2. "NÃO É NO SILÊNCIO QUE OS
HOMENS SE FAZEM, MAS NA
PALAVRA, NO TRABALHO, NA
AÇÃO-REFLEXÃO."
PAULO FREIRE
3. 1. DE QUE A PLANTA NECESSITA?
Além da água, uma planta retira do solo,
nutrientes importantes para seu crescimento,
são: o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Para
que a planta sobreviva é necessário que o solo
contenha ar, ou seja, é preciso a aeração do solo.
Para se desenvolver perfeitamente a
planta necessita de luz, água, temperatura
adequada e de elementos minerais. O solo
não é essencial a vida dos vegetais,
entretanto, é fato que este tem papel
fundamental em seu cultivo, pois, além de
abrigar e fixar as plantas permite cultivos em
escala comercial viabilizando
economicamente à agricultura.
4.
5. 2. O QUE É O SOLO?
O solo, também chamado terra, camada
superficial da crosta terrestre que resulta da
decomposição das rochas subsolo e contém
substâncias orgânicas derivadas da decomposição
de vegetais e de animais, tem grande importância
na vida de todos os seres vivos do nosso planta,
assim como o ar, a água, o fogo e o vento. É do
solo que retiramos parte nos nossos alimentos e
que sobre ele, na maioria das vezes, construímos
as nossas casas.
6. 3. FORMAÇÃO DO SOLO
O solo é formado a partir da rocha (material duro
que também conhecemos como pedra), através da
participação dos elementos do clima (chuva, gelo,
vento e temperatura), que como o tempo, e a
ajuda dos organismos vivos (fungos, liquens e
outros) vão transformando as rochas, diminuindo
o seu tamanho, até transformá-la em um
material mais ou menos solto e macio, também
chamado de parte mineral. O solo é resultado
de diversas transformações que ocorrem numa
rocha dura, por vários processos naturais,
também chamados de intemperismo.
8. 4. SOLO FÉRTIL
Solo fértil é aquele em que as plantas
conseguem se desenvolver. Se fizermos uma
escavação num solo fértil, podemos observar
como os seres vivos ajudam na formação dos
solos, logo que a rocha é alterada e é formado o
material mais ou menos solto e macio, os seres
vivos animais e vegetais, com insetos, minhocas,
plantas e muitos outros, assim como o próprio
homem, passam a ajudar no desenvolvimento do
solo. Eles atuam misturando a matéria orgânica
(restos de vegetais e de animais mortos) com
material solto e macio em que se transformou a
rocha. Esta mistura faz com que o material que
veio do desgaste das rochas forneça alimentos a
todas as plantas que vivem no nosso planeta.
9. Além disso os seres vivos quando morrem também vão
sendo misturados com o material macio e solto, formando o
verdadeiro solo.
Solos = rocha + clima + tempo + relevo + organismos
HÚMUS
Húmus é conhecido também como componente
orgânico do solo, pois ele se forma a partir de restos de
organismo. Ele ajuda no crescimento de novas plantas. Pois
possui importantes propriedades. O húmus:
Evita que o solo perca água, deixando-a mais disponível
para as plantas;
Fornece às plantas nutrientes necessários, que
estavam presentes nos restos de organismos dos quais o
húmus se originou;
Ajuda o solo a ficar mais poroso e, portanto, ajuda na
aeração.
10.
11. Húmus é um componente orgânico, resultante da
decomposição microbiana de resíduos de animais e plantas.
Com aspecto macio acastanhado, essa substância amorfa traz
muitos benefícios ao solo, tais como:
Melhora muito as propriedades físicas do solo.
Promove a liberação de nutrientes lentamente, tornando a
adubação mais eficaz e duradoura.
Contribui para o aumento da capacidade de tamponamento do
solo.
Retém a umidade do solo por mais tempo.
Funciona como reservatório fixo de nitrogênio, que é
fundamental para manter a fertilidade do solo.
Impede a compactação de solos argilosos e promove a
agregação de solos arenosos.
O húmus diluído na água funciona como um adubo foliar
suave além de contribuir na prevenção de várias pragas
agrícolas.
O processo de formação do húmus, denominado
humificação, pode ser natural (produzida por fungos e
bactérias) ou artificial (induzida através da adição de produtos
químicos e água em solo pouco produtivo).
O húmus é composto por frações de ácido húmico, ácido fúlvico
e humina.
12. COMPOSTAGEM
Compostagem são técnicas de tratamento dos
resíduos sólidos orgânicos. É um processo natural de
decomposição dos resíduos orgânicos (folhas,
grama, vegetais, frutas, etc.) em partes menores,
produzindo o húmus.
Através da respiração aeróbica, os microorganismos
conseguem decompor o material e para isso
necessitam do oxigênio presente no ar. A água é um
importante fator para estes microorganismos viverem
e se proliferarem. Ainda no processo da respiração,
estes microorganismos expelem dióxido de carbono e
calor. Este processo é conhecido como compostagem
aeróbica.
No processo de compostagem anaeróbica, os
microorganismos conseguem decompor a matéria sem
a presença de oxigênio. Esta compostagem é mais
demorada, ocorre em baixas temperaturas e exala
odores fortes
15. VERMICOMPOSTAGEM
Vermicompostagem é o nome do processo de
produção de húmus ou vermicomposto por meio
de utilização das minhocas. Esses anelídeos
pertencentes à classe Oligoqueta, decompõem
resíduos orgânicos como restos de cozinha,
estrumes, resíduos de jardim, entre outros.
As minhocas digerem estas substâncias que são
excretadas sob a forma de húmus ou
vermicomposto, que é um rico fertilizante,
inodoro, contendo micronutrientes (ferro, zinco,
cloro, boro, molibdênio, cobre) e macronutrientes
(nitrogênio, fósforo, potássio).
17. UTILIZAÇÃO DO HÚMUS
Por ser um fertilizante natural e contribuir para
um crescimento rápido e vigoroso das plantas, o
húmus é muito utilizado em plantios comerciais e
cultivos domésticos.
Pode ser utilizado sob variadas formas, como:
Para encher tabuleiros e vasos de germinação, o
húmus pode ser utilizado unicamente ou também
misturado com areia ou turfa.
Pode-se espalhar o húmus no solo em cima de
plantas, árvores e arbustos.
Pode-se diluir em água para rega ou
pulverização.
Sendo um poderoso fertilizante e contendo um
PH neutro, o húmus, não causa nenhuma reação
maléfica como envenenamento, queimaduras ou
apodrecimento de plantas.
18.
19. 5. COMPOSIÇÃO DO SOLO
solo é composto de quatro partes, a saber: ar; água; matéria
orgânica (restos de pequenos animais e plantas); e parte
mineral que veio da alteração das rochas, ou seja e areia
da praia, o barro (argila) que gruda no sapato e o limo
(silte) que faz as crianças escorregarem. Estes quatro
componentes do solo se encontram misturados uns aos
outros. A matéria orgânica está misturada com a parte
mineral e com a água.
O solo é constituído de materiais inorgânicos e
orgânicos.
Entre os organismos vivos do solo estão diversos tipos
de plantas e também animais, como caracóis, tatuzinhos-
de-jardim, formigas e minhocas, além de bactérias e
fungos.
As formigas e as minhocas, ao cavar galerias, arejam
o solo, deixando espaço para a entrada de água e ar,
aumentando a umidade e aeração do solo. As bactérias e os
fungos decompõem os materiais orgânicos do solo, ajudando
a liberar os nutrientes necessários para o desenvolvimento
das plantas.
20.
21. 6. CARACTERÍSTICAS DO SOLO
Perfil do solo
O: Camada de restos de plantas e animais na
superfície do solo, que pode apresentar maior ou
menor grau de decomposição.
A: Primeiro horizonte mineral do solo, mais escuro,
por conter mais húmus que os horizontes B e C.
B: Horizonte formado por parte bastante
desagregadas da rocha-mãe, estando abaixo do
horizonte A.
C: Horizonte formado por partes pouco desagregadas
da rocha-mãe, com presença de materiais que ainda
estão se transformado em solo.
R: Rocha-mãe que, submetida ao intemperismo, se
desagrega, dando origem ao solo.
22.
23. A quantidade e a espessura de horizontes podem
variar de solo para solo.
Porosidade: está relacionada a quantidade e ao
tamanho dos poros ou espaços vazios que existem
entre as partículas. Esses poros formam
depósitos de água e de gases (ar do solo).
Permeabilidade: está relacionada à
comunicação entre os poros do solo. Quanto maior
a comunicação entre os poros, maior a
permeabilidade.
Essas duas propriedades são responsáveis
pela infiltração da água nas rochas localizadas
abaixo dos solos,, possibilitando, assim, a
formação de aqüíferos.
24. Textura: depende da proporção entre areia, silte
e argila no solo.
Estrutura: tem relação direta com a agregação
(aglomeração) dos grãos minerais (areia, silte,
argila). A estrutura condiciona o solo ser solto ou
ter torrões.
Consistência: é a qualidade relacionada ao solo
manter-se solto ou duro quando seco, e pegajoso
ou não quando molhado.
25. TIPOS DE SOLO SEGUNDO A TEXTURA
De acordo com a textura, os solos podem ser siltosos, arenosos,
argilosos.
Siltosos: solos mais jovens, nos quais há maior quantidade de silte
do que areia e argila. São menos comuns no Brasil.
Arenoso: solos em que predominam grãos minerais da rechã-mãe no
tamanho areia, tendo menos argila e silte. Normalmente são pouco
compactos, soltos, e deixam passar água facilmente para as camadas
mais profundas, pois são muito permeáveis. Por terem pouca
capacidade de reter água e nutrientes, são solos mais secos e pouco
férteis.
Argiloso: solos em que são predominantes os pequenos grãos de
argila, embora também tenham areia e silte. Compõem a maioria dos
solos brasileiros, e as partículas de argila formam sua estrutura. Por
esse motivo, esses solos costumam ser pouco porosos, ter baixa
permeabilidade, além de ter boa capacidade de reter água e
nutrientes para as plantas.
27. DEGRADAÇÃO DO SOLO
Erosão: A erosão dos solos é a perda de grãos
minerais e material orgânico do solo, causada
principalmente pelos ventos e pela água. Se
houver retirada da cobertura vegetal para
práticas agropecuárias, industrialização,
mineração e urbanização, a erosão pode ser
facilitada, e os solos podem ser degradados,
perdendo a parte superficial que normalmente é
mais fértil
28. Desertificação: degradação da terra, ou declínio
progressivo da produtividade das terras secas,
decorrentes de variações climáticas e atividades
humanas.
Arenização: processo de retrabalhamento de
depósitos arenosos pouco ou não consolidados que
promove uma dificuldade de fixação da cobertura
vegetal, devido à intensa mobilidade de
sedimentos arenosos pela ação das águas e dos
ventos.
29. Queimadas: são incêndios na vegetação local,
frequentemente provocados por agricultores e
pecuaristas.
Desmatamento: é o processo de retirada da
vegetação nativa para a criação de gado e a
construção de moradias, por exemplo.
As queimadas e os desmatamentos
diminuem a quantidade de húmus no solo,
expulsam os animais que vivem no local e podem
prejudicar as futuras plantações.
30. A aplicação de quantidades crescentes de
adubos químicos e defensivos agrícolas,
como conseqüência de práticas inadequadas de
cultivo, pode poluir o solo. Essa poluição pode, ao
longo do tempo, tornar o solo estéril e atingir os
aqüíferos.
31. Compactação: é a redução da porosidade do
solo, que pode ser provocada pelo tráfego de
máquinas, pessoas ou outros animais.
32. 7. O USO E A CONSERVAÇÃO DOS
SOLOS AGRÍCOLAS
Existem práticas agrícolas simples que podem ser
adotadas para conservar o solo:
Plantio direto: A plantação é realizada sem
queimar, retirar ou incorporar elementos ao
horizonte orgânico (horizonte O), o qual fica na
superfície protegendo o solo da erosão e da perda
de água por evaporação. É uma das técnicas de
conservação do solo mais usadas atualmente no
Brasil.
Plantio em nível: A plantação é planejada em
terrenos inclinados. Essa prática evita a erosão
porque as linhas de plantio cortam
perpendicularmente o caminho da água da chuva
e da irrigação morro abaixo. Isso estimula a
infiltração da água no solo e a impede de ganhar
velocidade, o que poderia provocar erosão.
34. Estabelecimento de canais escoadouros: O
excesso de água da chuva e da irrigação é
direcionado pra fora dos limites da área plantada
ou a plantar.
Rotação de culturas: Há a alternância
periódica de culturas vegetais em uma mesma
área agrícola. Essa prática visa evitar o
esgotamento dos nutrientes do solo. Assim, é
muito comum que essa alternância seja realizada
entre plantas leguminosas (fabáceas), como o
feijão, a soja e o amendoim, que enriquecem o
solo, e plantas como o milho e os cereais, que
podem esgotar o solo. Por exemplo, em algumas
regiões do Brasil, planta-se soja e, após sua
colheita, planta-se milho.
35.
36. O QUE É HORTA BIOLÓGICA?
Horta biológica ou agricultura orgânica é uma
forma de produção, baseada no equilíbrio entre o
solo, a água e a planta, permitindo, de forma
sustentável, a produção sem o uso de produtos
químicos (adubos hidrossolúveis e defensivos
agrícola).(Carvalho, 2009)
37. ESCOLHA DO LOCAL PARA A
INSTALAÇÃO DA HORTA BIOLÓGICA.
O primeiro passo não será certamente a seleção
de plantas que mais prazer daria colher, mas sim
conhecer melhor o espaço disponível.
O local mais adequado para instalação da horta
biológica é conveniente que seja arejada,
recebendo a luz direta do sol. (Brasil, 2007). As
condições de terreno e proteção de ventos fortes e
frios e tem boa qualidade de água para irrigação
e drenagem.
38. ESCOLHA DAS ESPÉCIES DE
HORTALIÇAS
A escolha de espécies de hortaliças tem tudo
haver com as exigências climáticas, pois a escolha
de espécies tem que ser adaptadas às condições
locais e a épocas de plantio de cada cultivares.
Algumas espécies se desenvolvem melhor em
períodos frios (outono e inverno), outras em
períodos quentes (primavera e verão) e outras
hortaliças são adaptadas ao ano todo (ex: alface,
cenoura, etc,). (Martins, Pref. De São Paulo)
39. LIMPEZA E PREPARAÇÃO
Depois de fazer o reconhecimento do espaço em
que será feito o plantio, deve-se fazer a limpeza,
preparar a terra para o plantio. No espaço
interior da horta, os canteiros devem ter
orientação norte-sul para receberem sol na maior
parte do dia. (Brasil, 2007)
Finalmente, a qualidade da água para a rega
é extremamente importante, pois a água com
impurezas pode contaminar os alimentos.
40. FERRAMENTAS INDISPENSÁVEIS
Para a limpeza e preparação do terreno algumas
ferramentas são indispensáveis como: enxada, regador,
ancinho, Sancho e carrinho-de-mão.
Os materiais básicos definidos para o manejo adequado e
recomendados pelo Ministério da Educação (Brasil, 2009)
para utilizar em uma horta biológica são:
Enxada: é utilizada para misturar adubos e terras, capina;
Enxadão: é utilizado para cavar e revolver a terra;
Ancinho: é utilizado para retirar mato capinado, nivelar o
terreno;
Carrinho de mão: é utilizada para transportar ferramentas,
terra adubos;
Regador: é utilizado para regar a horta;
Sacho: é utilizado para capinar, afofar a terra, abrir
pequenas covas;
Estacas de madeira e barbante: é utilizado para demarcar
os canteiros e cercas;
Pás, sementes, mudas.
41.
42. AGROECOLOGIA
A agroecologia está baseada na conservação do solo
(terra), que é o suporte para fixação das plantas. É o
solo que alimenta as plantas, fornece os nutrientes de
que necessitam para crescer. Sua composição
apresenta: uma parte porosa (ar + água) e outra
sólida (minerais + matéria orgânica). (Carvalho, 2009)
Para preparar as áreas para o plantio, recomenda-se
inicialmente retirar algumas amostras do solo do local
onde será implantada a horta e enviá-las a um
laboratório específico para análise de sua fertilidade e
determinação da necessidade de aplicação de adubos e
corretivos. (Brasil, 2007)
Várias amostras de solo devem ser retiradas na
profundidade de 20cm e misturadas. Apenas uma
pequena parcela de solo (em torno de 200g) deve ser
encaminhada para analise. (Brasil, 2007)
43. CONSTRUÇÃO DOS CANTEIROS
O canteiro para sementeira , semeadura direta e
para o transplante de mudas é um canteiro
especial deve ter as seguintes dimensões: largura
entre 0,80 e 1,20; altura de 20 a 25cm de
comprimento variável de acordo com o tamanho
da horta. (Martins, Pref. De São Paulo). Entre os
canteiros, deixar um espaço (corredores) de 60 a
80cm para facilitar as atividades de trabalho com
a horta.
44. SEMENTEIRA
A sementeira é um canteiro especial, pois
receberá as sementes que produzirão as mudas.
No seu preparo, aconselhar-se usar a mistura de
duas partes de terra, uma de esterco e meia de
areia. (PESAGRO-Rio, 2007)
As covas devem ser abertas com 20cm X
20cm X 20cm, tomando-se o cuidado de misturar
o esterco com a terra que foi retirada da cova.
Logo após, encher com esse solo preparado. Já as
leiras são organizadas nas linhas de plantio,
misturando-se e amontoando-se terra e esterco,
de modo a ficar com 40cm de altura e mais ou
menos 60cm na base. (Brasil, 2007).
45. CORREÇÃO DO SOLO
A correção do solo (calagem e adubação orgânica)
deve ser feita a partir dos resultados da análise,
será possível identificar necessidade de correção
do solo e quantidades adequadas de adubos para
utilização na horta biológica.
A correção do solo consiste em melhorar sua
acidez, utilizando principalmente o calcário. A
calagem deve ser feita antecipadamente ao
plantio. (Brasil, 2007)
46. ADUBAÇÃO
A adubação Orgânica é uma técnica que permite
melhorar a qualidade da terra através da adição
de um adubo orgânico, isto é, de forma natural.
Para obter um melhor resultado na aplicação
dessa adubação deve-se preferencialmente
aplicar na superfície da terra (solo), ou então,
incorporar a uma profundidade de até 10cm. É
importante não ir, além disso, pois, quando
incorporados a profundidades maiores, irão
apodrecer afetando a vida dos microrganismos.
(Carvalho, 2009)
47. A adubação orgânica pode ser feita através de húmus
de minhoca, esterco de animal e composto orgânico,
e este tipo de adubação é muito importante por
cooperar com a saúde da terra, possibilitar a produção
de hortaliças de alta qualidade e ajudar no controle da
erosão do solo. (Brasil, 2007)
O esterco animal é uma importante fonte de
matéria orgânica para ser utilizada na adubação
orgânica. (Carvalho, 2009) . O esterco animal,
preferencialmente de bois ou aves é um adubo de
excelente qualidade e para que seja utilizado na
horta, deve-se curtir bem o esterco. Esse processo
ocorre no período de 60 a 90 dias, dependendo da
temperatura média da região onde foi construída a
esterqueira, onde o esterco irá fermentar. Depois de
curtido, o esterco dever ser colocado nos canteiros 20
dias antes da semeadura. Recomenda-se, em média,
de4 5 a 10 litros de esterco curtido de boi por metro
quadrado de canteiro, e a metade quando se utilizar
esterco de aves. (Brasil, 2007)
48. COMPOSTEIRA
Composteira, o composto é o resultado da
decomposição de restos vegetais pode ser feito na
própria escola a partir da coleta seletiva de lixo:
casca de legumes, de ovos, de frutas, poda de
grama e folhas verdes ou secas, papéis, pó de café
ou chá, serragem, cinzas. O lixo coletado na
escola deverá ser separado em vasilhames
especiais. (Brasil, 2007)
49. MONTAGEM DE UMA COMPOSTEIRA
Como Fazer
1. Quem tem espaço com chão de terra no quintal
pode separar um canteiro para fazer a
compostagem. Quem não tem, pode improvisar
usando um recipiente grande, lembrando de fazer
alguns furos laterais para a saída de ar.
2. Os resíduos podem ser colocados em camadas
e não precisam ser separados por tipo, mas é
interessante colocar em camadas alternadas de
resíduos (cascas de frutas, legumes, ovos e
outros), com camadas de folhas, palha, serragem
ou mesmo terra. Para acelerar a decomposição e
evitar o aparecimento de moscas, recomenda-se
cobrir tudo com uma lona.
50. 3. Regar o conteúdo e, de dois em dois dias,
revirar o recipiente com alguma de ferramenta de
jardim. Essa operação é importante para arejar o
material em decomposição. No caso da
composteira feita no chão, ela deve ter mais ou
menos 60 cm de altura e 1 metro de largura. A
cada 15 dias é importante virar o monte,
revolvendo os materiais para facilitar a
decomposicão. Em razão da ação de bactérias e
fungos, o monte pode esquentar a até 60 graus,
por isso devemos molhar de vez em quando, para
diminuir a temperatura e manter a umidade,
porém sem encharcar.
51. 4. Após algumas semanas o material adquire
uma coloração marrom escura, semelhante ao
marrom café. Dá para perceber que o composto
está pronto quando não se percebe mais um
"cheiro ruim" e sim um "cheiro de terra", além
disso, a aparência é bem homogênea e a
temperatura fica igual à do ambiente (lembre-se
que durante o período de decomposição, com a
ação das bactérias, a temperatura sobe
bastante).
52. 5. Depois de pronto o composto orgânico já pode
ser misturado à terra do jardim, da horta e dos
vasos.
Observação: restos de comida, serão bem-vindos,
mas alimentos de origem animal (carne) podem
atrair ratos e pragas do gênero.
( Administrador/2011)
56. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Referências Bibliográficas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Húmus
http://www.uenf.br/uenf/centros/cct/qambiental/so_comporg.html
http://www.emepa.org.br/anais/volume2/av209.pdf
http://casa.hsw.uol.com.br/compostagem.htm
http://hotsites.sct.embrapa.br/diacampo/programacao/2004/a-
minhocultura-na-producao-de-insumos-para-a-agricultura-organica
Boletim EMATER/MG – Programa de Hortas – Secretaria do Estado
de Agricultura – MG
Revista Guia Rural – “Ervas e Temperos” – Editora Abril
Administrador/2011, fonte: www.jornalnovotempo.com.br
Marins, Adão Luiz C. Cap. V – Planejamento de uma Horta,
Prefeitura de São Paulo
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/02manualh
orta_1253891788.pdf