Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Hidrografia geral e do brasil
1. Hidrosfera
• Esfera líquida do planeta Sólido (Geleiras)
Gasoso (Vapor d`água)
HIDRO GRAFIA Líquido Mares
ÁGUA DESENHO Oceanos
(Desenho da água sobre Rios
a superfície terrestre) 29%
Sólido Lagos
71%
Líquido Lençóis Freáticos
11. Subdivisão da Hidrografia
Potamografia – estudo das águas “doces”
Rios Lagos Lençóis Freáticos
Talassografia – estudo das águas salgadas
(Oceanografia)
Imensas porções de águas salgadas
Oceanos { que cercam os continentes.
Mares {Porções do oceano situadas junto
ou dentro dos continentes.
13. Características dos Oceanos
PACÍFICO
1. Localizado entre a porção ocidental da América e as porções orientais
da Ásia e Oceania
2. É o maior os oceanos, abrange uma área aproximada de 180 milhões
km2
Área superior a todos os continentes somados
3. Nele encontramos um imenso número de ilhas e arquipélagos, com
destaque:
Polinésia
Micronésia
Melanésia
4. Nele encontramos as maiores fossas do planeta
com destaque:
Marianas – 10990m
Mindanao – 11.033m
14. Características dos Oceanos
ATLÂNTICO
1. Localizado entre a porção oriental da América e a porção
ocidental da Europa e África.
2. Segundo maior oceano do, com cerca de 87 milhões de Km2.
3. Nele surge inúmeras ilhas: Açores, Ascensão,
Santa Helena,
Fernando de Noronha,
Madeira.
4. Nele também encontramos grandes fossas, como exemplo:
Milwaukee – 9460 m
Virgens - 8526m
Porto Rico – 8320m
15. Características dos Oceanos
5. Esse oceano é cortado pela DORSAL DO ATLÂNTICO
Imensa cordilheira submersa que se formou a partir
do derramamento magmático e movimento das placas
tectônicas oceânicas, a exemplo da sul-americana e
da africana.
6. Apresenta grande destaque econômico. Pois serve de
elo entre as maiores economias do mundo: América
Anglo-Saxônica e Europa Ocidental.
16. Características dos Oceanos
ÍNDICO
1. Localizado entre o sul da Ásia, leste da África e oeste da Oceania
2. É o mais tropical dos oceanos.
3. Terceiro maior oceano com cerca de 77 milhões de Km2.
4. Apresenta grande importância econômica em função do grande fluxo de
petroleiros oriundos do Oriente Médio.
5. Seu relevo é pouco acidentado e sua maior profundidade é a fossa de
Java, com 6650m.
6. Apresenta as maiores médias térmicas entre os oceanos:
Maior evaporação e por conseguinte maior salinidade.
OBS: O nome desse oceano é decorrente deste banhar todo o litoral indiano.
17. Características dos Oceanos
ÁRTICO
1. Localizado no extremo norte do planeta.
2. Banha o norte da América, da Europa e da Ásia
3. Apresenta cerca de 15 milhões de Km2
4. É o menor dos oceanos
5. A comunicação com o oceano Pacífico se faz através do Estreito de
Bering
6. Durante quase todo o ano suas águas se apresentam congeladas,
formando:
BANQUISAS = Imensos blocos de água gelada que circula na porção
superficial das correntes marítimas.
ICEBERGS = Imensos blocos de gelo que se desprendem da calota
polar ártica, das altas latitudes das terras boreais e da Antártida e,
circulam pelos oceanos.
18. Tipos de mares
Abertos ou costeiros: São aqueles que se comunicam diretamente com
os oceanos:
Mar das Antilhas Mar da China Mar do Norte
Mar da Arábia
Interiores ou Mediterrâneos: Localizam-se no interior do continente,
mantendo contato com as águas oceânicas por meio de estreitos ou
canais:
Mar Vermelho Mar Mediterrâneo Mar Negro
Mar Báltico
Fechados ou isolados: Localizam-se no interior do continente e não se
comunicam do outros mares ou oceanos:
Mar de Aral Mar Cáspio Mar Morto
25. Subdivisão dos mares
Golfo É um mar que adentra muito no
continente, com formato de grande
cavidade.
Baía É um pequeno Golfo
Enseada É uma pequena baía
26. Esquema da subdivisão dos mares
Reentrâncias:
Porção
continental
Mar
Golfo
Enseada Baía
27. Características das águas
oceânicas
Salinidade – Maior ou menor quantidade de
sais nas águas do mar.
Estima-se que existe 35g de NaCl para cada 1000g da
água.
Temperatura
A salinidade Evaporação
marinha, varia Precipitação
em função Região de Desembocadura
Presença de geleiras
28. Características das águas
oceânicas
1. As águas oceânicas são diferentes das águas dos
rios.
2. O mar se constitui de uma solução altamente
complexa de minerais, sais e matéria sólida em
suspensão.
3. Dos minerais mais encontrados nas águas marinhas,
destaca-se o NaCl, porém, também estão presentes:
Cloreto de Magnésio
Sulfato de Magnésio
Sulfato de Cálcio
29. Características das águas
oceânicas
MÉDIA DE MINERAIS DAS ÁGUAS
Tipo de Água Carbonatos Sulfatos Cloretos
Marinhas 0.2% 10% 8%
Fluviais 80% 13% 7%
Fonte: Lucci. Alian Alabi. Geografia: O homem no Espaço Global. Pg337
30. Características das águas
oceânicas
Salinidade dos Mares
Mar Percentual de
Salinidade
Negro 1.5g/l
Báltico 2gl/l
Vermelho 4gl/l
Morto 40g/l
Fonte: Lucci, Elian Alabi. Geografia: O homem no espaço Global, pg. 372
31. Características das águas
oceânicas
Densidade
1. A água do mar é mais densa que a dos rios
Conseqüência da maior concentração de sais
minerais.
A densidade varia em função da salinidade e da
profundidade.
Quanto maior a salinidade e profundidade maior a
densidade
32. Características das Águas
Oceânicas
Temperatura
Varia em função da taxa de radiação
Latitude
Fatores de variação da radiação
Profundidade
Latitude: Quanto mais próximo do Equador, maior
a radiação e maior a absorção de energia.
Profundidade: Quanto maior a profundidade, menor a
temperatura.
33. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(ONDAS)
Ondas ou Vagas : São movimentos superficiais
produzidos pelos ventos ao tocar a superfície da água
produz ondulações que, segundo a intensidade do
vento podem converter-se em ondas.
Podemos classificar as ondas em:
Marulhos – Ondas lentas e Onduladas.
Vagalhões ou Vagas forçadas – Ondas violentas e
cavadas.
34. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(ONDAS)
Partes de uma Onda:
Ventos Crista Crista
Altura
Cavado
Cavado
35. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(ONDAS) - Tsunamis
Maremoto: Causados a partir do movimento
das placas tectônicas, no assoalho oceânico.
Tsunamis: Gigantescas ondas formadas por
maremotos.
39. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(MARÉS)
Marés
São oscilações verticais periódicas que o
nível das águas marinhas apresentam.
São movimentos conseqüentes da atração
gravitacional exercida pela Lua e pelo Sol,
em relação à Terra.
40. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(MARÉS)
De Águas Vivas (Sizígia): grandes
amplitudes (Luas Nova/Cheia).
Tipos de Marés { De Águas Mortas (Quadratura):
pequenas amplitudes (Luas
Crescente/Minguante).
41. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(MARÉS)
Tipos de Marés:
1. SIZIGIA (“Águas Vivas”) = Ocorre nos períodos de Lua
Nova e Lua Cheia:
Lua Nova
Lua Cheia
SOL
42. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(MARÉS)
2. QUADRATURA (“Águas Mortas”) = Ocorre nos períodos de
Lua Quarto Crescente e Quarto Minguante
Lua ¼ Crescente
SOL
Lua ¼ Minguante
43. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(MARÉS)
Obs: A Lua influência muito mais as marés em
detrimento ao Sol, pois encontra-se muito mais
próxima da Terra.
A IMPORTÂNCIA DOS MOVIMENTOS DAS MARÉS:
1. Orientação para chegada e saída das embarcações
nos portos.
2. Fonte de renda para população litorânea, de baixo
poder aquisitivo, que vivem da coleta de moluscos e
caça de caranguejos e siris.
3. Produção de energia maremotriz.
44. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(MARÉS)
Obs: Só é possível obter energia maremotriz em regiões
onde as variações das marés são superiores a 5m de
altura. É uma forma dispendiosa e pouco eficaz de
produção de energia.
A França é o único país da atualidade que faz uso
da energia maremotriz.
No Brasil só seria possível utilizar essa energia no
litoral maranhense, onde as marés sobem cerca
de 7,8m.
45. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(CORRENTES)
A existência das correntes marítimas está
ligada ao movimento de rotação.
Os ventos
Fatores que influenciam Temperaturas
a direção das correntes A Salinidade
Marítimas O Relevo
Submarino
46. Correntes Marítimas
No contexto da Geografia, as correntes marítimas são os
movimentos mais importantes que as águas oceânicas
apresentam.
Dá-se o nome de correntes marítimas aos deslocamentos das
águas oceânicas cuja velocidade seja superior a doze milhas
marítimas por dia. (Uma milha marítima corresponde a 1.852m).
São considerados rios submarinos, pois seguem trajetos bastante
regulares e apresentam características físicas bem definidas.
47. MOVIMENTOS DAS ÁGUAS DO MAR
(CORRENTES)
Podem ser:
Quentes: Oriundas da zona equatorial.
Ex.: Guianas e Gulf Stream.
Frias: Oriundas das regiões polares.
Ex.: Labrador e Humboldt.
As correntes marítimas são fundamentais para o estudo do clima,
pois seus deslocamentos interferem na umidade, temperatura e
chuvas.
Para alguns países essas correntes são fundamentais, como é o
caso da Noruega, Peru e Japão, fortes produtores de peixes.
Além de amenizar o clima de outros países do norte Europeu, a
exemplo da Irlanda.
50. O Efeito Coriolis
Os ventos alísios deslocam-se, em geral, para
o oeste, em função do movimento de rotação
da Terra, e, com isso, deslocam as correntes
marítimas do Hemisfério Sul no sentido anti-
horário e, as do Hemisfério Norte, no sentido
horário; porém, na verdade, os ventos não se
deslocam de forma curvada e, sim, retilínea.
51. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental
Plataforma Continental
1. Profundidade entre 0 e 200m.
2. Corresponde ao prolongamento submerso
dos continentes.
3. Recebe sedimentos de origem continental,
transportado das terras emersas.
52. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental
4. Local de concentração de cardumes.
5. Por ter pequena profundidade em média, a luz solar consegue
penetrar totalmente, favorecendo o processo de fotossíntese e a
formação de plâncton.
6. Importante área de lazer.
7. Região de exploração do petróleo e gás natural.
OBS: Em função da grande importância econômica, os países
estendem suas jurisdições territoriais até os limites da plataforma
continental.
53. RELEVO SUBMARINO – Margem Continental
Talude Continental
1. Profundidade entre 200 e 2000m.
2. Região mais íngreme do relevo submarino.
3. Corresponde à zona batial ou hipoabissal dos
biogeógrafos.
54. RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico
Região Pelágica
1. Profundidade entre 2000 e 5000m.
2. Corresponde a cerca de 80% da área total dos oceanos
3. Considerada soalho das bacias oceânicas
Nela encontramos as Dorsais
Cordilheiras que se formam a partir do derramamento
magmático, pois, nessa região ocorrem zonas divergentes e
convergentes de placas tectônicas, a exemplo dorsal Meso-
Atlântica.
55. RELEVO SUBMARINO – Assoalho Oceânico
Zona Abissal ou abismal
1. Profundidades superiores a 5000m.
2. Considerada região abiótica.
3. Nela encontramos as fossas oceânicas, formadas
pelos deslizamento de uma placa tectônica sobre
outra.
4. Os sedimentos encontrados nessa região são
finíssimos, correspondendo aos restos de
esqueletos, microorganismo e lama.
64. Elementos de um Curso Fluvial
Nascente ou cabeceira – onde o rio nasce;
Foz ou desembocadura – onde o rio desemboca. Pode ser
do tipo delta, estuário e mista.
Confluência ou junção – local onde o rio se lança em
outro.
Montante – é a parte do rio em direção à nascente a partir
de um determinado ponto.
Jusante – é a parte do rio em direção à foz a partir de um
determinado ponto.
Margem – é a faixa de terra marginal às águas do rio.
Leito – trecho recoberto pelas águas ao se escoarem.
Talvegue – é a parte mais profunda do leito fluvial.
65. Elementos de um Curso Fluvial
Curso – canal de escoamento que se estende desde a
nascente até a foz. É o caminho percorrido pelas águas.
Meandro – curva no traçado do rio.
Interflúvio ou divisor de água ou linha de crista – são as
partes mais elevadas do relevo, que separam duas
vertentes, drenando as águas para diferentes bacias.
Débito, descarga ou vazão – quantidade de água que um
rio escoa em um ponto qualquer de seu curso.
Vertentes – laterais dos vales fluviais.
Vale – parte que se estende de um interflúvio a outro.
66. Regime Fluvial
Resulta de uma série de fatores naturais, como o
clima, a vegetação, o tipo de solo, etc. Dentre todos, o
clima é o que exerce maior influência.
Por regime fluvial entende-se a variação sazonal ou
periódica do volume de água do rio.
Os regimes fluviais podem ser de dois tipos:
Perene: existe circulação de água no leito (vazão) o
ano todo.
Intermitente: quando o rio seca, durante um
determinado período do ano.
67. Tipos de Regimes Fluviais ( de acordo
com a origem das águas)
Periglacial – É o regime dos rios que devem
sua existência ao derretimento das neves das
regiões polares, que ocorre no verão.
Nival ou Alpino – As cheias ocorrem na
primavera e são ocasionadas pelo
derretimento da neve. Se não houver neve,
mas apenas gelo (geleira), as enchentes
ocorrem no verão e o regime é glacial.
68. Tipos de Regimes Fluviais
Pluvial – Quando a variação do volume das águas
está sob a influência direta da quantidade do chuva
que o rio recebe. Entre os principais regimes pluviais
podem se destacar:
– Equatorial – chuvas abundantes durante o ano todo,
apresentando uma curta estação seca.
– Tropical – possuem variação acentuada em seu débito. As
cheias são no verão.
– Subtropical – apresentam um débito mais constante durante
o ano, ocorrendo cheias em um curto período do verão.
– Semi-árido – devido à inexistência de um período regular de
chuvas e à seca prolongada, a maioria dos rios de regime
semi-árido tem como característica a intermitência de seus
cursos.
87. Tipos de Drenagens
Exorréica: quando as águas têm como destino o
oceano.
Endorréica: os rios deságuam num lago ou mar
interior.
Criptorréica: a drenagem é realizada
subterraneamente, total ou parcialmente.
Arréica: quando as linhas da drenagem de uma região
são temporárias (efêmeras), devido à rápida infitração,
em terrenos de grande permeabilidade, ou por causa
da alta taxa de evaporação (desertos).
91. Caracterização das Bacias
Hidrográficas: Amazônica
É a maior bacia do mundo. Drena cerca de 6,5 milhões de km²,
dos quais 3,9 milhões situados no Brasil. Além do Brasil, banha:
Guiana, Guiana Francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia, Peru,
Equador e Bolívia.
Os formadores da Bacia Amazônica são: Cordilheira dos Andes
(oeste), Planalto das Guianas (norte) e Planalto Central (sul). É
uma bacia de planície e oferece 20.000 km de percurso
navegável, apesar da navegação ser pouco aproveitada. Mesmo
sendo de planície, boa parte dos afluentes do Amazonas
apresenta trechos encachoeirados nos planaltos, o que confere
grande potencial hidráulico.
95. Caracterização das Bacias
Hidrográficas: Tocantins-Araguaia
É a maior bacia totalmente brasileira e a
terceira em potencial hidroelétrico, após a
Amazônica e a do Paraná. Possui a segunda
maior usina totalmente brasileira, Tucuruí,
situada no curso inferior do rio Tocantins (PA),
que abastece com energia os grandes projetos
minerais da Amazônia (Carajás, Albrás, etc.).
101. Caracterização das Bacias
Hidrográficas: São Francisco
Drena cerca de 645 mil km² e é a segunda maior bacia
totalmente brasileira. Além de apresentar grandes
quedas-d’água e bom aproveitamento hidrelétrico (Usinas
de Três Marias, Paulo Afonso, Sobradinho, de Xingo, etc.).
O Rio São Francisco possui um longo trecho navegável
(Pirapora/MG-Juazeiro/BA) e desempenha importante
papel regional no povoamento e na agropecuária realizados
ao longo de seu curso e proximidades. O rio São Francisco
nasce em Minas Gerais (Serra da Canastra) e deságua no
Atlântico, onde serve de divisa entre Alagoas e Sergipe.
No passado, desempenhou importante papel na
expansão da pecuária e na integração nacional
(Sudeste-Nordeste).
104. Caracterização das Bacias
Hidrográficas: Platina
Drena cerca de 17% do território brasileiro e é formada pelas
bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Banha terras do
Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Bacia do Paraná – é uma bacia planáltica com grande potencial
hidrelétrico e a mais aproveitada no Brasil para a produção de
eletricidade. Nela está situada a maior usina hidrelétrica no
mundo, em operação (Itaipu), um consórcio binacional entre
Brasil e Paraguai. A maior parte da energia consumida nas
regiões Sudeste e Sul é oriunda da bacia do Paraná. Apesar de
planáltico, o rio Paraná apresenta um longo trecho navegável
(Urubupungá-Guaíra).
A bacia do Paraná se transformou, com a implantação da
hidrovia Tietê-Paraná, na espinha dorsal do Mercosul, isso só foi
viabilizado com a construção das eclusas de Três Irmãos e Jupiá,
que integra cinco estados brasileiros (PR, SP, MG, GO, MS) e os
parceiros do Mercosul.
108. Caracterização das Bacias
Hidrográficas: Platina
Bacia do Paraguai – bacia de planície que banha a
planície do Pantanal; é utilizada principalmente pela
navegação em território brasileiro e paraguaio. O principal
porto é o de Corumbá (MS). Pelo rio Paraguai, o Brasil
escoa principalmente minério de manganês e produtos
agropecuários.
Bacia do Uruguai – drena cerca de 3% do território
brasileiro. O rio Uruguai nasce pela fusão dos rios Canoas
(SC) e Pelotas (RS), e serve de divisa entre o Rio Grande
do Sul e Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Argentina,
Argentina e Uruguai. O curso superior do rio Uruguai é de
planalto com aproveitamento hidrelétrico, e o curso inferior
é de planície e navegável. O aproveitamento econômico
desta bacia é pouco expressivo.
120. LAGOS
Consistem em massas líquidas envolvidas por
terras, encontradas no interior dos continentes.
Lagos de águas doces: são os mais comuns. Geralmente
alimentado por rios perenes. Ex.: Tanganica (África).
Lagos de águas salgadas: constituem fundos de antigos mares.
Ex.: Aral (Usbequistão / Tadjiquistão).
Lagoas: são lagos costeiros formados a partida consolidação de
restingas e isolamentos de antigas enseadas e baías. Ex.: Lagoa
Rodrigo de Freitas (RJ).
Lagunas: são lagos costeiros onde ocorre o contato entre águas
doces (fluviais) e salgadas (do mar). Ex.: “Lagoa” dos Patos (RS).
126. GELEIRAS
Formam-se quando o frio intenso e prolongado
solidifica as águas nas altas latitudes e nas
altas montanhas.
Continentais (Inlandsis): se formam em áreas de altas latitudes,
independentemente do nível topográfico: Exs.: Groenlândia e
Antártida. Dão origem aos icebergs, nas faixas litorâneas.
De Montanha: a altitude é o fator determinante. Exs.: Andes,
Montanhas Rochosas, Alpes, Himalaia.
Oceânicas (banquisas): são temporárias, devido aos períodos
de aquecimento/resfriamento das águas oceânicas, nas altas
latitudes, ao longo do ano.
129. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS
o Lençóis Freáticos: corresponde ao volume de águas que
infiltram no solo, se acumulando no subsolo, próximo à superfície.
Essas águas, bastante exploradas para o consumo, podem conter
toxinas oriundas das atividade agrícolas e industriais, bem como
contaminantes de vazadouros do escoamento de dejetos e de
fossas sépticas.
o Aqüíferos: são reservatórios subterrâneos localizados a centenas
de metros de profundidade e que apresentam enorme volume de
água. A maioria ainda não está contaminada.
133. Caracterização do Aqüífero Guarani
O Aqüífero Guarani é o maior manancial de
água doce subterrânea transfronteiriço do
mundo. Está localizado na região centro-leste
da América do Sul, entre 12º e 35º de latitude
sul e entre 47º e 65º de longitude oeste e
ocupa uma área de 1,2 milhões de Km²,
estendendo-se pelo Brasil (840.000l Km²),
Paraguai (58.500 Km²), Uruguai (58.500 Km²)
e Argentina (255.000 Km²).
135. Caracterização do Aqüífero Guarani
Sua maior ocorrência se dá em território brasileiro (2/3
da área total), abrangendo os Estados de Goiás, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Esse reservatório de proporções gigantescas de água
subterrânea é formado por derrames de basalto
ocorridos nos Períodos Triássico, Jurássico e
Cretáceo Inferior (entre 200 e 132 milhões de anos). É
constituído pelos sedimentos arenosos da Formação
Pirambóia na Base (Formação Buena Vista na
Argentina e Uruguai) e arenitos Botucatu no topo
(Missiones no Paraguai, Tacuarembó no Uruguai e na
Argentina).
138. Características dos “Litorais”
Brasileiros - Setentrional
Litoral Norte – é também chamado de Litoral Setentrional e se
estende da foz do rio Oiapoque, ou cabo Orange (PA), ao cabo
de São Roque (RN). Seu primeiro trecho estende-se da foz do
Oiapoque ao delta do rio Parnaíba. É um litoral de terras baixas
e sedimentares. No Amapá, o litoral é pantanoso e aparecem
inúmeras lagunas, em um terreno argiloso e com mangues. A foz
do rio Amazonas é importante acidente desse litoral,
apresentando inúmeras ilhas, destacando-se a de Marajó, com
47.964 km², a de Caviana e de Mexiana. No litoral do Pará e
Maranhão, a linha costeira é mais recortada, aparecendo
pequenas falésias. O destaque desse trecho litorâneo é o Golfão
Maranhense, com a ilha de São Luís, cercada pelas baías de
São Marcos e de São José. No segundo trecho, do delta do rio
Parnaíba ao cabo de São Roque, a costa semi-árida está
caracterizada por ser pouco recortada e pela presença de uma
faixa de dunas. O clima semi-árido propicia a instalação de um
grande número de salinas, as mais importantes do Brasil.
139. Características dos “Litorais”
Brasileiros - Oriental
Litoral Leste – ou Litoral Oriental, vai do cabo de São Roque (RN)
ao cabo Frio (RJ). O trecho que se estende do cabo de São Roque
à baía de Todos os Santos apresenta “barreiras”, em trechos onde o
planalto interior chega diretamente junto ao mar, dando origem a
costas altas com falésias. À pequena distância da linha litorânea, o
primeiro trecho do Litoral Leste apresenta uma linha de recifes de
arenito ou coralinos, muito perigosos para a navegação, por se
elevarem apenas alguns centímetros acima da água. O nome da
capital de Pernambuco, Recife, tem origem na existência dessas
formações em seu litoral. No litoral sul-baiano existem, mais
afastados do continente, os recifes coralinos dos Abrolhos. Da baía
de Todos os Santos ao norte do litoral do Espírito Santo, surgem
trechos mais baixos, com lagunas separadas do mar por
restingas, com extensos manguezais. No último trecho desse litoral,
surge uma costa baixa e alagadiça, mas onde não faltam as pontas
graníticas que ladeiam a baía de Vitória. O cabo de São Tomé e a
baía de Vitória são os acidentes mais notáveis da área.
140. Características dos “Litorais”
Brasileiros - Meridional
Estende-se de Cabo Frio até a foz do arroio Chuí. O trecho desse
litoral, que vai de Cabo Frio ao cabo de Santa Maria, em Santa
Catarina, é caracterizado pela proximidade dos altos paredões que
dão acesso ao planalto cristalino, na Serra do Mar. Em certos
trechos, a escarpa se afasta para o interior, dando origem a extensas
praias, restingas e lagoas costeiras. A Baixada Fluminense abriga as
lagoas Feia, de Araruama, Saquarema e Marica, separadas ao mar
por restingas. A baía de Guanabara abre-se na Baixada
Fluminense, com um perímetro de 130 km e uma área de 412 km².
Mais para o Sul, acha-se a Baixada Santista, de menor tamanho. O
último trecho de nosso litoral se estende do cabo de Santa Marta à
desembocadura do arroio Chuí. É uma costa baixa e arenosa, onde
surge uma planície bastante larga, que abriga inúmeras lagunas,
separadas do mar por restingas. Algumas lagunas se comunicam
com o oceano através de um estreito canal, como acontece com a
maior de todas, a lagoa dos Patos, com 10.000 km² de área. A lagoa
Mirim está em contato com a lagoa dos Patos, através do canal de
São Gonçalo, tendo uma área de aproximadamente 4.000 km².
142. PLATAFORMA CONTINETAL BRASILEIRA –
Divisão e Exploração (Lei 8.617/93)
Mar Territorial: compreende uma faixa de 12 milhas marítimas²
de largura, a partir do litoral continental e insular. O Brasil tem
soberania sobre essa faixa oceânica e seu espaço aéreo e
acrescenta esse território ao restante da parte continental.
Zona Contígua: abrange um faixa de mais 12 milhas a partir do
limite do mar territorial, em que o país pode fiscalizar navios e
reprimir as infrações cometidas, de acordo com as leis brasileiras.
Zona Econômica Exclusiva: essa faixa se estende até 200
milhas marítimas. Nela, o Brasil exerce soberania para fins de
exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos
naturais, das águas do mar e do subsolo oceânico, para fins
econômicos e de investigação científica.
147. Conceito para “Amazônia Azul”
A imensa extensão de mar brasileiro, com
4,5 milhões de quilômetros quadrados,
constituída pela soma da Zona Econômica
Exclusiva (já vigente) com a Plataforma
Continental estendida (reivindicada perante
as Nações Unidas).