Apresentação do Dr. Thiago Marques durante o Seminário “O crack e o enfrentamento social, legal e político” realizado na Câmara Municipal de São Paulo em 18/04/2011

1. Estratégias possíveis no tratamento da dependência de crack Universidade Federal de São Paulo Escola Paulista de Medicina Dr. Thiago Marques Fidalgo

4. Estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação OMS , 1969 Dependência química

5. Estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação OMS , 1969 Dependência química

6. Estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação OMS , 1969 Dependência química

7. Estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação OMS , 1969 Dependência química

8. Estado psíquico e algumas vezes físico resultante da interação entre um organismo vivo e uma substância, caracterizado por modificações de comportamento e outras reações que sempre incluem o impulso a utilizar a substância de modo contínuo ou periódico com a finalidade de experimentar seus efeitos psíquicos e, algumas vezes, de evitar o desconforto da privação OMS , 1969 Dependência química

9. Padrão mal-adaptativo do uso de substâncias, levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo, caracterizado pela presença de três ou mais dos critérios a seguir, por um período de um ano DSM – IV – TR Dependência química - diagnóstico

10. - tolerância - abstinência - consumo por período de tempo mais prolongado e em quantidades maiores que o planejado DSM – IV – TR Dependência química - diagnóstico

11. - desejo persistente de uso e incapacidade para controlá-lo - muito tempo gasto em atividades para obtenção da substância - redução do círculo social em função do uso - persistência do uso apesar de prejuízos clínicos DSM – IV – TR Dependência química - diagnóstico

12. DEPENDÊNCIA MEIO DROGA INDIVÍDUO Dependência química

13. DEPENDÊNCIA MEIO DROGA INDIVÍDUO Dependência química

14. Dependência química – A Droga

15. DEPENDÊNCIA MEIO DROGA INDIVÍDUO Dependência química

16. Dependência química – O Indivíduo

17. Dependência química – O Indivíduo

18. Indivíduo Droga Dependência química – O Indivíduo

19. DEPENDÊNCIA MEIO DROGA INDIVÍDUO Dependência química

20. Dependência química – O Contexto

21. Qual a rede de que dispomos? Tratamento

22. CAPS-AD PS PQ Hospital Geral Hospital Psiquiátrico / Especializado Comunidade Terapêutica UBS AA / NA MS, 2005 Tratamento

23. Qual as medicações aprovadas? Tratamento

24. Haloperidol Clorpromazina Risperidona Olanzapina Quetiapina Zuclopentixol Aripiprazol Flufenazina Paliperidona Ziprasidona Medicações aprovados para esquizofrenia FDA, 2010; APA, 2010

25. Lítio Ácido Valpróico Quetiapina Olanzapina Carbamazepina Lamotrigina ISRS Bupropiona Ziprasidona ECT Medicações aprovados para TAB FDA, 2010; APA, 2010

26. Naltrexone Dissulfiram Acamprosato Topiramato ? Medicações aprovadas para alcoolismo FDA, 2010; APA, 2010

27. ? Medicações aprovadas para dep de maconha FDA, 2010; APA, 2010

28. ? Medicações aprovadas dep de cocaína / crack FDA, 2010; APA, 2010

29. Por que isso?! Tratamento

30. Tratamento

31. Tratamento

32. Estratégias possíveis... Tratamento

33. Tratamento – Experiência Canadense

34. Tratamento – Experiência Canadense

35. Tratamento – Experiência Canadense

36. Tratamento – Experiência Canadense

37. Tratamento – Experiência Holandesa

38. Tratamento – Experiência Brasileira

40. Tratamento – Experiência Brasileira Silveira, 1999 68% dos pacientes (17 pacientes) interromperam o uso de crack e de maconha após um ano

41. Quais políticas sobre álcool e drogas queremos? Políticas públicas

42. “ Acho que não podemos falar em processo de descriminalização de droga nenhuma (...). O Brasil não tem condições, hoje, diante dessa questão gravíssima que é o crack, de propor a descriminalização das drogas” Dilma Rousseff, julho 2010 Políticas públicas

43. “ Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack” Folha de São Paulo – 01/11/10 “ Punir usuário de maconha não ajuda", dizem especialistas e ativistas em debate” Folha de São Paulo – 23/10/10 Políticas públicas

44. “ Até 80% dos presos usam crack” Estado de São Paulo – 14/11/10 “ Espetáculo de dança imerge no universo dos usuários de crack” Folha de São Paulo – 21/10/10 Políticas públicas

45. Perspectivas

46. 132 ratos Wistar adultos jovens virgens de estímulos água e comida eram oferecidas sob livre demanda estímulo  solução de sacarina sódica na concentração de 2%  0,25mg de cocaína por via IV Perspectivas

47. praticamente todos os ratos preferiram a sacarina a sacarina foi preferida mesmo: - frente a doses maiores de cocaína - com o aumento do ‘preço’ a ser pago por ela gostar x desejar - sob efeito da intoxicação por cocaína - após sensibilização com cocaína Perspectivas

48. Quem sabe o consumo excessivo de açúcar não está impedindo o aumento da dependência química pelo mundo... Perspectivas

50. [email_address] www.proad.unifesp.br