Portanto, o termo baixa estatura idiopática (BEI) é usada para descrever a condição de baixa estatura longitudinal ou linear, em que não foi possível estabelecer uma causa específica primária para o crescimento estatural diminuído. Uma das definições largamente aceitas leva em consideração: ”condição em que a altura (estatura) do indivíduo está dois ou mais DP (desvio Padrão) abaixo da altura (estatura) média para idade, sexo e grupo populacional.
1. A QUEIXA DE BAIXA ESTATURA INFANTO-JUVENIL E
ADOLESCENTE É UMA CAUSA EXTREMAMENTE COMUM DE
UMA CONSULTA NA CLÍNICA DE ENDOCRINOLOGIA E
NEUROENDOCRINOLOGIA. A ANSIEDADE PARA SABER SE O
FILHO ESTÁ CRESCENDO NORMALMENTE OU SE VAI SER BAIXO
LEVA OS PAIS A QUESTIONAR O QUE PODE E DEVE SER FEITO.
Temos consciência que em nossa sociedade a alta estatura é um
verdadeiro cartão de visitas de uma pessoa, e que a existência de uma
cobrança social onde a
denominação de "aquele
cara alto" é elogiosa e
"aquele cara baixinho" é
pejorativa, leva a uma
justificada ansiedade dos
pais. Baixa estatura é
definida como estatura
abaixo do 3º percentil ou
abaixo de -1,88 desvio
padrão (DP). O termo
por definição envolve 3% das crianças, infanto-juvenis e adolescentes
normais que irão se enquadrar nessa situação. Portanto, o termo baixa
estatura idiopática (BEI) é usada para descrever a condição de baixa
estatura longitudinal ou linear, em que não foi possível estabelecer uma
causa específica primária para o crescimento estatural diminuído. Uma
das definições largamente aceitas leva em consideração: ”condição em
que a altura (estatura) do indivíduo está dois ou mais DP (desvio Padrão)
abaixo da altura (estatura) média para idade, sexo e grupo populacional,
sem evidências de doenças sistêmicas, hormonais, alterações nutricionais
ou cromossômicas (genéticas), assim como disfunções pubertárias. O peso
ao nascer a termo (neonatal) e o peso atual em geral são adequados e não
existe deficiência de hormônio de crescimento-DGH”. As reuniões de
2. consenso consideraram incluir a baixa estatura Familiar (BEF) e o retardo
constitucional do crescimento e da puberdade (RCCP) como subcategorias
da BEI-baixa estatura idiopática. Em 2009, a decisão foi considerar essas
duas condições como subcategorias de BEI-baixa estatura idiopática, mas
não houve unanimidade nesse item. Um detalhe que deve ser
considerado, é que a terapêutica com GH-hormônio de crescimento por
DNA-Recombinante, foi descoberta a partir de meados da década de
1980, o que dificulta a caracterização de ancestrais com baixa estatura,
pois a terapêutica anterior era precária e não estava à disposição sem
riscos o que não acontece presentemente ou os fatores negativos são
desprezíveis, portanto, o mais adequado é a consideração parental e não
necessariamente de 1ª geração.
BAIXA ESTATURA IDIOPÁTICA
O diagnóstico de BEI-baixa estatura idiopática é feito a partir da exclusão
de causas possíveis e conhecidas de baixa estatura longitudinal ou linear.
3. Assim quanto maior o conhecimento adquirido e os recursos diagnósticos,
menor a chance da etiologia da baixa estatura permanecer desconhecida.
Tratamento da baixa estatura (BE) com hormônio de crescimento
humano-HGH tem sido utilizado há várias décadas. Inicialmente em
pacientes com deficiência de hormônio de crescimento humano-DHGH e,
logo a seguir, em doenças genéticas, como a síndrome de Turner, e em
doenças crônicas, como a insuficiência renal. Nesta mesma época,
indivíduos com estatura abaixo do normal para a idade, sexo e etnia, ou
abaixo do esperado para o padrão familial ou parental (estatura-alvo
familial ou target height, TH) também passaram a ser tratados com
hormônio de crescimento humano-HGH. Hoje, a experiência clínica obtida
com o tratamento de centenas de milhares de pacientes com baixa
estatura (BE) e BEI-baixa estatura idiopática permite avaliar os riscos e os
benefícios envolvidos no uso de hormônio de crescimento humano-HGH,
bem como reconhecer os principais fatores determinantes da resposta
terapêutica. Um número significante de pacientes tratados com hormônio
de crescimento humano-HGH corresponde a crianças e infanto –juvenil,
adolescentes com baixa estatura idiopática (BEI). Trata-se de grupo
heterogêneo, que inclui três subclasses de diagnóstico: a baixa estatura
familial ou parental (BEF), o retardo constitucional do crescimento e
puberdade (RCCP) e a BEI baixa estatura idiopática propriamente dita. Na
prática, uma parcela substancial de casos apresenta elementos comuns a
mais de uma subclasse diagnóstica. Isso se deve ao fato de existir um
espectro de variação na estatura dos pais e familiares próximos, na
maturação óssea e no momento de início e rapidez evolutiva do evento
puberal. Crescimento não se recupera isto nos obriga a tomarmos atitudes
rápidas e precoces para não chegarmos a estados irreversíveis onde a
ação terapêutica ou auxiliar da correção não tenha mais eficácia.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
4. Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como saber mais:
1. Quando comparamos o metabolismo de carboidratos percebemos que:
quanto à captação de substância energética como a glicose em tecidos
extra-hepáticos no caso do GH-hormônio de crescimento ocorre um
consumo maior e, portanto, uma diminuição do metabolismo de hidrato
de carbono...
http://hormoniocrescimentoadultos.blogspot.com.
2. O glicogênio é um polissacarídeo e a principal reserva energética nas
células animais encontrado, principalmente, no fígado e nos músculos
entre outras áreas...
http://longevidadefutura.blogspot.com
3. Ao efetuarmos uma comparação paralela complementar dessas 2
substâncias imprescindíveis para o crescimento linear do Homo–Sapiens–
Sapiens, perceberemos as influências individuais de forma comparativa,
sequencial e moduladora...
http://imcobesidade.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO DOS
AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H.V., Dra. Endocrinologista,
Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Laron Z, Parks JS, eds. Lessons from Laron
syndrome (LS) 1966–1992. A model of GH and IGF-I action and interaction. Pediatric and Adolescent
Endocrinology 1993;24:1–367; Godowski PJ, Leung DW,Meacham LR, et al. Characterization of the
human growth hormone receptor gene and demonstration of a partial gene deletion in 2 patients with
Laron type dwarfism. Proc Natl Acad Sci U S A 1989;86:8083–7; Amselem S, Duquesnoy P, Attree O, et
al. Laron dwarfism mutations of the growth hormone-receptor gene. N Engl J Med 1989;321:989–95;
Laron Z. Laron syndrome—primary growth hormone resistance. In: Jameson JL, ed. Hormone resistance
syndromes. Contemporary endocrinology, Vol. 2. Totowa, NJ: Humana Press, 1999:17–37; Laron Z. Laron
type dwarfism (hereditary somatomedina deficiency): a review. In: Frick P, Von Harnack GA, Kochsiek
GA, et al, eds. Advances in internal medicine and pediatrics. Berlin-Heidelberg: Springer-Verlag,
5. 1984:117–50; Feinberg MS, Scheinowitz M, Laron Z. Echocardiographic dimensions and function in
adults with primary growth hormone resistance (Laron syndrome). Am J Cardiol 2000; 85:209–13; Brat
O, Ziv I, Klinger B, et al. Muscle force and endurance in untreated and human growth hormone or
insulin-like growth factor-I-treated patients with growth hormone deficiency or Laron syndrome. Horm
Res 1997;47:45–8; Lurie R, Ben-Amitai D, Laron Z. Impaired hair growth and structural defects in
patients with Laron syndrome (primary IGF-I deficiency) [abstract]. Horm Res 2001 [Inpress.]; Gluckman
PD, Gunn AJ, Wray A, et al. Congenital idiopathic growth hormone deficiency associated with prenatal
and early postnatal growth failure. J Pediatr 1992;121:920–3; Woods KA, Camacho-Hubner C, Savage
MO, et al. Intrauterine growth retardation and postnatal growth failure associated with deletion of the
insulin-like growth factor I gene. N Engl J Med 1996;335:1363–7; Zhou Y, Xu BC, Maheshwari HG, et al. A
mammalian model for Laron syndrome produced by targeted disruption of the mouse growth hormone
receptor/binding protein gene (the Laron mouse).
Site Van Der Häägen Brazil
www.vanderhaagenbrazil.com.br
www.clinicavanderhaagen.com.br
www.crescimentoinfoco.com
www.obesidadeinfoco.com.br
http://drcaiojr.site.med.br
http://dracaio.site.med.br
Joao Santos Caio Jr
http://google.com/+JoaoSantosCaioJr
Video
http://youtu.be/woonaiFJQwY
Google Maps:
http://maps.google.com.br/maps/place?cid=5099901339000351730&q=Van+Der+Haagen+Brasil&hl=pt
&sll=-23.578256,46.645653&sspn=0.005074,0.009645&ie =UTF8&ll=-23.575591,-46.650481&spn=0,0&t
= h&z=17