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SISTEMÁTICA E
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA
CLASSIFICAÇÃO DE ARISTÓTELES
 O primeiro sistema de classificação foi o de
Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os
animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não
sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto
classificou as plantas por seu uso e forma de
cultivo.
 Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos
começaram a delinear o atual sistema de
categorias, ainda baseados em características
anatômicas superficiais. No entanto, como a
ancestralidade comum pode ser a causa de tais
semelhanças, este sistema demonstrou aproximar-
se da natureza, e continua sendo a base da
classificação atual.
O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE LINEU
 A classificação biológica é o sistema que ordena os
seres vivos e os distribui em grupos hierárquicos.
 Esse método classificatório das espécies teve
início em 1735, proposta pelo naturalista Carl Von
Linnée (Systema Naturae), a partir de uma análise
anatômica comparada (a morfologia), tendo em
vista que até essa época não existia qualquer
forma lógica que propusesse critérios
organizacionais para um coerente agrupamento
dos organismos.
A EXPRESSÃO CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA OU
CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA DESIGNA O MODO COMO OS
BIÓLOGOS AGRUPAM E CATEGORIZAM AS ESPÉCIES DE
SERES VIVOS, EXTINTAS E ATUAIS.
 taxonomia (ciência da descoberta, descrição e
classificação das espécies e grupo de espécies,
com suas normas e princípios)
 A classificação dos seres vivos é parte da
sistemática, ciência que estuda as relações entre
organismos, e que inclui a coleta, preservação e
estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos
de várias áreas de pesquisa biológica.
 O atual sistema de classificação dos organismos também
considera a espécie como unidade de classificação.
 As diferentes categorias de classificação, chamadas de
categorias taxonômicas, foram ampliadas. Linnaeus elaborou
um sistema de classificação onde havia 5 categorias de
espécies semelhantes, que eram agrupadas em um mesmo
gênero; os gêneros semelhantes são agrupados numa
mesma família; famílias semelhantes são reunidas numa
ordem; ordens semelhantes são agrupadas em uma classe;
classes semelhantes são agrupadas em um filo ou divisão, e
filos ou divisões semelhantes são agrupadas em um reino.
As categorias podem ser representadas, da mais ampla para
a mais restrita, da seguinte maneira:
 REINO →FILO→ CLASSE→ ORDEM→ FAMÍLIA →GÊNERO →ESPÉCIE
REGRAS DE NOMENCLATURA BINOMINAL
 * Cada espécie é designada sempre por duas
palavras em latim: a primeira escrita com inicial
maiúscula e correspondente ao nome do género ou
nome genérico a que a espécie pertence; a
segunda escrita com inicial minúscula, designando-
se por restritivo especifico ou epíteto especifico,
sendo apenas usada quando acompanhada do
nome do género;
 * A designação dos grupos superiores à espécie é
uninominal, escrita com inicial maiúscula e
podendo ser em latim ou na língua do utilizador;
 * O nome da família obtém-se acrescentando a
terminação idae à raiz do nome de um dos géneros
desta família, no caso dos animais, ou
acrescentando acea, no caso das plantas. Há, no
entanto, exceções;
 * Para designar uma subespécie, utiliza-se uma
nomenclatura trinominal, seguindo-se ao nome da
espécie o restritivo ou epíteto subespecífico. Por
exemplo: Homo sapiens sapiens;
 * Os nomes do género, espécie e subespécie são
escritos em latim e normalmente em itálico. No
caso dos manuscritos deverão ser sublinhados;
 * À frente do nome da espécie deve escrever-se
em letra de texto o nome ou a abreviatura do nome
do taxonomista que, a partir de 1758, atribuiu o
nome científico;
 * Pode citar-se também a data da publicação do
nome da espécie, sendo essa data colocada a
seguir ao nome do autor, separada por uma
vírgula.
UM EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO
TAXONÔMICA: O CÃO
CATEGORIAS TAXONÔMICAS
 As espécies são agrupadas em gêneros.
Os gêneros se juntam de acordo com suas
semelhanças e formam as famílias.
Diversas famílias podem ser agrupadas numa
única ordem.
Por sua vez, as ordens mais aparentadas se
congregam em classes.
O conjunto de classes afins constitui um filo.
(*No reino Metaphyta ou Vegetal usa-se o termo
divisão).
A reunião de filos identifica um reino.
 O reino é a categoria mais abrangente e a espécie é a
mais particular.
REINO..............Metazoa....................Mataphyta
FILO...............Chordata...................Tracheophyta
CLASSE.............Mammalia...................Angiospermae
ORDEM..............Primata....................Dicotyledoneae
FAMÍLIA............Hominidae..................Papilionaceae
GÊNERO.............Homo.......................Caesalpinia
ESPÉCIE............Homo sapiens...............Caesalpinia
echinata
Nome popular.......homem moderno..............pau-brasil
QUANDO CONSIDERAMOS DOIS SERES VIVOS, ELES SÃO TANTO MAIS
PRÓXIMOS QUANTO MAIOR FOR O NÚMERO DE TAXA COMUNS A QUE
PERTENCEM, ISTO É, QUANTO MAIS RESTRITO FOR O NÍVEL DO
TAXON. POR EXEMPLO NESTA IMAGEM O CÃO E O LOBO ESTÃO
EVOLUTIVAMENTE MAIS PRÓXIMOS POIS PARTILHAM O MESMO
GÉNERO E, CONSEQUENTEMENTE, TODOS OS GRUPOS SUPERIORES
AO GÉNERO.
 O REINO É A CATEGORIA MAIS ABRANGENTE, SENDO
POR ISSO, A MAIS HETEROGÉNEA. Entre estes dois
extremos consideram-se o género, a família, a
ordem, a classe e o filo (divisão nas plantas). Ao
longo da hierarquia vai aumentando o número de
organismos incluídos em cada nível, mas
DIMINUINDO O GRAU DE PARENTESCO ENTRE ELES. Os
taxonomistas sentiram necessidade de uma
classificação mais rigorosa dentro de determinados
níveis, criando categorias intermédias,
distinguindo-as com prefixos como super, sub e
infra.
 O conceito de espécie tem vindo a evoluir, desde
o séc. XVII, na qual a espécie era considerada
como sendo um conjunto de indivíduos idênticos
entre si e que dão origem, através da reprodução,
a novos indivíduos semelhantes a eles próprios., e
no sécu XVIII, século de Lineu, para quem uma
espécie se trata de um conjunto de indivíduos que
possui características mofológicas idênticas.
O PROCESSO EVOLUTIVO ENVOLVE DOIS
MECANISMOS DE ESPECIAÇÃO: A ANAGÊNESE E A
CLADOGÊNESE.
 Anagênese (ana = para cima; gênesis = origem):
representa a progressiva evolução de caracteres que
surgem ou se modificam, alterando a freqüência
genética de uma população. Portanto, uma inovação
orgânica, favorável ou desfavorável, selecionada e
adaptada ao ambiente. Geralmente se estabelecem por
eventos relacionados à mutação e permutação em
cromossomos homólogos.
 Cladogênese (clado = ramo): compreende a
ramificação filogenética, ocasionando a ruptura na
coesão de uma população, que em função de contínuas
transformações anatômicas e funcionais, em resposta
às condições ambientais, resultam na dicotomia
(separação, neste caso em grupos) da população,
estabelecendo diferenças capazes de originar clados
não compatíveis.
 A árvore filogenética, também apelidada de árvore
evolutiva ou ainda árvore da vida, ilustra as
relações de parentesco entre grupos de
organismos que habitam o planeta Terra.
 Para melhor explicar esta relação evolutiva
constrói-se um diagrama, em forma de árvore,
onde troncos representam os ancestrais comuns
dos quais derivaram os diferentes grupos de seres
vivos representados nos ramos.
ÁRVORE FILOGENÉTICA
 Em cladística, um clado ou clade (do grego
klados, ramo) é um grupo de organismos
originados de um único ancestral comum. Em
biologia se chama clado cada um dos ramos da
árvore filogenética. Por conseguinte um clado é um
grupo de espécies com um ancestral comum
FILOGENIA
 A Filogenia nasceu em 1966, com a publicação do
livro “Phylogenetic Systematics”, por Hennig, como
forma de implementar os conceitos de
ancestralidade e descendência dentro de um
contexto evolutivo, descritos por Darwin. Ela
considera relações de ancestralidade comum entre
grupos, representando uma hipótese dessas,
baseada em estudos morfológicos,
comportamentais, moleculares, etc.
 Nesse esquema de árvore filogenética, os pontos em
vermelho significam os ancestrais em comum e as
divisões destes em duas outras espécies. Exemplo: as
espécies E e F possuem um ancestral em comum
(ponto vermelho mais próximo, na figura), que em
determinado momento da história se dividiu em duas
outras espécies. D compartilha ancestral em comum
com E e F, porém estes são mais próximos em termos
de parentesco.
 Uma população é caracterizada pelo seu fundo
genético, bem como pela frequência dos alelos que
o compõem, frequências essas variáveis entre
populações da mesma espécie.
 Os órgãos apresentam a mesma origem
embrionária são chamados de órgãos
homólogos.
 No decorrer da evolução biológica, os membros de
cada ser vivo foram se adaptando conforme as
suas funções e o meio em que vivem, por isso
sofreram muitas transformações. Este processo
denomina-se irradiação adaptativa.
 Os órgãos que apresentam a mesma função são chamados de órgãos análogos.
 as asas dos insetos e das aves, ambas têm a mesma função: proporcionar o vôo.
Esses órgãos apresentam origens embrionárias diferentes, porém são análogos por
apresentarem a mesma função, pois vivem num mesmo habitat e se adaptaram a ele. Este
processo de adaptação é chamado convergência adaptativa.
 A partir de 1969, então, os cientistas
estabeleceram um novo sistema de classificação,
agrupando os seres vivos em cinco reinos. São
eles:
 Reino da moneras (ou reino Monera) - Engloba
todos os seres unicelulares e procariontes, isto é,
que não possuem núcleo individualizado por uma
membrana em suas células; o material genético
desses seres encontra-se disperso no citoplasma.
São as bactérias e as cianofíceas (também
chamadas de cianobactérias e de algas azuis);
 Reino dos protistas (ou reino Protista) - É formado
somente por seres unicelulares e eucariontes, isto
é, que possuem núcleo individualizado pro uma
membrana. São os protozoários e as algas
unicelulares eucariontes;
 Reino dos fungos (ou reino Fungi) - Engloba seres
vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e
heterotróficos; suas células possuem parede
celular;
 Reino das plantas ou dos vegetais (ou reino
Plantae ou Metaphyta) - Engloba todas as plantas.
Esses seres são pluricelulares, autotróficos e
possuem tecidos especializados;
 Reino dos animais (ou reino Animalia ou Metazoa)
- Engloba todos os seres vivos pluricelulares,
heterotróficos e com tecidos especializados. Suas
células são possuem parede celular.
VÍRUS
 Diferentemente de todos os seres vivos, os vírus
são acelulares, ou seja, não são constituídos por
células (Os vírus não têm organização celular ).
 Os vírus são sempre parasitas intracelulares, por
serem incapazes de fabricar ou de degradar
substâncias. Ao invadirem as células de diversos
seres vivos, causam alterações em seu
funcionamento, podendo inclusive levar à morte
celular. Além das que já foram citadas, muitas
outras doenças humanas são causadas por vírus,
entre elas, a febre amarela, a dengue, a
poliomielite, etc.
 Vírus HIV atacando leucócitos Bacteriófogos
Sistemática e classificação biológica

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Sistemática e classificação biológica

  • 2. CLASSIFICAÇÃO DE ARISTÓTELES  O primeiro sistema de classificação foi o de Aristóteles no século IV a.C., que ordenou os animais pelo tipo de reprodução e por terem ou não sangue vermelho. O seu discípulo Teofrasto classificou as plantas por seu uso e forma de cultivo.  Nos séculos XVII e XVIII os botânicos e zoólogos começaram a delinear o atual sistema de categorias, ainda baseados em características anatômicas superficiais. No entanto, como a ancestralidade comum pode ser a causa de tais semelhanças, este sistema demonstrou aproximar- se da natureza, e continua sendo a base da classificação atual.
  • 3. O SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE LINEU  A classificação biológica é o sistema que ordena os seres vivos e os distribui em grupos hierárquicos.  Esse método classificatório das espécies teve início em 1735, proposta pelo naturalista Carl Von Linnée (Systema Naturae), a partir de uma análise anatômica comparada (a morfologia), tendo em vista que até essa época não existia qualquer forma lógica que propusesse critérios organizacionais para um coerente agrupamento dos organismos.
  • 4. A EXPRESSÃO CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA OU CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA DESIGNA O MODO COMO OS BIÓLOGOS AGRUPAM E CATEGORIZAM AS ESPÉCIES DE SERES VIVOS, EXTINTAS E ATUAIS.
  • 5.
  • 6.  taxonomia (ciência da descoberta, descrição e classificação das espécies e grupo de espécies, com suas normas e princípios)  A classificação dos seres vivos é parte da sistemática, ciência que estuda as relações entre organismos, e que inclui a coleta, preservação e estudo de espécimes, e a análise dos dados vindos de várias áreas de pesquisa biológica.
  • 7.  O atual sistema de classificação dos organismos também considera a espécie como unidade de classificação.  As diferentes categorias de classificação, chamadas de categorias taxonômicas, foram ampliadas. Linnaeus elaborou um sistema de classificação onde havia 5 categorias de espécies semelhantes, que eram agrupadas em um mesmo gênero; os gêneros semelhantes são agrupados numa mesma família; famílias semelhantes são reunidas numa ordem; ordens semelhantes são agrupadas em uma classe; classes semelhantes são agrupadas em um filo ou divisão, e filos ou divisões semelhantes são agrupadas em um reino. As categorias podem ser representadas, da mais ampla para a mais restrita, da seguinte maneira:  REINO →FILO→ CLASSE→ ORDEM→ FAMÍLIA →GÊNERO →ESPÉCIE
  • 9.  * Cada espécie é designada sempre por duas palavras em latim: a primeira escrita com inicial maiúscula e correspondente ao nome do género ou nome genérico a que a espécie pertence; a segunda escrita com inicial minúscula, designando- se por restritivo especifico ou epíteto especifico, sendo apenas usada quando acompanhada do nome do género;  * A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal, escrita com inicial maiúscula e podendo ser em latim ou na língua do utilizador;
  • 10.  * O nome da família obtém-se acrescentando a terminação idae à raiz do nome de um dos géneros desta família, no caso dos animais, ou acrescentando acea, no caso das plantas. Há, no entanto, exceções;  * Para designar uma subespécie, utiliza-se uma nomenclatura trinominal, seguindo-se ao nome da espécie o restritivo ou epíteto subespecífico. Por exemplo: Homo sapiens sapiens;
  • 11.  * Os nomes do género, espécie e subespécie são escritos em latim e normalmente em itálico. No caso dos manuscritos deverão ser sublinhados;  * À frente do nome da espécie deve escrever-se em letra de texto o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que, a partir de 1758, atribuiu o nome científico;  * Pode citar-se também a data da publicação do nome da espécie, sendo essa data colocada a seguir ao nome do autor, separada por uma vírgula.
  • 12. UM EXEMPLO DE CLASSIFICAÇÃO TAXONÔMICA: O CÃO
  • 13.
  • 14. CATEGORIAS TAXONÔMICAS  As espécies são agrupadas em gêneros. Os gêneros se juntam de acordo com suas semelhanças e formam as famílias. Diversas famílias podem ser agrupadas numa única ordem. Por sua vez, as ordens mais aparentadas se congregam em classes. O conjunto de classes afins constitui um filo. (*No reino Metaphyta ou Vegetal usa-se o termo divisão). A reunião de filos identifica um reino.
  • 15.  O reino é a categoria mais abrangente e a espécie é a mais particular. REINO..............Metazoa....................Mataphyta FILO...............Chordata...................Tracheophyta CLASSE.............Mammalia...................Angiospermae ORDEM..............Primata....................Dicotyledoneae FAMÍLIA............Hominidae..................Papilionaceae GÊNERO.............Homo.......................Caesalpinia ESPÉCIE............Homo sapiens...............Caesalpinia echinata Nome popular.......homem moderno..............pau-brasil
  • 16. QUANDO CONSIDERAMOS DOIS SERES VIVOS, ELES SÃO TANTO MAIS PRÓXIMOS QUANTO MAIOR FOR O NÚMERO DE TAXA COMUNS A QUE PERTENCEM, ISTO É, QUANTO MAIS RESTRITO FOR O NÍVEL DO TAXON. POR EXEMPLO NESTA IMAGEM O CÃO E O LOBO ESTÃO EVOLUTIVAMENTE MAIS PRÓXIMOS POIS PARTILHAM O MESMO GÉNERO E, CONSEQUENTEMENTE, TODOS OS GRUPOS SUPERIORES AO GÉNERO.
  • 17.  O REINO É A CATEGORIA MAIS ABRANGENTE, SENDO POR ISSO, A MAIS HETEROGÉNEA. Entre estes dois extremos consideram-se o género, a família, a ordem, a classe e o filo (divisão nas plantas). Ao longo da hierarquia vai aumentando o número de organismos incluídos em cada nível, mas DIMINUINDO O GRAU DE PARENTESCO ENTRE ELES. Os taxonomistas sentiram necessidade de uma classificação mais rigorosa dentro de determinados níveis, criando categorias intermédias, distinguindo-as com prefixos como super, sub e infra.
  • 18.
  • 19.
  • 20.  O conceito de espécie tem vindo a evoluir, desde o séc. XVII, na qual a espécie era considerada como sendo um conjunto de indivíduos idênticos entre si e que dão origem, através da reprodução, a novos indivíduos semelhantes a eles próprios., e no sécu XVIII, século de Lineu, para quem uma espécie se trata de um conjunto de indivíduos que possui características mofológicas idênticas.
  • 21. O PROCESSO EVOLUTIVO ENVOLVE DOIS MECANISMOS DE ESPECIAÇÃO: A ANAGÊNESE E A CLADOGÊNESE.  Anagênese (ana = para cima; gênesis = origem): representa a progressiva evolução de caracteres que surgem ou se modificam, alterando a freqüência genética de uma população. Portanto, uma inovação orgânica, favorável ou desfavorável, selecionada e adaptada ao ambiente. Geralmente se estabelecem por eventos relacionados à mutação e permutação em cromossomos homólogos.  Cladogênese (clado = ramo): compreende a ramificação filogenética, ocasionando a ruptura na coesão de uma população, que em função de contínuas transformações anatômicas e funcionais, em resposta às condições ambientais, resultam na dicotomia (separação, neste caso em grupos) da população, estabelecendo diferenças capazes de originar clados não compatíveis.
  • 22.  A árvore filogenética, também apelidada de árvore evolutiva ou ainda árvore da vida, ilustra as relações de parentesco entre grupos de organismos que habitam o planeta Terra.  Para melhor explicar esta relação evolutiva constrói-se um diagrama, em forma de árvore, onde troncos representam os ancestrais comuns dos quais derivaram os diferentes grupos de seres vivos representados nos ramos.
  • 24.  Em cladística, um clado ou clade (do grego klados, ramo) é um grupo de organismos originados de um único ancestral comum. Em biologia se chama clado cada um dos ramos da árvore filogenética. Por conseguinte um clado é um grupo de espécies com um ancestral comum
  • 25.
  • 26. FILOGENIA  A Filogenia nasceu em 1966, com a publicação do livro “Phylogenetic Systematics”, por Hennig, como forma de implementar os conceitos de ancestralidade e descendência dentro de um contexto evolutivo, descritos por Darwin. Ela considera relações de ancestralidade comum entre grupos, representando uma hipótese dessas, baseada em estudos morfológicos, comportamentais, moleculares, etc.
  • 27.  Nesse esquema de árvore filogenética, os pontos em vermelho significam os ancestrais em comum e as divisões destes em duas outras espécies. Exemplo: as espécies E e F possuem um ancestral em comum (ponto vermelho mais próximo, na figura), que em determinado momento da história se dividiu em duas outras espécies. D compartilha ancestral em comum com E e F, porém estes são mais próximos em termos de parentesco.
  • 28.  Uma população é caracterizada pelo seu fundo genético, bem como pela frequência dos alelos que o compõem, frequências essas variáveis entre populações da mesma espécie.
  • 29.  Os órgãos apresentam a mesma origem embrionária são chamados de órgãos homólogos.  No decorrer da evolução biológica, os membros de cada ser vivo foram se adaptando conforme as suas funções e o meio em que vivem, por isso sofreram muitas transformações. Este processo denomina-se irradiação adaptativa.
  • 30.  Os órgãos que apresentam a mesma função são chamados de órgãos análogos.  as asas dos insetos e das aves, ambas têm a mesma função: proporcionar o vôo. Esses órgãos apresentam origens embrionárias diferentes, porém são análogos por apresentarem a mesma função, pois vivem num mesmo habitat e se adaptaram a ele. Este processo de adaptação é chamado convergência adaptativa.
  • 31.
  • 32.  A partir de 1969, então, os cientistas estabeleceram um novo sistema de classificação, agrupando os seres vivos em cinco reinos. São eles:
  • 33.  Reino da moneras (ou reino Monera) - Engloba todos os seres unicelulares e procariontes, isto é, que não possuem núcleo individualizado por uma membrana em suas células; o material genético desses seres encontra-se disperso no citoplasma. São as bactérias e as cianofíceas (também chamadas de cianobactérias e de algas azuis);  Reino dos protistas (ou reino Protista) - É formado somente por seres unicelulares e eucariontes, isto é, que possuem núcleo individualizado pro uma membrana. São os protozoários e as algas unicelulares eucariontes;
  • 34.  Reino dos fungos (ou reino Fungi) - Engloba seres vivos eucariontes, unicelulares ou pluricelulares e heterotróficos; suas células possuem parede celular;  Reino das plantas ou dos vegetais (ou reino Plantae ou Metaphyta) - Engloba todas as plantas. Esses seres são pluricelulares, autotróficos e possuem tecidos especializados;  Reino dos animais (ou reino Animalia ou Metazoa) - Engloba todos os seres vivos pluricelulares, heterotróficos e com tecidos especializados. Suas células são possuem parede celular.
  • 35. VÍRUS  Diferentemente de todos os seres vivos, os vírus são acelulares, ou seja, não são constituídos por células (Os vírus não têm organização celular ).  Os vírus são sempre parasitas intracelulares, por serem incapazes de fabricar ou de degradar substâncias. Ao invadirem as células de diversos seres vivos, causam alterações em seu funcionamento, podendo inclusive levar à morte celular. Além das que já foram citadas, muitas outras doenças humanas são causadas por vírus, entre elas, a febre amarela, a dengue, a poliomielite, etc.
  • 36.  Vírus HIV atacando leucócitos Bacteriófogos