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Satélites de comunicação
Os satélites artificiais são um veículo espacial, tripulado ou não, colocado em órbita de
um planeta, de um satélite ou do Sol. É utilizado principalmente na pesquisa científica e
nas telecomunicações em geral, como na retransmissão de sinais de rádio e de televisão
e na interligação de redes de computadores, como a Internet.




                                          Ilustração 1



Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (04/10/57) e o Sputnik II
(03/11/57), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31/01/58), lançado
pelos norte-americanos. Nas telecomunicações, o satélite pioneiro foi o Telstar, lançado
pelos norte-americanos em 1962.

Após o sucesso dessas experiências, imediatamente, o homem colocou satélites
artificiais em órbitas de quatro outros astros do sistema solar: O próprio Sol (Luna I, em
1959); a Lua (Luna X, em 1966); Marte (Marine IX, em 1971) e Vénus (Venua IX, em
1975).
A órbita de um satélite é definida em função de diversos parâmetros, entre eles: raio de
inclinação, inclinação do plano da órbita, período de revolução, etc. O número de
revoluções diárias, isto é, quantas vezes o satélite gira em torno da Terra num dia é
importante porque define a altitude que o satélite deverá ser colocado em órbita. Por
exemplo, a órbita de 35.800 a 36.000 Km de altitude desempenha um papel particular.
Todos os satélites colocados a essa altitude gastam, para dar uma volta em torno da
Terra, 23 h 56 min, que é igual ao período de rotação da Terra. Neste caso, a órbita é
denominada geossíncrona. Se o plano da órbita confundir com o do equador, o satélite
parecerá imóvel a um observador terrestre, sendo então chamado de geoestacionário.

Tipos de satélites artificiais

Podem-se dividir em 5 tipos:

   •   Satélites de comunicação- São os satélites que permitem as comunicações, não
       só de televisão mas também de telefone e internet.

   •   Satélites meteorológicos- São satélites destinados a determinar as condições
       meteorológicas sobre o globo.

   •   Satélites de navegação- São satélites destinados a determinar o posicionamento
       sobre um determinado lugar na terra e com base nos dados recebidos, permitir a
       navegação, incluem-se nesta categoria os satélites da rede GPS (Global
       Positioning System)

   •   Satélites   astronómicos-     São    satélites   concebidos    para   observações
       astronómicas.

   •   Satélites reconhecimento- São satélites destinados a fazer reconhecimento e
       vigilância, são utilizados quase em exclusivo para fins militares.

Os satélites geoestacionários situam-se exactamente sobre o equador da Terra e giram
em torno da Terra numa órbita circular. Têm direcção de oeste para leste e têm uma
órbita exactamente o igual à da Terra (24 horas), o que torna o olhar parado da
superfície da Terra.




A expressão geoestacionária evoluiu a partir do facto de que este tipo de satélite parece
praticamente parado no céu, como observado por uma pessoa sobre a superfície da
Terra. O caminho orbital de um satélite geoestacionário é chamado o Cinturão de
Clarke, em homenagem a Arthur C. Clarke.
Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do
eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite
geoestacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular. Os satélites
artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte dos satélites não
são geoestacionários e descrevem várias órbitas por dia. A órbita dos satélites pode ser
determinada pela altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que
lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade
angular.

A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força
centrípeta do planeta se anulam.

Se a Terra fosse perfeitamente esférica, a única posição geoestacionária seria sobre o
equador. No caso real, a assimetria na distribuição das massas entre os hemisférios faz
com que os satélites geoestacionários devam ser posicionados levemente fora do
equador.

Além disso, a irregularidade do campo gravitacional terrestre, junto com perturbações
orbitais (tanto gravitacionais, como as atracções da Lua e do Sol, quanto forças não-
inerciais, como a pressão da radiação solar) obrigam que a posição seja periodicamente
corrigida, através de manobras orbitais.

Um satélite geoestacionário pode ser contactado através de uma antena direccional,
geralmente uma pequena antena parabólica, orientadas para a localização no céu, onde o
satélite parece flutuar. Um satélite geoestacionário pode cobrir cerca de 40 por cento da
área da superfície da terra. Três destes satélites geoestacionários, separados por 120
graus de longitude, podem oferecer uma cobertura completa da área de terra de
superfície, com a omissão das pequenas áreas circulares situadas em pólos norte e sul
geográficos. A expectativa de vida típico serviço de um satélite geoestacionário é de dez
a quinze anos.
Ilustração 2

                             Satélite geoestacionário (Star One C3)




Vantagens e Desvantagens dos Satélites Geoestacionários

Estes satélites são colocados em altitude permitindo-lhes inspeccionar a área de
superfície da Terra inteira, excepto em pequenas regiões ao sul e o pólo norte
geográfico, o que contribui de forma significativa em estudos meteorológicos.

Utilizações de antenas altamente direccionais podem reduzir as intervenções sinal da
terra baseado em fontes e também de outros satélites

O sector orbital é um laço muito reduzido, no plano do equador, daí a um pequeno
número de satélites pode ser mantida dentro deste sector, sem conflitos e colisões
mútuas. A localização precisa de um satélite geoestacionário flutua um pouco mais de
cada período de 24 horas. Esta variação acontece devido às interferências gravitacional
entre o satélite, a terra, o sol, a lua e outros planetas. Os sinais de rádio ter
aproximadamente 1/4 de um segundo para uma viagem de dois caminhos para o satélite,
resultando em uma espera de sinal pequeno, mas importante. Essa espera levanta o
problema de comunicação interactiva, como conversas telefónicas.
Aplicações dos Satélites Geoestacionários

Comunicações – Permitem que estações de rádio, televisão, telemóveis e Internet
recebam informação em directo de vários pontos do globo.

Observação meteorológica – Permitem estudar a evolução de tornados e de furacões e
prever a área por eles abrangida.

Análise ambiental - São muito úteis para verificar alterações na superfície terrestre, por
exemplo, identificando as extensões de área ardida, para determinar as emissões de CO2
para a atmosfera, para acompanhar a evolução do buraco da camada de ozono e para
detectar variações de temperatura dos oceanos.

Fins militares - Permitem vigiar zonas tidas como perigosas do ponto de vista militar,
antever ataques e estudar a movimentação de tropas.

A importância dos Satélites de comunicação no mundo actual é extrema, e pode ser
citado o facto de que, para as grandes potências, um país que domina a tecnologia de
lançamento de satélites é um país já “desenvolvido”, uma vez que a maioria dos meios
de comunicação utiliza os satélites como meio de propagação de suas ondas. Um
exemplo é a televisão. As ondas electromagnéticas são geradas numa estação chamada
geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas por um satélite. Este, por
sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra, chamada receptora,
muitas vezes a milhares de quilómetros de distância.

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Satélites de comunicação

  • 1. Satélites de comunicação Os satélites artificiais são um veículo espacial, tripulado ou não, colocado em órbita de um planeta, de um satélite ou do Sol. É utilizado principalmente na pesquisa científica e nas telecomunicações em geral, como na retransmissão de sinais de rádio e de televisão e na interligação de redes de computadores, como a Internet. Ilustração 1 Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (04/10/57) e o Sputnik II (03/11/57), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31/01/58), lançado pelos norte-americanos. Nas telecomunicações, o satélite pioneiro foi o Telstar, lançado pelos norte-americanos em 1962. Após o sucesso dessas experiências, imediatamente, o homem colocou satélites artificiais em órbitas de quatro outros astros do sistema solar: O próprio Sol (Luna I, em 1959); a Lua (Luna X, em 1966); Marte (Marine IX, em 1971) e Vénus (Venua IX, em 1975). A órbita de um satélite é definida em função de diversos parâmetros, entre eles: raio de inclinação, inclinação do plano da órbita, período de revolução, etc. O número de revoluções diárias, isto é, quantas vezes o satélite gira em torno da Terra num dia é importante porque define a altitude que o satélite deverá ser colocado em órbita. Por exemplo, a órbita de 35.800 a 36.000 Km de altitude desempenha um papel particular. Todos os satélites colocados a essa altitude gastam, para dar uma volta em torno da
  • 2. Terra, 23 h 56 min, que é igual ao período de rotação da Terra. Neste caso, a órbita é denominada geossíncrona. Se o plano da órbita confundir com o do equador, o satélite parecerá imóvel a um observador terrestre, sendo então chamado de geoestacionário. Tipos de satélites artificiais Podem-se dividir em 5 tipos: • Satélites de comunicação- São os satélites que permitem as comunicações, não só de televisão mas também de telefone e internet. • Satélites meteorológicos- São satélites destinados a determinar as condições meteorológicas sobre o globo. • Satélites de navegação- São satélites destinados a determinar o posicionamento sobre um determinado lugar na terra e com base nos dados recebidos, permitir a navegação, incluem-se nesta categoria os satélites da rede GPS (Global Positioning System) • Satélites astronómicos- São satélites concebidos para observações astronómicas. • Satélites reconhecimento- São satélites destinados a fazer reconhecimento e vigilância, são utilizados quase em exclusivo para fins militares. Os satélites geoestacionários situam-se exactamente sobre o equador da Terra e giram em torno da Terra numa órbita circular. Têm direcção de oeste para leste e têm uma órbita exactamente o igual à da Terra (24 horas), o que torna o olhar parado da superfície da Terra. A expressão geoestacionária evoluiu a partir do facto de que este tipo de satélite parece praticamente parado no céu, como observado por uma pessoa sobre a superfície da Terra. O caminho orbital de um satélite geoestacionário é chamado o Cinturão de Clarke, em homenagem a Arthur C. Clarke.
  • 3. Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite geoestacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular. Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte dos satélites não são geoestacionários e descrevem várias órbitas por dia. A órbita dos satélites pode ser determinada pela altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade angular. A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 km, onde a força centrífuga e a força centrípeta do planeta se anulam. Se a Terra fosse perfeitamente esférica, a única posição geoestacionária seria sobre o equador. No caso real, a assimetria na distribuição das massas entre os hemisférios faz com que os satélites geoestacionários devam ser posicionados levemente fora do equador. Além disso, a irregularidade do campo gravitacional terrestre, junto com perturbações orbitais (tanto gravitacionais, como as atracções da Lua e do Sol, quanto forças não- inerciais, como a pressão da radiação solar) obrigam que a posição seja periodicamente corrigida, através de manobras orbitais. Um satélite geoestacionário pode ser contactado através de uma antena direccional, geralmente uma pequena antena parabólica, orientadas para a localização no céu, onde o satélite parece flutuar. Um satélite geoestacionário pode cobrir cerca de 40 por cento da área da superfície da terra. Três destes satélites geoestacionários, separados por 120 graus de longitude, podem oferecer uma cobertura completa da área de terra de superfície, com a omissão das pequenas áreas circulares situadas em pólos norte e sul geográficos. A expectativa de vida típico serviço de um satélite geoestacionário é de dez a quinze anos.
  • 4. Ilustração 2 Satélite geoestacionário (Star One C3) Vantagens e Desvantagens dos Satélites Geoestacionários Estes satélites são colocados em altitude permitindo-lhes inspeccionar a área de superfície da Terra inteira, excepto em pequenas regiões ao sul e o pólo norte geográfico, o que contribui de forma significativa em estudos meteorológicos. Utilizações de antenas altamente direccionais podem reduzir as intervenções sinal da terra baseado em fontes e também de outros satélites O sector orbital é um laço muito reduzido, no plano do equador, daí a um pequeno número de satélites pode ser mantida dentro deste sector, sem conflitos e colisões mútuas. A localização precisa de um satélite geoestacionário flutua um pouco mais de cada período de 24 horas. Esta variação acontece devido às interferências gravitacional entre o satélite, a terra, o sol, a lua e outros planetas. Os sinais de rádio ter aproximadamente 1/4 de um segundo para uma viagem de dois caminhos para o satélite, resultando em uma espera de sinal pequeno, mas importante. Essa espera levanta o problema de comunicação interactiva, como conversas telefónicas.
  • 5. Aplicações dos Satélites Geoestacionários Comunicações – Permitem que estações de rádio, televisão, telemóveis e Internet recebam informação em directo de vários pontos do globo. Observação meteorológica – Permitem estudar a evolução de tornados e de furacões e prever a área por eles abrangida. Análise ambiental - São muito úteis para verificar alterações na superfície terrestre, por exemplo, identificando as extensões de área ardida, para determinar as emissões de CO2 para a atmosfera, para acompanhar a evolução do buraco da camada de ozono e para detectar variações de temperatura dos oceanos. Fins militares - Permitem vigiar zonas tidas como perigosas do ponto de vista militar, antever ataques e estudar a movimentação de tropas. A importância dos Satélites de comunicação no mundo actual é extrema, e pode ser citado o facto de que, para as grandes potências, um país que domina a tecnologia de lançamento de satélites é um país já “desenvolvido”, uma vez que a maioria dos meios de comunicação utiliza os satélites como meio de propagação de suas ondas. Um exemplo é a televisão. As ondas electromagnéticas são geradas numa estação chamada geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas por um satélite. Este, por sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra, chamada receptora, muitas vezes a milhares de quilómetros de distância.