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Toxina Botulínica Tipo A 500 U
          (DYSPORT)
 Toxina Botulínica Tipo A 100 U
           (BOTOX)
Índice
1. O que é uma toxina?
2. O que é a Neuro-Toxina Botulínica Tipo A (BoNT-A)?
3. Como funciona a BoNT-A?
4. Diferentes BoNTs existentes no mercado
5. Indicações em Cosmética
6. Indicações Terapêuticas em Neurologia
7. Diferenças entre Distonia e Espasticidade
8. Outras opçõs em Distonia e Espasticidade?
9. Novas Indicações em estudo
10.Como usar
11.Precauções
12.Problemas mais comuns
13.Bula
O que é uma toxina?

Toxinas são substâncias biológicas,
  produzidas por animais, vegetais ou
  microrganismos

Toxinas têm natureza proteica

Quando injetadas no organismo (e.g., por
  picada de aranha ou cobra) são chamadas
  “peçonhas”

Substâncias não biológicas, mesmo que
  naturais (e.g., arsênico) ou sintéticas (e.g.,
  gás Sarin) podem ser venenosas ou tóxicas,
  mas não são toxinas
O que é LD50 (dose letal média)?




DL50 = Dose que levará ao óbito 50% dos indivíduos testados (ratos, camundongos etc).
                          Outros 50% permanecerão vivos…
 A susceptibilidade/ resposta individual é fator importante, para eficácia e segurança!
DL50 de Diferentes Toxinas / Venenos

BoNT-A                  0,001 micrograma/ kg    Arsênico                           15 mg/ kg
                           (1 nanograma/ kg)
Cólera                    250 micrograma/ kg    Gás Sarin                     100 mg / m3


Difteria                  0,1 micrograma/ kg

Pertussis                  15 micrograma/ kg

Tétano                  0,001 micrograma/ kg

Tetrodotoxina               8 micrograma/ kg

Yersinia pestis            15 micrograma/ kg


                1 nanograma = 1 milionésimo de miligrama (i.e., 1 mg/ 1.000.000)
                     A BoNT-A é o mais poderoso veneno-toxina conhecido!
              1 mg de BoNT-A seria suficiente para matar mais de 14.000 pessoas!
         Dose letal de BoNT-A para um ser humano adulto: cerca de 70 ng, ou 15 frascos
                            http://www.ehs.ufl.edu/Bio/toxin.htm
O que é a BoNT-A?

Originalmente, uma toxina produzida por uma
   bactéria, que ajudava a manter a bactéria mais
   tempo no intestino (mas matava o hospedeiro)
É um veneno: a mais potente toxina conhecida!


Complexo de neurotoxina PROTEICO:
Neurotoxina + 2 ou 3 tipos de Proteínas,
   associadas à neurotoxina (NAPS)


NAPs:
Podem ser de diferentes tipos:
1. Proteínas que hemaglutinam (HA)
2. Proteínas NÃO-TOXINA, não aglutinantes.
3. Outros tipos, sem efeito clínico conhecido
Clostridium botulinum
1 dentre 3 espécies de Clostridium
Bactéria Gram positiva, muito resistente
Vive em condições de baixa oxigenação (anaeróbicas)
Produz 7 tipos (sorotipos) de toxinas (BoNTs), todos
   neurotóxicos
A BoNT tem grande semelhança estrutural com a toxina
   tetânica (~40%)
A BoNT é formada por 2 cadeias, ligadas por uma “ponte” de
   enxofre
A ponte pode ser quebrada pelo calor ou certas enzimas
   (proteases)
O complexo central da BoNT (protoxina) pesa cerca de 150
   kDa
Proteínas auxiliares podem envolver e ajudar a proteger o
   complexo central
Somente as BoNTs A e B cruzam células
Nenhuma BoNT cruza a barreira hemato-encefálica
Sinapse (Junção Neuro-Muscular)
Como funcionam as BoNTs?
Basicamente, bloqueiam o estímulo elétrico que, em
   condições normais, passaria de um neurônio para um
   músculo (bloqueio neuromuscular), mediante a
   interferência na liberação de neurotransmissores


Bloqueia a exocitose de vesículas contendo
   neurotransmissores (principalmente Acetilcolina; em
   doses mais altas, também Serotonina e Noradrenalina)


4 etapas:
    1) Ligação irreversível a receptores gangliosídeos pré-
       sinápticos
    2) Captação (endocitose)/ translocação ao longo dos
       terminais nervosos pré-sinápticos
    3) Translocação citoplasmática e formação de fendas
    4) Inibição da formação de vesículas de exocitose por quebra
       de proteínas envolvidas
Processo pode ser comprometido por pH elevado, Captopril,
   Cloroquina e Inibidores da MMP
Mecanismo de Ação da BoNT-A




  Um complexo de proteínas situadas sobre a membrana pré-
  sináptica:- SNARE (SNAP-Receptor).
  (1) SNAP-25 (SyNaptosomal Associated Protein 25 kDa),
  (2) Sintaxina,
  (3) 1 proteína situada sobre a parede da vesícula:(sinaptobrevina,
  ou VAMP - Vesicular Associated Membrane Protein).
Mecanismo de Ação da BoNT-A
Quais as diferentes BoNTs existentes no
                                      mercado Brasil?
    DYSPORT             BOTOX           PROSIGNE             XEOMIN            BOTULIFT
       Ipsen            Allergan          Cristalia         Merz-Biolab        Bergamo
    Slough (UK)      Allergan (EUA)    Lanzhou (China)    Merz (Alemanha)     CJ/ MedyTox
        1991              1989              2001                2005            (Coréia)
     Cepa 2912          Cepa Hall         Cepa Hall          Cepa Hall            2006
        500 U         50 ou 100 U            100 U              100 U              100 U
  4,4 ng BoNT/ fco    2,4 ou 4,8 ng    4,8 ng BoNT/ fco   0,6 ng BoNT/ fco   4,8 ng BoNT/ fco
                       BoNT/ fco
      Contem            Contem            Contem              Contem              Contem
     Albumina          Albumina         Albumina ou        Albumina +++        Albumina ++
     Humana +         Humana ++         Dextrana ou        1 mg/ frasco       0,5 mg/ frasco
  0,125 mg/ frasco   0,5 mg/ frasco    Gelatina bovina      (Xeomeen)           (Neuronox)
                                             +++
      BoNT-A            BoNT-A             BoNT-A             BoNT-A             BoNT-A

    500-900 kDa         900 kDa         500-900 kDa ?         150 kDa               ?

                                                                     MAI/ 2010

As diferentes BoNTs têm diferentes estruturas moleculares e envoltórios proteicos, por
   isso NÃO são diretamente comparáveis. Além disso, por serem produtos biológicos,
   estão sujeitos à diferentes respostas INDIVIDUAIS, por parte do paciente.
Comparação entre BoNTs
       DYSPORT                      BOTOX                   PROSIGNE                     XEOMIN                    BOTULIFT
           Ipsen                    Allergan                   Cristalia                Merz-Biolab                  Bergamo
          Slough                    Allergan                   Lanzhou                     Merz                      MedyTox
            (UK)                    (Irlanda)                   (China)                 (Alemanha)                   (Coréia)


        24 meses                   36 meses                   24 meses                   24 meses                   24 meses


     8 horas após               72 horas após               4 horas após               4 horas após              4 horas após
     reconstituído              reconstituído               reconstituído             reconstituído?            reconstituído ?
     (até 15 dias?)              (até 15 dias?)
    Ativ Biológica             Ativ Biológica                      ?                 Ativ Biológica                       ?
   Específica (SBA)           Específica (SBA)                                      Específica (SBA)
         100                        20-60                                                 167
       +2 a +8o C                 -20 a +8o C                 +2 a +8o C                -20 a +8o C                 +2 a +8o C
     (não congelar)                                         (em outros países,
                                                              CONGELAR!!!)

        1,5 a 3 : 1                      1                   1 + 30% : 1                1 + 10% : 1                    1:1?

Wohlfarth K, Sycha T, Ranoux D, Naver H, Caird D. “Dose equivalence of two commercial preparations of botulinum neurotoxin type A:
time for a reassessment?” Current Med Res Opinions 2009; 25 (7): 1573-1584.
Sampaio C, Costa J, Ferreira JJ (2004) Clinical comparability of marketed formulations of botulinum toxin. Mov Disord 19(Suppl 8):S129–
S136
Comparação entre BoNTs:
                                         Difusão
                                                   Pickett A, et al. Confusion about diffusion and the art of misinterpreting
                                                   data when comparing different botulinum toxins used in aesthetic
                                                   applications. Journal of Cosmetic & Laser Thereraphy, 2008

                                                    Dressler D, Hallet M. Immunological aspects of Botox,Dysport and
                                                    myobloc. Eur J Neurol 2006; 13(S1): 11-15.




Até o momento de publicação (Pickett, 2008) não existiam
    estudos em humanos que comparem o tamanho
    MOLECULAR de ambas BoNTs-A, utilizando Dysport
    e Botox.
NÃO EXISTEM MODELOS ANIMAIS perfeitos que provem
   diferenças quanto à difusão. A resposta depende da
   espécie do modelo animal.
NENHUMA AUTORIDADE REGULATÓRIA reconheceu
  estas diferenças, pautando-se apenas em resultados
  de experimentos pré-clínicos (animais de laboratório)
Fatores físicos como Volume e Concentração influenciam
    a Difusão

   14
Comparação entre BoNTs:
                                                          Formação de Anticorpos
 Dressler D, Hallet M. Immunological aspects of Botox,Dysport
 and Myobloc. European Journal of Neurology, 2006
 Kessler K, et al. Long term of cervical dystonia with botulinum
 toxin A: efficacy, safety, and antibody frequency. Journal of
 Neurology, 1999.


Formação de ANTICORPOS:
           Pode comprometer eficácia e aumentar
           eventos adversos
           Pode ocorrer logo após a 1a aplicação.
           Injeções frequentes (intervalos menores
           que 12 semanas) aumentam a formação
           de anticorpos (como num processo
           “vacinal”)
           Características individuais do paciente
           norteiam esse processo
           Pode ser proporcional à quantidade de
           proteínas no complexo?
           Pacientes com Anticorpos podem
  15       continuar respondendo!
Comparação entre BoNTs:
                                                                Taxa de Conversão
Bentivoglio AR, et al. Fifteen-Year experience in treating blefpharospasm with botox or
Dyspory: Same toxin, two drugs. Neurotox Res 2009;15:224-231.
Wohlfarth K, et al. Biological activity of two botulinum toxin type A complexes (Dysport® and
Botox®) in volunteers: a double-blind, randomized, dose-ranging study. J Neurol, 2008




Taxa de conversão:
              Não há dados suficientes para uma taxa
              de conversão fixa e definitiva
              O uso de maior número de unidades nada
              tem a ver com potência, nem com
              segurança!
              A maioria dos trabalhos atuais sugere uma
              taxa de conversão de Botox 1 : 1,5 a 2,5
              de Dysport
Qual a Diferença entre
                                        Distonia e Espasticidade?

            DISTONIA                                  ESPASTICIDADE
        Geralmente, de origem central                 Geralmente, de origem periférica

   Movimentos involuntários, via de regra       Ocorre por perda do comando central (cerebral
           torcionais e repetitivos                     ou medular) que inibe a excitação
                                                                    excessiva
   Acomete músculos cuja contração seria,
           normalmente, voluntária               Equivale a uma hiperexcitabilidade de certos
                                                               grupos musculares
 Pode ser focal, segmentar (síndr Meige) ou
                  generalizada                     Via de regra, é um movimento mantido,
                                                    semelhante a uma contratura persistente/
Algumas das mais graves apresentações são a                         deformante
   Disfonia espasmódica e a Distonia laríngea
                                                    Neurônio motor superior: Reflexos de
                                                     estiramento se exacerbam, quer do tipo
                                                     fásico (“jerks” tendinosos), quer do tipo
                                                       tônico (resistência ao alongamento
                                                                      passivo)
O que pode ser usado para
                              tratar Espasticidade?
Agentes Orais
   Diazepam, Clonazepam
   Tizanidina
   Baclofeno
   Dantrolene


Procedimentos Minimamente Invasivos
   Injeção de Fenol
   Injeção de BoNT


Agentes Intratecais
   Baclofeno


Cirurgias
   Estimulação Cerebral Profunda (DBS)
   Deaferentação
Como usar Dysport?

Injeção
     •    subcutânea ou
     •    intradérmica ou
     •    Intramuscular
     Nunca IV, nem VO !


Dose letal para seres humanos:
•   Cerca de 70 ng, ou > 15 frascos !


Ambiente estéril
     •    Diluir com soro fisiológico (NaCl 0,95)
     •    NUNCA usar água ou NaCl a 20%!
Agulha
     •    30 (ou 32) em Dermatologia Estética
     •    25 (ou 23), Longa em Neurologia
Dysport em Dermatologia Estética

1. Linhas glabelares/ frontais
2. Linhas látero-cantais
   (“pés de galinha”)
3. Hiperidrose palmar e/ ou plantar
Dysport em Neurologia

1. Espasticidade pós-AVC
   (MMSS ou MMII)
2. Distonia cervical
   (Torcicolo Espasmódico)
3. Blefaroespasmo (eficácia >90%)
4. Espasmo Hemifacial (eficácia >90%)
5. Outras formas de espasticidade
   e/ou distonia
6. Paralisia Cerebral
   (> 2 anos de idade)
Uso de BoNT-A em AVC

        O AVC é a principal causa de “síndrome do neurônio motor
        superior”. Prevalência do AVC na população: 0,2%
•       70% apresentam hemiparesia (1)
•       25% evoluem com incapacidade crônica tardia.
•       BoNT-A produz melhora significativa na escala motora
        (Ashworth), escala de melhora global (GAS), incapacidade
        funcional, dor e qualidade de vida (EQ-5D) – principalemnte
        no membro superior         Fibras
                                                                descendentes
                                                                corticais

                                        Contraturas
                                                                                                   Espasticidade


                                                                      > Hipertonia e paralisia
                                                                      motora
    (1) Bogousslavsky J. Ischemic stroke subtypes. In: Cerebrovascular disorders. San Diego, Cal: Harold Adams 1992:17.
    (2) Velásquez L., Juárez S, Jiménez M, Trejo A. Epidemiología y tendencia del evento vascular cerebral en el Instituto Nacional de Neurología
    y
    Neurocirugía Manuel Velasco Suarez durante el periodo 1997-20003. Neurología 2007; 22(1): 5-10.
    (3) Nieto RH, Guízar C., Ortiz J Epidemiología de la enfermedad vascular cerebral en el Hospital General de México. Rev Med Hosp Gen
    2003;66(1):7-12.
          22
Escalas de Avaliação de Espasticidade

Escala de Ashworth Modificada (MAS, EAM):
Escalas de Avaliação de Espasticidade

MRCG (Medical Research Council Grade):
0 No visible or palpable muscle contraction is noted in the muscle being examined
1 Any visible or palpable contraction is noted in the muscle being examined
2 The muscle is able to move, at least once, the part of the extremity to which it is
inserted through full range of motion (or the maximum available range of motion),
in the position which gravity is eliminated.
3 The muscle is able to move, at least once, the part of the extremity to which it is |
inserted through full range of motion (or the maximum available range of motion),
in the position in which gravity must be overcome.
4 The muscle is able to perform the function described for Grade 3 and, in
addition, provides some resistance against the efforts of the examiner to oppose it.
5 The muscle is able to exert, in the examiner’s judgement, a normal amount of
resistance against the examiner’s efforts to oppose it. Active movement against
full resistance/ Normal power

Escala de Penn:
0 No spasms
1 Light spasms by stimulation
2 Irregular strong spasms occuring less than 1 time per hour
3 Spasms occuring more than 1 time per hour
4 Spasms occuring more than 10 times per hour
BoNT-A: novas indicações em uso

1. Bruxismo
2. Disfunção têmporo-mandibular (ATM)
3. Dor orofacial
4. Vaginismo e Anismo
5. Fissuras anais
6. Bexiga hiperativa/ Hiperplasia do detrusor da bexiga




     É necessária a aprovação regulatória oficial antes de se indicar ou promover uma indicação!
BoNT-A: novas indicações EM ESTUDO

1. Hiperplasia de próstata
    Em pacientes sem condições cirúrgicas
2. Enxaqueca
3. Nistagmo
4. Acalásia
5. Espasmo do esfincter de Oddi
6. Obesidade mórbida
    Injeção por endoscopia, em pctes sem condições cirúrgicas
7. Pós-artroplastia
    Para evitar deslocamento de próteses
8. Úlceras diabéticas e/ou de pressão
    Escaras refratárias
9. Insuficiência vascular periférica
    Grave e refratária
     É necessária a aprovação regulatória oficial antes de se indicar ou promover uma indicação!
BoNT-A: Precauções

1. Gravidez
2. Doenças mio/ neurodegenerativas (ELA, miastenia grave etc)
3. Pacientes com perda significativa de massa muscular
4. Problemas respiratórios prévios
5. Idosos e Crianças acima de 2 anos
Via de regra, precauções = cuidadoso ajuste da dose individual


CONTRA-INDICAÇÕES:
1. Lactação
2. Alergia à BoNT-A e/ou aos componentes da fórmula
3. Crianças com idade <2 anos
Segurança: Eventos Adversos
                Evento Adverso                                                 Incidência

Cefaléia                                                                                        9%

Dor ou reação inflamatória/ eritema local                                                       6%

Náuseas                                                                                         2%

Fraqueza muscular                                                                             < 1%

Disfagia                                                                                      < 1%

Suspensão do tratamento por EAs                                                               < 3%

                     Para injeção na região fronto-ocular
Ptose e/ou edema palpebral                                                                  4 a 10%

Lacrimação/ Irritação conjuntival                                                               5%

Olho seco                                                                                      <1%

            Além disso, é prevista a ocorrência de “falha terapêutica” (parcial ou total)
                     em cerca de 5% dos pacientes injetados com BoNT-A.
BoNT-A: Definição de Falha Terapêutica



1. Técnica de injeção inadequada
2. Reconstituição inadequada (diluente adequado é NaCl 0,9%)
3. Armazenamento inadequado da BoNT-A (+2 a +8o C)
4. Diluição excessiva e/ou dose insuficiente
5. Debilidade ou atrofia ao exame inicial, sem nenhuma perspectiva
   de benefício funcional
6. Modificação no padrão de comprometimento muscular durante o
   tratamento
7. Presença de anticorpos
                                               (Consenso Querétaro, 2008)




                                                                      29
OBRIGADO


          DrClaudio Pericles, MD, MBA, MSc
           Claudio.s.pericles@gmail.com

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BoNT-A: Entendendo as Diferenças entre as Toxinas Botulínicas

  • 1. Toxina Botulínica Tipo A 500 U (DYSPORT) Toxina Botulínica Tipo A 100 U (BOTOX)
  • 2. Índice 1. O que é uma toxina? 2. O que é a Neuro-Toxina Botulínica Tipo A (BoNT-A)? 3. Como funciona a BoNT-A? 4. Diferentes BoNTs existentes no mercado 5. Indicações em Cosmética 6. Indicações Terapêuticas em Neurologia 7. Diferenças entre Distonia e Espasticidade 8. Outras opçõs em Distonia e Espasticidade? 9. Novas Indicações em estudo 10.Como usar 11.Precauções 12.Problemas mais comuns 13.Bula
  • 3. O que é uma toxina? Toxinas são substâncias biológicas, produzidas por animais, vegetais ou microrganismos Toxinas têm natureza proteica Quando injetadas no organismo (e.g., por picada de aranha ou cobra) são chamadas “peçonhas” Substâncias não biológicas, mesmo que naturais (e.g., arsênico) ou sintéticas (e.g., gás Sarin) podem ser venenosas ou tóxicas, mas não são toxinas
  • 4. O que é LD50 (dose letal média)? DL50 = Dose que levará ao óbito 50% dos indivíduos testados (ratos, camundongos etc). Outros 50% permanecerão vivos… A susceptibilidade/ resposta individual é fator importante, para eficácia e segurança!
  • 5. DL50 de Diferentes Toxinas / Venenos BoNT-A 0,001 micrograma/ kg Arsênico 15 mg/ kg (1 nanograma/ kg) Cólera 250 micrograma/ kg Gás Sarin 100 mg / m3 Difteria 0,1 micrograma/ kg Pertussis 15 micrograma/ kg Tétano 0,001 micrograma/ kg Tetrodotoxina 8 micrograma/ kg Yersinia pestis 15 micrograma/ kg 1 nanograma = 1 milionésimo de miligrama (i.e., 1 mg/ 1.000.000) A BoNT-A é o mais poderoso veneno-toxina conhecido! 1 mg de BoNT-A seria suficiente para matar mais de 14.000 pessoas! Dose letal de BoNT-A para um ser humano adulto: cerca de 70 ng, ou 15 frascos http://www.ehs.ufl.edu/Bio/toxin.htm
  • 6. O que é a BoNT-A? Originalmente, uma toxina produzida por uma bactéria, que ajudava a manter a bactéria mais tempo no intestino (mas matava o hospedeiro) É um veneno: a mais potente toxina conhecida! Complexo de neurotoxina PROTEICO: Neurotoxina + 2 ou 3 tipos de Proteínas, associadas à neurotoxina (NAPS) NAPs: Podem ser de diferentes tipos: 1. Proteínas que hemaglutinam (HA) 2. Proteínas NÃO-TOXINA, não aglutinantes. 3. Outros tipos, sem efeito clínico conhecido
  • 7. Clostridium botulinum 1 dentre 3 espécies de Clostridium Bactéria Gram positiva, muito resistente Vive em condições de baixa oxigenação (anaeróbicas) Produz 7 tipos (sorotipos) de toxinas (BoNTs), todos neurotóxicos A BoNT tem grande semelhança estrutural com a toxina tetânica (~40%) A BoNT é formada por 2 cadeias, ligadas por uma “ponte” de enxofre A ponte pode ser quebrada pelo calor ou certas enzimas (proteases) O complexo central da BoNT (protoxina) pesa cerca de 150 kDa Proteínas auxiliares podem envolver e ajudar a proteger o complexo central Somente as BoNTs A e B cruzam células Nenhuma BoNT cruza a barreira hemato-encefálica
  • 9. Como funcionam as BoNTs? Basicamente, bloqueiam o estímulo elétrico que, em condições normais, passaria de um neurônio para um músculo (bloqueio neuromuscular), mediante a interferência na liberação de neurotransmissores Bloqueia a exocitose de vesículas contendo neurotransmissores (principalmente Acetilcolina; em doses mais altas, também Serotonina e Noradrenalina) 4 etapas: 1) Ligação irreversível a receptores gangliosídeos pré- sinápticos 2) Captação (endocitose)/ translocação ao longo dos terminais nervosos pré-sinápticos 3) Translocação citoplasmática e formação de fendas 4) Inibição da formação de vesículas de exocitose por quebra de proteínas envolvidas Processo pode ser comprometido por pH elevado, Captopril, Cloroquina e Inibidores da MMP
  • 10. Mecanismo de Ação da BoNT-A Um complexo de proteínas situadas sobre a membrana pré- sináptica:- SNARE (SNAP-Receptor). (1) SNAP-25 (SyNaptosomal Associated Protein 25 kDa), (2) Sintaxina, (3) 1 proteína situada sobre a parede da vesícula:(sinaptobrevina, ou VAMP - Vesicular Associated Membrane Protein).
  • 11. Mecanismo de Ação da BoNT-A
  • 12. Quais as diferentes BoNTs existentes no mercado Brasil? DYSPORT BOTOX PROSIGNE XEOMIN BOTULIFT Ipsen Allergan Cristalia Merz-Biolab Bergamo Slough (UK) Allergan (EUA) Lanzhou (China) Merz (Alemanha) CJ/ MedyTox 1991 1989 2001 2005 (Coréia) Cepa 2912 Cepa Hall Cepa Hall Cepa Hall 2006 500 U 50 ou 100 U 100 U 100 U 100 U 4,4 ng BoNT/ fco 2,4 ou 4,8 ng 4,8 ng BoNT/ fco 0,6 ng BoNT/ fco 4,8 ng BoNT/ fco BoNT/ fco Contem Contem Contem Contem Contem Albumina Albumina Albumina ou Albumina +++ Albumina ++ Humana + Humana ++ Dextrana ou 1 mg/ frasco 0,5 mg/ frasco 0,125 mg/ frasco 0,5 mg/ frasco Gelatina bovina (Xeomeen) (Neuronox) +++ BoNT-A BoNT-A BoNT-A BoNT-A BoNT-A 500-900 kDa 900 kDa 500-900 kDa ? 150 kDa ? MAI/ 2010 As diferentes BoNTs têm diferentes estruturas moleculares e envoltórios proteicos, por isso NÃO são diretamente comparáveis. Além disso, por serem produtos biológicos, estão sujeitos à diferentes respostas INDIVIDUAIS, por parte do paciente.
  • 13. Comparação entre BoNTs DYSPORT BOTOX PROSIGNE XEOMIN BOTULIFT Ipsen Allergan Cristalia Merz-Biolab Bergamo Slough Allergan Lanzhou Merz MedyTox (UK) (Irlanda) (China) (Alemanha) (Coréia) 24 meses 36 meses 24 meses 24 meses 24 meses 8 horas após 72 horas após 4 horas após 4 horas após 4 horas após reconstituído reconstituído reconstituído reconstituído? reconstituído ? (até 15 dias?) (até 15 dias?) Ativ Biológica Ativ Biológica ? Ativ Biológica ? Específica (SBA) Específica (SBA) Específica (SBA) 100 20-60 167 +2 a +8o C -20 a +8o C +2 a +8o C -20 a +8o C +2 a +8o C (não congelar) (em outros países, CONGELAR!!!) 1,5 a 3 : 1 1 1 + 30% : 1 1 + 10% : 1 1:1? Wohlfarth K, Sycha T, Ranoux D, Naver H, Caird D. “Dose equivalence of two commercial preparations of botulinum neurotoxin type A: time for a reassessment?” Current Med Res Opinions 2009; 25 (7): 1573-1584. Sampaio C, Costa J, Ferreira JJ (2004) Clinical comparability of marketed formulations of botulinum toxin. Mov Disord 19(Suppl 8):S129– S136
  • 14. Comparação entre BoNTs: Difusão Pickett A, et al. Confusion about diffusion and the art of misinterpreting data when comparing different botulinum toxins used in aesthetic applications. Journal of Cosmetic & Laser Thereraphy, 2008 Dressler D, Hallet M. Immunological aspects of Botox,Dysport and myobloc. Eur J Neurol 2006; 13(S1): 11-15. Até o momento de publicação (Pickett, 2008) não existiam estudos em humanos que comparem o tamanho MOLECULAR de ambas BoNTs-A, utilizando Dysport e Botox. NÃO EXISTEM MODELOS ANIMAIS perfeitos que provem diferenças quanto à difusão. A resposta depende da espécie do modelo animal. NENHUMA AUTORIDADE REGULATÓRIA reconheceu estas diferenças, pautando-se apenas em resultados de experimentos pré-clínicos (animais de laboratório) Fatores físicos como Volume e Concentração influenciam a Difusão 14
  • 15. Comparação entre BoNTs: Formação de Anticorpos Dressler D, Hallet M. Immunological aspects of Botox,Dysport and Myobloc. European Journal of Neurology, 2006 Kessler K, et al. Long term of cervical dystonia with botulinum toxin A: efficacy, safety, and antibody frequency. Journal of Neurology, 1999. Formação de ANTICORPOS: Pode comprometer eficácia e aumentar eventos adversos Pode ocorrer logo após a 1a aplicação. Injeções frequentes (intervalos menores que 12 semanas) aumentam a formação de anticorpos (como num processo “vacinal”) Características individuais do paciente norteiam esse processo Pode ser proporcional à quantidade de proteínas no complexo? Pacientes com Anticorpos podem 15 continuar respondendo!
  • 16. Comparação entre BoNTs: Taxa de Conversão Bentivoglio AR, et al. Fifteen-Year experience in treating blefpharospasm with botox or Dyspory: Same toxin, two drugs. Neurotox Res 2009;15:224-231. Wohlfarth K, et al. Biological activity of two botulinum toxin type A complexes (Dysport® and Botox®) in volunteers: a double-blind, randomized, dose-ranging study. J Neurol, 2008 Taxa de conversão: Não há dados suficientes para uma taxa de conversão fixa e definitiva O uso de maior número de unidades nada tem a ver com potência, nem com segurança! A maioria dos trabalhos atuais sugere uma taxa de conversão de Botox 1 : 1,5 a 2,5 de Dysport
  • 17. Qual a Diferença entre Distonia e Espasticidade? DISTONIA ESPASTICIDADE Geralmente, de origem central Geralmente, de origem periférica Movimentos involuntários, via de regra Ocorre por perda do comando central (cerebral torcionais e repetitivos ou medular) que inibe a excitação excessiva Acomete músculos cuja contração seria, normalmente, voluntária Equivale a uma hiperexcitabilidade de certos grupos musculares Pode ser focal, segmentar (síndr Meige) ou generalizada Via de regra, é um movimento mantido, semelhante a uma contratura persistente/ Algumas das mais graves apresentações são a deformante Disfonia espasmódica e a Distonia laríngea Neurônio motor superior: Reflexos de estiramento se exacerbam, quer do tipo fásico (“jerks” tendinosos), quer do tipo tônico (resistência ao alongamento passivo)
  • 18. O que pode ser usado para tratar Espasticidade? Agentes Orais Diazepam, Clonazepam Tizanidina Baclofeno Dantrolene Procedimentos Minimamente Invasivos Injeção de Fenol Injeção de BoNT Agentes Intratecais Baclofeno Cirurgias Estimulação Cerebral Profunda (DBS) Deaferentação
  • 19. Como usar Dysport? Injeção • subcutânea ou • intradérmica ou • Intramuscular Nunca IV, nem VO ! Dose letal para seres humanos: • Cerca de 70 ng, ou > 15 frascos ! Ambiente estéril • Diluir com soro fisiológico (NaCl 0,95) • NUNCA usar água ou NaCl a 20%! Agulha • 30 (ou 32) em Dermatologia Estética • 25 (ou 23), Longa em Neurologia
  • 20. Dysport em Dermatologia Estética 1. Linhas glabelares/ frontais 2. Linhas látero-cantais (“pés de galinha”) 3. Hiperidrose palmar e/ ou plantar
  • 21. Dysport em Neurologia 1. Espasticidade pós-AVC (MMSS ou MMII) 2. Distonia cervical (Torcicolo Espasmódico) 3. Blefaroespasmo (eficácia >90%) 4. Espasmo Hemifacial (eficácia >90%) 5. Outras formas de espasticidade e/ou distonia 6. Paralisia Cerebral (> 2 anos de idade)
  • 22. Uso de BoNT-A em AVC O AVC é a principal causa de “síndrome do neurônio motor superior”. Prevalência do AVC na população: 0,2% • 70% apresentam hemiparesia (1) • 25% evoluem com incapacidade crônica tardia. • BoNT-A produz melhora significativa na escala motora (Ashworth), escala de melhora global (GAS), incapacidade funcional, dor e qualidade de vida (EQ-5D) – principalemnte no membro superior Fibras descendentes corticais Contraturas Espasticidade > Hipertonia e paralisia motora (1) Bogousslavsky J. Ischemic stroke subtypes. In: Cerebrovascular disorders. San Diego, Cal: Harold Adams 1992:17. (2) Velásquez L., Juárez S, Jiménez M, Trejo A. Epidemiología y tendencia del evento vascular cerebral en el Instituto Nacional de Neurología y Neurocirugía Manuel Velasco Suarez durante el periodo 1997-20003. Neurología 2007; 22(1): 5-10. (3) Nieto RH, Guízar C., Ortiz J Epidemiología de la enfermedad vascular cerebral en el Hospital General de México. Rev Med Hosp Gen 2003;66(1):7-12. 22
  • 23. Escalas de Avaliação de Espasticidade Escala de Ashworth Modificada (MAS, EAM):
  • 24. Escalas de Avaliação de Espasticidade MRCG (Medical Research Council Grade): 0 No visible or palpable muscle contraction is noted in the muscle being examined 1 Any visible or palpable contraction is noted in the muscle being examined 2 The muscle is able to move, at least once, the part of the extremity to which it is inserted through full range of motion (or the maximum available range of motion), in the position which gravity is eliminated. 3 The muscle is able to move, at least once, the part of the extremity to which it is | inserted through full range of motion (or the maximum available range of motion), in the position in which gravity must be overcome. 4 The muscle is able to perform the function described for Grade 3 and, in addition, provides some resistance against the efforts of the examiner to oppose it. 5 The muscle is able to exert, in the examiner’s judgement, a normal amount of resistance against the examiner’s efforts to oppose it. Active movement against full resistance/ Normal power Escala de Penn: 0 No spasms 1 Light spasms by stimulation 2 Irregular strong spasms occuring less than 1 time per hour 3 Spasms occuring more than 1 time per hour 4 Spasms occuring more than 10 times per hour
  • 25. BoNT-A: novas indicações em uso 1. Bruxismo 2. Disfunção têmporo-mandibular (ATM) 3. Dor orofacial 4. Vaginismo e Anismo 5. Fissuras anais 6. Bexiga hiperativa/ Hiperplasia do detrusor da bexiga É necessária a aprovação regulatória oficial antes de se indicar ou promover uma indicação!
  • 26. BoNT-A: novas indicações EM ESTUDO 1. Hiperplasia de próstata Em pacientes sem condições cirúrgicas 2. Enxaqueca 3. Nistagmo 4. Acalásia 5. Espasmo do esfincter de Oddi 6. Obesidade mórbida Injeção por endoscopia, em pctes sem condições cirúrgicas 7. Pós-artroplastia Para evitar deslocamento de próteses 8. Úlceras diabéticas e/ou de pressão Escaras refratárias 9. Insuficiência vascular periférica Grave e refratária É necessária a aprovação regulatória oficial antes de se indicar ou promover uma indicação!
  • 27. BoNT-A: Precauções 1. Gravidez 2. Doenças mio/ neurodegenerativas (ELA, miastenia grave etc) 3. Pacientes com perda significativa de massa muscular 4. Problemas respiratórios prévios 5. Idosos e Crianças acima de 2 anos Via de regra, precauções = cuidadoso ajuste da dose individual CONTRA-INDICAÇÕES: 1. Lactação 2. Alergia à BoNT-A e/ou aos componentes da fórmula 3. Crianças com idade <2 anos
  • 28. Segurança: Eventos Adversos Evento Adverso Incidência Cefaléia 9% Dor ou reação inflamatória/ eritema local 6% Náuseas 2% Fraqueza muscular < 1% Disfagia < 1% Suspensão do tratamento por EAs < 3% Para injeção na região fronto-ocular Ptose e/ou edema palpebral 4 a 10% Lacrimação/ Irritação conjuntival 5% Olho seco <1% Além disso, é prevista a ocorrência de “falha terapêutica” (parcial ou total) em cerca de 5% dos pacientes injetados com BoNT-A.
  • 29. BoNT-A: Definição de Falha Terapêutica 1. Técnica de injeção inadequada 2. Reconstituição inadequada (diluente adequado é NaCl 0,9%) 3. Armazenamento inadequado da BoNT-A (+2 a +8o C) 4. Diluição excessiva e/ou dose insuficiente 5. Debilidade ou atrofia ao exame inicial, sem nenhuma perspectiva de benefício funcional 6. Modificação no padrão de comprometimento muscular durante o tratamento 7. Presença de anticorpos (Consenso Querétaro, 2008) 29
  • 30. OBRIGADO DrClaudio Pericles, MD, MBA, MSc Claudio.s.pericles@gmail.com 30