SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 60
Farmacoeconomia: Nova Fronteira,  Novo Horizonte Claudio Pericles, MD, MBA, MSc
“  Várias são as possibilidades,  do ponto de vista tecnológico.  No entanto, a realidade só brindará os produtos economicamente viáveis.” Noyce R. Ch. 11. Project strategy. In: Matheson D et al. The smart organisation:  creating value through strategic R&D. Boston (MA): Harvard Business School Press, 1998:221
The New England Journal of Medicine – Editorial, 2005 “ Financiamento da Saúde –  Conseguir dinheiro é difícil.  Gastá-lo bem, mais difícil ainda. Os recursos serão sempre limitados – e cada vez mais escassos.”
[object Object]
 
Benefícios da tecnologia Taxas de mortalidade globais em alguns grupos terapêuticos Fonte: Lichtenberg FR – Columbia University USA 2002
Fonte: Compustat Investimento setorial em R&D, USA, 2000-2006 Benefícios da tecnologia
EUA 1950-2000    Expectativa de vida ao nascer Fonte: Lichtenberg FR – Columbia University USA 2002 Benefícios da tecnologia
Lucratividade setorial, USA, 2000-2006 Fonte: Compustat e Michael Porter, ExpoManagement, SP, NOV2007 Retorno do capital calculado como EBITDA/ Capital médio investido
Poucas Inovações Farmacológicas Recentes Rev Prescrire, 2005
USA:  Elevação dos custos em Saúde Fonte: Folland  et al  2001 e http://www.cms.hhs.gov/statistics/nhe/projections-2003/t1.asp USD per capita/ ano % do PIB anual
Bom, Bonito & Barato ... Conflito de Expectativas e Interesses  Interesses setoriais Custo Qualidade Acesso Pesquisador Ind insumos Indivíduo/ usuário Pagador Sociedade Paciente Prestador/ Gestor ALTO INDIFERENTE BAIXO
 
 
Cenário Nacional
Município de Luiz Antonio, SP 10.000 habitantes (antiga Jataí) 29% 529%
Estruturação do Min. Saúde - Anvisa - ,[object Object],[object Object],[object Object]
FONTE: MENDES (2007, NO PRELO) SUS: MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DE MENDES –  Como economizar Adesão terapêutica Dispensação  especializada Assistência farmacêutica Populações prioritárias Educação farmacêutica POPULAÇÃO TOTAL POPULAÇÃO EM RISCO POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO / MÉDIO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA
RENAME, CITEC & COMARE Como subsidiar ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Alternativas  Governos & Gestores ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Decisões no Mercado da Saúde (Tendência) Foco no consumidor Complexidade da Informação MD Não Especialistas Assoc pacientes Pacientes MD Especialistas Foco no especialista Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores
 
Conceitos
Warren Buffet, O Tao de Warren Buffet “  As pessoas insistem em confundir PREÇO e VALOR. Preço  é o que se paga. Valor  é o que se quer levar.”
Síntese das Avaliações Econômicas ,[object Object],[object Object],Custos Benefícios >B <C =B <C <B <C Trade off >B >C Trade off =B >C <B >C
Grau de evidência para terapia Projeto Diretrizes, AMB Consenso de especialistas D 5 Série de casos, sem grupo controle C 4 3A/  3B 2A/ 2B/ 2C 1C 1B 1A Evid Revisão sistemática de casos-controle (3A) OU Estudo caso-controle (3B) B Revisão sistemática de estudos de coorte (2A) OU Coorte não randomizado (quase experimento) (2B) ou  Outcomes Research  (2C) B Pelo menos um ensaio clínico ou série de casos do tipo “tudo ou nada” A Grande ensaio clínico randomizado duplo cego,  com intervalo de confiança estreito ( n  grande) A Revisão sistemática com meta-análise A Descrição Recom
Evidência & Recomendação   Doenças raras   +   +   Relato de caso   Doenças raras   +   +   Série de casos   Prevalência   + +   +   Transversal   Etiologia, fatores de risco, prognóstico   + +   + +   Caso-controle Terapêutica, Inclusão em Listas ++ +++ Farmacoeconomia  (Health Outcomes)   Etiologia, fatores de risco, prognóstico   + + + +   + + +   Coorte   Terapêutica   + + +   + + + +   Ensaio clínico   Finalidade   Custo   Evidência   Desenho
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Etapas da Avaliação Econômica DEPT. CE & B,  MCMASTER  UNIVERSITY CAN MED ASSOC  J 1984; 130
Tipos de Avaliações em Saúde DEPT. CE & B,  MCMASTER  UNIVERSITY CAN MED ASSOC  J 1984; 130 Comparação entre 2  ou + alternativas? SIM NÃO Avaliação completa (custos & conseqüências)? Avaliação parcial Só Conseqüências?  Custos? Custo-Minimização (CMA) Custo-Benefício (CBA) Custo-Utilidade (CUA) Custo-Efetividade (CBA) CUSTOS: Análise de Custos CONSEQÜÊNCIAS: Avaliação de eficácia Avaliação de efetividade Avaliação parcial (custos & conseqüências)? Avaliação parcial Só Conseqüências?  Custos? Descrição de  custo-desfecho (COD) Descrição  de Custos (CD) Descrição  de Desfecho (OD)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tipos de análise econômica “completa” DEPT. CE & B,  MCMASTER  UNIVERSITY CAN MED ASSOC  J 1984; 130
DEPT. CE & B,  MCMASTER  UNIVERSITY CAN MED ASSOC  J 1984; 130 Tipos de análise econômica “completa” Método Custo Desfecho Foco CBA $ (real) $ (real) Eficiência alocativa CEA $ (real) Unidade natural  (anos de vida ganhos) Custo para obter uma unidade de desfecho CUA $ (real) Unidade natural (QALYS) Custo para obter uma unidade QALY
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Análise de Custo-Benefício (CBA)
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Análise de Custo-Utilidade (CUA)
Escore = 0,1 10 anos de vida QALY = 1 4 anos de vida Escore = 0,5 QALY = 2 QALY  Anos de vida ganhos, ajustados à qualidade
Alguns valores de “utility” Estados de Saúde   Utility Saúde Perfeita (referência) 1.00 Mulher com sintomas da menopausa (ET) 0.99 Tratamento de Hipertensão Arterial c/ EC (ET) 0.95 Angina Leve (ET) 0.90 Transplantado de rim (TTO) 0.84 Angina Moderada (ET) 0.70 Angina Grave (ET) 0.50 Cego, surdo ou mudo (TTO) 0.39 Morte (referência) 0.00 Restrito à cama e com muita dor (ET)   < 0.00
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],1. Drummond  et al.   Ann Int Med  1987; 107(1): 88 –92 2. Kobelt G.  Health Economics: an introduction to economic evaluation.  London: OHE, 2002 Análise de Custo-Efetividade (CEA) Razão de Custo-Efetividade Incremental (ICER):   = Diferença nos custos, dividida pela diferença dos desfechos entre   2  estratégias  de tratamento Custos Desfechos
Droga A (nova) x Droga B (em uso) Custo A  - Custo B __________ Efetividade A  - Efetividade B Análise de Custo-Efetividade (CEA) & ICER Exemplo: Novo anti-hipertensivo $280 -  $120  =  $ 160  =  $ 80   = C$ 80 / mmHg  12-10mmHg   2   1
Patamares da OMS (WHO) para  Custo-Efetividade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Source: WHO Commission.  Macroeconomics and health: investing in health for economic development.. Report of the Commission on macroeconomics and Health . Geneva: World Health Organization; 2001 No Brasil, as estimativas para 2008 são: PIB:  R$2,7 tri  US$1,6 tri  (8 o  – 10 o  mundial) PIB per capita:  R$16500  US$ 9500  (93 o  – 95 o  mundial)
PIB per capita - Brasil No Brasil, as estimativas para 2008 são: PIB:  R$2,7 tri    US$1,6 tri   (8 o  – 10 o  mundial) PIB per capita:  R$16500    US$ 9500   (93 o  – 95 o  mundial) http://indexmundi.com https : //www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook  (CIA World factbook, MAY08) 1x PIB per capita: USD$ 9500 3x PIB per capita: USD$ 28500
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Patamares da OMS (WHO) para  Custo-Efetividade (QALY) Esta é a razão pela qual são preferidas avaliações econômicas LOCAIS. Custos Desfechos
Source: J Probstfield, Am J Cardiol 2003: 91 (suppl): 22G – 27G Johannesson et al. N Engl J Med 1997; 336: 332–336; T O Tengs, Risk Analysis 1995: 15, 3, 369-389; Goldman L et al. N Engl J Med 1988; 319: 152-157 Análise de Custo-Efetividade (CEA) Tratamento Custo por ano de vida ganho (USD$) Aconselhamento para cessação tabágica 2,600 Beta bloqueador pós-IAM (alto risco) 5,900 Estatinas 9,800 “ Coquetel” anti-HIV 17,500 Beta-bloqueador pós-iam (baixo risco) 20,200 “ Air bag”  do motorista 27,000 Diálise renal 50,000 Mamografia anual p/ mulheres < 55 y.o 110,000 Teste ergométrico p/ homens assintomáticos, 40 anos de idade 124,000 Inbidores da COX-2 em pacientes com artrite  e baixo risco de ressngramento 185,000
 
[object Object]
Decisões de Incorporação de Tecnologias em Saúde,  apoiadas em Farmacoeconomia  (Óptica do Gestor/ Pagador)
Procedimento   Cura   Custa A 99 % 1000 B 95 % 20 O que é mais importante: Cura ou Custo ? Depende da patologia: Micose superficial ou Melanoma  in situ ? Exemplo 1 - Estudo de Caso: Qual terapêutica escolher?
Procedimento   Durabilidade Custa A 4 anos   4000 B 12 anos 12000 O que é mais importante:   Durabilidade ou Desembolso ? Depende dos recursos disponíveis e do “discounting”. Exemplo 2 - Estudo de Caso: Escolha de uma prótese
Value in Health - 2005 Screening para Câncer de Próstata utilizando PSA Análise de custo – efetividade em termos de saúde pública. Conclusão:  É custo – efetiva 1 dosagem de PSA por grupo etário (i.e., a cada 5 anos). Exemplo 3 - Estudo de Caso: Check Up & Screening de Câncer de Próstata
American Journal of Preventive Medicine - 2005 Custo – Efetividade do Seguro Saúde Análise de custo – efetividade em diferentes faixas etárias e o impacto na qualidade de vida dos usuários. Conclusão:  O seguro saúde é custo – efetivo na faixa etária entre 25 e 64 anos. Exemplo 4 - Estudo de Caso: Fazer ou não plano de saúde?
Emerging Infectious Diseases - 2003 Vacinação contra HPV Análise de custo – efetividade da vacinação em diferentes faixas etárias Conclusão:  A vacinação é custo – efetiva e importante ferramenta na saúde pública principalmente na faixa de 12 a 15 anos. Exemplo 5 - Estudo de Caso: Vacinação contra o Câncer de Colo de Útero
Marcos Bosi Ferraz Utilização de Recursos na Osteoporose Pós Menopausa sem Fraturas. Conclusão:  O custo com medicamentos ficou em torno de 9%, e o item de maior significância foi o relativo aos gastos com transporte dessas pacientes. Exemplo 6 - Estudo de Caso: Onde estão os custos na osteoporose?
Marcos Bosi Ferraz Teste de colesterol para adultos 25-39 anos = US$ 20,000 / ano de saúde perfeita No Brasil: Custo da estratégia/ hab x Pop de 25 a 39 anos . Conclusão:  O fato de uma estratégia ser custo-efetiva não garante que haja recursos disponíveis para implementá-la. Exemplo 7 - Estudo de Caso: Vale a pena implementar um política eficaz de manejo dislipidêmico, na  população em geral ?
Wilson Follador Farmacoeconomia e as Estatinas na Doença Cardiovascular Conclusão:  A relação custo-benefício mostra-se evidente na utilização das estatinas mais modernas e potentes (e.g., Atorvastatina). Exemplo 8 - Estudo de Caso: Vale a pena implementar um política eficaz de manejo dislipidêmico, na DCV?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Exemplo 9 - Custo-Utility (CUA): Brasil, Vacinação contra gripe no idoso
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Exemplo 9 - Custo-Utility (CUA): Brasil, Vacinação contra gripe no idoso - CONTINUAÇÃO -
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],QALYs em nível populacional Gripe e morte  (1.500 x 0.4)  + Gripe e recuperação  (298.500 x 0.79) +  Sem Gripe  (5.700.000 x 0.8) dividido por 6.000.000 (população de idosos) = =  0.79928 Exemplo 9 - Custo-Utility (CUA): Brasil, Vacinação contra gripe no idoso - CONTINUAÇÃO -
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Análise Econômica: Diferença de custos / Diferença de QALYs R$ 1,25 / 0.00072 = R$ 1.736,11 / 1 QALY A estratégia VACINAR custa R$ 1.736 adicionais para cada QALY adicional ganho Exemplo 9 - Custo-Utility (CUA): Brasil, Vacinação contra gripe no idoso - CONTINUAÇÃO -
 
Limitações das Análises Econômicas Fonte: Problems with the interpretation of pharmacoeconomic analysis. A review of submissions to the Australian Pharmaceutical Benefits Scheme. Hill et al., JAMA, April 2000; 283:2116-2121
Take Home Messages ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Claudio Pericles (011) 2161-8212 (021) 7641-1195 [email_address]

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem
Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem
Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem Jorge Luiz de Souza Neto
 
GESTÃO EM SAÚDE: Valor, Processos e Desperdícios
GESTÃO EM SAÚDE:  Valor, Processos e DesperdíciosGESTÃO EM SAÚDE:  Valor, Processos e Desperdícios
GESTÃO EM SAÚDE: Valor, Processos e DesperdíciosRafael Paim
 
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemGerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemAroldo Gavioli
 
5ª aula nob 91, 93 e 96
5ª aula   nob 91, 93 e 965ª aula   nob 91, 93 e 96
5ª aula nob 91, 93 e 96Rose Manzioli
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteralwillian cesar
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemJardiel7
 
Aula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
Aula - SUS Princípios Doutrinários e OrganizacionaisAula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
Aula - SUS Princípios Doutrinários e OrganizacionaisRogério de Mesquita Spínola
 
Farmacoeconomia: Medindo Custos em Saude
Farmacoeconomia: Medindo Custos em SaudeFarmacoeconomia: Medindo Custos em Saude
Farmacoeconomia: Medindo Custos em SaudeClaudio Pericles
 
Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemAdministração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemMarcio Pinto da Silva
 
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...Daniel Camargos Frade
 

Destaque (12)

Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem
Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem
Gerenciamento de Custos nos Serviços de Enfermagem
 
GESTÃO EM SAÚDE: Valor, Processos e Desperdícios
GESTÃO EM SAÚDE:  Valor, Processos e DesperdíciosGESTÃO EM SAÚDE:  Valor, Processos e Desperdícios
GESTÃO EM SAÚDE: Valor, Processos e Desperdícios
 
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagemGerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
Gerenciamento de enfermagem: supervisão de enfermagem
 
5ª aula nob 91, 93 e 96
5ª aula   nob 91, 93 e 965ª aula   nob 91, 93 e 96
5ª aula nob 91, 93 e 96
 
Admnistração de medicamentos via parenteral
Admnistração de medicamentos   via parenteralAdmnistração de medicamentos   via parenteral
Admnistração de medicamentos via parenteral
 
Fundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagemFundamentos de enfermagem
Fundamentos de enfermagem
 
Aula 1 o ..
Aula 1 o ..Aula 1 o ..
Aula 1 o ..
 
Aula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
Aula - SUS Princípios Doutrinários e OrganizacionaisAula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
Aula - SUS Princípios Doutrinários e Organizacionais
 
Farmacoeconomia: Medindo Custos em Saude
Farmacoeconomia: Medindo Custos em SaudeFarmacoeconomia: Medindo Custos em Saude
Farmacoeconomia: Medindo Custos em Saude
 
Administração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagemAdministração de medicamentos em enfermagem
Administração de medicamentos em enfermagem
 
5ª aula vias de administração
5ª aula   vias de administração5ª aula   vias de administração
5ª aula vias de administração
 
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
Logística - Logística e Cadeia de Suprimentos - instagram.com/cursos_de_logis...
 

Semelhante a Farmacoeconomia: Nova Fronteira

Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
Imunosenescencia   Aula   Danuza EsquenaziImunosenescencia   Aula   Danuza Esquenazi
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenaziagemais
 
Apresentacao Consad Estratégia Competição
Apresentacao Consad Estratégia CompetiçãoApresentacao Consad Estratégia Competição
Apresentacao Consad Estratégia Competiçãomarco neves
 
FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...
FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...
FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...FGV | Fundação Getulio Vargas
 
Principios de economia em saude
Principios de economia em saudePrincipios de economia em saude
Principios de economia em saudeTrendiManager
 
Principios de economia em saúde
Principios de economia em saúdePrincipios de economia em saúde
Principios de economia em saúdeveracruzmidia
 
3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGE
3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGE3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGE
3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGECNseg
 
Coletiva órteses e próteses 07/07/15
Coletiva órteses e próteses 07/07/15Coletiva órteses e próteses 07/07/15
Coletiva órteses e próteses 07/07/15Ministério da Saúde
 
Desperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn Qualirede
Desperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn QualiredeDesperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn Qualirede
Desperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn QualiredeIrene Minikovski Hahn
 
Projeto Aplicativo 2010 05 21
Projeto Aplicativo   2010 05 21Projeto Aplicativo   2010 05 21
Projeto Aplicativo 2010 05 21Calvino Oliveira
 
Conceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMicaConceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMicaagemais
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeagemais
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeagemais
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeagemais
 
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Edson Correia Araujo
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias  - Edson Correia AraujoO Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias  - Edson Correia Araujo
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Edson Correia AraujoFundação Fernando Henrique Cardoso
 
Apresentação final defesa mestrado thiago f castro
Apresentação final defesa mestrado thiago f castroApresentação final defesa mestrado thiago f castro
Apresentação final defesa mestrado thiago f castroThiago Castro
 
Gerenciamento De DoençAs Geriatria
Gerenciamento De DoençAs GeriatriaGerenciamento De DoençAs Geriatria
Gerenciamento De DoençAs Geriatriaagemais
 
Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...
Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...
Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...Oxya Agro e Biociências
 
Custo-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em Saúde
Custo-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em SaúdeCusto-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em Saúde
Custo-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em SaúdeCONITEC
 
Efetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa ArtigoEfetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa ArtigoIsabella Oliveira
 
Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...
Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...
Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...Eduardo Myung
 

Semelhante a Farmacoeconomia: Nova Fronteira (20)

Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
Imunosenescencia   Aula   Danuza EsquenaziImunosenescencia   Aula   Danuza Esquenazi
Imunosenescencia Aula Danuza Esquenazi
 
Apresentacao Consad Estratégia Competição
Apresentacao Consad Estratégia CompetiçãoApresentacao Consad Estratégia Competição
Apresentacao Consad Estratégia Competição
 
FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...
FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...
FGV / IBRE – Benchmarking Hospitalar: Uma ferramenta para a melhoria do desem...
 
Principios de economia em saude
Principios de economia em saudePrincipios de economia em saude
Principios de economia em saude
 
Principios de economia em saúde
Principios de economia em saúdePrincipios de economia em saúde
Principios de economia em saúde
 
3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGE
3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGE3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGE
3º FÓRUM DA SAÚDE SUPLEMENTAR - THAIS JORGE
 
Coletiva órteses e próteses 07/07/15
Coletiva órteses e próteses 07/07/15Coletiva órteses e próteses 07/07/15
Coletiva órteses e próteses 07/07/15
 
Desperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn Qualirede
Desperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn QualiredeDesperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn Qualirede
Desperdícios em saúde de Irene Minikovski Hahn Qualirede
 
Projeto Aplicativo 2010 05 21
Projeto Aplicativo   2010 05 21Projeto Aplicativo   2010 05 21
Projeto Aplicativo 2010 05 21
 
Conceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMicaConceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMica
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDe
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDe
 
AnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDeAnáLise EconôMica Em SaúDe
AnáLise EconôMica Em SaúDe
 
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Edson Correia Araujo
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias  - Edson Correia AraujoO Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias  - Edson Correia Araujo
O Futuro do SUS: Desafios e Mudanças Necessárias - Edson Correia Araujo
 
Apresentação final defesa mestrado thiago f castro
Apresentação final defesa mestrado thiago f castroApresentação final defesa mestrado thiago f castro
Apresentação final defesa mestrado thiago f castro
 
Gerenciamento De DoençAs Geriatria
Gerenciamento De DoençAs GeriatriaGerenciamento De DoençAs Geriatria
Gerenciamento De DoençAs Geriatria
 
Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...
Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...
Combater ou conviver? Análise benefício - custo de programas de combate a pra...
 
Custo-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em Saúde
Custo-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em SaúdeCusto-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em Saúde
Custo-Utilidade como Ferramenta de Suporte para Tomada de Decisões em Saúde
 
Efetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa ArtigoEfetividade Comparativa Artigo
Efetividade Comparativa Artigo
 
Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...
Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...
Custo e efetividade em programas de promoção de saúde versão 28.11.17 - Exemp...
 

Último

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.ColorNet
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxssuser4ba5b7
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfDaianaBittencourt
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASArtthurPereira2
 

Último (7)

TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
TRABALHO SOBRE A ERISIPELA BOLHOSA.pptx.
 
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptxINTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
INTRODUÇÃO A DTM/DOF-DRLucasValente.pptx
 
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdfPlantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
Plantas-medicinais-nativas-do-Bioma-Pampa.pdf
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãosAplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
Aplicativo aleitamento: apoio na palma das mãos
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICASAULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
AULA SOBRE SAMU, CONCEITOS E CARACTERICAS
 

Farmacoeconomia: Nova Fronteira

  • 1. Farmacoeconomia: Nova Fronteira, Novo Horizonte Claudio Pericles, MD, MBA, MSc
  • 2. “ Várias são as possibilidades, do ponto de vista tecnológico. No entanto, a realidade só brindará os produtos economicamente viáveis.” Noyce R. Ch. 11. Project strategy. In: Matheson D et al. The smart organisation: creating value through strategic R&D. Boston (MA): Harvard Business School Press, 1998:221
  • 3. The New England Journal of Medicine – Editorial, 2005 “ Financiamento da Saúde – Conseguir dinheiro é difícil. Gastá-lo bem, mais difícil ainda. Os recursos serão sempre limitados – e cada vez mais escassos.”
  • 4.
  • 5.  
  • 6. Benefícios da tecnologia Taxas de mortalidade globais em alguns grupos terapêuticos Fonte: Lichtenberg FR – Columbia University USA 2002
  • 7. Fonte: Compustat Investimento setorial em R&D, USA, 2000-2006 Benefícios da tecnologia
  • 8. EUA 1950-2000  Expectativa de vida ao nascer Fonte: Lichtenberg FR – Columbia University USA 2002 Benefícios da tecnologia
  • 9. Lucratividade setorial, USA, 2000-2006 Fonte: Compustat e Michael Porter, ExpoManagement, SP, NOV2007 Retorno do capital calculado como EBITDA/ Capital médio investido
  • 10. Poucas Inovações Farmacológicas Recentes Rev Prescrire, 2005
  • 11. USA: Elevação dos custos em Saúde Fonte: Folland et al 2001 e http://www.cms.hhs.gov/statistics/nhe/projections-2003/t1.asp USD per capita/ ano % do PIB anual
  • 12. Bom, Bonito & Barato ... Conflito de Expectativas e Interesses Interesses setoriais Custo Qualidade Acesso Pesquisador Ind insumos Indivíduo/ usuário Pagador Sociedade Paciente Prestador/ Gestor ALTO INDIFERENTE BAIXO
  • 13.  
  • 14.  
  • 16. Município de Luiz Antonio, SP 10.000 habitantes (antiga Jataí) 29% 529%
  • 17.
  • 18. FONTE: MENDES (2007, NO PRELO) SUS: MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DE MENDES – Como economizar Adesão terapêutica Dispensação especializada Assistência farmacêutica Populações prioritárias Educação farmacêutica POPULAÇÃO TOTAL POPULAÇÃO EM RISCO POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO / MÉDIO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA
  • 19.
  • 20.
  • 21. Decisões no Mercado da Saúde (Tendência) Foco no consumidor Complexidade da Informação MD Não Especialistas Assoc pacientes Pacientes MD Especialistas Foco no especialista Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores
  • 22.  
  • 24. Warren Buffet, O Tao de Warren Buffet “ As pessoas insistem em confundir PREÇO e VALOR. Preço é o que se paga. Valor é o que se quer levar.”
  • 25.
  • 26. Grau de evidência para terapia Projeto Diretrizes, AMB Consenso de especialistas D 5 Série de casos, sem grupo controle C 4 3A/ 3B 2A/ 2B/ 2C 1C 1B 1A Evid Revisão sistemática de casos-controle (3A) OU Estudo caso-controle (3B) B Revisão sistemática de estudos de coorte (2A) OU Coorte não randomizado (quase experimento) (2B) ou Outcomes Research (2C) B Pelo menos um ensaio clínico ou série de casos do tipo “tudo ou nada” A Grande ensaio clínico randomizado duplo cego, com intervalo de confiança estreito ( n grande) A Revisão sistemática com meta-análise A Descrição Recom
  • 27. Evidência & Recomendação   Doenças raras   +   +   Relato de caso   Doenças raras   +   +   Série de casos   Prevalência   + +   +   Transversal   Etiologia, fatores de risco, prognóstico   + +   + +   Caso-controle Terapêutica, Inclusão em Listas ++ +++ Farmacoeconomia (Health Outcomes)   Etiologia, fatores de risco, prognóstico   + + + +   + + +   Coorte   Terapêutica   + + +   + + + +   Ensaio clínico   Finalidade   Custo   Evidência   Desenho
  • 28.
  • 29. Tipos de Avaliações em Saúde DEPT. CE & B, MCMASTER UNIVERSITY CAN MED ASSOC J 1984; 130 Comparação entre 2 ou + alternativas? SIM NÃO Avaliação completa (custos & conseqüências)? Avaliação parcial Só Conseqüências? Custos? Custo-Minimização (CMA) Custo-Benefício (CBA) Custo-Utilidade (CUA) Custo-Efetividade (CBA) CUSTOS: Análise de Custos CONSEQÜÊNCIAS: Avaliação de eficácia Avaliação de efetividade Avaliação parcial (custos & conseqüências)? Avaliação parcial Só Conseqüências? Custos? Descrição de custo-desfecho (COD) Descrição de Custos (CD) Descrição de Desfecho (OD)
  • 30.
  • 31. DEPT. CE & B, MCMASTER UNIVERSITY CAN MED ASSOC J 1984; 130 Tipos de análise econômica “completa” Método Custo Desfecho Foco CBA $ (real) $ (real) Eficiência alocativa CEA $ (real) Unidade natural (anos de vida ganhos) Custo para obter uma unidade de desfecho CUA $ (real) Unidade natural (QALYS) Custo para obter uma unidade QALY
  • 32.
  • 33.
  • 34. Escore = 0,1 10 anos de vida QALY = 1 4 anos de vida Escore = 0,5 QALY = 2 QALY Anos de vida ganhos, ajustados à qualidade
  • 35. Alguns valores de “utility” Estados de Saúde Utility Saúde Perfeita (referência) 1.00 Mulher com sintomas da menopausa (ET) 0.99 Tratamento de Hipertensão Arterial c/ EC (ET) 0.95 Angina Leve (ET) 0.90 Transplantado de rim (TTO) 0.84 Angina Moderada (ET) 0.70 Angina Grave (ET) 0.50 Cego, surdo ou mudo (TTO) 0.39 Morte (referência) 0.00 Restrito à cama e com muita dor (ET) < 0.00
  • 36.
  • 37. Droga A (nova) x Droga B (em uso) Custo A - Custo B __________ Efetividade A - Efetividade B Análise de Custo-Efetividade (CEA) & ICER Exemplo: Novo anti-hipertensivo $280 - $120 = $ 160 = $ 80 = C$ 80 / mmHg 12-10mmHg 2 1
  • 38.
  • 39. PIB per capita - Brasil No Brasil, as estimativas para 2008 são: PIB: R$2,7 tri US$1,6 tri (8 o – 10 o mundial) PIB per capita: R$16500 US$ 9500 (93 o – 95 o mundial) http://indexmundi.com https : //www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook (CIA World factbook, MAY08) 1x PIB per capita: USD$ 9500 3x PIB per capita: USD$ 28500
  • 40.
  • 41. Source: J Probstfield, Am J Cardiol 2003: 91 (suppl): 22G – 27G Johannesson et al. N Engl J Med 1997; 336: 332–336; T O Tengs, Risk Analysis 1995: 15, 3, 369-389; Goldman L et al. N Engl J Med 1988; 319: 152-157 Análise de Custo-Efetividade (CEA) Tratamento Custo por ano de vida ganho (USD$) Aconselhamento para cessação tabágica 2,600 Beta bloqueador pós-IAM (alto risco) 5,900 Estatinas 9,800 “ Coquetel” anti-HIV 17,500 Beta-bloqueador pós-iam (baixo risco) 20,200 “ Air bag” do motorista 27,000 Diálise renal 50,000 Mamografia anual p/ mulheres < 55 y.o 110,000 Teste ergométrico p/ homens assintomáticos, 40 anos de idade 124,000 Inbidores da COX-2 em pacientes com artrite e baixo risco de ressngramento 185,000
  • 42.  
  • 43.
  • 44. Decisões de Incorporação de Tecnologias em Saúde, apoiadas em Farmacoeconomia (Óptica do Gestor/ Pagador)
  • 45. Procedimento Cura Custa A 99 % 1000 B 95 % 20 O que é mais importante: Cura ou Custo ? Depende da patologia: Micose superficial ou Melanoma in situ ? Exemplo 1 - Estudo de Caso: Qual terapêutica escolher?
  • 46. Procedimento Durabilidade Custa A 4 anos 4000 B 12 anos 12000 O que é mais importante: Durabilidade ou Desembolso ? Depende dos recursos disponíveis e do “discounting”. Exemplo 2 - Estudo de Caso: Escolha de uma prótese
  • 47. Value in Health - 2005 Screening para Câncer de Próstata utilizando PSA Análise de custo – efetividade em termos de saúde pública. Conclusão: É custo – efetiva 1 dosagem de PSA por grupo etário (i.e., a cada 5 anos). Exemplo 3 - Estudo de Caso: Check Up & Screening de Câncer de Próstata
  • 48. American Journal of Preventive Medicine - 2005 Custo – Efetividade do Seguro Saúde Análise de custo – efetividade em diferentes faixas etárias e o impacto na qualidade de vida dos usuários. Conclusão: O seguro saúde é custo – efetivo na faixa etária entre 25 e 64 anos. Exemplo 4 - Estudo de Caso: Fazer ou não plano de saúde?
  • 49. Emerging Infectious Diseases - 2003 Vacinação contra HPV Análise de custo – efetividade da vacinação em diferentes faixas etárias Conclusão: A vacinação é custo – efetiva e importante ferramenta na saúde pública principalmente na faixa de 12 a 15 anos. Exemplo 5 - Estudo de Caso: Vacinação contra o Câncer de Colo de Útero
  • 50. Marcos Bosi Ferraz Utilização de Recursos na Osteoporose Pós Menopausa sem Fraturas. Conclusão: O custo com medicamentos ficou em torno de 9%, e o item de maior significância foi o relativo aos gastos com transporte dessas pacientes. Exemplo 6 - Estudo de Caso: Onde estão os custos na osteoporose?
  • 51. Marcos Bosi Ferraz Teste de colesterol para adultos 25-39 anos = US$ 20,000 / ano de saúde perfeita No Brasil: Custo da estratégia/ hab x Pop de 25 a 39 anos . Conclusão: O fato de uma estratégia ser custo-efetiva não garante que haja recursos disponíveis para implementá-la. Exemplo 7 - Estudo de Caso: Vale a pena implementar um política eficaz de manejo dislipidêmico, na população em geral ?
  • 52. Wilson Follador Farmacoeconomia e as Estatinas na Doença Cardiovascular Conclusão: A relação custo-benefício mostra-se evidente na utilização das estatinas mais modernas e potentes (e.g., Atorvastatina). Exemplo 8 - Estudo de Caso: Vale a pena implementar um política eficaz de manejo dislipidêmico, na DCV?
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56.
  • 57.  
  • 58. Limitações das Análises Econômicas Fonte: Problems with the interpretation of pharmacoeconomic analysis. A review of submissions to the Australian Pharmaceutical Benefits Scheme. Hill et al., JAMA, April 2000; 283:2116-2121
  • 59.
  • 60. Claudio Pericles (011) 2161-8212 (021) 7641-1195 [email_address]