A casualidade da obesidade interfere na saúde,índice de morbidade mortalidade indivíduo
1. OBESIDADE: ELA PODE MELHORAR A SOBREVIVÊNCIA? OS
BENEFÍCIOS DA OBESIDADE SÃO CONTRADITÓRIOS E
DEPENDEM DA CASUALIDADE
Dada à vasta evidência de efeitos adversos da obesidade na
morbidade e mortalidade como pode o sobrepeso e a
obesidade melhorar a sobrevivência? Ultimamente esta noção
contraditória de benefícios da obesidade requer cuidadoso
exame dos dados epidemiológicos apoiados por mecanismos
de estabelecimento de causalidade. Embora o IMC seja
largamente usado não mede o conteúdo de gordura com
acurácia,
reflete
as
proporções de
músculo
e
gordura
ou
avalia
o
conteúdo e da
distribuição da
gordura, intraabdominal ou
visceral
e
subcutânea
por diferenças
raciais e sexuais. De fato a forma do corpo, um novo índice
que quantifica a adiposidade abdominal relativa para o IMC e
altura sabe-se que é um melhor preditor de mortalidade do
que o IMC. Gordura visceral excessiva predispõe à “síndrome
metabólica”, associada com resistência à insulina, diabetes,
hiperlipidemia e doenças cardiovasculares. Em contraste, uma
grande quantidade de gordura armazenada na região
periférica mostrou-se metabolicamente inerte em certos tipos
de rato. Também é possível que os depósitos de gordura
subcutânea oferecem uma segurança para os lipídios
potencialmente tóxicos em indivíduos obesos, melhorando
assim a saúde metabólica e cardiovascular. Posteriormente
pode ocorrer em muitos indivíduos obesos com status
metabólico saudável associado com a predominância de
gordura subcutânea, sensibilidade normal à insulina, ausência
de diabetes e redução do risco de doenças cardiovasculares.
2. Também é possível que o tecido adiposo forneça reserva
crucial de energia para ir de encontro com as demandas
metabólicas
durante
doenças
crônicas,
diminuindo
potencialmente a mortalidade em pacientes obesos. Também
pode ser considerado se os prestadores de serviços de saúde
têm adotado cada vez mais diagnósticos agressivos e
estratégias de tratamento como dieta, atividade física para
pacientes diabéticos obesos principalmente para uma melhora
da saúde e diminuição da mortalidade. Como um IMC normal
pode deteriorar a saúde? Indivíduos com defeitos genéticos ou
adquiridos que previnem o armazenamento de gordura no
tecido adiposo são magros e já desenvolvem severo depósito
de gordura no fígado, resistência à insulina e diabetes. Além
disso, é estimado que cerca de 24% dos adultos nos USA com
IMC normal têm perfil metabólico não saudável, até na
ausência de doenças intercorrentes graves. Este perfil
“metabolicamente não saudável/IMC normal” fenótipo que se
manifesta pela hiperinsulinemia, resistência à insulina,
hiperlipidemia,
e
risco
aumentado
de
doenças
cardiovasculares é de grande interesse para os asiáticos, que
a gordura corporal está aumentada com IMC normal e são
altamente suscetíveis ao desenvolvimento de diabetes. Um
IMC baixo pode mascarar um estado nutricional pobre e
apresenta falhas para detectar diferenças cruciais do conteúdo
de gordura e músculo. Porque o sistema músculo esquelético
conta com a maior parte da glicose disponível, perda de massa
músculo esquelética (sarcopenia) devido ao envelhecimento
ou inatividade física apesar do IMC normal pode prejudicar a
sensibilidade à insulina e afetar negativamente a saúde
cardiovascular e a mortalidade. A relativa deficiência
3. insulínica ou o pobre controle do açúcar no sangue em
diabetes, também levam à sarcopenia, adiposidade visceral,
stress oxidativo e inflamação.
Estes, assim como outros fatores, podem predispor à
morbidade e mortalidade em indivíduos com o IMC
aparentemente normal. Uma vez que a obesidade esteja ligada
ao diabetes, doenças cardiovasculares e outras doenças, a
perda de peso continua sendo logicamente uma estratégia
para prevenção e tratamento. No entanto, AHEAD – Action for
Health in Diabetes descobriram num estudo que a perda de
peso com uma dieta intensiva e atividade física programada
levam a melhores resultados metabólicos mas ainda não
reduziram ataque cardíaco e AVC em pacientes com diabetes
tipo 2, possivelmente porque o estudo não considerou
desfechos cardiovasculares de fraca potência. Um peso ótimo
preditivo de saúde e quando a mortalidade depende do
envelhecimento,
sexo,
genética,
atividade
física
cardiometabólica, doenças pré-existentes e outros fatores.
Para citar Galileu, “medir o que pode ser medido e fazer
mensurável o que não pode ser medido”. Claramente, há uma
necessidade urgente de na prática ter ferramentas acessíveis
para estabelecer a composição corporal, hormônios adiposos,
miosinas, e outros biomarcadores para se utilizar como
ferramentas preditivas para a obesidade fenotípica e
desordens metabólicas relatadas e acessar o risco de
mortalidade. Avanços nessas áreas permitirão o exame dos
mecanismos biológicos e fornecer insights na regra das causas
da obesidade na saúde e na doença.
Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neuroendocrinologista
4. CRM 20611
Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930
Como Saber Mais:
1. Embora o IMC seja largamente usado não mede o conteúdo
de gordura com acurácia, reflete as proporções de músculo e
gordura ou avalia o conteúdo e da distribuição da gordura,
intra-abdominal ou visceral e subcutânea por diferenças
raciais e sexuais...
http://obesidadecontrolada3.blogspot.com
2. A perda de peso com uma dieta intensiva e atividade física
programada levam a melhores resultados metabólicos...
http://metabolicasindrome.blogspot.com
3. Claramente, há uma necessidade urgente de na prática ter
ferramentas acessíveis para estabelecer a composição
corporal, hormônios adiposos, miosinas, e outros
biomarcadores para se utilizar como ferramentas preditivas
para a obesidade fenotípica e desordens metabólicas relatadas
e acessar o risco de mortalidade...
http://colesteroltriglicerides.blogspot.com
AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.
Referências Bibliográficas:
Prof. Dr. João Santos Caio Jr, Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Dra. Henriqueta
Verlangieri Caio, Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo,
Brasil; Revista Sciencemag.org 23 de agosto de 2013. Rexford S. Ahima ; Mitchell A. Lazar Departamento de Medicina, Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, e do Instituto
de Diabetes, Obesity and Metabolism, Perelman Escola de Medicina da Universidade da
Pensilvânia, Philadelphia, PA 19104, EUA.
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