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ChelaPressChelaPressPROPRIEDADE: RECORD - SOCIEDADE DE EDITORES, SARLFUNDADOR: FRANCISCO RASGADO DIRECTOR EDITOR: FRANCISCO RASGADO
O JORNAL DA REGIÃO CENTRO E SUL DE ANGOLA
EDIÇÃO Nº 1520 - 14 DE julho 2014
Tel: 923 302 851 / 923 571 548, Email: chelapressras@outlook. com
Preço AKZ: 300. 00
Qual será o preço da morte
de Francisco Rasgado?
Francisco Rasgado, director do jornal ChelaPress, segundo informações circulantes à boca pequena, já
está com a morte encomendada e sacramentada. Os presumíveis mandantes, homens de baixa visibi-
lidade, Ricardo Segunda, Administrador Municipal do Lobito, Magistratura da Província de Benguela,
Procurador Francisco Fortunato, Procurador Dias Baptista da Silva, juíza Catarina Micolo, Elsa Sinde,
juíza chefe do tribunal de Benguela da Sala do Cível e do Administrativo, filha de Jorge Sinde, advoga-
do renomado com banca na cidade de Benguela, Eduarda Magalhães “Dada”, a inquisição do M.P.L.A.
em Benguela, irmãos Mota, António Francisco Umbelino Vicente e Manuela Vaz Morais Vicente,
Adérito Saramago Pereira Areias, Manuel Francisco, ex-Administrador Municipal de Benguela e José
Augusto Vieira, ex-chefe da repartição técnica da Administração Municipal de Benguela. Será? Assunto
muito sério e reflectivo.
Novos desenvolvimentos nas próximas edições do jornal ChelaPress.
Págs. 4,5 Págs. 14,15
Pág. 7
O ChelaPress aproveita
este espaço para fazer
uma denúncia pública,
aguardando pelo pro-
nunciamento do Minis-
tério Públicoenquanto
defensor do Governo e
o Garante da Legalidade,
bem como do Conselho
Superior da Magistratura
Judicial, enquanto órgão
fiscalizador das activida-
des dos juízes.
“Se sentiriam muito
orgulhosas de nós,
estou a me referir à
minha mãe e à mãe
do Luís de Oliveira
Rasgado, que, por
conseguinte, conver-
savam muito, duas
senhoras sofridas,
duas senhoras im-
portantes de Ben-
guela. Para elas muito
obrigado!
As mentiras da Justiça e as
vinganças da juíza Elsa Sinde
Jorge Gabriel é o novo
presidente das Acácias Rubras
AS FAMÍLIAS SÃO OS PILARES DA SOCIEDADE
A família é um patrimó-
nio mais valioso que as
riquezas, as mansões,
os carros, mas, infeliz-
mente, muitos ango-
lanos construíram os
seus monumentos de
vitória sobre os mau-
soléusdas famílias e
chegaram ao topo da
pirâmide social e do
sucesso, deixando para
trás os destroços de
várias famílias dignas
e caracterizadas.
O MPLA tem uma relação
de amor e ódio com Benguela
A cultura da morte apodera-se dos profissionais
de saúde. Morre mais gente de cura, do que de
paludismo e de acidente de viação.
Medicina é para quem paga
Pág. 6
3CHELAPRESS | 14 DE julho 2014CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
Nota de
Abertura
E
m Benguela um clima de
desencanto se espalhou
pela província, com uma
carrada de más notícias que
se abatem sobre todos os
munícipios da província com maior
acuidade para o Lobito, Benguela,
Baía-Farta, Catumbela, Cubal e Ganda
como “as pragas do Egipto”. Golpes
palacianos, pressões ilegais, arrom-
bos de cofres do Estado, aproveita-
mentos abusivos de nomes de figu-
ras do governo central, corrupção,
funcionários fantasmas, afrontas e
desobediências flagrantes de Amaro
Segunda, Administrador Municipal
do Lobito, às orientações do principal
magistrado da província de Bengue-
la, Isaac dos Anjos. Amaro Segunda
faz questão de resistir à giratória de
Isaac dos Anjos e de encorajar os
ocupantes dos terrenos da zona da
Académica a manterem-se firmes e
não darem importância às bocas de
Isaac dos Anjos.
A situação está realmente muito
difícil e complicada, pois, segundo
Amaro Segunda, Isaac dos Anjos
inicia um processo novo de impotên-
cia perante ele.
Há muito que os benguelenses
estão expostos a arbitrariedades. Só
a crise é novidade e pretexto para
políticos e governantes poucos es-
crupulosos.
Mas a culpa não morre solteira:
está casada e amancebada em poli-
gamia com instituições que deveriam
fiscalizar, prevenir e sancionar esta
ilegalidade: o Ministério Público, que
nada fiscaliza, o Tribunal (Sala do Cível
e do Administrativo e o da Sala dos
Crimes Comuns de Benguela e do Lo-
bito), onde os processos apodrecem
e só ganha quem tem dinheiro para
pagar, e a Direcção Provincial da Saú-
de, à qual competiria apresentar ele-
mentos sobre as doenças contraídas
e outras causadas por más condições
nas cadeias ou pela impune demoli-
ção psicológica de cidadãos vítimas
de arbitrariedades. Junte-se os advo-
gados abutres, mercenários e assim
Propriedade
RECORD
Record – Sociedade
de Editores, S. A. R. L
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1. Chelapress é um jornal quinze-
nal de informação geral que pretende
dar, através do texto e da imagem, uma
ampla cobertura dos mais importantes
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nais, nacionais e quiça internacionais,
divulgar e promover as potencialida-
des de Angola e os empreendimentos
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2. Chelapress é independente do
poder político, do poder económico e
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3. Chelapress identifica-se com os
valores da democracia pluralista e so-
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4. Chelapress rege-se, no exercício
da sua actividade, pelo cumprimento
rigoroso das normas éticas e deonto-
lógicas do jornalismo;
5. Chelapress defende o pluralis-
mo de opiniões, sem prejuízo de assu-
mir as suas próprias posições;
6. Chelapress pauta-se pelo prin-
cípio de que os factos e as opiniões
devem ser claramente separadas; os
primeiros são intocáveis e as segundas
são livres.
BENGUELA E A
VISIBILIDADE DO
TRABALHO DE ISAAC
DOS ANJOS
Estatuto
Editorial
CartadoDirector
Por: francisco rasgado
CHEFE DE REDACÇÃO,
CHELAPRESS
Condomínio da Cetenco, Aeroporto
17 de Setembro- Benguela
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Benguela - República de Angola
Por motivos de espaço ou de clareza,
as cartas poderão ser publicadas
resumidamente.
Só poderão ser publicadas na edição
seguinte as cartas que chegarem à
redacção até à Sexta-feira de cada
semana.
está completo o quadro da precarie-
dade benguelense.
O ChelaPress, para além de estar
diuturnamente debruçado sobre os
bastidores dos programas, projectos
e suas articulações políticas, também
vai estando atento às propostas dos
nomeados e às questões reais que
afectam o quotidiano benguelense.
O jornal ChelaPress acredita na
democracia. Isso significa que o me-
lhor modo de resolver tudo aquilo
que tem contribuído para o clima
negativo na província de Benguela
são as pessoas e as instituições nada
democráticas. O papel da imprensa
é desvendar as causas e os respon-
sáveis pelos problemas, para que as
pessoas aceitem melhor os novos
2
responsáveis. Infelizmente ainda não
é por meio de votos que cada um
dos benguelenses transmite o seu
recado à classe política.
O jornal ChelaPress, na próxi-
ma edição, começa a dedicar mais
páginas à cobertura do exercício
do governo da província da Huíla.
Trata-se de um movimento natural,
uma vez que as principais obras de
saneamento básico, de infraestrutura
e outras reabilitações começaram a
ganhar visibilidade. O resultado está
em linha com a previsão dos ana-
listas políticos de um aumento na
qualidade de vida para os huílanos. A
classe governamental quer ser mais
capaz de lidar com os problemas da
Huíla.
mente, a tentativa de assalto as
Acácias Rubras – Associação dos
Naturais e Amigos da Província
de Benguela, liderado aparente-
mente por João Carlos de Car-
valho (apenas capa, pois atrás
estão os pesos pesados, sobeja-
mente conhecidos da sociedade
benguelense), veio pôr a nu as
dificuldades com que se debate
a consciência identitária de uma
grande e rica Província que tem
muito peso na economia e políti-
ca angolana.
As dificuldades, de resto, fa-
zem parte da sua identidade,
sempre em crise. Identidade que
se define, pois, pela crise identi-
tária, e que se supera por uma
nova tensão critica, ao afirmar
uma hiperidentidade face à falha
que a crise revela.
Assim surge uma nova difi-
culdade.
Apesar das perdas, aqui e ali,
de urbanidade, constitui um gran-
de ganho cerrar fileiras em torno
das Acácias Rubras – Associação
dos Naturais e Amigos da Provín-
cia de Benguela, que foi sentida
como largamente positiva pela
população. Tanto mais que essas
perdas não destruíram o “canti-
B
enguela foi abalada
pela luta pelo poder,
para além da guerra
fratricida. A ameaça to-
tal que pesou sobre ela, sobre as
vidas dos benguelenses, sobre as
famílias, sobre o emprego, sobre
a educação, sobre a saúde, para
não falar no espectro da falên-
cia dos sucessivos governos li-
derados por Contreiras, Castro,
Dino Matross, Kundy Pahyma
(maior falência), João Lourenço,
obrigou Benguela a descobrir a
sua dependência relativamente a
Luanda, cidade capital.
No entanto, a vacina identi-
tária que mantém o benguelense
imune às doenças e aos assaltos
exteriores, sobretudo depois do
27 de Maio de 1977, com a mor-
te dos seus melhores filhos, con-
tinua a surtir efeitos, a não falhar.
Por isso, os políticos, governan-
tes e empresários emergentes
(criados pelas mãos do partido
no poder e não pelo mercado)
insistem tanto na especificidade
do sistema sociopolítico e eco-
nómico de Benguela: ser ben-
guelense é muito vantajoso.
Mas como o descalabro do
M.P.L.A. já não é dissimulável,
eles têm também de assinalar a
gravidade da crise e as suas par-
ticulares debilidades. E aí, como
o benguelense é especial, “como
sói dizer”, vai renascer bengue-
lense, porque o que se assiste
não é o seu destino. Curiosa-
SER BENGUELENSE PROTEGE
nho muito familiar benguelense”,
a forma de viver, de estar, a inti-
midade benguelense, o gostar e o
detestar a si mesmos, aos outros,
a Benguela e a Angola. Angola,
cada vez mais, faz menos parte da
experiência vivida quotidiana dos
benguelenses.
A capacidade do benguelen-
se de viver o local, o seu espa-
ço como global é muito grande,
incomensurável. Trata-se de uma
questão de alcance da percep-
ção. Todavia, Benguela mental é
ilimitada, e as suas fronteiras au-
tênticas muralhas que reenviam
a sua imagem, o que permite
reconhecê-la imediatamente. Por
isso, essa percepção aumenta a
identificação com muitos benefí-
cios. Por esta e por outras razões
Benguela, a sua identificação,
não podemesboroar-se, mesmo
com a crise que assola Angola e
que tende acelerar bruscamente.
Cada vez mais, adquirir uma per-
cepção de longo alcance, sentir
ao longe os prolongamentos da
existência de Benguela, exige um
esforço doloroso de luta cons-
tante. É abrir as portas aoestran-
geiro, ao desconhecido, aos en-
contros inesperados, as emoções
e aos afectos.
É afastar constantemente a
ameaça psicótica, pois Benguela
tem sim grandes limites espaciais
corporais. Nunca perdeu a ima-
gem de si, ou a identidade. Desa-
parecer nunca, lutar sim.
4 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 5CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
Destaque Destaque
AS MENTIRAS DA JUSTIÇA E AS VINGANÇAS DA JUÍZA ELSA SINDE
da esbulhou o Requerente da
sua posse com violência”;
Ass: Elsa Ema do Rosário
Jorge Sinde – Juíza de Direito.
Fim do Despacho.
Contra factos não há argu-
mentos, ou seja, os documentos
falam por si e desmentem o con-
teúdo do despacho e nos autos
do infractor António Francisco
Umbelino Vicente confirmam
que a propriedade que ocupava
passou a ser depois do descon-
fisco propriedade de António
Soares Borrego, pai de Rosário
de Fátima Vaz Soares Borrego, e
com ela teve um contrato que não
foi renovado por falta de decoro.
Porém, sem contrato actualizado,
instigado por outros vizinhos nas
mesmas condições, continuou a
ocupar, durante cinco anos, des-
de Julho de 2008 até àdata pre-
sente, sem pagar as rendas à fi-
lha do proprietário, actualmente
aguardando do Tribunal Supremo
pela sua habilitação como herdei-
ra única e universal de António
Soares Borrego.
O impostor, António Umbe-
lino Vicente, dehá uns tempos a
esta parte, tem vindo a ludibriar a
justiça com acusações falsas con-
tra Rosário de Fátima Vaz Soares
Borrego, as quais não consegue
rio (na era colonial, numa altura
em que a Rosário de Fátima Vaz
Soares Borrego ainda não era
nascida),que considera António
Soares Borrego, único e univer-
sal herdeiro de Virginia Fernan-
des Cardoso, para ele é falsa.
A certidão passada pela irmã,
Clementina Vaz Soares Borre-
go, a declinar a sua participação
na herança a favor da Rosário de
Fátima Vaz Soares Borrego, para
ele também é falsa. Teve contrato
com a herdeira,que foi rescindido,
continuando a ocupar o espaço,
durante cinco anos, sem pagar
uma única renda, conforme do-
cumento em anexo.
Depois de tudo ainda tem a
veleidade de acusar a herdeira de
o retirar à força do local que ocu-
pava abusivamente. Na realida-
de tudo se passou com a polícia
presente e no cumprimento de
uma medida administrativa ema-
nada pelo Leopoldo Muhongo,
administrador do município de
Benguela.
Porque razão a juíza Elsa Sin-
de não ouviu a polícia e a Admi-
nistração? Porque razão a juíza
Elsa Sinde aceitou a contestação
de António Umbelino, na aná-
lise da Providencia Cautelar Não
Especificada da qual é requerente
a Rosário de Fátima Vaz Soares
Borrego?
O infractor António Umbeli-
no Vicente, não tem contrato há
mais de cinco anos, denunciado
várias vezes por cartas endereça-
das a si, via DHL, as quais assinou
mas a que nunca respondeu. A
mentira tem pernas curtas. A colo-
cação dos tapumes foi confirmada
através de uma Providencia Cau-
telar Não Especificada interposta
pelo infractor António Umbelino
Vicente, contra a Administração
Municipal de Benguela, sobre os
ditos tapumes, foi considerada
improcedente pela juíza Elsa Sin-
de. Outra incongruência, exigiu
da herdeira as chaves do estabe-
lecimento, quando na realidade
as chaves do mesmo sempre es-
tiveram com o infractor.
A própria juíza Elsa Sinde,
animada por interesses não con-
fessados, apareceu mais tarde a
passar por cima do seu despacho
anterior e sem comunicar à Ad-
ministração Municipal e fazendo
recurso à polícia,permitiu que o
infractor invadisse a proprieda-
de de António Soares Borrego
e que os tapumes legalmente
autorizados pela administração
fossem retirados. E assim pas-
sou por cima de uma medida
administrativa da Administra-
ção Municipal de Benguela,
circunscrita no comunicado
anexo, do dia 16 de Julho de
2013.
A juíza Elsa Sinde, que
tem por hábito desvalori-
zar as medidas do Governo
e da Administração, mais
uma vez, achou que as
mesmas não são para ser
cumpridas e que o seu
poder está acima de tudo
e de todos.
A necessidade de vingança e
ódio que a juíza Elsa Sinde, ali-
menta contraFrancisco Rasgado,
director do Jornal ChelaPress,
em representação (neste processo
e noutros), da juíza Catarina Mi-
colo e da Juíza Elizandra Amaral,
é tão grande, que para atingi-lo
não se coíbe de dar tiros no seu
próprio pé.
Querem a cabeça de Francis-
co Rasgado a todo custo. Não
sabemos como e se será com pri-
são ou morte. Tudo caminha para
lá. Será? Veremos!
Não se faz justiça com menti-
ras, escamoteamento de informa-
ções e provas, ódios e vinganças.
A
juíza Elsa Sinde, Chefe
da Sala do Cível e do
Administrativo do Tri-
bunal de Benguela,é
filha do ilustre Jorge Sinde, ad-
vogado com banca de advocacia
na província de Benguela. Um
acto que não é permitido por lei.
Procuradores e Juízes (cochicham
nas esquinas), reconhecem a ile-
galidade, no entanto, limitam-se
apenas a dizer que já encontra-
ram esta situação e que todos
dominam está informação, mes-
mo no Tribunal Supremo.
O ChelaPress aproveita este
espaço para fazer uma denúncia
pública, aguardando pelo pro-
nunciamento do Ministério Públi-
coenquanto defensor do Governo
e o Garante da Legalidade, bem
como do Conselho Superior da
Magistratura Judicial, enquanto
órgão fiscalizador das actividades
dos juízes.
O Jornal ChelaPress vai apre-
sentar nos próximos dias ao Con-
selho Superior da Magistratura
Judicial, uma participação contra
a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge
Sinde, Chefe da Sala do Cível e
do Administrativo do Tribunal de
Benguela e distribuidora de pro-
cessos, assim como uma recla-
mação ao Presidente do Tribunal
Supremo.
A juíza Elsa Ema do Rosário
Jorge Sinde, chefe da Sala do Cí-
vel e do Administrativo do Tribu-
nal de Benguela, na sua sentença
do dia 17 de Fevereiro de 2014,
resultante de uma Providencia
Cautelar Não Especificada, deque
é requerente infractor António
Francisco Umbelino Vicente,
omitindo deliberadamente docu-
mentos factuais constantes nos
autos e sem ouvir a outra parte,
a legitima herdeira, Rosário de
Fátima Vaz Soares Borrego, fi-
lha de António Soares Borrego,
proprietário único e universal,
produziu um despacho do qual o
Jornal ChelaPress a seguir repro-
duz parte.
Despacho:
“Com efeito, resulta do teor da
petição cautelar e dos factos
provados no processo 33/013
apenso aos presentes autos do
qual foram dados como inte-
grantes provados e reproduzi-
dos no presente processo, que
o Requerente fundou a presen-
te providência, na existência de
uma violação do seu direito de
posse sobre o estabelecimento
comercial, onde prestava servi-
ços de oficina, lavagem e venda
de lubrificantes, associado ao
facto de juntar aos autos dois
contratos de arrendamento que
demonstram que é inquilino da
Requerida.
Considerando de novo a factua-
lidade provada, verifica-se que:
A Requerida, em posse da li-
cença nº 1.19/AMB/2013, para
colocação de tapumes e repara-
ção geral do imóvel objecto do
presente litigio, não respeitou
o direito de posse do Reque-
rente, e com auxílio de força
pública (polícia), vedou o esta-
belecimento em que o Reque-
rido exercia a sua actividade,
iniciando a vedação no período
diurno, concluindo a mesma
no período nocturno, ficando
retidos no estabelecimento ani-
mais e viaturas dos clientes do
Requerente”.
“Deste modo, podemos obser-
var claramente, que a Requeri-
provar e que por várias vezes fo-
ram consideradas infundadas por
entidades de respeito da Repúbli-
ca de Angola.
No entanto, não parece que
seja só para confundir os incau-
tos.
O testamento feito em Cartó-
6 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 7CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
Saúde Família
É
impossível viver sem so-
nhos, porém “sobrevi-
ver” é somente um direi-
to de quem tem dinheiro.
Um direito para ricos.
Neste conto de fadas em
que vivemos de tantas incerte-
zas e mentiras não existem vi-
tórias para comemorar, e muito
menos conquistas para registar.
Logo, temos hora marcada para
morrer, e enfrentar mais barreiras
que dificultam continuamente o
direito de estar vivo. A medicina
em Benguela não é só uma “cai-
xa preta” como também é uma
caixa enferrujada, ultrapassada,
com todos os médicos das mais
diversas áreas, técnicos médios,
enfermeiros e auxiliares a faze-
rem abusivamente e descarada-
mente os mais diversos exercí-
cios de fome.
Se o poder político ou go-
vernamental quisesse ajudar as
populações mais desfavorecidas
e poupar milhares de vidas que
se esfumam todos os dias nos
hospitais da província, com cer-
teza teria que responsabilizar
mais os responsáveis, directores
Medicina versus morte
dos hospitais e unidades, penali-
zar muitos deles e pôr outros em
casa a catar piolhos. Não existe
cultura de vida. Existe sim, cultu-
ra de morte, a mais fácil e mais
rentável.
Um número brutal de pro-
fissionais de saúde estão nesta,
transformados em animadores
da morte. Mortes sem justifica-
ção aparente.
Aparentemente provocadas
por falta de profissionalismo, má
formação,falta de ética, desaten-
ção e necessidade gritante de
exercício de fome.
É só conversar com qualquer
um narua,kupapatas,domésticas,
funcionários públicos e privados,
zungueiras, taxistas, militares, jor-
nalistas, pequenos empresários,
pedreiros, serralheiros, carpin-
teiros, que você ouvirá o que as
pesquisas detectam: insatisfação,
medo e desconfiança. O elevado
número de mortes nos serviços
é bastante grande, tanto que os
hospitais de Benguela e quiçá de
Angola passaram a ser apelida-
dos de “máquinas de morte”.
“Entra-se vivo e sai-se morto”.
Como a maioria não acredita em
“legado social do colonialismo”
O MPLA tem uma relação
de amor e ódio com Benguela
A
guerra fratricida que
assolou o território an-
golano desde o 25 de
Abril de 1974, antes da
independência de Angola, a 11
de Novembro de 1975 até 2002,
marcada pela morte do líder ca-
rismático da U.N.I.T.A., Dr. Jonas
Malheiro Savimbi, está na base
da divisão, desestruturação, de-
gradação, desaparecimento em
massa de famílias, da destruição
das tradições e dos valores éticos
conquistados ao longo de todo o
processo de luta nacionalista.
A guerra provocou graves
danos no tecido social e as famí-
lias, como pilares da sociedade,
foram as mais atingidas. A famí-
lia é um património mais valioso
que as riquezas, as mansões, os
carros, mas, infelizmente, muitos
angolanos construíram os seus
monumentos de vitória sobre os
mausoléusdas famílias e chega-
ram ao topo da pirâmide social
e do sucesso, deixando para trás
os destroços de várias famílias
dignas e caracterizadas.
Passados 38 anos de inde-
pendência e 16 anos do fim das
hostilidades, ou seja, do fim da
guerra fratricida, não obstante os
traumas resultantes, assistimos
ainda avários desencantos e ten-
tativas veladas de marginalização
e aniquilamento de algumas fa-
mílias tradicionais.
“Famílias equilibradas dão
sociedades sadias”
Todavia, vão ser necessárias
muitas décadas para os angola-
nos recomporem a Angola dos
angolanos desses traumas. Este
é um problema grave que não
passa despercebido e, por con-
seguinte, tem profundas impli-
cações na vida dos angolanos. É
preciso que todos os angolanos
de Angola saibam e reflictam so-
bre esta realidade.
Algumas famílias no meio de
tantas famílias de Benguela. Al-
gumas conseguiram resistir ao
processo colonial,assim como
contribuíram, com sangue, para
que Angola se tornasse inde-
pendente. No entanto, na luta
canibalística pela afirmação,
crescimento e subsequente de-
senvolvimento de Angola, com
tanta ignorância e despreparação
pelo meio, muitas famílias, por
força da violência do processo,
desapareceram simplesmente do
cenário sócio-político bengue-
lense, e outras famílias de marca,
deliberadamente, ainda continu-
am a ser eliminadas, através de
assassinatos, por homens de bai-
xa visibilidade.
Família	 Fernandes
Família 	Asdrúbal
Família	 Rasgado
Família 	Jordão
Família	 Benchimol
Família	 Cohen
Família	 Faro
Família	 Lima
Família	 Faztudo
Família	 Gregório
Família	Mendonça (Dionísio)
Família	 Pita Grós
Família	 Santos
Família 	Kassanji
Família	 Alicerces Mango
Família	 Assis
Família	 Sardinha
Família	Marinheiro
Família	 Rocha
Família	 Carmelino
e milhares de pessoas morreram
indefesaspelo M.P.L.A.. Entretan-
to, e noutros teatros, também as-
sistimos a participação violenta e
mortal da U.N.I.T.A., de outros
tantos milhares de angolanos
por incapacidade e irresponsa-
bilidade do primeiro, visto, que
o segundo não tem poder até
hoje. Muitas incongruências. No
entanto, outras famílias, certa-
mente em crescimento, ocupa-
rão, naturalmente, os seus res-
pectivos espaços na sociedade
benguelense, sem precisarem
de forçar, nem atropelar outras
famílias antigas e há muito con-
solidadas.
O M.P.L.A., que não é carne
nem é peixe, continua a penalizar
Benguela e os seus pilares.
Nos vários programas cria-
dos clandestinamente, quer a ní-
vel económico e financeiro, quer
político-partidário, Benguela está
sempre afastada, senão mesmo
marginalizada.
Nos mil ricos angolanos cria-
dos abusivamente, sem critérios e
sem propósitos muito claros,com
dinheiros do Estado, do petró-
leo, pela direcção do M.P.L.A.,
não há um único benguelense.
No entanto, denota-se em todas
outras províncias representantes
neste clube.
“Marcação serrada, homem
a homem, nada de espaço para
Benguela”.
Benguela, a segunda praça
política e económica do M.P.L.A.
em Angola, não tem um único
empresário militante de primeira
água no órgão central do parti-
do, quando na verdade existem
aos milhares.
Os existentes são políticos
supostamente profissionais ou
de carreira, transformados, fora
do prazo, em empresários de
segunda água, provenientes dos
comités provinciais. Uma opor-
tunidade para se safarem, pois
também são filhos de Deus!
A cultura da mor-
te apodera-se dos
profissionais de
saúde. Morre mais
gente de cura, do
que de paludismo
e de acidentes de
viação.
AS FAMÍLIAS SÃO OS PILARES DA SOCIEDADEMEDICINA É PARA QUEM PAGA
tornou-se visível uma sociedade
cada vez militante contra o de-
sempenho da saúde.
A saúde tem tudo para dar
certo; tecnologia, instrumentos
de ponta, medicamentos, apenas
falta o elemento principal: O Ho-
mem, o profissional conscien-
te.
Se a população de Angola e
em particular de Benguela, fosse
bem informada, saberia que o
governo central aumentou so-
bremaneira as despesas totais na
saúde. A conta de pessoal e en-
cargos sociais cresceu igualmen-
te nos últimos tempos.
Apesar dos altos e crescen-
tes investimentos financeiros por
parte do governo, a qualidade da
saúde pública angolana continua
longe do patamar da saúde das
nações desenvolvidas. Uma das
razões é a má gestão da rede de
saúde por parte dos seus chefes
provinciais, municipais e comu-
nais. O desperdício dos recursos
não está relacionado apenas com
a corrupção e clientelismo políti-
co. Mesmo com bons propósitos,
os gestores de saúde esbarram
em vários problemas na hora de
administrar, dentro da lei, os re-
cursos. Identificar quais são essas
dificuldades é a principal missão
do programa de saúde lidera-
do pelo magistrado principal da
Província de Benguela, governa-
dor Isaac dos Anjos.
O direito à saúde de qualida-
de deve ser visto como um direi-
to fundamental e inalienável de
cada cidadão angolano.
Pena de Quim Ribeiro sobe para 20 anos
O
Supremo Tribunal
Militar (STM) decidiu
aumentar, recente-
mente, a pena de prisão do
ex-comandante do Comando
Provincial de Luanda (CPL)
da Polícia Nacional(PN), Joa-
quim Vieira Ribeiro (Quim Ri-
beiro) e dos seus antigos co-
laboradores, Paulo Rodrigues
e João Lando Caricoco, au-
mentada de 15 para 20 anos e
de 15 para 18 anos de prisão
maior, respectivamente.
O aumento da pena re-
sultou da análise do recurso
apresentado pelos advoga-
dos da acusação do famige-
rado “Caso Quim Ribeiro”,
remetido ao Supremo Tri-
bunal Militar, que se tinham
mostrado insatisfeitos com a
sentença aplicada aos réus,
cujo julgamento durou mais
de um ano.
Contra Quim Ribeiro e
mais 20 membros da cor-
poração, onde se destacava-
mAntónio João, ex-director
provincial da Investigação
Criminal, João (Caricoco)
Adolfo Pedro ePaulo Rodri-
gues, que respondiam pelo
sector de buscas e capturas,
pendiam acusações de autoria
moral de dois crimes de vio-
lência contra inferior hierár-
quico, de que resultaram as
mortes e homicídio voluntário
de Domingos Francisco João
e Domingos Mizalaque. Sob
o processo número 11/011, o
crime, sobre o qual era indi-
ciado Joaquim Vieira Ribei-
ro, é punível nos termos do
artigo décimo nono, número
três,“abuso no exercício do
cargo e conduta indecorosa”,
segundo está tipificado na Lei
dos Crimes Militares.
Antes do julgamento, à
excepção de Quim Ribeiro,
os outroscondenados ficaram
encarcerados mais de um ano.
Quim Ribeirofoi o último a ser
detido pelaProcuradoria Ge-
ral da República(PGR), depois
deste órgão jurisdicional ter
ouvido Augusto Viana, que, na
altura, era o chefe de Divisão
de Viana, local onde decorreu
o delito, e que foi uma das tes-
temunhas chave do encerrado
processo.
Nas declarações prestadas
à PGR, Augusto Viana tinha
denunciado Quim Ribeiro
como sendo o mandante da
morte de Domingos João, ofi-
cial que tinha sido incumbido
pelo Comando Geral da Polícia
Nacional (CGPN) de investigar
o desvio de avultadas somas
de dinheiro do famigerado
“caso BNA”.
Segundo Augusto Viana,
Quim Ribeiro pretendia silen-
ciar a investigação do dinheiro
desviado do Banco Nacional
de Angola(BNA) por um gru-
po de funcionários, tendo ele
beneficiado parte deste mon-
tante que tinha sido recupera-
do pela Polícia.
O referido dinheiro foi en-
contrado em casa de um dos
funcionários do BNA, que se
encontrava detidona Cadeia
Central de Luanda(CCL), vulgo
Comarca da Petrangol, muni-
cípio do Sambizanga, por sus-
peita de roubo.
Família	 Sequeira
Família	Matos
Família	 Bragança
Família	 Tadeu Bastos
Família	 Flora
Família	Manita
Família	 Fançony
Família	 Severino Vasconcelos
Família	 Godinho
Família	 Reis
Família	 Pinheiro
Família	 Lara
Família	 Correia Victor
Família	Marcolino
Família	 Correia
Família	 Barros
Família	 Ranque Frank
Família	Pompeu Pompilio
da Silva
Família	 Filipe Amado
Família	 Amor
Família	 Ferreira
Família	 Silva
Família	 Tavares
Família	 Cordeiro
Família	 Lopes Cordeiro
Família	 Norton da Silva
Família	Álvaro Eugénio
Família	 Leite Velho
Família	 Bettencourt
Família	 Rocha Monteiro
Família	 Guardado
Família	 Lima Viega
Família	 Suzarte Mendonça
Família	 Ferreira Pinto
Família	 Africano de Carvalho
	
Todas estas famílias foram
tocadas na sua essência pelo vio-
lento processo político imposto
directamente, sem contornar o 27
de Maio de 1977, onde milhares
8 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 9CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
PUBLIREPORTAGEMEm Foco
A oligarquia angolana anda nua
também de um movimento ori-
ginário da sua tribo. Os Quim-
bundos por sua vez aderiram ao
MPLA, que também teve a gran-
de aderência da massa estudantil,
dos de tendência socialista e dos
pró-progressistas, dos assimila-
dos e dos mulatos. Todo o res-
to, classificado de entulho, não
aderiu, foi de arrasto. Pois, não
conheciam a sua linha de força,
não conheciam o seu programa
maior, nem tampouco sabiam se
o MPLAera organização política
de esquerda ou de direita. Aliás,
nem sabiam o que isto quereria
dizer. E, por mais que se queira
fingir, esta é a realidade contada
na rude linguagem da verdade, a
que a juventude tem direito.
Entretanto, com o aproximar
do 11 de Novembro, (1975) data
marcada para a independência,
eclodiu a desenhada guerra pela
tomada do poder, numa altura
em que,num flagrante, toda a
escumalha começava atabalho-
adamente a ser fardada de mili-
tar mesmo sem recruta. Tendo o
MPLA, entretantojá fortemente
armado, saído vitorioso e pondo
em debandada os outros dois
beligerantes FNLA e UNITA para
não mais serem falados. O caso
dos cubanos, sul-africanos e mer-
cenários, são outros quinhentos.
E, em sequência da violação dos
Acordos do Alvor, entretanto lan-
çado ao cesto do lixo, o MPLA-
asseguroupara si o poder, sem
eleições, que de contrário teria
saído vitoriosamente derrotado.
Mas, com a auto proclamação
da independência, logo formou
governo e exército, como não
poderia deixar de ser.
Sem linha política declarada,
seguiu aumentando o seu núme-
ro de aderentes, até que,no seu
congresso de 1977, destapou o
manto e declararou-sePartido
do Trabalho - Marxista-Leninista.
Logo, toda a sua massa mili-
tante miúda, graúda, figuran-
tes e entulho, se converteu em
marxista-leninista, sem mesmo
saber o que tal significava, pois,
nunca antesteriam ouvido falar
em Marx, Lenine, Engels, Fidel
de Castro, Che Guevara, enfim,
autênticos aprendizes políticos,
que passaram a recitar na ínte-
gra, com vírgulas e todo o mais,
as quadras da cartilha marxista-
leninista, sempre com o “eu cito
e fim de citação” e, se alguém
lhes perguntasse o que tinham
dito, era logo chamado de re-
acionário. É como diz o saber
popular: “queres ver um vi-
lão, põe-lhe um pau na mão”.
Só queaqui o perigo era maior
quando metiam a cartilha polí-
tica nas mãos e não na cabeça
de matumbos, arrogantes pela
sua ignorância e até mesmo fa-
cínoras. Era a época do vale-tudo
como no jogo-maria com bola
de meia.Uma época marcada
pela destruição propositada de
toda uma soberana organização
política, administrativa e econó-
mica desta Angola, porque se
pretendeu não dar continuidade,
a coberto duma finalidade hoje
destapada: “O enriquecimento
e muito mais”.
Mais recentemente, a epo-
peia da Perestroika na Rússiapro-
vocou a queda do marxismo-le-
ninismo no planeta Terra e, todos
os seus derivados,tal como Ango-
la, sofreram o seu efeito dominó.
Tendo o MPLA imediatamente-
posto de parte a sua velha filo-
sofia política, arrastando assim,
mais uma vez, toda a sua massa
militante para fora do grande cir-
co político pró-russo. E eis que
já mais ninguém era marxista-
leninista. Astutos e marionetes
autênticos, que para esconder
não só as suas injustificadas for-
tunas, como tambéma sua notó-
ria má governação, até criaram o
processo 105, quando afinal já a
sua seleção nacional governativa
estava endinheirada fora do país,
mesmo naquele tempo em que a
DISA cangava feio.
Hojeentão, já não precisam
simular mais nenhum 105, por-
quenos dias que correm, qual-
quer membro da seleção nacio-
nal do poder não precisa ter o
sentimento de culpa de algum
dia se ter dissimulado marxista-
leninista e, bem como a exemplo
do passado, agora muito menos
sente necessidade do sentido de
pudor humano, para esconder
fortunas incalculáveis e inima-
gináveis, concorrendo em pé de
superioridade com os homens
mais ricos do mundo, alguns
deles na ordem dos biliões de
dólares,esmifrados, como se
sabe, dos cofres do Estado, em
desrespeito a uma todapoderosa
miséria a que estão acometidos
os povos de Angola.
Afinal com que convicção po-
lítica gritavam até à rouquidão,
nos comícios: “a luta continua
pelo poder popular”; por qual
poder popular? Agora,nem eles
próprios sabem qual é, nem o
porquê da invocação do tal po-
der popular.
Porque agora, é só dinheiro,
dinheiro e mais dinheiro, porque
entrementes, para eles, a coo-
peração agora com o poder po-
pular já não é fácil, dado a que,
presentemente, todos eles, hoje
oligarcas,nem num ápice se que-
rem lembrarque algum dia, sem
ideias e motivados pelo nada e
pela bajulação, aplaudiram a na-
cionalização da banca, da saúde
e do ensino. Para num mais tar-
de de hoje,esses mesmos, serem
banqueiros, donos das grandes
clínicas, dos colégios e das uni-
versidades. Quase sempre com
a tomada de assalto da instala-
ções públicas, em detrimento
do Estado e do propalado Poder
Popular,que estes oportunistas
diziam ter no coração que afinal
não tinham.
Agora é que se está a ver
quem é quem.E quem constrói
mansões com cagadeiras de ouro
por $US. 10.000.000,00, com o
dinheiro que também pertence
aosque ainda vivem em cubatas
de pau-a-pique, aos velhos que
às sextas-feiras deambulam de
mão estendida à mendicidade,
ao povo que quando doente
é transportado ao hospital de
“cangulo” ou de “caléluia” e lá
morre por falta de Cloroquina e
Aspirina. Dinheiro que também
é das crianças que estudam nas
barracas de chapa de zinco,com
cadeiras de latas de leite, sem
merenda e sem transporte esco-
lar.
Claro que o dinheiro do erário
público pertence aos meninos, fi-
lhos dos do poder, que estudam
nos colégios de luxo, têm meren-
da gostosa, chegam ao colégio
de VX com ar condicionado, de
fatinho e gravata, não se sujam
na terra porque jogam a bola no
salão do ATL e só bebem sumo
fresquinho. Comunismo é assim
mesmo e, só não é comunista
quem tem falta de oportunidade.
Mas, tudo sem equidade, e sem
que os da seleção nacional do
poder, porque desde o tempo do
marxismo que estão tão suma-
mente pobres que não têm se-
não dinheiro, nem se apercebem
da dor de quem está a sofrer.
É! É isso mesmo, de quem
está a sofrer calado, para não
levar porrada, nem mordeduras
daqueles cães adestrados para
matar.
Texto: Primo Tony
Fotografia: Arquivo ChelaPress
F
olheando a história real
de há 40 anos, voltamos
a página do 25 de Abril
de 1974. Recordamos o
golpe de estado em Portugal,
de que foi ideólogo Otelo Sa-
raiva de Carvalho e teve como
executante o saudoso Capitão
Salgueiro Maia, herói do 25 de
Abril, a quem, pela sua bravura e
determinação política, os povos
das antigas colónias devem um
agradecimento.
Foi o alívio dos três movi-
mentos de libertação de Angola,
que já estavam como que em si-
tuação de desistência, segundo
relatos dos que vieram do maqui
ainda de consciência íntegra. E
não só, porque também os nos-
sos olhos viram entrar menos de
uma centena de guerrilheiros
(excluo aqui a FNLA que se nos
apresentou com o exército Zai-
rense de Mobutu e depois levou
com a do“corações em geleiras”).
Foi a lufada de ar para quem já se
sentia asfixiado poder ressurgir
da fénix com muito ar. É próprio.
Mas não deixam por isso de ser
heróis da pátria. Honremo-los.
Assinaram-se então em terras
de Angola, os acordos de paz en-
tre Portugal e os movimentos de
libertação FNLA, MPLA e UNITA,
que mesmo tendo lutado pelo
mesmo fim durante treze anos,
nunca se entenderam, nem tão-
pouco em vez alguma se teriam
aproximado entre si, como se
sabe, por imposição e interesses
das potências imperialistas em
que estes movimentos se encon-
travam apoiados.
Entretanto, outras forças po-
líticas angolanas de peso, como
a FUA (o partido dos intelectuais
e tecnocratas angolanos), não
foram acreditados pelo regime
pró-comunista, que então do-
minava a frágil governação por-
tuguesa pós 25, com toda a sua
gama de políticos inexperientes
e governos lúdicos da época, em
que quase todos os dias havia um
novo governo a sair do forno.
É então que, assinados os
acordos de Alvor, aqueles três
movimentos de libertação, só
eles acreditados, entraram para
as cidades, vilas e vilarejos, com
todo o seu potencial bélico e
mais algum. Esse mais algum,
refere-se àquele material de
guerra do exército português em
Angola, que Portugal, numa fase
entãomarcada pelo “Almirante
Vermelho”,mandou entregar ao
MPLA. Com isso,começava-se a
desenhar uma sádica guerra civil
pela ganância do poder e pela
sede de experimentar mandar
com ou sem visão de sucesso.
Enquanto isso, começavam as
filiações nos três movimentos. Os
bacongos, como é óbvio, aderi-
ram na sua maioria à FNLA, por
se tratar de um movimento origi-
nário da sua tribo. Os ovimbun-
dos, esses aderiram em massa à
UNITA, claro que, por se tratar
G
anha força entre as em-
presas o capitalismo
consciente de que a
sua contribuição para a
sociedade vai além da geração de
lucro, renda e empregos. As crises
económicas e sociais que volta e
meia assolam o território ango-
lano, levaram a administração da
Omatapalo, empresa de direito
angolano, líder da região centro e
sul de Angola, com sede no Bairro
Tchioco, zona industrial II, Luban-
go - província da Huíla, a repensar
o propósitodos seus empreendi-
mentos, das suas construções e o
papel dos negócios num país sa-
turado de muitos e velhos para-
digmas. A Omatapalo, sintoniza-
da com os novos tempos, através
do seu gestor principal, Carlos
Alves, tem vindo a impulsionar
um modelo de desenvolvimento
que tem proporcionado cada vez
mais ganhos no panorama corpo-
rativo.
Trata-se do capitalismo cons-
ciente, conceito que consiste
essencialmente na ideia de que
a Omatapalo, Empresa de En-
genharia  Construção S.A. -
Obras Públicas, Obras Particula-
res e Projectos de Arquitectura e
Engenharia,deve ter uma motiva-
ção maior do que apenas a bus-
ca de lucro a qualquer preço. “O
capitalismo consciente repre-
senta uma profunda e necessá-
ria transformação na forma de
fazer negócios, onde aspectoa
como governança, modelo de
negócios ou contratos, relacio-
namento com a comunidade e
meio ambiente constituem uma
constante. As empresas que
não se adequarem a essas mu-
danças provavelmente ficarão
para trás. Não basta ser apenas
a melhor empresa de Angola,
mas a melhor para Angola. A
Omatapalo não quer visar ex-
clusivamente o lucro, mas pre-
cisa ter um conjunto de valores”,
refere Carlos Alves, administra-
A omatapalo, uma mais
valia para Benguela
benguela
dor executivo da Omatapalo.
“Quando vamos construir
um empreendimento, pensa-
mos no que a obra pode trazer
de conceitos e como contribui
para mudanças de comporta-
mentos positivos”, diz André
Costa, delegado da Omatapalo
na província de Benguela.
Carlos Alves é o coordenador
de uma vasta equipa, focalizada
para atingir objectivos e concre-
tizar projectos. A força da Oma-
tapalo diariamente contribui com
seu trabalho para a organização e,
por outro lado, todos os parceiros
com quem tem vindo a crescer ao
longo de mais de uma década,
qualificando-se.
A sua cultura assenta no dina-
mismo, na honestidade, na capa-
cidade de resposta às necessida-
des do país e na disponibilidade
para o trabalho. Com elevado
pendor angolano no que respeita
aos seus funcionários, muitos dos
quais estão na empresa desde a
primeira hora, tem vindo a ser
reforçada e todos os dias, novos
colaboradores são admitidos na
empresa. Todavia, a maioria as-
simila rapidamente a cultura da
empresa e, assim, faz crescer a
grande Omatapalo.
Consideravelmente jovem
mas experimentada em Angola,
é pluridisciplinar e fortemente
comprometida com os valores de
qualidade, cumprimento de com-
promissos, ou seja, asatisfação in-
tegral dos seus clientes, que são:
as instituições públicas, empresas
públicas e privadas e clientes par-
ticulares de todo o país. É nesta
matriz e filosofia que a Omata-
palo assenta a sua capacidade de
fazer acontecer e crescer.
A Omatapalo é uma empresa
que cresceu sustentadamente há
mais de 12 anos e está localizada
em doze províncias de Angola.
Anos depois, a Omatapalo
orgulha-se de possuir uma mo-
derna estrutura num edifício-sede
de 1600 metros quadrados. Além
de sede própria no Lubango, a
sua experiência também inclui
10 anos de actuação em diver-
sas províncias angolanas, como o
Cunene, Namibe, Benguela.
A DAMER GRÁFICAS S.A., NO LOBITO
A província de Benguela conta desde o passado dia 12 de Maio com a presença de mais uma
empresa que vem intensificar a aposta dos empresários angolanos na região.
Trata-se da Damer Gráficas S.A., uma prestigiada empresa, 100% angolana, que inaugurou o seu
escritório na zona do 28, na cidade do Lobito, tendo organizado uma pequena, mas muito simpática,
festa de inauguração.
Falamos de um espaço moderno, agradável, capaz de proporcionar o melhor atendimento a todos
aqueles que até lá se desloquem.
A aposta na província de Benguela tem como objectivo oferecer aos seus clientes da região a
possibilidade de terem todos os produtos produzidos nas actuais instalações fabris em Luanda, mas
agora “à porta de casa”.
Dotada dos melhores equipamentos, a nível mundial na área das artes gráficas, a Damer pretende
com este investimento, encurtar a distância entre a capital e a província de Benguela, que era, até
agora, altamente deficitária na oferta deste tipo de produtos.
Produzindo todo o tipo de produtos impressos, a qualidade, a rapidez e o atendimento
personalizado, são as imagens de marca desta dinâmica empresa.
10 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 11CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
JustiçaEconomia
Empresas - Gerir melhor
as contas a receber de clientes
O
s valores a receber
que se acumulam na
conta de clientes do
balanço patrimonial
de uma empresa são o resulta-
do da concessão de crédito ou
parcelamento do pagamento de
uma compra. Isso faz parte de
um processo muito comum de
comercialização para manter a
empresa competitiva, atraindo
clientes e, com isso, aumentando
as vendas e os lucros. Porém, ao
se adiar recebimentos, as empre-
sas diminuem seu caixa, além de
aumentar o risco da inadimplên-
cia.
O executivo financeiro deve
gerir directamente a conta de
clientes e se envolver no estabe-
lecimento da política de crédito,
a qual inclui o processo de se-
lecção de clientes, determinação
de procedimentos e a análise do
crédito propriamente dita. Pou-
ca restrição pode significar au-
mento significativo nas vendas
e na inadimplência. Já o contrá-
rio acarreta uma diminuição das
vendas, porém com redução do
risco no recebimento. Os pro-
cessos de vender e receber ade-
quadamente estão ligados a uma
política de crédito eficiente.
Existem inúmeras variáveis
envolvidas na análise de crédi-
to de uma empresa, tais como
a concessão com restrições, os
prazos, os valores envolvidos, as
garantias oferecidas, etc. Na prá-
tica, a empresa enfrenta algumas
questões que devem ser respon-
didas, como o custo para finan-
ciar os clientes, o risco envolvido
e o capital de giro necessário
para conceder crédito. Os ana-
listas de crédito frequentemente
utilizam o conceito dos 5 Cs para
orientar suas análises sobre as
dimensões-chave da capacidade
de um cliente:
Textos: SANDRO SANTOS*
Fotografia: Arquivo chela
O
Tribunal Militar da Re-
gião Centro (TMRC),
condenou no passado
dia 6 de Junho, o réu
Major José Lino Gonçalves (pi-
loto) a 6 anos de prisão efectiva
e absolveu o capitão Francisco
Gomes de Almeida (co-piloto),
ambos da Força Aérea Nacional
(FAN), acusados de crimes de
“negligência no serviço e vio-
lação das regras de voo e sua
preparação”.
O Tribunal argumentou ter
provado o crime de “violação das
regras de voo” por parte do pilo-
to José Lino Gonçalves, mas não
provou todas as acusações que
pendiam contra o co-réu Fran-
cisco Gomes da Silva, durante as
sessões de julgamento realizadas
de 6 a 9 de Maio de 2014, na ci-
dade do Huambo, presididas pelo
meritíssimo juiz deste Tribunal,
coronel Eurico Maria Pereira.
O Tribunal justificou que a
condenação do réu Lino Gonçal-
ves, 43 anos, dos quais 23 como
piloto, baseando-se na “Lei Inter-
nacional da Aviação Civil”, que
atribui aos comandantes todas as
responsabilidades na gestão das
aeronaves e pessoal subalterno
durante os voos.
O réu, que vai cumprir cadeia
na unidade penitenciária do Hu-
ambo, foi também compulsiva-
mente afastado das Forças Ar-
madas Angolanas (FAA), as quais
serviu durante 26 anos. A Força
Aérea Nacional foi também soli-
dariamente condenada a pagar 3
milhões e 500 mil Kwanzas aos fa-
miliares de cada vítima e 1 milhão
de Kwanzas aos visados.
O absolvido, (piloto instruen-
do), deverá permanecer no exér-
cito, desconhecendo-se se con-
tinuará ou não com a formação
que vinha fazendo para adaptar-
se como piloto de aviões “Em-
brarer-120”, onde estava a ser
instruído, depois de ter passado
já por uma outra aeronave.
Como tudo aconteceu
José Lino Gonçalves e Francis-
co Gomes de Almeida estiveram
aos comandos de uma aeronave
“embraer-120” da FAN, queno
dia 14 de Setembro de 2011,se
acidentou no Aeroporto Albano
Machado, no Huambo, quando
fazia a descolagem da rota Luan-
da-Huambo-Catumbela-Luanda,
causando a morte a 26 passagei-
ros, entre militares e civis.
Contra os réus pendiam acu-
sações movidas pelo Ministério
Público (MP) de terem alterado a
composição da equipa da tripu-
lação da aeronave, tendo o co-
mandante Lino Gonçalves per-
mitido que o capitão Francisco
de Almeida seguisse na aerona-
ve como piloto observador, sem
autorização dos seus superiores
hierárquicos.
Segundo ainda a acusação, o
comandante fez embarcar onze
passageiros a partir do Aeroporto
de Luanda, entre militares e civis
Seis anos de prisão e expulso do Exército
com destino ao Huambo, tendo a
aeronave partido às 8 horas. Este
embarque, segundo a acusação,
terá colocado em risco as normas
de segurança de voo e dos pas-
sageiros.
O Tribunal declarou ainda que
o réu Lino Gonçalves, ao permi-
tir que o seu colega Francisco de
Almeida seguisse na aeronave na
qualidade de piloto observador,
terá alterado a disposição dos
lugares da tripulação escalada,
tendo o técnico de manutenção,
o malogrado tenente Miguel, se
sentado num dos lugares de pas-
sageiros.
Julgamento e revelações
da “caixa negra”
A primeira audiência, realizada no
dia 6, foi marcada com a apre-
sentação da “caixa negra” do
avião, descodificada no Brasil,
país fabricante da referida aero-
nave. Apresentada pelo coronel
Isaías da Graça Francisco, chefe
da comissão de inquérito do aci-
dente e também responsável pela
prevenção de acidentes da FAN,
durante a apresentação da “cai-
xa negra” concluiu-se não terem
sido observados, pelos pilotos,
alguns procedimentos necessá-
rios para uma descolagem sem
sobressaltos.
Baseando-se nas gravações
apresentadas pela “caixa negra”,
e exibidas num painel pelo coro-
nel Isaías da Graça Francisco, o
avião não imprimiu a rotação ne-
cessária que lhe permitiria a corri-
da para a descolagem, que devia
ser de 117 nós, contra 100 ou 110
feitos, conforme tinha sido acor-
dado durante o “briefing” entre
os pilotos, ainda no Aeroporto
Albano Machado.
O especialista em prevenção
contra acidentes explicou que,
com a rotação feita, o avião não
estava habilitado a descolar com
sucesso para fazer a “perna”, ou
rota, do Aeroporto Albano Ma-
chado até à Base Aérea da Ca-
tumbela (Benguela), que seria o
seu próximo destino, conforme se
constatou nas imagens durante a
queda do avião.
Segundo o coronel Isaías da
Graça, que é também piloto avia-
dor há 32 anos, e atendo-se ainda
às explicações contidas na “cai-
xa negra”, o co-piloto Francisco
Gonçalves de Almeida, que na-
quele fatídico dia se encontra-
va com o comando do controlo
direccional e afragem (manche),
apresentava dificuldades para
fazer a rota Huambo-Catumbela,
ainda na pista Albano Macha-
do, como ficou demonstrado nas
imagens.
As imagens exibidas numate-
la revelavam o interior do cockpit
(cabina), a fraca rotação dos ma-
nómetros e a movimentação dos
pedais em forma desordenada a
partir do lugar do co-piloto da
aeronave, ainda na pista, e com
base nesta ondulação, segundo
Isaías da Graça, o avião tentou
descolar, mas sem sucesso, des-
viando-se para o lado esquerdo
da pista, tendo-se imobilizado em
seguida.
Piloto refutou acusações
Chamado a depor pelo meritíssi-
mo juiz Eurico de Matos Pereira,
o comandante da aeronave Lino
Gonçalves começou por refutar
as acusações que pendiam contra
si, dizendo que a tripulação havia
observado todos os procedimen-
tos para que se efectuasse um
voo seguro, como sempre o fez,
nestes 23 anos que é piloto de li-
nha da Força Aérea Nacional.
“Fiz todos os procedimen-
tos que competiam a um co-
mandante, mas não sei o que
se passou depois realmente
para que houvesse o acidente”,
justificou-se perante o juiz da
causa, reforçando que, até à altu-
ra em que respondia ao Tribunal,
não sabia exactamente o que terá
ocorrido para que o avião se des-
penhasse.
Lino Gonçalves negou tam-
bém que o avião tivesse qualquer
problema técnico no dia em que
se despenhou, não obstante, dias
antes, a direcção da área técnica
ter notificado o “Comando das
Operações” para os serviços ro-
tineiros de revisão e/ou manuten-
ção da aeronave, “mas que ainda
podia voar sem quaisquer pro-
blemas”, respondeu à pergunta
do meritíssimo juiz deste Tribunal,
sobre o estado técnico em que se
encontrava o avião.
Co-piloto (instruendo)
O réu e co-piloto Francisco de
Almeida, instado a pronunciar-
se pelo juiz-presidente, o coronel
Eurico Matos Pereira sobre a
sua presença neste voo, respon-
deu que apareceu porque na sua
unidade havia uma escala diária
de serviços “para comandantes,
co-pilotos e pilotos instruen-
dos” que deviam seguir via-
gem nas aeronaves e foi nestas
circunstâncias em que aparece
como co-piloto instruendo, de-
fendeu-se.
Disse que na qualidade de
co-piloto instruendo nesta aero-
nave, a sua missão era de apren-
der a pilotar o referido avião,
depois de ter passado já por um
outro, onde foi qualificado como
piloto. Segundo o réu, com o
comandante Lino já voou mais
de três vezes, sendo que o últi-
mo voo acontecera no dia 5 de
Setembro de 2010, um ano antes
do acidente, transportando uma
delegação da Igreja Católica de
Luanda ao Kuito (Bié), e vice-ver-
sa, e que o mesmo terá ocorrido
sem nenhum sobressalto.
1.	 Carácter – O histórico
do solicitante quanto à idonei-
dade e ao cumprimento de suas
obrigações financeiras, contra-
tuais e morais. Dados históricos
de pagamentos sem quaisquer
causas judiciais pendentes ou
concluídas.
2.	 Capacidade – Repre-
senta o potencial do cliente para
quitar o crédito solicitado. No
caso de empresas, são realizadas
análises dos demonstrativos fi-
nanceiros.
3.	 Capital – A solidez fi-
nanceira do solicitante, confor-
me apresentado em seu balanço
patrimonial. O total de Passivo
Circulante e Não Circulante é
analisado frequentemente.
4.	 Colateral – O montante
de activos colocado à disposição
pelo solicitante para garantir o
crédito.
5.	 Condições – Análise
das condições empresariais, mais
ou menos favoráveis para a con-
cessão de crédito.
Esses são baseados nos con-
ceitos de geração e inovação de
valor e, se bem cumpridos, são
objecto de um sucesso empre-
sarial.
*Economista
Cresce trabalho infantil em angola
miserável rendimento resultante
do trabalho feito por estes petizes
é que sustenta muitos lares.
Algumas destas crianças, cuja
idade varia entre os 8 e 12 anos,
são obrigadas a abandonarem a
escola para se dedicarem ao tra-
balho ou à venda ambulante, co-
mercializando algo que no fim do
dia dê algum dinheiro para com-
prar comida ou uma peça de rou-
pa usada no mercado informal.
Durante a venda, alguns pas-
sam por sevícias cometidas por
fiscais das Administrações Mu-
nicipais, correndo-os para não
comercializarem em locais im-
próprios, chegando-se ao ponto
de lhes receberem o negócio e
o pouco dinheiro que arrecadam
das vendas, levando-o para par-
te incerta. Para além da atitude
dos fiscais, que têm “dois pesos
e duas medidas”porque exercem
a sua actividade para combater a
desordem da venda ambulante
em locais impróprios- até aqui
tudo bem- mas a verdade é que
muitas vezes cometem excessos
de zelo na sua actuação, havendo
Texto: Ismael Nascimento
Fotografia: Arquivo ChelaPress
Texto: Ismael Nascimento
Fotografia: Arquivo ChelaPress
A
pesar dos incessantes es-
forços das organizações
filantrópicas que zelam
pela defesa dos direitos humanos,
sobretudo no que concerne ao
combate ao trabalho infantil, em
Angola nota-se a existência de
focos desta natureza, embora em
pequena escala, mas preocupan-
te, por se tratar de violação dos
direitos desta franja de cidadãos.
O que parecia ser um caso
simples, está a ganhar contor-
nos imprevisíveis nos dias que
correm, havendo crianças que
são submetidas pelos próprios
familiares(pais, tios, avós, irmãos
e outros), e não só, a fazerem tra-
balhos de carga e descarga, ven-
da de bens alimentares e outros
bens de consumo nos mercados e
em locais de maior concentração
populacional, nas zonas urbanas
e rurais.
Luanda, Huambo, Benguela,
Huíla, Lundas Norte e Sul, eram
inicialmente considerados como
sendo os centros de maior con-
centração urbana, onde começa-
ram a ser notórios os primeiros
focos deste trabalho, mas, hoje,
a situação expandiu-se paulatina-
mente para outras regiões. Aliás,
quase um pouco por todo o país.
A alegação é a de que o módico e
casos em que a repressão contra
estas crianças termina em agres-
sões físicas.
Existem exemplos à mão de
semear sobre as sevícias que al-
gumas crianças sofrem, e, por
isso mesmo, numaaltura em que
estamos em Junho, mês consa-
grado à Criança (1 de Junho, dia
Internacional, e 16 de Junho, dia
da Criança Africana), urge a impe-
riosa necessidade de quem de di-
reito proteger esta “espécie” hu-
mana mais fragilizada, sobretudo
no continente Africano.
Perante este triste quadro,é
preciso que o próprio Governore-
dobre a sua política de protecção
à criança, assim como o comba-
teao trabalho infantil, já que com
base em denúncias públicas das
autoridades polícias há indícios
de haver grupos bem organizados
que recrutam clandestinamente
crianças para o exercício de tra-
balhos que não lhes competem.
O caso mais recente acon-
teceu na Huíla, no ano passado,
onde um indivíduo não identifi-
cado recrutou petizes num dos
municípios desta província, levan-
do-as para algures numa das fa-
zendas localizadas na vizinha pro-
víncia do Namibe. O facto só não
foi consumado graças à denúncia
atempada, e logo as autoridades
intervieram para a libertação das
mesmas, devolvendo-as às suas
áreas de residência.
julgamento do piloto da força aérea
CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
aqui mandoeu
Por: francisco rasgado
SE A MODA PEGA, BENGUELA SERÁ PRESA
PELO PROCURADOR DIAS DA SILVA
A FOME E A MISÉRIA INVADEM
AS CASAS DE POLÍTICOS E
GOVERNANTES DE BENGUELA
FICOU-LHE MUITO BEM
HUMILDADE E URBANIDADE
O
tão propalado caso dos funcio-
nários-fantasma do governo,
com implicações muito sérias de
vários directores do governo provincial
de Benguela, ainda vai no adro. Samuel
Zacarias Gomes “Samy”, preso nas
mesmas ou piores condições que Zaca-
rias Camwenho, é apenas uma pequena
peça na engrenagem. Porém, ficou, mais
uma vez, provado que o procurador Dias
Baptista da Silva, junto da polícia econó-
mica de Benguela, não está a ser sensato,
está muito distante da lei e tem vindo a
usurpar funções e responsabilidades de
outras instituições, sob o olhar cúmplice
e silencioso de Domingos Dias, Sub-Pro-
curador Geral da Província de Benguela.
Sem investigação e sem interrogatório
prévio, só homicídio ou flagrante delito
pode determinar a prisão de um cida-
dão, caso contrário só mesmo o tribunal.
O Procurador Dias Baptista da Silva
está abusivamente a prender os pacatos
cidadãos para depois investigar. Caricato,
o processo “Caso de funcionários- fan-
tasma do Governo”,foi aberto inicial-
mente na D.P.I.C. – Direcção Provincial de
Investigação Criminal, transitado para o
tribunal (tratando-se de pessoa localizável,
aguardava em liberdade), para espanto
de todos, o procurador Dias Baptista da
Silva abriu também outro processo que
culminou na prisão de Samuel Zacarias
Gomes “Samy”. Assim fica como? Será
que vai ser julgado por instâncias diferen-
tes pelo mesmo crime? O procurador Dias
Baptista anda com lupa a tentar procurar
trabalho, visibilidade, razão pela qual
aparece, nos últimos tempos, a interferir
abusivamente nas searas alheias. Por falta
de autoridade do Sub-Procurador Geral
Provincial Domingos Dias, que não con-
segue controlar o seu “rebanho”, o magis-
trado principal da Província de Benguela,
Isaac dos Anjos, deve intervir no sentido
de pôr ordem no circo judicial.
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SAPALO ESCOLHEU NOVO FATO
O TRIÂNGULO DE LONDRES
Q
uando chegou a sede
do M.P.L.A. em Ben-
guela como 2º homem,
no tempo do consulado de
Armando da Cruz Neto, direc-
tamente do Cubal, Veríssimo
Sapalo distinguiu-se por não
ser propriamente aquilo a que
se chama “fashion victim”.
Mas o 2º homem do partido
da situação, nas vestes de
1º, porque o verdadeiro 1º
andava sempre ocupado com
a governação da província, mal
aconselhado pelos “spin doc-
tors” do partido, acobardou-
se, perdeu a capacidade de
enfrentar e lutar, deixando os
seus créditos em mãos alheias.
Quase desapareceu do cenário
político benguelense. No fatal
segundo mandato, equili-
brando-se bem nos limites da
mediocridade, Veríssimo Sa-
palo é, ainda assim, o melhor
político possível do M.P.L.A.
face às possibilidades que são
dadas aos militantes.
Z
acarias Camwenho,
arquitecto e ex-director
do Ordenamento do
Território, Urbanismo, Habita-
ção e Ambiente, depois de ter
concluído, na cidade do Porto
– Portugal, a sua formação
por uma semana, juntamente
com boa parte do governo
de Benguela, incluindo Isaac
dos Anjos, Governador da
Província de Benguela, foi
viver temporariamente para
Londres, capital do Reino
Unido, país de Sua Majestade.
Zacarias Camwenho vive
numa das zonas londrinas
mais caras, o bairro Hendon-
North West, onde o amigo
de peito, o Jamba, poderá
passar para almoçar ou jantar
com ele nos restaurantes
caríssimos que o urbano
frequenta. Acompanhado ou
não do arquitecto Lobão, que
é um gastrónomo, para dis-
cutir política angolana, ou os
temas de inglês de Shakes-
peare e filosofia política que
o ex-administrador municipal
adjunto de Benguela, Director
Provincial das Obras Públicas e
Director Provincial do Ordena-
mento do Território, Urbanis-
mo, Habitação e Ambiente
está a estudar.
Gente fina é outra loiça,
não se mistura, nem luta.
N
ão se concebe como
é que Benguela, pro-
víncia marcada por
uma forte urbanidade e in-
telectualidade, não está sen-
sível, pelomenos, para olhar
para os grandes problemas
dos mais desfavorecidos da
Província. A pobreza, a fome
e a loucura estão na rua e
alguns políticos e governan-
tes permanecem indiferentes
ao cenário.
Era suposto verificar ape-
nas cenários tristes e chocan-
tes na Benguela profunda,
nos municípios, nas zonas
periféricas e nos bairros
suburbanos,de onde a maio-
ria de políticos e governantes
saíram e hoje fazem questão
de esconder as suas próprias
origens miseráveis, fazendo
olho grosso para os que por
lá ficaram.
Ironia do destino, a pobre-
za e a fome com eles e nos
seus próprios novos meios
urbanos,os persegue.
Acudam! Ana Maria Bea-
triz, natural de Katchiungo -
ex- Bela Vista – Huambo, nas-
cida aos 31 de Maio de 1978,
casada com Victor Chiquete
Catumbela, mãe de quatro fi-
lhos, na Rua Sacadura Cabral,
a viver ao relento, no espaço
da E.N.A.M.A., profundamente
doente e sem alimentação.
Por favor, tenham dó.
14 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 15CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
SociedadeSociedade
Luís Rasgado, presidente da assembleia geral e Dumilde Rangel, presidente do conselho fiscal
Gabriel defende mais
coesão nas Acácias Rubras
JORGE GABRIEL É O NOVO PRESIDENTE DE DIRECÇÃO DAS ACÁCIAS RUBRAS
procuraram debater o assunto,
certos cidadãos enervaram-se e,
ao tentarem argumentar, perdiam
manifestamente a razão.
As ideias iam fazendo o seu
caminho na consciência da socie-
dade benguelense e da popula-
ção em geral de Benguela.
Angola, no dia 28 de Junho
esteve de olho em Benguela. Os
benguelenses estiveram de olho
na melhor opção para Benguela
dos benguelenses. Angola esteve
em movimento. Benguela esteve
em movimento para encontrar o
melhor local para a Direcção das
Acácias Rubras e os melhores na-
turais e amigos para os seus cor-
pos directivos.
A vida está em movimento. A
vida, Benguela e você que é natu-
ral ou amigo de Benguela, estive-
ram presentes no salão nobre da
Administração Municipal de Ben-
guela, uma moldura constituída
por várias dezenas de associados,
votaramanova e única lista dos
corpos directivos das Acácias Ru-
bras, com muita cidadania.
No final das eleições, a co-
missão eleitoral composta por
Miguel Maiato, Carlos Gregório,
Herculano Costa e João Bernar-
do “Kudi”, identificou 71 votos a
favor da lista única, 4 votos con-
tra, 3 ausências e nenhuma abs-
tenção.
A urbanidade, um exercício
de cidadania, uma particulari-
dade dos benguelenses de Ben-
guela que perdurou, mais uma
vez, permitindo com serenidade
e responsabilidade a formação e
a aprovação por unanimidade de
uma lista única de harmonia das
Acácias Rubras.
Os benguelenses de Benguela
nunca discordam, discutem muito
e raramente desafinam.
Teremos para os próximos
anos uma Associação dos Na-
turais e Amigos da província de
Benguela para Benguela, muito
forte e parceira do Governo Pro-
vincial de Benguela, e onde a di-
visa será sempre e acima de tudo
os interesses mais elementares do
povo de Benguela. Benguela para
Benguela, sem cores políticas,
etnias e religiões.Benguela mais
equitativa, única e indivisível.
Lista dos Corpos Gerentes da
Associação dos Naturais e Ami-
gos da Província de Benguela.
ras importantes que gostaria que
testemunhassem o acto e que
por imperativo da vida não es-
tão, mencionar duas grandes se-
nhoras que “se sentiriam muito
orgulhosas de nós, estou a me
referir à minha mãe e à mãe do
Luís de Oliveira Rasgado, que,
por conseguinte, conversavam
muito, duas senhoras sofridas,
duas senhoras importantes
de Benguela. Para elas muito
obrigado! Agora sim gostaria
de lembrar Mário Rui Tanakas,
que guardei para vos dizer que
é o meu secretário a título pós-
tumo e depois vamos pensar
numa pessoa possível à ima-
gem do nosso querido Mário
Rui” homenageou o recém- elei-
topresidente.
Entretanto, o também hotelei-
ro Jorge Gabriel, ainda no capí-
tulo das homenagens, não deixou
de referenciar o malogrado Paulo
Jorge, ex-Governador da Pro-
víncia de Benguela,pelo seucon-
tributo prestado em prol da As-
sociação das Acácias Rubras. De
acordo com Gabriel, este homem
foi, mais do que ninguém, o que
uniu os benguelenses tanto den-
tro como fora: “O dono de muitas
obras e de muitos valores. Uma
pessoa de consenso, de valor”.E
prosseguiu: “ Também ainda
conto com a tia Bebé, sei que
ainda vai dar o seu contributo
às Acácias Rubras. Para ela, um
breve regresso, óptima saúde e
que a debilidade no pé não lhe
corte nada e não lhe impossibi-
lite de fazer nada, porque eu sei
que ela, de todas as outras for-
mas, ela vai estar com Bengue-
la” considerou, tendo, no entanto,
pedido aos membros das Acácias
Rubras, coesão, unidade, harmo-
nia, a fim de que a equipa ora
eleita, que para uns, considerou, é
uma equipa dividida, para outros
ficou fragilizada, tendo clarifica-
do que “aqui não há partes. Há
uma lista, há benguelenses com
um único objectivo e interesse,
resolver os problemas mais im-
portantes. Vocês sabem quais
são” desafiou a Assembleia.
Porém, fez saber, o que im-
portadaqui para frente, é lutar
afincadamente contra alguns pro-
blemas que enfermamos bengue-
lenses de modo particular, nome-
adamente, a pobreza e fome,
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente Luís de Oliveira Rasgado
Vice-presidente José Severino Vasconcelos
Vice-presidente Matias Lima Coelho
Vice-presidente Manuel Vicente Inglês Pinto
Vice-presidente Júlia Ornelas
Secretário Luís Gomes
DIRECÇÃO
Presidente Jorge Gabriel Brito
Vice-presidente Teresa Cohen dos Santos
Vice-presidente Francisco de Boavida Rasgado
Vice-presidente Jorge Valentim
Vice-presidente Joaquim José Luís Grilo
Secretário p/ Administração José Guerreiro
Secretário p/ Finanças Adérito Saramago Areias P.
Secretário p/ Desportos Fernando Barroso
Secretário p/ Juventude José Ramon
Secretário p/ Cultura e Recreação Carlos Flora Ramos
Secretário p/ Projectos Sociais Mário Kajibanga
Secretário p/ Informação Adão Felipe
Secretário p/ Municípios Miguel Máquina
Secretário p/ Assuntos Judiciais Dr. Paula Godinho
Secretário Executivo (a título póstumo) Mário R. de Vasconcelos
VOGAIS
Octávio Pinto Galvão Branco
Horácio Rasgado António Freitas
Fernando Jordão Numa Pompeu Pompilio da Silva
Raimundo Fernandes José Araújo Torres
Júlia N’guenda Ana Sofia Roque
Fernando Bravo Manuel António Monteiro
Fernando Simões Fernando Andrade
José Carlos Fonseca
CONSELHO FISCAL
Presidente Dumilde das Chagas S. Rangel
Secretário Luís Bonfim
Relator Roberto Lima
Vogal Celestino Kanda
ASSOCIAÇÃO ACÁCIAS RUBRAS
LISTA ÚNICA APROVADA EM ASSEMBLEIA
F
ernando Vidinha é um ho-
mem de 53 anos de idade e
fruto de uma existência vivi-
da entre a alegria de ser e estar
como ele é, e o desafio sempre
presente de uma pessoa habitua-
da a trabalhar no duro para vencer
tudo quando lhe surgisse como
obstáculo, quer fossem natural ou
artificial. Com uma fluidez eston-
teante, Fernando Vidinha conta
a sua vida com orgulho e certa
nostalgia, sobretudo sustentada
por ter que deixar para trás Por-
tugal e sua família em busca de
outros rumos, outros desafios.
Por que não outras aventu-
ras mais tropicais, mais quentes?
Tivemos pela frente um homem
disposto a não deixar cair uma lá-
grima sequer, quando confronta-
do com questões muito pessoais;
questões que, de algum modo,
o transformaram num “herói do
trabalho” em várias regiões do
país, onde fora chamado a acudir
situações que chegaram mesmo
a meter em risco a sua vida e, há
quem diga com arrojo, a própria
vitória da paz...
Um homem, vários
investimentos e várias provas
Benguela Construções Lda
uma união de sucesso
O PATRÃO DA “BENGUELA CONSTRUÇÕES Lda”
Dez em cada dez empresários bem-sucedidos têm algo em co-
mum: conquistaram o mercado apostando em um diferencial.
Excelência, inovação, competência, profissionalismo e ética. To-
dos esses itens em união são a razão do sucesso da Benguela Cons-
truções Lda. Está no mercado há mais de 10 anos e reúne vários
serviços associados, integrados no Grupo AB Industrial – Alumínio
Benguela, transformadora de alumínio, transformadora de mármo-
re e granitos, serralharia de ferro (infraestrutura metálica), serração
de madeira, carpintaria, fabrico de cozinhas e transformadora de vi-
dros.
Na prossecução do objetivo estratégico para a intensificação do
desenvolvimento da estrutura económica benguelense, a empresa
Benguela Construções Lda., tem vindo de forma muito discreta (nos
últimos tempos) a ocupar uma posição de elevado protagonismo na
Construção Civil e Obras Públicas na província de Benguela e quiçá
da região centro de Angola.
Em perspectiva a formação de várias unidades de trabalho, no-
meadamente: exploração de granito,fábrica metalomecânica, fábrica
de pré-forçados, lancil, bobadilha, pavê e blocos, fábrica de cimento
cola e reboques e britadeira com saída de 400 metros cúbicos.
A Benguela Construções tem assente a sua estratégia de actua-
ção na prestação de um serviço personalizado e na conjugação da
relação preço/qualidade com inovação/ tradição. São princípios bá-
sicos que contribuem para a posição que a mesma ocupa no mer-
cado onde opera, nomeadamente, Benguela, Lobito, Cubal, Ganda
e Huambo.
Neste sentido e de modo a ir de encontro às necessidades mais
imaginativas dos Clientes, a Benguela Construções Lda. está a imple-
mentar novos posto de trabalhos.
Sinais que fazem parte do historial da empresa e que represen-
tam o compromisso desta entidade com o amanhã.
A
Assembleia Geral para
eleições de novos cor-
pos gerentes das Acá-
cias Rubras – Associa-
ção dos Naturais e Amigos da
Província de Benguela, um acto
há muito desejado por todos os
benguelenses, teve lugar, no salão
nobre da Administração Munici-
pal de Benguela, no dia 28 de Ju-
nho de 2014, sob a orientação de
José Severino de Vasconcelos,
presidente em exercício da Mesa
da Assembleia, em substituição
de Hermínio Escórcio, ausente
por razões profissionais.
Os acontecimentos que an-
tecederam a realização propria-
mente dita da aludida Assembleia
Geral foram muito escritos pelos
jornais, os políticos e governantes
bem como assistência aos mais
carenciados. E ficou o compro-
misso da parte dele, de passar
por lugares que necessitam de
assistência social como o caso
da Casa dos Gaiatos, Abrigo,
Centro de Recuperação Desa-
fio Jovem “E se me deixarem,
o beiral dos pobres também
vai voltar”. Para finalizar a sua
intervenção disse que nesta
eleição, apesar de ter havido
uma única lista, ninguém saiu
derrotado ou vencedor, pelo
contrário todos ganharam, prin-
cipalmente a velha Ombaka e
os seus filhos.“ Só ganhou Ben-
guela mais uma vez”,disse para
quem a coesão é importante no
seio do grupo.
O
recém-presidente elei-
to considera a coesão
e unidade como pres-
supostos básicos e garantia de
uma convivência sã entre os
membros associados das Acá-
cias Rubras. Dedicou parte do
seu primeiro dos muitos dis-
cursos, a homenagear algumas
figuras benguelenses, como a
mãe de Luís de Oliveira Ras-
gado “Dufa”, presidente ces-
sante e a sua mãe.
Jorge Gabriel, que inter-
veio depois de ter sido eleito,
em Assembleia, presidente
da Associação dos Naturais e
Amigos de Benguela, Acácias
Rubras, disse que sempre pau-
tou a sua conduta pela simpli-
cidade. Para ele, foi graças a
intervenção dos “mais velhos”
que os membros consegui-
ram o entendimento no seio
da Associação “Compromisso
que fica e que passarei aos
mais novos: educação e boas
maneiras. Se me permitirem,
com vocês quero gritar bem
alto viva Benguela! E viva os
benguelenses!” exaltou, para
de seguida, no leque de figu-
17
AGORA É O MOMENTO!
Advogados de benguela
em pé de guerra
“A felicidade é absolutamente
necessária para a produção do
melhor tipo de ser humano”.
Referiu o filósofo britânico Ber-
trand Russel (1870-1970).
C
onsiderada como a uni-
dade social mais antiga
do ser humano, a famí-
lia é constituída por um
grupo de pessoas que possuem
grau de parentesco entre si e vi-
vem na mesma casa formando
um lar. Enquanto família tradicio-
nal, esta é normalmente forma-
da pelo pai e mãe, unidos pelo
matrimónio ou união de facto, e
por um ou mais filhos, compon-
do uma família elementar ou nu-
clear.
Como instituição social, a
família está sujeita a influências
que a realidade histórica e cul-
tural determinam. No decorrer
da história, os grupos humanos
tiveram que enfrentar e convi-
ver com realidades diferentes. A
ideia que geralmente concebe-
mos da família como um grupo
relativamente bem estruturado
envolvendo o pai, a mãe e os
filhos nem sempre correspon-
de à diversidade dos modelos
de família existentes e das rea-
lidades que elas vivem. Além da
estrutura familiar tradicional, as
transformações sociais e cultu-
rais proporcionaram a existência
de diferentes estruturas, entre as
quais apenas destacaremos as
seguintes:famíliasmonoparentais
(composta apenas por um dos
progenitores, pai ou mãe - por
diversos motivos - e filhos), famí-
lias alargadas (composta por um
número maior de pessoas, uni-
das por afinidade ou parentesco)
efamília comunitária(composta
por adultos que constituem o
agregado familiar, em que todos
são responsáveis pela educação
da criança).
Pois bem, diante de todas es-
sas mudanças que têm ocorrido
no conceito de família, coloca-
mos a seguinte questão:Será que
essas transformações produzem
bons frutos, socialmente?
Oobjectivo deste novo arti-
go consiste em espelhar o quão
é importante o papel da família
seja ela tradicional, monoparen-
tal, comunitária ou outra, em
termos de construção de valores
do indivíduo.Estamos certamen-
te de acordo quando afirmamos
que os valores são as convicções
e as ideias que temos relativa-
mente a vida, a pessoas e ao di-
nheiro. Estes valores influenciam
os nossos relacionamentos, ou
seja, o modo como nos tratamos
e como resolvemos as diferen-
ças. Nesse sentido, a transmis-
Texto: Alice Ferreira Rasgado*
Fotografia: DR
são de valores deve ser uma das
preocupações de toda a família.
Não é possível formar cidadãos
éticos e preparados para viver
em sociedade sem transmitir os
valores humanos universais. A
família é a instituição social de
maior peso na formação huma-
na, não obstante por vezes esta
ser também a promotora de irre-
gularidades, produzindo efeitos
adversos. Ela exerce a sua influ-
ência durante os anos da infân-
cia e da adolescência, que são os
mais maleáveis do ciclo da vida,
referem os especialistas (Posse
Melgosa, 2006). Esboçaremos al-
guns princípios fundamentais da
relação familiar, de modo a con-
tribuirmos para a construção de
valores em família.
Tanto a criança como o adul-
to, é na família que encontram
o apoio diário que lhes serve de
oásis no meio das actividades
quotidianas. Portanto, família é
um sistema de apoio emocional
básico.O amor, a confiança, a se-
gurança, o conforto, a indepen-
dência, a tolerância são senti-
mentos que se constroem desde
cedo no seio familiar. Quando o
sistema familiar funciona e com
um pouco de esforço, a vida no
lar é uma fonte de saúde mental.
A relação familiar óptima e
continuada não se produz es-
pontaneamente. A óptima re-
lação conjugal é um processo
construtivo e moroso, onde as
manifestações de carinho, de
respeito, de consideração, de in-
teligência, não podem ser deixa-
das ao acaso. Da mesma forma,
o entusiasmo pelos filhos, pelos
seus progressos, e a atitude de
apoio activo na resolução dos
seus problemas devem continuar
para além das primeiras etapas.
Caro leitor, uma família de êxito
constrói-se à base de entrega,
esforço, empenho e dedicação.
As famílias que utilizam a co-
municação a todos os níveis são
potenciadoras de vínculos psico-
afectivos mais fortes que unem os
seus membros. Logo,a comunica-
ção eficaz é um dos fundamentos
básicos do êxito familiar. Nem
sempre é fácil comunicar senti-
mentos, estados de ânimo e ex-
pectativas, contudo, pode conse-
guir-se com a prática e no quadro
de um ambiente favorável.
Valorize os primeiros anos de
vida para a formação da crian-
ça. Aspectos relevantes como
o desenvolvimento do carácter,
a formação de múltiplos traços
da personalidade, bem como os
fundamentos cognitivos, devem
ser impulsionados nos primeiros
oito a dez anos da existência de
todo o ser humano. Jean Piaget
(1896-1980) autor da teoria do
desenvolvimento cognitivo/inte-
lectual, afirma que as competên-
cias académicas e profissionais
do adulto, dependem fortemen-
te da estimulação vivida no está-
dio sensório-motor, fase da vida
da criança entre os 0 e 2 anos de
idade.
Todo o minuto que transcorre
no âmbito familiar é um investi-
mento para o futuro a curto e a
longo prazo. Por isso, valorize o
tempo na convivência familiar.O
tempo dedicado a estar com os
filhos, tanto dentro como fora do
circuito do lar, deixará marcas in-
deléveis. Assim, vale a pena con-
siderá-lo como um investimento
positivo.
Considere a disciplina como
um pilar básico na educação dos
filhos. Para o desenvolvimento
harmonioso da personalidade
da criança, a disciplina é neces-
sária. Sendo assim, esta deve ser
estabelecida de acordo com as
características gerais da idade e
com as peculiaridades da criança
em questão. Para a formação da
autodisciplina, objectivo da dis-
ciplina, é necessário promover
condutas correctas que sejam
livremente aceites pela própria
criança. Logo, a disciplina deve
ser educativa. Esta dimensão
abarca duas funções: a preventi-
va, que se exerce para evitar, tan-
to quanto possível, o comporta-
mento indesejável; e a punitiva,
que se aplica depois se, apesar
de tudo, este tiver acontecido.
A maior parte dos pedagogos
e psicólogos concordam que a
disciplina é a educação para o
autodomínio, que torna a pessoa
mais responsável, mais livre e
mais autocontrolada. A disciplina
positiva e com bons resultados,
requerum processo educativo in-
teligente, sistemático e contínuo.
De igual modo, o ambiente
familiar oferece o melhor con-
texto para a educação sexual das
surgirão e deverão ser satisfeitas
a um nível superior. Porém, pode-
mos encontrar crianças que nun-
ca fazem perguntas sobre este
tema. Isso pode ficar a dever-se
ao facto da criança perceber que
o assunto é rejeitado pelos pais,
talvez por alguma resposta gé-
lida. Crianças há também que,
por não terem recebido estímulo
suficiente para sentir curiosidade
pelo assunto não emitem qual-
quer comentário. De qualquer
modo, aconselhamos aos pais
que criem situações que estimu-
lem a conversa sobre o assunto,
uma vez que é muito importan-
te que seja tratado em família e
que as crianças conheçam estas
coisas antes de iniciarem a sua
escolaridade. As crianças que
aprendem com a família os as-
pectos biológicos, psicológicos e
emocionais, livram-se mais facil-
mente dos preconceitos e tabus
que envolvem a sexualidade.
A partilha de valores espiri-
tuais elevados une e enriquece
a família. Nesse sentido, promo-
ver valores de espiritualidade no
âmbito da família ajuda a crian-
ça de hoje, homem de amanhã,
a sair de si mesmo para oferecer
um serviço altruísta aos outros,
constituindo um favorável passo
para a harmonia e a compreen-
são mútua no seio de qualquer
comunidade e, claro, também na
família.
Concluindo, referimos que
vale a pena acreditar na família
como fonte de felicidade e de
saúde mental para os seus mem-
bros, contribuindo para uma so-
ciedade mais justa, equilibrada e
mais humana.
Cremos, prezado leitor, que
colocamos nas suas mãos exce-
lentes ferramentas para ajudar a
conseguir o melhor para os seus
filhos/protegidos. Lembre-se,
AGORA É O MOMENTO.
N
os termos do artigo
194 da C.R.A, os advo-
gados nos seus actos
e manifestações processuais
forenses necessários a sua ac-
tividade, gozam de imunida-
des nos limites consagrados
na lei.
Porém, a este respeito a lei
especifica, mormente, o Esta-
tuto da Ordem dos Advoga-
dos de Angola no seu artigo
51 determina que no exercício
da sua profissão, o advogado
pode solicitar em qualquer Tri-
bunal ou repartição pública o
exame do processo, livros ou
documento que não tenham
caracter reservado ou secreto,
bem como requerer, verbal-
mente ou por escrito, a passa-
gem de certidões, sem neces-
sidade de exibir procuração.
No entanto, é de referir
que os Advogados têm pre-
ferência no exercício da sua
profissão em serem atendidos
por qualquer funcionário ha-
bilitado para o efeito e têm o
direito ao acesso nas secreta-
rias judiciais.
Contudo, face ao estatuído
quer na constituição quer no
Estatuto da O.A.A, enquanto
legislação especial sobre a ma-
téria, os Magistrados, agentes
de autoridade e funcionários
públicos devem assegurar
aos Advogados, quando no
exercício da sua profissão,
tratamento compatível com
dignidade da advocacia e con-
dições adequadas para o cabal
desempenho do mandato, tal
como determina o nº 1 do ar-
tigo 46 da O.A.A.
CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
Psicologia
Benguela Construções – Construção Civil e Obras Públicas Lda
Contribuinte Fiscal Nº 5111029184
Zona Industrial II Calombotão – Benguela
Tel. 272 231 823 – Tlm. 925 400 800
PROJECTAMOS E CONSTRUIMOS O FUTURO
crianças. Os especialistas desta
área marcam o começo da ins-
trução sexual na família duran-
te a idade pré-escolar. Segundo
Sigmund Freud (1856-1939), psi-
cólogo do desenvolvimento psi-
cossexual, a fase fálica da criança,
que compreende as idades entre
os 3 e 6 anos, caracterizada pela
manipulação da região genital,
constitui o momento ideal para a
abordagem desta temática. Ge-
ralmente, as crianças pequenas
sentem curiosidade acerca de
todas as partes do corpo e infor-
mam-se das diferenças entre ho-
mens e mulheres. Começam por
perguntar “porquê tenho isto” ou
“porquê não aquilo”. Caras fa-
mílias, com a primeira pergunta
relacionada com o sexo começa
a educação sexual. Como norma
geral, as respostas devem ser
simples e naturais, correctas e
sem tabus, para que as crianças
possam entendê-las, porque na
verdade no futuro muito próximo
outras perguntas mais complexas
ÚLTIMA HORA
18 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 19CHELAPRESS | 14 DE julho 2014
Jazz Club Jazz Club
O
Rasgado’s Jazz Club,
um empreendimento
cultural localizado na
primeira linha da Baía
Azul, município da Baía Farta,
em Benguela, é um clube com
instalações próprias para efeito,
que tenciona congregar no seu
seio aficcionados do Jazz como à
mais alta expressão músico-cul-
tural. Reunir todos os potenciais
apreciadores do ritmo, estudio-
sos, praticantes e envolvê-los
sem excepção partidária,
racial, religiosa e de sexo
no exercício quotidiano
do clube.
Neste contexto,
pretende-se criar um
calendário anual sócio-
cultural, nacional com
envolvência internacional
que compreenderá acti-
vidades regulares de Jazz
ao vivo, workshops para
abordagensde temas re-
lacionados com o Jazz,
a sua origem, contribui-
ções e outros aspectos
intrínsecos.
O Rasgado’s Jazz
Club vai funcionar em
regime de sócios e, pre-
tende ser um projecto
dedicado ao desenvol-
vimento cultural da pro-
víncia de Benguela, a oferecer
apoio concreto a Direcção Pro-
vincial da Cultura de Bengue-
la, na realização de programas
que concorram para a melhoria
da qualidade músico-cultural e
tecnológica da sociedade ben-
guelense.
Tendo em conta a dimen-
são do projecto Rasgado’s Jazz
Club e os montantes envolvidos
para a sua concretização, a pro-
cura de parcerias com entidades
cujo envolvimento do ponto de
vista promocional e de forneci-
mento de matérias-primas seja
exclusivo, tornando-se funda-
mental.
Todavia, o aparecimento do
Rasgado’s Jazz Club foi mar-
cado por um festival Interna-
cional de Jazz, que teve lugar
no cine calunga nos dias 02 e
03 de Abril de 2011, às 19 ho-
ras, contou com várias bandas
provenientes de Moçambique;
Muzila Project e Yanga Project
que teve como cabeça de cartaz
a categorizada cantora Rahima,
de Cabo-Verde Kim Alves, de
Portugal, Lourent Filipe e três
participações com sua respecti-
vas Bandas de Luanda; Afrika-
nita, Rui Bento Cesar, Yola Se-
medo, e a banda de Hélvio, em
representação de Benguela.
O
RASGADO’S JAZZ CLUB abriu nas redes so-
ciais um espaço para recepção de propostas e
ideias para a elaboração do estatuto, formação
da Direcção do Club de Jazz (de preferência de
estrutura simples, objectiva e sem apêndices), data para a
primeira reunião de sócios, a ter lugar no aludido clube, na
Baía-Azul – Benguela, no último trimestre do corrente ano e
marcação do dia de abertura oficial do mesmo.
No entanto, mais uma vez, importa aqui salientar, que
o RASGADO’S JAZZ CLUB é um clube privado, reservado
o direito de admissão, propriedade da MANSÃO MARIA
MÁXIMA BOAVIDA, que compreende duas esplanadas,
um restaurante, um resort com vários bungalows em estado
de finalização, uma loja de conveniência, um museu e vários
palcos para concertos de praia.
Porém, o RASGADO’S JAZZ CLUB, no meio de todo este
exuberante e paradisíaco mundo, apenas detém o conceito
de jazz, ou seja, a parte cultural do jazz que vai funcionar
no interior do restaurante. O resto, são espaços que vão ser
alugados a terceiros, assim como à restauração do aludido
espaço para o exercício musical do jazz.
Todavia, é da responsabilidade do RASGADO’S JAZZ
CLUB a elaboração dos programas culturais mensais com
grupos provenientes de diversas latitudes do mundo, os
contratos, as chegadas e os regressos dos músicos e ban-
das, logística(hospedagem, alimentação e lazer), publicida-
de, promoção e venda de espaços publicitários.
O acesso ao RASGADO’S JAZZ CLUB far-se-á mediante
a apresentação de um cartão de sócio intransmissíveldevi-
damente protegido.
O sócio devidamente legalizado (joia e quotas em dia),
pode fazer-se acompanhar da esposa, namorada, amiga ou
amigo.
O sócio tem como benefícios: acesso ao parque de
estacionamento privado, acesso grátisnas actividadesdo
RASGADO’S JAZZ CLUB,nomeadamente concertos de praia
e nos festivais nacionais e internacionais de jazz tem lugar
garantido e o bilhete adquirido na metade do preço.
No RASGADO’S JAZZ CLUB, quanto ao consumo, o sócio
beneficia de 10% de desconto.
A DIRECÇÃO
www.facebook.com/rasgadosjazzclub
APRESENTAÇÃO
DO RASGADO’S
JAZZ CLUB
Algumas informações para
orientação dos presumíveis sócios
Nº	 Nome	 Cidade 	
1	 Adelaide Boavida Rasgado	 Benguela	
2	 Áderito Saramago Pereira Areias	 Benguela	
3	 Afrikkanitha 	 Luanda	
4	 Aladino Correia Palege Jasse	 Moçambique	
5	 Álvaro Eugénio	 Benguela	
6	 Álvaro Manuel Júnior da Silva	 Luanda	
7	 Armando da Cruz Neto 	 Benguela	
8	 Carlos Alberto da Silva (Cabé)	 Benguela	
9	 Carlos Miranda 	 Luanda	
10	 Dumilde Rangel 	 Benguela	
11	 Fernando Simões 	 Benguela	
12	 Francisca do Rosário Rasgado 	 Luanda	
13	 Galvão Branco	 Luanda	
14	 Lucrécio Costa	 Luanda	
15	 Manuel Vicente Inglês Pinto	 Luanda	
16	 Mario Cabral	 Itália 	
17	 Mário Paiva	 Luanda	
18	 Matias Lima Coelho 	 Luanda	
19	 Miguel Máquina 	 Benguela	
20	 Mito Gaspar	 Malanje	
21	 Nuno Borges	 Luanda	
22	 Octavio Pinto	 Benguela	
23	 Osvaldo Rasgado 	 Benguela	
24	 Rafael Richard Oehme Rasgado 	 Alemanha	
25	 Reginaldo Silva	 Luanda	
26	 Sandro da Fonseca Rasgado 	 China	
27	 Sandro Santos 	 Benguela	
28	 Sérgio Fonseca Rasgado 	 Espanha	
29	 Victor Aleixo da Costa 	 Luanda	
30	 Aires Africano Neto	 Luanda	
31	 Alberto Hendrick da Silva	 Luanda	
32	 Alberto Neto	 Alemanha	
33	 Alcina Maria Jordão da Silva 	 Benguela	
34	 Aldemiro Vaz da Conceição 	 Luanda	
35	 Alexandre Diniz Santos 	 Luanda	
36	 Álvaro Manuel Boavida Neto	 Bié	
37	 Américo Borges 	 Luanda	
38	 Ana Antunes dos Reis 	 Portugal	
39	 Ana Cristina A. V. de Ceita	 Luanda	
40	 Ana Filomena Ferreira	 Luanda	
41	 Ana Maria da Silva	 Luanda	
42	 Ana Maria de Oliveira (Careca)	 Londres 	
43	 Ângelo Veiga Tavares	 Luanda	
44	 Aníbal José Rasgado	 Benguela	
45	 Anselmo Gilberto	 Benguela	
46	 António Arsénio da Silva	 Benguela	
47	 António Dias 	 Luanda	
48	 António Ferreira 	 Lobito	
49	 António Luís Cortez de Lobão 	 Benguela	
50	 António Ole	 Luanda	
51	 Armando Bendrau	 Benguela	
52	 Armando Valente 	 Namibe	
53	 Armando Vieira 	 Benguela	
54	 Artur Cunha	 Luanda	
55	 Artur Neves 	Huambo	
56	 Basílio Santos	 Luanda	
57	 Beto Sousa 	 Luanda	
58	 Bigó 	 Lubango	
59	 Birgit Ramona Oehme	 Alemanha	
60	 Cacato Mendes 	 Benguela	
61	 Carla de J. P. Ramos Williams	 Benguela	
62	 Carlinho Jardim	 Benguela	
63	 Carlos Alberto (Zimbabwe)	 U.S.A	
64	 Carlos Duarte 	 Luanda	
65	 Carlos Flora Ramos 	 Benguela	
66	 Carlos Freitas 	 Luanda	
67	 Carlos Nascimento 	 Luanda	
68	 Carlos Viegas de Abreu	 Luanda	
Todos os presumíveis sócios constantes nesta relação terão 30 (trinta) dias para regularizarem
as suas adesões com fichas totalmente preenchidas e duas fotografias. Finalizado o prazo, os
incumpridores serão substituídos.
69	 Carlos Vieira Lopes 	 Luanda	
70	 Cátia Isabela Mendes Cruz	 Luanda	
71	 Celestino Eliseu Kanda 	 Luanda	
72	 Chiri Nascimento 	 Luanda	
73	 Ciro Emanuel Moreira Rasgado	 Londres 	
74	 Coco Fançony	 Benguela	
75	 Cristina de Fatima Boavida 	 Luanda	
76	 Daniel Correia 	 Luanda	
77	 Daniel Ferreira 	 Benguela	
78	 Dário Correia 	 Benguela	
79	 David Martins	 Luanda	
80	 Diavita Rasgado	 Luanda	
81	 Dilcinho Lacerda 	 Benguela	
82	 Dino Dessay	 Luanda	
83	 Dionísio Mendonça	 Luanda	
84	 Dionísio Rocha	 Luanda	
85	 Ducho Correia 	 Benguela	
86	 Edmundo Peres	 Benguela	
87	 Eduardo Baptista 	 Luanda	
88	 Eduardo Cerqueira 	 Bié	
89	 Eliseu Bumba 	 Luanda	
90	 Elsa Goia 	 Benguela	
91	 Elvino Gouveia (Vinito)	 Luanda	
92	 Eruno Rasgado Pereira 	 Luanda	
93	 Eugénio da Silva	 Lubango	
94	 Eurico Silva	 Lubango	
95	 Eusébio de Brito Teixeira 	 Kwanza-Sul 	
96	 Eusébio Rangel	 Luanda	
97	 Evaristo Leão 	 Benguela	
98	 Evaristo Macedo 	 Lubango	
99	 Faustino Boavida da Silva	 Luanda	
100	 Feliciano Boavida Rasgado 	 Benguela	
101	 Felipe Mukenga 	 Luanda	
102	 Felipe Zau 	 Luanda	
103	 Fernando Alves 	 Lubango	
104	 Fernando Andrade 	 Benguela	
105	 Fernando Coelho da Cruz	 Luanda	
106	 Fernando da Trindade Jordão 	 Luanda	
107	 Fernando de Almeida 	 Luanda	
108	 Fernando José	 Luanda	
109	 Fernando M. Rodrigues Vidinha 	 Benguela	
110	 Fernando Pontes Pereira	 Luanda	
111	 Fernando Sardinha 	 Benguela	
112	 Francisco das Chagas 	 Luanda	
113	 Francisco de Boavida Rasgado 	 Benguela	
114	 Francisco Gando Xavier 	 Benguela	
115	 Francisco Macedo 	 Benguela	
116	 Francisco Rocha	 Luanda	
117	 Gonçalo Miguel Rodrigues Pereira	 Benguela	
118	 Guilherme Galiano 	 Luanda	
119	 Gustavo Costa	 Luanda	
120	 Gustavo Dias Vaz da Conceição 	 Luanda	
121	Hauser Benchimol	 Benguela	
122	Helder Nhandamo	 Moçambique	
123	Henda Rasgado	 Luanda	
124	Henriques Calenga	 Benguela	
125	 Herculano D. e Costa (Lanucha)	 Namibe	
126	Horácio de Jesus Rasgado	 Luanda	
127	Hortêncio Andrade	 Luanda	
128	Humberto Gago Afonso 	 Benguela	
129	 Isaac dos Anjos 	 Benguela	
130	 Isabel Fernandes 	 Benguela	
131	Jaime Cohen	 Luanda	
132	James da Trindade Jordão 	 Luanda	
133	Jerónimo Belo 	 Luanda	
134	João Alves 	 Benguela	
135	João António do Sacramento Neto	 Luanda	
136	João Baptista 	 Luanda	
137	João Felix da Silva 	 Luanda	
138	João Gomes	 Benguela	
139	João Gorjão 	 Benguela	
140	João Maria de Sousa	 Luanda	
141	João Peres do Amaral 	 Luanda	
142	 Joaquim de Almeida (Nosso Futuro)	Lobito	
143	Joaquim Grilo 	 Benguela	
144	Joaquim Vieira	 Luanda	
145	Job Graça	 Luanda	
146	Jorge Arrulo 	 Lobito	
147	Jorge Chaves	 Lubango	
148	Jorge Dambi 	 Benguela	
149	Jorge Fonseca 	 Benguela	
150	Jorge Gabriel 	 Benguela	
151	Jorge Manuel Toulson Leite Velho	 Lobito	
152	Jorge Prata 	 Benguela	
153	José António Tavares 	 Benguela	
154	José Araújo Torres 	 Benguela	
155	José Correia 	 Benguela	
156	 José Maria (Combal)	 Luanda	
157	José Maria Sita 	 Luanda	
158	José Pascoal A. Lopes 	 Luanda	
159	José Paulo Pinto de Sousa 	 Benguela	
160	José Vieira 	 Luanda	
161	Júlio Lopes Cordeiro	 Benguela	
162	Justino Pinto de Andrade 	 Luanda	
163	 Kalu Mirrado	 Benguela	
164	 Leonardo Serra Van-Dúnem	 Luanda	
165	 Leonel da Silva 	 Luanda	
166	 Leopoldo Muhongo	 Benguela	
167	 Lourdes Marisa Boavida Rasgado	 Luanda	
168	 Lucrécio Cruz 	 Luanda	
169	 Luís Fernandes 	 Luanda	
170	 Luís Manuel Serra Van-Dúnem 	 Luanda	
171	 Luís Nunes 	 Lubango	
172	 Luís Oliveira Rasgado 	 Luanda	
173	 Luís Vasco (Pepino)	 Benguela	
174	 Luís Vaz da Conceição	 Luanda	
175	 Manuel Andrade 	 Espanhã	
176	 Manuel de Sousa Bandeira 	 Portugal	
177	 Manuel Junior 	 Luanda	
178	 Marcio Rasgado Pascoal 	 Benguela	
179	 Marcos Cohen	 Benguela	
180	 Maria da Luz 	 Benguela	
181	 Maria Delfina Rasgado	 Luanda	
182	 Maria do Rosário Coração Boavida 	 Luanda	
183	 Maria Dulce Idalina	 Lobito	
184	 Maria João 	 Baía-Farta	
185	 Maria Luna Peixoto Mendes Cruz	 Luanda	
186	 Maria Paula Ramos Furtado 	 Luanda	
187	 Mario Fernandes 	 Luanda	
188	 Mario Jorge Mello Xavier 	 Luanda	
189	 Mario Morais Leite Junior	 Namibe	
190	 Mario Santos 	 Luanda	
191	 Mario Silva 	 Luanda	
192	 Martinho Nunes	 Luanda	
193	 Mateus Eduardo 	 Luanda	
194	 Mauro Silva 	 Benguela	
195	 Mendinho Ângelo 	 Benguela	
196	 Mifaria 	 Luanda	
197	 Miguel Neto 	 Lubango	
198	 Miguel Paim	 Benguela	
199	 Mussolo Vaz da Conceição 	 Luanda	
200	 Nelito Monteiro	 Benguela	
201	 Nelma Horta	 Luanda	
202	 Nelson Pestana 	 Luanda	
203	 Nene Pizarro	 Luanda	
204	 Nguxi dos Santos 	 Luanda	
205	 Norberto Garcia 	 Luanda	
206	 Numa Pompeu Pompilio da Silva	 Benguela	
207	 Octavio Serra Van-Dúnem 	 Luanda	
208	 Osvaldo de J. da S. S. Oliveira	 Luanda	
209	 Osvaldo Simões 	 Benguela	
210	 Passos Lopes	 Luanda	
211	 Paulo Fançony (Coco)	 Luanda	
212	 Paulo Flora 	 Benguela	
213	 Paulo Rangel 	 Benguela	
214	 Paulo Rasgado	 Luanda	
215	 Paulo Tonet	 Luanda	
216	 Pedro Morais Neto	 Luanda	
217	 Pedro Santos	 Luanda	
218	 Prudêncio Rita 	 São Tome	
219	 Ricardo Peres 	 Benguela	
220	 Roberto Lima 	 Benguela	
221	 Rosário de Fátima Vaz S. Borrego	 Benguela	
222	 Rui Bento César	 Portugal	
223	 Rui Fançony (Coco)	 Luanda	
224	 Rui Jorge Barata 	 Luanda	
225	 Rui Mingas	 Luanda	
226	 Salaviza	 Luanda	
227	 Salvador Rodrigues 	 Lubango	
228	 Salvador Rodrigues (Dodô)	 Luanda	
229	 Sandra Duarte	 Lubango	
230	 Sandra Fonseca 	 Benguela	
231	 Sandro Freitas	 Lubango	
232	 Sebastião Teixeira 	 Benguela	
233	 Sérgio da Trindade Rasgado	 Benguela	
234	 Silva Candembo 	 Luanda	
235	 Simão Cacete 	 Luanda	
236	 Simão Pedro Chitunguila	 Benguela	
237	 Sito Simões 	 Benguela	
238	 Teresa Cohen	 Luanda	
239	 Teresa Costa 	 Lobito	
240	Ulisses Maia	 Luanda	
241	 Valdemar Bastos 	 Luanda	
242	 Valdemar Correia	 Benguela	
243	 Victor Assuilo	 Benguela	
244	 Victorino Hossi 	 Luanda	
245	 William Tonet 	 Luanda	
246	 Yola Semedo 	 Luanda	
247	 Yolanda de Fátima V. M. Viegas	 Luanda	
248	 Zacarias Camwenho	 Benguela	
249	 Zé Guerreiro	 Luanda	
250	 Zeca Van-Dúnem 	 Luanda	
Baía-Azul, aos 25 de Junho de 2014
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  • 1. ChelaPressChelaPressPROPRIEDADE: RECORD - SOCIEDADE DE EDITORES, SARLFUNDADOR: FRANCISCO RASGADO DIRECTOR EDITOR: FRANCISCO RASGADO O JORNAL DA REGIÃO CENTRO E SUL DE ANGOLA EDIÇÃO Nº 1520 - 14 DE julho 2014 Tel: 923 302 851 / 923 571 548, Email: chelapressras@outlook. com Preço AKZ: 300. 00 Qual será o preço da morte de Francisco Rasgado? Francisco Rasgado, director do jornal ChelaPress, segundo informações circulantes à boca pequena, já está com a morte encomendada e sacramentada. Os presumíveis mandantes, homens de baixa visibi- lidade, Ricardo Segunda, Administrador Municipal do Lobito, Magistratura da Província de Benguela, Procurador Francisco Fortunato, Procurador Dias Baptista da Silva, juíza Catarina Micolo, Elsa Sinde, juíza chefe do tribunal de Benguela da Sala do Cível e do Administrativo, filha de Jorge Sinde, advoga- do renomado com banca na cidade de Benguela, Eduarda Magalhães “Dada”, a inquisição do M.P.L.A. em Benguela, irmãos Mota, António Francisco Umbelino Vicente e Manuela Vaz Morais Vicente, Adérito Saramago Pereira Areias, Manuel Francisco, ex-Administrador Municipal de Benguela e José Augusto Vieira, ex-chefe da repartição técnica da Administração Municipal de Benguela. Será? Assunto muito sério e reflectivo. Novos desenvolvimentos nas próximas edições do jornal ChelaPress. Págs. 4,5 Págs. 14,15 Pág. 7 O ChelaPress aproveita este espaço para fazer uma denúncia pública, aguardando pelo pro- nunciamento do Minis- tério Públicoenquanto defensor do Governo e o Garante da Legalidade, bem como do Conselho Superior da Magistratura Judicial, enquanto órgão fiscalizador das activida- des dos juízes. “Se sentiriam muito orgulhosas de nós, estou a me referir à minha mãe e à mãe do Luís de Oliveira Rasgado, que, por conseguinte, conver- savam muito, duas senhoras sofridas, duas senhoras im- portantes de Ben- guela. Para elas muito obrigado! As mentiras da Justiça e as vinganças da juíza Elsa Sinde Jorge Gabriel é o novo presidente das Acácias Rubras AS FAMÍLIAS SÃO OS PILARES DA SOCIEDADE A família é um patrimó- nio mais valioso que as riquezas, as mansões, os carros, mas, infeliz- mente, muitos ango- lanos construíram os seus monumentos de vitória sobre os mau- soléusdas famílias e chegaram ao topo da pirâmide social e do sucesso, deixando para trás os destroços de várias famílias dignas e caracterizadas. O MPLA tem uma relação de amor e ódio com Benguela A cultura da morte apodera-se dos profissionais de saúde. Morre mais gente de cura, do que de paludismo e de acidente de viação. Medicina é para quem paga Pág. 6
  • 2. 3CHELAPRESS | 14 DE julho 2014CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 Nota de Abertura E m Benguela um clima de desencanto se espalhou pela província, com uma carrada de más notícias que se abatem sobre todos os munícipios da província com maior acuidade para o Lobito, Benguela, Baía-Farta, Catumbela, Cubal e Ganda como “as pragas do Egipto”. Golpes palacianos, pressões ilegais, arrom- bos de cofres do Estado, aproveita- mentos abusivos de nomes de figu- ras do governo central, corrupção, funcionários fantasmas, afrontas e desobediências flagrantes de Amaro Segunda, Administrador Municipal do Lobito, às orientações do principal magistrado da província de Bengue- la, Isaac dos Anjos. Amaro Segunda faz questão de resistir à giratória de Isaac dos Anjos e de encorajar os ocupantes dos terrenos da zona da Académica a manterem-se firmes e não darem importância às bocas de Isaac dos Anjos. A situação está realmente muito difícil e complicada, pois, segundo Amaro Segunda, Isaac dos Anjos inicia um processo novo de impotên- cia perante ele. Há muito que os benguelenses estão expostos a arbitrariedades. Só a crise é novidade e pretexto para políticos e governantes poucos es- crupulosos. Mas a culpa não morre solteira: está casada e amancebada em poli- gamia com instituições que deveriam fiscalizar, prevenir e sancionar esta ilegalidade: o Ministério Público, que nada fiscaliza, o Tribunal (Sala do Cível e do Administrativo e o da Sala dos Crimes Comuns de Benguela e do Lo- bito), onde os processos apodrecem e só ganha quem tem dinheiro para pagar, e a Direcção Provincial da Saú- de, à qual competiria apresentar ele- mentos sobre as doenças contraídas e outras causadas por más condições nas cadeias ou pela impune demoli- ção psicológica de cidadãos vítimas de arbitrariedades. Junte-se os advo- gados abutres, mercenários e assim Propriedade RECORD Record – Sociedade de Editores, S. A. R. L Nº de Contribuinte 0088-485/00-5 Nº de Registo MCS 251/B/2003 Moradas Sede Lubango – R. Câmara Leme, 1º - Prédio do Figurino Tel. : 261 223 089 / 923 246 260 Condomínio da Cetenco, Aeroporto 17 de Setembro- Benguela - Tel. : 923 302 851 / 916 928 453 Email: chelapressras@outlook. com. chelapress@gmail. com Director Editor Francisco Rasgado Editor Adjunto António Tavares Director Financeiro Mimoso da Silva Director Comercial Carlos Salvador Flora Ramos Tlm: 928 509 852 Emai: carlos.salvador.ramos@gmail.com Director de Fotografia Aladino Jasse José Silva Alves Chefe de Redação Benguela Francisco Rasgado Editor de Sociedade António Tavares Tlm 923 571 548 Email: tonitavares2009@hotmail.com Redacção Chico Babalada, Elias Kahango, Moreira Mário, Primo Tony, Fernando Caetano Colaboradores Mário Paiva, Luís Walter, Paula Coração, Reginaldo Silva, Sandro Santos, Ulisses Maia, Ismael Nascimento e Alice Ferreira Rasgado Correspondentes nas Províncias Cunene, Namibe, Huíla: Elias Kahango Kwanza Sul: Fernando Caetano M’banza Congo: N’tanda Mambu Correspondentes no Estrangeiro João Serra – Portugal Paulo Evandro da Silva – Reino Unido Consultor Jurídico Valdemar Correia, Norberto Garcia Revisão Ana Cristina Mendes, Alice Ferreira Rasgado Fotografia Alegário Vieira “Nonó”, Fedy Design Gráfico e Paginação Rupestre - Designer’s kakykely2@hotmail.com Distribuição e Assinaturas Luanda – Alfredo Silvestre “Fedy” - 929 807 040 Cardoso Vieira - 928 121 817 Lubango – Antónia Kalupeteka - 923 246 260 Postos de venda Benguela Barbearia Máximo - 919 356 114 Barbearia Raça Negra - 923 634 537 Tabacaria Grilo CAB - Café da Cidade Huanbo – Tozé Piranha - 923 465 462 Jango central 934 537 127 Bié – Vitorino Travassos - 923 982 727 Namibe – Josia Romão “Bexi” - 923 916 579 Cunene – António Melgaço - 923 521 312 / 923 528 610 Kwanza Sul – Fernando Caetano - 923 878 253 Impressão Damer Gráficas, SA Número de Exemplares 5000 CHELA PRESS é uma publicação quinzenal de grande informação geral e de actualidade. Os artigos assinados reflectem a opinião dos autores e não necessariamente a do Jornal. Nos termos da lei, publicamos o nosso estatuto editorial. Além deste estatuto e do que consta do ponto 4, o Chelapress rege-se ainda pelas normas constantes do seu livro de estilo. 1. Chelapress é um jornal quinze- nal de informação geral que pretende dar, através do texto e da imagem, uma ampla cobertura dos mais importantes e significativos acontecimentos regio- nais, nacionais e quiça internacionais, divulgar e promover as potencialida- des de Angola e os empreendimentos nacionais e estrangeiros, em todos os domínios de interesse; 2. Chelapress é independente do poder político, do poder económico e de quaisquer grupos de pressão; 3. Chelapress identifica-se com os valores da democracia pluralista e so- lidária; 4. Chelapress rege-se, no exercício da sua actividade, pelo cumprimento rigoroso das normas éticas e deonto- lógicas do jornalismo; 5. Chelapress defende o pluralis- mo de opiniões, sem prejuízo de assu- mir as suas próprias posições; 6. Chelapress pauta-se pelo prin- cípio de que os factos e as opiniões devem ser claramente separadas; os primeiros são intocáveis e as segundas são livres. BENGUELA E A VISIBILIDADE DO TRABALHO DE ISAAC DOS ANJOS Estatuto Editorial CartadoDirector Por: francisco rasgado CHEFE DE REDACÇÃO, CHELAPRESS Condomínio da Cetenco, Aeroporto 17 de Setembro- Benguela - Tel. : 923 302 851 / 916 928 453 chelapressras@outlook, chelapress@ outlook. com Benguela - República de Angola Por motivos de espaço ou de clareza, as cartas poderão ser publicadas resumidamente. Só poderão ser publicadas na edição seguinte as cartas que chegarem à redacção até à Sexta-feira de cada semana. está completo o quadro da precarie- dade benguelense. O ChelaPress, para além de estar diuturnamente debruçado sobre os bastidores dos programas, projectos e suas articulações políticas, também vai estando atento às propostas dos nomeados e às questões reais que afectam o quotidiano benguelense. O jornal ChelaPress acredita na democracia. Isso significa que o me- lhor modo de resolver tudo aquilo que tem contribuído para o clima negativo na província de Benguela são as pessoas e as instituições nada democráticas. O papel da imprensa é desvendar as causas e os respon- sáveis pelos problemas, para que as pessoas aceitem melhor os novos 2 responsáveis. Infelizmente ainda não é por meio de votos que cada um dos benguelenses transmite o seu recado à classe política. O jornal ChelaPress, na próxi- ma edição, começa a dedicar mais páginas à cobertura do exercício do governo da província da Huíla. Trata-se de um movimento natural, uma vez que as principais obras de saneamento básico, de infraestrutura e outras reabilitações começaram a ganhar visibilidade. O resultado está em linha com a previsão dos ana- listas políticos de um aumento na qualidade de vida para os huílanos. A classe governamental quer ser mais capaz de lidar com os problemas da Huíla. mente, a tentativa de assalto as Acácias Rubras – Associação dos Naturais e Amigos da Província de Benguela, liderado aparente- mente por João Carlos de Car- valho (apenas capa, pois atrás estão os pesos pesados, sobeja- mente conhecidos da sociedade benguelense), veio pôr a nu as dificuldades com que se debate a consciência identitária de uma grande e rica Província que tem muito peso na economia e políti- ca angolana. As dificuldades, de resto, fa- zem parte da sua identidade, sempre em crise. Identidade que se define, pois, pela crise identi- tária, e que se supera por uma nova tensão critica, ao afirmar uma hiperidentidade face à falha que a crise revela. Assim surge uma nova difi- culdade. Apesar das perdas, aqui e ali, de urbanidade, constitui um gran- de ganho cerrar fileiras em torno das Acácias Rubras – Associação dos Naturais e Amigos da Provín- cia de Benguela, que foi sentida como largamente positiva pela população. Tanto mais que essas perdas não destruíram o “canti- B enguela foi abalada pela luta pelo poder, para além da guerra fratricida. A ameaça to- tal que pesou sobre ela, sobre as vidas dos benguelenses, sobre as famílias, sobre o emprego, sobre a educação, sobre a saúde, para não falar no espectro da falên- cia dos sucessivos governos li- derados por Contreiras, Castro, Dino Matross, Kundy Pahyma (maior falência), João Lourenço, obrigou Benguela a descobrir a sua dependência relativamente a Luanda, cidade capital. No entanto, a vacina identi- tária que mantém o benguelense imune às doenças e aos assaltos exteriores, sobretudo depois do 27 de Maio de 1977, com a mor- te dos seus melhores filhos, con- tinua a surtir efeitos, a não falhar. Por isso, os políticos, governan- tes e empresários emergentes (criados pelas mãos do partido no poder e não pelo mercado) insistem tanto na especificidade do sistema sociopolítico e eco- nómico de Benguela: ser ben- guelense é muito vantajoso. Mas como o descalabro do M.P.L.A. já não é dissimulável, eles têm também de assinalar a gravidade da crise e as suas par- ticulares debilidades. E aí, como o benguelense é especial, “como sói dizer”, vai renascer bengue- lense, porque o que se assiste não é o seu destino. Curiosa- SER BENGUELENSE PROTEGE nho muito familiar benguelense”, a forma de viver, de estar, a inti- midade benguelense, o gostar e o detestar a si mesmos, aos outros, a Benguela e a Angola. Angola, cada vez mais, faz menos parte da experiência vivida quotidiana dos benguelenses. A capacidade do benguelen- se de viver o local, o seu espa- ço como global é muito grande, incomensurável. Trata-se de uma questão de alcance da percep- ção. Todavia, Benguela mental é ilimitada, e as suas fronteiras au- tênticas muralhas que reenviam a sua imagem, o que permite reconhecê-la imediatamente. Por isso, essa percepção aumenta a identificação com muitos benefí- cios. Por esta e por outras razões Benguela, a sua identificação, não podemesboroar-se, mesmo com a crise que assola Angola e que tende acelerar bruscamente. Cada vez mais, adquirir uma per- cepção de longo alcance, sentir ao longe os prolongamentos da existência de Benguela, exige um esforço doloroso de luta cons- tante. É abrir as portas aoestran- geiro, ao desconhecido, aos en- contros inesperados, as emoções e aos afectos. É afastar constantemente a ameaça psicótica, pois Benguela tem sim grandes limites espaciais corporais. Nunca perdeu a ima- gem de si, ou a identidade. Desa- parecer nunca, lutar sim.
  • 3. 4 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 5CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 Destaque Destaque AS MENTIRAS DA JUSTIÇA E AS VINGANÇAS DA JUÍZA ELSA SINDE da esbulhou o Requerente da sua posse com violência”; Ass: Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde – Juíza de Direito. Fim do Despacho. Contra factos não há argu- mentos, ou seja, os documentos falam por si e desmentem o con- teúdo do despacho e nos autos do infractor António Francisco Umbelino Vicente confirmam que a propriedade que ocupava passou a ser depois do descon- fisco propriedade de António Soares Borrego, pai de Rosário de Fátima Vaz Soares Borrego, e com ela teve um contrato que não foi renovado por falta de decoro. Porém, sem contrato actualizado, instigado por outros vizinhos nas mesmas condições, continuou a ocupar, durante cinco anos, des- de Julho de 2008 até àdata pre- sente, sem pagar as rendas à fi- lha do proprietário, actualmente aguardando do Tribunal Supremo pela sua habilitação como herdei- ra única e universal de António Soares Borrego. O impostor, António Umbe- lino Vicente, dehá uns tempos a esta parte, tem vindo a ludibriar a justiça com acusações falsas con- tra Rosário de Fátima Vaz Soares Borrego, as quais não consegue rio (na era colonial, numa altura em que a Rosário de Fátima Vaz Soares Borrego ainda não era nascida),que considera António Soares Borrego, único e univer- sal herdeiro de Virginia Fernan- des Cardoso, para ele é falsa. A certidão passada pela irmã, Clementina Vaz Soares Borre- go, a declinar a sua participação na herança a favor da Rosário de Fátima Vaz Soares Borrego, para ele também é falsa. Teve contrato com a herdeira,que foi rescindido, continuando a ocupar o espaço, durante cinco anos, sem pagar uma única renda, conforme do- cumento em anexo. Depois de tudo ainda tem a veleidade de acusar a herdeira de o retirar à força do local que ocu- pava abusivamente. Na realida- de tudo se passou com a polícia presente e no cumprimento de uma medida administrativa ema- nada pelo Leopoldo Muhongo, administrador do município de Benguela. Porque razão a juíza Elsa Sin- de não ouviu a polícia e a Admi- nistração? Porque razão a juíza Elsa Sinde aceitou a contestação de António Umbelino, na aná- lise da Providencia Cautelar Não Especificada da qual é requerente a Rosário de Fátima Vaz Soares Borrego? O infractor António Umbeli- no Vicente, não tem contrato há mais de cinco anos, denunciado várias vezes por cartas endereça- das a si, via DHL, as quais assinou mas a que nunca respondeu. A mentira tem pernas curtas. A colo- cação dos tapumes foi confirmada através de uma Providencia Cau- telar Não Especificada interposta pelo infractor António Umbelino Vicente, contra a Administração Municipal de Benguela, sobre os ditos tapumes, foi considerada improcedente pela juíza Elsa Sin- de. Outra incongruência, exigiu da herdeira as chaves do estabe- lecimento, quando na realidade as chaves do mesmo sempre es- tiveram com o infractor. A própria juíza Elsa Sinde, animada por interesses não con- fessados, apareceu mais tarde a passar por cima do seu despacho anterior e sem comunicar à Ad- ministração Municipal e fazendo recurso à polícia,permitiu que o infractor invadisse a proprieda- de de António Soares Borrego e que os tapumes legalmente autorizados pela administração fossem retirados. E assim pas- sou por cima de uma medida administrativa da Administra- ção Municipal de Benguela, circunscrita no comunicado anexo, do dia 16 de Julho de 2013. A juíza Elsa Sinde, que tem por hábito desvalori- zar as medidas do Governo e da Administração, mais uma vez, achou que as mesmas não são para ser cumpridas e que o seu poder está acima de tudo e de todos. A necessidade de vingança e ódio que a juíza Elsa Sinde, ali- menta contraFrancisco Rasgado, director do Jornal ChelaPress, em representação (neste processo e noutros), da juíza Catarina Mi- colo e da Juíza Elizandra Amaral, é tão grande, que para atingi-lo não se coíbe de dar tiros no seu próprio pé. Querem a cabeça de Francis- co Rasgado a todo custo. Não sabemos como e se será com pri- são ou morte. Tudo caminha para lá. Será? Veremos! Não se faz justiça com menti- ras, escamoteamento de informa- ções e provas, ódios e vinganças. A juíza Elsa Sinde, Chefe da Sala do Cível e do Administrativo do Tri- bunal de Benguela,é filha do ilustre Jorge Sinde, ad- vogado com banca de advocacia na província de Benguela. Um acto que não é permitido por lei. Procuradores e Juízes (cochicham nas esquinas), reconhecem a ile- galidade, no entanto, limitam-se apenas a dizer que já encontra- ram esta situação e que todos dominam está informação, mes- mo no Tribunal Supremo. O ChelaPress aproveita este espaço para fazer uma denúncia pública, aguardando pelo pro- nunciamento do Ministério Públi- coenquanto defensor do Governo e o Garante da Legalidade, bem como do Conselho Superior da Magistratura Judicial, enquanto órgão fiscalizador das actividades dos juízes. O Jornal ChelaPress vai apre- sentar nos próximos dias ao Con- selho Superior da Magistratura Judicial, uma participação contra a juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, Chefe da Sala do Cível e do Administrativo do Tribunal de Benguela e distribuidora de pro- cessos, assim como uma recla- mação ao Presidente do Tribunal Supremo. A juíza Elsa Ema do Rosário Jorge Sinde, chefe da Sala do Cí- vel e do Administrativo do Tribu- nal de Benguela, na sua sentença do dia 17 de Fevereiro de 2014, resultante de uma Providencia Cautelar Não Especificada, deque é requerente infractor António Francisco Umbelino Vicente, omitindo deliberadamente docu- mentos factuais constantes nos autos e sem ouvir a outra parte, a legitima herdeira, Rosário de Fátima Vaz Soares Borrego, fi- lha de António Soares Borrego, proprietário único e universal, produziu um despacho do qual o Jornal ChelaPress a seguir repro- duz parte. Despacho: “Com efeito, resulta do teor da petição cautelar e dos factos provados no processo 33/013 apenso aos presentes autos do qual foram dados como inte- grantes provados e reproduzi- dos no presente processo, que o Requerente fundou a presen- te providência, na existência de uma violação do seu direito de posse sobre o estabelecimento comercial, onde prestava servi- ços de oficina, lavagem e venda de lubrificantes, associado ao facto de juntar aos autos dois contratos de arrendamento que demonstram que é inquilino da Requerida. Considerando de novo a factua- lidade provada, verifica-se que: A Requerida, em posse da li- cença nº 1.19/AMB/2013, para colocação de tapumes e repara- ção geral do imóvel objecto do presente litigio, não respeitou o direito de posse do Reque- rente, e com auxílio de força pública (polícia), vedou o esta- belecimento em que o Reque- rido exercia a sua actividade, iniciando a vedação no período diurno, concluindo a mesma no período nocturno, ficando retidos no estabelecimento ani- mais e viaturas dos clientes do Requerente”. “Deste modo, podemos obser- var claramente, que a Requeri- provar e que por várias vezes fo- ram consideradas infundadas por entidades de respeito da Repúbli- ca de Angola. No entanto, não parece que seja só para confundir os incau- tos. O testamento feito em Cartó-
  • 4. 6 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 7CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 Saúde Família É impossível viver sem so- nhos, porém “sobrevi- ver” é somente um direi- to de quem tem dinheiro. Um direito para ricos. Neste conto de fadas em que vivemos de tantas incerte- zas e mentiras não existem vi- tórias para comemorar, e muito menos conquistas para registar. Logo, temos hora marcada para morrer, e enfrentar mais barreiras que dificultam continuamente o direito de estar vivo. A medicina em Benguela não é só uma “cai- xa preta” como também é uma caixa enferrujada, ultrapassada, com todos os médicos das mais diversas áreas, técnicos médios, enfermeiros e auxiliares a faze- rem abusivamente e descarada- mente os mais diversos exercí- cios de fome. Se o poder político ou go- vernamental quisesse ajudar as populações mais desfavorecidas e poupar milhares de vidas que se esfumam todos os dias nos hospitais da província, com cer- teza teria que responsabilizar mais os responsáveis, directores Medicina versus morte dos hospitais e unidades, penali- zar muitos deles e pôr outros em casa a catar piolhos. Não existe cultura de vida. Existe sim, cultu- ra de morte, a mais fácil e mais rentável. Um número brutal de pro- fissionais de saúde estão nesta, transformados em animadores da morte. Mortes sem justifica- ção aparente. Aparentemente provocadas por falta de profissionalismo, má formação,falta de ética, desaten- ção e necessidade gritante de exercício de fome. É só conversar com qualquer um narua,kupapatas,domésticas, funcionários públicos e privados, zungueiras, taxistas, militares, jor- nalistas, pequenos empresários, pedreiros, serralheiros, carpin- teiros, que você ouvirá o que as pesquisas detectam: insatisfação, medo e desconfiança. O elevado número de mortes nos serviços é bastante grande, tanto que os hospitais de Benguela e quiçá de Angola passaram a ser apelida- dos de “máquinas de morte”. “Entra-se vivo e sai-se morto”. Como a maioria não acredita em “legado social do colonialismo” O MPLA tem uma relação de amor e ódio com Benguela A guerra fratricida que assolou o território an- golano desde o 25 de Abril de 1974, antes da independência de Angola, a 11 de Novembro de 1975 até 2002, marcada pela morte do líder ca- rismático da U.N.I.T.A., Dr. Jonas Malheiro Savimbi, está na base da divisão, desestruturação, de- gradação, desaparecimento em massa de famílias, da destruição das tradições e dos valores éticos conquistados ao longo de todo o processo de luta nacionalista. A guerra provocou graves danos no tecido social e as famí- lias, como pilares da sociedade, foram as mais atingidas. A famí- lia é um património mais valioso que as riquezas, as mansões, os carros, mas, infelizmente, muitos angolanos construíram os seus monumentos de vitória sobre os mausoléusdas famílias e chega- ram ao topo da pirâmide social e do sucesso, deixando para trás os destroços de várias famílias dignas e caracterizadas. Passados 38 anos de inde- pendência e 16 anos do fim das hostilidades, ou seja, do fim da guerra fratricida, não obstante os traumas resultantes, assistimos ainda avários desencantos e ten- tativas veladas de marginalização e aniquilamento de algumas fa- mílias tradicionais. “Famílias equilibradas dão sociedades sadias” Todavia, vão ser necessárias muitas décadas para os angola- nos recomporem a Angola dos angolanos desses traumas. Este é um problema grave que não passa despercebido e, por con- seguinte, tem profundas impli- cações na vida dos angolanos. É preciso que todos os angolanos de Angola saibam e reflictam so- bre esta realidade. Algumas famílias no meio de tantas famílias de Benguela. Al- gumas conseguiram resistir ao processo colonial,assim como contribuíram, com sangue, para que Angola se tornasse inde- pendente. No entanto, na luta canibalística pela afirmação, crescimento e subsequente de- senvolvimento de Angola, com tanta ignorância e despreparação pelo meio, muitas famílias, por força da violência do processo, desapareceram simplesmente do cenário sócio-político bengue- lense, e outras famílias de marca, deliberadamente, ainda continu- am a ser eliminadas, através de assassinatos, por homens de bai- xa visibilidade. Família Fernandes Família Asdrúbal Família Rasgado Família Jordão Família Benchimol Família Cohen Família Faro Família Lima Família Faztudo Família Gregório Família Mendonça (Dionísio) Família Pita Grós Família Santos Família Kassanji Família Alicerces Mango Família Assis Família Sardinha Família Marinheiro Família Rocha Família Carmelino e milhares de pessoas morreram indefesaspelo M.P.L.A.. Entretan- to, e noutros teatros, também as- sistimos a participação violenta e mortal da U.N.I.T.A., de outros tantos milhares de angolanos por incapacidade e irresponsa- bilidade do primeiro, visto, que o segundo não tem poder até hoje. Muitas incongruências. No entanto, outras famílias, certa- mente em crescimento, ocupa- rão, naturalmente, os seus res- pectivos espaços na sociedade benguelense, sem precisarem de forçar, nem atropelar outras famílias antigas e há muito con- solidadas. O M.P.L.A., que não é carne nem é peixe, continua a penalizar Benguela e os seus pilares. Nos vários programas cria- dos clandestinamente, quer a ní- vel económico e financeiro, quer político-partidário, Benguela está sempre afastada, senão mesmo marginalizada. Nos mil ricos angolanos cria- dos abusivamente, sem critérios e sem propósitos muito claros,com dinheiros do Estado, do petró- leo, pela direcção do M.P.L.A., não há um único benguelense. No entanto, denota-se em todas outras províncias representantes neste clube. “Marcação serrada, homem a homem, nada de espaço para Benguela”. Benguela, a segunda praça política e económica do M.P.L.A. em Angola, não tem um único empresário militante de primeira água no órgão central do parti- do, quando na verdade existem aos milhares. Os existentes são políticos supostamente profissionais ou de carreira, transformados, fora do prazo, em empresários de segunda água, provenientes dos comités provinciais. Uma opor- tunidade para se safarem, pois também são filhos de Deus! A cultura da mor- te apodera-se dos profissionais de saúde. Morre mais gente de cura, do que de paludismo e de acidentes de viação. AS FAMÍLIAS SÃO OS PILARES DA SOCIEDADEMEDICINA É PARA QUEM PAGA tornou-se visível uma sociedade cada vez militante contra o de- sempenho da saúde. A saúde tem tudo para dar certo; tecnologia, instrumentos de ponta, medicamentos, apenas falta o elemento principal: O Ho- mem, o profissional conscien- te. Se a população de Angola e em particular de Benguela, fosse bem informada, saberia que o governo central aumentou so- bremaneira as despesas totais na saúde. A conta de pessoal e en- cargos sociais cresceu igualmen- te nos últimos tempos. Apesar dos altos e crescen- tes investimentos financeiros por parte do governo, a qualidade da saúde pública angolana continua longe do patamar da saúde das nações desenvolvidas. Uma das razões é a má gestão da rede de saúde por parte dos seus chefes provinciais, municipais e comu- nais. O desperdício dos recursos não está relacionado apenas com a corrupção e clientelismo políti- co. Mesmo com bons propósitos, os gestores de saúde esbarram em vários problemas na hora de administrar, dentro da lei, os re- cursos. Identificar quais são essas dificuldades é a principal missão do programa de saúde lidera- do pelo magistrado principal da Província de Benguela, governa- dor Isaac dos Anjos. O direito à saúde de qualida- de deve ser visto como um direi- to fundamental e inalienável de cada cidadão angolano. Pena de Quim Ribeiro sobe para 20 anos O Supremo Tribunal Militar (STM) decidiu aumentar, recente- mente, a pena de prisão do ex-comandante do Comando Provincial de Luanda (CPL) da Polícia Nacional(PN), Joa- quim Vieira Ribeiro (Quim Ri- beiro) e dos seus antigos co- laboradores, Paulo Rodrigues e João Lando Caricoco, au- mentada de 15 para 20 anos e de 15 para 18 anos de prisão maior, respectivamente. O aumento da pena re- sultou da análise do recurso apresentado pelos advoga- dos da acusação do famige- rado “Caso Quim Ribeiro”, remetido ao Supremo Tri- bunal Militar, que se tinham mostrado insatisfeitos com a sentença aplicada aos réus, cujo julgamento durou mais de um ano. Contra Quim Ribeiro e mais 20 membros da cor- poração, onde se destacava- mAntónio João, ex-director provincial da Investigação Criminal, João (Caricoco) Adolfo Pedro ePaulo Rodri- gues, que respondiam pelo sector de buscas e capturas, pendiam acusações de autoria moral de dois crimes de vio- lência contra inferior hierár- quico, de que resultaram as mortes e homicídio voluntário de Domingos Francisco João e Domingos Mizalaque. Sob o processo número 11/011, o crime, sobre o qual era indi- ciado Joaquim Vieira Ribei- ro, é punível nos termos do artigo décimo nono, número três,“abuso no exercício do cargo e conduta indecorosa”, segundo está tipificado na Lei dos Crimes Militares. Antes do julgamento, à excepção de Quim Ribeiro, os outroscondenados ficaram encarcerados mais de um ano. Quim Ribeirofoi o último a ser detido pelaProcuradoria Ge- ral da República(PGR), depois deste órgão jurisdicional ter ouvido Augusto Viana, que, na altura, era o chefe de Divisão de Viana, local onde decorreu o delito, e que foi uma das tes- temunhas chave do encerrado processo. Nas declarações prestadas à PGR, Augusto Viana tinha denunciado Quim Ribeiro como sendo o mandante da morte de Domingos João, ofi- cial que tinha sido incumbido pelo Comando Geral da Polícia Nacional (CGPN) de investigar o desvio de avultadas somas de dinheiro do famigerado “caso BNA”. Segundo Augusto Viana, Quim Ribeiro pretendia silen- ciar a investigação do dinheiro desviado do Banco Nacional de Angola(BNA) por um gru- po de funcionários, tendo ele beneficiado parte deste mon- tante que tinha sido recupera- do pela Polícia. O referido dinheiro foi en- contrado em casa de um dos funcionários do BNA, que se encontrava detidona Cadeia Central de Luanda(CCL), vulgo Comarca da Petrangol, muni- cípio do Sambizanga, por sus- peita de roubo. Família Sequeira Família Matos Família Bragança Família Tadeu Bastos Família Flora Família Manita Família Fançony Família Severino Vasconcelos Família Godinho Família Reis Família Pinheiro Família Lara Família Correia Victor Família Marcolino Família Correia Família Barros Família Ranque Frank Família Pompeu Pompilio da Silva Família Filipe Amado Família Amor Família Ferreira Família Silva Família Tavares Família Cordeiro Família Lopes Cordeiro Família Norton da Silva Família Álvaro Eugénio Família Leite Velho Família Bettencourt Família Rocha Monteiro Família Guardado Família Lima Viega Família Suzarte Mendonça Família Ferreira Pinto Família Africano de Carvalho Todas estas famílias foram tocadas na sua essência pelo vio- lento processo político imposto directamente, sem contornar o 27 de Maio de 1977, onde milhares
  • 5. 8 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 9CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 PUBLIREPORTAGEMEm Foco A oligarquia angolana anda nua também de um movimento ori- ginário da sua tribo. Os Quim- bundos por sua vez aderiram ao MPLA, que também teve a gran- de aderência da massa estudantil, dos de tendência socialista e dos pró-progressistas, dos assimila- dos e dos mulatos. Todo o res- to, classificado de entulho, não aderiu, foi de arrasto. Pois, não conheciam a sua linha de força, não conheciam o seu programa maior, nem tampouco sabiam se o MPLAera organização política de esquerda ou de direita. Aliás, nem sabiam o que isto quereria dizer. E, por mais que se queira fingir, esta é a realidade contada na rude linguagem da verdade, a que a juventude tem direito. Entretanto, com o aproximar do 11 de Novembro, (1975) data marcada para a independência, eclodiu a desenhada guerra pela tomada do poder, numa altura em que,num flagrante, toda a escumalha começava atabalho- adamente a ser fardada de mili- tar mesmo sem recruta. Tendo o MPLA, entretantojá fortemente armado, saído vitorioso e pondo em debandada os outros dois beligerantes FNLA e UNITA para não mais serem falados. O caso dos cubanos, sul-africanos e mer- cenários, são outros quinhentos. E, em sequência da violação dos Acordos do Alvor, entretanto lan- çado ao cesto do lixo, o MPLA- asseguroupara si o poder, sem eleições, que de contrário teria saído vitoriosamente derrotado. Mas, com a auto proclamação da independência, logo formou governo e exército, como não poderia deixar de ser. Sem linha política declarada, seguiu aumentando o seu núme- ro de aderentes, até que,no seu congresso de 1977, destapou o manto e declararou-sePartido do Trabalho - Marxista-Leninista. Logo, toda a sua massa mili- tante miúda, graúda, figuran- tes e entulho, se converteu em marxista-leninista, sem mesmo saber o que tal significava, pois, nunca antesteriam ouvido falar em Marx, Lenine, Engels, Fidel de Castro, Che Guevara, enfim, autênticos aprendizes políticos, que passaram a recitar na ínte- gra, com vírgulas e todo o mais, as quadras da cartilha marxista- leninista, sempre com o “eu cito e fim de citação” e, se alguém lhes perguntasse o que tinham dito, era logo chamado de re- acionário. É como diz o saber popular: “queres ver um vi- lão, põe-lhe um pau na mão”. Só queaqui o perigo era maior quando metiam a cartilha polí- tica nas mãos e não na cabeça de matumbos, arrogantes pela sua ignorância e até mesmo fa- cínoras. Era a época do vale-tudo como no jogo-maria com bola de meia.Uma época marcada pela destruição propositada de toda uma soberana organização política, administrativa e econó- mica desta Angola, porque se pretendeu não dar continuidade, a coberto duma finalidade hoje destapada: “O enriquecimento e muito mais”. Mais recentemente, a epo- peia da Perestroika na Rússiapro- vocou a queda do marxismo-le- ninismo no planeta Terra e, todos os seus derivados,tal como Ango- la, sofreram o seu efeito dominó. Tendo o MPLA imediatamente- posto de parte a sua velha filo- sofia política, arrastando assim, mais uma vez, toda a sua massa militante para fora do grande cir- co político pró-russo. E eis que já mais ninguém era marxista- leninista. Astutos e marionetes autênticos, que para esconder não só as suas injustificadas for- tunas, como tambéma sua notó- ria má governação, até criaram o processo 105, quando afinal já a sua seleção nacional governativa estava endinheirada fora do país, mesmo naquele tempo em que a DISA cangava feio. Hojeentão, já não precisam simular mais nenhum 105, por- quenos dias que correm, qual- quer membro da seleção nacio- nal do poder não precisa ter o sentimento de culpa de algum dia se ter dissimulado marxista- leninista e, bem como a exemplo do passado, agora muito menos sente necessidade do sentido de pudor humano, para esconder fortunas incalculáveis e inima- gináveis, concorrendo em pé de superioridade com os homens mais ricos do mundo, alguns deles na ordem dos biliões de dólares,esmifrados, como se sabe, dos cofres do Estado, em desrespeito a uma todapoderosa miséria a que estão acometidos os povos de Angola. Afinal com que convicção po- lítica gritavam até à rouquidão, nos comícios: “a luta continua pelo poder popular”; por qual poder popular? Agora,nem eles próprios sabem qual é, nem o porquê da invocação do tal po- der popular. Porque agora, é só dinheiro, dinheiro e mais dinheiro, porque entrementes, para eles, a coo- peração agora com o poder po- pular já não é fácil, dado a que, presentemente, todos eles, hoje oligarcas,nem num ápice se que- rem lembrarque algum dia, sem ideias e motivados pelo nada e pela bajulação, aplaudiram a na- cionalização da banca, da saúde e do ensino. Para num mais tar- de de hoje,esses mesmos, serem banqueiros, donos das grandes clínicas, dos colégios e das uni- versidades. Quase sempre com a tomada de assalto da instala- ções públicas, em detrimento do Estado e do propalado Poder Popular,que estes oportunistas diziam ter no coração que afinal não tinham. Agora é que se está a ver quem é quem.E quem constrói mansões com cagadeiras de ouro por $US. 10.000.000,00, com o dinheiro que também pertence aosque ainda vivem em cubatas de pau-a-pique, aos velhos que às sextas-feiras deambulam de mão estendida à mendicidade, ao povo que quando doente é transportado ao hospital de “cangulo” ou de “caléluia” e lá morre por falta de Cloroquina e Aspirina. Dinheiro que também é das crianças que estudam nas barracas de chapa de zinco,com cadeiras de latas de leite, sem merenda e sem transporte esco- lar. Claro que o dinheiro do erário público pertence aos meninos, fi- lhos dos do poder, que estudam nos colégios de luxo, têm meren- da gostosa, chegam ao colégio de VX com ar condicionado, de fatinho e gravata, não se sujam na terra porque jogam a bola no salão do ATL e só bebem sumo fresquinho. Comunismo é assim mesmo e, só não é comunista quem tem falta de oportunidade. Mas, tudo sem equidade, e sem que os da seleção nacional do poder, porque desde o tempo do marxismo que estão tão suma- mente pobres que não têm se- não dinheiro, nem se apercebem da dor de quem está a sofrer. É! É isso mesmo, de quem está a sofrer calado, para não levar porrada, nem mordeduras daqueles cães adestrados para matar. Texto: Primo Tony Fotografia: Arquivo ChelaPress F olheando a história real de há 40 anos, voltamos a página do 25 de Abril de 1974. Recordamos o golpe de estado em Portugal, de que foi ideólogo Otelo Sa- raiva de Carvalho e teve como executante o saudoso Capitão Salgueiro Maia, herói do 25 de Abril, a quem, pela sua bravura e determinação política, os povos das antigas colónias devem um agradecimento. Foi o alívio dos três movi- mentos de libertação de Angola, que já estavam como que em si- tuação de desistência, segundo relatos dos que vieram do maqui ainda de consciência íntegra. E não só, porque também os nos- sos olhos viram entrar menos de uma centena de guerrilheiros (excluo aqui a FNLA que se nos apresentou com o exército Zai- rense de Mobutu e depois levou com a do“corações em geleiras”). Foi a lufada de ar para quem já se sentia asfixiado poder ressurgir da fénix com muito ar. É próprio. Mas não deixam por isso de ser heróis da pátria. Honremo-los. Assinaram-se então em terras de Angola, os acordos de paz en- tre Portugal e os movimentos de libertação FNLA, MPLA e UNITA, que mesmo tendo lutado pelo mesmo fim durante treze anos, nunca se entenderam, nem tão- pouco em vez alguma se teriam aproximado entre si, como se sabe, por imposição e interesses das potências imperialistas em que estes movimentos se encon- travam apoiados. Entretanto, outras forças po- líticas angolanas de peso, como a FUA (o partido dos intelectuais e tecnocratas angolanos), não foram acreditados pelo regime pró-comunista, que então do- minava a frágil governação por- tuguesa pós 25, com toda a sua gama de políticos inexperientes e governos lúdicos da época, em que quase todos os dias havia um novo governo a sair do forno. É então que, assinados os acordos de Alvor, aqueles três movimentos de libertação, só eles acreditados, entraram para as cidades, vilas e vilarejos, com todo o seu potencial bélico e mais algum. Esse mais algum, refere-se àquele material de guerra do exército português em Angola, que Portugal, numa fase entãomarcada pelo “Almirante Vermelho”,mandou entregar ao MPLA. Com isso,começava-se a desenhar uma sádica guerra civil pela ganância do poder e pela sede de experimentar mandar com ou sem visão de sucesso. Enquanto isso, começavam as filiações nos três movimentos. Os bacongos, como é óbvio, aderi- ram na sua maioria à FNLA, por se tratar de um movimento origi- nário da sua tribo. Os ovimbun- dos, esses aderiram em massa à UNITA, claro que, por se tratar G anha força entre as em- presas o capitalismo consciente de que a sua contribuição para a sociedade vai além da geração de lucro, renda e empregos. As crises económicas e sociais que volta e meia assolam o território ango- lano, levaram a administração da Omatapalo, empresa de direito angolano, líder da região centro e sul de Angola, com sede no Bairro Tchioco, zona industrial II, Luban- go - província da Huíla, a repensar o propósitodos seus empreendi- mentos, das suas construções e o papel dos negócios num país sa- turado de muitos e velhos para- digmas. A Omatapalo, sintoniza- da com os novos tempos, através do seu gestor principal, Carlos Alves, tem vindo a impulsionar um modelo de desenvolvimento que tem proporcionado cada vez mais ganhos no panorama corpo- rativo. Trata-se do capitalismo cons- ciente, conceito que consiste essencialmente na ideia de que a Omatapalo, Empresa de En- genharia Construção S.A. - Obras Públicas, Obras Particula- res e Projectos de Arquitectura e Engenharia,deve ter uma motiva- ção maior do que apenas a bus- ca de lucro a qualquer preço. “O capitalismo consciente repre- senta uma profunda e necessá- ria transformação na forma de fazer negócios, onde aspectoa como governança, modelo de negócios ou contratos, relacio- namento com a comunidade e meio ambiente constituem uma constante. As empresas que não se adequarem a essas mu- danças provavelmente ficarão para trás. Não basta ser apenas a melhor empresa de Angola, mas a melhor para Angola. A Omatapalo não quer visar ex- clusivamente o lucro, mas pre- cisa ter um conjunto de valores”, refere Carlos Alves, administra- A omatapalo, uma mais valia para Benguela benguela dor executivo da Omatapalo. “Quando vamos construir um empreendimento, pensa- mos no que a obra pode trazer de conceitos e como contribui para mudanças de comporta- mentos positivos”, diz André Costa, delegado da Omatapalo na província de Benguela. Carlos Alves é o coordenador de uma vasta equipa, focalizada para atingir objectivos e concre- tizar projectos. A força da Oma- tapalo diariamente contribui com seu trabalho para a organização e, por outro lado, todos os parceiros com quem tem vindo a crescer ao longo de mais de uma década, qualificando-se. A sua cultura assenta no dina- mismo, na honestidade, na capa- cidade de resposta às necessida- des do país e na disponibilidade para o trabalho. Com elevado pendor angolano no que respeita aos seus funcionários, muitos dos quais estão na empresa desde a primeira hora, tem vindo a ser reforçada e todos os dias, novos colaboradores são admitidos na empresa. Todavia, a maioria as- simila rapidamente a cultura da empresa e, assim, faz crescer a grande Omatapalo. Consideravelmente jovem mas experimentada em Angola, é pluridisciplinar e fortemente comprometida com os valores de qualidade, cumprimento de com- promissos, ou seja, asatisfação in- tegral dos seus clientes, que são: as instituições públicas, empresas públicas e privadas e clientes par- ticulares de todo o país. É nesta matriz e filosofia que a Omata- palo assenta a sua capacidade de fazer acontecer e crescer. A Omatapalo é uma empresa que cresceu sustentadamente há mais de 12 anos e está localizada em doze províncias de Angola. Anos depois, a Omatapalo orgulha-se de possuir uma mo- derna estrutura num edifício-sede de 1600 metros quadrados. Além de sede própria no Lubango, a sua experiência também inclui 10 anos de actuação em diver- sas províncias angolanas, como o Cunene, Namibe, Benguela. A DAMER GRÁFICAS S.A., NO LOBITO A província de Benguela conta desde o passado dia 12 de Maio com a presença de mais uma empresa que vem intensificar a aposta dos empresários angolanos na região. Trata-se da Damer Gráficas S.A., uma prestigiada empresa, 100% angolana, que inaugurou o seu escritório na zona do 28, na cidade do Lobito, tendo organizado uma pequena, mas muito simpática, festa de inauguração. Falamos de um espaço moderno, agradável, capaz de proporcionar o melhor atendimento a todos aqueles que até lá se desloquem. A aposta na província de Benguela tem como objectivo oferecer aos seus clientes da região a possibilidade de terem todos os produtos produzidos nas actuais instalações fabris em Luanda, mas agora “à porta de casa”. Dotada dos melhores equipamentos, a nível mundial na área das artes gráficas, a Damer pretende com este investimento, encurtar a distância entre a capital e a província de Benguela, que era, até agora, altamente deficitária na oferta deste tipo de produtos. Produzindo todo o tipo de produtos impressos, a qualidade, a rapidez e o atendimento personalizado, são as imagens de marca desta dinâmica empresa.
  • 6. 10 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 11CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 JustiçaEconomia Empresas - Gerir melhor as contas a receber de clientes O s valores a receber que se acumulam na conta de clientes do balanço patrimonial de uma empresa são o resulta- do da concessão de crédito ou parcelamento do pagamento de uma compra. Isso faz parte de um processo muito comum de comercialização para manter a empresa competitiva, atraindo clientes e, com isso, aumentando as vendas e os lucros. Porém, ao se adiar recebimentos, as empre- sas diminuem seu caixa, além de aumentar o risco da inadimplên- cia. O executivo financeiro deve gerir directamente a conta de clientes e se envolver no estabe- lecimento da política de crédito, a qual inclui o processo de se- lecção de clientes, determinação de procedimentos e a análise do crédito propriamente dita. Pou- ca restrição pode significar au- mento significativo nas vendas e na inadimplência. Já o contrá- rio acarreta uma diminuição das vendas, porém com redução do risco no recebimento. Os pro- cessos de vender e receber ade- quadamente estão ligados a uma política de crédito eficiente. Existem inúmeras variáveis envolvidas na análise de crédi- to de uma empresa, tais como a concessão com restrições, os prazos, os valores envolvidos, as garantias oferecidas, etc. Na prá- tica, a empresa enfrenta algumas questões que devem ser respon- didas, como o custo para finan- ciar os clientes, o risco envolvido e o capital de giro necessário para conceder crédito. Os ana- listas de crédito frequentemente utilizam o conceito dos 5 Cs para orientar suas análises sobre as dimensões-chave da capacidade de um cliente: Textos: SANDRO SANTOS* Fotografia: Arquivo chela O Tribunal Militar da Re- gião Centro (TMRC), condenou no passado dia 6 de Junho, o réu Major José Lino Gonçalves (pi- loto) a 6 anos de prisão efectiva e absolveu o capitão Francisco Gomes de Almeida (co-piloto), ambos da Força Aérea Nacional (FAN), acusados de crimes de “negligência no serviço e vio- lação das regras de voo e sua preparação”. O Tribunal argumentou ter provado o crime de “violação das regras de voo” por parte do pilo- to José Lino Gonçalves, mas não provou todas as acusações que pendiam contra o co-réu Fran- cisco Gomes da Silva, durante as sessões de julgamento realizadas de 6 a 9 de Maio de 2014, na ci- dade do Huambo, presididas pelo meritíssimo juiz deste Tribunal, coronel Eurico Maria Pereira. O Tribunal justificou que a condenação do réu Lino Gonçal- ves, 43 anos, dos quais 23 como piloto, baseando-se na “Lei Inter- nacional da Aviação Civil”, que atribui aos comandantes todas as responsabilidades na gestão das aeronaves e pessoal subalterno durante os voos. O réu, que vai cumprir cadeia na unidade penitenciária do Hu- ambo, foi também compulsiva- mente afastado das Forças Ar- madas Angolanas (FAA), as quais serviu durante 26 anos. A Força Aérea Nacional foi também soli- dariamente condenada a pagar 3 milhões e 500 mil Kwanzas aos fa- miliares de cada vítima e 1 milhão de Kwanzas aos visados. O absolvido, (piloto instruen- do), deverá permanecer no exér- cito, desconhecendo-se se con- tinuará ou não com a formação que vinha fazendo para adaptar- se como piloto de aviões “Em- brarer-120”, onde estava a ser instruído, depois de ter passado já por uma outra aeronave. Como tudo aconteceu José Lino Gonçalves e Francis- co Gomes de Almeida estiveram aos comandos de uma aeronave “embraer-120” da FAN, queno dia 14 de Setembro de 2011,se acidentou no Aeroporto Albano Machado, no Huambo, quando fazia a descolagem da rota Luan- da-Huambo-Catumbela-Luanda, causando a morte a 26 passagei- ros, entre militares e civis. Contra os réus pendiam acu- sações movidas pelo Ministério Público (MP) de terem alterado a composição da equipa da tripu- lação da aeronave, tendo o co- mandante Lino Gonçalves per- mitido que o capitão Francisco de Almeida seguisse na aerona- ve como piloto observador, sem autorização dos seus superiores hierárquicos. Segundo ainda a acusação, o comandante fez embarcar onze passageiros a partir do Aeroporto de Luanda, entre militares e civis Seis anos de prisão e expulso do Exército com destino ao Huambo, tendo a aeronave partido às 8 horas. Este embarque, segundo a acusação, terá colocado em risco as normas de segurança de voo e dos pas- sageiros. O Tribunal declarou ainda que o réu Lino Gonçalves, ao permi- tir que o seu colega Francisco de Almeida seguisse na aeronave na qualidade de piloto observador, terá alterado a disposição dos lugares da tripulação escalada, tendo o técnico de manutenção, o malogrado tenente Miguel, se sentado num dos lugares de pas- sageiros. Julgamento e revelações da “caixa negra” A primeira audiência, realizada no dia 6, foi marcada com a apre- sentação da “caixa negra” do avião, descodificada no Brasil, país fabricante da referida aero- nave. Apresentada pelo coronel Isaías da Graça Francisco, chefe da comissão de inquérito do aci- dente e também responsável pela prevenção de acidentes da FAN, durante a apresentação da “cai- xa negra” concluiu-se não terem sido observados, pelos pilotos, alguns procedimentos necessá- rios para uma descolagem sem sobressaltos. Baseando-se nas gravações apresentadas pela “caixa negra”, e exibidas num painel pelo coro- nel Isaías da Graça Francisco, o avião não imprimiu a rotação ne- cessária que lhe permitiria a corri- da para a descolagem, que devia ser de 117 nós, contra 100 ou 110 feitos, conforme tinha sido acor- dado durante o “briefing” entre os pilotos, ainda no Aeroporto Albano Machado. O especialista em prevenção contra acidentes explicou que, com a rotação feita, o avião não estava habilitado a descolar com sucesso para fazer a “perna”, ou rota, do Aeroporto Albano Ma- chado até à Base Aérea da Ca- tumbela (Benguela), que seria o seu próximo destino, conforme se constatou nas imagens durante a queda do avião. Segundo o coronel Isaías da Graça, que é também piloto avia- dor há 32 anos, e atendo-se ainda às explicações contidas na “cai- xa negra”, o co-piloto Francisco Gonçalves de Almeida, que na- quele fatídico dia se encontra- va com o comando do controlo direccional e afragem (manche), apresentava dificuldades para fazer a rota Huambo-Catumbela, ainda na pista Albano Macha- do, como ficou demonstrado nas imagens. As imagens exibidas numate- la revelavam o interior do cockpit (cabina), a fraca rotação dos ma- nómetros e a movimentação dos pedais em forma desordenada a partir do lugar do co-piloto da aeronave, ainda na pista, e com base nesta ondulação, segundo Isaías da Graça, o avião tentou descolar, mas sem sucesso, des- viando-se para o lado esquerdo da pista, tendo-se imobilizado em seguida. Piloto refutou acusações Chamado a depor pelo meritíssi- mo juiz Eurico de Matos Pereira, o comandante da aeronave Lino Gonçalves começou por refutar as acusações que pendiam contra si, dizendo que a tripulação havia observado todos os procedimen- tos para que se efectuasse um voo seguro, como sempre o fez, nestes 23 anos que é piloto de li- nha da Força Aérea Nacional. “Fiz todos os procedimen- tos que competiam a um co- mandante, mas não sei o que se passou depois realmente para que houvesse o acidente”, justificou-se perante o juiz da causa, reforçando que, até à altu- ra em que respondia ao Tribunal, não sabia exactamente o que terá ocorrido para que o avião se des- penhasse. Lino Gonçalves negou tam- bém que o avião tivesse qualquer problema técnico no dia em que se despenhou, não obstante, dias antes, a direcção da área técnica ter notificado o “Comando das Operações” para os serviços ro- tineiros de revisão e/ou manuten- ção da aeronave, “mas que ainda podia voar sem quaisquer pro- blemas”, respondeu à pergunta do meritíssimo juiz deste Tribunal, sobre o estado técnico em que se encontrava o avião. Co-piloto (instruendo) O réu e co-piloto Francisco de Almeida, instado a pronunciar- se pelo juiz-presidente, o coronel Eurico Matos Pereira sobre a sua presença neste voo, respon- deu que apareceu porque na sua unidade havia uma escala diária de serviços “para comandantes, co-pilotos e pilotos instruen- dos” que deviam seguir via- gem nas aeronaves e foi nestas circunstâncias em que aparece como co-piloto instruendo, de- fendeu-se. Disse que na qualidade de co-piloto instruendo nesta aero- nave, a sua missão era de apren- der a pilotar o referido avião, depois de ter passado já por um outro, onde foi qualificado como piloto. Segundo o réu, com o comandante Lino já voou mais de três vezes, sendo que o últi- mo voo acontecera no dia 5 de Setembro de 2010, um ano antes do acidente, transportando uma delegação da Igreja Católica de Luanda ao Kuito (Bié), e vice-ver- sa, e que o mesmo terá ocorrido sem nenhum sobressalto. 1. Carácter – O histórico do solicitante quanto à idonei- dade e ao cumprimento de suas obrigações financeiras, contra- tuais e morais. Dados históricos de pagamentos sem quaisquer causas judiciais pendentes ou concluídas. 2. Capacidade – Repre- senta o potencial do cliente para quitar o crédito solicitado. No caso de empresas, são realizadas análises dos demonstrativos fi- nanceiros. 3. Capital – A solidez fi- nanceira do solicitante, confor- me apresentado em seu balanço patrimonial. O total de Passivo Circulante e Não Circulante é analisado frequentemente. 4. Colateral – O montante de activos colocado à disposição pelo solicitante para garantir o crédito. 5. Condições – Análise das condições empresariais, mais ou menos favoráveis para a con- cessão de crédito. Esses são baseados nos con- ceitos de geração e inovação de valor e, se bem cumpridos, são objecto de um sucesso empre- sarial. *Economista Cresce trabalho infantil em angola miserável rendimento resultante do trabalho feito por estes petizes é que sustenta muitos lares. Algumas destas crianças, cuja idade varia entre os 8 e 12 anos, são obrigadas a abandonarem a escola para se dedicarem ao tra- balho ou à venda ambulante, co- mercializando algo que no fim do dia dê algum dinheiro para com- prar comida ou uma peça de rou- pa usada no mercado informal. Durante a venda, alguns pas- sam por sevícias cometidas por fiscais das Administrações Mu- nicipais, correndo-os para não comercializarem em locais im- próprios, chegando-se ao ponto de lhes receberem o negócio e o pouco dinheiro que arrecadam das vendas, levando-o para par- te incerta. Para além da atitude dos fiscais, que têm “dois pesos e duas medidas”porque exercem a sua actividade para combater a desordem da venda ambulante em locais impróprios- até aqui tudo bem- mas a verdade é que muitas vezes cometem excessos de zelo na sua actuação, havendo Texto: Ismael Nascimento Fotografia: Arquivo ChelaPress Texto: Ismael Nascimento Fotografia: Arquivo ChelaPress A pesar dos incessantes es- forços das organizações filantrópicas que zelam pela defesa dos direitos humanos, sobretudo no que concerne ao combate ao trabalho infantil, em Angola nota-se a existência de focos desta natureza, embora em pequena escala, mas preocupan- te, por se tratar de violação dos direitos desta franja de cidadãos. O que parecia ser um caso simples, está a ganhar contor- nos imprevisíveis nos dias que correm, havendo crianças que são submetidas pelos próprios familiares(pais, tios, avós, irmãos e outros), e não só, a fazerem tra- balhos de carga e descarga, ven- da de bens alimentares e outros bens de consumo nos mercados e em locais de maior concentração populacional, nas zonas urbanas e rurais. Luanda, Huambo, Benguela, Huíla, Lundas Norte e Sul, eram inicialmente considerados como sendo os centros de maior con- centração urbana, onde começa- ram a ser notórios os primeiros focos deste trabalho, mas, hoje, a situação expandiu-se paulatina- mente para outras regiões. Aliás, quase um pouco por todo o país. A alegação é a de que o módico e casos em que a repressão contra estas crianças termina em agres- sões físicas. Existem exemplos à mão de semear sobre as sevícias que al- gumas crianças sofrem, e, por isso mesmo, numaaltura em que estamos em Junho, mês consa- grado à Criança (1 de Junho, dia Internacional, e 16 de Junho, dia da Criança Africana), urge a impe- riosa necessidade de quem de di- reito proteger esta “espécie” hu- mana mais fragilizada, sobretudo no continente Africano. Perante este triste quadro,é preciso que o próprio Governore- dobre a sua política de protecção à criança, assim como o comba- teao trabalho infantil, já que com base em denúncias públicas das autoridades polícias há indícios de haver grupos bem organizados que recrutam clandestinamente crianças para o exercício de tra- balhos que não lhes competem. O caso mais recente acon- teceu na Huíla, no ano passado, onde um indivíduo não identifi- cado recrutou petizes num dos municípios desta província, levan- do-as para algures numa das fa- zendas localizadas na vizinha pro- víncia do Namibe. O facto só não foi consumado graças à denúncia atempada, e logo as autoridades intervieram para a libertação das mesmas, devolvendo-as às suas áreas de residência. julgamento do piloto da força aérea
  • 7. CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 aqui mandoeu Por: francisco rasgado SE A MODA PEGA, BENGUELA SERÁ PRESA PELO PROCURADOR DIAS DA SILVA A FOME E A MISÉRIA INVADEM AS CASAS DE POLÍTICOS E GOVERNANTES DE BENGUELA FICOU-LHE MUITO BEM HUMILDADE E URBANIDADE O tão propalado caso dos funcio- nários-fantasma do governo, com implicações muito sérias de vários directores do governo provincial de Benguela, ainda vai no adro. Samuel Zacarias Gomes “Samy”, preso nas mesmas ou piores condições que Zaca- rias Camwenho, é apenas uma pequena peça na engrenagem. Porém, ficou, mais uma vez, provado que o procurador Dias Baptista da Silva, junto da polícia econó- mica de Benguela, não está a ser sensato, está muito distante da lei e tem vindo a usurpar funções e responsabilidades de outras instituições, sob o olhar cúmplice e silencioso de Domingos Dias, Sub-Pro- curador Geral da Província de Benguela. Sem investigação e sem interrogatório prévio, só homicídio ou flagrante delito pode determinar a prisão de um cida- dão, caso contrário só mesmo o tribunal. O Procurador Dias Baptista da Silva está abusivamente a prender os pacatos cidadãos para depois investigar. Caricato, o processo “Caso de funcionários- fan- tasma do Governo”,foi aberto inicial- mente na D.P.I.C. – Direcção Provincial de Investigação Criminal, transitado para o tribunal (tratando-se de pessoa localizável, aguardava em liberdade), para espanto de todos, o procurador Dias Baptista da Silva abriu também outro processo que culminou na prisão de Samuel Zacarias Gomes “Samy”. Assim fica como? Será que vai ser julgado por instâncias diferen- tes pelo mesmo crime? O procurador Dias Baptista anda com lupa a tentar procurar trabalho, visibilidade, razão pela qual aparece, nos últimos tempos, a interferir abusivamente nas searas alheias. Por falta de autoridade do Sub-Procurador Geral Provincial Domingos Dias, que não con- segue controlar o seu “rebanho”, o magis- trado principal da Província de Benguela, Isaac dos Anjos, deve intervir no sentido de pôr ordem no circo judicial. Alcance o céu em qualquer divisão... A conta que Deus fez: Quatro Estrelas. Não mais do que isso, um Hotel que marca o seu território e serve um propósito diferente, mas, jamais indiferente. Combina bem o clássico com o contemporâneo sem nunca esquecer o bem estar e a excelência, assim como o compromisso entre a qualidade e o preço. • Um hall de entrada exuberante • Uma Sala de refeições chique • Uma cozinha ampla e aberta • Vários espaços de estar • Twins • Quartos-casal • Suites • Apartamentos com cozinha, dois wc, sala de estar, sala de jantar, varanda e dispensa • Serviços de quartos e lavandaria • Todos os cómodos dispõem de tv “lcd led” por satélite, climatização, água quente e fria e frigobar HOTEL VIP HUILA PUB ZAVULA O Pub que não dorme onde a animação é constante Negócios e Prazer com uma nova atitude Business and pleasure with a new attitude Av. 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No fatal segundo mandato, equili- brando-se bem nos limites da mediocridade, Veríssimo Sa- palo é, ainda assim, o melhor político possível do M.P.L.A. face às possibilidades que são dadas aos militantes. Z acarias Camwenho, arquitecto e ex-director do Ordenamento do Território, Urbanismo, Habita- ção e Ambiente, depois de ter concluído, na cidade do Porto – Portugal, a sua formação por uma semana, juntamente com boa parte do governo de Benguela, incluindo Isaac dos Anjos, Governador da Província de Benguela, foi viver temporariamente para Londres, capital do Reino Unido, país de Sua Majestade. Zacarias Camwenho vive numa das zonas londrinas mais caras, o bairro Hendon- North West, onde o amigo de peito, o Jamba, poderá passar para almoçar ou jantar com ele nos restaurantes caríssimos que o urbano frequenta. Acompanhado ou não do arquitecto Lobão, que é um gastrónomo, para dis- cutir política angolana, ou os temas de inglês de Shakes- peare e filosofia política que o ex-administrador municipal adjunto de Benguela, Director Provincial das Obras Públicas e Director Provincial do Ordena- mento do Território, Urbanis- mo, Habitação e Ambiente está a estudar. Gente fina é outra loiça, não se mistura, nem luta. N ão se concebe como é que Benguela, pro- víncia marcada por uma forte urbanidade e in- telectualidade, não está sen- sível, pelomenos, para olhar para os grandes problemas dos mais desfavorecidos da Província. A pobreza, a fome e a loucura estão na rua e alguns políticos e governan- tes permanecem indiferentes ao cenário. Era suposto verificar ape- nas cenários tristes e chocan- tes na Benguela profunda, nos municípios, nas zonas periféricas e nos bairros suburbanos,de onde a maio- ria de políticos e governantes saíram e hoje fazem questão de esconder as suas próprias origens miseráveis, fazendo olho grosso para os que por lá ficaram. Ironia do destino, a pobre- za e a fome com eles e nos seus próprios novos meios urbanos,os persegue. Acudam! Ana Maria Bea- triz, natural de Katchiungo - ex- Bela Vista – Huambo, nas- cida aos 31 de Maio de 1978, casada com Victor Chiquete Catumbela, mãe de quatro fi- lhos, na Rua Sacadura Cabral, a viver ao relento, no espaço da E.N.A.M.A., profundamente doente e sem alimentação. Por favor, tenham dó.
  • 8. 14 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 15CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 SociedadeSociedade Luís Rasgado, presidente da assembleia geral e Dumilde Rangel, presidente do conselho fiscal Gabriel defende mais coesão nas Acácias Rubras JORGE GABRIEL É O NOVO PRESIDENTE DE DIRECÇÃO DAS ACÁCIAS RUBRAS procuraram debater o assunto, certos cidadãos enervaram-se e, ao tentarem argumentar, perdiam manifestamente a razão. As ideias iam fazendo o seu caminho na consciência da socie- dade benguelense e da popula- ção em geral de Benguela. Angola, no dia 28 de Junho esteve de olho em Benguela. Os benguelenses estiveram de olho na melhor opção para Benguela dos benguelenses. Angola esteve em movimento. Benguela esteve em movimento para encontrar o melhor local para a Direcção das Acácias Rubras e os melhores na- turais e amigos para os seus cor- pos directivos. A vida está em movimento. A vida, Benguela e você que é natu- ral ou amigo de Benguela, estive- ram presentes no salão nobre da Administração Municipal de Ben- guela, uma moldura constituída por várias dezenas de associados, votaramanova e única lista dos corpos directivos das Acácias Ru- bras, com muita cidadania. No final das eleições, a co- missão eleitoral composta por Miguel Maiato, Carlos Gregório, Herculano Costa e João Bernar- do “Kudi”, identificou 71 votos a favor da lista única, 4 votos con- tra, 3 ausências e nenhuma abs- tenção. A urbanidade, um exercício de cidadania, uma particulari- dade dos benguelenses de Ben- guela que perdurou, mais uma vez, permitindo com serenidade e responsabilidade a formação e a aprovação por unanimidade de uma lista única de harmonia das Acácias Rubras. Os benguelenses de Benguela nunca discordam, discutem muito e raramente desafinam. Teremos para os próximos anos uma Associação dos Na- turais e Amigos da província de Benguela para Benguela, muito forte e parceira do Governo Pro- vincial de Benguela, e onde a di- visa será sempre e acima de tudo os interesses mais elementares do povo de Benguela. Benguela para Benguela, sem cores políticas, etnias e religiões.Benguela mais equitativa, única e indivisível. Lista dos Corpos Gerentes da Associação dos Naturais e Ami- gos da Província de Benguela. ras importantes que gostaria que testemunhassem o acto e que por imperativo da vida não es- tão, mencionar duas grandes se- nhoras que “se sentiriam muito orgulhosas de nós, estou a me referir à minha mãe e à mãe do Luís de Oliveira Rasgado, que, por conseguinte, conversavam muito, duas senhoras sofridas, duas senhoras importantes de Benguela. Para elas muito obrigado! Agora sim gostaria de lembrar Mário Rui Tanakas, que guardei para vos dizer que é o meu secretário a título pós- tumo e depois vamos pensar numa pessoa possível à ima- gem do nosso querido Mário Rui” homenageou o recém- elei- topresidente. Entretanto, o também hotelei- ro Jorge Gabriel, ainda no capí- tulo das homenagens, não deixou de referenciar o malogrado Paulo Jorge, ex-Governador da Pro- víncia de Benguela,pelo seucon- tributo prestado em prol da As- sociação das Acácias Rubras. De acordo com Gabriel, este homem foi, mais do que ninguém, o que uniu os benguelenses tanto den- tro como fora: “O dono de muitas obras e de muitos valores. Uma pessoa de consenso, de valor”.E prosseguiu: “ Também ainda conto com a tia Bebé, sei que ainda vai dar o seu contributo às Acácias Rubras. Para ela, um breve regresso, óptima saúde e que a debilidade no pé não lhe corte nada e não lhe impossibi- lite de fazer nada, porque eu sei que ela, de todas as outras for- mas, ela vai estar com Bengue- la” considerou, tendo, no entanto, pedido aos membros das Acácias Rubras, coesão, unidade, harmo- nia, a fim de que a equipa ora eleita, que para uns, considerou, é uma equipa dividida, para outros ficou fragilizada, tendo clarifica- do que “aqui não há partes. Há uma lista, há benguelenses com um único objectivo e interesse, resolver os problemas mais im- portantes. Vocês sabem quais são” desafiou a Assembleia. Porém, fez saber, o que im- portadaqui para frente, é lutar afincadamente contra alguns pro- blemas que enfermamos bengue- lenses de modo particular, nome- adamente, a pobreza e fome, ASSEMBLEIA GERAL Presidente Luís de Oliveira Rasgado Vice-presidente José Severino Vasconcelos Vice-presidente Matias Lima Coelho Vice-presidente Manuel Vicente Inglês Pinto Vice-presidente Júlia Ornelas Secretário Luís Gomes DIRECÇÃO Presidente Jorge Gabriel Brito Vice-presidente Teresa Cohen dos Santos Vice-presidente Francisco de Boavida Rasgado Vice-presidente Jorge Valentim Vice-presidente Joaquim José Luís Grilo Secretário p/ Administração José Guerreiro Secretário p/ Finanças Adérito Saramago Areias P. Secretário p/ Desportos Fernando Barroso Secretário p/ Juventude José Ramon Secretário p/ Cultura e Recreação Carlos Flora Ramos Secretário p/ Projectos Sociais Mário Kajibanga Secretário p/ Informação Adão Felipe Secretário p/ Municípios Miguel Máquina Secretário p/ Assuntos Judiciais Dr. Paula Godinho Secretário Executivo (a título póstumo) Mário R. de Vasconcelos VOGAIS Octávio Pinto Galvão Branco Horácio Rasgado António Freitas Fernando Jordão Numa Pompeu Pompilio da Silva Raimundo Fernandes José Araújo Torres Júlia N’guenda Ana Sofia Roque Fernando Bravo Manuel António Monteiro Fernando Simões Fernando Andrade José Carlos Fonseca CONSELHO FISCAL Presidente Dumilde das Chagas S. Rangel Secretário Luís Bonfim Relator Roberto Lima Vogal Celestino Kanda ASSOCIAÇÃO ACÁCIAS RUBRAS LISTA ÚNICA APROVADA EM ASSEMBLEIA F ernando Vidinha é um ho- mem de 53 anos de idade e fruto de uma existência vivi- da entre a alegria de ser e estar como ele é, e o desafio sempre presente de uma pessoa habitua- da a trabalhar no duro para vencer tudo quando lhe surgisse como obstáculo, quer fossem natural ou artificial. Com uma fluidez eston- teante, Fernando Vidinha conta a sua vida com orgulho e certa nostalgia, sobretudo sustentada por ter que deixar para trás Por- tugal e sua família em busca de outros rumos, outros desafios. Por que não outras aventu- ras mais tropicais, mais quentes? Tivemos pela frente um homem disposto a não deixar cair uma lá- grima sequer, quando confronta- do com questões muito pessoais; questões que, de algum modo, o transformaram num “herói do trabalho” em várias regiões do país, onde fora chamado a acudir situações que chegaram mesmo a meter em risco a sua vida e, há quem diga com arrojo, a própria vitória da paz... Um homem, vários investimentos e várias provas Benguela Construções Lda uma união de sucesso O PATRÃO DA “BENGUELA CONSTRUÇÕES Lda” Dez em cada dez empresários bem-sucedidos têm algo em co- mum: conquistaram o mercado apostando em um diferencial. Excelência, inovação, competência, profissionalismo e ética. To- dos esses itens em união são a razão do sucesso da Benguela Cons- truções Lda. Está no mercado há mais de 10 anos e reúne vários serviços associados, integrados no Grupo AB Industrial – Alumínio Benguela, transformadora de alumínio, transformadora de mármo- re e granitos, serralharia de ferro (infraestrutura metálica), serração de madeira, carpintaria, fabrico de cozinhas e transformadora de vi- dros. Na prossecução do objetivo estratégico para a intensificação do desenvolvimento da estrutura económica benguelense, a empresa Benguela Construções Lda., tem vindo de forma muito discreta (nos últimos tempos) a ocupar uma posição de elevado protagonismo na Construção Civil e Obras Públicas na província de Benguela e quiçá da região centro de Angola. Em perspectiva a formação de várias unidades de trabalho, no- meadamente: exploração de granito,fábrica metalomecânica, fábrica de pré-forçados, lancil, bobadilha, pavê e blocos, fábrica de cimento cola e reboques e britadeira com saída de 400 metros cúbicos. A Benguela Construções tem assente a sua estratégia de actua- ção na prestação de um serviço personalizado e na conjugação da relação preço/qualidade com inovação/ tradição. São princípios bá- sicos que contribuem para a posição que a mesma ocupa no mer- cado onde opera, nomeadamente, Benguela, Lobito, Cubal, Ganda e Huambo. Neste sentido e de modo a ir de encontro às necessidades mais imaginativas dos Clientes, a Benguela Construções Lda. está a imple- mentar novos posto de trabalhos. Sinais que fazem parte do historial da empresa e que represen- tam o compromisso desta entidade com o amanhã. A Assembleia Geral para eleições de novos cor- pos gerentes das Acá- cias Rubras – Associa- ção dos Naturais e Amigos da Província de Benguela, um acto há muito desejado por todos os benguelenses, teve lugar, no salão nobre da Administração Munici- pal de Benguela, no dia 28 de Ju- nho de 2014, sob a orientação de José Severino de Vasconcelos, presidente em exercício da Mesa da Assembleia, em substituição de Hermínio Escórcio, ausente por razões profissionais. Os acontecimentos que an- tecederam a realização propria- mente dita da aludida Assembleia Geral foram muito escritos pelos jornais, os políticos e governantes bem como assistência aos mais carenciados. E ficou o compro- misso da parte dele, de passar por lugares que necessitam de assistência social como o caso da Casa dos Gaiatos, Abrigo, Centro de Recuperação Desa- fio Jovem “E se me deixarem, o beiral dos pobres também vai voltar”. Para finalizar a sua intervenção disse que nesta eleição, apesar de ter havido uma única lista, ninguém saiu derrotado ou vencedor, pelo contrário todos ganharam, prin- cipalmente a velha Ombaka e os seus filhos.“ Só ganhou Ben- guela mais uma vez”,disse para quem a coesão é importante no seio do grupo. O recém-presidente elei- to considera a coesão e unidade como pres- supostos básicos e garantia de uma convivência sã entre os membros associados das Acá- cias Rubras. Dedicou parte do seu primeiro dos muitos dis- cursos, a homenagear algumas figuras benguelenses, como a mãe de Luís de Oliveira Ras- gado “Dufa”, presidente ces- sante e a sua mãe. Jorge Gabriel, que inter- veio depois de ter sido eleito, em Assembleia, presidente da Associação dos Naturais e Amigos de Benguela, Acácias Rubras, disse que sempre pau- tou a sua conduta pela simpli- cidade. Para ele, foi graças a intervenção dos “mais velhos” que os membros consegui- ram o entendimento no seio da Associação “Compromisso que fica e que passarei aos mais novos: educação e boas maneiras. Se me permitirem, com vocês quero gritar bem alto viva Benguela! E viva os benguelenses!” exaltou, para de seguida, no leque de figu-
  • 9. 17 AGORA É O MOMENTO! Advogados de benguela em pé de guerra “A felicidade é absolutamente necessária para a produção do melhor tipo de ser humano”. Referiu o filósofo britânico Ber- trand Russel (1870-1970). C onsiderada como a uni- dade social mais antiga do ser humano, a famí- lia é constituída por um grupo de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vi- vem na mesma casa formando um lar. Enquanto família tradicio- nal, esta é normalmente forma- da pelo pai e mãe, unidos pelo matrimónio ou união de facto, e por um ou mais filhos, compon- do uma família elementar ou nu- clear. Como instituição social, a família está sujeita a influências que a realidade histórica e cul- tural determinam. No decorrer da história, os grupos humanos tiveram que enfrentar e convi- ver com realidades diferentes. A ideia que geralmente concebe- mos da família como um grupo relativamente bem estruturado envolvendo o pai, a mãe e os filhos nem sempre correspon- de à diversidade dos modelos de família existentes e das rea- lidades que elas vivem. Além da estrutura familiar tradicional, as transformações sociais e cultu- rais proporcionaram a existência de diferentes estruturas, entre as quais apenas destacaremos as seguintes:famíliasmonoparentais (composta apenas por um dos progenitores, pai ou mãe - por diversos motivos - e filhos), famí- lias alargadas (composta por um número maior de pessoas, uni- das por afinidade ou parentesco) efamília comunitária(composta por adultos que constituem o agregado familiar, em que todos são responsáveis pela educação da criança). Pois bem, diante de todas es- sas mudanças que têm ocorrido no conceito de família, coloca- mos a seguinte questão:Será que essas transformações produzem bons frutos, socialmente? Oobjectivo deste novo arti- go consiste em espelhar o quão é importante o papel da família seja ela tradicional, monoparen- tal, comunitária ou outra, em termos de construção de valores do indivíduo.Estamos certamen- te de acordo quando afirmamos que os valores são as convicções e as ideias que temos relativa- mente a vida, a pessoas e ao di- nheiro. Estes valores influenciam os nossos relacionamentos, ou seja, o modo como nos tratamos e como resolvemos as diferen- ças. Nesse sentido, a transmis- Texto: Alice Ferreira Rasgado* Fotografia: DR são de valores deve ser uma das preocupações de toda a família. Não é possível formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade sem transmitir os valores humanos universais. A família é a instituição social de maior peso na formação huma- na, não obstante por vezes esta ser também a promotora de irre- gularidades, produzindo efeitos adversos. Ela exerce a sua influ- ência durante os anos da infân- cia e da adolescência, que são os mais maleáveis do ciclo da vida, referem os especialistas (Posse Melgosa, 2006). Esboçaremos al- guns princípios fundamentais da relação familiar, de modo a con- tribuirmos para a construção de valores em família. Tanto a criança como o adul- to, é na família que encontram o apoio diário que lhes serve de oásis no meio das actividades quotidianas. Portanto, família é um sistema de apoio emocional básico.O amor, a confiança, a se- gurança, o conforto, a indepen- dência, a tolerância são senti- mentos que se constroem desde cedo no seio familiar. Quando o sistema familiar funciona e com um pouco de esforço, a vida no lar é uma fonte de saúde mental. A relação familiar óptima e continuada não se produz es- pontaneamente. A óptima re- lação conjugal é um processo construtivo e moroso, onde as manifestações de carinho, de respeito, de consideração, de in- teligência, não podem ser deixa- das ao acaso. Da mesma forma, o entusiasmo pelos filhos, pelos seus progressos, e a atitude de apoio activo na resolução dos seus problemas devem continuar para além das primeiras etapas. Caro leitor, uma família de êxito constrói-se à base de entrega, esforço, empenho e dedicação. As famílias que utilizam a co- municação a todos os níveis são potenciadoras de vínculos psico- afectivos mais fortes que unem os seus membros. Logo,a comunica- ção eficaz é um dos fundamentos básicos do êxito familiar. Nem sempre é fácil comunicar senti- mentos, estados de ânimo e ex- pectativas, contudo, pode conse- guir-se com a prática e no quadro de um ambiente favorável. Valorize os primeiros anos de vida para a formação da crian- ça. Aspectos relevantes como o desenvolvimento do carácter, a formação de múltiplos traços da personalidade, bem como os fundamentos cognitivos, devem ser impulsionados nos primeiros oito a dez anos da existência de todo o ser humano. Jean Piaget (1896-1980) autor da teoria do desenvolvimento cognitivo/inte- lectual, afirma que as competên- cias académicas e profissionais do adulto, dependem fortemen- te da estimulação vivida no está- dio sensório-motor, fase da vida da criança entre os 0 e 2 anos de idade. Todo o minuto que transcorre no âmbito familiar é um investi- mento para o futuro a curto e a longo prazo. Por isso, valorize o tempo na convivência familiar.O tempo dedicado a estar com os filhos, tanto dentro como fora do circuito do lar, deixará marcas in- deléveis. Assim, vale a pena con- siderá-lo como um investimento positivo. Considere a disciplina como um pilar básico na educação dos filhos. Para o desenvolvimento harmonioso da personalidade da criança, a disciplina é neces- sária. Sendo assim, esta deve ser estabelecida de acordo com as características gerais da idade e com as peculiaridades da criança em questão. Para a formação da autodisciplina, objectivo da dis- ciplina, é necessário promover condutas correctas que sejam livremente aceites pela própria criança. Logo, a disciplina deve ser educativa. Esta dimensão abarca duas funções: a preventi- va, que se exerce para evitar, tan- to quanto possível, o comporta- mento indesejável; e a punitiva, que se aplica depois se, apesar de tudo, este tiver acontecido. A maior parte dos pedagogos e psicólogos concordam que a disciplina é a educação para o autodomínio, que torna a pessoa mais responsável, mais livre e mais autocontrolada. A disciplina positiva e com bons resultados, requerum processo educativo in- teligente, sistemático e contínuo. De igual modo, o ambiente familiar oferece o melhor con- texto para a educação sexual das surgirão e deverão ser satisfeitas a um nível superior. Porém, pode- mos encontrar crianças que nun- ca fazem perguntas sobre este tema. Isso pode ficar a dever-se ao facto da criança perceber que o assunto é rejeitado pelos pais, talvez por alguma resposta gé- lida. Crianças há também que, por não terem recebido estímulo suficiente para sentir curiosidade pelo assunto não emitem qual- quer comentário. De qualquer modo, aconselhamos aos pais que criem situações que estimu- lem a conversa sobre o assunto, uma vez que é muito importan- te que seja tratado em família e que as crianças conheçam estas coisas antes de iniciarem a sua escolaridade. As crianças que aprendem com a família os as- pectos biológicos, psicológicos e emocionais, livram-se mais facil- mente dos preconceitos e tabus que envolvem a sexualidade. A partilha de valores espiri- tuais elevados une e enriquece a família. Nesse sentido, promo- ver valores de espiritualidade no âmbito da família ajuda a crian- ça de hoje, homem de amanhã, a sair de si mesmo para oferecer um serviço altruísta aos outros, constituindo um favorável passo para a harmonia e a compreen- são mútua no seio de qualquer comunidade e, claro, também na família. Concluindo, referimos que vale a pena acreditar na família como fonte de felicidade e de saúde mental para os seus mem- bros, contribuindo para uma so- ciedade mais justa, equilibrada e mais humana. Cremos, prezado leitor, que colocamos nas suas mãos exce- lentes ferramentas para ajudar a conseguir o melhor para os seus filhos/protegidos. Lembre-se, AGORA É O MOMENTO. N os termos do artigo 194 da C.R.A, os advo- gados nos seus actos e manifestações processuais forenses necessários a sua ac- tividade, gozam de imunida- des nos limites consagrados na lei. Porém, a este respeito a lei especifica, mormente, o Esta- tuto da Ordem dos Advoga- dos de Angola no seu artigo 51 determina que no exercício da sua profissão, o advogado pode solicitar em qualquer Tri- bunal ou repartição pública o exame do processo, livros ou documento que não tenham caracter reservado ou secreto, bem como requerer, verbal- mente ou por escrito, a passa- gem de certidões, sem neces- sidade de exibir procuração. No entanto, é de referir que os Advogados têm pre- ferência no exercício da sua profissão em serem atendidos por qualquer funcionário ha- bilitado para o efeito e têm o direito ao acesso nas secreta- rias judiciais. Contudo, face ao estatuído quer na constituição quer no Estatuto da O.A.A, enquanto legislação especial sobre a ma- téria, os Magistrados, agentes de autoridade e funcionários públicos devem assegurar aos Advogados, quando no exercício da sua profissão, tratamento compatível com dignidade da advocacia e con- dições adequadas para o cabal desempenho do mandato, tal como determina o nº 1 do ar- tigo 46 da O.A.A. CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 Psicologia Benguela Construções – Construção Civil e Obras Públicas Lda Contribuinte Fiscal Nº 5111029184 Zona Industrial II Calombotão – Benguela Tel. 272 231 823 – Tlm. 925 400 800 PROJECTAMOS E CONSTRUIMOS O FUTURO crianças. Os especialistas desta área marcam o começo da ins- trução sexual na família duran- te a idade pré-escolar. Segundo Sigmund Freud (1856-1939), psi- cólogo do desenvolvimento psi- cossexual, a fase fálica da criança, que compreende as idades entre os 3 e 6 anos, caracterizada pela manipulação da região genital, constitui o momento ideal para a abordagem desta temática. Ge- ralmente, as crianças pequenas sentem curiosidade acerca de todas as partes do corpo e infor- mam-se das diferenças entre ho- mens e mulheres. Começam por perguntar “porquê tenho isto” ou “porquê não aquilo”. Caras fa- mílias, com a primeira pergunta relacionada com o sexo começa a educação sexual. Como norma geral, as respostas devem ser simples e naturais, correctas e sem tabus, para que as crianças possam entendê-las, porque na verdade no futuro muito próximo outras perguntas mais complexas ÚLTIMA HORA
  • 10. 18 CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 19CHELAPRESS | 14 DE julho 2014 Jazz Club Jazz Club O Rasgado’s Jazz Club, um empreendimento cultural localizado na primeira linha da Baía Azul, município da Baía Farta, em Benguela, é um clube com instalações próprias para efeito, que tenciona congregar no seu seio aficcionados do Jazz como à mais alta expressão músico-cul- tural. Reunir todos os potenciais apreciadores do ritmo, estudio- sos, praticantes e envolvê-los sem excepção partidária, racial, religiosa e de sexo no exercício quotidiano do clube. Neste contexto, pretende-se criar um calendário anual sócio- cultural, nacional com envolvência internacional que compreenderá acti- vidades regulares de Jazz ao vivo, workshops para abordagensde temas re- lacionados com o Jazz, a sua origem, contribui- ções e outros aspectos intrínsecos. O Rasgado’s Jazz Club vai funcionar em regime de sócios e, pre- tende ser um projecto dedicado ao desenvol- vimento cultural da pro- víncia de Benguela, a oferecer apoio concreto a Direcção Pro- vincial da Cultura de Bengue- la, na realização de programas que concorram para a melhoria da qualidade músico-cultural e tecnológica da sociedade ben- guelense. Tendo em conta a dimen- são do projecto Rasgado’s Jazz Club e os montantes envolvidos para a sua concretização, a pro- cura de parcerias com entidades cujo envolvimento do ponto de vista promocional e de forneci- mento de matérias-primas seja exclusivo, tornando-se funda- mental. Todavia, o aparecimento do Rasgado’s Jazz Club foi mar- cado por um festival Interna- cional de Jazz, que teve lugar no cine calunga nos dias 02 e 03 de Abril de 2011, às 19 ho- ras, contou com várias bandas provenientes de Moçambique; Muzila Project e Yanga Project que teve como cabeça de cartaz a categorizada cantora Rahima, de Cabo-Verde Kim Alves, de Portugal, Lourent Filipe e três participações com sua respecti- vas Bandas de Luanda; Afrika- nita, Rui Bento Cesar, Yola Se- medo, e a banda de Hélvio, em representação de Benguela. O RASGADO’S JAZZ CLUB abriu nas redes so- ciais um espaço para recepção de propostas e ideias para a elaboração do estatuto, formação da Direcção do Club de Jazz (de preferência de estrutura simples, objectiva e sem apêndices), data para a primeira reunião de sócios, a ter lugar no aludido clube, na Baía-Azul – Benguela, no último trimestre do corrente ano e marcação do dia de abertura oficial do mesmo. No entanto, mais uma vez, importa aqui salientar, que o RASGADO’S JAZZ CLUB é um clube privado, reservado o direito de admissão, propriedade da MANSÃO MARIA MÁXIMA BOAVIDA, que compreende duas esplanadas, um restaurante, um resort com vários bungalows em estado de finalização, uma loja de conveniência, um museu e vários palcos para concertos de praia. Porém, o RASGADO’S JAZZ CLUB, no meio de todo este exuberante e paradisíaco mundo, apenas detém o conceito de jazz, ou seja, a parte cultural do jazz que vai funcionar no interior do restaurante. O resto, são espaços que vão ser alugados a terceiros, assim como à restauração do aludido espaço para o exercício musical do jazz. Todavia, é da responsabilidade do RASGADO’S JAZZ CLUB a elaboração dos programas culturais mensais com grupos provenientes de diversas latitudes do mundo, os contratos, as chegadas e os regressos dos músicos e ban- das, logística(hospedagem, alimentação e lazer), publicida- de, promoção e venda de espaços publicitários. O acesso ao RASGADO’S JAZZ CLUB far-se-á mediante a apresentação de um cartão de sócio intransmissíveldevi- damente protegido. O sócio devidamente legalizado (joia e quotas em dia), pode fazer-se acompanhar da esposa, namorada, amiga ou amigo. O sócio tem como benefícios: acesso ao parque de estacionamento privado, acesso grátisnas actividadesdo RASGADO’S JAZZ CLUB,nomeadamente concertos de praia e nos festivais nacionais e internacionais de jazz tem lugar garantido e o bilhete adquirido na metade do preço. No RASGADO’S JAZZ CLUB, quanto ao consumo, o sócio beneficia de 10% de desconto. A DIRECÇÃO www.facebook.com/rasgadosjazzclub APRESENTAÇÃO DO RASGADO’S JAZZ CLUB Algumas informações para orientação dos presumíveis sócios Nº Nome Cidade 1 Adelaide Boavida Rasgado Benguela 2 Áderito Saramago Pereira Areias Benguela 3 Afrikkanitha Luanda 4 Aladino Correia Palege Jasse Moçambique 5 Álvaro Eugénio Benguela 6 Álvaro Manuel Júnior da Silva Luanda 7 Armando da Cruz Neto Benguela 8 Carlos Alberto da Silva (Cabé) Benguela 9 Carlos Miranda Luanda 10 Dumilde Rangel Benguela 11 Fernando Simões Benguela 12 Francisca do Rosário Rasgado Luanda 13 Galvão Branco Luanda 14 Lucrécio Costa Luanda 15 Manuel Vicente Inglês Pinto Luanda 16 Mario Cabral Itália 17 Mário Paiva Luanda 18 Matias Lima Coelho Luanda 19 Miguel Máquina Benguela 20 Mito Gaspar Malanje 21 Nuno Borges Luanda 22 Octavio Pinto Benguela 23 Osvaldo Rasgado Benguela 24 Rafael Richard Oehme Rasgado Alemanha 25 Reginaldo Silva Luanda 26 Sandro da Fonseca Rasgado China 27 Sandro Santos Benguela 28 Sérgio Fonseca Rasgado Espanha 29 Victor Aleixo da Costa Luanda 30 Aires Africano Neto Luanda 31 Alberto Hendrick da Silva Luanda 32 Alberto Neto Alemanha 33 Alcina Maria Jordão da Silva Benguela 34 Aldemiro Vaz da Conceição Luanda 35 Alexandre Diniz Santos Luanda 36 Álvaro Manuel Boavida Neto Bié 37 Américo Borges Luanda 38 Ana Antunes dos Reis Portugal 39 Ana Cristina A. V. de Ceita Luanda 40 Ana Filomena Ferreira Luanda 41 Ana Maria da Silva Luanda 42 Ana Maria de Oliveira (Careca) Londres 43 Ângelo Veiga Tavares Luanda 44 Aníbal José Rasgado Benguela 45 Anselmo Gilberto Benguela 46 António Arsénio da Silva Benguela 47 António Dias Luanda 48 António Ferreira Lobito 49 António Luís Cortez de Lobão Benguela 50 António Ole Luanda 51 Armando Bendrau Benguela 52 Armando Valente Namibe 53 Armando Vieira Benguela 54 Artur Cunha Luanda 55 Artur Neves Huambo 56 Basílio Santos Luanda 57 Beto Sousa Luanda 58 Bigó Lubango 59 Birgit Ramona Oehme Alemanha 60 Cacato Mendes Benguela 61 Carla de J. P. Ramos Williams Benguela 62 Carlinho Jardim Benguela 63 Carlos Alberto (Zimbabwe) U.S.A 64 Carlos Duarte Luanda 65 Carlos Flora Ramos Benguela 66 Carlos Freitas Luanda 67 Carlos Nascimento Luanda 68 Carlos Viegas de Abreu Luanda Todos os presumíveis sócios constantes nesta relação terão 30 (trinta) dias para regularizarem as suas adesões com fichas totalmente preenchidas e duas fotografias. Finalizado o prazo, os incumpridores serão substituídos. 69 Carlos Vieira Lopes Luanda 70 Cátia Isabela Mendes Cruz Luanda 71 Celestino Eliseu Kanda Luanda 72 Chiri Nascimento Luanda 73 Ciro Emanuel Moreira Rasgado Londres 74 Coco Fançony Benguela 75 Cristina de Fatima Boavida Luanda 76 Daniel Correia Luanda 77 Daniel Ferreira Benguela 78 Dário Correia Benguela 79 David Martins Luanda 80 Diavita Rasgado Luanda 81 Dilcinho Lacerda Benguela 82 Dino Dessay Luanda 83 Dionísio Mendonça Luanda 84 Dionísio Rocha Luanda 85 Ducho Correia Benguela 86 Edmundo Peres Benguela 87 Eduardo Baptista Luanda 88 Eduardo Cerqueira Bié 89 Eliseu Bumba Luanda 90 Elsa Goia Benguela 91 Elvino Gouveia (Vinito) Luanda 92 Eruno Rasgado Pereira Luanda 93 Eugénio da Silva Lubango 94 Eurico Silva Lubango 95 Eusébio de Brito Teixeira Kwanza-Sul 96 Eusébio Rangel Luanda 97 Evaristo Leão Benguela 98 Evaristo Macedo Lubango 99 Faustino Boavida da Silva Luanda 100 Feliciano Boavida Rasgado Benguela 101 Felipe Mukenga Luanda 102 Felipe Zau Luanda 103 Fernando Alves Lubango 104 Fernando Andrade Benguela 105 Fernando Coelho da Cruz Luanda 106 Fernando da Trindade Jordão Luanda 107 Fernando de Almeida Luanda 108 Fernando José Luanda 109 Fernando M. Rodrigues Vidinha Benguela 110 Fernando Pontes Pereira Luanda 111 Fernando Sardinha Benguela 112 Francisco das Chagas Luanda 113 Francisco de Boavida Rasgado Benguela 114 Francisco Gando Xavier Benguela 115 Francisco Macedo Benguela 116 Francisco Rocha Luanda 117 Gonçalo Miguel Rodrigues Pereira Benguela 118 Guilherme Galiano Luanda 119 Gustavo Costa Luanda 120 Gustavo Dias Vaz da Conceição Luanda 121 Hauser Benchimol Benguela 122 Helder Nhandamo Moçambique 123 Henda Rasgado Luanda 124 Henriques Calenga Benguela 125 Herculano D. e Costa (Lanucha) Namibe 126 Horácio de Jesus Rasgado Luanda 127 Hortêncio Andrade Luanda 128 Humberto Gago Afonso Benguela 129 Isaac dos Anjos Benguela 130 Isabel Fernandes Benguela 131 Jaime Cohen Luanda 132 James da Trindade Jordão Luanda 133 Jerónimo Belo Luanda 134 João Alves Benguela 135 João António do Sacramento Neto Luanda 136 João Baptista Luanda 137 João Felix da Silva Luanda 138 João Gomes Benguela 139 João Gorjão Benguela 140 João Maria de Sousa Luanda 141 João Peres do Amaral Luanda 142 Joaquim de Almeida (Nosso Futuro) Lobito 143 Joaquim Grilo Benguela 144 Joaquim Vieira Luanda 145 Job Graça Luanda 146 Jorge Arrulo Lobito 147 Jorge Chaves Lubango 148 Jorge Dambi Benguela 149 Jorge Fonseca Benguela 150 Jorge Gabriel Benguela 151 Jorge Manuel Toulson Leite Velho Lobito 152 Jorge Prata Benguela 153 José António Tavares Benguela 154 José Araújo Torres Benguela 155 José Correia Benguela 156 José Maria (Combal) Luanda 157 José Maria Sita Luanda 158 José Pascoal A. Lopes Luanda 159 José Paulo Pinto de Sousa Benguela 160 José Vieira Luanda 161 Júlio Lopes Cordeiro Benguela 162 Justino Pinto de Andrade Luanda 163 Kalu Mirrado Benguela 164 Leonardo Serra Van-Dúnem Luanda 165 Leonel da Silva Luanda 166 Leopoldo Muhongo Benguela 167 Lourdes Marisa Boavida Rasgado Luanda 168 Lucrécio Cruz Luanda 169 Luís Fernandes Luanda 170 Luís Manuel Serra Van-Dúnem Luanda 171 Luís Nunes Lubango 172 Luís Oliveira Rasgado Luanda 173 Luís Vasco (Pepino) Benguela 174 Luís Vaz da Conceição Luanda 175 Manuel Andrade Espanhã 176 Manuel de Sousa Bandeira Portugal 177 Manuel Junior Luanda 178 Marcio Rasgado Pascoal Benguela 179 Marcos Cohen Benguela 180 Maria da Luz Benguela 181 Maria Delfina Rasgado Luanda 182 Maria do Rosário Coração Boavida Luanda 183 Maria Dulce Idalina Lobito 184 Maria João Baía-Farta 185 Maria Luna Peixoto Mendes Cruz Luanda 186 Maria Paula Ramos Furtado Luanda 187 Mario Fernandes Luanda 188 Mario Jorge Mello Xavier Luanda 189 Mario Morais Leite Junior Namibe 190 Mario Santos Luanda 191 Mario Silva Luanda 192 Martinho Nunes Luanda 193 Mateus Eduardo Luanda 194 Mauro Silva Benguela 195 Mendinho Ângelo Benguela 196 Mifaria Luanda 197 Miguel Neto Lubango 198 Miguel Paim Benguela 199 Mussolo Vaz da Conceição Luanda 200 Nelito Monteiro Benguela 201 Nelma Horta Luanda 202 Nelson Pestana Luanda 203 Nene Pizarro Luanda 204 Nguxi dos Santos Luanda 205 Norberto Garcia Luanda 206 Numa Pompeu Pompilio da Silva Benguela 207 Octavio Serra Van-Dúnem Luanda 208 Osvaldo de J. da S. S. Oliveira Luanda 209 Osvaldo Simões Benguela 210 Passos Lopes Luanda 211 Paulo Fançony (Coco) Luanda 212 Paulo Flora Benguela 213 Paulo Rangel Benguela 214 Paulo Rasgado Luanda 215 Paulo Tonet Luanda 216 Pedro Morais Neto Luanda 217 Pedro Santos Luanda 218 Prudêncio Rita São Tome 219 Ricardo Peres Benguela 220 Roberto Lima Benguela 221 Rosário de Fátima Vaz S. Borrego Benguela 222 Rui Bento César Portugal 223 Rui Fançony (Coco) Luanda 224 Rui Jorge Barata Luanda 225 Rui Mingas Luanda 226 Salaviza Luanda 227 Salvador Rodrigues Lubango 228 Salvador Rodrigues (Dodô) Luanda 229 Sandra Duarte Lubango 230 Sandra Fonseca Benguela 231 Sandro Freitas Lubango 232 Sebastião Teixeira Benguela 233 Sérgio da Trindade Rasgado Benguela 234 Silva Candembo Luanda 235 Simão Cacete Luanda 236 Simão Pedro Chitunguila Benguela 237 Sito Simões Benguela 238 Teresa Cohen Luanda 239 Teresa Costa Lobito 240 Ulisses Maia Luanda 241 Valdemar Bastos Luanda 242 Valdemar Correia Benguela 243 Victor Assuilo Benguela 244 Victorino Hossi Luanda 245 William Tonet Luanda 246 Yola Semedo Luanda 247 Yolanda de Fátima V. M. Viegas Luanda 248 Zacarias Camwenho Benguela 249 Zé Guerreiro Luanda 250 Zeca Van-Dúnem Luanda Baía-Azul, aos 25 de Junho de 2014 A DIRECÇÃO Estamos em: Benguela Huambo Bié Huíla Luanda Uíge Malanje N’dalatando AmbiAfrica - Benguela - Damba Maria, km 27 - Bairro Taka SOLUÇÕES AMBIENTAIS