2. “ Várias são as possibilidades, do ponto de vista tecnológico. No entanto, a realidade só brindará os produtos economicamente viáveis.” Noyce R. Ch. 11. Project strategy. In: Matheson D et al. The smart organisation: creating value through strategic R&D. Boston (MA): Harvard Business School Press, 1998:221
3. The New England Journal of Medicine – Editorial, 2005 “ Financiamento da Saúde – Conseguir dinheiro é difícil. Gastá-lo bem, mais difícil ainda. Os recursos serão sempre limitados – e cada vez mais escassos.”
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6. Benefícios da tecnologia Taxas de mortalidade globais em alguns grupos terapêuticos Fonte: Lichtenberg FR – Columbia University USA 2002
8. EUA 1950-2000 Expectativa de vida ao nascer Fonte: Lichtenberg FR – Columbia University USA 2002 Benefícios da tecnologia
9. Lucratividade setorial, USA, 2000-2006 Fonte: Compustat e Michael Porter, ExpoManagement, SP, NOV2007 Retorno do capital calculado como EBITDA/ Capital médio investido
11. USA: Elevação dos custos em Saúde Fonte: Folland et al 2001 e http://www.cms.hhs.gov/statistics/nhe/projections-2003/t1.asp USD per capita/ ano % do PIB anual
12. Bom, Bonito & Barato ... Conflito de Expectativas e Interesses Interesses setoriais Custo Qualidade Acesso Pesquisador Ind insumos Indivíduo/ usuário Pagador Sociedade Paciente Prestador/ Gestor ALTO INDIFERENTE BAIXO
16. Município de Luiz Antonio, SP 10.000 habitantes (antiga Jataí) 29% 529%
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18. FONTE: MENDES (2007, NO PRELO) SUS: MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE DE MENDES – Como economizar Adesão terapêutica Dispensação especializada Assistência farmacêutica Populações prioritárias Educação farmacêutica POPULAÇÃO TOTAL POPULAÇÃO EM RISCO POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE BAIXO / MÉDIO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA DE ALTO RISCOS POPULAÇÃO COM CONDIÇÃO CRÔNICA MUITO COMPLEXA
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21. Decisões no Mercado da Saúde (Tendência) Foco no consumidor Complexidade da Informação MD Não Especialistas Assoc pacientes Pacientes MD Especialistas Foco no especialista Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores Aut Reg Gestores
24. Warren Buffet, O Tao de Warren Buffet “ As pessoas insistem em confundir PREÇO e VALOR. Preço é o que se paga. Valor é o que se quer levar.”
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26. Grau de evidência para terapia Projeto Diretrizes, AMB Consenso de especialistas D 5 Série de casos, sem grupo controle C 4 3A/ 3B 2A/ 2B/ 2C 1C 1B 1A Evid Revisão sistemática de casos-controle (3A) OU Estudo caso-controle (3B) B Revisão sistemática de estudos de coorte (2A) OU Coorte não randomizado (quase experimento) (2B) ou Outcomes Research (2C) B Pelo menos um ensaio clínico ou série de casos do tipo “tudo ou nada” A Grande ensaio clínico randomizado duplo cego, com intervalo de confiança estreito ( n grande) A Revisão sistemática com meta-análise A Descrição Recom
27. Evidência & Recomendação Doenças raras + + Relato de caso Doenças raras + + Série de casos Prevalência + + + Transversal Etiologia, fatores de risco, prognóstico + + + + Caso-controle Terapêutica, Inclusão em Listas ++ +++ Farmacoeconomia (Health Outcomes) Etiologia, fatores de risco, prognóstico + + + + + + + Coorte Terapêutica + + + + + + + Ensaio clínico Finalidade Custo Evidência Desenho
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29. Tipos de Avaliações em Saúde DEPT. CE & B, MCMASTER UNIVERSITY CAN MED ASSOC J 1984; 130 Comparação entre 2 ou + alternativas? SIM NÃO Avaliação completa (custos & conseqüências)? Avaliação parcial Só Conseqüências? Custos? Custo-Minimização (CMA) Custo-Benefício (CBA) Custo-Utilidade (CUA) Custo-Efetividade (CBA) CUSTOS: Análise de Custos CONSEQÜÊNCIAS: Avaliação de eficácia Avaliação de efetividade Avaliação parcial (custos & conseqüências)? Avaliação parcial Só Conseqüências? Custos? Descrição de custo-desfecho (COD) Descrição de Custos (CD) Descrição de Desfecho (OD)
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31. DEPT. CE & B, MCMASTER UNIVERSITY CAN MED ASSOC J 1984; 130 Tipos de análise econômica “completa” Método Custo Desfecho Foco CBA $ (real) $ (real) Eficiência alocativa CEA $ (real) Unidade natural (anos de vida ganhos) Custo para obter uma unidade de desfecho CUA $ (real) Unidade natural (QALYS) Custo para obter uma unidade QALY
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34. Escore = 0,1 10 anos de vida QALY = 1 4 anos de vida Escore = 0,5 QALY = 2 QALY Anos de vida ganhos, ajustados à qualidade
35. Alguns valores de “utility” Estados de Saúde Utility Saúde Perfeita (referência) 1.00 Mulher com sintomas da menopausa (ET) 0.99 Tratamento de Hipertensão Arterial c/ EC (ET) 0.95 Angina Leve (ET) 0.90 Transplantado de rim (TTO) 0.84 Angina Moderada (ET) 0.70 Angina Grave (ET) 0.50 Cego, surdo ou mudo (TTO) 0.39 Morte (referência) 0.00 Restrito à cama e com muita dor (ET) < 0.00
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37. Droga A (nova) x Droga B (em uso) Custo A - Custo B __________ Efetividade A - Efetividade B Análise de Custo-Efetividade (CEA) & ICER Exemplo: Novo anti-hipertensivo $280 - $120 = $ 160 = $ 80 = C$ 80 / mmHg 12-10mmHg 2 1
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39. PIB per capita - Brasil No Brasil, as estimativas para 2008 são: PIB: R$2,7 tri US$1,6 tri (8 o – 10 o mundial) PIB per capita: R$16500 US$ 9500 (93 o – 95 o mundial) http://indexmundi.com https : //www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook (CIA World factbook, MAY08) 1x PIB per capita: USD$ 9500 3x PIB per capita: USD$ 28500
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41. Source: J Probstfield, Am J Cardiol 2003: 91 (suppl): 22G – 27G Johannesson et al. N Engl J Med 1997; 336: 332–336; T O Tengs, Risk Analysis 1995: 15, 3, 369-389; Goldman L et al. N Engl J Med 1988; 319: 152-157 Análise de Custo-Efetividade (CEA) Tratamento Custo por ano de vida ganho (USD$) Aconselhamento para cessação tabágica 2,600 Beta bloqueador pós-IAM (alto risco) 5,900 Estatinas 9,800 “ Coquetel” anti-HIV 17,500 Beta-bloqueador pós-iam (baixo risco) 20,200 “ Air bag” do motorista 27,000 Diálise renal 50,000 Mamografia anual p/ mulheres < 55 y.o 110,000 Teste ergométrico p/ homens assintomáticos, 40 anos de idade 124,000 Inbidores da COX-2 em pacientes com artrite e baixo risco de ressngramento 185,000
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44. Decisões de Incorporação de Tecnologias em Saúde, apoiadas em Farmacoeconomia (Óptica do Gestor/ Pagador)
45. Procedimento Cura Custa A 99 % 1000 B 95 % 20 O que é mais importante: Cura ou Custo ? Depende da patologia: Micose superficial ou Melanoma in situ ? Exemplo 1 - Estudo de Caso: Qual terapêutica escolher?
46. Procedimento Durabilidade Custa A 4 anos 4000 B 12 anos 12000 O que é mais importante: Durabilidade ou Desembolso ? Depende dos recursos disponíveis e do “discounting”. Exemplo 2 - Estudo de Caso: Escolha de uma prótese
47. Value in Health - 2005 Screening para Câncer de Próstata utilizando PSA Análise de custo – efetividade em termos de saúde pública. Conclusão: É custo – efetiva 1 dosagem de PSA por grupo etário (i.e., a cada 5 anos). Exemplo 3 - Estudo de Caso: Check Up & Screening de Câncer de Próstata
48. American Journal of Preventive Medicine - 2005 Custo – Efetividade do Seguro Saúde Análise de custo – efetividade em diferentes faixas etárias e o impacto na qualidade de vida dos usuários. Conclusão: O seguro saúde é custo – efetivo na faixa etária entre 25 e 64 anos. Exemplo 4 - Estudo de Caso: Fazer ou não plano de saúde?
49. Emerging Infectious Diseases - 2003 Vacinação contra HPV Análise de custo – efetividade da vacinação em diferentes faixas etárias Conclusão: A vacinação é custo – efetiva e importante ferramenta na saúde pública principalmente na faixa de 12 a 15 anos. Exemplo 5 - Estudo de Caso: Vacinação contra o Câncer de Colo de Útero
50. Marcos Bosi Ferraz Utilização de Recursos na Osteoporose Pós Menopausa sem Fraturas. Conclusão: O custo com medicamentos ficou em torno de 9%, e o item de maior significância foi o relativo aos gastos com transporte dessas pacientes. Exemplo 6 - Estudo de Caso: Onde estão os custos na osteoporose?
51. Marcos Bosi Ferraz Teste de colesterol para adultos 25-39 anos = US$ 20,000 / ano de saúde perfeita No Brasil: Custo da estratégia/ hab x Pop de 25 a 39 anos . Conclusão: O fato de uma estratégia ser custo-efetiva não garante que haja recursos disponíveis para implementá-la. Exemplo 7 - Estudo de Caso: Vale a pena implementar um política eficaz de manejo dislipidêmico, na população em geral ?
52. Wilson Follador Farmacoeconomia e as Estatinas na Doença Cardiovascular Conclusão: A relação custo-benefício mostra-se evidente na utilização das estatinas mais modernas e potentes (e.g., Atorvastatina). Exemplo 8 - Estudo de Caso: Vale a pena implementar um política eficaz de manejo dislipidêmico, na DCV?
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58. Limitações das Análises Econômicas Fonte: Problems with the interpretation of pharmacoeconomic analysis. A review of submissions to the Australian Pharmaceutical Benefits Scheme. Hill et al., JAMA, April 2000; 283:2116-2121