SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
Baixar para ler offline
Agência para o Investimento e
Comércio Externo de Portugal, E.P.E.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 2
Índice
1. Identificação da Organização ............................................................................................. 3 
2. Visão e Missão da Organização ......................................................................................... 6 
3. Modelo de Negócio............................................................................................................. 7 
3.a Descrição do mercado/área de actuação...................................................................... 7 
3.b. Descrição das actividades desenvolvidas.................................................................... 9 
3.c. Descrição do modelo operacional .............................................................................. 12 
4. Fase do Ciclo de vida das Actividades ............................................................................. 19 
5. Descrição dos mecanismos de definição e medição dos objectivos ................................ 33 
5.a Da Organização .......................................................................................................... 33 
5.b Por Actividade/Projecto............................................................................................... 34 
5.c Resultados Atingidos................................................................................................... 35 
6. Análise SWOT da Organização........................................................................................ 37 
7. Coordenação de actividades com outras entidades......................................................... 38 
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 3
1. Identificação da Organização
Natureza Legal: A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal E.P.E. é
uma pessoa colectiva de direito público com natureza empresarial, dotada de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial e dos poderes de autoridade pública administrativa
inerentes à prossecução do seu objecto, estando sujeita à superintendência do membro do
Governo responsável pela área da economia, em articulação com o membro do Governo
responsável pela área dos negócios estrangeiros, regendo-se pelo disposto no Decreto-Lei
nº 245/2007.
Localização: Dispõe de uma estrutura em Portugal, com sede no Porto e os restantes
serviços localizados em Lisboa. A sua estrutura no estrangeiro encontra-se distribuída por
quatro continentes, apresentando um grau de maior concentração na Europa.
As estruturas no estrangeiro: Em estreita articulação com os órgãos e serviços do Estado
no estrangeiro, particularmente com a rede diplomática e consular, em sintonia com
orientações estratégicas estabelecidas com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, e
visando o reforço da eficácia da representação externa de Portugal, os pontos de rede da
AICEP actuam em três áreas: Comércio, Investimento e Turismo (neste caso, mediante
protocolo específico com o Turismo de Portugal). Em função das prioridades nos mercados,
algumas representações externas asseguram os três domínios, enquanto outras apenas
operam num deles.
Em diferentes mercados por todo o mundo, os Centros de Negócios, os Escritórios e as
Representações da AICEP posicionam-se como centros de dinamização de negócios
internacionais e apoio local às empresas portuguesas.
No que respeita à organização interna, a rede AICEP articula-se segundo um modelo com
três tipologias de pontos de rede, correspondendo à importância dos mercados: Centros de
Negócio, Escritórios e Representações.
A rede da AICEP acha-se como indicado na tabela seguinte, sendo, sempre que possível,
co-localizada em estruturas de representação externa do Estado Português. A modalidade
de co-localização é prevalecente, com uma expressão de cerca de 70%.
ÁFRICA
Centro de Negócios em Angola Angola (CN)
Centro de Negócios de Moçambique
Moçambique
(CN)
Joanesburgo
(R)
Praia (E)
AMÉRICA DO NORTE
Centro de Negócios em Nova Iorque
Nova Iorque
(CN)
São Francisco
(E)
Cidade do
México (E)
Toronto
(E)
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 4
AMÉRICA DO SUL
Centro de Negócios em São Paulo
São Paulo
(CN)
Santiago do
Chile (R)
Buenos Aires
(R)
Caracas (R)
ÁSIA E PACÍFICO
Centro de Negócios em Singapura
Singapura
(CN)
Tóquio (E)
Kuala Lumpur
(R)
Jacarta
(R)
Centro de Negócios em Pequim
Pequim
(CN)
Xangai (E) Macau (E)
Nova Deli (E)
EUROPA OCIDENTAL
Centro de Negócios em Madrid Madrid (CN) Barcelona (E) Mérida (R) Vigo (R)
Centro de Negócios em Paris Paris (CN) Haia (E) Bruxelas (E)
Centro de Negócios em Berlim Berlim (CN) Viena (E) Zurique (E)
Centro de Negócios em Londres
Londres
(CN)
Dublin (R)
Centro de Negócios em Milão Milão (CN)
Centro de Negócios Estocolmo
Estocolmo
(CN)
Copenhaga (R)
Helsínquia
(R)
Atenas (R)
Istambul (E) Ancara (R)
EUROPA CENTRAL E ORIENTAL
Centro de Negócios na Varsóvia
Varsóvia
(CN)
Budapeste (E) Praga (E)
Bucareste
(E)
Centro de Negócios em Moscovo
Moscovo
(CN)
MAGREB E MÉDIO ORIENTE
Centro de Negócios em Rabat Rabat (CN) Argel (E)
Tunis (E) Tripoli (R)
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 5
Abu Dhabi (E)
CN - (Cento de Negócios)
E - (Escritório)
R - (Representação)
O grupo AICEP Portugal Global inclui ainda uma Sociedade de Capital de Risco e uma
Sociedade Gestora de Parques Industriais.
A AICEP Capital Global toma participações no capital social de empresas com projectos
sustentáveis, promovidos por empreendedores com capacidade, que se enquadrem nos
objectivos de desenvolvimento da Economia Nacional, intervindo em operações de
internacionalização das empresas e fomento da respectiva capacidade exportadora, com
especial destaque para as Pequenas e Médias Empresas.
A AICEP Capital Global dá prioridade à promoção de investimentos de consolidação do
tecido económico, nomeadamente a projectos de expansão e operações de reestruturação
e concentração de empresas.
A AICEP Global Parques procura ser reconhecida como a empresa/parceira nacional de
referência, no apoio a estratégias e acções de localização empresarial. Esta empresa gere
actualmente a Zona Industrial e Logística de Sines, o parque Bluebiz em Setúbal e o Albiz,
em Albarraque. A Global Parques disponibiliza serviços de apoio à localização empresarial:
o Global Find e o Global Force.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 6
2. Visão, Missão e Elementos Chave da Actuação da Organização
Constituir-se referência para o desenvolvimento de um ambiente de negócios competitivo
que contribua para a inserção internacional das empresas portuguesas é a visão da AICEP.
A missão da Agência é contribuir para o aumento da competitividade e da notoriedade de
Portugal, através da dinamização de investimento estruturante e da internacionalização das
empresas, com especial destaque para as pequenas e médias.
Quanto ao modo de actuação da Agência, os seus elementos distintivos e as diferentes
etapas que o integram e caracterizam podem ser subsumidos na figura que adiante se
apresenta.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 7
3. Modelo de Negócio
3.a Descrição do mercado/área de actuação
A AICEP, na vertente de promoção da internacionalização de empresas portuguesas, actua
como descrito na figura seguinte:
Como ilustrado, a AICEP proporciona um acompanhamento integrado aos processos de
internacionalização das empresas Portuguesas, visando os seguintes objectivos
estratégicos:
• Diversificar os mercados de destino dos produtos e serviços nacionais;
• Alargar a base exportadora portuguesa, integrando cada vez mais PME’s nas
carteiras de clientes e nos processos de internacionalização;
• Facilitar o aprofundamento das actividades das empresas nos mercados externos,
em particular as de produtos e serviços de elevado valor acrescentado tecnológico.
Para assegurar o cumprimento de tais objectivos, a actividade da AICEP associada à
vertente de internacionalização passa pelo acompanhamento personalizado das empresas,
pela realização de acções de capacitação e conhecimento, pela promoção de iniciativas que
visam maior e melhor penetração internacional dos bens e serviços Portugueses e ainda
pela dinamização de programas de apoio, designadamente financeiro (Incentivos e
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 8
instrumentos Financeiros) e de qualificação de recursos humanos (Inov Contacto, Inov
Export).
Adicionalmente, a AICEP apoia associações empresariais e outros agentes institucionais
(câmaras do comércio, pólos de competitividade, etc.) nas suas iniciativas nos mercados
externos, quer através do seu conhecimento sobre mecanismos de funcionamento dos
mercados e listas de potenciais clientes, quer através de apoio logístico da sua rede externa
presente em cerca de 50 locais em todo o mundo. Através dos Sistemas de Incentivos,
designadamente da medida SI Qualificação e Internacionalização de PME (Projectos
Conjuntos de Internacionalização), a AICEP tem também apoiado financeiramente os
projectos de internacionalização das associações.
Finalmente, a AICEP apoia a organização da vertente económica das iniciativas realizadas
por órgãos de Soberania Portugueses nos mercados externos, bem como de missões de
órgãos de Soberania Estrangeiros a Portugal.
No que respeita ao investimento, a AICEP promove o País como destino de projectos de
investimento estrangeiro e proporciona um serviço integrado aos processos de decisão de
investimento, através do acolhimento, apoio e acompanhamento do investidor, desde a
intenção de investir até à concretização do investimento, assegurando todas as fases do
ciclo de vida do projecto, como adiante ilustrado:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 9
A atracção e desenvolvimento de investimento estruturante acham-se focados nas
empresas produtoras de bens e serviços internacionalmente transaccionáveis, susceptíveis
de contribuir para o aumento das exportações e para a criação de emprego e/ou com
capacidade de arrastamento de empresas locais, possibilitando o aumento do valor
acrescentado nacional.
Assim, os objectivos estratégicos que a AICEP prossegue na vertente de investimento são:
• Aumentar o investimento contratado e os postos de trabalho por este gerados;
• Reforçar o posicionamento estratégico de Portugal como destino de projectos de
investimento;
• Promover estratégias de crescimento das empresas Portuguesas, designadamente
através da cooperação inter-empresarial, que proporcionem um aumento do valor
acrescentado nacional.
De salientar as sinergias entre as vertentes de investimento e de internacionalização. Com
efeito, verifica-se que os maiores exportadores são, simultaneamente, os maiores
investidores, pelo que, reforçando o investimento em sectores de bens e serviços
transaccionáveis, se alcança também o aumento das exportações. Complementarmente,
fomentar o negócio entre as empresas e a eficiência colectiva dos clusters nacionais,
proporciona não apenas o aumento do valor acrescentado nacional, mas também o reforço
da competitividade das empresas nacionais e, consequentemente, da sua capacidade de
afirmação nos mercados internacionais. Este funcionamento interligado e em rede pode ser
visualizado pela figura junta:
3.b. Descrição das actividades desenvolvidas
No âmbito do apoio à internacionalização das empresas Portuguesas, as principais
actividades desenvolvidas encontram-se vertidas na figura seguinte:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 10
Na vertente de promoção do investimento, as principais actividades desenvolvidas são:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 11
Para além destas actividades dirigidas à comunidade empresarial Portuguesa e aos
investidores internacionais, a AICEP realiza ou co-organiza eventos institucionais em
Portugal e no estrangeiro, prestando também o seu apoio às iniciativas das associações
empresariais.
Adicionalmente, visando a dinamização de inteligência competitiva, promovemos, na área
do conhecimento e em conjunto com Universidades e Pólos Tecnológicos, inúmeras
iniciativas com vista à qualificação profissional das empresas e dos intervenientes no
processo de internacionalização, à criação de condições para a partilha de conhecimento e
ao estabelecimento de redes de contactos entre empresas.
Paralelamente, no âmbito do grupo de trabalho constituído ao abrigo do Acordo de
Parceiros entre a AICEP e o GPEARI do Ministério das Finanças, a Agência integra o
mecanismo de acompanhamento das multilaterais financeiras, que pretende garantir
adequado retorno para a economia nacional da participação do Estado no capital das
Instituições Financeiras Internacionais. Pretende ainda afirmar-se como dinamizador das
oportunidades de negócio geradas pela intervenção das multilaterais financeiras, nos
diferentes mercados.
De realçar ainda que, mediante um conjunto de suportes comunicacionais, a AICEP procura
responder de forma eficiente e pró-activa à necessidade de informação dos seus
stakeholders. Neste contexto destacam-se algumas actividades desenvolvidas:
• Assessoria de Imprensa;
• Revista digital PortugalGlobal – Edição mensal, dedicada aos temas actuais da
actividade económica e empresarial, do investimento nacional e estrangeiro, da
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 12
internacionalização das empresas, das exportações portuguesas, do comércio e de
mercados, bem como das actividades da AICEP em Portugal e no estrangeiro;
• PortugalNews – clipping noticioso diário, adaptado ao perfil de cada utilizador;
• NewsRoom (com envio de newsletter semanal) edição e divulgação semanal das
notícias editadas em língua estrangeira, com particular atenção à divulgação de
marcas portuguesas e casos de sucesso de empresas portuguesa no estrangeiro;
• Canais Web (Portal, Facebook e Twitter);
• Comunicação Interna.
Finalmente, salientamos que, no sentido de promover uma maior mobilização para a
internacionalização da Economia Portuguesa, a AICEP, em 2010, concebeu o Programa
Internacionalizar para Crescer lançado no Porto dia 27 de Outubro: Este programa contém
um conjunto de iniciativas específicas, apresentadas na figura abaixo:
3.c. Descrição do modelo operacional
Enquanto Entidade Pública Empresarial, a AICEP é constituída pelos seguintes órgãos
sociais:
A Assembleia Geral
No caso do capital da AICEP Portugal Global ser detido por outras entidades públicas, para
além do Estado, seria constituída uma mesa da Assembleia Geral composta por um
presidente e um secretário. Não se verificando a constituição da mesa da Assembleia Geral
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 13
(como é o caso hoje em dia), as respectivas competências serão exercidas mediante
despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Economia.
O Conselho de Administração
O conselho de administração da AICEP Portugal Global é composto pelo presidente e oito
vogais. O presidente e os vogais do conselho de administração são nomeados mediante
resolução do Conselho de Ministros.
A Comissão Executiva
O conselho de administração delega a gestão corrente da AICEP Portugal Global numa
comissão executiva, constituída por cinco administradores. O presidente do conselho de
administração é por inerência o presidente da comissão executiva.
O Fiscal Único
A fiscalização da AICEP Portugal Global cabe a um Fiscal único, que deve ser Revisor
Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, designado pelo Ministro
das Finanças.
A organização encontra-se estruturada de acordo com o seguinte organograma funcional:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 15
Abaixo apresentamos a descrição das responsabilidades de cada unidade orgânica:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 16
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 17
De referir ainda que a organização rege-se pelos valores de orientação para a Empresa,
Selectividade e Excelência.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 19
4. Ciclo de Vida das Actividades
Vertente de Internacionalização
A AICEP, enquanto entidade pública empresarial responsável pela promoção da oferta
nacional e pela captação de investimento, tendo em vista o reforço da internacionalização
da economia Portuguesa, desenvolveu e aprofundou em 2010 um conjunto de iniciativas em
Portugal e no estrangeiro. De salientar, desde logo, o lançamento do Programa
“Internacionalizar para Crescer”, em 27 de Outubro, o qual estabelece uma estratégia
mobilizadora para que mais empresas exportem, para mais mercados e com mais valor
acrescentado.
Paralelamente, e apesar do cenário de contenção orçamental, a Agência, em 2010,
manteve a sua política de elevada proximidade às empresas Portuguesas e às
oportunidades que os mercados externos proporcionam, numa lógica de dinamização de
negócios em rede.
Neste contexto, e reconhecendo a vital importância da Rede Externa, foram realizados
alguns ajustes na sua configuração, orientados por objectivos de racionalização de custos e
de adaptação à nova geografia da economia mundial.
No que respeita ao apoio prestado aos clientes em Portugal, especialmente às PME, em
2010 introduzimos inovações com impacto positivo no acompanhamento das empresas. Na
base destas melhorias estão diversos projectos estruturantes, sendo o principal, a criação
de um novo canal de relacionamento com as PME: as Lojas da Exportação. De facto, ao
abrigo da RCM nº 115/2009, de 15 de Dezembro, o Governo determinou a criação de 14
Lojas da Exportação, espalhadas pelo país. Nestes termos, entre finais de Março e meados
de Maio foram abertas lojas em Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro,
Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Viseu, Torres Novas e Sines.
A AICEP tem nestas Lojas um colaborador com funções de apoio técnico e informativo ao
processo de Internacionalização. As Lojas da Exportação têm como clientes-alvo as
empresas não exportadoras ou em fase inicial do processo de exportação permitindo,
assim, uma maior proximidade a este segmento com vista ao alargamento da base
exportadora nacional. Neste contexto, foi reestruturada a segmentação dos clientes e
reorganizada a carteira de clientes. Refira-se que o conceito das Lojas de Exportação
mereceu da Comissão Europeia a distinção como boa prática internacional no apoio a PME.
Com a criação deste novo canal de relacionamento com os clientes encetou-se também
uma reformulação da nossa oferta de produtos e serviços, aplicando-se uma lógica
integrada do ciclo de vida do processo de internacionalização, assente em 4 fases: Saber,
Agir, Promover e Vender.
Por fim, e num sentido de assegurar um acompanhamento personalizado e contínuo ao
longo de dois anos, no âmbito do programa “Internacionalizar para Crescer”, foi
desenvolvido o serviço “pme mais mercados”, o qual apoia empresas na elaboração e
implementação de um Plano de Negócios para 3 novos mercados de diversificação. Este
serviço foi desenhado para empresas com volume de exportação anual superior a 600 mil
euros.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 20
No âmbito das Grandes Empresas, foi dada continuidade ao processo de acompanhamento
e colaboração com as empresas, realizando reuniões e visitas com as empresas clientes,
no sentido de promover os produtos e serviços disponibilizados pela Agência, quer em
acções realizadas em Portugal quer no estrangeiro, procurando apoiá-las no
desenvolvimento de novas oportunidades de negócio internacional e ajudando-as a
solucionar situações perturbadoras do seu normal funcionamento. Aprofundou-se o
Programa Qualificar para Exportar, que tem como principal objectivo criar condições para
que as empresas nacionais possam competir internacionalmente visando a promoção das
exportações e substituição das importações. O programa passa pela cooperação entre
grandes empresas, portuguesas ou multinacionais a operar em Portugal, com fornecedores
nacionais (maioritariamente PMEs). Destaque-se como exemplo a parceria com a CGD e a
Mota-Engil.
Na vertente de Capacitação refira-se que em 2010 se iniciou um novo paradigma,
direccionando a sua actividade para uma abordagem mais técnica e focalizada para
realidades específicas dos mercados, desenvolveram-se novos produtos que, não obstante
continuarem a ter nas PME o seu alvo tradicional, enveredam por outro tipo de aproximação
ao cliente, privilegiando a fase do processo de internacionalização em que aqueles se
encontram.
Os novos produtos são o “Mais Exportadores para...” direccionado para empresas não
exportadoras, o “Encontros AICEP” acções de capacitação preparatórias de missões
empresariais, e o “Encontro com o Embaixador”, aquando da nomeação do dignitário para
um novo cargo.
Quanto aos produtos já consolidados (ABC Mercado, Conhecer Mais Mercado e Como
Vender em), evoluíram do conceito de produto massivo e genérico para uma oferta
desenvolvida segundo as especificidades e necessidades de cada empresa que pretende
iniciar/consolidar um processo coerente e sustentado de internacionalização. De referir
também, que foram realizadas, pela primeira vez, acções sobre Itália, Canadá, Malásia,
Indonésia, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, com base em potenciais oportunidades
de negócio identificadas.
No que respeita à actividade promocional, o ano de 2010 foi de intensa actividade. De
salientar, desde logo, que em 2010 testámos um novo formato de acções promocionais.
Estas acções consubstanciaram-se na vinda a Portugal de importadores de referência dos
mercados externos e decorreram durante o 2º semestre de 2010, tendo abrangido o
mercado da Rússia. Dada a boa receptividade do formato e na sequência da estratégia
definida no Programa “Internacionalizar para Crescer”, no sentido de aproximar a procura
dos mercados externos à oferta nacional, em 2011 estamos a aprofundar estas acções, que
passaram a assumir a designação “Mais Procura”.
Ainda no tocante à actividade promocional, desenvolvemos, também em 2010, diversos
eventos de cariz sectorial, especialmente orientados para fileiras de elevada incorporação
tecnológica, designadamente Automóvel e Aeronáutica. De salientar, a participação no 1º
Encontro Ibérico do Sector Aeronáutico (Sevilha), em que estiveram presentes cerca de 90
empresas portuguesas e andaluzas, a Feira Internacional Aeronáutica de Farnborough
(Reino Unido) com a participação de 41 entidades portuguesas e a Feira Automóvel IZB
(Alemanha) em que participaram 11 empresas, fornecedoras de 1ª e 2ª linha no âmbito da
Indústria automóvel.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 21
Paralelamente, mantivemos a aposta na organização da participação oficial portuguesa em
3 feiras multisectoriais, cujos certames constituem em cada um dos mercados de
realização, o evento de natureza comercial com maior expressão. A saber, Feira
Internacional de Argel (FIA), onde estiveram representadas 30 empresas portuguesas de
distintos sectores de actividade com especial enfoque na área da consultoria, serviços de
engenharia e bens de equipamento; Feira Internacional de Luanda (FILDA), na qual
participaram 105 empresas portuguesas, em representação de mais de 20 sectores de
actividade; Feira Internacional de Moçambique (FACIM) onde participámos com um
pavilhão nacional que contou com a representação de 40 empresas e 3 associações
empresariais. Pelo segundo ano consecutivo, o Pavilhão de Portugal foi galardoado com a
melhor representação oficial estrangeira. Apresenta-se de seguida o quadro resumo de
avaliação da participação das empresas nas 5 feiras referidas:
Nº total de
Empresas e
entidades
Participantes
Grau de
Satisfação do
ponto de vista
Comercial
(Média)
% de empresas
participantes
com negócio
perspectivado
na feira
% de empresas
com negócios
efectuados na
feira
Grau de
satisfação com
a organização
da AICEP
226 53,6% 71,4% 12,8% 74,0%
Nota: Universo médio de respostas aos questionários de avaliação – 67%
Adicionalmente, sempre em complemento das acções promovidas pelas Associações e
quando identificada uma falha de mercado, a AICEP desenvolve as suas próprias acções
de promoção que visam dar maior notoriedade às marcas e serviços nacionais, em
especial, em mercados de diversificação.
No que respeita a missões empresariais, a AICEP realizou uma missão empresarial ao
México, que contou com a participação de 14 empresas para as quais foram preparados
programas individuais de encontros com potenciais clientes, tendo em conta a
especificidade de cada empresa, e uma missão empresarial à África do Sul, que envolveu
12 empresas de vários sectores, no âmbito da qual foram organizados um seminário
económico e uma bolsa de contactos bilaterais em Joanesburgo. Para além dos Escritórios
da AICEP em Maputo e Joanesburgo, a organização desta missão contou ainda com a
colaboração da Whatana, entidade com a qual a AICEP mantém um protocolo de
cooperação.
Das diversas acções promocionais desenvolvidas pela Rede Externa em 2010, destacamos
as seguintes:
• Seis importadores russos deslocaram-se ao nosso país para contactarem
bilateralmente 49 produtores portugueses; Um importador passou a comprar a
Portugal e prevê-se que mais três importadores comecem a comprar ao nosso país
ainda em 2011.
• A semana de produtos portugueses organizada numa cadeia de hipermercados em
Budapeste e nas principais cidades da Hungria contou com a participação de 20
empresas portuguesas; para 17 destas 20 empresas, a acção representou a
primeira abordagem ao mercado. A acção teve uma excelente adesão e visibilidade
(por exemplo, mais de 1 milhão de lares receberam informação do nosso país e da
oferta portuguesa) e congratulamo-nos com o facto de haver três empresas que
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 22
começaram a vender no hipermercado, prevendo-se que o número possa aumentar
significativamente.
• A participação, com um Pavilhão Nacional, na EXPO 2010 SHANGHAI. Pela 1ª vez
no âmbito de uma Exposição Mundial, o Pavilhão Nacional contou com um Centro
de Negócios que funcionou como uma plataforma de informação e de divulgação de
marcas e de empresas portuguesas para um público especializado chinês; a AICEP
assumiu a dinamização dos 14 eventos temáticos aí realizados ao longo de 6
meses, chegando a 1.150 convidados chineses (decisores, opinion leaders,
especialistas em cada tema abordado), para além dos 50.000 visitantes da
exposição de Design
• Três conferências Innovating Portugal realizadas no Reino Unido. Ainda, neste
mercado, organizou-se dois outros seminários: Doing Business in Portugal e
Business in Portuguese.
• O seminário “Sociedade de Informação e Inclusão Digital – As boas práticas em
Portugal” que teve lugar em Varsóvia, com o objectivo de dar a conhecer à Polónia a
oferta portuguesa em sectores da alta-tecnologia, nomeadamente energias
renováveis, e-government e e-learning. O seminário teve uma excelente adesão,
contando com 150 participantes. Baseando-se na experiência portuguesa, as
autoridades polacas pretendem em 2011 avançar com um projecto de 240 MEUROS
em e-learning, encontrando-se as empresas portuguesas particularmente bem
posicionadas
• Diversos encontros sectoriais de energia e obras públicas com decisores
marroquinos foram organizados, no quais participaram 25 empresas portuguesas.
Adicionalmente organizou-se um encontro com decisores marroquinos do projecto
TGV Marrocos onde participaram 8 empresas nacionais, bem como dinamizou-se o
conhecimento sobre o projecto de reabilitação duma zona de Rabat.
• No âmbito da colaboração institucional entre a AICEP e a Gauteng Economic
Development Agency, esta entidade sul-africana realizou uma missão a Portugal, no
âmbito da qual participou num seminário económico na AICEP e manteve contactos
com cerca de 25 empresas e entidades nacionais, com vista ao aproveitamento de
oportunidades comerciais e de investimento na África do Sul.
• Um dos maiores grupos empresariais turcos, a Zorlu, cuja facturação equivale a 7%
do PIB do nosso país, deslocou-se a Portugal, numa visita organizada pelo Escritório
em Istambul, contactando com vários dos mais destacados agentes económicos e
institucionais portugueses ligados às energias renováveis.
• Foram realizados 12 seminários em Espanha que tiveram uma enorme adesão por
parte de empresários espanhóis e portugueses, bem como figuras relevantes do
Estado Português: salientando-se o "I Forum Ibérico de Barcelona", subordinado ao
tema "O Mercado Ibérico da Energia", que reuniu 450 participantes e contou ainda
com a presença de S. Exa. o Presidente da República Portuguesa. O Portugal
Inovador, sobre os sectores Aeronáutica e TICs foi outra das iniciativas que permitiu
mostrar Portugal moderno e teve uma larga adesão dos principais intervenientes
Espanhóis nestes sectores.
Em Portugal, destacamos a participação na 4ª edição do Portugal Tecnológico, em conjunto
com as Participadas, onde divulgámos às empresas os produtos e serviços da AICEP. No
âmbito da cooperação com outras entidades e com o objectivo de proporcionar às
empresas portuguesas, a informação e contactos necessários ao seu processo de
exportação a AICEP participou também na 5ª edição do “Portugal Exportador”.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 23
No que respeita aos apoios financeiros dirigidos ao tecido empresarial Português, sublinhe-
se que, em 2010, a operacionalização da 1ª edição do Programa INOV-EXPORT,
colocando 165 estagiários em 125 empresas, na sequência da medida aprovada em
Conselho de Ministros de 19 de Novembro de 2009. Adicionalmente, deu-se continuidade à
realização do INOV-Contacto, assegurando a realização de duas edições em 2010, com
cerca de 550 estagiários cada.
Em 2010 foram contratualizados em 67,3 milhões de euros de incentivo à
internacionalização, correspondentes a um volume de investimento da ordem dos 173
milhões de euros (dos quais 142 milhões de euros de investimento elegível).
Registe-se a introdução de alterações aos Concursos do Sistema de Incentivos à
Qualificação e Internacionalização de PME, visando: i) implementar as Estratégias de
Eficiência Colectiva; ii) focalizar os apoios nas actividades transaccionáveis e nas empresas
exportadoras; iii) a promoção da internacionalização das PME.
No âmbito dos serviços de informação disponibilizados pela Agência, sublinhe-se os
milhares de respostas a pedidos de Informação sobre potenciais importadores e o apoio
prestado pela rede externa na abordagem e/ou consolidação nos mercados.
Apresentamos de seguida um quadro resumo, com os principais indicadores referentes à
actividade desenvolvida em 2010 e no anterior, permitindo-nos assim uma análise
comparativa a 2 anos.
Área Indicador 2009 2010 ∆ (%)
Rede
Externa
Apoio a empresas portuguesas 3.419 3.216 -5,9
Oportunidades de negócio 4.206 4.762 13,2
Contactos com importadores 4.077 5.133 25,9
Apoio a Associações 181 254 40,3
Nº de Empresas com Gestor de Cliente 6.052 6.969 15,2
Comercial Reuniões/ Visitas a Empresas em Portugal 1.893 2.344 23,8
Nº de Listas de Clientes Estrangeiros entregues
às Empresas
2.082 2.777 33,4
Informação Oportunidades comerciais divulgadas 5.516 5.668 2,8
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 24
Promoção
Número de acções de promoção (Feiras
Internacionais, Missões ao estrangeiro e auto-
sustentáveis)
4 17 325,0
Número de participações em acções de promoção 182 324 78,0
Número mercados abrangidos 4 9 125,0
Institucionais Nº de acções institucionais em Portugal 25 27 8,0
Nº de Missões institucionais ao estrangeiro 4 11 175,0
Capacitação
Número de acções 59 53 -10,2
Número de participações 2.043 2.272 11,2
Número mercados abrangidos 28 23 -17,9
Inov Contacto Número estagiários aceites 552 551 -0,2
Número estágios integrados 395 552 39,7
Incentivos à
Internacionalizaç
ão
Número projectos individuais 283 303 7,1
Número projectos conjuntos 60 37 -38,3
Investimento promocional contratado (Milhões
Euros)
218 173 -20,7
Incentivo concedido (Milhões Euros) 82 67 -17,3
Vertente de investimento
Apesar das questões de enquadramento macro-económico, as condições de atractividade a
nível micro continuam a ser favoráveis e a justificar o arranque de um número significativo
de processos de avaliação de Portugal como possível destino de investimento. A
disponibilidade de recursos humanos qualificados, a competitividade global em custos, a
disponibilidade e qualidade das infra-estruturas e o nosso posicionamento geo-estratégico
continuam a atrair a atenção de potenciais investidores estrangeiros.
Em 2010, no âmbito da actividade de Angariação, é de assinalar o aumento das respostas a
pedidos de informação para efeitos de competição de Portugal como destino possível da
expansão de multinacionais, bem como a preparação e acompanhamento de visitas de
potenciais investidores ao nosso País. A situação de incerteza quanto à evolução da zona
Euro, associada à percepção global sobre a situação em Portugal, teve como consequência
uma morosidade acrescida nos processos de decisão por parte dos investidores. Para
alguns destes projectos ainda se mantém uma perspectiva de concretização em 2011.
Em 2010 aprofundou-se a colaboração com os gabinetes de apoio ao investimento dos
municípios e as entidades gestoras de parques empresariais, de que resultou uma melhoria
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 25
no tempo e na qualidade de resposta a pedidos de informação, bem como numa melhoria
da capacidade de receber as missões de recolha de informação de potenciais investidores.
Procedemos também ao levantamento das empresas nacionais e estrangeiras relevantes
no sector dos Centros de Serviços Partilhados em Portugal, com vista ao acompanhamento
dos respectivos projectos de investimento e análise dos desafios ao seu desenvolvimento e
expansão no nosso país, bem como aos principais constrangimentos que identificam. As
conclusões irão certamente apoiar acções de angariação de novos projectos, bem como
sugerir medidas públicas de apoio específicas ao sector.
O número de novos contratos de investimento assinados, em 2010, foi superior ao do ano
anterior e o volume de investimento contratado mais que duplicou.
Apresentamos de seguida um quadro resumo da actividade no âmbito do Investimento,
onde se faz a comparação com a actividade do ano anterior:
Área Indicador 2009 2010 ∆ (%)
PIN
Nº de Projectos PIN em acompanhamento 53 50 -5,7
Nº de novos Projectos PIN reconhecidos 11 6 -45,5
Novos PIN - Investimento Total (Milhões de
Euros)*
17.571
*
506 -96,6
Rede Externa Reuniões com potenciais investidores 196 257 31,1
Comercial
Empresas em acompanhamento 1.395 1.420 1,8
Número de contratos investimento 73 79 8,2
Volume de investimento contratado 868 2.032 134,
1
Postos de trabalho criados 2.907 3.970 36,6
Postos de trabalho mantidos 20.097 16.677 -17,0
Incentivos
Candidaturas recebidas 61 74 21,3
Candidaturas analisadas 82 72 -12,2
Incentivo concedido (Milhões de Euros) 273 307 12,5
Incentivo Pago (Milhões de Euros) 299 179 -40,1
* Inclui o PIN 183– PlanIT Valley o qual envolve um montante de 15.000 milhões de euros
A AICEP assegura a coordenação da CAA-PIN (Comissão de Avaliação e
Acompanhamento dos Projectos de Potencial Interesse Nacional). Os 6 novos projectos
reconhecidos como de interesse nacional em 2010 totalizam 506 milhões de euros e
representam a criação de mais 1.424 empregos, pertencendo aos sectores da pasta de
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 26
papel (dois projectos), turismo, produtos de origem animal, componentes para a indústria e
produtos químicos. De salientar que este continua a ser um instrumento fundamental de
acompanhamento do processo de licenciamento de novos projectos de investimento, como
é o caso da nova fábrica da Nissan em Cacia e dos investimentos da Embraer em Évora.
Os 87 projectos PIN em acompanhamento e execução, representam um investimento de
35.072 milhões de euros, significam 77.514 novos postos de trabalho, distribuem-se pelas 5
Regiões do Continente (NUTs II) e Madeira, abrangem mais de 50 concelhos e incluem 22
sectores económicos, conforme se comprova pelo mapa seguinte.
10 Projectos
15.541M€
22 Projectos
3.261 M€
30 Projectos
9.680 M€
9 Projectos
2.904 M€
1 Projecto
113 M€
120 PT
15 Projectos
3.573 M€
Do total dos PIN, 37 projectos já obtiveram todos os licenciamentos e autorizações
administrativas necessárias ao seu arranque, correspondendo a um investimento de 7.846
milhões de euros, envolvendo a criação de 16.134 novos postos de trabalho directos.
No âmbito das actividades de promoção do investimento, é competência da AICEP também
a criação de um contexto de eficiência e de competitividade através da resolução de custos
de contexto que afectem o normal desenvolvimento da actividade empresarial. Neste
sentido, acompanhámos, em 2010, 174 situações, das quais cerca de 32% forma resolvidas
ou arquivadas ao longo do ano, as restantes continuam e acompanhamento (118).
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 27
Evolução tratamento casos 2008-2010
131
164
174
59 53 56
72
112 118
0
50
100
150
200
2008 2009 2010
Nºcasos
Total situações
acompanhadas no ano
Situações resolvidas ou
arquivadas no ano
Situações ainda em
acompanhamento em 31
de Dezembro
O gráfico seguinte ilustra a tipologia das situações que continuam pendentes no final de
cada ano:
Tipologia CC casos registados no termo de cada ano
9
22
8 9
24
72
9
37
9 12
44
111
10
38
3
20
47
118
0
20
40
60
80
100
120
140
Am
biente
e
O
rdenam
ento
do...
Fiscalidade
Vistos
Licenciam
entos
Outros
Total acom
panhados
Casos activos em 31 Dezembro
Nºcasos
2008
2009
2010
Apoio a Clientes Institucionais e Associações
Em 2010, a AICEP realizou ou co-organizou 72 eventos institucionais em Portugal e no
estrangeiro. A maioria destes eventos foram visitas oficiais aos mercados externos ou de
entidades oficiais estrangeiras a Portugal.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 28
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 29
No que respeita à actividade da área das Multilaterais Financeiras, em 2010, deu-se
continuidade aos trabalhos com o grupo de trabalho constituído ao abrigo do Acordo de
Parceiros entre a AICEP e o GPEARI. No âmbito Mecanismo de Acompanhamento das
Multilaterais Financeiras realizaram-se 8 acções e divulgaram-se 240 oportunidades às
empresas.
No que se refere ao acompanhamento das Associações Empresariais Portuguesas,
reforçou-se um acompanhamento de proximidade com base figura do gestor de cliente. No
domínio financeiro o apoio materializou-se num conjunto de projectos aprovados ao abrigo
do QREN e no apoio a cerca de 53 acções das Associações nos mercados.
Conhecimento
Promovemos, na área do Conhecimento, sob o lema da dinamização de inteligência
competitiva, inúmeras iniciativas com vista à qualificação profissional das empresas e dos
intervenientes no processo de internacionalização, à criação de condições para a partilha de
conhecimento e criação de redes de contactos entre empresas. Neste contexto,
destacamos algumas das acções desenvolvidas:
• Portugal Constrói 2010;
• Diálogos de Internacionalização AICEP (debates com personalidades proeminentes
sobre temáticas da actualidade que concorrem directa ou indirectamente para a
competitividade das empresas portuguesas nos mercados externos);
• Seminário “Reflexão sobre cenários possíveis, pós crise”;
• Seminário “Valor Económico da Língua Portuguesa”;
• Seminário “L’État, les Entreprises et L’Internationalisation”;
• Seminário “Mercado do Carbono e da Energias Renováveis”;
• 11 Acções do tipo Formando Conhecimento;
• 5 Acções formativas dirigidas aos quadros da Agência, visando reforçar
competências específicas em áreas como “Marketing e Vendas”, “Diplomacia
Económica”, “Inglês”, “Informática Excel e SharePoint”;
• Desenvolvimento e gestão do Campus INOV Contacto;
• Desenvolvimento do Campus INOV Export;
• Em colaboração com o ISCTE desenvolvemos o “Estudo sobre o grau de satisfação
dos clientes/utentes da AICEP”.
Actividades de Apoio e Suporte
A actividade de apoio e suporte centrou-se na produção e disponibilização de produtos e
serviços de apoio ao negócio concebidos considerando sempre as necessidades efectivas
dos clientes da Agência.
O quadro seguinte ilustra de forma quantitativa alguma da actividade desenvolvida:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 30
Produtos/ Serviços 2009 2010
Variação
2009/2010
Produtos Informação País (Portugal) 20 23 15,0%
Produtos Informação Sectorial (Portugal) 25 45 80,0%
Produtos Informação Estatística (Portugal) 134 175 30,6%
Prestação Serviços Informação Estatística (Portugal) 722 1.036 43,5%
Prestação Serviços Informação Empresarial (Portugal) 2.094 2.079 -0,7%
Informação sobre Mercados (abordados 98 mercados) 406 523 28,8%
Consultoria Regulamentar 769 1.057 34,5%
Oportunidades de Negócio (publicadas e divulgadas) 5.516 5.668 2,8%
Listas de Clientes Estrangeiros (pedidos) 3.903 3.761 -3,6%
Feiras Internacionais (publicadas e divulgadas) 2.847 1.636 -42,5%
Informação Sectorial de Mercado 249 294 18,1%
Revista digital PortugalGlobal (mensal) 11 11 0,0%
PortugalGlobal Assinantes 11.300 13.400 18,6%
Portugal News Assinantes 9.200 11.250 22,3%
No âmbito da Comunicação com os seus Stakeholders, a AICEP procurou responder de
forma eficiente e pró-activa a todos os desafios que considerou importantes para apoio ao
negócio dos mesmos. Neste contexto destacam-se algumas actividades desenvolvidas:
• Assessoria de Imprensa;
• Revista digital PortugalGlobal – Edição mensal, dedicada aos temas actuais da
actividade económica e empresarial, do investimento nacional e estrangeiro, da
internacionalização das empresas, das exportações portuguesas, do comércio e de
mercados, bem como das actividades da AICEP em Portugal e no estrangeiro;
• PortugalNews;
• NewsRoom (com envio de newsletter semanal) edição e divulgação semanal das
notícias editadas em língua estrangeira, com particular atenção à divulgação de
marcas portuguesas e casos de sucesso de empresas portuguesa no estrangeiro;
• Comunicação Interna.
No que se refere aos canais web da AICEP, o ano de 2010, foi marcado por uma
assinalável evolução qualitativa e quantitativa. O site www.portugalglobal.pt ganhou o
estatuto de portal com a adição de outros sites da Agência como o www.inovcontacto.pt, o
www.inovexport.pt e criação de vários micro sites. Do ponto de vista qualitativo esta
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 31
reorganização traduz-se num aumento da atractividade do portal. Do ponto de vista
quantitativo, no aumento do seu tráfego que atingiu quase um milhão de visitantes em 2010.
Foi também intensificado o esforço de Marketing dos produtos e serviços da Agência
através do site, trazendo à sua página principal, de forma atractiva, alguns dos conteúdos
inseridos nas suas páginas interiores.
O site portugalglobal.pt foi colocado on-line em Julho de 2009.
Em 2010 fizemos também um esforço considerável no reforço dos conteúdos do site.
Especialmente, do site internacional e pela introdução de novas funcionalidades indutoras
de produtividade na Agência, nomeadamente, a migração para o on-line das inscrições de
empresas em acções realizadas pela AICEP e que atingiram as 1974 inscrições.
Nos canais web merece referência o reforço de conteúdos nas Redes Sociais onde a
AICEP está presente como o Facebook, Youtube, Flickr e Twitter que têm vindo a assistir a
um aumento sustentado de seguidores da actividade desenvolvida pela Agência. Merecem
especial referência os caso da página da AICEP no Facebook que regista 6 mil fãs e o
canal da Agência no Youtube que conta com 10948 visualizações de vídeos.
Relativamente ao Pagamento de Incentivos PME, para além dos pagamentos efectuados, é
de realçar que durante 2010 deu-se início ao Processo dos Encerramentos. Neste sentido,
foram aprovados em Comissão Executiva 62 Encerramentos, designadamente de 17
Projectos Conjuntos e de 45 Projectos Individuais.
Por outro lado, e no âmbito dos Projectos QREN contratados, de acordo com o definido no
Manual de Procedimentos do QREN, é competência da AICEP enquanto Organismo
intermédio, proceder a diferentes verificações físicas e processuais dos projectos das
empresas e Associações. Neste contexto, foram realizadas 7 Visitas de Verificação a
empresas e 12 a Associações. Os principais Indicadores resumem-se no quadro abaixo:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 32
Principais Indicadores
Pagamentos Acumulados
2010
Encerramentos
Acumulados 2010
Número
OP
Valor (€) Número
S. I. Qualificação PME - Projectos
Conjuntos
51 12.792.291,27 17
S. I. Qualificação PME - Projectos
Individuais e de Coop.
252 12.005.420,52 45
TOTAL 303 24.797.711,79 62
Ainda em matéria de apoio e suporte, refira-se a actividade desenvolvida em torno dos
Incentivos às Grandes Empresas (GE). Em 2010 foram analisadas 58 candidaturas ao
QREN/SI Inovação de projectos em regime geral, de 9 candidaturas ao SI Inovação regime
especial, de 2 ao SI Inovação regime de Interesse Estratégico e de 3 candidaturas ao SI
I&DT em regime especial. Desta forma, foram analisadas 72 candidaturas, correspondendo
a um investimento total 1.932,8 milhões de euros, e um total de incentivo 307,4 milhões de
euros.
No respeita ao Pagamento de Incentivos GE, o quadro seguinte resume os pagamentos
efectuados:
Principais
Indicadores
2010
QREN
Número 22
Valor 164.146.773,59€
QCAIII (verbas
reembolsos)
Número 7
Valor 14.412.948,75 €
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 33
5. Descrição dos mecanismos de definição e medição dos
objectivos
5.a Da Organização
Os objectivos de gestão da AICEP são regidos pelo estipulado no Contrato Programa
estabelecido com o Estado Português, representado pelo Ministro de Estado e das
Finanças e pelo Ministro da Economia e Inovação. Adiante se apresenta a execução dos
respectivos indicadores à data de 31 Agosto de 2010:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 34
5.b Por Actividade/Projecto
Para além dos objectivos organizacionais, as unidades comerciais (GE, PME, Rede) têm
objectivos claramente definidos por Actividade/Projecto. Todos os meses é assegurado um
processo de controlo de gestão através do qual é acompanhada a execução global das
actividades da AICEP e assinalados os eventuais desvios. Apresenta-se a seguir o reporte
referente a Junho de 2011:
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 35
Para além destes indicadores quantitativos é também monitorizada a satisfação dos clientes
com os serviços da AICEP. Neste âmbito, sempre que um cliente participa numa acção de
capacitação ou promoção é solicitado o preenchimento de um questionário no qual é
requerida a avaliação de um conjunto de parâmetros.
5.c Resultados Atingidos
Como verificável pelos indicadores quantitativos, aumentou consideravelmente o apoio
prestado às empresas Portuguesas, na vertente da informação, de capacitação, de
promoção e, bem ainda, nos incentivos atribuídos. Para além deste incremento da
actividade, a Agência aprofundou a sua interacção com as empresas, melhorando o seu
posicionamento, aperfeiçoando os seus serviços e apostando em novas áreas, de que são
exemplos o lançamento do programa “Internacionalizar para Crescer”, a criação das lojas
de exportação, o aprofundamento da segmentação e orientação das carteiras, a focalização
das acções de capacitação e as novas acções de promoção.
A Agência continua a apostar na diversificação de mercados. Reflexo desta aposta é a
percentagem de acções relativas a mercados extra-comunitários, que em 2010 foi de cerca
de 81%, enquanto em 2009 tinha sido de 68%. No que respeita especificamente às acções
de promoção, para além do reforço exponencial do número de iniciativas, de salientar o
novo formato alicerçado na vinda de importadores a Portugal, que permite o contacto
presencial com os compradores.
De realçar, também, os resultados alcançados em termos de mobilização empresarial para
as acções de capacitação. Com efeito, nas 53 acções realizadas contámos com a
participação de 2.300 empresas. Todas estas acções obtiveram graus de satisfação acima
dos 75%, sendo o produto melhor avaliado (95%) o “Como Vender em...”.
As Lojas de Exportação acompanham actualmente cerca de de 2.000 empresas, o que
representa mais de 30% dos clientes PME da Agência. As Lojas permitiram também um
processo de transferência de clientes entre Gestores de Cliente e as Lojas, passando os
Gestores de Clientes de uma carteira média de 178 empresas para 120, o que tem
permitido um aumento da eficácia do acompanhamento prestado às empresas.
Relativamente ao Programa Inov Contacto, note-se que 91% dos estagiários classificou o
estágio no estrangeiro de forma Positiva, sendo que as entidades receptoras fizeram uma
Avaliação Global dos Estágios Muito Positiva.
Refira-se também a estreita articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, de que
são exemplos as sessões “Encontro com o Embaixador”, visando a aproximação dos
diplomatas ao tecido empresarial Português, as missões diplomáticas, bem como, as
interacções havidas na dinamização de oportunidades nos sectores Públicos dos mercados
externos, em especial nos PALOP e Magreb.
Neste quadro e em termos de impacto do seu trabalho, a AICEP regista com apreço o bom
comportamento das exportações portuguesas em 2010, mais expressiva na componente de
bens (15,7%) do que nos serviços (7,7%).
Adicionalmente, torna-se também especialmente relevante auscultar as necessidades do
tecido empresarial Português, e nesse sentido em 2010, o ISCTE desenvolveu, em
colaboração com a AICEP, um “Estudo sobre o grau de satisfação dos clientes/utentes da
AICEP”, o qual teve como objectivo, melhorar os serviços prestados aos clientes internos e
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 36
externos da Agência e, gerar conhecimento sobre o modo como os clientes/utentes da
AICEP avaliam os serviços prestados pela Agência. Apresentamos de seguida as principais
conclusões:
• A competência dos profissionais, a confiança nos gestores e a imagem da Agência
foram avaliadas favoravelmente;
• A AICEP continua a ser um parceiro privilegiado para futuras iniciativas;
• Os indicadores globais de satisfação e de lealdade apresentam valores médios de
66/100, indicando contudo, um considerável potencial, para melhorar os referidos
indicadores;
• Os clientes com índices de satisfação e lealdade mais elevados são, as grandes
empresas, as quais são, igualmente, mais sensíveis ao funcionamento e
desempenho globais da agência e à contribuição desta, para o seu próprio
empreendedorismo;
• A avaliação aponta para que a AICEP deve melhorar o desempenho global e
melhorar a comunicação sobre as suas actividades, junto dos seus clientes.
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 37
6. Análise SWOT da Organização
Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 38
7. Coordenação de actividades com outras entidades
Nesta matéria, seria essencial assegurar que a vertente económica, cultural, diplomática,
etc., fossem programadas em conjunto, de forma a assegurar a coerência global da
intervenção em cada mercado. Esta coordenação incluiria:
• AICEP;
• MNE (acções institucionais, cooperação e promoção da Língua);
• Turismo de Portugal;
• Associações empresariais;
• Secretaria de Estado da Cultura (promoção cultural);
Esta coordenação de esforços contribuiria para:
• Assegurar a coerência da imagem externa do País;
• Aumentar a eficácia da alocação de fundos a actividades de promoção;
• Aumentar a visibilidade das iniciativas;
No mesmo sentido, seria importante assegurar uma maior coordenação dos instrumentos
de apoio financeiro à internacionalização das empresas, em que se incluem, entre outros:
• Linhas concessionais de crédito;
• Seguros de crédito à exportação;
• Fundo de Apoio à Internacionalização;
• Instrumentos de apoio da SOFID;
• Outros fundos de capital de risco ao abrigo do SAFPRI;
• Garantias Mútuas.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)
Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)
Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)GRAZIA TANTA
 
Portugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de Actividades
Portugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de ActividadesPortugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de Actividades
Portugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de ActividadesAntónio Alvarenga
 
A pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de risco
A pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de riscoA pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de risco
A pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de riscoManuel Fernandes
 
Boletim de Janeiro Atractividade Na competição global pela atracção de capi...
Boletim de Janeiro  Atractividade  Na competição global pela atracção de capi...Boletim de Janeiro  Atractividade  Na competição global pela atracção de capi...
Boletim de Janeiro Atractividade Na competição global pela atracção de capi...Cláudio Carneiro
 
2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-português
2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-português2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-português
2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-portuguêsJanuário Esteves
 
Firjan internacional
Firjan internacionalFirjan internacional
Firjan internacionalFirjan
 
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na ChinaO Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na ChinaCláudio Carneiro
 
Apresentação IBERAUDIT Kreston
Apresentação IBERAUDIT KrestonApresentação IBERAUDIT Kreston
Apresentação IBERAUDIT KrestonIBERAUDIT Kreston
 
Webinar: Como Iniciar Carreira Internacional
Webinar: Como Iniciar Carreira InternacionalWebinar: Como Iniciar Carreira Internacional
Webinar: Como Iniciar Carreira InternacionalABRACOMEX
 
O Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêS
O Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêSO Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêS
O Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêSRuben Eiras
 
Elaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimentoElaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimentoAlexandra Alcantara
 
Tese investimento final pedro faria
Tese investimento final pedro fariaTese investimento final pedro faria
Tese investimento final pedro fariaManuel Fernandes
 
Aula inaugural de Analista de Logística em Comércio Exterior
Aula inaugural de Analista de Logística em Comércio ExteriorAula inaugural de Analista de Logística em Comércio Exterior
Aula inaugural de Analista de Logística em Comércio ExteriorABRACOMEX
 
A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...
A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...
A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...Cláudio Carneiro
 
Luís Miguel Ribeiro - Criar a Empresa
Luís Miguel Ribeiro - Criar a EmpresaLuís Miguel Ribeiro - Criar a Empresa
Luís Miguel Ribeiro - Criar a EmpresaJoão Tàtá dos Anjos
 
Tese capital de risco final (1)
Tese capital de risco  final  (1)Tese capital de risco  final  (1)
Tese capital de risco final (1)Manuel Fernandes
 

Mais procurados (20)

Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)
Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)
Investimento estrangeiro em Portugal - Entre o mito e a propaganda (2ª parte)
 
Portugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de Actividades
Portugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de ActividadesPortugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de Actividades
Portugal Profile 3 - Crescimento Sustentado e Carteira de Actividades
 
Revista Caixa Empresas | jan 2015
Revista Caixa Empresas |  jan 2015Revista Caixa Empresas |  jan 2015
Revista Caixa Empresas | jan 2015
 
CV Filipe Reis
CV Filipe ReisCV Filipe Reis
CV Filipe Reis
 
A pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de risco
A pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de riscoA pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de risco
A pme portuguesa e o mercado de capitais a perspectiva do capital de risco
 
Boletim de Janeiro Atractividade Na competição global pela atracção de capi...
Boletim de Janeiro  Atractividade  Na competição global pela atracção de capi...Boletim de Janeiro  Atractividade  Na competição global pela atracção de capi...
Boletim de Janeiro Atractividade Na competição global pela atracção de capi...
 
2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-português
2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-português2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-português
2014 04-estudo-sobre-ordenamento-juridico-tributário-português
 
Firjan internacional
Firjan internacionalFirjan internacional
Firjan internacional
 
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na ChinaO Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
O Investimento Directo Português no Estrangeiro (IDPE) na China
 
Apresentação IBERAUDIT Kreston
Apresentação IBERAUDIT KrestonApresentação IBERAUDIT Kreston
Apresentação IBERAUDIT Kreston
 
Webinar: Como Iniciar Carreira Internacional
Webinar: Como Iniciar Carreira InternacionalWebinar: Como Iniciar Carreira Internacional
Webinar: Como Iniciar Carreira Internacional
 
O Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêS
O Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêSO Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêS
O Capital Intelectual No Sector Hoteleiro PortuguêS
 
Elaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimentoElaboração projeto investimento
Elaboração projeto investimento
 
Tese investimento final pedro faria
Tese investimento final pedro fariaTese investimento final pedro faria
Tese investimento final pedro faria
 
Aula inaugural de Analista de Logística em Comércio Exterior
Aula inaugural de Analista de Logística em Comércio ExteriorAula inaugural de Analista de Logística em Comércio Exterior
Aula inaugural de Analista de Logística em Comércio Exterior
 
A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...
A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...
A importância dos fundos estruturais no desenvolvimento empresarial português...
 
Luís Miguel Ribeiro - Criar a Empresa
Luís Miguel Ribeiro - Criar a EmpresaLuís Miguel Ribeiro - Criar a Empresa
Luís Miguel Ribeiro - Criar a Empresa
 
Tese capital de risco final (1)
Tese capital de risco  final  (1)Tese capital de risco  final  (1)
Tese capital de risco final (1)
 
Revista Caixa Empresas | outubro 2015
Revista Caixa Empresas | outubro 2015Revista Caixa Empresas | outubro 2015
Revista Caixa Empresas | outubro 2015
 
Pn empreendedor 2014
Pn empreendedor 2014Pn empreendedor 2014
Pn empreendedor 2014
 

Semelhante a AICEP - Promoção do investimento e internacionalização de empresas portuguesas

INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!
INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!
INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!AEP | INTERNACIONAL
 
Internacionalização e o Papel da AICEP - Pedro Rodrigues
Internacionalização e o Papel da AICEP - Pedro RodriguesInternacionalização e o Papel da AICEP - Pedro Rodrigues
Internacionalização e o Papel da AICEP - Pedro Rodriguespedrogfhferreira
 
Gestão Financeira - Corticeira Amorim
Gestão Financeira - Corticeira AmorimGestão Financeira - Corticeira Amorim
Gestão Financeira - Corticeira AmorimMaria José Rodrigues
 
Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.
Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.
Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.AEP | INTERNACIONAL
 
Plano de marketing accountants mocambique
Plano de marketing   accountants mocambiquePlano de marketing   accountants mocambique
Plano de marketing accountants mocambiqueUniversidade Pedagogica
 
Proposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vf
Proposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vfProposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vf
Proposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vfLuis Lobo e Silva
 
Pedro Rodrigues - Competir sem Fronteiras
Pedro Rodrigues - Competir sem FronteirasPedro Rodrigues - Competir sem Fronteiras
Pedro Rodrigues - Competir sem FronteirasJoão Tàtá dos Anjos
 
Programa Executivo Internacional - Ingolstadt - Alemanha
Programa Executivo Internacional - Ingolstadt - AlemanhaPrograma Executivo Internacional - Ingolstadt - Alemanha
Programa Executivo Internacional - Ingolstadt - AlemanhaMarcus Tutui
 
Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2
Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2
Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2eadrede
 
Apresentação da InnovMark
Apresentação da InnovMarkApresentação da InnovMark
Apresentação da InnovMarkInnovMark
 
Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)
Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)
Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)goncalofgaspar
 
Loginpt triptico-af1
Loginpt triptico-af1Loginpt triptico-af1
Loginpt triptico-af1marcoreis11
 
Duarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarial
Duarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarialDuarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarial
Duarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarialJoão Tàtá dos Anjos
 
Projecto CCE - JSD Cartaxo
Projecto CCE - JSD Cartaxo Projecto CCE - JSD Cartaxo
Projecto CCE - JSD Cartaxo goncalofgaspar
 
Entrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no Oje
Entrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no OjeEntrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no Oje
Entrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no OjeCleverti
 
Apresentação fabio salvador 28-03 v final (2)
Apresentação fabio salvador   28-03 v final (2)Apresentação fabio salvador   28-03 v final (2)
Apresentação fabio salvador 28-03 v final (2)einne2012
 

Semelhante a AICEP - Promoção do investimento e internacionalização de empresas portuguesas (20)

INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!
INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!
INTERNOVAMARKET FOOD/ECICII PLUS: Em movimento!
 
Internacionalização e o Papel da AICEP - Pedro Rodrigues
Internacionalização e o Papel da AICEP - Pedro RodriguesInternacionalização e o Papel da AICEP - Pedro Rodrigues
Internacionalização e o Papel da AICEP - Pedro Rodrigues
 
Gestão Financeira - Corticeira Amorim
Gestão Financeira - Corticeira AmorimGestão Financeira - Corticeira Amorim
Gestão Financeira - Corticeira Amorim
 
Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.
Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.
Workshop “primeiros passos para a internacionalização”.
 
Plano de marketing accountants mocambique
Plano de marketing   accountants mocambiquePlano de marketing   accountants mocambique
Plano de marketing accountants mocambique
 
"Como aproveitar os instrumentos financeiros do Portugal 2020" - Maria João M...
"Como aproveitar os instrumentos financeiros do Portugal 2020" - Maria João M..."Como aproveitar os instrumentos financeiros do Portugal 2020" - Maria João M...
"Como aproveitar os instrumentos financeiros do Portugal 2020" - Maria João M...
 
Relatorio estagio vf
Relatorio estagio vfRelatorio estagio vf
Relatorio estagio vf
 
Proposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vf
Proposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vfProposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vf
Proposta - proc adbs 4 2014 prest de serv criação incubadora negócios vf
 
Pedro Rodrigues - Competir sem Fronteiras
Pedro Rodrigues - Competir sem FronteirasPedro Rodrigues - Competir sem Fronteiras
Pedro Rodrigues - Competir sem Fronteiras
 
Programa Executivo Internacional - Ingolstadt - Alemanha
Programa Executivo Internacional - Ingolstadt - AlemanhaPrograma Executivo Internacional - Ingolstadt - Alemanha
Programa Executivo Internacional - Ingolstadt - Alemanha
 
Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2
Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2
Auxiliar de Contabilidade - Apostila 2
 
Apresentação da InnovMark
Apresentação da InnovMarkApresentação da InnovMark
Apresentação da InnovMark
 
Redesde inovacao d9_final_stc
Redesde inovacao d9_final_stcRedesde inovacao d9_final_stc
Redesde inovacao d9_final_stc
 
eiC - Evolucao Certificacao Construcao Civil
eiC - Evolucao Certificacao Construcao CivileiC - Evolucao Certificacao Construcao Civil
eiC - Evolucao Certificacao Construcao Civil
 
Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)
Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)
Projecto CCE - 7 de Julho 2011 (Completo)
 
Loginpt triptico-af1
Loginpt triptico-af1Loginpt triptico-af1
Loginpt triptico-af1
 
Duarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarial
Duarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarialDuarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarial
Duarte Rodrigues - Apoio ao Empreendedorismo e promoção do espírito empresarial
 
Projecto CCE - JSD Cartaxo
Projecto CCE - JSD Cartaxo Projecto CCE - JSD Cartaxo
Projecto CCE - JSD Cartaxo
 
Entrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no Oje
Entrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no OjeEntrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no Oje
Entrevista a Carlos Coutinho Silva, CEO da cleverti, no Oje
 
Apresentação fabio salvador 28-03 v final (2)
Apresentação fabio salvador   28-03 v final (2)Apresentação fabio salvador   28-03 v final (2)
Apresentação fabio salvador 28-03 v final (2)
 

Mais de Cláudio Carneiro

Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuárioInovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuárioCláudio Carneiro
 
Sines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - CargoSines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - CargoCláudio Carneiro
 
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportadorLinha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportadorCláudio Carneiro
 
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia Cláudio Carneiro
 
Economia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de IsolamentoEconomia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de IsolamentoCláudio Carneiro
 
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...Cláudio Carneiro
 
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Cláudio Carneiro
 
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013Cláudio Carneiro
 
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"Cláudio Carneiro
 
Sines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalizaçãoSines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalizaçãoCláudio Carneiro
 
Port of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--whPort of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--whCláudio Carneiro
 
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...Cláudio Carneiro
 
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...Cláudio Carneiro
 
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...Cláudio Carneiro
 
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportaçõesNova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportaçõesCláudio Carneiro
 
25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundosCláudio Carneiro
 
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em PortugalAnexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em PortugalCláudio Carneiro
 
UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR
UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR
UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR Cláudio Carneiro
 

Mais de Cláudio Carneiro (20)

Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuárioInovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
Inovações e velhas aspirações no “modelo” para o sector portuário
 
Relatrio final - IEVA
Relatrio final - IEVARelatrio final - IEVA
Relatrio final - IEVA
 
Sines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - CargoSines no clube dos 14 mil - Cargo
Sines no clube dos 14 mil - Cargo
 
Transportes
TransportesTransportes
Transportes
 
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportadorLinha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
Linha Ferroviária Sines-Caia isoladamente não serve o país exportador
 
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia Plano de Infraestruturas do Governo:  erro histórico para a Economia
Plano de Infraestruturas do Governo: erro histórico para a Economia
 
Economia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de IsolamentoEconomia Portuguesa em Risco de Isolamento
Economia Portuguesa em Risco de Isolamento
 
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
Portugal: Consolidação da reforma estrutural para o apoio ao crescimento e à ...
 
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
Actividades Portuárias no nível nacional para o Futuro 2011
 
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
PSA Internacional PTE LTD ANUAL REPORTE 2013
 
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"   APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
APS edita publicação "Porto de Sines - Uma história em números"
 
Sines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalizaçãoSines prepara salto de gigante para a globalização
Sines prepara salto de gigante para a globalização
 
Port of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--whPort of-sines-terminal-xxi--wh
Port of-sines-terminal-xxi--wh
 
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
LIVRO BRANCO - A Política Europeia de Transportes no Horizonte 2010: a Hora d...
 
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
Roteiro do espaço único europeu dos transportes – Rumo a um sistema de transp...
 
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho  relativo ...
Sobre a interpretação do Regulamento (CEE) n.º 3577/92 do Conselho relativo ...
 
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportaçõesNova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
Nova ligação ferroviária de mercadorias vai impulsionar exportações
 
25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos25 anos de fundos estruturais e fundos
25 anos de fundos estruturais e fundos
 
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em PortugalAnexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
Anexos: Estratégia Europa 2020 Ponto de Situação das Metas em Portugal
 
UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR
UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR
UM ESTADO PORTUGUÊS MELHOR
 

AICEP - Promoção do investimento e internacionalização de empresas portuguesas

  • 1. Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.
  • 2. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 2 Índice 1. Identificação da Organização ............................................................................................. 3  2. Visão e Missão da Organização ......................................................................................... 6  3. Modelo de Negócio............................................................................................................. 7  3.a Descrição do mercado/área de actuação...................................................................... 7  3.b. Descrição das actividades desenvolvidas.................................................................... 9  3.c. Descrição do modelo operacional .............................................................................. 12  4. Fase do Ciclo de vida das Actividades ............................................................................. 19  5. Descrição dos mecanismos de definição e medição dos objectivos ................................ 33  5.a Da Organização .......................................................................................................... 33  5.b Por Actividade/Projecto............................................................................................... 34  5.c Resultados Atingidos................................................................................................... 35  6. Análise SWOT da Organização........................................................................................ 37  7. Coordenação de actividades com outras entidades......................................................... 38 
  • 3. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 3 1. Identificação da Organização Natureza Legal: A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal E.P.E. é uma pessoa colectiva de direito público com natureza empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial e dos poderes de autoridade pública administrativa inerentes à prossecução do seu objecto, estando sujeita à superintendência do membro do Governo responsável pela área da economia, em articulação com o membro do Governo responsável pela área dos negócios estrangeiros, regendo-se pelo disposto no Decreto-Lei nº 245/2007. Localização: Dispõe de uma estrutura em Portugal, com sede no Porto e os restantes serviços localizados em Lisboa. A sua estrutura no estrangeiro encontra-se distribuída por quatro continentes, apresentando um grau de maior concentração na Europa. As estruturas no estrangeiro: Em estreita articulação com os órgãos e serviços do Estado no estrangeiro, particularmente com a rede diplomática e consular, em sintonia com orientações estratégicas estabelecidas com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, e visando o reforço da eficácia da representação externa de Portugal, os pontos de rede da AICEP actuam em três áreas: Comércio, Investimento e Turismo (neste caso, mediante protocolo específico com o Turismo de Portugal). Em função das prioridades nos mercados, algumas representações externas asseguram os três domínios, enquanto outras apenas operam num deles. Em diferentes mercados por todo o mundo, os Centros de Negócios, os Escritórios e as Representações da AICEP posicionam-se como centros de dinamização de negócios internacionais e apoio local às empresas portuguesas. No que respeita à organização interna, a rede AICEP articula-se segundo um modelo com três tipologias de pontos de rede, correspondendo à importância dos mercados: Centros de Negócio, Escritórios e Representações. A rede da AICEP acha-se como indicado na tabela seguinte, sendo, sempre que possível, co-localizada em estruturas de representação externa do Estado Português. A modalidade de co-localização é prevalecente, com uma expressão de cerca de 70%. ÁFRICA Centro de Negócios em Angola Angola (CN) Centro de Negócios de Moçambique Moçambique (CN) Joanesburgo (R) Praia (E) AMÉRICA DO NORTE Centro de Negócios em Nova Iorque Nova Iorque (CN) São Francisco (E) Cidade do México (E) Toronto (E)
  • 4. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 4 AMÉRICA DO SUL Centro de Negócios em São Paulo São Paulo (CN) Santiago do Chile (R) Buenos Aires (R) Caracas (R) ÁSIA E PACÍFICO Centro de Negócios em Singapura Singapura (CN) Tóquio (E) Kuala Lumpur (R) Jacarta (R) Centro de Negócios em Pequim Pequim (CN) Xangai (E) Macau (E) Nova Deli (E) EUROPA OCIDENTAL Centro de Negócios em Madrid Madrid (CN) Barcelona (E) Mérida (R) Vigo (R) Centro de Negócios em Paris Paris (CN) Haia (E) Bruxelas (E) Centro de Negócios em Berlim Berlim (CN) Viena (E) Zurique (E) Centro de Negócios em Londres Londres (CN) Dublin (R) Centro de Negócios em Milão Milão (CN) Centro de Negócios Estocolmo Estocolmo (CN) Copenhaga (R) Helsínquia (R) Atenas (R) Istambul (E) Ancara (R) EUROPA CENTRAL E ORIENTAL Centro de Negócios na Varsóvia Varsóvia (CN) Budapeste (E) Praga (E) Bucareste (E) Centro de Negócios em Moscovo Moscovo (CN) MAGREB E MÉDIO ORIENTE Centro de Negócios em Rabat Rabat (CN) Argel (E) Tunis (E) Tripoli (R)
  • 5. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 5 Abu Dhabi (E) CN - (Cento de Negócios) E - (Escritório) R - (Representação) O grupo AICEP Portugal Global inclui ainda uma Sociedade de Capital de Risco e uma Sociedade Gestora de Parques Industriais. A AICEP Capital Global toma participações no capital social de empresas com projectos sustentáveis, promovidos por empreendedores com capacidade, que se enquadrem nos objectivos de desenvolvimento da Economia Nacional, intervindo em operações de internacionalização das empresas e fomento da respectiva capacidade exportadora, com especial destaque para as Pequenas e Médias Empresas. A AICEP Capital Global dá prioridade à promoção de investimentos de consolidação do tecido económico, nomeadamente a projectos de expansão e operações de reestruturação e concentração de empresas. A AICEP Global Parques procura ser reconhecida como a empresa/parceira nacional de referência, no apoio a estratégias e acções de localização empresarial. Esta empresa gere actualmente a Zona Industrial e Logística de Sines, o parque Bluebiz em Setúbal e o Albiz, em Albarraque. A Global Parques disponibiliza serviços de apoio à localização empresarial: o Global Find e o Global Force.
  • 6. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 6 2. Visão, Missão e Elementos Chave da Actuação da Organização Constituir-se referência para o desenvolvimento de um ambiente de negócios competitivo que contribua para a inserção internacional das empresas portuguesas é a visão da AICEP. A missão da Agência é contribuir para o aumento da competitividade e da notoriedade de Portugal, através da dinamização de investimento estruturante e da internacionalização das empresas, com especial destaque para as pequenas e médias. Quanto ao modo de actuação da Agência, os seus elementos distintivos e as diferentes etapas que o integram e caracterizam podem ser subsumidos na figura que adiante se apresenta.
  • 7. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 7 3. Modelo de Negócio 3.a Descrição do mercado/área de actuação A AICEP, na vertente de promoção da internacionalização de empresas portuguesas, actua como descrito na figura seguinte: Como ilustrado, a AICEP proporciona um acompanhamento integrado aos processos de internacionalização das empresas Portuguesas, visando os seguintes objectivos estratégicos: • Diversificar os mercados de destino dos produtos e serviços nacionais; • Alargar a base exportadora portuguesa, integrando cada vez mais PME’s nas carteiras de clientes e nos processos de internacionalização; • Facilitar o aprofundamento das actividades das empresas nos mercados externos, em particular as de produtos e serviços de elevado valor acrescentado tecnológico. Para assegurar o cumprimento de tais objectivos, a actividade da AICEP associada à vertente de internacionalização passa pelo acompanhamento personalizado das empresas, pela realização de acções de capacitação e conhecimento, pela promoção de iniciativas que visam maior e melhor penetração internacional dos bens e serviços Portugueses e ainda pela dinamização de programas de apoio, designadamente financeiro (Incentivos e
  • 8. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 8 instrumentos Financeiros) e de qualificação de recursos humanos (Inov Contacto, Inov Export). Adicionalmente, a AICEP apoia associações empresariais e outros agentes institucionais (câmaras do comércio, pólos de competitividade, etc.) nas suas iniciativas nos mercados externos, quer através do seu conhecimento sobre mecanismos de funcionamento dos mercados e listas de potenciais clientes, quer através de apoio logístico da sua rede externa presente em cerca de 50 locais em todo o mundo. Através dos Sistemas de Incentivos, designadamente da medida SI Qualificação e Internacionalização de PME (Projectos Conjuntos de Internacionalização), a AICEP tem também apoiado financeiramente os projectos de internacionalização das associações. Finalmente, a AICEP apoia a organização da vertente económica das iniciativas realizadas por órgãos de Soberania Portugueses nos mercados externos, bem como de missões de órgãos de Soberania Estrangeiros a Portugal. No que respeita ao investimento, a AICEP promove o País como destino de projectos de investimento estrangeiro e proporciona um serviço integrado aos processos de decisão de investimento, através do acolhimento, apoio e acompanhamento do investidor, desde a intenção de investir até à concretização do investimento, assegurando todas as fases do ciclo de vida do projecto, como adiante ilustrado:
  • 9. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 9 A atracção e desenvolvimento de investimento estruturante acham-se focados nas empresas produtoras de bens e serviços internacionalmente transaccionáveis, susceptíveis de contribuir para o aumento das exportações e para a criação de emprego e/ou com capacidade de arrastamento de empresas locais, possibilitando o aumento do valor acrescentado nacional. Assim, os objectivos estratégicos que a AICEP prossegue na vertente de investimento são: • Aumentar o investimento contratado e os postos de trabalho por este gerados; • Reforçar o posicionamento estratégico de Portugal como destino de projectos de investimento; • Promover estratégias de crescimento das empresas Portuguesas, designadamente através da cooperação inter-empresarial, que proporcionem um aumento do valor acrescentado nacional. De salientar as sinergias entre as vertentes de investimento e de internacionalização. Com efeito, verifica-se que os maiores exportadores são, simultaneamente, os maiores investidores, pelo que, reforçando o investimento em sectores de bens e serviços transaccionáveis, se alcança também o aumento das exportações. Complementarmente, fomentar o negócio entre as empresas e a eficiência colectiva dos clusters nacionais, proporciona não apenas o aumento do valor acrescentado nacional, mas também o reforço da competitividade das empresas nacionais e, consequentemente, da sua capacidade de afirmação nos mercados internacionais. Este funcionamento interligado e em rede pode ser visualizado pela figura junta: 3.b. Descrição das actividades desenvolvidas No âmbito do apoio à internacionalização das empresas Portuguesas, as principais actividades desenvolvidas encontram-se vertidas na figura seguinte:
  • 10. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 10 Na vertente de promoção do investimento, as principais actividades desenvolvidas são:
  • 11. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 11 Para além destas actividades dirigidas à comunidade empresarial Portuguesa e aos investidores internacionais, a AICEP realiza ou co-organiza eventos institucionais em Portugal e no estrangeiro, prestando também o seu apoio às iniciativas das associações empresariais. Adicionalmente, visando a dinamização de inteligência competitiva, promovemos, na área do conhecimento e em conjunto com Universidades e Pólos Tecnológicos, inúmeras iniciativas com vista à qualificação profissional das empresas e dos intervenientes no processo de internacionalização, à criação de condições para a partilha de conhecimento e ao estabelecimento de redes de contactos entre empresas. Paralelamente, no âmbito do grupo de trabalho constituído ao abrigo do Acordo de Parceiros entre a AICEP e o GPEARI do Ministério das Finanças, a Agência integra o mecanismo de acompanhamento das multilaterais financeiras, que pretende garantir adequado retorno para a economia nacional da participação do Estado no capital das Instituições Financeiras Internacionais. Pretende ainda afirmar-se como dinamizador das oportunidades de negócio geradas pela intervenção das multilaterais financeiras, nos diferentes mercados. De realçar ainda que, mediante um conjunto de suportes comunicacionais, a AICEP procura responder de forma eficiente e pró-activa à necessidade de informação dos seus stakeholders. Neste contexto destacam-se algumas actividades desenvolvidas: • Assessoria de Imprensa; • Revista digital PortugalGlobal – Edição mensal, dedicada aos temas actuais da actividade económica e empresarial, do investimento nacional e estrangeiro, da
  • 12. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 12 internacionalização das empresas, das exportações portuguesas, do comércio e de mercados, bem como das actividades da AICEP em Portugal e no estrangeiro; • PortugalNews – clipping noticioso diário, adaptado ao perfil de cada utilizador; • NewsRoom (com envio de newsletter semanal) edição e divulgação semanal das notícias editadas em língua estrangeira, com particular atenção à divulgação de marcas portuguesas e casos de sucesso de empresas portuguesa no estrangeiro; • Canais Web (Portal, Facebook e Twitter); • Comunicação Interna. Finalmente, salientamos que, no sentido de promover uma maior mobilização para a internacionalização da Economia Portuguesa, a AICEP, em 2010, concebeu o Programa Internacionalizar para Crescer lançado no Porto dia 27 de Outubro: Este programa contém um conjunto de iniciativas específicas, apresentadas na figura abaixo: 3.c. Descrição do modelo operacional Enquanto Entidade Pública Empresarial, a AICEP é constituída pelos seguintes órgãos sociais: A Assembleia Geral No caso do capital da AICEP Portugal Global ser detido por outras entidades públicas, para além do Estado, seria constituída uma mesa da Assembleia Geral composta por um presidente e um secretário. Não se verificando a constituição da mesa da Assembleia Geral
  • 13. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 13 (como é o caso hoje em dia), as respectivas competências serão exercidas mediante despacho conjunto dos Ministros das Finanças e da Economia. O Conselho de Administração O conselho de administração da AICEP Portugal Global é composto pelo presidente e oito vogais. O presidente e os vogais do conselho de administração são nomeados mediante resolução do Conselho de Ministros. A Comissão Executiva O conselho de administração delega a gestão corrente da AICEP Portugal Global numa comissão executiva, constituída por cinco administradores. O presidente do conselho de administração é por inerência o presidente da comissão executiva. O Fiscal Único A fiscalização da AICEP Portugal Global cabe a um Fiscal único, que deve ser Revisor Oficial de Contas ou Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, designado pelo Ministro das Finanças. A organização encontra-se estruturada de acordo com o seguinte organograma funcional:
  • 14.
  • 15. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 15 Abaixo apresentamos a descrição das responsabilidades de cada unidade orgânica:
  • 16. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 16
  • 17. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 17
  • 18. De referir ainda que a organização rege-se pelos valores de orientação para a Empresa, Selectividade e Excelência.
  • 19. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 19 4. Ciclo de Vida das Actividades Vertente de Internacionalização A AICEP, enquanto entidade pública empresarial responsável pela promoção da oferta nacional e pela captação de investimento, tendo em vista o reforço da internacionalização da economia Portuguesa, desenvolveu e aprofundou em 2010 um conjunto de iniciativas em Portugal e no estrangeiro. De salientar, desde logo, o lançamento do Programa “Internacionalizar para Crescer”, em 27 de Outubro, o qual estabelece uma estratégia mobilizadora para que mais empresas exportem, para mais mercados e com mais valor acrescentado. Paralelamente, e apesar do cenário de contenção orçamental, a Agência, em 2010, manteve a sua política de elevada proximidade às empresas Portuguesas e às oportunidades que os mercados externos proporcionam, numa lógica de dinamização de negócios em rede. Neste contexto, e reconhecendo a vital importância da Rede Externa, foram realizados alguns ajustes na sua configuração, orientados por objectivos de racionalização de custos e de adaptação à nova geografia da economia mundial. No que respeita ao apoio prestado aos clientes em Portugal, especialmente às PME, em 2010 introduzimos inovações com impacto positivo no acompanhamento das empresas. Na base destas melhorias estão diversos projectos estruturantes, sendo o principal, a criação de um novo canal de relacionamento com as PME: as Lojas da Exportação. De facto, ao abrigo da RCM nº 115/2009, de 15 de Dezembro, o Governo determinou a criação de 14 Lojas da Exportação, espalhadas pelo país. Nestes termos, entre finais de Março e meados de Maio foram abertas lojas em Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Viseu, Torres Novas e Sines. A AICEP tem nestas Lojas um colaborador com funções de apoio técnico e informativo ao processo de Internacionalização. As Lojas da Exportação têm como clientes-alvo as empresas não exportadoras ou em fase inicial do processo de exportação permitindo, assim, uma maior proximidade a este segmento com vista ao alargamento da base exportadora nacional. Neste contexto, foi reestruturada a segmentação dos clientes e reorganizada a carteira de clientes. Refira-se que o conceito das Lojas de Exportação mereceu da Comissão Europeia a distinção como boa prática internacional no apoio a PME. Com a criação deste novo canal de relacionamento com os clientes encetou-se também uma reformulação da nossa oferta de produtos e serviços, aplicando-se uma lógica integrada do ciclo de vida do processo de internacionalização, assente em 4 fases: Saber, Agir, Promover e Vender. Por fim, e num sentido de assegurar um acompanhamento personalizado e contínuo ao longo de dois anos, no âmbito do programa “Internacionalizar para Crescer”, foi desenvolvido o serviço “pme mais mercados”, o qual apoia empresas na elaboração e implementação de um Plano de Negócios para 3 novos mercados de diversificação. Este serviço foi desenhado para empresas com volume de exportação anual superior a 600 mil euros.
  • 20. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 20 No âmbito das Grandes Empresas, foi dada continuidade ao processo de acompanhamento e colaboração com as empresas, realizando reuniões e visitas com as empresas clientes, no sentido de promover os produtos e serviços disponibilizados pela Agência, quer em acções realizadas em Portugal quer no estrangeiro, procurando apoiá-las no desenvolvimento de novas oportunidades de negócio internacional e ajudando-as a solucionar situações perturbadoras do seu normal funcionamento. Aprofundou-se o Programa Qualificar para Exportar, que tem como principal objectivo criar condições para que as empresas nacionais possam competir internacionalmente visando a promoção das exportações e substituição das importações. O programa passa pela cooperação entre grandes empresas, portuguesas ou multinacionais a operar em Portugal, com fornecedores nacionais (maioritariamente PMEs). Destaque-se como exemplo a parceria com a CGD e a Mota-Engil. Na vertente de Capacitação refira-se que em 2010 se iniciou um novo paradigma, direccionando a sua actividade para uma abordagem mais técnica e focalizada para realidades específicas dos mercados, desenvolveram-se novos produtos que, não obstante continuarem a ter nas PME o seu alvo tradicional, enveredam por outro tipo de aproximação ao cliente, privilegiando a fase do processo de internacionalização em que aqueles se encontram. Os novos produtos são o “Mais Exportadores para...” direccionado para empresas não exportadoras, o “Encontros AICEP” acções de capacitação preparatórias de missões empresariais, e o “Encontro com o Embaixador”, aquando da nomeação do dignitário para um novo cargo. Quanto aos produtos já consolidados (ABC Mercado, Conhecer Mais Mercado e Como Vender em), evoluíram do conceito de produto massivo e genérico para uma oferta desenvolvida segundo as especificidades e necessidades de cada empresa que pretende iniciar/consolidar um processo coerente e sustentado de internacionalização. De referir também, que foram realizadas, pela primeira vez, acções sobre Itália, Canadá, Malásia, Indonésia, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, com base em potenciais oportunidades de negócio identificadas. No que respeita à actividade promocional, o ano de 2010 foi de intensa actividade. De salientar, desde logo, que em 2010 testámos um novo formato de acções promocionais. Estas acções consubstanciaram-se na vinda a Portugal de importadores de referência dos mercados externos e decorreram durante o 2º semestre de 2010, tendo abrangido o mercado da Rússia. Dada a boa receptividade do formato e na sequência da estratégia definida no Programa “Internacionalizar para Crescer”, no sentido de aproximar a procura dos mercados externos à oferta nacional, em 2011 estamos a aprofundar estas acções, que passaram a assumir a designação “Mais Procura”. Ainda no tocante à actividade promocional, desenvolvemos, também em 2010, diversos eventos de cariz sectorial, especialmente orientados para fileiras de elevada incorporação tecnológica, designadamente Automóvel e Aeronáutica. De salientar, a participação no 1º Encontro Ibérico do Sector Aeronáutico (Sevilha), em que estiveram presentes cerca de 90 empresas portuguesas e andaluzas, a Feira Internacional Aeronáutica de Farnborough (Reino Unido) com a participação de 41 entidades portuguesas e a Feira Automóvel IZB (Alemanha) em que participaram 11 empresas, fornecedoras de 1ª e 2ª linha no âmbito da Indústria automóvel.
  • 21. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 21 Paralelamente, mantivemos a aposta na organização da participação oficial portuguesa em 3 feiras multisectoriais, cujos certames constituem em cada um dos mercados de realização, o evento de natureza comercial com maior expressão. A saber, Feira Internacional de Argel (FIA), onde estiveram representadas 30 empresas portuguesas de distintos sectores de actividade com especial enfoque na área da consultoria, serviços de engenharia e bens de equipamento; Feira Internacional de Luanda (FILDA), na qual participaram 105 empresas portuguesas, em representação de mais de 20 sectores de actividade; Feira Internacional de Moçambique (FACIM) onde participámos com um pavilhão nacional que contou com a representação de 40 empresas e 3 associações empresariais. Pelo segundo ano consecutivo, o Pavilhão de Portugal foi galardoado com a melhor representação oficial estrangeira. Apresenta-se de seguida o quadro resumo de avaliação da participação das empresas nas 5 feiras referidas: Nº total de Empresas e entidades Participantes Grau de Satisfação do ponto de vista Comercial (Média) % de empresas participantes com negócio perspectivado na feira % de empresas com negócios efectuados na feira Grau de satisfação com a organização da AICEP 226 53,6% 71,4% 12,8% 74,0% Nota: Universo médio de respostas aos questionários de avaliação – 67% Adicionalmente, sempre em complemento das acções promovidas pelas Associações e quando identificada uma falha de mercado, a AICEP desenvolve as suas próprias acções de promoção que visam dar maior notoriedade às marcas e serviços nacionais, em especial, em mercados de diversificação. No que respeita a missões empresariais, a AICEP realizou uma missão empresarial ao México, que contou com a participação de 14 empresas para as quais foram preparados programas individuais de encontros com potenciais clientes, tendo em conta a especificidade de cada empresa, e uma missão empresarial à África do Sul, que envolveu 12 empresas de vários sectores, no âmbito da qual foram organizados um seminário económico e uma bolsa de contactos bilaterais em Joanesburgo. Para além dos Escritórios da AICEP em Maputo e Joanesburgo, a organização desta missão contou ainda com a colaboração da Whatana, entidade com a qual a AICEP mantém um protocolo de cooperação. Das diversas acções promocionais desenvolvidas pela Rede Externa em 2010, destacamos as seguintes: • Seis importadores russos deslocaram-se ao nosso país para contactarem bilateralmente 49 produtores portugueses; Um importador passou a comprar a Portugal e prevê-se que mais três importadores comecem a comprar ao nosso país ainda em 2011. • A semana de produtos portugueses organizada numa cadeia de hipermercados em Budapeste e nas principais cidades da Hungria contou com a participação de 20 empresas portuguesas; para 17 destas 20 empresas, a acção representou a primeira abordagem ao mercado. A acção teve uma excelente adesão e visibilidade (por exemplo, mais de 1 milhão de lares receberam informação do nosso país e da oferta portuguesa) e congratulamo-nos com o facto de haver três empresas que
  • 22. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 22 começaram a vender no hipermercado, prevendo-se que o número possa aumentar significativamente. • A participação, com um Pavilhão Nacional, na EXPO 2010 SHANGHAI. Pela 1ª vez no âmbito de uma Exposição Mundial, o Pavilhão Nacional contou com um Centro de Negócios que funcionou como uma plataforma de informação e de divulgação de marcas e de empresas portuguesas para um público especializado chinês; a AICEP assumiu a dinamização dos 14 eventos temáticos aí realizados ao longo de 6 meses, chegando a 1.150 convidados chineses (decisores, opinion leaders, especialistas em cada tema abordado), para além dos 50.000 visitantes da exposição de Design • Três conferências Innovating Portugal realizadas no Reino Unido. Ainda, neste mercado, organizou-se dois outros seminários: Doing Business in Portugal e Business in Portuguese. • O seminário “Sociedade de Informação e Inclusão Digital – As boas práticas em Portugal” que teve lugar em Varsóvia, com o objectivo de dar a conhecer à Polónia a oferta portuguesa em sectores da alta-tecnologia, nomeadamente energias renováveis, e-government e e-learning. O seminário teve uma excelente adesão, contando com 150 participantes. Baseando-se na experiência portuguesa, as autoridades polacas pretendem em 2011 avançar com um projecto de 240 MEUROS em e-learning, encontrando-se as empresas portuguesas particularmente bem posicionadas • Diversos encontros sectoriais de energia e obras públicas com decisores marroquinos foram organizados, no quais participaram 25 empresas portuguesas. Adicionalmente organizou-se um encontro com decisores marroquinos do projecto TGV Marrocos onde participaram 8 empresas nacionais, bem como dinamizou-se o conhecimento sobre o projecto de reabilitação duma zona de Rabat. • No âmbito da colaboração institucional entre a AICEP e a Gauteng Economic Development Agency, esta entidade sul-africana realizou uma missão a Portugal, no âmbito da qual participou num seminário económico na AICEP e manteve contactos com cerca de 25 empresas e entidades nacionais, com vista ao aproveitamento de oportunidades comerciais e de investimento na África do Sul. • Um dos maiores grupos empresariais turcos, a Zorlu, cuja facturação equivale a 7% do PIB do nosso país, deslocou-se a Portugal, numa visita organizada pelo Escritório em Istambul, contactando com vários dos mais destacados agentes económicos e institucionais portugueses ligados às energias renováveis. • Foram realizados 12 seminários em Espanha que tiveram uma enorme adesão por parte de empresários espanhóis e portugueses, bem como figuras relevantes do Estado Português: salientando-se o "I Forum Ibérico de Barcelona", subordinado ao tema "O Mercado Ibérico da Energia", que reuniu 450 participantes e contou ainda com a presença de S. Exa. o Presidente da República Portuguesa. O Portugal Inovador, sobre os sectores Aeronáutica e TICs foi outra das iniciativas que permitiu mostrar Portugal moderno e teve uma larga adesão dos principais intervenientes Espanhóis nestes sectores. Em Portugal, destacamos a participação na 4ª edição do Portugal Tecnológico, em conjunto com as Participadas, onde divulgámos às empresas os produtos e serviços da AICEP. No âmbito da cooperação com outras entidades e com o objectivo de proporcionar às empresas portuguesas, a informação e contactos necessários ao seu processo de exportação a AICEP participou também na 5ª edição do “Portugal Exportador”.
  • 23. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 23 No que respeita aos apoios financeiros dirigidos ao tecido empresarial Português, sublinhe- se que, em 2010, a operacionalização da 1ª edição do Programa INOV-EXPORT, colocando 165 estagiários em 125 empresas, na sequência da medida aprovada em Conselho de Ministros de 19 de Novembro de 2009. Adicionalmente, deu-se continuidade à realização do INOV-Contacto, assegurando a realização de duas edições em 2010, com cerca de 550 estagiários cada. Em 2010 foram contratualizados em 67,3 milhões de euros de incentivo à internacionalização, correspondentes a um volume de investimento da ordem dos 173 milhões de euros (dos quais 142 milhões de euros de investimento elegível). Registe-se a introdução de alterações aos Concursos do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, visando: i) implementar as Estratégias de Eficiência Colectiva; ii) focalizar os apoios nas actividades transaccionáveis e nas empresas exportadoras; iii) a promoção da internacionalização das PME. No âmbito dos serviços de informação disponibilizados pela Agência, sublinhe-se os milhares de respostas a pedidos de Informação sobre potenciais importadores e o apoio prestado pela rede externa na abordagem e/ou consolidação nos mercados. Apresentamos de seguida um quadro resumo, com os principais indicadores referentes à actividade desenvolvida em 2010 e no anterior, permitindo-nos assim uma análise comparativa a 2 anos. Área Indicador 2009 2010 ∆ (%) Rede Externa Apoio a empresas portuguesas 3.419 3.216 -5,9 Oportunidades de negócio 4.206 4.762 13,2 Contactos com importadores 4.077 5.133 25,9 Apoio a Associações 181 254 40,3 Nº de Empresas com Gestor de Cliente 6.052 6.969 15,2 Comercial Reuniões/ Visitas a Empresas em Portugal 1.893 2.344 23,8 Nº de Listas de Clientes Estrangeiros entregues às Empresas 2.082 2.777 33,4 Informação Oportunidades comerciais divulgadas 5.516 5.668 2,8
  • 24. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 24 Promoção Número de acções de promoção (Feiras Internacionais, Missões ao estrangeiro e auto- sustentáveis) 4 17 325,0 Número de participações em acções de promoção 182 324 78,0 Número mercados abrangidos 4 9 125,0 Institucionais Nº de acções institucionais em Portugal 25 27 8,0 Nº de Missões institucionais ao estrangeiro 4 11 175,0 Capacitação Número de acções 59 53 -10,2 Número de participações 2.043 2.272 11,2 Número mercados abrangidos 28 23 -17,9 Inov Contacto Número estagiários aceites 552 551 -0,2 Número estágios integrados 395 552 39,7 Incentivos à Internacionalizaç ão Número projectos individuais 283 303 7,1 Número projectos conjuntos 60 37 -38,3 Investimento promocional contratado (Milhões Euros) 218 173 -20,7 Incentivo concedido (Milhões Euros) 82 67 -17,3 Vertente de investimento Apesar das questões de enquadramento macro-económico, as condições de atractividade a nível micro continuam a ser favoráveis e a justificar o arranque de um número significativo de processos de avaliação de Portugal como possível destino de investimento. A disponibilidade de recursos humanos qualificados, a competitividade global em custos, a disponibilidade e qualidade das infra-estruturas e o nosso posicionamento geo-estratégico continuam a atrair a atenção de potenciais investidores estrangeiros. Em 2010, no âmbito da actividade de Angariação, é de assinalar o aumento das respostas a pedidos de informação para efeitos de competição de Portugal como destino possível da expansão de multinacionais, bem como a preparação e acompanhamento de visitas de potenciais investidores ao nosso País. A situação de incerteza quanto à evolução da zona Euro, associada à percepção global sobre a situação em Portugal, teve como consequência uma morosidade acrescida nos processos de decisão por parte dos investidores. Para alguns destes projectos ainda se mantém uma perspectiva de concretização em 2011. Em 2010 aprofundou-se a colaboração com os gabinetes de apoio ao investimento dos municípios e as entidades gestoras de parques empresariais, de que resultou uma melhoria
  • 25. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 25 no tempo e na qualidade de resposta a pedidos de informação, bem como numa melhoria da capacidade de receber as missões de recolha de informação de potenciais investidores. Procedemos também ao levantamento das empresas nacionais e estrangeiras relevantes no sector dos Centros de Serviços Partilhados em Portugal, com vista ao acompanhamento dos respectivos projectos de investimento e análise dos desafios ao seu desenvolvimento e expansão no nosso país, bem como aos principais constrangimentos que identificam. As conclusões irão certamente apoiar acções de angariação de novos projectos, bem como sugerir medidas públicas de apoio específicas ao sector. O número de novos contratos de investimento assinados, em 2010, foi superior ao do ano anterior e o volume de investimento contratado mais que duplicou. Apresentamos de seguida um quadro resumo da actividade no âmbito do Investimento, onde se faz a comparação com a actividade do ano anterior: Área Indicador 2009 2010 ∆ (%) PIN Nº de Projectos PIN em acompanhamento 53 50 -5,7 Nº de novos Projectos PIN reconhecidos 11 6 -45,5 Novos PIN - Investimento Total (Milhões de Euros)* 17.571 * 506 -96,6 Rede Externa Reuniões com potenciais investidores 196 257 31,1 Comercial Empresas em acompanhamento 1.395 1.420 1,8 Número de contratos investimento 73 79 8,2 Volume de investimento contratado 868 2.032 134, 1 Postos de trabalho criados 2.907 3.970 36,6 Postos de trabalho mantidos 20.097 16.677 -17,0 Incentivos Candidaturas recebidas 61 74 21,3 Candidaturas analisadas 82 72 -12,2 Incentivo concedido (Milhões de Euros) 273 307 12,5 Incentivo Pago (Milhões de Euros) 299 179 -40,1 * Inclui o PIN 183– PlanIT Valley o qual envolve um montante de 15.000 milhões de euros A AICEP assegura a coordenação da CAA-PIN (Comissão de Avaliação e Acompanhamento dos Projectos de Potencial Interesse Nacional). Os 6 novos projectos reconhecidos como de interesse nacional em 2010 totalizam 506 milhões de euros e representam a criação de mais 1.424 empregos, pertencendo aos sectores da pasta de
  • 26. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 26 papel (dois projectos), turismo, produtos de origem animal, componentes para a indústria e produtos químicos. De salientar que este continua a ser um instrumento fundamental de acompanhamento do processo de licenciamento de novos projectos de investimento, como é o caso da nova fábrica da Nissan em Cacia e dos investimentos da Embraer em Évora. Os 87 projectos PIN em acompanhamento e execução, representam um investimento de 35.072 milhões de euros, significam 77.514 novos postos de trabalho, distribuem-se pelas 5 Regiões do Continente (NUTs II) e Madeira, abrangem mais de 50 concelhos e incluem 22 sectores económicos, conforme se comprova pelo mapa seguinte. 10 Projectos 15.541M€ 22 Projectos 3.261 M€ 30 Projectos 9.680 M€ 9 Projectos 2.904 M€ 1 Projecto 113 M€ 120 PT 15 Projectos 3.573 M€ Do total dos PIN, 37 projectos já obtiveram todos os licenciamentos e autorizações administrativas necessárias ao seu arranque, correspondendo a um investimento de 7.846 milhões de euros, envolvendo a criação de 16.134 novos postos de trabalho directos. No âmbito das actividades de promoção do investimento, é competência da AICEP também a criação de um contexto de eficiência e de competitividade através da resolução de custos de contexto que afectem o normal desenvolvimento da actividade empresarial. Neste sentido, acompanhámos, em 2010, 174 situações, das quais cerca de 32% forma resolvidas ou arquivadas ao longo do ano, as restantes continuam e acompanhamento (118).
  • 27. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 27 Evolução tratamento casos 2008-2010 131 164 174 59 53 56 72 112 118 0 50 100 150 200 2008 2009 2010 Nºcasos Total situações acompanhadas no ano Situações resolvidas ou arquivadas no ano Situações ainda em acompanhamento em 31 de Dezembro O gráfico seguinte ilustra a tipologia das situações que continuam pendentes no final de cada ano: Tipologia CC casos registados no termo de cada ano 9 22 8 9 24 72 9 37 9 12 44 111 10 38 3 20 47 118 0 20 40 60 80 100 120 140 Am biente e O rdenam ento do... Fiscalidade Vistos Licenciam entos Outros Total acom panhados Casos activos em 31 Dezembro Nºcasos 2008 2009 2010 Apoio a Clientes Institucionais e Associações Em 2010, a AICEP realizou ou co-organizou 72 eventos institucionais em Portugal e no estrangeiro. A maioria destes eventos foram visitas oficiais aos mercados externos ou de entidades oficiais estrangeiras a Portugal.
  • 28. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 28
  • 29. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 29 No que respeita à actividade da área das Multilaterais Financeiras, em 2010, deu-se continuidade aos trabalhos com o grupo de trabalho constituído ao abrigo do Acordo de Parceiros entre a AICEP e o GPEARI. No âmbito Mecanismo de Acompanhamento das Multilaterais Financeiras realizaram-se 8 acções e divulgaram-se 240 oportunidades às empresas. No que se refere ao acompanhamento das Associações Empresariais Portuguesas, reforçou-se um acompanhamento de proximidade com base figura do gestor de cliente. No domínio financeiro o apoio materializou-se num conjunto de projectos aprovados ao abrigo do QREN e no apoio a cerca de 53 acções das Associações nos mercados. Conhecimento Promovemos, na área do Conhecimento, sob o lema da dinamização de inteligência competitiva, inúmeras iniciativas com vista à qualificação profissional das empresas e dos intervenientes no processo de internacionalização, à criação de condições para a partilha de conhecimento e criação de redes de contactos entre empresas. Neste contexto, destacamos algumas das acções desenvolvidas: • Portugal Constrói 2010; • Diálogos de Internacionalização AICEP (debates com personalidades proeminentes sobre temáticas da actualidade que concorrem directa ou indirectamente para a competitividade das empresas portuguesas nos mercados externos); • Seminário “Reflexão sobre cenários possíveis, pós crise”; • Seminário “Valor Económico da Língua Portuguesa”; • Seminário “L’État, les Entreprises et L’Internationalisation”; • Seminário “Mercado do Carbono e da Energias Renováveis”; • 11 Acções do tipo Formando Conhecimento; • 5 Acções formativas dirigidas aos quadros da Agência, visando reforçar competências específicas em áreas como “Marketing e Vendas”, “Diplomacia Económica”, “Inglês”, “Informática Excel e SharePoint”; • Desenvolvimento e gestão do Campus INOV Contacto; • Desenvolvimento do Campus INOV Export; • Em colaboração com o ISCTE desenvolvemos o “Estudo sobre o grau de satisfação dos clientes/utentes da AICEP”. Actividades de Apoio e Suporte A actividade de apoio e suporte centrou-se na produção e disponibilização de produtos e serviços de apoio ao negócio concebidos considerando sempre as necessidades efectivas dos clientes da Agência. O quadro seguinte ilustra de forma quantitativa alguma da actividade desenvolvida:
  • 30. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 30 Produtos/ Serviços 2009 2010 Variação 2009/2010 Produtos Informação País (Portugal) 20 23 15,0% Produtos Informação Sectorial (Portugal) 25 45 80,0% Produtos Informação Estatística (Portugal) 134 175 30,6% Prestação Serviços Informação Estatística (Portugal) 722 1.036 43,5% Prestação Serviços Informação Empresarial (Portugal) 2.094 2.079 -0,7% Informação sobre Mercados (abordados 98 mercados) 406 523 28,8% Consultoria Regulamentar 769 1.057 34,5% Oportunidades de Negócio (publicadas e divulgadas) 5.516 5.668 2,8% Listas de Clientes Estrangeiros (pedidos) 3.903 3.761 -3,6% Feiras Internacionais (publicadas e divulgadas) 2.847 1.636 -42,5% Informação Sectorial de Mercado 249 294 18,1% Revista digital PortugalGlobal (mensal) 11 11 0,0% PortugalGlobal Assinantes 11.300 13.400 18,6% Portugal News Assinantes 9.200 11.250 22,3% No âmbito da Comunicação com os seus Stakeholders, a AICEP procurou responder de forma eficiente e pró-activa a todos os desafios que considerou importantes para apoio ao negócio dos mesmos. Neste contexto destacam-se algumas actividades desenvolvidas: • Assessoria de Imprensa; • Revista digital PortugalGlobal – Edição mensal, dedicada aos temas actuais da actividade económica e empresarial, do investimento nacional e estrangeiro, da internacionalização das empresas, das exportações portuguesas, do comércio e de mercados, bem como das actividades da AICEP em Portugal e no estrangeiro; • PortugalNews; • NewsRoom (com envio de newsletter semanal) edição e divulgação semanal das notícias editadas em língua estrangeira, com particular atenção à divulgação de marcas portuguesas e casos de sucesso de empresas portuguesa no estrangeiro; • Comunicação Interna. No que se refere aos canais web da AICEP, o ano de 2010, foi marcado por uma assinalável evolução qualitativa e quantitativa. O site www.portugalglobal.pt ganhou o estatuto de portal com a adição de outros sites da Agência como o www.inovcontacto.pt, o www.inovexport.pt e criação de vários micro sites. Do ponto de vista qualitativo esta
  • 31. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 31 reorganização traduz-se num aumento da atractividade do portal. Do ponto de vista quantitativo, no aumento do seu tráfego que atingiu quase um milhão de visitantes em 2010. Foi também intensificado o esforço de Marketing dos produtos e serviços da Agência através do site, trazendo à sua página principal, de forma atractiva, alguns dos conteúdos inseridos nas suas páginas interiores. O site portugalglobal.pt foi colocado on-line em Julho de 2009. Em 2010 fizemos também um esforço considerável no reforço dos conteúdos do site. Especialmente, do site internacional e pela introdução de novas funcionalidades indutoras de produtividade na Agência, nomeadamente, a migração para o on-line das inscrições de empresas em acções realizadas pela AICEP e que atingiram as 1974 inscrições. Nos canais web merece referência o reforço de conteúdos nas Redes Sociais onde a AICEP está presente como o Facebook, Youtube, Flickr e Twitter que têm vindo a assistir a um aumento sustentado de seguidores da actividade desenvolvida pela Agência. Merecem especial referência os caso da página da AICEP no Facebook que regista 6 mil fãs e o canal da Agência no Youtube que conta com 10948 visualizações de vídeos. Relativamente ao Pagamento de Incentivos PME, para além dos pagamentos efectuados, é de realçar que durante 2010 deu-se início ao Processo dos Encerramentos. Neste sentido, foram aprovados em Comissão Executiva 62 Encerramentos, designadamente de 17 Projectos Conjuntos e de 45 Projectos Individuais. Por outro lado, e no âmbito dos Projectos QREN contratados, de acordo com o definido no Manual de Procedimentos do QREN, é competência da AICEP enquanto Organismo intermédio, proceder a diferentes verificações físicas e processuais dos projectos das empresas e Associações. Neste contexto, foram realizadas 7 Visitas de Verificação a empresas e 12 a Associações. Os principais Indicadores resumem-se no quadro abaixo:
  • 32. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 32 Principais Indicadores Pagamentos Acumulados 2010 Encerramentos Acumulados 2010 Número OP Valor (€) Número S. I. Qualificação PME - Projectos Conjuntos 51 12.792.291,27 17 S. I. Qualificação PME - Projectos Individuais e de Coop. 252 12.005.420,52 45 TOTAL 303 24.797.711,79 62 Ainda em matéria de apoio e suporte, refira-se a actividade desenvolvida em torno dos Incentivos às Grandes Empresas (GE). Em 2010 foram analisadas 58 candidaturas ao QREN/SI Inovação de projectos em regime geral, de 9 candidaturas ao SI Inovação regime especial, de 2 ao SI Inovação regime de Interesse Estratégico e de 3 candidaturas ao SI I&DT em regime especial. Desta forma, foram analisadas 72 candidaturas, correspondendo a um investimento total 1.932,8 milhões de euros, e um total de incentivo 307,4 milhões de euros. No respeita ao Pagamento de Incentivos GE, o quadro seguinte resume os pagamentos efectuados: Principais Indicadores 2010 QREN Número 22 Valor 164.146.773,59€ QCAIII (verbas reembolsos) Número 7 Valor 14.412.948,75 €
  • 33. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 33 5. Descrição dos mecanismos de definição e medição dos objectivos 5.a Da Organização Os objectivos de gestão da AICEP são regidos pelo estipulado no Contrato Programa estabelecido com o Estado Português, representado pelo Ministro de Estado e das Finanças e pelo Ministro da Economia e Inovação. Adiante se apresenta a execução dos respectivos indicadores à data de 31 Agosto de 2010:
  • 34. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 34 5.b Por Actividade/Projecto Para além dos objectivos organizacionais, as unidades comerciais (GE, PME, Rede) têm objectivos claramente definidos por Actividade/Projecto. Todos os meses é assegurado um processo de controlo de gestão através do qual é acompanhada a execução global das actividades da AICEP e assinalados os eventuais desvios. Apresenta-se a seguir o reporte referente a Junho de 2011:
  • 35. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 35 Para além destes indicadores quantitativos é também monitorizada a satisfação dos clientes com os serviços da AICEP. Neste âmbito, sempre que um cliente participa numa acção de capacitação ou promoção é solicitado o preenchimento de um questionário no qual é requerida a avaliação de um conjunto de parâmetros. 5.c Resultados Atingidos Como verificável pelos indicadores quantitativos, aumentou consideravelmente o apoio prestado às empresas Portuguesas, na vertente da informação, de capacitação, de promoção e, bem ainda, nos incentivos atribuídos. Para além deste incremento da actividade, a Agência aprofundou a sua interacção com as empresas, melhorando o seu posicionamento, aperfeiçoando os seus serviços e apostando em novas áreas, de que são exemplos o lançamento do programa “Internacionalizar para Crescer”, a criação das lojas de exportação, o aprofundamento da segmentação e orientação das carteiras, a focalização das acções de capacitação e as novas acções de promoção. A Agência continua a apostar na diversificação de mercados. Reflexo desta aposta é a percentagem de acções relativas a mercados extra-comunitários, que em 2010 foi de cerca de 81%, enquanto em 2009 tinha sido de 68%. No que respeita especificamente às acções de promoção, para além do reforço exponencial do número de iniciativas, de salientar o novo formato alicerçado na vinda de importadores a Portugal, que permite o contacto presencial com os compradores. De realçar, também, os resultados alcançados em termos de mobilização empresarial para as acções de capacitação. Com efeito, nas 53 acções realizadas contámos com a participação de 2.300 empresas. Todas estas acções obtiveram graus de satisfação acima dos 75%, sendo o produto melhor avaliado (95%) o “Como Vender em...”. As Lojas de Exportação acompanham actualmente cerca de de 2.000 empresas, o que representa mais de 30% dos clientes PME da Agência. As Lojas permitiram também um processo de transferência de clientes entre Gestores de Cliente e as Lojas, passando os Gestores de Clientes de uma carteira média de 178 empresas para 120, o que tem permitido um aumento da eficácia do acompanhamento prestado às empresas. Relativamente ao Programa Inov Contacto, note-se que 91% dos estagiários classificou o estágio no estrangeiro de forma Positiva, sendo que as entidades receptoras fizeram uma Avaliação Global dos Estágios Muito Positiva. Refira-se também a estreita articulação com o Ministério dos Negócios Estrangeiros, de que são exemplos as sessões “Encontro com o Embaixador”, visando a aproximação dos diplomatas ao tecido empresarial Português, as missões diplomáticas, bem como, as interacções havidas na dinamização de oportunidades nos sectores Públicos dos mercados externos, em especial nos PALOP e Magreb. Neste quadro e em termos de impacto do seu trabalho, a AICEP regista com apreço o bom comportamento das exportações portuguesas em 2010, mais expressiva na componente de bens (15,7%) do que nos serviços (7,7%). Adicionalmente, torna-se também especialmente relevante auscultar as necessidades do tecido empresarial Português, e nesse sentido em 2010, o ISCTE desenvolveu, em colaboração com a AICEP, um “Estudo sobre o grau de satisfação dos clientes/utentes da AICEP”, o qual teve como objectivo, melhorar os serviços prestados aos clientes internos e
  • 36. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 36 externos da Agência e, gerar conhecimento sobre o modo como os clientes/utentes da AICEP avaliam os serviços prestados pela Agência. Apresentamos de seguida as principais conclusões: • A competência dos profissionais, a confiança nos gestores e a imagem da Agência foram avaliadas favoravelmente; • A AICEP continua a ser um parceiro privilegiado para futuras iniciativas; • Os indicadores globais de satisfação e de lealdade apresentam valores médios de 66/100, indicando contudo, um considerável potencial, para melhorar os referidos indicadores; • Os clientes com índices de satisfação e lealdade mais elevados são, as grandes empresas, as quais são, igualmente, mais sensíveis ao funcionamento e desempenho globais da agência e à contribuição desta, para o seu próprio empreendedorismo; • A avaliação aponta para que a AICEP deve melhorar o desempenho global e melhorar a comunicação sobre as suas actividades, junto dos seus clientes.
  • 37. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 37 6. Análise SWOT da Organização
  • 38. Reunião com Grupo Trabalho – Despacho 9224/2011 38 7. Coordenação de actividades com outras entidades Nesta matéria, seria essencial assegurar que a vertente económica, cultural, diplomática, etc., fossem programadas em conjunto, de forma a assegurar a coerência global da intervenção em cada mercado. Esta coordenação incluiria: • AICEP; • MNE (acções institucionais, cooperação e promoção da Língua); • Turismo de Portugal; • Associações empresariais; • Secretaria de Estado da Cultura (promoção cultural); Esta coordenação de esforços contribuiria para: • Assegurar a coerência da imagem externa do País; • Aumentar a eficácia da alocação de fundos a actividades de promoção; • Aumentar a visibilidade das iniciativas; No mesmo sentido, seria importante assegurar uma maior coordenação dos instrumentos de apoio financeiro à internacionalização das empresas, em que se incluem, entre outros: • Linhas concessionais de crédito; • Seguros de crédito à exportação; • Fundo de Apoio à Internacionalização; • Instrumentos de apoio da SOFID; • Outros fundos de capital de risco ao abrigo do SAFPRI; • Garantias Mútuas.