O documento discute o avanço no tratamento da baixa estatura através do desenvolvimento da engenharia genética e do hormônio do crescimento recombinante no final dos anos 1980, permitindo terapias seguras e efetivas para corrigir deficiências de hormônio do crescimento ao longo da vida.
VOCÊ TERIA DÚVIDA DE QUE MESMO VACINADA, VOCÊ NÃO CONTRAIRIA POR EXEMPLO A CO...
Terapia genética revoluciona tratamento de baixa estatura
1. BAIXA ESTATURA “AD ETERNUM” ,OU SEJA, DURANTE TODA A
VIDA EM ADULTOS, APESAR DE CAUSAS MÚLTIPLAS, O
PROBLEMA FOI SENSIVELMENTE MINORADO A PARTIR DE
1985, ATRAVÉS DO GH DNA-RECOMBINANTE OBTIDO POR
ENGENHARIA GENÉTICA, UM DOS MAIORES PASSOS DA
HUMANIDADE PARA TERAPÊUTICA GÊNICA.
NO ANO DE 1944 O PESQUISADOR OSWALD AVERY, ENQUANTO ESTAVA
PESQUISANDO A CADEIA MOLECULAR DO ÁCIDO DESOXIRRIBONUCLEICO
(DNA), DESCOBRIU QUE ESSE ERA O COMPONENTE CROMOSSÔMICO QUE
TRANSMITE INFORMAÇÕES GENÉTICAS E QUE ESTE É O PRINCIPAL
CONSTITUINTE DOS GENES. NO ANO DE 1978 OS PESQUISADORES
WERNER ARBER, DANIEL NATHANS E HAMILTON SMITH GANHARAM O
PRÉMIO NOBEL DE FISIOLOGIA E MEDICINA POR TEREM ISOLADO DO DNA
AS
ENZIMAS
DE
RESTRIÇÃO;
Essas que são enzimas normalmente produzidas por bactérias
e que são capazes de cortar o DNA controladamente em
determinados pontos levando à produção de fragmentos
contendo pontas adesivas que podem se ligar a outras pontas
de moléculas de DNA que também tenham sido cortadas com a
mesma enzima. Juntamente com a proteína ligase, que
consegue unir fragmentos de DNA, as enzimas de restrição
2. formaram a base inicial da tecnologia do DNA-recombinante.
Como medicina é uma ciência meio, e não uma ciência
Cartesiana, a terapêutica começou a ser utilizada somente por
volta de 1985 com a insulina e entre outros hormônios foi
aplicada na terapia de deficiência do GH-hormônio de
crescimento ou somatotrofina. Na verdade, com esta
tecnologia todos os problemas dramáticos da terapia efetuada
antes desta década que utilizava um MIX de hipófise de
humanos e que causava algumas moléstias secundárias
graves como formação de Príons, Doença de Creutzfeldt Jakob (DCJ), entre outros problemas foram eliminados por
esta nova técnica genética. A partir deste momento para os
que apresentam deficiência de GH- hormônio de crescimento
abriu-se um leque imenso de soluções que até então não eram
seguros, incluindo terapêuticas inacreditáveis para adultos.
Entretanto,à exceção de revistas Up to Date, um livro técnico
em medicina pode demorar até 10 anos para informar de
avanços médicos e outras pesquisas encadernadas, isto se for
exaustivamente lido e compreendido. O que nem sempre
ocorre. Pior, após o desastre da Talidomida, com suas
focomielias e outras deformações, dificilmente um advogado
não revisa as bulas das medicações existentes no mercado, e
tanto os profissionais como os pacientes deixam passar em
branco um detalhe não muito bem compreendido, o que pode
ser positivo ou negativo, em geral este último é mais
frequente.
3. Até o excesso de água pode levar a uma patologia denominada
“potomania”(mania de beber água), e não é pouca, podendo
chegar a mais de dezena de litros, e é claro que deve ser feito
diagnóstico diferencial com o diabetes insípidos, que é a
disfunção do hormônio anti-diurético (ADH), hormônio
produzido pela neuro-hipófise. Entretanto, quando se trata de
GH-hormônio de crescimento por DNA-recombinante, as novas
terapêuticas possuem efeitos secundários desprezíveis
quando bem indicado. O mesmo não foi elaborado para
fisiculturistas para substituir gordura por musculatura, que
possa de fato ocorrer, entretanto, para essas pessoas a
motivação é outra, diferente de qualidade de vida por correção
de deficiências ou outros motivos médicos. Para a indicação
precisa de qualquer substância médica, mesmo no caso do GHhormônio de crescimento, que no caso deficiência de
hormônio de crescimento (DGH), tanto em crianças como em
adultos, não exclui sob nenhuma hipótese, uma avaliação
profunda propedêutica efetuada por endocrinologista ou
neuroendocrinologista, de exames clínicos, laboratoriais e
instrumentais detalhados para que possam seus filhos infantojuvenil, pré-adolescente e adolescente, como também para
adultos, usufruir de uma das maravilhas da medicina com
4. risco desprezível quando bem indicado. Não se esqueça de que
como pais nas suas fases de crescimento, esses avanços da
medicina eram um sonho para a maioria, quem pode afirmar
que se existissem essas terapêuticas naquela época nós pais
não teríamos uma estatura longitudinal mais adequada.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Geralmente as crianças de baixa estatura ou com
deficiência do hormônio do crescimento (somatotrofina –
HGH) acham que não podem praticar esportes, mas ao
contrário, devem praticar esportes de baixo impacto, como a
natação, tênis, citando apenas alguns...
http://baixaestaturaecrescimento.blogspot.com
2. Se a criança é criativa, gosta de escrever, ler prosa ou
verso, gosta de tocar música, estimule-a a se dedicar ao que
gosta de fazer no tempo ocioso, ampliando esses dons...
http://especialistacrescimento.blogspot.com
3. Algumas observações sugerem que as crianças e os pais
têm expectativas irreais em relação à estatura com a
reposição do hormônio do crescimento (somatotrofina –
HGH)...
http://baixaestaturaecrescer.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra Henriqueta Verlangieri
Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Cohen P,
Rogol AD, CL Deal, et al. Wit JM: 2007 ISS participantes da oficina de consenso. Declaração de
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