2. Origem do nome
• O nome Pão de Açúcar generalizou-se, a partir
da segunda metade do século XIX, quando o
Rio de Janeiro recebeu as missões artísticas do
desenhista e pintor alemão Johann Moritz
Rugendas e do artista gráfico francês Jean
Baptiste Debret que, em magníficos desenhos
e gravuras, exaltaram a beleza do Pão de
Açúcar.
3. História e Curiosidades
Marca registrada da cidade do Rio de Janeiro, o
morro do Pão de Açúcar é uma montanha despida
de vegetação em sua quase totalidade. É um bloco
único de uma rocha proveniente do granito, que
sofreu alteração por pressão e temperatura e
possui idade superior a 600 milhões de anos.
O Pão de Açúcar é circundado por uma vegetação
característica do clima tropical, especificamente
um resquício de Mata Atlântica com espécies
nativas que em outros pontos da vegetação
litorânea brasileira já foram extintas.
4. Lendas
.
Como todo monumento antigo, o Pão de Açúcar também tem
suas histórias lendárias.
Uma figura com 200 metros de extensão, que se pode
observar na montanha do Pão de Açúcar , é a silhueta de um
ancião chamado Guardião da Pedra.
Segundo uma versão lendária, esta figura seria São Pedro
abraçando a pedra do Pão de Açúcar, que representaria a
Igreja.
Acima de sua cabeça pode-se observar um solidéu – barrete
privativo dos bispos – e Pedro foi considerado o bispo dos
bispos.
A imagem também ostenta uma longa veste talar usada
habitualmente pelos sacerdotes hierárquicos e São Pedro foi o
primeiro chefe da Igreja de Cristo.
5. Funcionamento
No Pão de Açúcar atualmente funcionam dois sistemas
teleféricos independentes, classificados como de grande
porte, com dois bondinhos em cada linha, circulando em vai-
vém (jig-back).
O novo sistema aumentou a capacidade de transporte do
teleférico de 115 para 1.360 passageiros por hora.
Os Bondinhos rolam ao longo de dois cabos-trilho de aço,
fixos nas estações, com 50 mm de diâmetro cada,
constituídos por 92 fios de aço enrolados e são tracionados
por um cabo de tração de 24mm de diâmetro. O movimento
é gerado na estação Motriz por um motor elétrico.
6. O teleférico
Augusto Ferreira Ramos, engenheiro brasileiro, nascido em 22
de agosto de 1860, participava como Coordenador Geral da
Exposição Nacional de 1908, realizada na Praia Vermelha, em
comemoração ao centenário da abertura dos portos brasileiros
às nações amigas, quando teve a idéia da construção de um
caminho aéreo para o alto do Pão de Açúcar.
Com o industrial Manuel Antonio Galvão e o Comendador
Fridolino Cardoso conseguiu do Prefeito do Distrito Federal
Serzedelo Corrêa autorização para a construção e operação
do sistema teleférico, que compreenderia três linhas:uma
ligando a Praia Vermelha ao alto do Morro da Urca; outra
ligando os altos do Morro da Urca e Pão de Açúcar e a terceira
ligando o alto do Morro da Urca ao alto do Morro da Babilônia.