comunicação realizada na Conferência ‘(Planear) O Lazer e o Turismo Ciclável em Portugal’ (6NOV09, Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro) – link http://turismociclavel.blogs.sapo.pt/
1. CONFERÊNCIA. O LAZER E O TURISMO CICLÁVEL EM PORTUGAL
Câmaras Municipais de Murtosa Ovar e Estarreja | Universidade de Aveiro
ESQUEMA DIRECTOR CICLÁVEL
DO ALENTEJO
João Reis Machado [1]
Inês Castro Vasco [2]
[1] - Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Presidente da Associação Portuguesa de Corredores Verdes. Doutorado em Ciências do Ambiente e
Ordenamento do Território Associação Portuguesa de
Corredores Verdes
[2] - Arquitecta Paisagista, Pós-Graduada em Sistemas de Informação Geográfica
AVEIRO
6 de Novembro de 2009 Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNL
2. Esquema
Director Ciclável
do Alentejo 1 – ANTECEDENTES
2 - ESTUDO AMBIENTAL E
CARACTERIZAÇÃO DAS
VIAS VERDES DO ALENTEJO
3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudo Ambiental e Caracterização das Vias Verdes do Alentejo
Estudo realizado para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
da Região do Alentejo
Autores:
João Reis Machado; Francisco Castro Rego; José Carlos Ferreira;
Inês Castro Vasco
2004 - 2005
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4. 1. Antecedentes
1.1. Os pioneiros do conceito de Corredores Verdes em
Portugal:
A partir de 1940 - Francisco Caldeira Cabral
A partir de 1960 - Gonçalo Ribeiro Telles
A partir de 1998 - Julius G. Fabos e Jack Ahern
1.2. Corredores Verdes a Nível Regional. 1998.
Junta da Área Metropolitana de Lisboa 1998 – 2000
1.3. A Associação Portuguesa de Corredores Verdes
Junho de 2000
1.4. A Declaração de Lille e criação da European
Greenways Association Setembro de 2000
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5. 1. Antecedentes
1.5 UNIÃO EUROPEIA
FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional
PDR - Plano de Desenvolvimento Regional : 2000 – 2006
Programa INTERREG – Prioridade aos programas
interregionais:
REVER – Rede Verde Europeia
REVERAMNO – Rede Verde das Áreas Metropolitanas
NO da Europa
REVERMED – Rede Verde do Mediterrâneo
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6. 1. Antecedentes
Programa INTERREG – Prioridade aos programas
interregionais:
REVERMEDOCC – Rede Verde do Espaço Mediterrâneo
Ocidental
Participação de 27 Administrações Públicas e outros
parceiros não governamentais
Portugal, Espanha, França e Itália
10 000 km ligando Portugal ao Sul da Itália
Orçamento – 2 234,412 Euros financiado pelo INTERREG IIIB
2000-2006
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7. 1. Antecedentes
Programa INTERREG – Prioridade aos programas
interregionais:
REVERMED – Rede Verde do Mediterrâneo (Continuação)
Coordenação Geral – Conselho do Meio Ambiente da Junta
da Andaluzia e European Greenways Association
Actividades comuns a todos os Parceiros
Organização de Mesas Redondas temáticas em Portugal,
França e Itália
Conferência Final em Sevilha em Dezembro de 2004
Parceiro em Portugal – Comissão de Coordenação da
Região do Alentejo
Outros Parceiros - Comissão de Coordenação da Região do
Algarve e REFER
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8. 2. ESTUDO AMBIENTAL E
CARACTERIZAÇÃO DAS
VIAS VERDES DO
ALENTEJO
- O PROJECTO
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9. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo
- o projecto
2.1 OBJECTIVOS
Criar um continuum
de circuitos que permite:
- Entrar em qualquer dos
seus pontos
- Alcançar aglomerados
urbanos, áreas e pontos de
interesse
João Reis Machado
Francisco Castro Rego
Inês de Castro Vasco
- Utilizar percursos cicláveis José Carlos Ferreira
Jorge Rocha
e pedestres, recorrendo
sempre que necessário a Maio de 2005
Itinerários de Ligação.
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10. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo
2.2 OBJECTO DE ESTUDO
- o projecto Os Corredores propostos
envolveram os seguintes
elementos:
linhas de caminho de ferro
desactivadas: 187,2 km
Itinerários de Ligação
complementar: 197km
linhas antigas de caminho de
ferro ainda em
funcionamento; estradas
antigas com valor cénico e
de tráfego motorizado
reduzido
percursos de ligação fluvial
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11. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo
- o projecto
2.3 METODOLOGIA
Informação analógica e digital
Cartas militares: 1/50.000; 1/500.000
Rede Natura 2000
Carta de Ocupação do Solo (ex. CNEFF)
MDT – resolução 90m
Software principal
ArcView 3.2
Equipamentos de Georreferenciação
GPS Garmin Etrex
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12. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo
- o projecto 2.3 METODOLOGIA
Fichas de Campo para Anotação
in loco
Levantamento Fotográfico
Rigoroso
350 pares de coordenadas GPS
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13. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo
- o projecto 2.3 METODOLOGIA
Fichas de Campo para Anotação
in loco
Levantamento Fotográfico
Rigoroso
350 pares de coordenadas GPS
Fichas de Síntese
Fichas Técnicas
Caracerização
Problemas
Potencialidades
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14. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo
- o projecto
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15. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo 2.4 POTENCIAIS ECOLÓGICOS
- o projecto
Caracterização do uso do solo na
vizinhança de 10 km de cada
ecopista.
Relações de proximidade (10 km)
entre cada ecopista e os sítios da
Rede Natura 2000.
Ramal de Mora
Envolvente Total:
agricultura de sequeiro – 42,72%
floresta – 45,49%
Rede Natura 2000
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16. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo 2.4 POTENCIAIS CULTURAIS
- o projecto
Património edificado da REFER
Estações; Apeadeiros; Pontes; Túneis; Armazéns; Sinalética
Instalações para comunicações telefónicas
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17. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo 2.4 POTENCIAIS CULTURAIS
- o projecto
O património arquitectónico e Arqueológico num raio
aproximado de 10 km de ecopistas e itinerários de ligação
Antas; Menires; Cromoleques; Grutas; Arquitectura Romana;
Castelos; Igrejas, Capelas e Ermidas; Conventos; Centros
Históricos
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18. 2. Estudo Ambiental
e Caracterização
das Vias Verdes do
Alentejo 2.5 VISÃO ESTRATÉGICA
- o projecto
Implementação de uma rede mais ampla, mais
atractiva, mais competitiva, verdadeiramente de nível
regional.
A conservação e a recuperação do património da
REFER com salvaguarda do eventual regresso a estes
corredores, do transporte público motorizado.
Criação de corredores ecológicos.
Promoção do Desenvolvimento Regional.
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19. 3. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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20. 3. Considerações
Finais
3.1 ALENTEJO – CORREDORES VERDES – UM
ESQUEMA DIRECTOR REGIONAL
Este Esquema Director mostra serem indispensáveis
planos e projectos de intermodalidade suave aos níveis
locais e regionais, tal como acontece com os exemplos
de sucesso e de boas práticas noutros países da União
Europeia
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21. 3. Considerações
Finais
3.2 IV PRÉMIO EUROPEU DE CORREDORES
VERDES
Esta afirmação ficou demonstrada no IV Prémio
Europeu de Corredores Verdes organizado em 2009 pela
European Greenways Association a que concorreram
21 candidatos Europeus.
Foram atribuídos 6 prémios e duas Menções Honrosas.
Um dos prémios veio para Portugal.
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22. 3. Considerações
Finais
3.3 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS CASOS
DE SUCESSO
Os exemplos de sucesso mostram que as redes de
Corredores Verdes associam:
- As mobilidades suaves
- As envolventes de património natural
- O património histórico / cultural
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23. 3. Considerações
Finais
3.4 BENEFÍCIOS PRODUZIDOS PELOS CASOS DE
SUCESSO
Estes casos produzem efeitos muito importantes nos
seguintes domínios:
1- Economia 7 - Consumo de energia,
2 - Ambiente 8 - Transportes para o trabalho
3 - Coesão Social 9 - Desenvolvimento das áreas
4 - Saúde rurais
5 - Lazer e Turismo 10 - Valorização da paisagem e
6 - Emprego em médias e dos seus valores naturais
pequenas empresas
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24. 3. Considerações
Finais
3.5 CONDIÇÕES CHAVE PARA CONSTRUIR O
SUCESSO
A experiência mostra que os êxitos alcançados só foram
possíveis devido à conjugação das seguintes circunstâncias:
1 - Nascimento e apoio às iniciativas individuais e à inovação
2 - Empenhamento das comunidades intermunicipais e regionais
3 - Participação de organizações não governamentais
4 - Universidades
5 - Fundações
6 - Empenhamento das instituições públicas - orientações,
normas, incentivos legais
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25. 3. Considerações
Finais
3.6 DECLARAÇÃO DE ENTENDIMENTO
PROPOSTO EM 2008 PELA ASSOCIAÇÃO
PORTUGUESA DE CORREDORES VERDES
- Documento apresentado no Iº Fórum sobre Ecopistas e
Corredores Verdes, Câmara Municipal de Viseu, 21 de Novembro
de 2008
- Nesta ocasião apresentámos uma Declaração de Entendimento
em que às entidades participantes foram propostas para discussão
diversas orientações.
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26. 3. Considerações
Finais
3.7 RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
N.º 3/2009
Plano Nacional de Promoção da Bicicleta e de Outros Meios de
Transporte Suaves
Na sequência e de acordo com a nossa Declaração de Entendimento
a Assembleia da República aprovou em 23 de Janeiro de 2009, esta
importante Resolução.
É preciso contudo ir mais além:
1 - Porque nada aconteceu entretanto.
2 - Porque privilegia as mobilidades suaves em detrimento do
património natural e cultural que a elas se encontram associados.
3 - Porque não menciona a participação das Universidades.
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27. ESQUEMA DIRECTOR CICLÁVEL
DO ALENTEJO
É Assim necessário, dar sequência às
Medidas Construtivas já estabelecidas tirando
partido de todas as energias e recursos
disponíveis.
Obrigado Pela Vossa Atenção
Associação Portuguesa de
Corredores Verdes
Departamento de Ciências e Engenharia do Ambiente
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Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNL