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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
Curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Práticas de atividades físicas e desportivas
Módulo Op.2 Basquetebol
Catarina Alexandra Matos Neivas
Diogo Filipe Carvalho Ferreira
Joana Isabel Alves De Castro Martins
Maria João Gomes Ribeiro Tavares
Pedro Fernando Magalhães Alves
11º GD1
Dezembro 2012/2013
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
2
Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Sebenta de BASQUETEBOL
Dra.: Sónia Carvalho
Catarina Alexandra Matos Neivas
Diogo Filipe Carvalho Ferreira
Joana Isabel Alves De Castro Martins
Maria João Gomes Ribeiro Tavares
Pedro Fernando Magalhães Alves
11º GD1
Setembro 2012/2013
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
3
Índice
Índice de objetivos...................................................................................................................... 5
Figuras ..................................................................................................................................... 5
Tabelas..................................................................................................................................... 5
Introdução.................................................................................................................................... 5
Fundamentação Teórica ........................................................................................................... 6
1 - Caracterizar a modalidade quanto à sua origem e desenvolvimento. ................................ 6
2. Prática da modalidade........................................................................................................... 7
Praticantes............................................................................................................................. 7
Arbitragem ............................................................................................................................ 7
Público................................................................................................................................... 8
Média .................................................................................................................................... 8
Patrocinadores ...................................................................................................................... 9
Forças de segurança.............................................................................................................. 9
Proprietário das instalações................................................................................................ 10
Indústria associada.............................................................................................................. 10
3. Legislação e regulamentos aplicáveis ao contexto de prática da modalidade ................... 10
Terreno de Jogo................................................................................................................... 10
Número de Jogadores ......................................................................................................... 11
Duração do Jogo.................................................................................................................. 11
Número de Árbitros ............................................................................................................ 11
Bola...................................................................................................................................... 11
Início e Recomeço do Jogo.................................................................................................. 11
Obtenção de Pontos............................................................................................................ 11
Como Jogar a Bola............................................................................................................... 12
Bola Fora.............................................................................................................................. 12
Faltas ................................................................................................................................... 13
Lance Livre........................................................................................................................... 13
Regra dos 3 segundos.......................................................................................................... 13
Regra dos 8 segundos.......................................................................................................... 13
Regra dos 24 segundos........................................................................................................ 13
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
4
Regresso da Bola à Zona Defensiva..................................................................................... 14
Bola Presa............................................................................................................................ 14
Substituições ....................................................................................................................... 14
4. Materiais e equipamentos específicos da modalidade....................................................... 14
7. Sistemas de observação e de análise da prestação desportiva .......................................... 17
8. Tipos de capacidades físicas e psicológicas mais utilizadas em cada função da modalidade
................................................................................................................................................. 17
9. Fundamentos técnicos e táticos predominantes na modalidade....................................... 18
Conclusão.............................................................................................................................. 32
Netografia .................................................................................................................................. 33
Anexos ....................................................................................................................................... 33
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
5
Índice de objetivos
Figuras
Tabelas
Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de PAFD a pedido da professora
Sónia Carvalho e trata o tema: basquetebol.
O basquetebol é um desporto colectivo inventado em 1891 pelo professor de Educação
Física James Naismith.
O basquetebol como qualquer outro desporto que visa a competição entre praticantes
necessita de ter regras específicas, para que haja fair-play, isto é, jogo limpo.
Como tal o objectivo deste trabalho é caracterizar este desporto e tudo aquilo que ele
envolve.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
6
Fundamentação Teórica
Caracterizar a modalidade quanto à sua origem e desenvolvimento.
Dr. James A. Naismith- criador do Basquetebol, nasceu a
6 de Novembro de 1861 no Canadá.
Após fazer um estudo de todos os jogos conhecidos, percebeu
que os jogos favoritos dos jovens americanos eram aqueles
que utilizavam bola.
O novo jogo teria de utilizar uma bola e, além disso, deveria
ser grande e leve, para ser manejada com facilidade e não poder ser escondida pelos
jogadores.
Aboliu logo a hipótese de serem permitidas placagens, assim o novo jogo não permitiria
correr com a bola nas mãos.
Tentando ir de encontro com os gostos da juventude americana, viu que não havia
grande escolha, os gestos mais frequentes eram o lançamento, passe, drible, e o ato de
agarrar a bola.
O jogador podia ainda passar a bola em qualquer direção.
Contudo o jogo ainda não tinha uma finalidade, mas Naismith decidiu inspirar-se num
jogo da sua juventude chamado "pato na rocha”, desta forma a finalidade do jogo foi
definida.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
7
Prática da modalidade
 Praticantes
Os jogadores devem disputar o jogo de acordo com as suas regras e com a tática
escolhida pelo Treinador;
Já os jogadores suplentes ficam no banco e devem de estar sempre atentos ao desenrolar
do jogo.
 Arbitragem
O árbitro é responsável por salvaguardar a verdade desportiva, ou seja:
Dirige o jogo fazendo cumprir as regras;
Explica as infrações aos jogadores;
Usa sinais para dirigir o jogo; (quando o arbitro apita, o jogo para imediatamente
e o jogador deve entregar-lhe a bola).
O árbitro é a autoridade máxima num jogo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
8
 Público
O público assume por vezes um papel determinante na condução do espetáculo
desportivo. Sem público o espetáculo “não existe”.
Assim, o público assume a principal função de apoiar a equipa de sua preferência.
 Média
Os média são os meios de comunicação como a rádio, a televisão, a internet e os jornais.
Estes meios de comunicação transmitem todas as informações aos adeptos de qualquer
modalidade e, como afirmou Robert McChesney: “...entre o desporto e os média existe
uma relação simbiótica. Por um lado, a grande popularidade do desporto deve-se, em
parte, à grande atenção que os média dedicam a este fenómeno. Por outro lado, os média
conseguem, através do desporto, obter grandes lucros quer em termos de circulação
como de publicidade...”
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
9
 Patrocinadores
O Patrocinador é quem assume a responsabilidade financeira e assistencial, de
manutenção, marketing e promoção da equipa, grupo, evento, etc.
Este tem quase sempre o retorno de seu Investimento através de publicidade e
marketing, valendo-se da utilização da imagem e do nome de quem está sob seu
patrocínio.
 Forças de segurança
São responsáveis por fazer com que tudo corra bem, defendendo assim os atletas, o
público, os árbitros, etc., impedindo qualquer conflito.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
10
 Proprietário das instalações
Este é o responsável pela gerência do clube, orçamento obtido, trata das encomendas e
zela pelo bom funcionamento do clube
 Indústria associada
A indústria Associada pode-se considerar todos os patrocinadores e filiados do clube
que usufruem do ginásio e contribuem para a boa manutenção do clube ou
simplesmente fornece qualidade ao serviço do ginásio.
Legislação e regulamentos aplicáveis ao contexto de prática da
modalidade
 Terreno de Jogo
Retângulo com 28 m x 15 m delimitados pelo interior das linhas do campo.
A superfície do campo deve ser plana, dura e sem qualquer obstáculo.
Campo e tabela
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
11
 Número de Jogadores
12/equipa (5 efetivos e 7 suplentes).
 Duração do Jogo
4 Partes x 10 minutos
 Número de Árbitros
3 Árbitros (1 principal e 2 auxiliares. O árbitro principal tomará a decisão final sempre
que necessário ou quando os árbitros não estiverem de acordo).
 Bola
Perímetro: entre 75 a 78 cm.
Peso: 600 a 650 g.
 Início e Recomeço do Jogo
O jogo inicia-se com o lançamento da bola ao ar entre dois jogadores no círculo central.
* A bola só pode ser tocada depois de atingir o seu ponto mais alto;
* Nenhuns dos jogadores que saltam podem agarrar a bola ou tocar nela mais de duas
vezes.
* Os restantes jogadores devem estar fora do círculo.
 Obtenção de Pontos
- Os pontos são obtidos através de lançamentos de campo e de lances livres.
- A bola tem de entrar no cesto pela sua parte superior, passando através da rede.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
12
- Os lançamentos de campo são os que se efetuam no decorrer normal do jogo e em
qualquer local do campo.
- Os lances livres são executados da linha de lance livre com o jogo parado.
* Lançamento convertido de qualquer local à frente da linha de 6,25 m: 2 pontos;
* Lançamento convertido de qualquer local atrás da linha de 6,25 m: 3 pontos;
* Lance livre convertido: 1 ponto.
 Como Jogar a Bola
A bola é exclusivamente jogada com as mãos. Não se pode correr com a bola sem
drible, pontapeá-la ou socá-la. Com a bola segura nas mãos, é apenas possível realizar
dois apoios.
No drible não é permitido:
* Bater a bola com as duas mãos simultaneamente;
* Driblar, controlar a bola com as duas mãos e voltar a driblar.
* Acompanhar a bola com a mão, no momento do drible.
* Tocar acidentalmente a bola com o pé ou com a perna não é violação.
 Bola Fora
As linhas que delimitam o campo não fazem parte deste.
A bola está fora quando:
* Toca as linhas laterais, finais ou o solo para além delas.
* Um jogador de posse da bola pisa as linhas limite do campo.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
13
 Faltas
 Faltas pessoais
* Um jogador não pode agarrar, empurrar, nem impedir o movimento de um adversário
com os braços e as pernas;
* Falta cometida sobre um jogador que não está em ato de lançamento;
* Falta cometida sobre um jogador que está em ato de lançamento.
 Faltas técnicas
* Atitudes antidesportivas, como linguagem ou gestos ofensivos e o desrespeito das
indicações da arbitragem, serão penalizadas com faltas técnicas;
* O jogador que cometer cinco faltas pessoais e técnicas deve abandonar o jogo.
 Lance Livre
Nenhum jogador pode entrar na área restritiva, antes de a bola ter saído das mãos do
lançador.
 Regra dos 3 segundos
Nenhum jogador atacante pode permanecer dentro da área restritiva adversária mais do
que 3 segundos quando a sua equipa está na posse da bola.
 Regra dos 8 segundos
O tempo limite para fazer com que a bola passe para o meio campo ofensivo é de 8
segundos.
 Regra dos 24 segundos
Uma equipa com a posse da bola dispõe de 24 segundos para lançar ao cesto.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
14
 Regresso da Bola à Zona Defensiva
Quando em posse de bola na zona de ataque não se pode passar a um colega colocado
na zona de defesa ou driblar para essa mesma zona.
 Bola Presa
Quando a bola é segura simultaneamente por um jogador de cada equipa e não se define
a posse da bola os árbitros assinalarão bola presa.
 Substituições
Durante o jogo, qualquer jogador pode ser substituído.
4. Materiais e equipamentos específicos da modalidade
 O campo de jogo deve ter uma superfície plana, dura e livre de obstáculos.
 Qualquer obstáculo, incluindo o banco das equipas, deve estar situado a pelo menos dois (2)
metros do campo de jogo.
 Equipamentos - O equipamento dos elementos de uma equipa é constituído por:
o Camisolas da mesma cor dominante, à frente e às costas. Todos os jogadores devem meter as
camisolas para dentro dos calções. Os equipamentos de uma só peça são permitidos.
o Calções da mesma cor dominante, à frente e nas costas, mas não necessariamente da mesma cor
que as camisolas.
o Meias da mesma cor dominante para todos os jogadores da equipa.
o Cada elemento da equipa deve vestir uma camisola numerada à frente e nas costas, com números
lisos e de cor sólida que contraste com a da camisola.
 Os números devem ser claramente visíveis e:
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
15
o Os das costas deverão ter, pelo menos, vinte (20) cm de altura.
o Os da frente deverão ter, pelo menos, dez (10) cm de altura.
o Os números deverão ter, pelo menos, dois (2) cm de largura.
o As equipas deverão utilizar números de quatro (4) a quinze (15). As Federações Nacionais têm
autoridade para aprovar, para as suas competições, outros números com um máximo de dois
(2) dígitos.
o Jogadores da mesma equipa não podem utilizar um mesmo número.
o Qualquer publicidade ou logótipo deve situar-se, pelo menos, cinco (5) cm afastado dos
números.
 As equipas devem ter, pelo menos, dois (2) conjuntos de camisolas e:
o - A equipa mencionada em primeiro lugar no programa (equipa visitada) deve utilizar
camisolas de cor clara (de preferência branca).
o - A equipa mencionada em segundo lugar no programa (equipa visitante) deve utilizar
camisolas de cor escura.
o - No entanto, em caso de mútuo acordo, as duas (2) equipas podem trocar as cores das
camisolas.
 Qualquer material que cause desvantagem para com o adversário, é considerado
desleal e incorreto, devido a isso é ILEGAL.
 Não são permitidos equipamentos ou objetos que causem lesão aos outros
jogadores como por exemplo:
o - Proteção para dedos, mãos, pulsos, cotovelos ou antebraços, ligadura ou
braçadeiras em couro, plástico, plástico maleável, metal ou outro material
duro, mesmo que cobertos por uma proteção macia.
o - Objetos que causem cortes ou abrasões (as unhas devem estar cortadas
rentes).
o - Acessórios para a cabeça, cabelo e joias.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
16
 Os seguintes equipamentos são permitidos:
o - Proteções para os ombros, braços, coxas e canelas, desde que o material seja
suficientemente macio.
o Roupa interior visível abaixo dos calções, desde que seja da mesma cor
dominante dos calções.
o Mangas de compressão, desde que sejam da mesma cor dominante das
camisolas.
o Meias de compressão, desde que sejam da mesma cor dominante dos calções.
Caso seja uma proteção da coxa, deve terminar acima do joelho; caso seja
uma proteção da canela, deve terminar abaixo do joelho.
o Joelheiras, desde que devidamente protegidas.
o Protetor para nariz lesionado, mesmo que seja feito em material duro.
o Protetor para a boca, desde que seja transparente e incolor.
o Óculos, desde que não coloquem em risco os demais jogadores.
o Fitas para a cabeça, com uma largura máxima de cinco (5) cm, feitas em
tecido, plástico maleável ou borracha, não-abrasivos e monocromáticos.
o Adesivos transparentes e incolores para braços, ombros, pernas, etc.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
17
7. Sistemas de observação e de análise da prestação desportiva
No sistema de observação e análise é muito comum os analistas utilizarem
diversificados programas informáticos que facilitam a análise do jogo de basquetebol.
Entre as análises podemos considerar:
Equipas
Lances
Esquema tático
Resultado
Entre outros
Estas são algumas referências que podem envolver uma vasta análise num jogo de
basquetebol.
8. Tipos de capacidades físicas e psicológicas mais utilizadas em cada
função da modalidade
Os objetivos da preparação física geral e específica são:
o Velocidade resistente;
o Coordenação;
o Força resistente
Aspetos psicológicos da preparação física
Um dos fatores muito importantes na preparação física dos atletas são os aspetos
psicológicos que, o caso do basquetebol, o desenvolvimento dessa habilidade é
necessário quando o defensor tem que reagir rapidamente, antecipando a ação do ataque
para intercetar um passe; ou quando o jogador passa por mudanças de foco de atenção
nas situações de 23 transição do ataque para a defesa e vice-versa; ou ainda, quando ao
final da partida com o placar adverso os jogadores empenham-se até o ultimo segundo e
conseguem vencer por um ponto de diferença.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
18
Segundo Dantas (1998) apud por Júnior (2005), a preparação física é constituída pelos
métodos e processos de treino que buscam alcançar o ápice da forma física especifica do
atleta.
Do ponto de vista psicológico as especificidades físicas, gestos técnicos, saltos, corridas
e deslocamentos, possuem uma estrutura psicológica que para Rudik (1990) apud por
Junior (2005) compreende os conceitos e as representações sobre as capacidades físicas
do jogador e as perceções especializadas dessas capacidades em sua manifestação
integral.
Os conceitos são formados partir do contato do atleta com os conhecimentos teórico
específico da modalidade. Isso significa que é importante que o atleta possua
conhecimentos conceituais sobre os processos físicos e fisiológicos desenvolvidos
durante a prática Desportiva.
Para Barbanti (1997) o treinamento psicológico é visto como um treinamento mental,
que se baseia no método que usa a representação mental da atividade muscular
simultânea. Ele compreende o planeamento repetido, consciente de se imaginar uma
determinada sequência de movimentos. Ele auxilia na melhoria das condições
desportivas, principalmente a condição técnica com o treinamento prático.
9. Fundamentos técnicos e táticos predominantes na modalidade
Técnica individual ofensiva
Receção da bola:
Olhar dirigido para a bola;
Mãos em forma de concha com os dedos bem afastados;
Ir ao encontro da bola, flectindo os M.I. e inclinando o tronco com as mãos à
frente do corpo;
Dirigir os M.S. ao encontro da bola;
No momento do contacto com a bola efetuar uma flexão dos M.S. (para
amortecer a bola);
Após a recepção, proteger a bola através da rotação do tronco.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
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Proteção da bola:
Pega da Bola
Drible de proteção
Condução da bola:
Drible
Drible de progressão
Drible de proteção
Arranque em Drible
Arranque em drible direto
Arranque em drible cruzado
Drible (finta):
Mudanças de direção: A mudança de direção realizada pelo jogador portador da bola
tem por objetivo ultrapassar o adversário direto, criando uma situação de vantagem. As
mudanças de direção podem ser efetuadas pela frente, entre os membros inferiores, por
trás das costas e com rotação sobre um apoio.
Rotação para frente;
Rotação para trás;
Simulação ou fintas:
As fintas podem ser executadas com ou sem bola.
Finta sem bola;
Finta com bola;
Finta de arranque em drible;
Finta de lançamento;
Os vários tipos de passe:
Passe de peito – se o seu companheiro está a sua frente;
Determinantes Técnicas
o Colocar os cotovelos junto ao corpo;
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
20
o Avançar um dos apoios;
o Executar um movimento de repulsão com os braços;
o Executar rotação dos pulsos;
o Após o passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os
polegares a apontar para dentro e para baixo.
Erros Comuns
o Má pega da bola (contacto da parte calosa da mão com a bola);
o Afastar em demasia os cotovelos do tronco;
o Cruzar os membros superiores;
o Não utilizar os membros inferiores para manter o equilíbrio do corpo.
Passe picado – Este tipo de passe é utilizado para distâncias curtas e médias,
principalmente quando existe um adversário entre o passador e o recetor da bola.
Determinantes Técnicas
o Colocar os cotovelos junto ao corpo;
o Avançar um dos apoios;
o Executar um movimento de repulsão com os braços;
o Executar rotação dos pulsos;
o Após o passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os
polegares a apontar para dentro e para baixo;
o Dirigir o passe para baixo (solo) e para a frente.
Erros Comuns
o Receção feita com as mãos lateralmente;
o Mau cálculo espácio-temporal, do ressalto da bola no solo, provocando
dificuldades na receção.
Passe de ombro – Tipo de passe utilizado por grandes distâncias, lançando-se a
bola com uma só mão, para se conseguir chegar ao colega de equipa que se
encontre mais afastado.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
21
Determinantes Técnicas
o Segurar a bola com as duas mãos ao lado e por cima do ombro;
o Colocar o cotovelo numa posição levantada;
o Avançar o corpo e a perna do lado da bola;
o Fazer a extensão do membro superior e finalizar o passe com golpe de
pulso.
Erros Comuns
o Segurar a bola só com uma mão;
o Má colocação dos cotovelos, perturbando a visão;
o Colocação da bola atrás da cabeça, por exagerada flexão dos braços.
Passe por cima da cabeça – usado quando existe um adversário entre dois
jogadores da mesma equipa.
Determinantes Técnicas
o Elevar os braços acima da cabeça;
o Avançar um dos apoios;
o Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos.
Erros Comuns
o Incompleta extensão dos membros superiores o que afetará a força a
aplicar e a distância a alcançar.
As diferentes formas de lançamento:
Lançamento em apoio
Lançamento na passada
Lançamento em Salto
Técnica específica por posições:
Posição Base: permite executar qualquer movimento, em qualquer direção, tanto
no ataque como na defesa. Se há posse de bola, diz-se posição básica ofensiva,
se não há posse de bola, diz-se posição básica defensiva.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
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Posição de tripla ameaça: Pega da bola com as duas mãos, à altura do abdómen
(segurando a bola junto ao corpo); Cotovelos colocados ao lado do tronco;
Esta posição permite uma de três ações:
o Lançamento ao cesto;
o Arranque em drible para o cesto
o Passe para um colega em melhor posição.
Posição básica defensiva (PBD):
Determinantes Técnicas
oColocar os pés afastados e à largura dos ombros;
oDistribuir o peso do corpo de igual modo pelos dois apoios (parte anterior);
oFazer uma ligeira flexão das pernas;
oInclinar ligeiramente o tronco à frente;
oOrientar os braços ligeiramente para cima e para diante, palma das mãos viradas para a
frente e dedos afastados;
oManter a cabeça levantada de modo a poder-se observar os colegas e adversários.
Erros Comuns
o Pés demasiados juntos;
o Membros inferiores pouco fletidos;
o Peso do corpo sobre os calcanhares.
Técnica individual defensiva
Quando se ganha a posse de bola deve-se ter sempre presente os objetivos do ataque:
.Fazer progredir a bola, invadindo o meio-campo defensivo adversário;
.Finalizar o ataque com lançamento;
.Concretizar um cesto.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
23
Para cumprir estes objetivos deve-se pôr em prática um determinado número de
situações técnico-táticas.
 Ocupação do espaço
Os jogadores devem fazer uma ocupação racional do espaço, em largura e em
profundidade, evitando jogar a menos de dois metros dos outros colegas de equipa (em
especial do jogador com bola), para poderem criar situações de finalização.
 JOGO 5X5 (cinco aberto)
Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação:
Base, Extremo ou Poste. No entanto, estas posições não devem ser entendidas como
fixas, devendo haver trocas de posições para assim tentar fugir às marcações do
adversário.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
24
 Passe e corte
Após o passe a um colega, o jogador realiza uma mudança de ritmo e de direção,
procurando ultrapassar o seu defensor, movimentando-se na direção do cesto sem perder
de vista a bola (movimento de “corte”), e tendo em conta que pode recebê-la de novo.
 Determinantes técnicas:
.O jogador 1 passa para o jogador 2 e “corta” para o cesto;
.Durante o “corte”, o jogador 1 mantém o olhar na bola e mostra a mão alvo;
.Se receber a bola em boas condições, lança ao cesto;
.Se não receber a bola, “corta” para o lado contrário ao da bola;
.O jogador 3 vai ocupar o espaço deixado livre por 1.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
25
 Desmarcação
Quando a sua equipa tem a posse de bola os jogadores devem deslocar-se abrindo linhas
de passe ofensivas, de apoio ou em direção ao cesto.
 Transposição defesa-ataque
Contra-ataque (C.A.)
O contra-ataque constitui a primeira forma de ataque, tendo como objetivo a realização
de um lançamento fácil, o mais próximo possível do cesto adversário e em situação de
superioridade numérica – 1:0; 2:1; 3:2; ou seja, com o mínimo de oposição. O contra-
ataque pode iniciar-se a partir de diversas situações de jogo, mas a mais normal é após o
ressalto ganho pela equipa que defende (ressalto defensivo).
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
26
O contra-ataque pode iniciar-se a partir de diversas situações de jogo, mas a mais
normal é após o ressalto ganho pela equipa que defende (ressalto defensivo).
Antes de mais, convém que os alunos tenham a noção de que há 3 corredores
(imaginários). Assim, no contra-ataque o jogador portador da bola deverá colocar-se no
corredor central, enquanto os outros jogadores deverão ocupar os corredores laterais,
cortando para o cesto ao entrar na linha dos 6,25 metros.
 Determinantes técnicas:
. A realização do contra-ataque pressupõe a recuperação da posse da bola, o que
significa só o podermos desenvolver a partir desse momento (todos os jogadores devem
participar no ressalto defensivo, todos devem lutar pela recuperação da posse da bola!) ;
. Logo que um jogador ganha um ressalto, os restantes companheiros devem preencher
de imediato os corredores laterais;
. O jogador que ganhou o ressalto deve de imediato explorar a área do lado da tabela
onde recuperou a bola, rodando para a linha lateral mais próxima e procurando um
companheiro a quem passar (1º passe do contra-ataque);
. O jogador que recebeu o passe, procurará colocar a bola no corredor central o mais
rapidamente possível (antes da linha de ½ campo), passando-a a um companheiro que se
movimenta nesse corredor ou tomando ele próprio a iniciativa, usando o drible;
. Os restantes jogadores movimentam-se pelo lado contrário àquele onde ocorreu o
ressalto;
. O objetivo principal é, assim, estabelecer uma primeira linha de 3 jogadores que, com
a bola no corredor central, progridam para o cesto adversário até perto da linha onde,
normalmente, o driblador encontra oposição. Este, poderá escolher em função da
colocação dos defensores várias hipóteses.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
27
 Ataque rápido
No Basquetebol modernos, quando os defensores recuperam posições e impedem a
finalização em contra-ataque, os atacantes mantêm a sua agressividade ofensiva, através
da realização de movimentos chamados de “ataque rápido” (entre os 6 e os 8/10
segundos de posse de bola), com o objetivo de surpreender os defensores, apesar de
tudo ainda em fase incipiente de organização defensiva.
O ataque rápido, representa então um momento, onde decorre uma transição
entre a finalização do contra-ataque e o início do ataque de posição, não tendo,
logicamente, valor em si mesmo, pois só faz sentido falar de ataque rápido, quando as
equipas e os jogadores pretendem prolongar a sua intencionalidade de agressividade
ofensiva, para além da realização do contra-ataque.
 Ataque de posição
Uma vez terminado o Ataque Rápido e, principalmente eliminado o factor surpresa
sobre o adversário, devemos impor o princípio básico que cada ataque deve preparar
cuidadosamente o lançamento mais eficaz, procurar a percentagem de lançamento mais
elevada, e desenvolver o ataque mais rentável.
A nível deste tipo de ataque, teremos de saber atribuir à posse da bola a importância que
lhe cabe, utilizando-a de forma rentável, ataque a ataque e, disputando o ressalto
ofensivo, ou participando agressivamente na fase de transição ataque/defesa.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
28
Ações tácitas coletivas defensivas e sistemas de jogo
Uma questão importante no que se refere à defesa, diz respeito ao momento em que se
deverá iniciar. Perdida a posse de bola, o ato de defender deve começar imediatamente.
 Defesa pressionante (HxH campo inteiro)
Este tipo de defesa tem como objetivo impedir que o atacante direto tenha uma ação
ofensiva produtiva.
Na utilização desta defesa não se deve permitir cortes pela frente, nem idas da bola para
a zona central do campo. Habitualmente estas defesas têm como momentos ótimos para
a sua aplicação as situações de jogo após lance livre convertido, desconto de tempo
solicitado ou qualquer outra paragem de jogo, cujo reinício permita uma correta posição
inicial dos jogadores.
Não deixar receber a bola na zona central do campo deve ser uma preocupação a ter
neste tipo de defesa. Para tal acontecer, após a bola ter sido recebida dentro de campo,
há que desviar o atacante que a tem em seu poder para a zona lateral. Nesta situação
deve ser forçado o 2x1 (pressionando o atacante, de modo a que este fique numa
posição incómoda). O jogador que vai fazer o 2x1, só o deve fazer se estiver
suficientemente perto para o tentar, caso contrário, deverá permanecer em defesa
homem a homem.
Outra preocupação a ter na defesa HxH, é a recuperação defensiva do defensor que foi
ultrapassado pela linha da bola, para uma posição que lhe permita ver simultaneamentea
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
29
bola e o jogador que defende.
 Determinantes técnicas:
.Cada jogador é responsável por anular as ações ofensivas de um jogador da equipa
adversária.
 Defesa individual ao jogador com bola:
.O defesa deve co locar-se entre o atacante direto e o cesto, dificultando o seu avanço no
campo e “cortando” as suas linhas de passe ou lançamento;
..Em caso de drible, acompanhar os deslocamentos do adversário, sem cruzar os apoios
nos deslocamentos;
. Quando a atacante interrompe o drible, o defesa pode aumentar a pressão, diminuindo
a distância e acompanhando os movimentos da bola com as mãos (dificultando a ação
de passe ou lançamento).
 Defesa individual ao jogador sem bola:
. Utilizar a visão periférica (olhar simultaneamente o atacante direto e a bola);
. Colocação entre a bola e o adversário, tendo sempre em atenção o cesto;
. Acompanhar os movimentos do adversário, dificultando a receção da bola;
. Utilizar os braços e mãos, para cortar as linhas de passe.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
30
 Defesa à zona
Na defesa à zona, cada defensor fica responsável por uma determinada zona do campo,
próxima do cesto, e por marcar o atacante que nela aparecer. Na defesa à zona, os
deslocamentos da bola é que irão servir de referência para a movimentação dos
defensores. Neste tipo de defesa, é importante não abrir espaços no interior da zona –
pressionando o portador da bola, movimentando-se em bloco – e haver uma permanente
ajuda defensiva para com os colegas de equipa, através da recuperação defensiva e da
comunicação verbal acerca das movimentações dos adversários.
No basquetebol utilizam-se fundamentalmente quatro formas de defesa à zona:
2: 1: 2;
2: 3;
3: 2;
1: 2: 2.
Para ti que jogas deves de ser capaz de:
 Analisar o jogo antes de passar a bola;
 Utilizar um drible para procurar realizar um passe ou um lançamento na situação
de 1x1;
 Ocupar o espaço de jogo equilibradamente;
 Deves saber colocar-te entre o colega (atacante) da equipa contrária e o cesto, na
marcação individual HxH( marcação homem a homem);
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
31
 Desmarcar-te para receber a bola;
 Dominar a bola quando a passas/recebes ou te deslocas;
 Lançar sempre que estás desmarcado e perto do cesto;
 Saltar para recuperar a bola depois de um lançamento (ressalto);
 Sair em contra ataque sempre que a tua equipa ganhe o ressalto ou a posse de
bola.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
32
Conclusão
Este trabalho foi realizado com empenho e cumpriu as expectativas propostas à partida.
Ao concretizá-lo, percebemos que o Basquetebol pode mostrar alguma dificuldade de
execução devido ao número de regras aplicadas, mas que também é uma modalidade
interessante.
Posto isto, foi-nos de tamanho interesse elaborar este trabalho, devido à pesquisa feita e
ao nível de conhecimento adquirido.
Um trabalho realizado por:
Catarina Alexandra Matos Neivas nº20
Diogo Filipe Carvalho Ferreira nº21
Joana Isabel Alves De Castro Martins nº22
Maria João Gomes Ribeiro Tavares nº23
Pedro Fernando Magalhães Alves nº24
11º GD1
Setembro 2012/ 2013
Professor:
Dra. Sónia Carvalho
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE
33
Netgrafia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol
http://www.fpb.pt/fpb_portal/start_fpb
http://www.slideshare.net/FatimaCosta10/basquetebol-5680841
Bibliografia
Sebenta da Professora Sónia Carvalho
Anexos
1 Anexo de tabela de bolas e tamanhos para cada escalão

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Basquetebol: Regras e Prática

  • 1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE Curso Profissional Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Práticas de atividades físicas e desportivas Módulo Op.2 Basquetebol Catarina Alexandra Matos Neivas Diogo Filipe Carvalho Ferreira Joana Isabel Alves De Castro Martins Maria João Gomes Ribeiro Tavares Pedro Fernando Magalhães Alves 11º GD1 Dezembro 2012/2013
  • 2. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 2 Curso Profissional de Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Sebenta de BASQUETEBOL Dra.: Sónia Carvalho Catarina Alexandra Matos Neivas Diogo Filipe Carvalho Ferreira Joana Isabel Alves De Castro Martins Maria João Gomes Ribeiro Tavares Pedro Fernando Magalhães Alves 11º GD1 Setembro 2012/2013
  • 3. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 3 Índice Índice de objetivos...................................................................................................................... 5 Figuras ..................................................................................................................................... 5 Tabelas..................................................................................................................................... 5 Introdução.................................................................................................................................... 5 Fundamentação Teórica ........................................................................................................... 6 1 - Caracterizar a modalidade quanto à sua origem e desenvolvimento. ................................ 6 2. Prática da modalidade........................................................................................................... 7 Praticantes............................................................................................................................. 7 Arbitragem ............................................................................................................................ 7 Público................................................................................................................................... 8 Média .................................................................................................................................... 8 Patrocinadores ...................................................................................................................... 9 Forças de segurança.............................................................................................................. 9 Proprietário das instalações................................................................................................ 10 Indústria associada.............................................................................................................. 10 3. Legislação e regulamentos aplicáveis ao contexto de prática da modalidade ................... 10 Terreno de Jogo................................................................................................................... 10 Número de Jogadores ......................................................................................................... 11 Duração do Jogo.................................................................................................................. 11 Número de Árbitros ............................................................................................................ 11 Bola...................................................................................................................................... 11 Início e Recomeço do Jogo.................................................................................................. 11 Obtenção de Pontos............................................................................................................ 11 Como Jogar a Bola............................................................................................................... 12 Bola Fora.............................................................................................................................. 12 Faltas ................................................................................................................................... 13 Lance Livre........................................................................................................................... 13 Regra dos 3 segundos.......................................................................................................... 13 Regra dos 8 segundos.......................................................................................................... 13 Regra dos 24 segundos........................................................................................................ 13
  • 4. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 4 Regresso da Bola à Zona Defensiva..................................................................................... 14 Bola Presa............................................................................................................................ 14 Substituições ....................................................................................................................... 14 4. Materiais e equipamentos específicos da modalidade....................................................... 14 7. Sistemas de observação e de análise da prestação desportiva .......................................... 17 8. Tipos de capacidades físicas e psicológicas mais utilizadas em cada função da modalidade ................................................................................................................................................. 17 9. Fundamentos técnicos e táticos predominantes na modalidade....................................... 18 Conclusão.............................................................................................................................. 32 Netografia .................................................................................................................................. 33 Anexos ....................................................................................................................................... 33
  • 5. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 5 Índice de objetivos Figuras Tabelas Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de PAFD a pedido da professora Sónia Carvalho e trata o tema: basquetebol. O basquetebol é um desporto colectivo inventado em 1891 pelo professor de Educação Física James Naismith. O basquetebol como qualquer outro desporto que visa a competição entre praticantes necessita de ter regras específicas, para que haja fair-play, isto é, jogo limpo. Como tal o objectivo deste trabalho é caracterizar este desporto e tudo aquilo que ele envolve.
  • 6. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 6 Fundamentação Teórica Caracterizar a modalidade quanto à sua origem e desenvolvimento. Dr. James A. Naismith- criador do Basquetebol, nasceu a 6 de Novembro de 1861 no Canadá. Após fazer um estudo de todos os jogos conhecidos, percebeu que os jogos favoritos dos jovens americanos eram aqueles que utilizavam bola. O novo jogo teria de utilizar uma bola e, além disso, deveria ser grande e leve, para ser manejada com facilidade e não poder ser escondida pelos jogadores. Aboliu logo a hipótese de serem permitidas placagens, assim o novo jogo não permitiria correr com a bola nas mãos. Tentando ir de encontro com os gostos da juventude americana, viu que não havia grande escolha, os gestos mais frequentes eram o lançamento, passe, drible, e o ato de agarrar a bola. O jogador podia ainda passar a bola em qualquer direção. Contudo o jogo ainda não tinha uma finalidade, mas Naismith decidiu inspirar-se num jogo da sua juventude chamado "pato na rocha”, desta forma a finalidade do jogo foi definida.
  • 7. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 7 Prática da modalidade  Praticantes Os jogadores devem disputar o jogo de acordo com as suas regras e com a tática escolhida pelo Treinador; Já os jogadores suplentes ficam no banco e devem de estar sempre atentos ao desenrolar do jogo.  Arbitragem O árbitro é responsável por salvaguardar a verdade desportiva, ou seja: Dirige o jogo fazendo cumprir as regras; Explica as infrações aos jogadores; Usa sinais para dirigir o jogo; (quando o arbitro apita, o jogo para imediatamente e o jogador deve entregar-lhe a bola). O árbitro é a autoridade máxima num jogo.
  • 8. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 8  Público O público assume por vezes um papel determinante na condução do espetáculo desportivo. Sem público o espetáculo “não existe”. Assim, o público assume a principal função de apoiar a equipa de sua preferência.  Média Os média são os meios de comunicação como a rádio, a televisão, a internet e os jornais. Estes meios de comunicação transmitem todas as informações aos adeptos de qualquer modalidade e, como afirmou Robert McChesney: “...entre o desporto e os média existe uma relação simbiótica. Por um lado, a grande popularidade do desporto deve-se, em parte, à grande atenção que os média dedicam a este fenómeno. Por outro lado, os média conseguem, através do desporto, obter grandes lucros quer em termos de circulação como de publicidade...”
  • 9. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 9  Patrocinadores O Patrocinador é quem assume a responsabilidade financeira e assistencial, de manutenção, marketing e promoção da equipa, grupo, evento, etc. Este tem quase sempre o retorno de seu Investimento através de publicidade e marketing, valendo-se da utilização da imagem e do nome de quem está sob seu patrocínio.  Forças de segurança São responsáveis por fazer com que tudo corra bem, defendendo assim os atletas, o público, os árbitros, etc., impedindo qualquer conflito.
  • 10. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 10  Proprietário das instalações Este é o responsável pela gerência do clube, orçamento obtido, trata das encomendas e zela pelo bom funcionamento do clube  Indústria associada A indústria Associada pode-se considerar todos os patrocinadores e filiados do clube que usufruem do ginásio e contribuem para a boa manutenção do clube ou simplesmente fornece qualidade ao serviço do ginásio. Legislação e regulamentos aplicáveis ao contexto de prática da modalidade  Terreno de Jogo Retângulo com 28 m x 15 m delimitados pelo interior das linhas do campo. A superfície do campo deve ser plana, dura e sem qualquer obstáculo. Campo e tabela
  • 11. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 11  Número de Jogadores 12/equipa (5 efetivos e 7 suplentes).  Duração do Jogo 4 Partes x 10 minutos  Número de Árbitros 3 Árbitros (1 principal e 2 auxiliares. O árbitro principal tomará a decisão final sempre que necessário ou quando os árbitros não estiverem de acordo).  Bola Perímetro: entre 75 a 78 cm. Peso: 600 a 650 g.  Início e Recomeço do Jogo O jogo inicia-se com o lançamento da bola ao ar entre dois jogadores no círculo central. * A bola só pode ser tocada depois de atingir o seu ponto mais alto; * Nenhuns dos jogadores que saltam podem agarrar a bola ou tocar nela mais de duas vezes. * Os restantes jogadores devem estar fora do círculo.  Obtenção de Pontos - Os pontos são obtidos através de lançamentos de campo e de lances livres. - A bola tem de entrar no cesto pela sua parte superior, passando através da rede.
  • 12. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 12 - Os lançamentos de campo são os que se efetuam no decorrer normal do jogo e em qualquer local do campo. - Os lances livres são executados da linha de lance livre com o jogo parado. * Lançamento convertido de qualquer local à frente da linha de 6,25 m: 2 pontos; * Lançamento convertido de qualquer local atrás da linha de 6,25 m: 3 pontos; * Lance livre convertido: 1 ponto.  Como Jogar a Bola A bola é exclusivamente jogada com as mãos. Não se pode correr com a bola sem drible, pontapeá-la ou socá-la. Com a bola segura nas mãos, é apenas possível realizar dois apoios. No drible não é permitido: * Bater a bola com as duas mãos simultaneamente; * Driblar, controlar a bola com as duas mãos e voltar a driblar. * Acompanhar a bola com a mão, no momento do drible. * Tocar acidentalmente a bola com o pé ou com a perna não é violação.  Bola Fora As linhas que delimitam o campo não fazem parte deste. A bola está fora quando: * Toca as linhas laterais, finais ou o solo para além delas. * Um jogador de posse da bola pisa as linhas limite do campo.
  • 13. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 13  Faltas  Faltas pessoais * Um jogador não pode agarrar, empurrar, nem impedir o movimento de um adversário com os braços e as pernas; * Falta cometida sobre um jogador que não está em ato de lançamento; * Falta cometida sobre um jogador que está em ato de lançamento.  Faltas técnicas * Atitudes antidesportivas, como linguagem ou gestos ofensivos e o desrespeito das indicações da arbitragem, serão penalizadas com faltas técnicas; * O jogador que cometer cinco faltas pessoais e técnicas deve abandonar o jogo.  Lance Livre Nenhum jogador pode entrar na área restritiva, antes de a bola ter saído das mãos do lançador.  Regra dos 3 segundos Nenhum jogador atacante pode permanecer dentro da área restritiva adversária mais do que 3 segundos quando a sua equipa está na posse da bola.  Regra dos 8 segundos O tempo limite para fazer com que a bola passe para o meio campo ofensivo é de 8 segundos.  Regra dos 24 segundos Uma equipa com a posse da bola dispõe de 24 segundos para lançar ao cesto.
  • 14. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 14  Regresso da Bola à Zona Defensiva Quando em posse de bola na zona de ataque não se pode passar a um colega colocado na zona de defesa ou driblar para essa mesma zona.  Bola Presa Quando a bola é segura simultaneamente por um jogador de cada equipa e não se define a posse da bola os árbitros assinalarão bola presa.  Substituições Durante o jogo, qualquer jogador pode ser substituído. 4. Materiais e equipamentos específicos da modalidade  O campo de jogo deve ter uma superfície plana, dura e livre de obstáculos.  Qualquer obstáculo, incluindo o banco das equipas, deve estar situado a pelo menos dois (2) metros do campo de jogo.  Equipamentos - O equipamento dos elementos de uma equipa é constituído por: o Camisolas da mesma cor dominante, à frente e às costas. Todos os jogadores devem meter as camisolas para dentro dos calções. Os equipamentos de uma só peça são permitidos. o Calções da mesma cor dominante, à frente e nas costas, mas não necessariamente da mesma cor que as camisolas. o Meias da mesma cor dominante para todos os jogadores da equipa. o Cada elemento da equipa deve vestir uma camisola numerada à frente e nas costas, com números lisos e de cor sólida que contraste com a da camisola.  Os números devem ser claramente visíveis e:
  • 15. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 15 o Os das costas deverão ter, pelo menos, vinte (20) cm de altura. o Os da frente deverão ter, pelo menos, dez (10) cm de altura. o Os números deverão ter, pelo menos, dois (2) cm de largura. o As equipas deverão utilizar números de quatro (4) a quinze (15). As Federações Nacionais têm autoridade para aprovar, para as suas competições, outros números com um máximo de dois (2) dígitos. o Jogadores da mesma equipa não podem utilizar um mesmo número. o Qualquer publicidade ou logótipo deve situar-se, pelo menos, cinco (5) cm afastado dos números.  As equipas devem ter, pelo menos, dois (2) conjuntos de camisolas e: o - A equipa mencionada em primeiro lugar no programa (equipa visitada) deve utilizar camisolas de cor clara (de preferência branca). o - A equipa mencionada em segundo lugar no programa (equipa visitante) deve utilizar camisolas de cor escura. o - No entanto, em caso de mútuo acordo, as duas (2) equipas podem trocar as cores das camisolas.  Qualquer material que cause desvantagem para com o adversário, é considerado desleal e incorreto, devido a isso é ILEGAL.  Não são permitidos equipamentos ou objetos que causem lesão aos outros jogadores como por exemplo: o - Proteção para dedos, mãos, pulsos, cotovelos ou antebraços, ligadura ou braçadeiras em couro, plástico, plástico maleável, metal ou outro material duro, mesmo que cobertos por uma proteção macia. o - Objetos que causem cortes ou abrasões (as unhas devem estar cortadas rentes). o - Acessórios para a cabeça, cabelo e joias.
  • 16. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 16  Os seguintes equipamentos são permitidos: o - Proteções para os ombros, braços, coxas e canelas, desde que o material seja suficientemente macio. o Roupa interior visível abaixo dos calções, desde que seja da mesma cor dominante dos calções. o Mangas de compressão, desde que sejam da mesma cor dominante das camisolas. o Meias de compressão, desde que sejam da mesma cor dominante dos calções. Caso seja uma proteção da coxa, deve terminar acima do joelho; caso seja uma proteção da canela, deve terminar abaixo do joelho. o Joelheiras, desde que devidamente protegidas. o Protetor para nariz lesionado, mesmo que seja feito em material duro. o Protetor para a boca, desde que seja transparente e incolor. o Óculos, desde que não coloquem em risco os demais jogadores. o Fitas para a cabeça, com uma largura máxima de cinco (5) cm, feitas em tecido, plástico maleável ou borracha, não-abrasivos e monocromáticos. o Adesivos transparentes e incolores para braços, ombros, pernas, etc.
  • 17. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 17 7. Sistemas de observação e de análise da prestação desportiva No sistema de observação e análise é muito comum os analistas utilizarem diversificados programas informáticos que facilitam a análise do jogo de basquetebol. Entre as análises podemos considerar: Equipas Lances Esquema tático Resultado Entre outros Estas são algumas referências que podem envolver uma vasta análise num jogo de basquetebol. 8. Tipos de capacidades físicas e psicológicas mais utilizadas em cada função da modalidade Os objetivos da preparação física geral e específica são: o Velocidade resistente; o Coordenação; o Força resistente Aspetos psicológicos da preparação física Um dos fatores muito importantes na preparação física dos atletas são os aspetos psicológicos que, o caso do basquetebol, o desenvolvimento dessa habilidade é necessário quando o defensor tem que reagir rapidamente, antecipando a ação do ataque para intercetar um passe; ou quando o jogador passa por mudanças de foco de atenção nas situações de 23 transição do ataque para a defesa e vice-versa; ou ainda, quando ao final da partida com o placar adverso os jogadores empenham-se até o ultimo segundo e conseguem vencer por um ponto de diferença.
  • 18. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 18 Segundo Dantas (1998) apud por Júnior (2005), a preparação física é constituída pelos métodos e processos de treino que buscam alcançar o ápice da forma física especifica do atleta. Do ponto de vista psicológico as especificidades físicas, gestos técnicos, saltos, corridas e deslocamentos, possuem uma estrutura psicológica que para Rudik (1990) apud por Junior (2005) compreende os conceitos e as representações sobre as capacidades físicas do jogador e as perceções especializadas dessas capacidades em sua manifestação integral. Os conceitos são formados partir do contato do atleta com os conhecimentos teórico específico da modalidade. Isso significa que é importante que o atleta possua conhecimentos conceituais sobre os processos físicos e fisiológicos desenvolvidos durante a prática Desportiva. Para Barbanti (1997) o treinamento psicológico é visto como um treinamento mental, que se baseia no método que usa a representação mental da atividade muscular simultânea. Ele compreende o planeamento repetido, consciente de se imaginar uma determinada sequência de movimentos. Ele auxilia na melhoria das condições desportivas, principalmente a condição técnica com o treinamento prático. 9. Fundamentos técnicos e táticos predominantes na modalidade Técnica individual ofensiva Receção da bola: Olhar dirigido para a bola; Mãos em forma de concha com os dedos bem afastados; Ir ao encontro da bola, flectindo os M.I. e inclinando o tronco com as mãos à frente do corpo; Dirigir os M.S. ao encontro da bola; No momento do contacto com a bola efetuar uma flexão dos M.S. (para amortecer a bola); Após a recepção, proteger a bola através da rotação do tronco.
  • 19. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 19 Proteção da bola: Pega da Bola Drible de proteção Condução da bola: Drible Drible de progressão Drible de proteção Arranque em Drible Arranque em drible direto Arranque em drible cruzado Drible (finta): Mudanças de direção: A mudança de direção realizada pelo jogador portador da bola tem por objetivo ultrapassar o adversário direto, criando uma situação de vantagem. As mudanças de direção podem ser efetuadas pela frente, entre os membros inferiores, por trás das costas e com rotação sobre um apoio. Rotação para frente; Rotação para trás; Simulação ou fintas: As fintas podem ser executadas com ou sem bola. Finta sem bola; Finta com bola; Finta de arranque em drible; Finta de lançamento; Os vários tipos de passe: Passe de peito – se o seu companheiro está a sua frente; Determinantes Técnicas o Colocar os cotovelos junto ao corpo;
  • 20. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 20 o Avançar um dos apoios; o Executar um movimento de repulsão com os braços; o Executar rotação dos pulsos; o Após o passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo. Erros Comuns o Má pega da bola (contacto da parte calosa da mão com a bola); o Afastar em demasia os cotovelos do tronco; o Cruzar os membros superiores; o Não utilizar os membros inferiores para manter o equilíbrio do corpo. Passe picado – Este tipo de passe é utilizado para distâncias curtas e médias, principalmente quando existe um adversário entre o passador e o recetor da bola. Determinantes Técnicas o Colocar os cotovelos junto ao corpo; o Avançar um dos apoios; o Executar um movimento de repulsão com os braços; o Executar rotação dos pulsos; o Após o passe, ficar com as palmas das mãos viradas para fora e os polegares a apontar para dentro e para baixo; o Dirigir o passe para baixo (solo) e para a frente. Erros Comuns o Receção feita com as mãos lateralmente; o Mau cálculo espácio-temporal, do ressalto da bola no solo, provocando dificuldades na receção. Passe de ombro – Tipo de passe utilizado por grandes distâncias, lançando-se a bola com uma só mão, para se conseguir chegar ao colega de equipa que se encontre mais afastado.
  • 21. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 21 Determinantes Técnicas o Segurar a bola com as duas mãos ao lado e por cima do ombro; o Colocar o cotovelo numa posição levantada; o Avançar o corpo e a perna do lado da bola; o Fazer a extensão do membro superior e finalizar o passe com golpe de pulso. Erros Comuns o Segurar a bola só com uma mão; o Má colocação dos cotovelos, perturbando a visão; o Colocação da bola atrás da cabeça, por exagerada flexão dos braços. Passe por cima da cabeça – usado quando existe um adversário entre dois jogadores da mesma equipa. Determinantes Técnicas o Elevar os braços acima da cabeça; o Avançar um dos apoios; o Executar o passe com o movimento dos pulsos e dos dedos. Erros Comuns o Incompleta extensão dos membros superiores o que afetará a força a aplicar e a distância a alcançar. As diferentes formas de lançamento: Lançamento em apoio Lançamento na passada Lançamento em Salto Técnica específica por posições: Posição Base: permite executar qualquer movimento, em qualquer direção, tanto no ataque como na defesa. Se há posse de bola, diz-se posição básica ofensiva, se não há posse de bola, diz-se posição básica defensiva.
  • 22. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 22 Posição de tripla ameaça: Pega da bola com as duas mãos, à altura do abdómen (segurando a bola junto ao corpo); Cotovelos colocados ao lado do tronco; Esta posição permite uma de três ações: o Lançamento ao cesto; o Arranque em drible para o cesto o Passe para um colega em melhor posição. Posição básica defensiva (PBD): Determinantes Técnicas oColocar os pés afastados e à largura dos ombros; oDistribuir o peso do corpo de igual modo pelos dois apoios (parte anterior); oFazer uma ligeira flexão das pernas; oInclinar ligeiramente o tronco à frente; oOrientar os braços ligeiramente para cima e para diante, palma das mãos viradas para a frente e dedos afastados; oManter a cabeça levantada de modo a poder-se observar os colegas e adversários. Erros Comuns o Pés demasiados juntos; o Membros inferiores pouco fletidos; o Peso do corpo sobre os calcanhares. Técnica individual defensiva Quando se ganha a posse de bola deve-se ter sempre presente os objetivos do ataque: .Fazer progredir a bola, invadindo o meio-campo defensivo adversário; .Finalizar o ataque com lançamento; .Concretizar um cesto.
  • 23. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 23 Para cumprir estes objetivos deve-se pôr em prática um determinado número de situações técnico-táticas.  Ocupação do espaço Os jogadores devem fazer uma ocupação racional do espaço, em largura e em profundidade, evitando jogar a menos de dois metros dos outros colegas de equipa (em especial do jogador com bola), para poderem criar situações de finalização.  JOGO 5X5 (cinco aberto) Cada jogador, conforme a zona do campo e as funções que ocupa, tem uma designação: Base, Extremo ou Poste. No entanto, estas posições não devem ser entendidas como fixas, devendo haver trocas de posições para assim tentar fugir às marcações do adversário.
  • 24. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 24  Passe e corte Após o passe a um colega, o jogador realiza uma mudança de ritmo e de direção, procurando ultrapassar o seu defensor, movimentando-se na direção do cesto sem perder de vista a bola (movimento de “corte”), e tendo em conta que pode recebê-la de novo.  Determinantes técnicas: .O jogador 1 passa para o jogador 2 e “corta” para o cesto; .Durante o “corte”, o jogador 1 mantém o olhar na bola e mostra a mão alvo; .Se receber a bola em boas condições, lança ao cesto; .Se não receber a bola, “corta” para o lado contrário ao da bola; .O jogador 3 vai ocupar o espaço deixado livre por 1.
  • 25. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 25  Desmarcação Quando a sua equipa tem a posse de bola os jogadores devem deslocar-se abrindo linhas de passe ofensivas, de apoio ou em direção ao cesto.  Transposição defesa-ataque Contra-ataque (C.A.) O contra-ataque constitui a primeira forma de ataque, tendo como objetivo a realização de um lançamento fácil, o mais próximo possível do cesto adversário e em situação de superioridade numérica – 1:0; 2:1; 3:2; ou seja, com o mínimo de oposição. O contra- ataque pode iniciar-se a partir de diversas situações de jogo, mas a mais normal é após o ressalto ganho pela equipa que defende (ressalto defensivo).
  • 26. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 26 O contra-ataque pode iniciar-se a partir de diversas situações de jogo, mas a mais normal é após o ressalto ganho pela equipa que defende (ressalto defensivo). Antes de mais, convém que os alunos tenham a noção de que há 3 corredores (imaginários). Assim, no contra-ataque o jogador portador da bola deverá colocar-se no corredor central, enquanto os outros jogadores deverão ocupar os corredores laterais, cortando para o cesto ao entrar na linha dos 6,25 metros.  Determinantes técnicas: . A realização do contra-ataque pressupõe a recuperação da posse da bola, o que significa só o podermos desenvolver a partir desse momento (todos os jogadores devem participar no ressalto defensivo, todos devem lutar pela recuperação da posse da bola!) ; . Logo que um jogador ganha um ressalto, os restantes companheiros devem preencher de imediato os corredores laterais; . O jogador que ganhou o ressalto deve de imediato explorar a área do lado da tabela onde recuperou a bola, rodando para a linha lateral mais próxima e procurando um companheiro a quem passar (1º passe do contra-ataque); . O jogador que recebeu o passe, procurará colocar a bola no corredor central o mais rapidamente possível (antes da linha de ½ campo), passando-a a um companheiro que se movimenta nesse corredor ou tomando ele próprio a iniciativa, usando o drible; . Os restantes jogadores movimentam-se pelo lado contrário àquele onde ocorreu o ressalto; . O objetivo principal é, assim, estabelecer uma primeira linha de 3 jogadores que, com a bola no corredor central, progridam para o cesto adversário até perto da linha onde, normalmente, o driblador encontra oposição. Este, poderá escolher em função da colocação dos defensores várias hipóteses.
  • 27. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 27  Ataque rápido No Basquetebol modernos, quando os defensores recuperam posições e impedem a finalização em contra-ataque, os atacantes mantêm a sua agressividade ofensiva, através da realização de movimentos chamados de “ataque rápido” (entre os 6 e os 8/10 segundos de posse de bola), com o objetivo de surpreender os defensores, apesar de tudo ainda em fase incipiente de organização defensiva. O ataque rápido, representa então um momento, onde decorre uma transição entre a finalização do contra-ataque e o início do ataque de posição, não tendo, logicamente, valor em si mesmo, pois só faz sentido falar de ataque rápido, quando as equipas e os jogadores pretendem prolongar a sua intencionalidade de agressividade ofensiva, para além da realização do contra-ataque.  Ataque de posição Uma vez terminado o Ataque Rápido e, principalmente eliminado o factor surpresa sobre o adversário, devemos impor o princípio básico que cada ataque deve preparar cuidadosamente o lançamento mais eficaz, procurar a percentagem de lançamento mais elevada, e desenvolver o ataque mais rentável. A nível deste tipo de ataque, teremos de saber atribuir à posse da bola a importância que lhe cabe, utilizando-a de forma rentável, ataque a ataque e, disputando o ressalto ofensivo, ou participando agressivamente na fase de transição ataque/defesa.
  • 28. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 28 Ações tácitas coletivas defensivas e sistemas de jogo Uma questão importante no que se refere à defesa, diz respeito ao momento em que se deverá iniciar. Perdida a posse de bola, o ato de defender deve começar imediatamente.  Defesa pressionante (HxH campo inteiro) Este tipo de defesa tem como objetivo impedir que o atacante direto tenha uma ação ofensiva produtiva. Na utilização desta defesa não se deve permitir cortes pela frente, nem idas da bola para a zona central do campo. Habitualmente estas defesas têm como momentos ótimos para a sua aplicação as situações de jogo após lance livre convertido, desconto de tempo solicitado ou qualquer outra paragem de jogo, cujo reinício permita uma correta posição inicial dos jogadores. Não deixar receber a bola na zona central do campo deve ser uma preocupação a ter neste tipo de defesa. Para tal acontecer, após a bola ter sido recebida dentro de campo, há que desviar o atacante que a tem em seu poder para a zona lateral. Nesta situação deve ser forçado o 2x1 (pressionando o atacante, de modo a que este fique numa posição incómoda). O jogador que vai fazer o 2x1, só o deve fazer se estiver suficientemente perto para o tentar, caso contrário, deverá permanecer em defesa homem a homem. Outra preocupação a ter na defesa HxH, é a recuperação defensiva do defensor que foi ultrapassado pela linha da bola, para uma posição que lhe permita ver simultaneamentea
  • 29. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 29 bola e o jogador que defende.  Determinantes técnicas: .Cada jogador é responsável por anular as ações ofensivas de um jogador da equipa adversária.  Defesa individual ao jogador com bola: .O defesa deve co locar-se entre o atacante direto e o cesto, dificultando o seu avanço no campo e “cortando” as suas linhas de passe ou lançamento; ..Em caso de drible, acompanhar os deslocamentos do adversário, sem cruzar os apoios nos deslocamentos; . Quando a atacante interrompe o drible, o defesa pode aumentar a pressão, diminuindo a distância e acompanhando os movimentos da bola com as mãos (dificultando a ação de passe ou lançamento).  Defesa individual ao jogador sem bola: . Utilizar a visão periférica (olhar simultaneamente o atacante direto e a bola); . Colocação entre a bola e o adversário, tendo sempre em atenção o cesto; . Acompanhar os movimentos do adversário, dificultando a receção da bola; . Utilizar os braços e mãos, para cortar as linhas de passe.
  • 30. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 30  Defesa à zona Na defesa à zona, cada defensor fica responsável por uma determinada zona do campo, próxima do cesto, e por marcar o atacante que nela aparecer. Na defesa à zona, os deslocamentos da bola é que irão servir de referência para a movimentação dos defensores. Neste tipo de defesa, é importante não abrir espaços no interior da zona – pressionando o portador da bola, movimentando-se em bloco – e haver uma permanente ajuda defensiva para com os colegas de equipa, através da recuperação defensiva e da comunicação verbal acerca das movimentações dos adversários. No basquetebol utilizam-se fundamentalmente quatro formas de defesa à zona: 2: 1: 2; 2: 3; 3: 2; 1: 2: 2. Para ti que jogas deves de ser capaz de:  Analisar o jogo antes de passar a bola;  Utilizar um drible para procurar realizar um passe ou um lançamento na situação de 1x1;  Ocupar o espaço de jogo equilibradamente;  Deves saber colocar-te entre o colega (atacante) da equipa contrária e o cesto, na marcação individual HxH( marcação homem a homem);
  • 31. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 31  Desmarcar-te para receber a bola;  Dominar a bola quando a passas/recebes ou te deslocas;  Lançar sempre que estás desmarcado e perto do cesto;  Saltar para recuperar a bola depois de um lançamento (ressalto);  Sair em contra ataque sempre que a tua equipa ganhe o ressalto ou a posse de bola.
  • 32. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 32 Conclusão Este trabalho foi realizado com empenho e cumpriu as expectativas propostas à partida. Ao concretizá-lo, percebemos que o Basquetebol pode mostrar alguma dificuldade de execução devido ao número de regras aplicadas, mas que também é uma modalidade interessante. Posto isto, foi-nos de tamanho interesse elaborar este trabalho, devido à pesquisa feita e ao nível de conhecimento adquirido. Um trabalho realizado por: Catarina Alexandra Matos Neivas nº20 Diogo Filipe Carvalho Ferreira nº21 Joana Isabel Alves De Castro Martins nº22 Maria João Gomes Ribeiro Tavares nº23 Pedro Fernando Magalhães Alves nº24 11º GD1 Setembro 2012/ 2013 Professor: Dra. Sónia Carvalho
  • 33. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ANTÓNIO NOBRE 33 Netgrafia http://pt.wikipedia.org/wiki/Basquetebol http://www.fpb.pt/fpb_portal/start_fpb http://www.slideshare.net/FatimaCosta10/basquetebol-5680841 Bibliografia Sebenta da Professora Sónia Carvalho Anexos 1 Anexo de tabela de bolas e tamanhos para cada escalão