Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | Unidade de Política Econômica - PEC | Gerente-executivo: Flávio Castelo
Branco | Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo de Ávila | Estatística: Maria Angélica
Moreira e Edson Velloso |
Apresentação | Propostas da Indústria para as Eleições 2014
Indicadores industriais - junho 2011
1. INDICADORES INDUSTRIAIS
Informativo da Confederação Nacional da Indústria ISSN 1983-621X
Ano 22 Número 6 junho de 2011 www.cni.org.br
Junho mostra menor UCI - dessazonalizada
dinamismo na indústria
Junho/2011
100
A indústria de transformação registrou retração para a maioria
dos indicadores de atividade em junho. Com exceção do
faturamento real, que aumentou 0,7%, os demais indicadores 90
dessazonalizados recuaram ou ficaram estáveis em junho, na
comparação com maio. As horas trabalhadas caíram 0,7%, a 82,3
utilização da capacidade instalada recuou 0,2 ponto percentual e o 82,5
80 Mês anterior
emprego ficou estável.
Com o desempenho de junho, o padrão de alternância entre queda
e crescimento das variáveis dessazonalizadas continua presente, o
70
que sinaliza menor dinamismo da atividade industrial. As variáveis
de massa salarial real e rendimento médio real (ambas sem ajuste
sazonal) também recuaram entre maio e junho.
0
Indicadores Industriais Brasil - junho/2011
Variação percentual
Jun11/ Mai11 Jan-Jun11/
Indústria de Transformação Jun11/ Mai11 Jun11/ Jun10
Dessaz. Jan-Jun10
Faturamento real1 0,4 0,7 5,9 5,8
Horas trabalhadas -2,1 -0,7 1,7 2,7
Emprego 0,0 0,0 2,5 3,4
Massa salarial real 2
-0,9 - 4,1 5,3
Rendimento médio real2 -0,9 - 1,6 1,8
Percentual médio
Jun11 Mai11 Jun10
Utilização da Capacidade Instalada 82,4 83,2 82,9
Utilização da Capacidade Instalada - Dessazonalizada 82,3 82,5 82,8
1
Deflator: IPA/OG-FGV 2
Deflator: INPC-IBGE
Página 2 Página 3 Página 4
Faturamento real Emprego Análise setorial
Horas trabalhadas na produção Massa salarial real
Utilização da capacidade instalada Rendimento médio real
2. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 22, n. 6, junho de 2011
Faturamento real Faturamento real Dessazonalizado
Índice base: média 2006=100
130
Indicador foi o único que cresceu em junho
125
• O faturamento real dessazonalizado cresceu 0,7% em
junho, frente ao mês anterior; 120
115
• No segundo trimestre de 2011, o indicador
dessazonalizado recuou 1,0% em relação ao trimestre 110
anterior; 105
• Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o 100
faturamento avançou 5,9% em junho; 95
jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11
Deflator: IPA/OG-FGV
Horas trabalhadas na produção Horas trabalhadas na produção
Dessazonalizado
Índice base: média 2006=100
115
Recuo pelo segundo mês seguido
• As horas trabalhadas na produção registraram queda de
110
0,7% em junho – a segunda seguida –, na comparação
com maio;
105
• No segundo trimestre, essa variável ampliou-se em 0,4%
em relação ao trimestre anterior;
100
• Entre junho de 2011 e junho de 2010, as horas
trabalhadas aumentaram 1,7%;
95
jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11
Utilização da Capacidade Instalada Utilização da capacidade instalada
Dessazonalizado
Percentual médio
85
Aumento da ociosidade
• A indústria operou, em média, com 82,3% da capacidade 83
instalada em junho (indicador dessazonalizado), o que
representa um recuo de 0,2 p.p. frente a maio;
81
• No segundo trimestre do ano, a UCI ficou 0,6 p.p. inferior
ao registrado no trimestre anterior;
79
• Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o
indicador ficou 0,5 p.p. menor; 77
jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11
2
3. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 22, n. 6, junho de 2011
Emprego Emprego
Dessazonalizado
Índice base: média 2006=100
116
Índice volta a mostrar estabilidade
113
• Após ajuste de sazonalidade, o emprego ficou estável
em junho, em relação a maio;
110
• No segundo trimestre do ano, essa variável ampliou-se
0,4% frente ao trimestre anterior; 107
• Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o 104
crescimento do emprego continuou perdendo ritmo,
com alta de apenas 0,4% em junho; 101
jun/08 dez/08 jun/09 dez/09 jun/10 dez/10 jun/11
Massa salarial real Massa salarial real
Índice base: média 2006=100
145
Queda em junho é atribuída à redução do
rendimento do trabalhador 135
• A massa salarial real (sem ajuste sazonal) recuou 0,9% em
125
junho, frente ao mês anterior;
2011
115
• Como o emprego ficou estável no mês, a queda da massa
salarial ocorreu pela redução do rendimento médio do
trabalhador; 105 2010
• Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o 95
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
indicador manteve a desaceleração em junho (alta de 4,1%);
Deflator: INPC-IBGE
Rendimento médio real Rendimento médio real
Índice base: média 2006=100
135
Redução de junho é sazonal
• O rendimento médio real do trabalhador industrial recuou 125
0,9% em junho, frente a maio (dado sem ajuste sazonal);
115
• A queda dessa variável em junho é considerada sazonal,
pois maio é mês com concentração de reajustes
2011
salariais; 105
2010
• Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, o
95
rendimento real cresceu apenas 1,6% em junho;
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Deflator: INPC-IBGE
3
4. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 22, n. 6, junho de 2011
Análise setorial
Indicadores setoriais mostram perda de ritmo
A heterogeneidade no desempenho dos setores indus- Horas trabalhadas por setor industrial
triais é uma característica da indústria brasileira. Todavia,
Variação (%) frente ao mesmo mês do ano anterior
há um padrão de perda de dinamismo para a maioria dos
setores industriais.
Outros equipamentos
de transporte 10,7
Dos 19 setores considerados, apenas cinco registraram
queda do faturamento em junho, na comparação com o Minerais não-metálicos 5,6
mesmo mês do ano anterior. Entretanto, em sete setores
a variação do faturamento foi menos intensa ou passou Metalurgia básica 5,6
a ficar negativa na passagem de maio para junho. Os
destaques dos setores que passaram a registrar queda do Borracha e plástico 5,2
faturamento na comparação anual foram Edição e impres-
são (de +5,6% em maio para -5,1% em junho), Metalurgia Veículos automotores 4,5
básica (de +3,1% para -2,3%), Alimentos e bebidas (de
+2,6% para -1,8%) e Madeira (de +0,7% para -0,8%). Alimentos e bebidas 2,8
A piora de alguns setores é ainda mais disseminada no in- Vestuário 2,4
dicador de horas trabalhadas. Dos 19 setores, 15 tiveram
menor crescimento ou passaram a registrar queda desse Papel e celulose 1,6
indicador. Os setores com as mudanças mais bruscas na
comparação anual foram Couros e calçados (de +2,5% Produtos de metal 1,4
em maio para -3,5% em junho), Máquinas, aparelhos
Máquinas e equipamentos 1,4
e materiais elétricos (de +0,3% para -4,9%) e Edição e
impressão (de +3,2% para -1,6%).
Móveis e diversas 1,2
A menor atividade industrial é refletida também na redução
Refino e álcool 0,5
no uso da capacidade instalada. Essa situação é observada
para, praticamente, a metade dos setores considerados.
-0,6 Mat. eletrônico e comunic.
Os setores com os maiores recuos da UCI entre os meses
de junho de 2011 e de 2010 foram Couros e calçados,
-1,0 Têxteis
Têxteis e Papel e celulose. Na outra ponta, alguns setores,
como Material eletrônico e de comunicação e Móveis e -1,6 Edição e impressão
diversas, registraram os maiores aumentos da UCI.
-3,2 Madeira
O emprego na indústria também mostrou o mesmo pa-
drão de perda de dinamismo. Porém, a maioria dos seto- -3,5 Couros e calçados
res ainda registra crescimento do emprego entre junho de
2011 e junho de 2010. Os destaques foram Outros equi- -3,9 Produtos químicos
pamentos de transporte, Veículos automotores e Minerais
não-metálicos, com os maiores aumentos nesse indicador. -4,9 Máq., apar. e mat. elétricos
4
5. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 22, n. 6, junho de 2011
Outros equipamentos de transporte Têxteis
Melhor desempenho entre os setores Atividade industrial continua em queda
industriais Dos 19 setores considerados, o setor Têxteis não só
O setor de Outros equipamentos de transporte é aponta queda da atividade industrial, como também
o que mostra o melhor desempenho da atividade mostra piora no desempenho dos indicadores na
industrial entre os demais setores considerados. passagem de maio para junho, quando comparados
com o mesmo mês do ano anterior.
Esse é o setor com o maior crescimento do
faturamento (78,5%), das horas trabalhadas (10,7%) Observe-se que as quedas no faturamento (-11,5%),
e do emprego (7,2%) em junho frente ao mesmo na utilização da capacidade instalada (-3,2 pontos
mês do ano anterior. percentuais) e na massa salarial real (-4,3%) foram
as mais pronunciadas em junho entre os 19 setores
Em meio à maior atividade industrial, o setor pouco considerados, frente ao mesmo mês do ano anterior.
aumentou a utilização da capacidade instalada:
entre junho de 2011 e junho de 2010, a UCI cresceu Nesse cenário, as horas trabalhadas caíram 1,0%
somente 0,3 ponto percentual. Considerando o e o emprego recuou 0,6% na mesma base de
bom desempenho do setor, a virtual estabilidade da comparação.
UCI pode ser sinal de maturação de investimentos.
Cabe ressaltar que dentre as variáveis pesquisadas,
A massa salarial do setor cresceu em menor ritmo em três – horas trabalhadas, emprego e massa
do que os demais indicadores de atividade. Em salarial – houve piora na passagem de maio para
junho, essa variável expandiu-se 1,7% frente ao junho, mantendo a comparação com o mesmo mês
mesmo mês do ano anterior. do ano anterior.
Indicadores de atividade do setor Outros Indicadores de atividade do
equipamentos de transporte setor Têxteis
Variação (%) frente ao mesmo mês do ano anterior Variação (%) frente ao mesmo mês do ano anterior
78,5 Horas
Faturamento trabalhadas UCI Emprego
-0,6
-1,0
-3,2
10,7
7,2
0,3
Faturamento Horas UCI Emprego
trabalhadas -11,5
5
6. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 22, n. 6, junho de 2011
Indústria de Transformação - Brasil - série histórica
Dados originais
Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2008 100,3 100,8 109,4 110,2 111,4 114,7 121,0 114,2 121,5 122,1 106,7 101,6
2009 88,0 89,1 108,3 98,7 102,9 106,7 109,0 110,5 115,3 117,5 113,9 115,6
2010 95,3 99,5 123,7 110,9 116,5 117,1 118,8 123,1 126,4 122,8 125,2 122,1
2011 103,3 113,0 125,0 112,6 123,5 124,0
* Deflator: IPA/OG - FGV
Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2008 100,8 102,3 106,1 109,3 110,2 111,7 114,7 113,8 115,7 117,1 109,3 93,7
2009 93,4 93,8 99,5 97,7 100,0 100,6 103,6 102,3 103,7 106,4 104,6 98,5
2010 96,5 98,6 109,7 105,8 109,6 109,0 111,9 113,4 111,2 111,5 111,4 102,0
2011 100,5 105,1 109,5 106,8 113,2 110,8
Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2008 81,5 81,8 82,6 82,6 83,1 83,1 83,8 83,7 84,4 84,5 82,3 77,7
2009 76,2 76,5 78,4 78,8 80,0 79,7 80,5 81,2 81,8 82,8 82,5 80,1
2010 78,8 78,9 81,9 82,6 83,5 82,9 83,2 83,6 83,4 84,2 84,0 80,6
2011 80,6 81,4 82,1 81,9 83,2 82,4
Emprego Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2008 105,3 105,5 106,1 107,2 107,7 108,2 108,9 109,2 110,4 110,4 109,3 106,5
2009 105,1 104,0 103,3 103,2 103,3 103,2 103,2 104,4 105,2 105,9 106,3 105,5
2010 105,8 106,8 108,1 108,9 109,6 110,2 110,8 111,9 112,6 112,6 112,5 111,0
2011 110,7 111,2 111,5 112,1 113,0 113,0
Massa salarial real** Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2008 107,3 105,5 108,5 105,9 106,9 106,1 108,5 106,0 109,8 109,1 115,1 132,9
2009 108,7 105,7 105,5 103,3 103,6 103,0 106,4 102,9 105,7 107,3 115,0 132,4
2010 110,3 108,7 110,6 109,6 111,8 111,1 115,0 112,0 113,0 117,9 122,7 134,9
2011 116,5 115,1 118,3 114,6 116,7 115,7
** Deflator: INPC-IBGE
Rendimento médio real** Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2008 101,9 100,0 102,3 98,8 99,3 98,1 99,6 97,1 99,5 98,8 105,3 124,8
2009 103,4 101,6 102,1 100,1 100,3 99,8 103,1 98,6 100,5 101,3 108,2 125,5
2010 104,3 101,8 102,3 100,6 102,0 100,8 103,8 100,1 100,4 104,7 109,1 121,5
2011 105,2 103,5 106,1 102,2 103,3 102,4
** Deflator: INPC-IBGE
6
7. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 22, n. 6, junho de 2011
Indústria de Transformação - Brasil - série histórica
Dados dessazonalizados
Faturamento real* Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 99,7 96,9 96,5 101,4 101,5 97,4 99,5 100,5 101,0 101,3 103,1 100,4
2007 102,8 101,1 103,5 102,8 105,5 107,4 103,7 106,4 106,3 106,9 110,5 109,9
2008 113,4 114,8 109,6 113,8 110,5 114,1 116,2 110,9 110,9 109,4 103,0 102,5
2009 101,7 99,9 106,1 101,9 104,4 106,2 104,7 107,3 107,6 110,1 110,0 116,5
2010 112,7 114,0 118,5 114,5 115,6 114,0 116,7 116,9 118,0 117,6 120,9 120,4
2011 119,4 126,6 119,8 121,5 119,9 120,7
* Deflator: IPA/OG - FGV
Horas trabalhadas na produção Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 98,9 98,4 99,1 99,7 100,8 99,1 100,3 100,9 100,2 100,3 101,7 101,1
2007 100,9 100,1 101,6 101,3 104,5 104,9 103,7 104,6 104,8 105,9 106,1 107,2
2008 107,0 108,7 107,4 110,1 107,7 110,8 110,3 110,5 111,5 110,3 107,8 100,2
2009 100,8 99,3 99,6 98,5 98,7 99,7 99,2 99,0 100,7 102,1 103,1 105,0
2010 105,1 105,3 108,6 106,6 107,1 106,9 108,7 108,9 108,2 108,4 109,9 107,3
2011 107,9 110,6 108,4 110,0 109,5 108,7
Utilização da Capacidade Instalada Percentual médio
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 81,0 81,1 80,8 79,0 80,8 80,8 80,1 80,8 80,8 80,3 81,0 81,7
2007 82,4 82,3 82,6 81,8 82,5 82,2 82,0 82,6 81,9 82,6 83,1 83,2
2008 83,9 83,8 83,0 83,0 82,4 83,0 83,4 82,5 83,2 82,6 80,9 79,5
2009 78,6 78,5 78,8 79,2 79,3 79,6 80,1 80,0 80,6 80,9 81,1 81,9
2010 81,2 80,9 82,3 83,0 82,8 82,8 82,8 82,4 82,2 82,3 82,6 82,4
2011 83,0 83,4 82,5 82,3 82,5 82,3
Emprego Índice base fixa: média 2006=100
ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2006 98,5 98,9 98,9 99,9 100,0 100,1 100,3 100,3 100,2 100,4 100,8 101,4
2007 101,4 101,7 102,5 103,1 103,6 103,8 104,0 104,2 104,4 104,8 105,2 105,7
2008 106,5 106,8 107,1 107,5 107,6 108,1 108,7 108,5 109,1 109,0 108,4 107,3
2009 106,3 105,3 104,3 103,5 103,2 103,1 103,0 103,7 103,9 104,5 105,4 106,3
2010 107,0 108,1 109,1 109,2 109,5 110,1 110,6 111,2 111,3 111,2 111,6 111,8
2011 111,9 112,5 112,5 112,4 112,9 112,9
Nos resultados dessazonalizados a partir de janeiro de 2011,
os modelos e os coeficientes utilizados foram atualizados.
Nessa revisão foram considerados os dados disponíveis de janeiro de 2006 a dezembro de 2010.
Os parâmetros utilizados na dessazonalização estão disponíveis em www.cni.org.br/indicadoresindustriais
7
8. IndIcadores IndustrIaIs
Ano 22, n. 6, junho de 2011
Indicadores Industriais Brasil - junho/2011
HORAS UTILIZAÇÃO DA
FATURAMENTO MASSA RENDIMENTO
TRABALHADAS CAPACIDADE EMPREGO
REAL SALARIAL REAL MÉDIO REAL
NA PRODUÇÃO INSTALADA (variação em %)
(variação em %) (variação em %) (variação em %)
(variação em %) (variação em p.p.)
Jun11/ Jan-Jun11/ Jun11/ Jan-Jun11/ Jun11/ Jan-Jun11/ Jun11/ Jan-Jun11/ Jun11/ Jan-Jun11/ Jun11/ Jan-Jun11/
Jun10 Jan-Jun10 Jun10 Jan-Jun10 Jun10 Jan-Jun10 Jun10 Jan-Jun10 Jun10 Jan-Jun10 Jun10 Jan-Jun10
INDÚSTRIA DE
5,9 5,8 1,7 2,7 -0,5 0,5 2,5 3,4 4,1 5,3 1,6 1,8
TRANSFORMAÇÃO
POR SETOR
Alimentos e bebidas -1,8 -0,3 2,8 1,4 -0,3 1,6 2,2 2,4 6,0 5,2 3,7 2,8
Têxteis -11,5 -9,8 -1,0 2,1 -3,2 -2,4 -0,6 0,8 -4,3 -1,6 -3,7 -2,3
Vestuário 8,1 3,1 2,4 -1,3 0,4 0,3 1,4 1,5 3,8 1,3 2,4 -0,2
Couros e calçados 11,0 24,1 -3,5 -0,4 -8,7 -4,4 -0,5 1,2 0,4 -0,1 0,9 -1,3
Madeira -0,8 -4,4 -3,2 -5,8 1,6 -0,6 -5,2 -5,6 6,4 6,4 12,2 12,7
Papel e celulose 12,0 2,0 1,6 2,1 -2,8 -2,1 3,3 3,7 0,6 5,2 -2,7 1,4
Edição e impressão -5,1 6,1 -1,6 3,3 0,0 3,7 -1,1 1,8 -0,5 3,3 0,6 1,4
Refino e álcool 3,7 5,2 0,5 0,6 0,5 3,1 1,0 0,9 5,2 3,4 4,2 2,3
Química 3,5 7,0 -3,9 -4,3 1,1 3,0 1,5 1,1 7,0 5,5 5,5 4,4
Borracha e plástico 1,2 4,0 5,2 8,2 -1,6 -1,0 2,6 4,5 -3,9 1,5 -6,3 -2,9
Minerais não-metálicos 3,1 2,7 5,6 7,5 0,9 -0,5 6,2 5,7 10,9 8,9 4,5 3,1
Metalurgia básica -2,3 0,9 5,6 5,9 -0,2 1,3 5,9 7,6 0,1 0,8 -5,5 -6,4
Produtos de metal 9,3 12,0 1,4 3,8 -0,2 0,2 1,7 1,6 8,6 9,9 6,9 8,1
Máquinas e
3,4 3,7 1,4 5,1 -0,7 0,1 5,4 7,1 6,9 8,3 1,4 1,1
equipamentos
Máq. e materiais elétricos 12,5 3,2 -4,9 -2,4 2,1 2,6 3,7 6,2 9,1 11,6 5,3 5,0
Material eletr. e de
35,2 18,6 -0,6 0,7 6,0 7,2 4,1 2,2 0,9 8,5 -3,1 6,2
comunicação
Veículos automotores 5,5 6,3 4,5 6,2 -1,1 -0,6 6,8 8,1 3,2 4,0 -3,4 -3,8
Outros equip. de
78,5 52,9 10,7 13,6 0,3 0,8 7,2 8,8 1,7 12,4 -5,1 3,3
transporte
Móveis e diversas 16,8 -0,8 1,2 2,8 3,9 1,9 0,4 2,5 3,4 4,4 3,0 1,9
Informações sobre a metodologia estão disponíveis no endereço: www.cni.org.br/indicadoresindustriais
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Branco | Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento - PAD | Gerente-executivo: Renato da Fonseca | Análise: Marcelo de Ávila | Estatística: Maria Angélica
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Documento elaborado em 5 de agosto de 2011