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COLISÕES ELÁSTICAS
        E
   INELÁSTICAS
CHOQUE OU COLISÃO                              www.fisicaatual.com.br


É um processo em que duas partículas são lançadas uma contra a outra e há
troca de energia e quantidade de movimento. A quantidade de movimento total de
um sistema de objetos em colisão uns com os outros mantém-se inalterado
antes, durante e depois da colisão, pois as forças que atuam nas colisão são
forças internas. Ocorre apenas uma redistribuição da quantidade de movimento
que existia antes da colisão.
                                                             Depois
                       Antes



                                          Durante




  Quantidade de movimento total antes da colisão = Quantidade de movimento total depois da colisão.
COLISÕES ELÁSTICAS E INELÁSTICAS
Já vimos que colisões, por envolverem apenas forças internas, conservam a
quantidade de movimento. E a energia?

Embora a energia TOTAL seja sempre conservada, pode haver transformação da
energia cinética inicial (inicialmente só há energia cinética) em outras formas de
energia (potencial, interna na forma de vibrações, calor, perdas por geração de
ondas sonoras, etc.).

    Se a energia cinética inicial é totalmente recuperada após a colisão, a
   colisão é chamada de COLISÃO ELÁSTICA.
    Se não, a colisão é chamada de COLISÃO INELÁSTICA. Note que se
   houver aumento da energia cinética (quando há conversão de energia
   interna em cinética: explosão), a colisão também é inelástica.

              Colisão elástica      E cinética inicial = E cinética final


              Colisão inelástica     E cinética inicial ǂ E cinética final

                                                                             www.fisicaatual.com.br
Colisão Elástica                                     www.fisicaatual.com.br



  Suponha que duas esferas, A e B, colidissem de tal modo que suas
  energias cinéticas, antes e depois da colisão, tivessem os valores
  mostrados na figura a seguir.
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Observe que, se calcularmos a energia cinética total do sistema,
encontraremos:
             Antes da Colisão:    EcA + EcB = 8+4 = 12J
             Após a Colisão:      EcA + EcB = 5+7 = 12J

Neste caso, a energia cinética total dos corpos que colidiram se
conservou. Esse tipo de colisão, na qual, além da quantidade de
movimento (que sempre ocorre), há também a conservação da
energia cinética, é denominada colisão elástica.

Na colisão elástica, os objetos ricocheteiam sem qualquer
deformação permanente ou geração de calor.
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Choque Elástico

            antes da colisão                                      depois da colisão

       1                                      2                           1    2
             v1i                       v2 i                        v1 f            v2 f
            m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f
            1        1       1        1
              m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f
                   2       2        2         2

            2        2       2        2

 resolvendo para v            e v 2f                       m1  m2        2m2
                         1f                       v1 f            v1i          v2 i
                                                           m1  m2       m1  m2
                                                            2m1         m  m1
                                                  v2 f            v1i  2      v2 i
                                                           m1  m2      m1  m2
Sinuca: choque elástico de corpos de mesma massa

            antes da colisão
                                                     m1  m2  m
             1                  2
                   v1i              v2i  0
                                                            v2 f  v1i       corpos trocam de velocidade
      depois da colisão

                          1     2
           v1 f  0                 v2 f
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 Colisão Inelástica

                           V         V      V=0   V=0
                           m         m        m   m


                         antes do choque   depois do choque

                     m V2 m V2
  E cinética antes            m V2
                      2    2
 E cinética depois  0

A energia cinética não se conserva. Isso ocorre porque a energia cinética das
partículas envolvidas no choque se transforma em energia térmica, sonora etc.
Mesmo a energia cinética não se conservando, a quantidade de movimento do
sistema se conserva durante a colisão. Esse tipo de colisão é chamada de
colisão inelástica. A maioria das colisões que ocorrem na natureza é inelástica.
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Colisão Perfeitamente Inelástica

   É aquela que, após o choque, os corpos passam a ter a mesma velocidade
   (movem-se juntos), tendo a maior perda possível de energia cinética do
   sistema.

 A figura a seguir exemplifica um colisão perfeitamente inelástica.




  Obs.: na colisão perfeitamente inelástica não se perde, necessariamente,
  toda a energia cinética.
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Choque Perfeitamente Inelástico

              antes da colisão                         depois da colisão

          1                           2                            1       2
               v1i             v2 i                                            v1 f  v2 f  v f

                     m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f  (m1  m2 )v f
                                               m1v1i  m2v2i
                                      v f 
                                                 m1  m2
Pêndulo Balístico
                                                      1
                                                        (m1  m2 )v f  (m1  m2 ) gh
                                                                     2

                                                      2
                                                       v f  2 gh
  m1                         m1  m2                                   0                                    m1v1i
               m2                              h     m1v1i  m2v2i  (m1  m2 )v f                  v f 
                                                                                                           m1  m2
    v1i                 vf
                                                                  Logo:

                                                                       m1  m2
                                                               v1i            2 gh
                                                                         m1
COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO (e)     www.fisicaatual.com.br


É o coeficiente que relaciona a velocidade de afastamento e a
velocidade de aproximação entre os corpos participantes do choque
mecânico.


  V1                  V2
   1                   2                Vafastamento
                                    e =
                                        Vaproximação
               
           1    2
               
                                           V’2 – V’1
  V’1                  V’2             e =
                                           V1 – V2
    1                  2
CHOQUE ELÁSTICO

Toda a energia cinética que existia no sistema antes da
colisão é devolvida. Ou seja, ocorre uma restituição
perfeita, total, de 100%.
 10 m/s           20 m/s
   1              2              Vafast. = Vaprox.
              
          1   2
                                      e=1
 12 m/s           18 m/s        Ecantes = Ecdepois
   1               2
CHOQUE INELÁSTICO                        www.fisicaatual.com.br



Apenas uma parte da energia cinética que existia no
sistema antes da colisão é devolvida. Ou seja, ocorre
uma restituição parcial após a colisão.
 10 m/s             20 m/s
   1                2           Vafast. < Vaprox.
              
          1   2
                                0<e<1
  8 m/s             16 m/s     Ecantes > Ecdepois
    1                2
CHOQUE PERFEITAMENTE INELÁSTICO

Nesse caso, os corpos permanecem juntos após a colisão.
Isso significa que a velocidade de afastamento dos corpos é
nula. Portanto, não há restituição de energia ao sistema.

 10 m/s               20 m/s
   1                  2
                                       Vafast. = 0
              
          1   2
                                       e = 0
                  6 m/s            Ecantes > Ecdepois
                  1    2
RESUMINDO:                                             www.fisicaatual.com.br


  TIPO DE CHOQUE            COEFICIENTE           ENERGIA

       ELÁSTICO                e=1            Ecantes = Ecdepois

      INELÁSTICO            0<e<1             Ecantes > Ecdepois
    PERFEITAMENTE             e=0             Ecantes > Ecdepois
      INELÁSTICO
   Equações para a resolução de problemas sobre colisões:

1) Conservação da quantidade de movimento

Qantes = Qdepois              m1.V1 + m2.V2 = m1.V’1 + m2.V’2

2) Coeficiente de restituição:
             Vafastamento                  V’2 – V’1
       e =                           e =
             Vaproximação                   V1 – V2
LEMBRE-SE QUE
  O impulso é uma grandeza vetorial relacionada
   com uma força e o tempo de atuação da mesma.
  Quantidade de movimento é uma grandeza vetorial
   que possui mesma direção e sentido do vetor
   velocidade.
  O impulso corresponde à variação da quantidade
   de movimento.
  Durante uma colisão (ou explosão) a quantidade
   de movimento do sistema permanece constante.
  A quantidade de movimento pode permanecer
   constante ainda que a energia mecânica varie.
  Após a colisão perfeitamente     inelástica   os
   corpos saem juntos.
Coeficiente de Restituição
 O coeficiente de restituição é um número puro
 (grandeza adimensional), extremamente útil na
 classificação e equacionamento de uma colisão:



     Colisão Elástica        vafast. = vaprox.    e=1

    Colisão Inelástica       vafast. < vaprox    0<e<1

  Colisão Perf. Inelástica     vafast. = 0        e=0
GRANDE COLISOR DE HÁDRONS
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LEP, Cern
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Colisões entre núcleos; estrelas, reatores

       Sol
                              Reação nuclear principal no Sol:

                        4 1H + 2 e-  4He + 2 neutrinos + 6 fótons
                               Energia liberada = 26 MeV




Coração do reator nuclear

                               Uma das reações de fissão do 235U:

                            235U   + n  236U*  140Xe + 94Sr + 2n
                                     Energia liberada  200 MeV


                                                              www.fisicaatual.com.br
01) A figura mostra dois blocos, A e B, em repouso, encostados em
uma mola comprimida, de massa desprezível. Os blocos estão
apoiados em uma superfície sem atrito e sua massas são 5,0kg e
7,0kg, respectivamente. Supondo que o bloco B adquira uma
velocidade de 2,0m/s, qual a velocidade adquirida pelo bloco A?

                                     Qantes  Qdepois
                                  0  mA .vA  mB .vB
                                   0  5.vA  7.(2)

                                      v A  2,8m / s
02) Um automóvel de 1,0 tonelada colidiu frontalmente com um
caminhão de 9,0 toneladas. A velocidade do automóvel era de
80km/h para a direita e a do caminhão, de 40km/h para a esquerda.
Após a colisão, os dois veículos permaneceram juntos.
1 - DETERMINE a velocidade do conjunto caminhão e automóvel
logo após a colisão.      V = 28 km/h, para a esquerda
2 - RESPONDA se, em módulo, a força devido à colisão que atuou
sobre o automóvel é maior, menor ou igual à aquela que atuou sobre
o caminhão. JUSTIFIQUE sua resposta.                   IGUAL
          Qantes  Qdepois
  m1.v1  m2 .v2  m1.v´1 m2 .v´2            Ação e Reação
     1.80  9.(40)  (1  9).V
          V  28km / h
03 - Um trenó, com massa total de 250kg, desliza no gelo à
velocidade de 10m/s. Se o seu condutor atirar para trás 50kg de carga
à velocidade de 10m/s, qual será a nova velocidade do trenó?




                         Qantes  Qdepois

      mtrenó .vtrenó  mcarga .vcarga  mtrenofinal .vtrenofinal

             250.10  50.(10)  200.v                  v  15m / s
04 - Um pequeno vagão, de massa 90kg, rola à velocidade
de 10m/s, sobre um trilho horizontal. Num determinado
instante cai verticalmente, de uma correia transportadora,
sobre o vagão, um saco de areia de 60kg. Determine a
velocidade do vagão carregado.




Qantes  Qdepois   90.10  (90  60).v     v  6,0m / s
05 - A quantidade de movimento de uma partícula de massa
0,4kg tem módulo 1,2kg.m/s. Neste instante, qual a energia
cinética da partícula é, em joules?

                                         2
        1                    1 Q
    Ec  m.v 2           Ec  m. 
        2                    2 m
                                    2
     Q  m.v                    Q
                           Ec 
                                2m
         Q                          2
      v                  Ec 
                               1,2           Ec  1,8 j
         m                     2.0,4
06 - Um carro de corrida de massa 800kg entra numa curva
com velocidade 30m/s e sai com velocidade de igual
módulo, porém numa direção perpendicular à inicial, tendo
sua velocidade sofrido uma rotação de 90°. Determine a
intensidade do impulso recebido pelo carro.
                                                   
                              I  Q           I  m.v
                                  
                                 vo       v 2  vo  v 2
                                                    2


                                      
                             v        v   v 2  302  302
                                           v  30 2 m
                                                         s
      
I  m.v       I  800.30 2         I  3,39.104 N .s
07 - Uma bala de 0,20kg tem
velocidade horizontal de 300m/s;
bate e fica presa num bloco de
madeira de massa 1,0kg, que estão
em repouso num plano horizontal,
sem atrito. Determine a velocidade
com que o conjunto (bloco e bala)
começa a deslocar-se.



Qantes  Qdepois   0,2.300  1,2.v   v  50m / s
08 - Em um plano horizontal sem atrito, duas partículas, A
e B, realizam uma colisão unidimensional. Não considere o
efeito do ar. A partícula A tem massa m e a partícula B tem
massa M. Antes da colisão a partícula B estava em repouso
e após a colisão a partícula A fica em repouso. Qual o
coeficiente de restituição nesta colisão?

                                                    vafast.
                         Qantes  Qapós        e
                                                    vaprox.
                        mA .v A  mB .vB
                                                  m
                                               e
                      m.vaprox.  M .vafast.      M
09) Jogador de tênis durante a execução de um serviço.




    (“Jogador de Ténis”, (1938) de Harold E. Edgerton)
    Uma bola de tênis, de 100 g de massa e velocidade v1 = 20 m/s, é rebatida por
    um dos jogadores e retorna com velocidade v2, de mesmo valor e direção de v1,
    porém de sentido contrário. Supondo que a força média exercida pela raquete
    sobre a bola foi de 100 N, qual o tempo de contato entre ambas?
•   A( ) 0,02 s
•   B( ) 0,3 s
•   C( ) 0,04 s
•   D( ) 0,4 s
•   E( ) 0,05 s

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32 colisões

  • 1. COLISÕES ELÁSTICAS E INELÁSTICAS
  • 2. CHOQUE OU COLISÃO www.fisicaatual.com.br É um processo em que duas partículas são lançadas uma contra a outra e há troca de energia e quantidade de movimento. A quantidade de movimento total de um sistema de objetos em colisão uns com os outros mantém-se inalterado antes, durante e depois da colisão, pois as forças que atuam nas colisão são forças internas. Ocorre apenas uma redistribuição da quantidade de movimento que existia antes da colisão. Depois Antes Durante Quantidade de movimento total antes da colisão = Quantidade de movimento total depois da colisão.
  • 3. COLISÕES ELÁSTICAS E INELÁSTICAS Já vimos que colisões, por envolverem apenas forças internas, conservam a quantidade de movimento. E a energia? Embora a energia TOTAL seja sempre conservada, pode haver transformação da energia cinética inicial (inicialmente só há energia cinética) em outras formas de energia (potencial, interna na forma de vibrações, calor, perdas por geração de ondas sonoras, etc.).  Se a energia cinética inicial é totalmente recuperada após a colisão, a colisão é chamada de COLISÃO ELÁSTICA.  Se não, a colisão é chamada de COLISÃO INELÁSTICA. Note que se houver aumento da energia cinética (quando há conversão de energia interna em cinética: explosão), a colisão também é inelástica. Colisão elástica E cinética inicial = E cinética final Colisão inelástica E cinética inicial ǂ E cinética final www.fisicaatual.com.br
  • 4. Colisão Elástica www.fisicaatual.com.br Suponha que duas esferas, A e B, colidissem de tal modo que suas energias cinéticas, antes e depois da colisão, tivessem os valores mostrados na figura a seguir.
  • 5. www.fisicaatual.com.br Observe que, se calcularmos a energia cinética total do sistema, encontraremos: Antes da Colisão: EcA + EcB = 8+4 = 12J Após a Colisão: EcA + EcB = 5+7 = 12J Neste caso, a energia cinética total dos corpos que colidiram se conservou. Esse tipo de colisão, na qual, além da quantidade de movimento (que sempre ocorre), há também a conservação da energia cinética, é denominada colisão elástica. Na colisão elástica, os objetos ricocheteiam sem qualquer deformação permanente ou geração de calor.
  • 6. www.fisicaatual.com.br Choque Elástico antes da colisão depois da colisão 1 2 1 2 v1i v2 i v1 f v2 f m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f 1 1 1 1 m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f 2 2 2 2 2 2 2 2 resolvendo para v e v 2f m1  m2 2m2 1f v1 f  v1i  v2 i m1  m2 m1  m2 2m1 m  m1 v2 f  v1i  2 v2 i m1  m2 m1  m2 Sinuca: choque elástico de corpos de mesma massa antes da colisão m1  m2  m 1 2 v1i v2i  0  v2 f  v1i corpos trocam de velocidade depois da colisão 1 2 v1 f  0 v2 f
  • 7. www.fisicaatual.com.br Colisão Inelástica V V V=0 V=0 m m m m antes do choque depois do choque m V2 m V2 E cinética antes    m V2 2 2 E cinética depois  0 A energia cinética não se conserva. Isso ocorre porque a energia cinética das partículas envolvidas no choque se transforma em energia térmica, sonora etc. Mesmo a energia cinética não se conservando, a quantidade de movimento do sistema se conserva durante a colisão. Esse tipo de colisão é chamada de colisão inelástica. A maioria das colisões que ocorrem na natureza é inelástica.
  • 8. www.fisicaatual.com.br Colisão Perfeitamente Inelástica É aquela que, após o choque, os corpos passam a ter a mesma velocidade (movem-se juntos), tendo a maior perda possível de energia cinética do sistema. A figura a seguir exemplifica um colisão perfeitamente inelástica. Obs.: na colisão perfeitamente inelástica não se perde, necessariamente, toda a energia cinética.
  • 9. www.fisicaatual.com.br Choque Perfeitamente Inelástico antes da colisão depois da colisão 1 2 1 2 v1i v2 i v1 f  v2 f  v f m1v1i  m2v2i  m1v1 f  m2v2 f  (m1  m2 )v f m1v1i  m2v2i v f  m1  m2 Pêndulo Balístico 1 (m1  m2 )v f  (m1  m2 ) gh 2 2  v f  2 gh m1 m1  m2 0 m1v1i m2 h m1v1i  m2v2i  (m1  m2 )v f v f  m1  m2 v1i vf Logo: m1  m2 v1i  2 gh m1
  • 10. COEFICIENTE DE RESTITUIÇÃO (e) www.fisicaatual.com.br É o coeficiente que relaciona a velocidade de afastamento e a velocidade de aproximação entre os corpos participantes do choque mecânico. V1 V2 1 2 Vafastamento e = Vaproximação  1 2  V’2 – V’1 V’1 V’2 e = V1 – V2 1 2
  • 11. CHOQUE ELÁSTICO Toda a energia cinética que existia no sistema antes da colisão é devolvida. Ou seja, ocorre uma restituição perfeita, total, de 100%. 10 m/s 20 m/s 1 2 Vafast. = Vaprox.  1 2  e=1 12 m/s 18 m/s Ecantes = Ecdepois 1 2
  • 12. CHOQUE INELÁSTICO www.fisicaatual.com.br Apenas uma parte da energia cinética que existia no sistema antes da colisão é devolvida. Ou seja, ocorre uma restituição parcial após a colisão. 10 m/s 20 m/s 1 2 Vafast. < Vaprox.  1 2  0<e<1 8 m/s 16 m/s Ecantes > Ecdepois 1 2
  • 13. CHOQUE PERFEITAMENTE INELÁSTICO Nesse caso, os corpos permanecem juntos após a colisão. Isso significa que a velocidade de afastamento dos corpos é nula. Portanto, não há restituição de energia ao sistema. 10 m/s 20 m/s 1 2 Vafast. = 0  1 2  e = 0 6 m/s Ecantes > Ecdepois 1 2
  • 14. RESUMINDO: www.fisicaatual.com.br TIPO DE CHOQUE COEFICIENTE ENERGIA ELÁSTICO e=1 Ecantes = Ecdepois INELÁSTICO 0<e<1 Ecantes > Ecdepois PERFEITAMENTE e=0 Ecantes > Ecdepois INELÁSTICO Equações para a resolução de problemas sobre colisões: 1) Conservação da quantidade de movimento Qantes = Qdepois m1.V1 + m2.V2 = m1.V’1 + m2.V’2 2) Coeficiente de restituição: Vafastamento V’2 – V’1 e = e = Vaproximação V1 – V2
  • 15. LEMBRE-SE QUE  O impulso é uma grandeza vetorial relacionada com uma força e o tempo de atuação da mesma.  Quantidade de movimento é uma grandeza vetorial que possui mesma direção e sentido do vetor velocidade.  O impulso corresponde à variação da quantidade de movimento.  Durante uma colisão (ou explosão) a quantidade de movimento do sistema permanece constante.  A quantidade de movimento pode permanecer constante ainda que a energia mecânica varie.  Após a colisão perfeitamente inelástica os corpos saem juntos.
  • 16. Coeficiente de Restituição O coeficiente de restituição é um número puro (grandeza adimensional), extremamente útil na classificação e equacionamento de uma colisão: Colisão Elástica vafast. = vaprox. e=1 Colisão Inelástica vafast. < vaprox 0<e<1 Colisão Perf. Inelástica vafast. = 0 e=0
  • 17. GRANDE COLISOR DE HÁDRONS www.fisicaatual.com.br LEP, Cern
  • 19. Colisões entre núcleos; estrelas, reatores Sol Reação nuclear principal no Sol: 4 1H + 2 e-  4He + 2 neutrinos + 6 fótons Energia liberada = 26 MeV Coração do reator nuclear Uma das reações de fissão do 235U: 235U + n  236U*  140Xe + 94Sr + 2n Energia liberada  200 MeV www.fisicaatual.com.br
  • 20. 01) A figura mostra dois blocos, A e B, em repouso, encostados em uma mola comprimida, de massa desprezível. Os blocos estão apoiados em uma superfície sem atrito e sua massas são 5,0kg e 7,0kg, respectivamente. Supondo que o bloco B adquira uma velocidade de 2,0m/s, qual a velocidade adquirida pelo bloco A? Qantes  Qdepois 0  mA .vA  mB .vB 0  5.vA  7.(2) v A  2,8m / s
  • 21. 02) Um automóvel de 1,0 tonelada colidiu frontalmente com um caminhão de 9,0 toneladas. A velocidade do automóvel era de 80km/h para a direita e a do caminhão, de 40km/h para a esquerda. Após a colisão, os dois veículos permaneceram juntos. 1 - DETERMINE a velocidade do conjunto caminhão e automóvel logo após a colisão. V = 28 km/h, para a esquerda 2 - RESPONDA se, em módulo, a força devido à colisão que atuou sobre o automóvel é maior, menor ou igual à aquela que atuou sobre o caminhão. JUSTIFIQUE sua resposta. IGUAL Qantes  Qdepois m1.v1  m2 .v2  m1.v´1 m2 .v´2 Ação e Reação 1.80  9.(40)  (1  9).V V  28km / h
  • 22. 03 - Um trenó, com massa total de 250kg, desliza no gelo à velocidade de 10m/s. Se o seu condutor atirar para trás 50kg de carga à velocidade de 10m/s, qual será a nova velocidade do trenó? Qantes  Qdepois mtrenó .vtrenó  mcarga .vcarga  mtrenofinal .vtrenofinal 250.10  50.(10)  200.v v  15m / s
  • 23. 04 - Um pequeno vagão, de massa 90kg, rola à velocidade de 10m/s, sobre um trilho horizontal. Num determinado instante cai verticalmente, de uma correia transportadora, sobre o vagão, um saco de areia de 60kg. Determine a velocidade do vagão carregado. Qantes  Qdepois 90.10  (90  60).v v  6,0m / s
  • 24. 05 - A quantidade de movimento de uma partícula de massa 0,4kg tem módulo 1,2kg.m/s. Neste instante, qual a energia cinética da partícula é, em joules? 2 1 1 Q Ec  m.v 2 Ec  m.  2 2 m 2 Q  m.v Q Ec  2m Q 2 v Ec  1,2 Ec  1,8 j m 2.0,4
  • 25. 06 - Um carro de corrida de massa 800kg entra numa curva com velocidade 30m/s e sai com velocidade de igual módulo, porém numa direção perpendicular à inicial, tendo sua velocidade sofrido uma rotação de 90°. Determine a intensidade do impulso recebido pelo carro.     I  Q I  m.v   vo v 2  vo  v 2 2   v v v 2  302  302 v  30 2 m s   I  m.v I  800.30 2 I  3,39.104 N .s
  • 26. 07 - Uma bala de 0,20kg tem velocidade horizontal de 300m/s; bate e fica presa num bloco de madeira de massa 1,0kg, que estão em repouso num plano horizontal, sem atrito. Determine a velocidade com que o conjunto (bloco e bala) começa a deslocar-se. Qantes  Qdepois 0,2.300  1,2.v v  50m / s
  • 27. 08 - Em um plano horizontal sem atrito, duas partículas, A e B, realizam uma colisão unidimensional. Não considere o efeito do ar. A partícula A tem massa m e a partícula B tem massa M. Antes da colisão a partícula B estava em repouso e após a colisão a partícula A fica em repouso. Qual o coeficiente de restituição nesta colisão? vafast. Qantes  Qapós e vaprox. mA .v A  mB .vB m e m.vaprox.  M .vafast. M
  • 28. 09) Jogador de tênis durante a execução de um serviço. (“Jogador de Ténis”, (1938) de Harold E. Edgerton) Uma bola de tênis, de 100 g de massa e velocidade v1 = 20 m/s, é rebatida por um dos jogadores e retorna com velocidade v2, de mesmo valor e direção de v1, porém de sentido contrário. Supondo que a força média exercida pela raquete sobre a bola foi de 100 N, qual o tempo de contato entre ambas? • A( ) 0,02 s • B( ) 0,3 s • C( ) 0,04 s • D( ) 0,4 s • E( ) 0,05 s