendo uma zona delimitada onde são
executadas, por diversos operadores
logísticos, as atividades relativas à
logística regional, nacional e
internacional. Sua localização deve
estar relacionada com diversos modais
de transportes de carga disponíveis.
Sua definição é feita através dos
estudos dos fluxos dos insumos,
mercadorias e serviços, associados a
uma avaliação de seus nós de
suprimento e distribuição,
a relação custo versus benefício.
Esquema do conceito de Plataforma Logística de Boudouin
5
GEIE conceituou a plataforma como
sendo uma zona delimitada onde são
executadas, por diversos operadores
logísticos, as atividades relativas à
logística regional, nacional e
internacional. Sua localização deve
estar relacionada com diversos modais
portes de carga disponíveis.
Sua definição é feita através dos
estudos dos fluxos dos insumos,
mercadorias e serviços, associados a
uma avaliação de seus nós de
suprimento e distribuição, melhorando
a relação custo versus benefício.
Esquema do conceito de Plataforma Logística de Boudouin – 1996
As Plataformas Logísticas
unimodais ou multimodais também
foram conceituadas pelo Ministério de
Fomento da Espanha (1999) apud
Duarte (2004) como pontos ou áreas
de ligação das redes logísticas,
inclusive a logística de transpor
quais se concentram atividades e
funções técnicas de alto valor
agregado. Já o conceito estabelecido
pela Associação Européia de
Plataformas - EUROPLATFORMS
em 1992, citado por Dias (2005),
descreve uma plataforma logística
como uma “zona delimitada, no interior
da qual se exercem, por diferentes
operadores logísticos, todos os
Tabela 1 - Resumo dos Principais conceitos de Plataforma Logística
Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008)
As Plataformas Logísticas
unimodais ou multimodais também
foram conceituadas pelo Ministério de
Fomento da Espanha (1999) apud
Duarte (2004) como pontos ou áreas
de ligação das redes logísticas,
inclusive a logística de transporte, nas
quais se concentram atividades e
funções técnicas de alto valor
agregado. Já o conceito estabelecido
pela Associação Européia de
EUROPLATFORMS –
em 1992, citado por Dias (2005),
descreve uma plataforma logística
ada, no interior
da qual se exercem, por diferentes
operadores logísticos, todos os
processos relativos à logística de
suprimento e a logística de distribuição
física de produtos, atendendo as
relações locais, regionais, nacionais,
internacionais e globais
operadores logísticos podem ser
proprietários, arrendatários das
edificações, equipamentos, instalações
(armazéns, áreas de estocagem,
oficinas de manutenção) que fazem
parte da plataforma logística
(BACOVIS, 2006).
Para construir uma plataforma
logística, Boudouin (1996) propõe
algumas etapas, que s
na tabela 2.
Resumo dos Principais conceitos de Plataforma Logística
Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008)
6
processos relativos à logística de
suprimento e a logística de distribuição
física de produtos, atendendo as
relações locais, regionais, nacionais,
internacionais e globais”. Esses
operadores logísticos podem ser
proprietários, arrendatários das
edificações, equipamentos, instalações
(armazéns, áreas de estocagem,
oficinas de manutenção) que fazem
parte da plataforma logística
Para construir uma plataforma
ogística, Boudouin (1996) propõe
algumas etapas, que são mostradas
Resumo dos Principais conceitos de Plataforma Logística
3. Conceito de Cluster
Cluster, segundo Porter (1998)
concentrações geográf
empresas e instituições
em um campo particular de atividade
Freqüentemente estende
manufatura de
complementares e empresas com as
competências, tecnologias ou insumos
comuns.
As Plataformas Logísticas i
também outras instituições como
universidades, organismos de
Tabela 2 – Etapas para compor uma
Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008)
Cluster, segundo Porter (1998), são
oncentrações geográficas de
e instituições conectadas
de atividade.
Englobam uma variedade de indústrias
e outras entidades importantes para a
concorrência. Incluem, por e
fornecedores de insumos
componentes, máquinas e serviços e
fornecedores de infra
Freqüentemente estende-se para
produtos
complementares e empresas com as
competências, tecnologias ou insumos
As Plataformas Logísticas incluem
instituições como
universidades, organismos de
normalização, fornecedores de
formação profissional e associações
comerciais que fornecem treinamento
especializado, educação, informaç
pesquisa e suporte técnico.
Etapas para compor uma Plataforma Logística segundo Boudouin
Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008)
7
bam uma variedade de indústrias
e outras entidades importantes para a
Incluem, por exemplo,
fornecedores de insumos, como
componentes, máquinas e serviços e
fornecedores de infra-estrutura.
normalização, fornecedores de
formação profissional e associações
is que fornecem treinamento
especializado, educação, informação,
pesquisa e suporte técnico.
segundo Boudouin
Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008)
8
4. Visão dos autores sobre a
diferença entre Plataforma
Logística e Cluster
Cluster é uma forma de
aproveitamento das sinergias de
empresas do mesmo ramo, foco no
agrupamento. Plataforma está focada
em concentrar serviços logísticos, a
fim de oferecer redução dos custos
através de ganhos de escala,
independente do ramo. As PL’s tem
como característica ser uma
organização da infra-estrutura logística
de uma região.
5. Estado da arte no Mundo
No mundo, as principais
Plataformas Logísticas localizam-se na
Europa, provavelmente por ter sido o
local onde este conceito surgiu, mas
há vários exemplos no mundo todo
sobre este tipo de atividade. Segundo
Tapajós Silva (2008), as três principais
PLs da Europa são o porto de
Rotterdam, na Holanda, o porto de
Barcelona (ZAL), na Espanha e o porto
de Le Havre, na França. Já nos
Estados Unidos, ele cita como
principais, o porto de Los Angeles, o
porto de Long Beach e o porto de
Nova Iorque / Jersey. E na Ásia,
Tapajós Silva menciona os portos de
Cingapura, em Cingapura, o porto
chinês de Hong Kong e o porto
japonês de Tóquio.
Portella Rosa (2009) ressalta
algumas das estratégias adotadas nas
Plataformas Logísticas da Europa, que
são apresentadas na tabela 3, e que
demonstram o sucesso indiscutível da
utilização de uma política de
financiamento público-privado.
6. Estado da arte no Brasil
Principais Plataformas Logísticas
no Brasil:
• Multimodal de Anápolis– Goiás
Armazenagem e distribuição da cadeia
do frio; Despachos aduaneiros e
contratações de cargas;
Beneficiamento, processamento e
embalagem de bens; Concentração de
desconcentração de cargas; Serviços
financeiros e de telecomunicações;
Montagem industrial de produtos
• Palmas – Tocantins.
• Centro de Logística Integrada de São
Paulo.
• Portos Secos
• Estações Aduaneiras Interiores
(EADIs)
• Terminal de Guaíba - Tergua (RS)
Localizada no terreno que havia sido
destinado à Ford.
• Multimodal de Transporte
(BA).
• Centro Logístico Integrado (CLI)
Feira de Santana (BA)
7. Situação atual dos modais de
transporte no Brasil
Aéreo: 67 aeroportos
matriz de transportes de cargas
Marítimo: 40 portos hidroviários e
marítimos 13,6% da matriz de
transportes de cargas; 7500 km de via
marítima e 40.000 km de rios
Tabela 3 – Síntese das estratégias
Plataformas Logísticas
Fonte: Denise Portella Rosa
Multimodal de Transporte - Juazeiro
Centro Logístico Integrado (CLI) –
• Plataforma Logística no Rio Grande
do Sul.
• Plataforma Logística Multimodal do
Sertão.
Situação atual dos modais de
67 aeroportos; 0,4% da
matriz de transportes de cargas.
40 portos hidroviários e
13,6% da matriz de
7500 km de via
marítima e 40.000 km de rios.
Ferroviário: 29.600 km de rede ,
dos quais 28.300 km operados por
redes privadas; 90.100 vagões e 2.500
locomotivas; 20,7 % da matriz de
transportes de cargas, de 96 a 2007
duplicou o volume de transporte
Rodoviário: Malha de 1.600 mil
Km com apenas 200 mil km
pavimentados e 11.000 pedagiados;
frota de veículos de carga 1.700.000
Síntese das estratégias internacionais de implantação de
Denise Portella Rosa (2009)
9
Plataforma Logística no Rio Grande
Plataforma Logística Multimodal do
29.600 km de rede ,
dos quais 28.300 km operados por
90.100 vagões e 2.500
20,7 % da matriz de
transportes de cargas, de 96 a 2007
duplicou o volume de transporte.
Malha de 1.600 mil
Km com apenas 200 mil km
avimentados e 11.000 pedagiados;
rota de veículos de carga 1.700.000
internacionais de implantação de
10
unidades; 61,1 % da matriz de
transportes de cargas.
8. Plano do CNT especifico para
Santa Catarina (Fonte:CNT)
Construção do contorno ferroviário
de São Francisco do Sul; Construção
do contorno ferroviário de Joinville;
Drenagem do porto de São Francisco
do Sul, Itajaí e Laguna; Ampliação da
área portuária de Itajaí, Laguna , SFS
e Imbituba; Construção do contorno
ferroviário de Jaraguá do sul;
Construção do contorno ferroviário de
Tubarão; Construção do ramal de
Siderópolis; Construção de variante
ferroviária Araquari-Imbituba , Itajaí-
Coronel Freitas e Cascavel (Pr)-
Saudades; Duplicação das Br’s 116,
470, 101-sul, 153, 280; Ampliação do
acesso rodoviário ao porto de Itajaí;
Abertura de canal entre os rios Iguaçu
e Paraná; Ampliação do aeroporto de
Fpolis; Ampliação do terminal
intermodal de Imbituba; Construção do
terminal rodoviário de Chapecó,
Dionísio e Cerqueira.
9. Conclusão
Durante a revisão bibliográfica
foram encontrados dois procedimentos
de implantação de Plataforma
Logística, o modelo francês e o
espanhol. Observa-se que não há uma
sistematização explícita dos modelos
estudados, todavia há uma repetição
de três segmentos importantes em
ambos: serviços de infra-estrutura
(administrativo, alfandegados, suporte
de vida, manutenção e telemática),
eixos estruturantes (modais de
transportes) e os serviços oferecidos
pelos operadores logísticos. No Brasil
os esforços vêm sendo alavancados,
porém sem uma visão estruturada. Em
Santa Catarina o potencial exportador
sem dúvidas demanda de um enorme
oportunidade de redução de custos
logísticos, e melhoria de níveis de
serviço.
10.Bibliografia
BASTOS, M. Apostila do Curso de
Especialização em Logística
Empresarial da Universidade Federal
do Ceará. Fortaleza-CE, 2001.
BOUDOUIN, D. Logística-Território-
Desenvolvimento: O caso europeu. I
Seminário Internacional:
Logística, Transportes e
Desenvolvimento. Ceará:
UFC/CT/DET, 1996, p.105.
11
DIAS, J. C.Q.. Logística Global e
Macrologística. 1o. Edição. Lisboa:
Edições Sílabo, 2005
DUARTE, P.C. Modelo para o
desenvolvimento de uma Plataforma
Logística em um Terminal: Um
estudo de Caso na Estação
Aduaneira do Interior – Itajaí/SC.
Dissertação de mestrado. Programa
de
Pós-Graduação em Engenharia de
Produção. Florianópolis. UFSC, 1999.
RODRIGUES, A.D., Plataforma
Logística: Competitividade e Futuro.
Revista Conjuntura Econômica
Goiana, Novembro/2004, p.65.
SUFRAMA HOJE. Disponível em:
www.suframa.gov.br/suframa_publicac
oes_suframahoje.cfm. Acesso
em 09 de fev. de 2007.
SUZIGAN, W.Aglomerações
industriais:avaliações e sugestões
políticas. In : O futuro da Indústria.
Brasília: MDIC/STI-CNI/IEL, 2001.
TSAMBOULAS, D. Freight village
under uncertainty with public and
private financing. Transport polic.
Vol.10. 141-156, 2003.
DNIT, CNT (VER AS FONTES NO
ARTIGO)
http://www.cnt.org.br/portal/arquivos/cn
t/downloads/Relatorio_CNT_completo_
final.pdf
Ministério de Fomento da Espanha
(1999) apud Duarte (2004)
Denise Portella Rosa,Programa de
Engenharia de Transportes
COPPE/UFRJ
Tese de doutorado de Olavo Celso
Tapajós Silva (2008)
AAPA World Port Rankings, 2005.

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  • 1. 1 Construindo o conceito de plataformas logísticas – Estado da arte no Brasil e no Mundo Rodrigo Spricigo Marcelo Pires da Silva Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas, Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina Resumo Objetivo: Apresentar uma conceituação de plataforma logística, baseado nos conceitos encontrados em diferentes fontes bibliográficas. Em seguida, buscar exemplos que comprovem o que há de mais avançado em termos de plataformas logísticas no Brasil e no Mundo, para facilitar o entendimento dos conceitos apresentados e conhecer a extensão da aplicação. Estrutura/Metodologia: Revisão em bases de dados visando obter uma visão ampla dos conceitos atuais. Resultados: Realizar estudo do uso de Plataformas Logísticas no Brasil e Mundo, obter uma visão detalhada do assunto e buscar nossa visão do potencial de utilização principalmente no Brasil e Santa Catarina. Há um grande potencial para o Brasil, o que está faltando é organização e sair do projeto para a prática. A utilização de Plataformas Logísticas permitem o aumento da competitividade, na redução dos custos logísticos, melhora dos níveis de serviço e respostas rápidas a mudanças de demanda. Existem planos de criação Plataformas Logísticas no Brasil, porém várias ainda no “papel” não encontramos informações sobre nenhuma iniciativa em Santa Catarina (no curto prazo). Por ser um estado com grande potencial exportador, está maduro o desenvolvimento de uma Plataforma Logística. Limitações de pesquisa: Na comparação com Europa, Ásia e EUA estão bem difundidos o uso e aplicação das Plataformas Logísticas, no Brasil este tema precisa ser mais explorado, Informações não estão facilmente disponíveis, falta maior interesse do setor Público e Privado. Implicações práticas: Visão ampla do potencial de utilização das Plataformas Logísticas e o quanto elas podem agregar na redução dos custos e outros benefícios. A utilização das PL’s são de grande valia principalmente para pequenos exportadores devido a concentração de serviços logísticos e facilidade para enviar produtos, pois todos os tipos de modais estão ali representados. Valor e originalidade: O estudo procurou sintetizar os conceitos e aplicação das Plataformas Logísticas, na visão de diferentes autores, incluindo nossa opinião do tema, que vem se mostrando muito importantes, principalmente nos ganhos de escala da logística.
  • 2. 2 1. Introdução Desde o início dos tempos as pessoas negociavam. O que vem mudando é o tamanho desta atividade, trazendo consigo uma mudança dos meios logísticos que permitem que este aumento seja sustentado. Inicialmente as pessoas negociavam e elas mesmas transportavam seus bens. Com o desenvolvimento, estas pessoas físicas evoluem para empresas, que buscam novas formas de mover seus bens para os consumidores. Como não há uma estrutura organizada, as próprias empresas precisam cuidar deste delicado segmento. Porém muitas empresas não tiveram sucesso em administrar a logística de seus produtos, pois isso exige um conhecimento que não é o foco da empresa. Segundo Moller - 1994, as metas da logística são as de disponibilizar o produto certo, na quantidade certa, no local certo, no momento certo, nas condições adequadas para o cliente certo ao preço justo. Nesta busca, empresas começam a focar nesta área de atividade, realizado-as para outras empresas, surgindo assim o movimento de terceirização da logística e com ela o surgimento dos conhecidos 3PL ou Third Party Logistics Provider. Segundo Gardener (apud Dubke, Ferreira & Pizzolato, 2004), o termo é utilizado como sinônimo de subcontratação de elementos de processo logístico. 2. Conceito de Plataforma Logística As Plataformas Logísticas surgiram na França na década de 60 como conseqüências do avanço dos estudos em gerenciamento de operações. De acordo com Rodrigues (2004), o objetivo inicial das plataformas era reduzir o fluxo de materiais distribuídos de forma desordenada pelos terminais de cargas da periferia das grandes cidades, dessa forma, as plataformas passaram a concentrar e aperfeiçoar a distribuição, e, consequentemente, reduziram os custos. Na Europa as plataformas estão ligadas aos portos marítimos, por sua importância nas relações comerciais no mundo e, de acordo com Dias (2005), são responsáveis por uma redução de 12% nos custos logísticos e por um acréscimo de 40% de produtividade em relação a empresas que não realizam suas operações por plataformas.
  • 3. 3 Para Boundoin (1996) uma Plataforma logística é o local de reunião de tudo o que diz respeito à eficiência logística. Acolhem zonas logísticas de empreendimentos e infra- estruturas de transporte, importantes por sua dinamização na economia, melhorando a competitividade das empresas, criando empregos e viabilizando as atividades logísticas, pois há uma crescente necessidade de se organizarem as instalações para atender os usuários clientes que podem ser indústrias e distribuidores. A armazenagem e as outras instalações utilizadas nas atividades de transportes marcam o espaço. Assim, torna-se útil efetuar o agrupamento dos usuários clientes Dias (2005) afirma que, de acordo com a Associação Européia de Plataformas Logísticas (Europlatforms), existem infra- estruturas deste tipo com um só modo de transporte, unimodais, ou com mais do que um modo, multimodais – aquela em que abriga vários modos de transporte (rodoviário, ferroviário, fluvial, marítimo e aéreo), não implicando o intercâmbio direto entre eles, ou seja, a existência da intermodalidade. Ainda de acordo com Dias (2005) a classificação das plataformas unimodais são: os Centros ou Terminais Rodoviários, os Centros de Distribuição Urbana, os Parques de Distribuição e os Centros de Transportes. Quanto às Plataformas Logísticas Multimodais, de acordo com os conceitos da Europlatforms, são conhecidas nesta tipologia as Zonas de Atividades Logísticas Portuárias (ZAL), os Centros de Carga Aérea e os Portos Secos, as quais serão discriminadas abaixo: • Zonas de Atividades Logísticas Portuárias (ZAL) – Plataformas Logísticas agregadas a portos e situadas adjacentemente a terminais marítimos de containeres. O desenvolvimento destas plataformas permite um aumento do alcance portuário, enquanto área de influência e atratividade. São exemplos de ZAL portuária: Roterdã, Barcelona, Valença, Algeciras e Sines. • Centros ou Terminais de Carga Aérea - especializadas no intercâmbio ar/terra no que diz respeito ao tratamento de mercadorias. A prestação dos serviços logísticos neste tipo de plataforma ocorre de forma seqüencial: primeiramente é tratada a carga geral e, em seguida, é feito o tratamento das atividades de prestação de serviços adicionais ao despacho da carga. São exemplos, na
  • 4. 4 Europa: Paris-Orly, Frankfurt, Amsterdã-Shinpholl e Madri-Barajas. • Portos Secos (DRY PORTS) – É um tipo de terminal multimodal, situado no interior de um país (zona secundária) e que permite efetuar a ligação entre um porto e a respectiva origem e/ou destino. Possuem zona multimodal e incluem no seu interior outras áreas funcionais, como área de serviços aduaneiros. No Brasil já existem vários portos secos, também conhecidos por EADI – Estação Aduaneira do Interior. Estas zonas e plataformas se desenvolveram para acolher depósitos e plataformas de embarque de mercadorias de alguns atores da atividade econômica, também chamados atores logísticos, particularmente os industriais, distribuidores, transportadores e prestadores de serviços. Bastos (1999) define como objetivos próprios destas: • A organização espacial – através da qual se objetiva disciplinar a localização e disposição de atividades que consomem quantidades consideráveis de espaço, tais como áreas de estocagem de produtos, de estacionamento e de manobra de transporte de carga. Evitar a “contaminação” do tecido urbano- sobretudo da periferia, que pode se dar por impactos negativos causados por instalações e infra-estruturas de má qualidade estética, que, além disso, geram externalidades negativas como poluição e degradação do meio- ambiente. Gerar empregos especializados a nível local – As atividades logísticas são consideradas atividades de médio e alto grau de especialização e contribuem para a geração de empregos especializados, principalmente na área de gestão em todos os níveis. Segundo Boudoin (1996) apud Duarte (1999) uma plataforma logística é composta de três subzonas com funções especiais: • Subzona de serviços gerais: destinado ao homem, à máquina e à empresa. Ao homem são destinadas as áreas de recepção, serviços de informação, acomodação e alimentação; à máquina são destinados áreas de estacionamento, abastecimento e reparos; e às empresas serviços de alfândega, administração e comunicações. • Subzona de transportes: agrupa infra-estruturas de grandes eixos de transportes. É muito importante que a plataforma seja multimodal e possua terminais multimodais, integrando transportes rodoviários, ferroviários, marítimos e aéreos. No mínimo dois tipos de modais de transporte.
  • 5. • Subzona destinada aos Operadores Logísticos: dando condições de prestar serviços de fretamento, corretagem, assessoria comercial e aduaneira, aluguel de equipamentos, armazenagem, transporte e distribuição. O conceito da Plataforma Logística Intermodal foi desenvolvido na França pelo Groupement Européan D’intérêt Economique (GEIE), conforme cita Boudouin (1996), com a finalidade de substituir os ineficientes serviços prestados pelos terminais de cargas. O Figura 1 – Esquema do conceito de Plataforma Logística de Boudouin • Subzona destinada aos Operadores Logísticos: dando condições de prestar serviços de fretamento, corretagem, assessoria comercial e aduaneira, aluguel de equipamentos, armazenagem, ceito da Plataforma Logística Intermodal foi desenvolvido na França Groupement Européan D’intérêt Economique (GEIE), conforme cita com a finalidade de substituir os ineficientes serviços prestados pelos terminais de cargas. O GEIE conceituou a plataforma como sendo uma zona delimitada onde são executadas, por diversos operadores logísticos, as atividades relativas à logística regional, nacional e internacional. Sua localização deve estar relacionada com diversos modais de transportes de carga disponíveis. Sua definição é feita através dos estudos dos fluxos dos insumos, mercadorias e serviços, associados a uma avaliação de seus nós de suprimento e distribuição, a relação custo versus benefício. Esquema do conceito de Plataforma Logística de Boudouin 5 GEIE conceituou a plataforma como sendo uma zona delimitada onde são executadas, por diversos operadores logísticos, as atividades relativas à logística regional, nacional e internacional. Sua localização deve estar relacionada com diversos modais portes de carga disponíveis. Sua definição é feita através dos estudos dos fluxos dos insumos, mercadorias e serviços, associados a uma avaliação de seus nós de suprimento e distribuição, melhorando a relação custo versus benefício. Esquema do conceito de Plataforma Logística de Boudouin – 1996
  • 6. As Plataformas Logísticas unimodais ou multimodais também foram conceituadas pelo Ministério de Fomento da Espanha (1999) apud Duarte (2004) como pontos ou áreas de ligação das redes logísticas, inclusive a logística de transpor quais se concentram atividades e funções técnicas de alto valor agregado. Já o conceito estabelecido pela Associação Européia de Plataformas - EUROPLATFORMS em 1992, citado por Dias (2005), descreve uma plataforma logística como uma “zona delimitada, no interior da qual se exercem, por diferentes operadores logísticos, todos os Tabela 1 - Resumo dos Principais conceitos de Plataforma Logística Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008) As Plataformas Logísticas unimodais ou multimodais também foram conceituadas pelo Ministério de Fomento da Espanha (1999) apud Duarte (2004) como pontos ou áreas de ligação das redes logísticas, inclusive a logística de transporte, nas quais se concentram atividades e funções técnicas de alto valor agregado. Já o conceito estabelecido pela Associação Européia de EUROPLATFORMS – em 1992, citado por Dias (2005), descreve uma plataforma logística ada, no interior da qual se exercem, por diferentes operadores logísticos, todos os processos relativos à logística de suprimento e a logística de distribuição física de produtos, atendendo as relações locais, regionais, nacionais, internacionais e globais operadores logísticos podem ser proprietários, arrendatários das edificações, equipamentos, instalações (armazéns, áreas de estocagem, oficinas de manutenção) que fazem parte da plataforma logística (BACOVIS, 2006). Para construir uma plataforma logística, Boudouin (1996) propõe algumas etapas, que s na tabela 2. Resumo dos Principais conceitos de Plataforma Logística Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008) 6 processos relativos à logística de suprimento e a logística de distribuição física de produtos, atendendo as relações locais, regionais, nacionais, internacionais e globais”. Esses operadores logísticos podem ser proprietários, arrendatários das edificações, equipamentos, instalações (armazéns, áreas de estocagem, oficinas de manutenção) que fazem parte da plataforma logística Para construir uma plataforma ogística, Boudouin (1996) propõe algumas etapas, que são mostradas Resumo dos Principais conceitos de Plataforma Logística
  • 7. 3. Conceito de Cluster Cluster, segundo Porter (1998) concentrações geográf empresas e instituições em um campo particular de atividade Freqüentemente estende manufatura de complementares e empresas com as competências, tecnologias ou insumos comuns. As Plataformas Logísticas i também outras instituições como universidades, organismos de Tabela 2 – Etapas para compor uma Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008) Cluster, segundo Porter (1998), são oncentrações geográficas de e instituições conectadas de atividade. Englobam uma variedade de indústrias e outras entidades importantes para a concorrência. Incluem, por e fornecedores de insumos componentes, máquinas e serviços e fornecedores de infra Freqüentemente estende-se para produtos complementares e empresas com as competências, tecnologias ou insumos As Plataformas Logísticas incluem instituições como universidades, organismos de normalização, fornecedores de formação profissional e associações comerciais que fornecem treinamento especializado, educação, informaç pesquisa e suporte técnico. Etapas para compor uma Plataforma Logística segundo Boudouin Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008) 7 bam uma variedade de indústrias e outras entidades importantes para a Incluem, por exemplo, fornecedores de insumos, como componentes, máquinas e serviços e fornecedores de infra-estrutura. normalização, fornecedores de formação profissional e associações is que fornecem treinamento especializado, educação, informação, pesquisa e suporte técnico. segundo Boudouin Fonte: Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008)
  • 8. 8 4. Visão dos autores sobre a diferença entre Plataforma Logística e Cluster Cluster é uma forma de aproveitamento das sinergias de empresas do mesmo ramo, foco no agrupamento. Plataforma está focada em concentrar serviços logísticos, a fim de oferecer redução dos custos através de ganhos de escala, independente do ramo. As PL’s tem como característica ser uma organização da infra-estrutura logística de uma região. 5. Estado da arte no Mundo No mundo, as principais Plataformas Logísticas localizam-se na Europa, provavelmente por ter sido o local onde este conceito surgiu, mas há vários exemplos no mundo todo sobre este tipo de atividade. Segundo Tapajós Silva (2008), as três principais PLs da Europa são o porto de Rotterdam, na Holanda, o porto de Barcelona (ZAL), na Espanha e o porto de Le Havre, na França. Já nos Estados Unidos, ele cita como principais, o porto de Los Angeles, o porto de Long Beach e o porto de Nova Iorque / Jersey. E na Ásia, Tapajós Silva menciona os portos de Cingapura, em Cingapura, o porto chinês de Hong Kong e o porto japonês de Tóquio. Portella Rosa (2009) ressalta algumas das estratégias adotadas nas Plataformas Logísticas da Europa, que são apresentadas na tabela 3, e que demonstram o sucesso indiscutível da utilização de uma política de financiamento público-privado. 6. Estado da arte no Brasil Principais Plataformas Logísticas no Brasil: • Multimodal de Anápolis– Goiás Armazenagem e distribuição da cadeia do frio; Despachos aduaneiros e contratações de cargas; Beneficiamento, processamento e embalagem de bens; Concentração de desconcentração de cargas; Serviços financeiros e de telecomunicações; Montagem industrial de produtos • Palmas – Tocantins. • Centro de Logística Integrada de São Paulo. • Portos Secos • Estações Aduaneiras Interiores (EADIs) • Terminal de Guaíba - Tergua (RS) Localizada no terreno que havia sido destinado à Ford.
  • 9. • Multimodal de Transporte (BA). • Centro Logístico Integrado (CLI) Feira de Santana (BA) 7. Situação atual dos modais de transporte no Brasil Aéreo: 67 aeroportos matriz de transportes de cargas Marítimo: 40 portos hidroviários e marítimos 13,6% da matriz de transportes de cargas; 7500 km de via marítima e 40.000 km de rios Tabela 3 – Síntese das estratégias Plataformas Logísticas Fonte: Denise Portella Rosa Multimodal de Transporte - Juazeiro Centro Logístico Integrado (CLI) – • Plataforma Logística no Rio Grande do Sul. • Plataforma Logística Multimodal do Sertão. Situação atual dos modais de 67 aeroportos; 0,4% da matriz de transportes de cargas. 40 portos hidroviários e 13,6% da matriz de 7500 km de via marítima e 40.000 km de rios. Ferroviário: 29.600 km de rede , dos quais 28.300 km operados por redes privadas; 90.100 vagões e 2.500 locomotivas; 20,7 % da matriz de transportes de cargas, de 96 a 2007 duplicou o volume de transporte Rodoviário: Malha de 1.600 mil Km com apenas 200 mil km pavimentados e 11.000 pedagiados; frota de veículos de carga 1.700.000 Síntese das estratégias internacionais de implantação de Denise Portella Rosa (2009) 9 Plataforma Logística no Rio Grande Plataforma Logística Multimodal do 29.600 km de rede , dos quais 28.300 km operados por 90.100 vagões e 2.500 20,7 % da matriz de transportes de cargas, de 96 a 2007 duplicou o volume de transporte. Malha de 1.600 mil Km com apenas 200 mil km avimentados e 11.000 pedagiados; rota de veículos de carga 1.700.000 internacionais de implantação de
  • 10. 10 unidades; 61,1 % da matriz de transportes de cargas. 8. Plano do CNT especifico para Santa Catarina (Fonte:CNT) Construção do contorno ferroviário de São Francisco do Sul; Construção do contorno ferroviário de Joinville; Drenagem do porto de São Francisco do Sul, Itajaí e Laguna; Ampliação da área portuária de Itajaí, Laguna , SFS e Imbituba; Construção do contorno ferroviário de Jaraguá do sul; Construção do contorno ferroviário de Tubarão; Construção do ramal de Siderópolis; Construção de variante ferroviária Araquari-Imbituba , Itajaí- Coronel Freitas e Cascavel (Pr)- Saudades; Duplicação das Br’s 116, 470, 101-sul, 153, 280; Ampliação do acesso rodoviário ao porto de Itajaí; Abertura de canal entre os rios Iguaçu e Paraná; Ampliação do aeroporto de Fpolis; Ampliação do terminal intermodal de Imbituba; Construção do terminal rodoviário de Chapecó, Dionísio e Cerqueira. 9. Conclusão Durante a revisão bibliográfica foram encontrados dois procedimentos de implantação de Plataforma Logística, o modelo francês e o espanhol. Observa-se que não há uma sistematização explícita dos modelos estudados, todavia há uma repetição de três segmentos importantes em ambos: serviços de infra-estrutura (administrativo, alfandegados, suporte de vida, manutenção e telemática), eixos estruturantes (modais de transportes) e os serviços oferecidos pelos operadores logísticos. No Brasil os esforços vêm sendo alavancados, porém sem uma visão estruturada. Em Santa Catarina o potencial exportador sem dúvidas demanda de um enorme oportunidade de redução de custos logísticos, e melhoria de níveis de serviço. 10.Bibliografia BASTOS, M. Apostila do Curso de Especialização em Logística Empresarial da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza-CE, 2001. BOUDOUIN, D. Logística-Território- Desenvolvimento: O caso europeu. I Seminário Internacional: Logística, Transportes e Desenvolvimento. Ceará: UFC/CT/DET, 1996, p.105.
  • 11. 11 DIAS, J. C.Q.. Logística Global e Macrologística. 1o. Edição. Lisboa: Edições Sílabo, 2005 DUARTE, P.C. Modelo para o desenvolvimento de uma Plataforma Logística em um Terminal: Um estudo de Caso na Estação Aduaneira do Interior – Itajaí/SC. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Florianópolis. UFSC, 1999. RODRIGUES, A.D., Plataforma Logística: Competitividade e Futuro. Revista Conjuntura Econômica Goiana, Novembro/2004, p.65. SUFRAMA HOJE. Disponível em: www.suframa.gov.br/suframa_publicac oes_suframahoje.cfm. Acesso em 09 de fev. de 2007. SUZIGAN, W.Aglomerações industriais:avaliações e sugestões políticas. In : O futuro da Indústria. Brasília: MDIC/STI-CNI/IEL, 2001. TSAMBOULAS, D. Freight village under uncertainty with public and private financing. Transport polic. Vol.10. 141-156, 2003. DNIT, CNT (VER AS FONTES NO ARTIGO) http://www.cnt.org.br/portal/arquivos/cn t/downloads/Relatorio_CNT_completo_ final.pdf Ministério de Fomento da Espanha (1999) apud Duarte (2004) Denise Portella Rosa,Programa de Engenharia de Transportes COPPE/UFRJ Tese de doutorado de Olavo Celso Tapajós Silva (2008) AAPA World Port Rankings, 2005.