SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
Da Influência do Meio
(LM. Perg. 231) - “O meio em que se acha o médium exerce alguma influência nas manifestações?” ,[object Object],Existem três fatores básicos na comunicação mediúnica:   o Espírito, o médium e o meio.  Vamos analisar o meio em seus dois aspectos: material e espiritual.  
Meio Material: local em que se desenrola o trabalho mediúnico. Fatores a serem observados: ,[object Object]
- Componentes encarnados: dirigente, doutrinadores e médiuns.b) Meio Espiritual: conjunto de fatores predisponentes que facilitam e orientam o trabalho mediúnico: ,[object Object]
- Espíritos em tratamento;
- Fluidos resultantes das emanações dos dois planos (espiritual e material);
- Intenções dos participantes.,[object Object]
“As condições dos meios serão tanto melhores quanto mais homogeneidade houver para o bem, mais sentimento puros e elevados, mais desejo sincero de instrução, sem idéias preconcebidas”. (LM, Cap. XXI - 233) “É preciso, portanto, que (os médiuns) somente freqüentem sessões onde encontrem ambientes verdadeiramente espiritualizados, onde imperem as forças boas e onde as más, quando se apresentarem, possam ser dominadas. É compreensível, que a influência do meio moral e emocional seja prevalente nos fenômenos mediúnicos.
As sessões verdadeiramente espiritualizadas, voltadas para o bem, só podem existir onde haja, da parte de seus dirigentes, um objetivo elevado a atingir, fora do personalismo e da influência de interesses materiais, onde os dirigentes estejam integrados na realização de um programa elaborado e executado em conjunto com entidades espirituais de hierarquia elevada. “Sem espiritualidade não se consegue isso; sem evangelho não se consegue espiritualidade e sem propósito firme e perseverante de reforma moral não se realiza o evangelho”. (“Mediunidade”, EdgardArmond)
Além da inevitável influência do médium, em decorrência dos seus componentes íntimos, o psiquismo do grupo responde por grande número de resultados nos cometimentos da mediunidade. Do ponto de vista moral, os membros que constituem o núcleo, atraem, por afinidade, os Espíritos que lhe são semelhantes, em razão da convivência mental já existente entre eles. Onde quer que se apresentam os indivíduos, aí também estarão seus consórcios espirituais. Assim, fica fácil entender o poder da associação de pensamento dos assistentes. Se o Espírito for, de qualquer maneira, atingido pelo pensamento, como nós somos pela voz, vinte pessoas unidas numa mesma intenção terão, necessariamente, mais força que uma só.
Mas, para que todos os pensamentos concorram para o mesmo fim, é necessário que vibrem em uníssono, que se confundam por assim dizer em um só, o que não poderá acontecer sem concentração. Para bem compreender o que se passa nestas circunstâncias, é importante se conhecer a influência do meio. É necessário representar cada indivíduo como que cercado por um certo número de companheiros invisíveis que identificam com o seu caráter, os seus gostos e as suas tendências.
Allan Kardec [LM-Perg. 331] diz: "Uma reunião é um ser coletivo cujas qualidades e propriedades são a soma de todas as dos seus membros, formando uma espécie de feixe; ora este feixe terá tanto mais força quanto mais homogêneo for.“ Todos os componentes da reunião são acompanhados de Espíritos que lhe são simpáticos. Segundo o seu número e a sua natureza, esses companheiros podem exercer sobre a reunião ou sobre as comunicações um influência boa ou má.  Uma reunião perfeita seria aquela em que todos os seus membros, animados do mesmo amor pelo bem, só levassem consigo Espíritos bons. Na falta da perfeição, a melhor reunião será aquela em que o bem supera o mal.
Por outro lado, o Espírito chegando a um meio que lhe é intei­ramente simpático sente-se mais à vontade. Contudo, se os pensamentos forem divergentes, provocam um entrechoque e idéias desagradáveis para o Espírito e, portanto, prejudicial à comunicação. Sendo os Espíritos desencarnados muito impressionáveis, sofrem acentuadamente a influência do meio. Toda reunião espírita deve, pois, procurar a maior homogeneidadepossível. O êxito das sessões espíritas se encontra na dependência dos fatores objetivos que as produzem, das pessoas que as compõem e do programa estabelecido nos dois planos: materiale espiritual
a) As Intenções: "As intenções, fundamentadas nos preceitos evangélicos do amor e da caridade, do estudo e da aprendizagem, são as que realmente atraem os Espíritos superiores, sem cuja contribuição valiosa, os resultados decaem para a frivolidade, a monotonia e não raro para a ob­sessão." (Manoel Philomeno de Miranda) b) O ambiente ou Meio Espiritual: "Não sendo apenas o de construção material, o ambiente deve ser elaborado e mantido por meio de leitura edificante e da oração, debatendo-se os princípios morais capazes de criar uma atmosfera pacificadora, otimista e refazente." (Manoel Philomeno de Miranda)
c) Os Membros Componentes: Os médiuns, segundo Emmanuel, "em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.“ Assim, todo médium deve resguardar-se na humildade, na modéstia, convicto de que é uma alma em processo de redenção e aperfeiçoamento, pelo trabalho e o estudo.
A seriedade de uma reunião, entretanto, não é sempre suficiente para haver comunicações elevadas. É indispensável a harmonização dos sentimentos e o amor para atrair os bons Espíritos. Por isso os componentes da reunião devem esforçar-se por manter os requisitos mínimos, instruindo-se e elevando-se moralmente. Os médiuns deverão manter disciplina interior, equilibrando suas emoções, seus pensamentos, palavras e atos para se tornarem maleáveis às instruções dos Espíritos superiores.  A faculdade mediúnica não os isenta das responsabilidades morais imprescindíveis à própria renovação e esclarecimento, o que irá facilitar a sintonia com os mentores da reunião e melhores condições de exercerem a enfermagem libertadora aos Espíritos trazidos para tratamento.
O Dirigente deverá possuir os requisitos mínimos para liderar o grupo mediúnico que são: amor, boa vontade, estudo e atitudes corretas.  ,[object Object],"devoção à fraternidade, correção no cumprimento dos deveres, fé ardorosa, compreensão, boa vontade, equilíbrio, prudência e muito amor no coração.“ Os Doutrinadores devem, igualmente, evangelizar-se estudando a Doutrina e capacitando-se para entender e elaborar nos diversos misteres do serviço de esclarecimento e tratamento Espiritual.
Os doutrinadoresna mesma linha de deveres dos médiuns, não poderão descurar do problema psíquico da sintonia, a fim de estabelecerem contato com o dirigente do plano espiritual que supervisiona os empreendimentos de tal natureza. Os doutrinadores exercem a posição de elemento-terra, o mediador consciente da Espiritualidade, que deverá analisar os problemas e as idéias de modo equilibrado e inteiramente lúcido, revestindo-as com as luzes do Evangelho de Jesus e em coerência com os ensinamentos codificados por Allan Kardec. Não poderemos deixar de analisar a influência dos Espíritos que são trazidos em tratamento às reuniões mediúnicas.
Invariavelmente, aqueles que sabem perseverar, sem adiarem o trabalho de edificação interior, se fazem credores da assistência dos Espíritos interessados nas sementeira da esperança e da felicidade na Terra - programa sublime presidido por Jesus, das altas esferas. Nas reuniões sérias, os seus membros não podem compactuar com a negligência aos deveres estabelecidos em prol da ordem geral e da harmonia, para que a infiltração dos Espíritos infelizes não as transformem em celeiros de balbúrdia, de desordem e perturbação. "Para que uma sessão espírita possa interessar aos instrutores espirituais, não poderá abstrair do elevado padrão moral de que se devem revestir todos os participantes,
,(... principalmente o médium onde a exteriorização dos seus fluidos, isto é, a vibração do seu próprio Espírito, que é resultante dos atos morais praticados, o distingue das diversas criaturas, oferecendo material específico aos instrutores espirituais para as múltiplas operações que se realizam nos abençoados núcleos espiritistas sérios, que têm em vista o santificante programa de desobsessão espiritual." ( LM, Cap. XXIX). "A influência do meio decorre dos Espíritos e da maneira porque agem sobre os seres vivos. Dessa influência cada qual pode deduzir por si mesmo as condições mais favoráveis para uma sociedade que aspire atrair a simpatia dos Espíritos bons, obtendo boas comunicações e afastando as más."
Essas condições dependem inteiramente das disposições morais dos assistentes. Podemos resumi-las nos seguintes pontos: ,[object Object]
- benevolência recíproca entre todos os membros;
- renúncia de todo sentimento contrário à verdadeira caridade cristã;
- desejo uníssono de se instruir e de melhorar-se pelo ensinamento dos Espíritos bons e aproveitando os seus conselhos;
- exclusão de tudo o que, nas comunicações solicitadas aos Espíritos, só tenha por objetivo a curiosidade;
- concentração e silêncio respeitosos durante as conversações com os Espíritos;

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Influencia dos Espiritos
Influencia dos EspiritosInfluencia dos Espiritos
Influencia dos EspiritosEHMANA
 
Evangeliza - Mediunidade com Jesus
Evangeliza - Mediunidade com JesusEvangeliza - Mediunidade com Jesus
Evangeliza - Mediunidade com JesusAntonino Silva
 
Quarto Módulo - 10ª influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...
Quarto Módulo - 10ª   influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...Quarto Módulo - 10ª   influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...
Quarto Módulo - 10ª influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...CeiClarencio
 
Simpatia e antipatia
Simpatia e antipatiaSimpatia e antipatia
Simpatia e antipatiaGraça Maciel
 
Livro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos Espiritos
Livro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos EspiritosLivro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos Espiritos
Livro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos EspiritosPatricia Farias
 
Influencia do meio no fenômeno mediúnico
Influencia do meio no fenômeno mediúnicoInfluencia do meio no fenômeno mediúnico
Influencia do meio no fenômeno mediúnicoGraça Maciel
 
Terceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicações
Terceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicaçõesTerceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicações
Terceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicaçõesCeiClarencio
 
Emancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - DesdobramentoEmancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - Desdobramentocontatodoutrina2013
 
12ª aula riscos da mediunidade, perda e suspensão da faculdade
12ª aula   riscos da  mediunidade, perda e suspensão da faculdade12ª aula   riscos da  mediunidade, perda e suspensão da faculdade
12ª aula riscos da mediunidade, perda e suspensão da faculdadeWagner Quadros
 
04 A categoria de médiuns de efeitos físicos
04   A categoria de médiuns de efeitos físicos04   A categoria de médiuns de efeitos físicos
04 A categoria de médiuns de efeitos físicosjcevadro
 
9ª aula da influencia moral do médium - coem
9ª aula   da influencia moral do médium - coem9ª aula   da influencia moral do médium - coem
9ª aula da influencia moral do médium - coemWagner Quadros
 
Falsos Cristos Falsos profetas
Falsos Cristos Falsos profetasFalsos Cristos Falsos profetas
Falsos Cristos Falsos profetasVanda Machado
 
Obsessão e Desobsessão
Obsessão e Desobsessão Obsessão e Desobsessão
Obsessão e Desobsessão igmateus
 

Mais procurados (20)

Psicofonia
PsicofoniaPsicofonia
Psicofonia
 
Influencia dos Espiritos
Influencia dos EspiritosInfluencia dos Espiritos
Influencia dos Espiritos
 
Evangeliza - Mediunidade com Jesus
Evangeliza - Mediunidade com JesusEvangeliza - Mediunidade com Jesus
Evangeliza - Mediunidade com Jesus
 
Roteiro 3 mediunidade com jesus
Roteiro 3   mediunidade com jesusRoteiro 3   mediunidade com jesus
Roteiro 3 mediunidade com jesus
 
Concentração
ConcentraçãoConcentração
Concentração
 
O passe espirita
O passe espiritaO passe espirita
O passe espirita
 
Quarto Módulo - 10ª influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...
Quarto Módulo - 10ª   influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...Quarto Módulo - 10ª   influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...
Quarto Módulo - 10ª influência moral dos médiuns, influencia do meio sobre ...
 
Simpatia e antipatia
Simpatia e antipatiaSimpatia e antipatia
Simpatia e antipatia
 
Livro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos Espiritos
Livro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos EspiritosLivro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos Espiritos
Livro dos Mediuns cap XXI_Da Identidade dos Espiritos
 
Evangeliza - Passe
Evangeliza - PasseEvangeliza - Passe
Evangeliza - Passe
 
Influencia do meio no fenômeno mediúnico
Influencia do meio no fenômeno mediúnicoInfluencia do meio no fenômeno mediúnico
Influencia do meio no fenômeno mediúnico
 
Terceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicações
Terceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicaçõesTerceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicações
Terceiro Módulo - 4ªaula - Mecanismo das comunicações
 
OS MÉDIUNS
OS MÉDIUNSOS MÉDIUNS
OS MÉDIUNS
 
Emancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - DesdobramentoEmancipação da Alma - Desdobramento
Emancipação da Alma - Desdobramento
 
12ª aula riscos da mediunidade, perda e suspensão da faculdade
12ª aula   riscos da  mediunidade, perda e suspensão da faculdade12ª aula   riscos da  mediunidade, perda e suspensão da faculdade
12ª aula riscos da mediunidade, perda e suspensão da faculdade
 
04 A categoria de médiuns de efeitos físicos
04   A categoria de médiuns de efeitos físicos04   A categoria de médiuns de efeitos físicos
04 A categoria de médiuns de efeitos físicos
 
9ª aula da influencia moral do médium - coem
9ª aula   da influencia moral do médium - coem9ª aula   da influencia moral do médium - coem
9ª aula da influencia moral do médium - coem
 
Centros de Força
Centros de ForçaCentros de Força
Centros de Força
 
Falsos Cristos Falsos profetas
Falsos Cristos Falsos profetasFalsos Cristos Falsos profetas
Falsos Cristos Falsos profetas
 
Obsessão e Desobsessão
Obsessão e Desobsessão Obsessão e Desobsessão
Obsessão e Desobsessão
 

Semelhante a Terceiro Módulo - 7ª aula - Da influência do meio

Terceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médium
Terceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médiumTerceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médium
Terceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médiumCeiClarencio
 
Natureza das Reuniões Mediúnicas
Natureza das Reuniões MediúnicasNatureza das Reuniões Mediúnicas
Natureza das Reuniões MediúnicasProf. Paulo Ratki
 
OrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.ppt
OrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.pptOrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.ppt
OrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.pptHelenBuenoSantos
 
RESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.ppt
RESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.pptRESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.ppt
RESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.pptFranciscoDeAssisCefa
 
Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018
Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018
Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018ventofrio
 
Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade Leonardo Pereira
 
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)Adriano Alves de Souza
 
O centro espírita os médiuns e a prática cópia
O centro espírita os médiuns e a prática   cópiaO centro espírita os médiuns e a prática   cópia
O centro espírita os médiuns e a prática cópiaLeonardo Pereira
 
Terceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parte
Terceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parteTerceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parte
Terceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parteCeiClarencio
 
Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...
Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...
Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...CeiClarencio
 
Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...
Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...
Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...Leonardo Pereira
 
Curso para doutrinadores
Curso para doutrinadoresCurso para doutrinadores
Curso para doutrinadoresAlencar Santana
 
Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade Leonardo Pereira
 
Ação do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptx
Ação do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptxAção do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptx
Ação do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptxFabiaFavero2
 
O médium e o exercício mediúnico
O médium e o exercício mediúnicoO médium e o exercício mediúnico
O médium e o exercício mediúnicohome
 

Semelhante a Terceiro Módulo - 7ª aula - Da influência do meio (20)

Terceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médium
Terceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médiumTerceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médium
Terceiro Módulo - 6ª aula - Influência moral do médium
 
Natureza das Reuniões Mediúnicas
Natureza das Reuniões MediúnicasNatureza das Reuniões Mediúnicas
Natureza das Reuniões Mediúnicas
 
OrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.ppt
OrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.pptOrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.ppt
OrganizacaoFuncionamentoReuniaoMediunicao.ppt
 
RESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.ppt
RESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.pptRESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.ppt
RESPONSABILIDADE MEDIUNICA-Lacordaire.ppt
 
Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018
Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018
Slides Seminário: Reunião Mediúnica - 05052018
 
Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade
 
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
Qualidade na pratica mediunica (autores diversos) (1)
 
O centro espírita os médiuns e a prática cópia
O centro espírita os médiuns e a prática   cópiaO centro espírita os médiuns e a prática   cópia
O centro espírita os médiuns e a prática cópia
 
Terceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parte
Terceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parteTerceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parte
Terceiro Módulo - 8ª aula - Educação mediunica e exerc. mediunico 1ª parte
 
( Espiritismo) # - astolfo o o filho - doutrinacao de espiritos
( Espiritismo)   # - astolfo o o filho - doutrinacao de espiritos( Espiritismo)   # - astolfo o o filho - doutrinacao de espiritos
( Espiritismo) # - astolfo o o filho - doutrinacao de espiritos
 
Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...
Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...
Terceiro Módulo - 14ª aula - Manifestações espirituais, o papel dos médiuns n...
 
Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...
Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...
Avaliação da reunião mediúnica ( estudo sistematizado da mediunidade ( Leonar...
 
Curso para doutrinadores
Curso para doutrinadoresCurso para doutrinadores
Curso para doutrinadores
 
Curso para doutrinadores
Curso para doutrinadoresCurso para doutrinadores
Curso para doutrinadores
 
A conduta nos templos umbandistas
A conduta nos templos umbandistasA conduta nos templos umbandistas
A conduta nos templos umbandistas
 
Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade Estudo Sistematizado da Mediunidade
Estudo Sistematizado da Mediunidade
 
Ação do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptx
Ação do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptxAção do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptx
Ação do perispírito e da mente na comunicação mediúnica.pptx
 
( Espiritismo) # - astolfo o o filho - a doutrinacao e seus metodos
( Espiritismo)   # - astolfo o o filho - a doutrinacao e seus metodos( Espiritismo)   # - astolfo o o filho - a doutrinacao e seus metodos
( Espiritismo) # - astolfo o o filho - a doutrinacao e seus metodos
 
A CORRENTE MEDIÚNICA
A CORRENTE MEDIÚNICAA CORRENTE MEDIÚNICA
A CORRENTE MEDIÚNICA
 
O médium e o exercício mediúnico
O médium e o exercício mediúnicoO médium e o exercício mediúnico
O médium e o exercício mediúnico
 

Mais de CeiClarencio

Primeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificação
Primeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificaçãoPrimeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificação
Primeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificaçãoCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - Deus
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - DeusPrimeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - Deus
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - DeusCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 4 - Criação
Primeiro Módulo - Aula 4 - CriaçãoPrimeiro Módulo - Aula 4 - Criação
Primeiro Módulo - Aula 4 - CriaçãoCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 5 - Principio vital
Primeiro Módulo - Aula 5 - Principio vitalPrimeiro Módulo - Aula 5 - Principio vital
Primeiro Módulo - Aula 5 - Principio vitalCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 6 - Espirítos
Primeiro Módulo - Aula 6 - EspirítosPrimeiro Módulo - Aula 6 - Espirítos
Primeiro Módulo - Aula 6 - EspirítosCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de força
Primeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de forçaPrimeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de força
Primeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de forçaCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritos
Primeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritosPrimeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritos
Primeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritosCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...
Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...
Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...CeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existencias
Primeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existenciasPrimeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existencias
Primeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existenciasCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnação
Primeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnaçãoPrimeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnação
Primeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnaçãoCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritual
Primeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritualPrimeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritual
Primeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritualCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da alma
Primeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da almaPrimeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da alma
Primeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da almaCeiClarencio
 
Primeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporal
Primeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporalPrimeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporal
Primeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporalCeiClarencio
 
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturaisSegundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturaisCeiClarencio
 
Segundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalho
Segundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalhoSegundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalho
Segundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalhoCeiClarencio
 
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reprodução
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reproduçãoSegundo Módulo - Aula 04 - Lei da reprodução
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reproduçãoCeiClarencio
 
Segundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservação
Segundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservaçãoSegundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservação
Segundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservaçãoCeiClarencio
 
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruiçãoSegundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruiçãoCeiClarencio
 
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedadeSegundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedadeCeiClarencio
 

Mais de CeiClarencio (20)

Primeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificação
Primeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificaçãoPrimeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificação
Primeiro Módulo - Aula 1 - Espiritismo - antecedentes da codificação
 
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinitoPrimeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
Primeiro Módulo - Aula 2 - Deus e o infinito
 
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - Deus
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - DeusPrimeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - Deus
Primeiro Módulo - Aula 3 - Elementos gerais do universo - Deus
 
Primeiro Módulo - Aula 4 - Criação
Primeiro Módulo - Aula 4 - CriaçãoPrimeiro Módulo - Aula 4 - Criação
Primeiro Módulo - Aula 4 - Criação
 
Primeiro Módulo - Aula 5 - Principio vital
Primeiro Módulo - Aula 5 - Principio vitalPrimeiro Módulo - Aula 5 - Principio vital
Primeiro Módulo - Aula 5 - Principio vital
 
Primeiro Módulo - Aula 6 - Espirítos
Primeiro Módulo - Aula 6 - EspirítosPrimeiro Módulo - Aula 6 - Espirítos
Primeiro Módulo - Aula 6 - Espirítos
 
Primeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de força
Primeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de forçaPrimeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de força
Primeiro Módulo - Aulas 7 e 8 - Perispirito e centros de força
 
Primeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritos
Primeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritosPrimeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritos
Primeiro Módulo - Aula 9 - Encarnação dos espiritos
 
Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...
Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...
Primeiro Módulo - Aulas 10 e 11 - Retorno da vida corporal e pluralidade das ...
 
Primeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existencias
Primeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existenciasPrimeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existencias
Primeiro Módulo - Aula 12 - Pluralidade das existencias
 
Primeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnação
Primeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnaçãoPrimeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnação
Primeiro Módulo - Aula 13 - Resusurreição e reencarnação
 
Primeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritual
Primeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritualPrimeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritual
Primeiro Módulo - Aula 14 - Vida espiritual
 
Primeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da alma
Primeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da almaPrimeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da alma
Primeiro Módulo - Aula 15 - Emancipação da alma
 
Primeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporal
Primeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporalPrimeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporal
Primeiro Módulo - Aula 16 - Intervenção dos espiritos no mundo corporal
 
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturaisSegundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
Segundo Módulo - Aula 1 e 2 - Leis divinas e naturais
 
Segundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalho
Segundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalhoSegundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalho
Segundo Módulo - Aula 03 - Lei do trabalho
 
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reprodução
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reproduçãoSegundo Módulo - Aula 04 - Lei da reprodução
Segundo Módulo - Aula 04 - Lei da reprodução
 
Segundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservação
Segundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservaçãoSegundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservação
Segundo Módulo - Aula 05 - Lei de conservação
 
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruiçãoSegundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
Segundo Módulo - Aula 06 - Lei da destruição
 
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedadeSegundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
Segundo Módulo - Aula 07 - Lei de sociedade
 

Terceiro Módulo - 7ª aula - Da influência do meio

  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 6. - Fluidos resultantes das emanações dos dois planos (espiritual e material);
  • 7.
  • 8. “As condições dos meios serão tanto melhores quanto mais homogeneidade houver para o bem, mais sentimento puros e elevados, mais desejo sincero de instrução, sem idéias preconcebidas”. (LM, Cap. XXI - 233) “É preciso, portanto, que (os médiuns) somente freqüentem sessões onde encontrem ambientes verdadeiramente espiritualizados, onde imperem as forças boas e onde as más, quando se apresentarem, possam ser dominadas. É compreensível, que a influência do meio moral e emocional seja prevalente nos fenômenos mediúnicos.
  • 9. As sessões verdadeiramente espiritualizadas, voltadas para o bem, só podem existir onde haja, da parte de seus dirigentes, um objetivo elevado a atingir, fora do personalismo e da influência de interesses materiais, onde os dirigentes estejam integrados na realização de um programa elaborado e executado em conjunto com entidades espirituais de hierarquia elevada. “Sem espiritualidade não se consegue isso; sem evangelho não se consegue espiritualidade e sem propósito firme e perseverante de reforma moral não se realiza o evangelho”. (“Mediunidade”, EdgardArmond)
  • 10. Além da inevitável influência do médium, em decorrência dos seus componentes íntimos, o psiquismo do grupo responde por grande número de resultados nos cometimentos da mediunidade. Do ponto de vista moral, os membros que constituem o núcleo, atraem, por afinidade, os Espíritos que lhe são semelhantes, em razão da convivência mental já existente entre eles. Onde quer que se apresentam os indivíduos, aí também estarão seus consórcios espirituais. Assim, fica fácil entender o poder da associação de pensamento dos assistentes. Se o Espírito for, de qualquer maneira, atingido pelo pensamento, como nós somos pela voz, vinte pessoas unidas numa mesma intenção terão, necessariamente, mais força que uma só.
  • 11. Mas, para que todos os pensamentos concorram para o mesmo fim, é necessário que vibrem em uníssono, que se confundam por assim dizer em um só, o que não poderá acontecer sem concentração. Para bem compreender o que se passa nestas circunstâncias, é importante se conhecer a influência do meio. É necessário representar cada indivíduo como que cercado por um certo número de companheiros invisíveis que identificam com o seu caráter, os seus gostos e as suas tendências.
  • 12. Allan Kardec [LM-Perg. 331] diz: "Uma reunião é um ser coletivo cujas qualidades e propriedades são a soma de todas as dos seus membros, formando uma espécie de feixe; ora este feixe terá tanto mais força quanto mais homogêneo for.“ Todos os componentes da reunião são acompanhados de Espíritos que lhe são simpáticos. Segundo o seu número e a sua natureza, esses companheiros podem exercer sobre a reunião ou sobre as comunicações um influência boa ou má. Uma reunião perfeita seria aquela em que todos os seus membros, animados do mesmo amor pelo bem, só levassem consigo Espíritos bons. Na falta da perfeição, a melhor reunião será aquela em que o bem supera o mal.
  • 13. Por outro lado, o Espírito chegando a um meio que lhe é intei­ramente simpático sente-se mais à vontade. Contudo, se os pensamentos forem divergentes, provocam um entrechoque e idéias desagradáveis para o Espírito e, portanto, prejudicial à comunicação. Sendo os Espíritos desencarnados muito impressionáveis, sofrem acentuadamente a influência do meio. Toda reunião espírita deve, pois, procurar a maior homogeneidadepossível. O êxito das sessões espíritas se encontra na dependência dos fatores objetivos que as produzem, das pessoas que as compõem e do programa estabelecido nos dois planos: materiale espiritual
  • 14. a) As Intenções: "As intenções, fundamentadas nos preceitos evangélicos do amor e da caridade, do estudo e da aprendizagem, são as que realmente atraem os Espíritos superiores, sem cuja contribuição valiosa, os resultados decaem para a frivolidade, a monotonia e não raro para a ob­sessão." (Manoel Philomeno de Miranda) b) O ambiente ou Meio Espiritual: "Não sendo apenas o de construção material, o ambiente deve ser elaborado e mantido por meio de leitura edificante e da oração, debatendo-se os princípios morais capazes de criar uma atmosfera pacificadora, otimista e refazente." (Manoel Philomeno de Miranda)
  • 15. c) Os Membros Componentes: Os médiuns, segundo Emmanuel, "em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastradamente, que contrariaram, sobremaneira, o curso das leis divinas e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso.“ Assim, todo médium deve resguardar-se na humildade, na modéstia, convicto de que é uma alma em processo de redenção e aperfeiçoamento, pelo trabalho e o estudo.
  • 16. A seriedade de uma reunião, entretanto, não é sempre suficiente para haver comunicações elevadas. É indispensável a harmonização dos sentimentos e o amor para atrair os bons Espíritos. Por isso os componentes da reunião devem esforçar-se por manter os requisitos mínimos, instruindo-se e elevando-se moralmente. Os médiuns deverão manter disciplina interior, equilibrando suas emoções, seus pensamentos, palavras e atos para se tornarem maleáveis às instruções dos Espíritos superiores. A faculdade mediúnica não os isenta das responsabilidades morais imprescindíveis à própria renovação e esclarecimento, o que irá facilitar a sintonia com os mentores da reunião e melhores condições de exercerem a enfermagem libertadora aos Espíritos trazidos para tratamento.
  • 17.
  • 18. Os doutrinadoresna mesma linha de deveres dos médiuns, não poderão descurar do problema psíquico da sintonia, a fim de estabelecerem contato com o dirigente do plano espiritual que supervisiona os empreendimentos de tal natureza. Os doutrinadores exercem a posição de elemento-terra, o mediador consciente da Espiritualidade, que deverá analisar os problemas e as idéias de modo equilibrado e inteiramente lúcido, revestindo-as com as luzes do Evangelho de Jesus e em coerência com os ensinamentos codificados por Allan Kardec. Não poderemos deixar de analisar a influência dos Espíritos que são trazidos em tratamento às reuniões mediúnicas.
  • 19. Invariavelmente, aqueles que sabem perseverar, sem adiarem o trabalho de edificação interior, se fazem credores da assistência dos Espíritos interessados nas sementeira da esperança e da felicidade na Terra - programa sublime presidido por Jesus, das altas esferas. Nas reuniões sérias, os seus membros não podem compactuar com a negligência aos deveres estabelecidos em prol da ordem geral e da harmonia, para que a infiltração dos Espíritos infelizes não as transformem em celeiros de balbúrdia, de desordem e perturbação. "Para que uma sessão espírita possa interessar aos instrutores espirituais, não poderá abstrair do elevado padrão moral de que se devem revestir todos os participantes,
  • 20. ,(... principalmente o médium onde a exteriorização dos seus fluidos, isto é, a vibração do seu próprio Espírito, que é resultante dos atos morais praticados, o distingue das diversas criaturas, oferecendo material específico aos instrutores espirituais para as múltiplas operações que se realizam nos abençoados núcleos espiritistas sérios, que têm em vista o santificante programa de desobsessão espiritual." ( LM, Cap. XXIX). "A influência do meio decorre dos Espíritos e da maneira porque agem sobre os seres vivos. Dessa influência cada qual pode deduzir por si mesmo as condições mais favoráveis para uma sociedade que aspire atrair a simpatia dos Espíritos bons, obtendo boas comunicações e afastando as más."
  • 21.
  • 23. - renúncia de todo sentimento contrário à verdadeira caridade cristã;
  • 24. - desejo uníssono de se instruir e de melhorar-se pelo ensinamento dos Espíritos bons e aproveitando os seus conselhos;
  • 25. - exclusão de tudo o que, nas comunicações solicitadas aos Espíritos, só tenha por objetivo a curiosidade;
  • 26. - concentração e silêncio respeitosos durante as conversações com os Espíritos;
  • 27.
  • 28. Vamos seguir as diretrizes traçadas por Allan Kardec e termos reuniões mais produtivas, mais disciplinadas e harmônicas. "Tendo por objetivo a melhoria dos homens, o Espiritismo não vem procurar os perfeitos, mas os que se esforçam em o ser, pondo em prática os ensinos dos Espíritos. O verdadeiro espírita não é o que alcançou a meta, mas o que seriamente quer atingi-la." (Allan Kardec, Revista Espírita, 1861, pág. 394, item 11). "Estudem antes de praticar porque é a única forma de não adquirirem experiência através do próprio sofrimento." Allan Kardec.
  • 29. A mediunidade bem exercida é roteiro de iluminação que proporciona aventuras inimagináveis, quando a afeição e o amor a abraçam em favor da humanidade. A mediunidade assim considerada e vivida, serão superados os fatores do meio que, ao invés de influenciar sempre, passam a sofrer-lhe a influenciação, estabelecendo-se psicosfera benéfica quão salutar para todos aqueles que constituem o grupo no qual ela se desdobra. Cabe ao médium sincero sobrepor-se às influências do meio onde opera as suas conquistas pessoais, gerando, em sua volta, uma psicosferapositiva quão otimista sob todos os aspectos propícios à execução do compromisso a que se dedica.
  • 30. Superação de obstáculos naturais “Precisa, por outro lado (o médium), criar um ambiente doméstico favorável, pacífico, fugindo às discussões estéreis e desentendimentos, e sofrer as contrariedades inevitáveis com paciência e tolerância evangélicas. Como pai, como irmão ou como filho, mas, sobretudo, como esposo, deve viver em seu lar como um exemplo vivo de pacificação, de acomodação, de conselho e de boa vontade. Não esqueça que, em sua qualidade de médium de prova, ainda não desenvolvido, ou melhor educado, representa sempre uma porta aberta a influências perniciosas de caráter inferior que, por seu intermédio, comumente atingem os indivíduos com quem convive.
  • 31. E, quanto à sua vida social, deve exercer seus deveres com rigor e honestidade, guardando-se, porém, de se deixar contaminar pelas influências malévolas naturais dos meios em que se põem em contato indivíduos de toda espécie, sem homogeneidade de pensamentos, crenças, educação e sentimentos”. (Mediunidade- EdgardArmond) “Na série de obstáculos que, em muitas ocasiões, parecem inteligentemente determinados a lhe entravarem o passo, repontam os mais imprevistos contratempos à frente do servidor da desobsessão.
  • 32.
  • 33. Desaparece a chave de uma porta...
  • 34. Um recado chega, de imprevisto, suscitando preocupações...
  • 35. Alguém chama para solicitar um favor...
  • 36. Certo familiar se queixa de dores súbitas...
  • 37. Colapso do sistema de condução...
  • 39.
  • 40. BIBLIOGRAFIA: Livro dos Médiuns - Allan Kardec Nos Bastidores da Obsessão - Manoel Philomenode Miranda Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz/Chico Xavier Tramas do Destino - Manoel Philomeno de Miranda/Divaldo Franco Diversidade dos Carismas - Hermínio Miranda Mediunidade -EdgardArmond Desobsessão - Luiz André Estudando a Mediunidade - José Martins Peralva