2. INTRODUÇÃO
• Uma criança não é um adulto em miniatura
• Quanto mais nova mais incompleto o seu
desenvolvimento e maturidade
• Do ponto de vista da criança todos os estranhos são
uma potencial ameaça
• Não deve desvalorizar a informação que a criança
pode transmitir
3. INTRODUÇÃO
• De um modo geral as situações de emergência
que atingem a criança são semelhantes às que
atingem os adultos, no entanto:
– A abordagem deve ser calma e honesta
– Se possível deve obter a colaboração de alguém em
quem a criança confie
– Não esquecer que a situação de emergência
acompanham-se de sentimentos de culpa por parte
dos pais
4. EXAME DA CRIANÇA
O Exame da Criança obedece aos mesmos princípios
que o do adulto
Não esquecer que a presença da equipa de socorro
pode agravar a ansiedade e o medo da criança
5. EXAME DA CRIANÇA
- Exame Primário -
O objectivo é a oxigenação da criança
Cumprir:
A - Abertura da via aérea com protecção cervical
B - Ventilação
C - Circulação, hemorragias externas graves e choque
D - Disfunção neurológica
E - Exposição
6. EXAME DA CRIANÇA
- Exame Primário -
A - Abertura da Via Aérea com Protecção Cervical
Executar
Extensão da Cervical
Tracção Cervical com Elevação da Mandíbula
Não efectuar extensão acentuada da cervical
7. EXAME DA CRIANÇA
- Exame Primário -
B - Ventilação
Ver
Ouvir
Sentir
durante 10 segundos
8. EXAME DA CRIANÇA
- Exame Primário -
C - Circulação, Hemorragias Externas Graves e
Choque
Pesquisar pulso durante 10 segundos
Até um ano de idade - Pulso Braquial
Mais de um ano de idade - Pulso Carotídeo
Estar atento aos sinais de choque
Os métodos de controle de hemorragias são
semelhantes ao adulto
9. EXAME DA CRIANÇA
- Exame Primário -
D - Disfunção Neurológica
Estado de consciência
A - Alerta
V - Responde a estímulos verbais
P - Responde a estímulos dolorosos
U- Sem resposta
Estado e reactividade das pupilas
Lateralização da resposta motora
10. EXAME DA CRIANÇA
- Exame Primário -
E - Exposição
Fundamental o controle da temperatura
Fundamental o respeito pelo pudor da criança
Nos politraumatizados não despir mas sim cortar as roupas
11. EXAME DA CRIANÇA
- Sinais Vitais -
Ventilação
Frequência (Nº ciclos / min.)
Amplitude (Superficial / Normal / Profunda)
Ritmo (Regular / Irregular)
Idade Frequência
Menos de um ano 30 - 40 ciclos/minuto
De dois a cinco 25 - 30 ciclos/minuto
anos
De cinco a doze 20 - 25 ciclos/minuto
anos
Mais de doze anos 15 - 20 ciclos/minuto
12. EXAME DA CRIANÇA
- Sinais Vitais -
Pulso
Frequência (Nº ciclos / min.)
Amplitude (Cheio / Fino)
Ritmo (Regular / Irregular)
Idade Frequência
Menos de um ano 110 - 160 pulsações/minuto
De dois a cinco 95 - 140 pulsações/minuto
anos
De cinco a doze 80 - 120 pulsações/minuto
anos
Mais de doze anos 60 - 100 pulsações/minuto
13. EXAME DA CRIANÇA
- Sinais Vitais -
Pressão Arterial
Sistólica (máxima)
Diastólica (mínima)
Idade Pressão Sistólica
Menos de um ano 70 - 90 mm/Hg
De dois a cinco 80 - 100 mm/Hg
anos
De cinco a doze 90 - 110 mm/Hg
anos
Mais de doze anos 100 - 120 mm/Hg
14. EXAME DA CRIANÇA
- Sinais Vitais -
Temperatura
Febre
Sem Febre ou Apirético
Hipotermia
Nas crianças com menos de um ano de idade é mais
fidedigno avaliar a temperatura pela palpação do
pescoço
Hipertermia é um termo que se aplica á elevação da
temperatura de origem central
15. EXAME DA CRIANÇA
- Exame Secundário -
Recolha de Informação
C - Circunstâncias da Ocorrência
H - História Anterior de Doenças
A - Alergias
M - Medicação Habitual
U - Última Refeição
Observação Sistematizada
16. EXAME DA CRIANÇA
- “Maus Tratos” -
Situação mais frequente em crianças
Existem situações em que a equipa de socorro terá de
assumir o tratamento à criança contra a vontade de
pais ou outros responsáveis
Pode ser necessário recorrer ao apoio policial para
prestar a assistência a que a criança tem direito
segundo a “Declaração Universal dos Direitos da
Criança”
17. EXAME DA CRIANÇA
- “Maus Tratos” - Actuação -
A conduta será a de proteger e socorrer a criança
Em caso de necessidade recorrer ao apoio policial
Conduzir a criança a uma unidade de saúde onde
exista um Núcleo de Apoio a estas situações