A altura materna é um importante determinante do tamanho ao nascer e, presumivelmente reflete uma associação entre a altura, o tamanho do útero e do fluxo sanguíneo. Portanto, não é surpreendente que a correlação genética com o peso ao nascer seja bastante baixa e que as influências ambientais maternas não genéticas são mais importantes. Uma hipótese alternativa mais recente que propõe uma conexão entre o tamanho do nascimento e a herança do DNA mitocondrial da mãe é improvável.
Crescimento Fetal Regulado pelo Eixo Somatotrófico
1. CRESCIMENTO: COMPRIMENTO AO NASCER UM MODELO
GERAL PARA O TAMANHO DO NASCIMENTO DO NEONATO
No feto humano, uma pequena variação absoluta no
crescimento fetal ocorre até cerca de 16 semanas de gestação,
após o que a variância aumenta consideravelmente. Este
padrão é um resultado do aumento das influências ambientais,
sobreposto
sobre
o
programa
de
desenvolvimento
geneticamente determinado. Desordens cromossômicas e
genéticas, muitas vezes, apresentam retardo do crescimento
fetal, mas excluindo estes, a causa dominante do retardo de
crescimento no meio e final da gestação se relaciona com a
diminuição da oferta de nutrientes, incluindo oxigênio. A
influência genética é quase inteiramente de origem materna,
com baixa correlação paterna. Os fatores genéticos tendem a
ser aqueles que determinam os hábitos e a fisiologia materna.
Por exemplo, a altura materna é um importante determinante
do tamanho ao nascer e, presumivelmente reflete uma
associação entre a altura, o tamanho do útero e do fluxo
sanguíneo. Portanto, não é surpreendente que a correlação
genética com o peso ao nascer seja bastante baixa e que as
influências ambientais maternas não genéticas são mais
2. importantes. Uma hipótese alternativa mais recente que
propõe uma conexão entre o tamanho do nascimento e a
herança do DNA mitocondrial da mãe é improvável tendo em
vista os dados das experiências de transferência de embriões
(Walton e de Hammond). Estudos de cruzamento e os que se
seguiram sugerem que o crescimento normal do feto no final
da gestação é condicionado a fatores útero-placentário e que é
o fenótipo materno que determina o tamanho do nascimento
do feto. Um feto do mesmo genótipo vai crescer mais se a
gestação ocorrer no útero de um animal de raça grande do que
no útero de um animal de raça de pequeno porte. Estes
estudos têm sido interpretados para demonstrar que é o
fornecimento de nutrientes para o feto que está ativamente
restringido. Esta restrição impede o supercrescimento fetal e a
distócia (distócias são dificuldades encontradas na evolução
de um trabalho de parto, tornando uma função difícil,
impossível ou perigosa para a mãe e para o feto) resultantes:
o último seria um risco para a mãe e o feto e levar à
insuficiência evolutiva.
A natureza dessa restrição, se reflete tanto no peso ao nascer
menor de gêmeos e na relação entre estatura materna e
tamanho ao nascer, é mal compreendida. A capacidade de
transporte placentário e área de difusão (que é
presumivelmente ligada ao tamanho do útero e à
vascularização) são contribuintes primários. Outro elemento
pode ser a capacidade demonstrada da placenta para limpar o
fator de crescimento semelhante à insulina (IGF-1) da
3. circulação fetal, quando os níveis são elevados, colocando,
assim, um teto para a unidade do sistema endócrino para o
crescimento fetal (Iwamoto, HS, Chernausek , SD & Murray,
MA, dados não publicados, 1991). A regulação endócrina do
crescimento fetal no final da gestação é agora bem
compreendida. Considerando que o IGF-2 é o factor de
crescimento primário que sustenta o crescimento embrionário,
o regulador de crescimento fetal dominante no final da
gestação é o IGF-1 produzido pelo fígado fetal e por outros
tecidos. A perfusão fetal direta do IGF-1 promove a captação
de substrato fetal, inibe o catabolismo fetal e influencia o
metabolismo da placenta, inibindo a produção de lactato da
placenta, presumivelmente permitindo mais substrato para
atravessar a placenta. Houve um relatório de um paciente com
uma deleção do gene (deleção é a designação dada em
genética à perda total ou parcial de um segmento do
cromossomo. Está ligada a várias anomalias cromossômicas.
De maneira mais particular, o termo designa a perda de
sequência(s) nucleotídica(s) pelo genoma de um organismo.
Tal perda de material genético é a causa de inúmeras doenças
genéticas) de IGF-1 que se apresentou com restrição do
crescimento intra-uterino (CIUR) severo.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. No feto humano, uma pequena variação absoluta no
crescimento fetal ocorre até cerca de 16 semanas de gestação,
após o que a variância aumenta consideravelmente...
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com
2. Estudos de cruzamento e os que se seguiram sugerem que o
crescimento normal do feto no final da gestação é
condicionado a fatores útero-placentário e que é o fenótipo
materno que determina o tamanho do nascimento do feto...
http://metabolicasindrome.blogspot.com
3. Considerando que o IGF-2 é o factor de crescimento
primário que sustenta o crescimento embrionário, o regulador
4. de crescimento fetal dominante no final da gestação é o IGF-1
produzido pelo fígado fetal e por outros tecidos...
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta
Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,
Brasil; Gluckman PD , Pinal CS - O Instituto Liggins, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
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