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Nota bibliográfica




                                      bibliográfica
              ●●●●●●●●

              ●●●●●●●●
              ●●●●●●●●                nota
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  Recensão bibliográfica do livro                     dêem o melhor de si, é outro dos       rimentação é necessário haver muita
  de Gary Hamel The Future of                         desafios. Hoje, já não interessa       diversidade.
  Management                                          colocar os colaboradores a fazer as    Simultaneamente, outro desafio
                                                      mesmas coisas, de uma forma mais       para as organizações, aquando da
  Neste seu livro sobre o futuro da                   eficiente e replicável. O que inte-    mudança de modelo de gestão, é
  gestão, Gary Hamel conta-nos por-                   ressa, é saber como inovar. Daí os     conseguir tornar a inovação como
  que é que a gestão da inovação inte-                modelos actuais de gestão estarem      parte do trabalho diário de cada
  ressa às organizações de hoje e de                  desadequados e ser necessário          colaborador. Hamel elogia outra
  amanhã.                                             reinventá-los. Acelerar a mudança      organização, a WL Gore, a qual
  Quer se queira quer não, as pessoas                 é, então, uma necessidade das orga-    pede aos seus colaboradores para
  e as organizações trabalham com                     nizações para se adaptarem ao dia      empregarem 10% do seu trabalho
  um paradigma de gestão ultrapas-                    de amanhã. Uma das soluções apre-      em projectos de inovação. Coloca-
  sado, usando filosofias criadas por                 sentadas é a criação de organizações   se aqui um desafio de levar as pes-
  pessoas que nasceram no século XIX                  como organismos humanos (sisté-        soas a darem o melhor de si. Isto é,
  (Weber, Taylor), processos desen-                   micos), com processos autónomos.       de terem criatividade. O conheci-
  volvidos em meados do século XX, e                  Tal como a comunicação é a seiva       mento e a criatividade tornaram-se
  usam tecnologias dos inícios do                     ou sangue de uma organização, e
  Século XXI. Esta combinação serviu                  sem ela uma organização asfixia e
  no passado, mas é insuficiente para                 morre, também uma organização,
  as mudanças bruscas que se                          tal como um coração ou outro
  perspectivam para o futuro.                         órgão, que reage rapidamente e
  Em algumas dessas organizações,                     automaticamente face às necessida-
  essa já era uma preocupação no pas-                 des enfrentadas por um organismo,
  sado, tendo essas organizações líde-                para subsistir deve reagir rapida-
  res resolvido esses desafios, de um                 mente aos estímulos e adaptar-se.
  modo considerado pouco tradicional                  Estas organizações devem estar
  em função dos conceitos actuais,                    focadas na obtenção de vantagens
  dado que as melhores práticas de                    evolutivas ao longo do tempo, e não
  ontem não são nem adaptáveis nem                    só em determinadas ocasiões. Uma
  criativas o suficiente para os desa-                dessas organizações é a Google.
  fios do futuro.                                     Hamel considera que as organi-
  Os desafios que se colocam às orga-                 zações do amanhã devem estar
  nizações de hoje são mudanças ao                    organizadas em pequenas equipas,
  nível dos modelos de gestão. Con-                   autogeridas com transparência
  tribuir para essa mudança, tornar a                 (accountability), e com recompen-
  mudança parte do trabalho dos cola-                 sas diferenciadas. A prática é útil,
  boradores e fazer com que eles                      porque para se produzir muita expe-




VOL. 27, N.o 1 — JANEIRO/JUNHO 2009                                                                                                 157
Nota bibliográfica


        num bem, o que implica vivermos        5 São publicados os detalhes          jectos verdadeiramente inovadores,
        numa economia de criatividade.           sobre o contrato de cada colabo-    introduzir uma cláusula em que
        O que é necessário a uma organiza-       rador.                              todos os projectos em desenvolvi-
        ção para competir, ela pode comprar.                                         mento contenham inovações, trei-
        Características como a obediência,     Assim, na primeira parte do livro,    nar colaboradores para dar suporte
        diligência e inteligência existem em   são preconizadas novas formas de      às inovações propostas por outros
        abundância. O desafio coloca-se em     gestão dado que:                      colaboradores, estabelecer a inova-
        conseguir que os colaboradores,                                              ção como um componente funda-
        além de fazerem o seu trabalho         1 As vantagens competitivas           mental da gestão de topo, dispensar
        com os seus conhecimentos, o             esgotam-se mais rapidamente         algum tempo a realizar meetings
        façam com alguns factores                que no passado;                     para discussão dos programas e
        diferenciadores, como a capacidade     2 A web e os ecossistemas estão a     unidades inovadoras, criar um
        de inovar, a criatividade e paixão       reduzir o controlo individual       tableau de board de inovação para
        por aquilo que fazem. Um dos             sobre as organizações;              rever e colocar no terreno as ideias
        constrangimentos é que não se          3 Existe cada vez menos espaço        mais promissoras, construir um
        podem controlar, e são coisas que        para produtos e serviços medío-     portal de inovação para dar acesso
        apenas as pessoas podem escolher         cres;                               aos colaboradores a ferramentas e a
        fazer.                                 4 Os ciclos das organizações são      colocarem as suas ideias e desen-
        Nestas condições, o CEO (Chief           mais rápidos (as organizações       volver indicadores para acompa-
        Executive Office) deixa de ter como      nascem, desenvolvem-se e            nhar os inputs, throughputs, outputs
        funções o ser visionário e o coman-      entram em declínio mais rapida-     e outcomes.
        dante; passa a ser o elemento que        mente);                             A inovação tem vários patamares: a
        procura garantir o valor gerado da     5 A desregulação e globalização       inovação operacional, a inovação
        interacção entre o cliente e o cola-     estão na ordem do dia. Os           ao nível dos produtos/serviços, a
        borador. Nesta abordagem, não            oligopólios estão a ser desmem-     inovação estratégica e a inovação
        implica a perda de disciplina. Ela       brados, e uma competição anár-      ao nível da gestão. Cada um deles
        pode conviver bem com uma maior          quica começa a surgir.              contribui para o sucesso da inova-
        liberdade, num modelo criativo.                                              ção, mas se algum estiver ausente
        No entanto, hoje a maioria das         O autor define inovação como algo     ou houver um menor empenha-
        organizações utiliza ferramentas de    que altera substancialmente o rumo    mento, o sucesso será limitado ou
        disciplina e controlo que roubam       do trabalho da organização, ou        levará ao seu insucesso.
        flexibilidade à organização. Uma       modifica significativamente a         Na segunda parte, são descritos três
        das soluções propostas por Hamel é     forma da organização, permitindo-     exemplos de gestão da inovação
        que as pessoas desenvolvam o seu       -lhe ter objectivos organizacionais   (Whole Foods, W. L. Gore e
        controlo pessoal. As organizações      mais avançados.                       Google).
        são tão humanas como as pessoas        São apresentadas três condições de    Na terceira parte do livro, o autor
        que nelas trabalham. Se somos ino-     sucesso para uma gestão inovadora:    explora os ingredientes para um
        vadores, e temos capacidade de                                               pensamento de gestão diferente:
        adaptação, porque razão as organi-     1 Novos princípios de gestão que
        zações não o são também? Este é          desafiam a ortodoxia;               a) Novos princípios com o poder
        um aspecto moral e de negócio que      2 Uma abordagem sistémica;               de iluminar novas abordagens;
        é fundamental resolver.                3 A criação de condições para         b) Desafiar as ortodoxias que
        Não se pode construir uma organi-        uma vantagem competitiva.              constrangem o pensamento cria-
        zação para o futuro, que não seja                                               tivo.
        adequada para as pessoas.              Devemos simultaneamente pro-
        Como práticas invulgares de gestão     curar bem no fundo das organiza-      Para que se possa escapar de erros
        referidas por Gary Hamel, temos:       ções as questões que pretendemos      e mal entendidos, o autor pede para
                                               alterar, e que muitas das vezes       imaginarmos seis desafios:
        1 Os colaboradores classificam o       levam ao insucesso.
          desempenho do chefe;                 Os processos de gestão podem ser      1 Criar uma democracia de ideias;
        2 Abolição de todos os títulos;        um catalisador para a inovação.       2 Amplificar a imaginação humana;
        3 Dá-se poder de veto aos colabo-      Assim, fazer da inovação um ponto     3 Realocar recursos dinamica-
          radores sobre novos contratos;       essencial na liderança de programas     mente;
        4 Rompe-se com o processo de           de desenvolvimento, aprovisionar      4 Agregar conhecimentos colecti-
          orçamentação anual;                  anualmente algum capital em pro-        vos;




158                                                                                         REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
Nota bibliográfica


  5 Minimizar o arrastar de velhos      Se queremos ser os primeiros,           Em terceiro, iremos encontrar reser-
    modelos e                           Hamel, oferece uma série de princí-     vatórios de energia inesperados.
  6 Proporcionar a todos a oportu-      pios.
    nidade de contribuir.                                                       Quando as pessoas se derem conta
                                        Primeiro, é necessária coragem          que podem colaborar no reinventar
  Assim, a criação de uma organiza-     para atacar estes desafios.             do futuro, elas trarão para o interior
  ção vibrante, criativa, adaptável e   Em segundo, é necessário envolver       da organização novos níveis de
  eficiente não é mais uma esperança    todas as pessoas. Devemos olhar         compromisso e entusiasmo para
  ou um sonho, mas uma realidade.       para as profundas causas dos proble-    colaborar nos esforços da organiza-
  Para Hamel, até hoje nenhuma          mas que queremos atacar, e não só       ção. Juntos serão capazes de cons-
  organização conseguiu na plenitude    para os sintomas. Tem que se criar      truir uma organização humana e
  desenvolver uma capacidade sisté-     um sentido de responsabilidade e        preparada para as oportunidades que
  mica para atingir uma inovação da     prestação de contas (accountability),   se lhes irão apresentar no amanhã.
  gestão.                               e criar incentivos adequados.                                   LUÍS MORAIS




VOL. 27, N.o 1 — JANEIRO/JUNHO 2009                                                                                      159
INSTRUÇÕES AOS AUTORES

A Revista Portuguesa de Saúde Pública aceita trabalhos originais, de investigação aplicada ou de revisão sobre qualquer assunto relacionado com o tema geral da
saúde pública, entendida esta no seu sentido mais amplo.
Os artigos deverão ser enviados ao Director, acompanhados de uma declaração de autor que garante o seu carácter inédito e de uma declaração de disponibilização
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f)    Os originais não deverão conter pés-de-página. Todas as referências bibliográficas completas serão inseridas no final do artigo.
A bibliografia deverá obedecer às Normas Portuguesas — NP 405-1* e NP 405-4** para elaboração de referências bibliográficas de documentos impressos e
electrónicos, respectivamente:
* INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE — NP 405-1 : 1994 : informação e documentação : referências bibliográficas : documentos impressos. Lisboa :
Instituto Português da Qualidade, 1995.
** INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE — NP 405-4 : 2001 : informação e documentação : referências bibliográficas : documentos electrónicos. Lisboa :
Instituto Português da Qualidade, 2002.
Nas referências bibliográficas os autores deverão ser colocados por ordem alfabética (apelido seguido dos restantes nomes):
Quando se trata de um artigo de revista:
RAISLER, J., ALEXANDER, C., O’CAMPO, P. — Breast-feeding and infant illness : a dose-response relationship? American Journal of Public Health. Washington,
DC. ISSN 0090-0036. 89 : 1 (January 1999) 25-30.
ARONSSON, G.; GUSTAFSSON, K.; DALLNER, M. — Sick but yet at work : an empirical study of sickness presenteísm. [Em linha] Journal of Epidemiology
and Community Health. 54 : 7 (2000) 502-509. [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível em http://www.jech.bmjjournals.com/cgi/content/full/54/7/502
Quando se trata de um livro:
Autor pessoa-física:
ROBERTSON, L. S. — Injury epidemiology : research and control strategies.2nd ed.. New York : Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-512202-X.
DUSSAULT, G.; DUBOIS, C. A. — Human resources for health policies : a critical component in health policies. [Em linha] Washington DC : The International
Bank for reconstruction and development. The World Bank, 2004. (NP discussion paper). [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível em http://www.worldbank.org/
hnppublications.
Colectividade autor:
PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. DGS — Plano Nacional de Saúde 2004-2010. Volume I — Prioridades. Lisboa: Direcção-Geral da Saúde, 2004.
WONCA INTERNATIONAL CLASSIFICATION COMMITTEE — ICPC-2 : international classification of primary care. 2nd ed.. NewYork : Oxford University
Press, 1998. ISBN 0-19-262802-X.
ILO — INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION — SafeWork : Global Program on Safety, Health and the Environment, 2004. [Em linha] [Consult. 20
Jan. 2005]. Disponível em http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/mandate.htm
Quando se trata de um capítulo de livro:
ARMENIAN, H. K. — Case-control methods. In ARMENIAN, H. K., SHAPIRO, S. ed.lit. — Epidemiology and health services. New York : Oxford University
Press, 1998. ISBN 0-19-509359-3. 135-155.
Quando se trata de comunicações apresentadas em jornadas, congressos e similares:
DEBOYSER, P. — Política europeia do medicamento. In JORNADAS INFARMED, 1, Lisboa, 24-25 de Janeiro de 1997 — Medicamento : as políticas nacionais
face à internacionalização. Lisboa : INFARMED, 1997. p. 21-24.
GJERDING, A. N. — The evolution of the flexible firm: new concepts and a Nordic comparison. [Em linha]. In Conference, Rebild, Denmark, June 9th-12th —
National innovation systems, industrial dynamics and innovation policy. Rebild: Danish Research Unit for Industrial Dynamics, 1999. [Consult. 2006-01-12].
Disponível em www.druid.org.
Todas as referências bibliográficas deverão ser obrigatoriamente citadas no texto.
Exemplos:
Até três autores:
Entre parêntesis escreve(m)-se o(s) seu(s) apelido(s) e o ano de publicação:
(...) embora o seu desempenho na epidemiologia, prevenção e tratamento ainda esteja para ser avaliado (Campino, Pires e Abranches, 1996)
Mais de três autores:
Entre parêntesis indica-se somente o apelido do primeiro autor, seguido de et al. e o ano de publicação:
(...) sabe-se actualmente (Devalia et al., 1997) que o ozono interfere com a actividade (...)
Revisão de provas: Os autores receberão provas de composição do artigo para correcção, a qual deverá incidir exclusivamente sobre erros de dactilografia.
A devolução das provas deve ser efectuada no prazo de uma semana após a data de recepção pelo autor.
Ofertas: O 1.o autor receberá um exemplar da revista.
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                 Escola Nacional de Saúde Pública — UNL
                 Av. Padre Cruz
                 1600-560 Lisboa
                 e-mail: publicacoes@ensp.unl.pt

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Gary hamel vantegem evolutiva

  • 1. Nota bibliográfica bibliográfica ●●●●●●●● ●●●●●●●● ●●●●●●●● nota ●●●●●●●● ●●●●●●●● ●●●●●●●● Recensão bibliográfica do livro dêem o melhor de si, é outro dos rimentação é necessário haver muita de Gary Hamel The Future of desafios. Hoje, já não interessa diversidade. Management colocar os colaboradores a fazer as Simultaneamente, outro desafio mesmas coisas, de uma forma mais para as organizações, aquando da Neste seu livro sobre o futuro da eficiente e replicável. O que inte- mudança de modelo de gestão, é gestão, Gary Hamel conta-nos por- ressa, é saber como inovar. Daí os conseguir tornar a inovação como que é que a gestão da inovação inte- modelos actuais de gestão estarem parte do trabalho diário de cada ressa às organizações de hoje e de desadequados e ser necessário colaborador. Hamel elogia outra amanhã. reinventá-los. Acelerar a mudança organização, a WL Gore, a qual Quer se queira quer não, as pessoas é, então, uma necessidade das orga- pede aos seus colaboradores para e as organizações trabalham com nizações para se adaptarem ao dia empregarem 10% do seu trabalho um paradigma de gestão ultrapas- de amanhã. Uma das soluções apre- em projectos de inovação. Coloca- sado, usando filosofias criadas por sentadas é a criação de organizações se aqui um desafio de levar as pes- pessoas que nasceram no século XIX como organismos humanos (sisté- soas a darem o melhor de si. Isto é, (Weber, Taylor), processos desen- micos), com processos autónomos. de terem criatividade. O conheci- volvidos em meados do século XX, e Tal como a comunicação é a seiva mento e a criatividade tornaram-se usam tecnologias dos inícios do ou sangue de uma organização, e Século XXI. Esta combinação serviu sem ela uma organização asfixia e no passado, mas é insuficiente para morre, também uma organização, as mudanças bruscas que se tal como um coração ou outro perspectivam para o futuro. órgão, que reage rapidamente e Em algumas dessas organizações, automaticamente face às necessida- essa já era uma preocupação no pas- des enfrentadas por um organismo, sado, tendo essas organizações líde- para subsistir deve reagir rapida- res resolvido esses desafios, de um mente aos estímulos e adaptar-se. modo considerado pouco tradicional Estas organizações devem estar em função dos conceitos actuais, focadas na obtenção de vantagens dado que as melhores práticas de evolutivas ao longo do tempo, e não ontem não são nem adaptáveis nem só em determinadas ocasiões. Uma criativas o suficiente para os desa- dessas organizações é a Google. fios do futuro. Hamel considera que as organi- Os desafios que se colocam às orga- zações do amanhã devem estar nizações de hoje são mudanças ao organizadas em pequenas equipas, nível dos modelos de gestão. Con- autogeridas com transparência tribuir para essa mudança, tornar a (accountability), e com recompen- mudança parte do trabalho dos cola- sas diferenciadas. A prática é útil, boradores e fazer com que eles porque para se produzir muita expe- VOL. 27, N.o 1 — JANEIRO/JUNHO 2009 157
  • 2. Nota bibliográfica num bem, o que implica vivermos 5 São publicados os detalhes jectos verdadeiramente inovadores, numa economia de criatividade. sobre o contrato de cada colabo- introduzir uma cláusula em que O que é necessário a uma organiza- rador. todos os projectos em desenvolvi- ção para competir, ela pode comprar. mento contenham inovações, trei- Características como a obediência, Assim, na primeira parte do livro, nar colaboradores para dar suporte diligência e inteligência existem em são preconizadas novas formas de às inovações propostas por outros abundância. O desafio coloca-se em gestão dado que: colaboradores, estabelecer a inova- conseguir que os colaboradores, ção como um componente funda- além de fazerem o seu trabalho 1 As vantagens competitivas mental da gestão de topo, dispensar com os seus conhecimentos, o esgotam-se mais rapidamente algum tempo a realizar meetings façam com alguns factores que no passado; para discussão dos programas e diferenciadores, como a capacidade 2 A web e os ecossistemas estão a unidades inovadoras, criar um de inovar, a criatividade e paixão reduzir o controlo individual tableau de board de inovação para por aquilo que fazem. Um dos sobre as organizações; rever e colocar no terreno as ideias constrangimentos é que não se 3 Existe cada vez menos espaço mais promissoras, construir um podem controlar, e são coisas que para produtos e serviços medío- portal de inovação para dar acesso apenas as pessoas podem escolher cres; aos colaboradores a ferramentas e a fazer. 4 Os ciclos das organizações são colocarem as suas ideias e desen- Nestas condições, o CEO (Chief mais rápidos (as organizações volver indicadores para acompa- Executive Office) deixa de ter como nascem, desenvolvem-se e nhar os inputs, throughputs, outputs funções o ser visionário e o coman- entram em declínio mais rapida- e outcomes. dante; passa a ser o elemento que mente); A inovação tem vários patamares: a procura garantir o valor gerado da 5 A desregulação e globalização inovação operacional, a inovação interacção entre o cliente e o cola- estão na ordem do dia. Os ao nível dos produtos/serviços, a borador. Nesta abordagem, não oligopólios estão a ser desmem- inovação estratégica e a inovação implica a perda de disciplina. Ela brados, e uma competição anár- ao nível da gestão. Cada um deles pode conviver bem com uma maior quica começa a surgir. contribui para o sucesso da inova- liberdade, num modelo criativo. ção, mas se algum estiver ausente No entanto, hoje a maioria das O autor define inovação como algo ou houver um menor empenha- organizações utiliza ferramentas de que altera substancialmente o rumo mento, o sucesso será limitado ou disciplina e controlo que roubam do trabalho da organização, ou levará ao seu insucesso. flexibilidade à organização. Uma modifica significativamente a Na segunda parte, são descritos três das soluções propostas por Hamel é forma da organização, permitindo- exemplos de gestão da inovação que as pessoas desenvolvam o seu -lhe ter objectivos organizacionais (Whole Foods, W. L. Gore e controlo pessoal. As organizações mais avançados. Google). são tão humanas como as pessoas São apresentadas três condições de Na terceira parte do livro, o autor que nelas trabalham. Se somos ino- sucesso para uma gestão inovadora: explora os ingredientes para um vadores, e temos capacidade de pensamento de gestão diferente: adaptação, porque razão as organi- 1 Novos princípios de gestão que zações não o são também? Este é desafiam a ortodoxia; a) Novos princípios com o poder um aspecto moral e de negócio que 2 Uma abordagem sistémica; de iluminar novas abordagens; é fundamental resolver. 3 A criação de condições para b) Desafiar as ortodoxias que Não se pode construir uma organi- uma vantagem competitiva. constrangem o pensamento cria- zação para o futuro, que não seja tivo. adequada para as pessoas. Devemos simultaneamente pro- Como práticas invulgares de gestão curar bem no fundo das organiza- Para que se possa escapar de erros referidas por Gary Hamel, temos: ções as questões que pretendemos e mal entendidos, o autor pede para alterar, e que muitas das vezes imaginarmos seis desafios: 1 Os colaboradores classificam o levam ao insucesso. desempenho do chefe; Os processos de gestão podem ser 1 Criar uma democracia de ideias; 2 Abolição de todos os títulos; um catalisador para a inovação. 2 Amplificar a imaginação humana; 3 Dá-se poder de veto aos colabo- Assim, fazer da inovação um ponto 3 Realocar recursos dinamica- radores sobre novos contratos; essencial na liderança de programas mente; 4 Rompe-se com o processo de de desenvolvimento, aprovisionar 4 Agregar conhecimentos colecti- orçamentação anual; anualmente algum capital em pro- vos; 158 REVISTA PORTUGUESA DE SAÚDE PÚBLICA
  • 3. Nota bibliográfica 5 Minimizar o arrastar de velhos Se queremos ser os primeiros, Em terceiro, iremos encontrar reser- modelos e Hamel, oferece uma série de princí- vatórios de energia inesperados. 6 Proporcionar a todos a oportu- pios. nidade de contribuir. Quando as pessoas se derem conta Primeiro, é necessária coragem que podem colaborar no reinventar Assim, a criação de uma organiza- para atacar estes desafios. do futuro, elas trarão para o interior ção vibrante, criativa, adaptável e Em segundo, é necessário envolver da organização novos níveis de eficiente não é mais uma esperança todas as pessoas. Devemos olhar compromisso e entusiasmo para ou um sonho, mas uma realidade. para as profundas causas dos proble- colaborar nos esforços da organiza- Para Hamel, até hoje nenhuma mas que queremos atacar, e não só ção. Juntos serão capazes de cons- organização conseguiu na plenitude para os sintomas. Tem que se criar truir uma organização humana e desenvolver uma capacidade sisté- um sentido de responsabilidade e preparada para as oportunidades que mica para atingir uma inovação da prestação de contas (accountability), se lhes irão apresentar no amanhã. gestão. e criar incentivos adequados. LUÍS MORAIS VOL. 27, N.o 1 — JANEIRO/JUNHO 2009 159
  • 4. INSTRUÇÕES AOS AUTORES A Revista Portuguesa de Saúde Pública aceita trabalhos originais, de investigação aplicada ou de revisão sobre qualquer assunto relacionado com o tema geral da saúde pública, entendida esta no seu sentido mais amplo. Os artigos deverão ser enviados ao Director, acompanhados de uma declaração de autor que garante o seu carácter inédito e de uma declaração de disponibilização para acesso mundial (disponíveis em http://www.ensp.unl.pt/dispositivos-de-apoio/cdi/cdi/sector-de-publicacoes/normas-editoriais/normas-editoriais). Ao Director da Revista caberá a responsabilidade de aceitar, rejeitar ou propor modificações. Para este efeito, será apoiado por um Conselho Editorial e por um Conselho Científico, constituído por avaliadores internos e externos, nacionais e internacionais, aplicando-se o sistema de double-blind peer review na avaliação dos artigos. Os artigos deverão ser enviados em suporte informático e acompanhados por uma versão impressa (incluindo tabelas, quadros e figuras), dactilografados a duas entrelinhas em folhas de formato A4. Em cada folha não deverão ser dactilografadas mais de 35 linhas devendo estas ser numeradas por ordem sequencial. O número limite de páginas, incluindo figuras e quadros, não deverá ultrapassar as 30. Os trabalhos deverão conter o seguinte: a) Título do trabalho, nome(s) e pequeno esboço curricular do(s) autor(es), principais funções ou títulos, até ao máximo de dois; b) Pequena introdução ao artigo até ao máximo de uma página dactilografada; c) O texto; d) Quadros e gráficos com títulos e legendas, os quais deverão ser antecedidos de referência em texto; e) Pequeno resumo do artigo acompanhado do respectivo título e tradução em inglês, assim como de palavras-chave em português e em inglês; f) Os originais não deverão conter pés-de-página. Todas as referências bibliográficas completas serão inseridas no final do artigo. A bibliografia deverá obedecer às Normas Portuguesas — NP 405-1* e NP 405-4** para elaboração de referências bibliográficas de documentos impressos e electrónicos, respectivamente: * INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE — NP 405-1 : 1994 : informação e documentação : referências bibliográficas : documentos impressos. Lisboa : Instituto Português da Qualidade, 1995. ** INSTITUTO PORTUGUÊS DA QUALIDADE — NP 405-4 : 2001 : informação e documentação : referências bibliográficas : documentos electrónicos. Lisboa : Instituto Português da Qualidade, 2002. Nas referências bibliográficas os autores deverão ser colocados por ordem alfabética (apelido seguido dos restantes nomes): Quando se trata de um artigo de revista: RAISLER, J., ALEXANDER, C., O’CAMPO, P. — Breast-feeding and infant illness : a dose-response relationship? American Journal of Public Health. Washington, DC. ISSN 0090-0036. 89 : 1 (January 1999) 25-30. ARONSSON, G.; GUSTAFSSON, K.; DALLNER, M. — Sick but yet at work : an empirical study of sickness presenteísm. [Em linha] Journal of Epidemiology and Community Health. 54 : 7 (2000) 502-509. [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível em http://www.jech.bmjjournals.com/cgi/content/full/54/7/502 Quando se trata de um livro: Autor pessoa-física: ROBERTSON, L. S. — Injury epidemiology : research and control strategies.2nd ed.. New York : Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-512202-X. DUSSAULT, G.; DUBOIS, C. A. — Human resources for health policies : a critical component in health policies. [Em linha] Washington DC : The International Bank for reconstruction and development. The World Bank, 2004. (NP discussion paper). [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível em http://www.worldbank.org/ hnppublications. Colectividade autor: PORTUGAL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. DGS — Plano Nacional de Saúde 2004-2010. Volume I — Prioridades. Lisboa: Direcção-Geral da Saúde, 2004. WONCA INTERNATIONAL CLASSIFICATION COMMITTEE — ICPC-2 : international classification of primary care. 2nd ed.. NewYork : Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-262802-X. ILO — INTERNATIONAL LABOUR ORGANIZATION — SafeWork : Global Program on Safety, Health and the Environment, 2004. [Em linha] [Consult. 20 Jan. 2005]. Disponível em http://www.ilo.org/public/english/protection/safework/mandate.htm Quando se trata de um capítulo de livro: ARMENIAN, H. K. — Case-control methods. In ARMENIAN, H. K., SHAPIRO, S. ed.lit. — Epidemiology and health services. New York : Oxford University Press, 1998. ISBN 0-19-509359-3. 135-155. Quando se trata de comunicações apresentadas em jornadas, congressos e similares: DEBOYSER, P. — Política europeia do medicamento. In JORNADAS INFARMED, 1, Lisboa, 24-25 de Janeiro de 1997 — Medicamento : as políticas nacionais face à internacionalização. Lisboa : INFARMED, 1997. p. 21-24. GJERDING, A. N. — The evolution of the flexible firm: new concepts and a Nordic comparison. [Em linha]. In Conference, Rebild, Denmark, June 9th-12th — National innovation systems, industrial dynamics and innovation policy. Rebild: Danish Research Unit for Industrial Dynamics, 1999. [Consult. 2006-01-12]. Disponível em www.druid.org. Todas as referências bibliográficas deverão ser obrigatoriamente citadas no texto. Exemplos: Até três autores: Entre parêntesis escreve(m)-se o(s) seu(s) apelido(s) e o ano de publicação: (...) embora o seu desempenho na epidemiologia, prevenção e tratamento ainda esteja para ser avaliado (Campino, Pires e Abranches, 1996) Mais de três autores: Entre parêntesis indica-se somente o apelido do primeiro autor, seguido de et al. e o ano de publicação: (...) sabe-se actualmente (Devalia et al., 1997) que o ozono interfere com a actividade (...) Revisão de provas: Os autores receberão provas de composição do artigo para correcção, a qual deverá incidir exclusivamente sobre erros de dactilografia. A devolução das provas deve ser efectuada no prazo de uma semana após a data de recepção pelo autor. Ofertas: O 1.o autor receberá um exemplar da revista. Correspondência: Enviada por correio normal ou electrónico ao cuidado do Director para: Revista Portuguesa de Saúde Pública Escola Nacional de Saúde Pública — UNL Av. Padre Cruz 1600-560 Lisboa e-mail: publicacoes@ensp.unl.pt