Cursos de botânica e meio ambiente da Brasil Bioma

• A Brasil Bioma é uma empresa que oferece cursos de extensão em botânica e meio ambiente desde 2008,
quando foi pioneira. Desde então, já certificou mais de 800 profissionais e estudantes , entre eles analistas
do IBAMA, de diversas secretarias do meio ambiente, CETESB e consultorias ambientais, além de
profissionais de outras áreas como médicos, arquitetos e engenheiros.
• Um dos cursos de maior sucesso é o de Identificação de Plantas em campo (TAXONOMIA DE CAMPO), que
ocorre há anos na base da Brasil Bioma em Juquitiba, São Paulo, com um conteúdo valioso que os
profissionais da área de meio ambiente só conseguem adquirir participando de disciplinas de pós-
graduação nas melhores universidades, por exemplo.
• Em 2015, a empresa lançou seu primeiro curso online de Identificação de Plantas em campo, chamado “O
Segredo da Identificação de Plantas”, que já conta com dezenas de alunos certificados através da internet,
provando que é mais do que possível aprender a identificar plantas em campo de forma online quando se
tem acesso a um conteúdo em vídeo aulas de primeira qualidade, aliado ao conhecimento de um
profissional especialista que atua com taxonomia há mais de 10 anos, o idealizador dos cursos de sucesso
da Brasil Bioma: Rodrigo Polisel.
• Junto com o curso on-line especial, também disponibilizou uma série gratuita com informações super
valiosas a quem deseja aprender a reconhecer as plantas no campo.
G
www.brasilbioma.com.br

• Este guia e todo o seu conteúdo foi criado pelo botânico Rodrigo Polisel, sócio-fundador da Brasil Bioma.
• Você pode compartilhar este guia com quem quiser, pelos meios que preferir, imprimir e utilizar da
maneira que achar mais adequada. Porém, não é permitido copiar qualquer trecho deste guia e distribuí-
lo ou usá-lo separadamente sem a autorização de um responsável da Brasil Bioma. Ao fazer isso você
poderá estar cometendo um crime de direitos autorais. Utilize este material de forma consciente.
• Copyright 2015. Todos os direitos reservados à Brasil Bioma.
G

• A Brasil Bioma é uma empresa referência na elaboração e realização de Cursos de Extensão sobre Meio
Ambiente. Estamos oferecendo este guia, que representa apenas um dos materiais que utilizamos em
nossas aulas e disponibilizamos aos participantes.
• O objetivo deste Guia é listar as espécies de ocorrência constatada através de levantamentos realizados na
nossa base de campo em Juquitiba (Região Metropolitana de São Paulo) e publicados em periódicos
científicos nacionais. Até o momento, já foram catalogadas 327 espécies arbóreas, as quais foram listadas
e parte delas fotografadas no presente guia.
• Outro objetivo é oferecer dicas de campo para o reconhecimento das famílias e espécies da flora de
ocorrência constatada na região, muitas delas de ampla distribuição geográfica. As informações vinculadas
neste material foram muito bem trabalhadas em nosso curso recém-lançado “O Segredo da Identificação
de Plantas”, o qual oferece ao participante toda a ferramenta para conseguir reconhecer as plantas
diretamente no campo, baseado em caracteres vegetativos.
G

• Este guia é diferenciado, pois oferece informações VALIOSAS para o reconhecimento das principais
espécies, e da diagnose das famílias, da Mata Atlântica através de caracteres vegetativos. Antes das fotos
de cada espécie, há informações a nível de família (o que se torna útil a quem trabalha em outro domínio
que não seja apenas a Mata Atlântica) e dicas de campo que foram organizadas da seguinte forma:
– (Nome da família)
– (1º parágrafo - Descrição geral da Família)
– (2º parágrafo - Distribuição no mundo, no Brasil e na Bacia do Alto Juquiá – local onde são realizados os
cursos presenciais da Brasil Bioma)
– (3º parágrafo - Algumas características ecológicas das espécies a partir de observações de campo)
– (4º parágrafo - se houver, indicará as espécies ameaçadas dessa família que ocorrem no Sudeste do Brasil.)
– Espécies:
– 1.(Nome da espécie) - (Ocorrência da espécie no Brasil), na (Fisionomia florestal de Mata Atlântica "sensu
lato"). (Preferência-Heliofilia - ou não-Ciofilia - pela luz). Nome comum: (nome vulgar da espécie).
(Caracteres vegetativos úteis para determinar a espécie)
A foto “diagnose” traz o detalhe fundamental para o reconhecimento da espécie no campo (para saber qual é o
caractere consultar o texto).
G

Aqui você irá encontrar links externos que podem ser facilmente clicáveis por você, que será redirecionado a
páginas seguras da Brasil Bioma na internet. Pela primeira vez que clicar em algum link, deverá aparecer a
seguinte mensagem em seu leitor de PDF:
G
Basta clicar em Permitir para que você não veja mais essa mensagem e consiga acessar os links normalmente.

G
Acesse aqui o Curso Online Gratuito de Identificação de Plantas
http://www.brasilbioma.com.br/curso-gratuito

• Arbustos ou árvores, raramente lianas ou ervas, ramos aromáticos (terebintina). Folhas alternas,
compostas, pinadas, sem estípulas, margem inteira ou serreada. Inflorescência cimosa, flores pouco
vistosas. Fruto em geral drupa ou sâmara.
• Distribuição tropical e subtropical. No Brasil, ocorrem 15 gêneros e cerca de 70 espécies. Na Bacia do Alto
Juquiá já foram registradas 2 espécies.
• Espécies típicas de florestas secundárias. S.terebinthifolia é comum em beira de estrada e considerada
uma pioneira de ciclo de vida curto. Tapirira guianensis atinge porte muito maior e ocorre
preferencialmente em vegetações secundárias também.
• Espécies:
1. Schinus terebinthifolia * - Pernambuco ao Rio Grande do Sul, em todas as formações florestais. Heliófita.
Nome comum: Aroeira-mansa, aroeira-pimenteira, aroeira.
Folha composta pinada, raque alada e ramo aromático
2. Tapirira guianensis - Todo o território brasileiro, em terrenos úmidos, em quase todas as formações
florestais. Heliófita. Nome comum: peito-de-pombo.
Folha composta pinada, sem raque alada.
G

• Árvores, raramente arbustos, subarbustos ou lianas. Folhas alternas, dísticas, simples, sem estípulas,
margem inteira. Inflorescência cimosa, às vezes reunidas em uma única grande flor. Fruto apocárpico ou
sincárpico. Uma particularidade morfológica é o fato das flores de muitas espécies se abrirem antes de
terem suas partes reprodutivas completamente maduras.
• Distribuição predominantemente tropical. No Brasil, ocorrem 33 gêneros e cerca de 250 espécies. Na Bacia
do Alto Juquiá já foram registradas 8 espécies.
• Espécies típicas do sub-bosque florestal, não possuem porte elevado, produzem frutos carnosos muito
procurado pelos pássaros e mamíferos.
• Espécies:
1. Annona neosericea * - Sudeste do país até Santa Catarina, em formações florestais, principalmente na
Floresta Ombrófila Densa, até 1000m. Heliófita. Nome comum: pinha-da-mata.
Parte abaxial da folha com pilosidade serícea levemente amarelada
2. Annona sylvatica * - Pernambuco ao Rio Grande do Sul, tanto na Floresta Ombrófila como na Floresta
Semidecidual. Heliófita. Nome comum: Araticum-do-mato, pinha.
Folha elíptica, parte abaxial com pilosidade serícea de coloração esverdeada
G

3. Duguetia lanceolata * - Minas Gerais e Mato Grosso do Sul até o Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila
densa e semidecídua de altitude. Heliófita. Nome comum: Pindaíba, pindaibuna
4. Guatteria australis * - São Paulo ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa, na encosta leste do
planalto e na floresta semidecídua de altitude. Heliófita a Ciófita. Nome comum: araticum, pindaíba-preta.
Folha glabra, fruto apocárpico
5. Xylopia brasiliensis - Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, típica da Floresta Ombrófila Densa, rara na floresta
semidecidual. Heliófita. Nome comum: pindaíba.
Ramos avermelhados, folha lanceolada.
6. Xylopia langsdorfianna - Ocorre no Sudeste do Brasil, na Floresta Ombrófila Densa. Nome comum:
pindaibuna.
G

• Ervas, subarbustos, arbustos, árvores ou frequentemente lianas, lactescentes. Folhas alternas
(Aspidosperma),opostas ou verticiladas, simples, espiraladas, sem estípulas, margem inteira. Flores
vistosas bissexuadas. Fruto folículo, geralmente seco.
• Distribuição predominantemente pantropical. No Brasil, ocorrem 90 gêneros e 850 espécies. Na Bacia do
Alto Juquiá já foram registradas 3 espécies.
• Espécies de grande porte, típicas do dossel de florestas bem conservadas. A madeira é de excelente
qualidade, por isso é muito procurada por madeireiros. A ocorrência de indivíduos com diâmetros
pequenos indica a recuperação florística de fragmentos secundários, devendo estes indivíduos serem
preservados do corte raso.
• Espécies:
1. Aspidosperma camporum * - Sudeste e Países vizinhos ao sul do Brasil, na floresta ombrófila densa. Nome
comum: guatambú
Parte abaxial com pilosidade densa e hirsuta.
G

2. Aspidosperma olivaceum * - Sudeste do Brasil até o Rio Grande do Sul, típica da floresta ombrófila densa,
rara na floresta semidecidual de altitude. Heliófita a Ciófita. Nome comum: guatambú, guatambú-amarelo.
Parte abaxial da folha com coloração verde-oliva.
3. Aspidosperma polyneuron - Desde Rondônia até o Paraná, na floresta semidecidual no interior, rara na
Floresta ombrófila densa. Ciófita. Nome comum: peroba, peroba-rosa.
Casca do tronco profundamente fendida, folhas congestas elíptico-lanceoladas, concolores.
4. Aspidosperma quirandy - Sudeste e sul do Brasil, principalmente na Floresta Estacional Semidecidual, ocorre
nas zonas ecotonais com a floresta ombrófila densa. Nome comum: Guatambú.
Folhas congestas, oblongas, membranáceas.
5. Tabernamontana laeta * - São Paulo ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa e estacional
semidecidual. Nome comum: leiteiro, cata-vento.
Folhas opostas, látex, sem ramos suculentos e pecíolo encobrindo a gema (tipo Clusia).
G

• Arbustos ou árvores. Folhas alternas, simples, sem estípulas, margem geralmente serreada. Inflorescências
axilares cimosas. Flores pouco vistosas. Fruto drupa.
• Distribuição cosmopolita. No Brasil, ocorrem 50 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá já foram registradas 3
espécies.
• Espécies de porte mediano, alcançando até 10 m de altura, característica do estrato inferior ou sub-dossel
da floresta. Típica de florestas de altitude a partir de 500 m.
• Espécies:
1. Ilex amara * - Sudeste e sul do Brasil, na floresta ombrófila densa e mista. Heliófita. Nome comum:
congonheiro
Folhas pequenas (até 3 cm de comprimento)
2. Ilex paraguariensis * - Mato Grosso do Sul ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e,
principalmente, na mista. Ciófita e Heliófita. Nome comum: Erva-mate.
Folhas grandes (até 6 cm de comprimento)
3. Ilex taubertiana - Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila mista, rara na floresta ombrófila
densa. Ciófita. Nome comum: caúna, congonha.
G

• Arbustos ou árvores, raramente ervas ou lianas, ocasionalmente aromáticos. Folhas alternas, compostas
digitadas (Schefflera), raramente simples trinervadas (Dendropanax), com ou sem estípulas,
intrapeciolares, pecíolo amplexicaule. Inflorescências do tipo umbela, flores não vistosas. Fruto drupa ou
braga.
• Distribuição cosmopolita, concentrada nos trópicos. No Brasil, ocorrem 6 gêneros e 50 espécies. Na Bacia
do Alto Juquiá já foram registradas 3 espécies.
• Espécies típicas de vegetação secundária, que podem atingir porte elevado (Schefflera) ou mediano
(Dendropanax).
• Espécies:
1. Dendropanax cuneatus * - Amazônia até Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila, típica também de
florestas inundáveis do interior do país. Heliófita. Nome comum: maria-mole.
Folhas trinervadas, simples, espiraladas, com estípulas intra-peciolares.
2. Schefflera angustissimum - Nome comum: mandioqueiro
Folhas compostas digitadas, alternas e concolores.
3. Schefflera calva * - Nome comum: mandioqueiro
Folhas digitadas, alternas e descolores.
G

• Palmeiras, estipe geralmente lenhoso, simples ou ocasionalmente ramificado. Folhas simples,
profundamente pinatipartidas (as vezes referidas como compostas). Inflorescência do tipo espádice
composta, flores pouco vistosas. Frutos drupa, raramente baga, geralmente com uma única semente.
• Distribuição predominantemente pantropical. No Brasil, ocorrem cerca de 40 gêneros e 200 espécies. Na
Bacia do Alto Juquiá já foram registradas 6 espécies.
• Espécies típicas do subosque florestal, exceto A.dubia. Produz frutos muito apreciado pelos pássaros. Em
uma floresta conservada, a presença de palmeiras nesse estrato é muito comum. Destaca-se
A.aculeatissimum e E.edulis, espécies ameaçadas de extinção. Estas espécie sofrem com o extrativismo
antrópico. A primeira, da coleta de seus frutos, muito apreciados pelos moradores, e a segunda, pelo
comércio ilegal do palmito. B.setosa ocorre preferencialmente em áreas alagadas e é rara na região.
A.dubia prefere formações secundárias, é rara na Floresta conservada.
• Espécies:
1. Astrocarium aculeatissimum * - Sudeste e sul do Brasil, na Restinga e menos frequentemente na Floresta
Ombrófila Densa. Ciófita. Nome comum: Brejaúva, brejaúba. (Ameaçada de extinção)
Estipe recoberta de espinhos dispostos em feixes.
2. Attalea dubia * - Rio de Janeiro a Santa Catarina, na restinga e Floresta Ombrófila Densa. Heliófita a Ciófita.
Nome comum: indaiá, coqueiro-indaiá.
Folhas alvas, espiraladas e orientadas para cima.
G

3. Bactris setosa - Piauí a Santa Catarina, preferencialmente na Restinga, eventual na Floresta ombrófila Densa
e rara na Florestas Estacionais. Nome comum: Tucum
Estipe com espinhos, palmeira de pequeno porte.
4. Euterpe edulis * - Bahia a Mato Grosso do Sul até Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e nas matas
ciliares interioranas. Ciófita quando jovem. Nome comum: Palmito, Palmito-jussara. (Ameaçada de extinção)
Presença do palmito, folhas orientadas para o lado, pinas orientadas para baixo
5. Geonoma elegans * - Típica do sub-bosque florestal. Ciófita. Nome comum: aricanga
Folhas recortadas, não organizadas em pinas.
6. Lytocarium hoehnei * - Restrita ao estado de Sao Paulo, endêmica da região que vai desde os arredores de
São Paulo até o sul do estado, na Floresta Ombrófila Densa. Ciófita. Nome vulgar: litocario.
Folhas descolores.
G

• Ervas ou subarbustos, menos frequentemente arbustos, pequenas árvores ou lianas, sem látex. Folhas
alternas ou opostas, simples, sem estípulas, margem inteira ou mais frequentemente serreada.
Inflorescência do tipo capítulo, a maior característica do grupo. Fruto geralmente do tipo aquênio.
• Distribuição cosmopolita, sendo a maior família de eudicotiledôneas. No Brasil, ocorrem
aproximadamente 300 gêneros e 2000 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá já foram registradas 11 espécies.
• Espécies típicas de vegetação bem alterada por atividades antrópicas. Sua presença na floresta conservada
é extremamente rara, sendo restrita a alguns indivíduos arbóreos senescentes, indicando uma dinâmica
sucessional avançada. Em sua maioria, são espécies pioneiras de ciclo de vida relativamente curto.
• Espécies:
1. Baccharis elaeagnoides - São Paulo a Rio Grande do Sul, em todas as formações florestais. Heliófita. Nome
comum: Vassourinha
2. Baccharis crispa * - Todo o Brasil, exceto Amazônia, em todas as formações florestais. Heliófita. Nome
comum: Carqueja
Expansões alares foliáceas do ramo.
G

3. Gochnatia polymorpha * - Bahia ao Rio Grande do Sul, na Floresta Estacional Semidecidual e Cerrado, em
áreas de planalto de terra fraca. Heliófita. Nome comum: candeia.
Folhas descolores, parte abaxial bem esbranquiçada, restrita a porção norte da Bacia do Alto Juquiá, em áreas
de transição para a Floresta Estacional.
4. Piptocarpha macropoda * - Goiás e Minas Gerais ao Paraná, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta
Estacional Semidecidual. Heliófita. Nome comum: Vassourão
5. Piptocarpha oblonga * - Goiás e Minas Gerais ao Paraná, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Estacional
Semidecidual. Hábito escandente (arvoreta trepadeira). Heliófita. Nome comum: Vassourão
6. Piptocarpha quadrangularis * - Hábito escandente (arvoreta trepadeira). Heliófita. Nome comum: Vassourão
Caule quadrangular
7. Piptocarpha regnelii * - Desde a Bahia até Santa Catarina, em todas as formações florestais. Heliófita. Nome
comum: Vassourão
Folha oposta, descolor
G

8. Raulinoreitzia leptophlebia * - Todo o Brasil, exceto Amazônia, em todas as formações florestais. Heliófta.
Nome comum: Vassourão
Folha oposta, concolor
9. Vernonanthura divaricata * - Heliófita. Nome comum: Vassoura
10. Vernonanthura puberula * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, nas formações florestais de altitude.
Heliófita. Nome comum: Vassourão
11. Vernonanthura quinqueflora * - São Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrófila Densa e Mista. Heliófita.
Nome comum: Vassoura
G

• Árvores, arbustos ou lianas, estas geralmente com gavinhas. Folhas opostas, compostas pinadas, bipinadas
ou digitadas (raro simples – Tabebuia cassinoides), sem estípula, margem inteira ou serreada.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorrem cerca de 50 gêneros e 350 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá já
foram registradas 3 espécies.
• Espécies arbóreas de porte mediano a elevado. J. puberula é comum em formações secundárias.
Handroanthus albus e Cybistax antysiphilitica podem ser encontrados tanto em áreas bem preservadas
como em áreas em processo de regeneração avançado.
• Espécies:
1. Cybistax antysiphilitica * - Nome comum: Ipê
Folhas digitadas, opostas, glabras.
2. Handroanthus albus * - Minas Gerais e Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa e
Mista e Semidecidual, em zonas de altitude.
Folhas digitadas, pilosas.
3. Jacaranda puberula * - Ceará ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa. Heliófita. Nome comum:
carobinha, caroba.
Folhas bipinadas, opostas, margem serreada.
G

• Ervas, arbustos ou árvores, raramente lianas. Folhas alternas, simples, sem estípulas, margem inteira ou
serreada. Presença de folhas na bifurcação dos ramos (Cordia). Inflorescência cimosa, frequentemente
escorpióide, flores pouco vistosa. Fruto geralmente drupa.
• Distribuição tropical e em áreas temperadas. No Brasil ocorrem 14 gêneros e cerca de 100 espécies, com
destaque para Cordia. Na Bacia do Alto Juquiá foi registrada 1 espécie.
• Espécie típica do dossel florestal, possui ocorrência descontínua e rara. Pode ser encontrada em
vegetações em diferentes estádios sucessionais.
• Espécies:
Cordia sellowiana * - Amplamente distribuída, porém mais comum nos estados de São Paulo e Minas Gerais, na
floresta estacional semidecidual, rara na Floresta Ombrófila Densa. Heliófita. Nome comum: Chá-de-bugre,
louro-pardo.
Folha na bifurcação dos ramos.
G

• Arbustos ou mais frequentemente árvores. Ramos aromáticos (terebintina). Folhas alternas, compostas,
geralmente sem estípulas, margem inteira ou serreada. Inflorescência cimosa ou raramente racemosa,
flores em geral pouco vistosas. Fruto geralmente drupa.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorrem sete gêneros e cerca de 60 espécies, a maioria nativa da
região amazônica. Na Bacia do Alto Juquiá foi registrada uma espécie.
• Espécie de grande porte, encontrada raramente, principalmente em florestas com baixo nível de
interferência antrópica. O tronco da espécie exsuda um óleo-resina (pau-de-breu) utilizado na confecção
de cosméticos e medicamentos. Moradores locais afirmam que esse óleo, aliado ao cheiro de terebintina
de suas estruturas, é capaz de exterminar bernes presente no corpo humano.
• Espécie:
1. Protium widgrenii * - Minas Gerais e Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrófila densa e,
eventualmente, na Floresta Estacional Semidecidual. Heliófita a Ciófita. Nome popular: almecegueira, amesca,
almesca.
Folha composta pinada, forte cheiro de terebintina. Peciólulo murcho quando seco.
G

Arbustos, árvores. Folhas alternas dísticas, simples, com estípulas, margem serreada, com nervuras secundárias
terminando nas "serras". Inflorescência cimosa. Flores não vistosas. Fruto drupa ou aquênio.
Distribuição cosmopolita. No Brasil, ocorrem 4 gêneros e cerca de 20 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá foi
registrada 1 espécie.
T. micrantha ocorre em beiras de estradas e em florestas de estágio bem inicial de regeneração. É uma árvore
pioneira de porte mediano e madeira de baixa qualidade com ciclo de vida curto, dificilmente ultrapassando 15
anos.
Espécies:
1. Trema micrantha * - Em todo o Brasil, em todas as formações florestais. Heliófita. Nome comum: pau-
pólvora, candiúva, grandiúva.
Folhas alternas dísticas, trinervadas, sem látex, margem serreada (nervuras secundárias terminando nas
"serras")
G

• Árvores ou raramente arbustos. Ramos aromáticos (pimenta). Folhas, alternas, simples, sem estípulas,
margem inteira, frequentemente com pontuações translúcidas. Inflorescência cimosa, flores pouco
vistosas. Fruto baga, com cálice persistente.
• Distribuição disjunta, leste da África e região neotropical. No Brasil ocorre apenas 1 gênero. Na Bacia do
Alto Juquiá foi registrada uma espécie, sendo esta a ocorrente na Mata Atlântica.
• Espécie de grande porte, rara, podendo ser encontrada em diferentes graus sucessionais de floresta, não
se caracterizando como uma espécie indicadora.
• Espécie:
Cinnamodendron dinisii * - Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e
mista (comumente). Heliófita ou Ciófita. Nome comum: Pimenteira.
Folhas simples, alternas, sem estípulas, com pontuações translúcidas.
G

• Árvore ou lianas. Folhas alternas, simples, sem estípulas, margem inteira ou raramente serreada,
ocasionalmente espinescente, com domáceas visíveis. Inflorescência cimos, eventualmente racemiforme,
flores não vistosas. Fruto drupa.
• No sistema do APG II, a família foi incluída em Cardiopteridaceae, um grupo que não era referido para o
Brasil.
• Distribuição pantropical. No Brasil ocorrem 2 gêneros e cerca de 5 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá, foi
• C.paniculata possui porte mediano e é encontrada preferencialmente em formações secundárias.
• Espécie:
1. Citronela paniculata * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, em todas as formações florestais. Heliófita a
Ciófita. Nome comum: congonha, pau-de-corvo.
G

• Árvores, arbustos ou lianas. Folhas alternas, raramente opostas, simples, sem estípulas, margem inteira ou mais
frequentemente serreada. Inflorescência cimosa, flores pouco vistosas. Fruto baga, cápsula, drupa ou sâmara.
• Distribuição tropical e subtropical. No Brasil ocorrem 17 gêneros e aproximadamente 100 espécies. Na Bacia do
Alto Juquiá já foram registradas 4 espécies.
• Espécies de porte mediano, características do sub dossel florestal. M. robusta é mais comumente encontrado em
formações secundárias. M. aquifolia é raro e difícil de ser encontrado.
• Espécies:
1. Maytenus aquifolia - Rio de Janeiro a Rio Grande do Sul em todas as formações florestais. Nome popular: espinheira-
santa
Folhas simples, alternas dísticas, ramo achatado e bordo foliar aculeado.
2. Maytenus evonymoides - Rio de Janeiro a Santa Catarina. Nome popular: cafezinho-do-mato
Folhas simples, alternas dísticas, ramo achatado e folhas com até 3 cm de comprimento
3. Maytenus robusta * - Rio de Janeiro e Minas Gerais até Santa Catarina, na floresta ombrófila densa e na restinga.
Heliófita. Nome popular: cafezinho.
Ramos novos achatados, margem levemente serreada.
G

5. Salacia elliptica * - Caatinga arbórea e Pantanal Mato Grossense. Registros em Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo. Heliófita e Ciófita. Nome comum: bacupari.
Folhas opostas, maiores que 15 cm, oblongos.
S.elliptica é encontrada quase que exclusivamente no subosque de florestas bem conservadas. Sua presença
em florestas secundárias se restringe em remanescentes com sucessão bem adiantada. Seus frutos grandes são
dispersos por animais de maior porte, por isso sua ocorrência restrita em poucas áreas florestais, haja vista sua
dificuldade de dispersão pela falta do seu dispersor, como macacos, jacús e jacutinga.
4. Maytenus schummaniana - Rio de Janeiro a Paraná. Nome popular: café-do-mato
Folhas alternas dísticas, ramo achatado e lâmina com mais de 15 cm de comprimento.
1. Salacia elliptica * - Caatinga arbórea e Pantanal Mato Grossense. Registros em Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo. Heliófita e Ciófita. Nome comum: bacupari.
Folhas opostas, maiores que 15 cm, oblongos.
G

• Subarbustos, arbustos, árvores ou lianas. Folhas alternas, simples, com duas estípulas pequenas ou
grandes, margem inteira, geralmente descolores. Inflorescência racemosa ou cimosa, flores
frequentemente vistosas. Fruto drupa.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorrem sete gêneros e cerca de 250 espécies, a maioria na Amazônia.
Na Bacia do Alto Juquiá já foram registradas 4 espécies.
• Espécies de grande porte, que quando encontradas nessas condições, caracterizam áreas muito bem
conservadas. A existência de indivíduos jovens desse grupo no sub bosque de florestas secundárias é um
bom indicador de agradação florística do local.
• Espécies:
1. Couepia venosa * - Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, na floresta ombrófila densa. Ciófita. Nome
comum: figueira-branca.
Folhas oblongas, descolores, com estípulas
2. Hirtela hebeclada * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa, rara na Floresta
Estacional Semidecidual. Nome comum: macucurana, oiti-pardo
Folhas oblongas, concolores, com estípulas
G

3. Licania kunthiana * - Desde a Amazônia até São Paulo, na Floresta Ombrófila Densa bem conservada.
Folhas elípticas, descolores, com estípulas
4. Parinari excelsa * - Centro-oeste e Sudeste Brasileiro, na floreta ombrófila densa e, eventualmente, na
floresta estacional semidecidual e cerradão.
Folhas elíptico-lanceoladas, com as nervuras secundárias proeminentes e dispostas paralelamente entre si.
G

• Árvores ou arbustos. Folhas alternas, simples, espiraladas, sem estípulas, margem serreada,
eventualmente descolores. Inflorescência terminal, racemosa. Flores pouco vistosas. Fruto cápsula seco.
• Distribuição disjunta, no neotrópico e no sudeste asiático. No Brasil, ocorrem dois gêneros e cerca de 80
espécies. Na Bacia do Alto Juquiá foi registrada uma espécie.
• Espécie de porte mediano e pioneira, característica da vegetação secundária. Possui uma grande
quantidade de sementes anualmente dispersas pelo vento. Inexiste na floresta bem conservada.
• Espécie:
1. Clethra scabra * - Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, nas formações florestais de altitude
(Floresta Ombrófila Densa Montana e Altimontana, Mista e Semidecídua de Altitude). Heliófita. Nome comum:
Peroba-café, maria-mole, carne-de-vaca.
Folhas simples, alternas espiraladas com nervuras secundárias se expandindo além do bordo foliar (apícolos)
G

• Arbustos ou árvores, ramos com látex branco ou amarelo. Folhas opostas, raramente alternas e
verticiladas, simples, em geral coriáceas, sem estípulas, margem inteira, com forte tendência a apresentar
nervuras secundárias paralelas e próximas. Gemas apicais protegidas pelas bases dos pecíolos do par
terminal de folhas. Inflorescências cimosas, raramente reduzida a uma única flor. Flores geralmente
vistosas. Fruto drupa, cápsula ou baga.
• Distribuição pantropical. No Brasil ocorrem 18 gêneros e cerca de 150 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá já
• Espécies de porte baixo a mediano. C. criuva é comum em áreas com solo superficial e pedregoso, como
em encostas de estrada e topos de morro. G. gardneriana é comum no sub bosque de florestas
conservadas. T. paniculata é considerada rara na região, observada até o momento na beira de estradas
em formações secundárias.
• Espécies:
1. Clusia criuva * - Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, na restinga e mais raramente na Floresta Ombrófila
Densa. Heliófita. Nome popular: mangue-brabo, clusia.
Folhas opostas, espatuladas a obovais, coriáceas.
G

2. Garcinia gardneriana * - Todo o Brasil em florestas úmidas. Nome popular: bacopari.
Lactescente. Folhas opostas, ramos curtos e base do pecíolo protegendo a gema.
3. Tovomitopsis paniculata - Sudeste do Brasil, na Floresta Ombrófila Densa. Nome popular: clusia-brava
Folhas opostas e espatuladas com látex avermelhado pouco abundante.
G

• Árvores, arbustos ou lianas, folhas alternas, frequentemente congestas (concentradas no ápice dos
ramos), sem estípulas, margem inteira, ocasionalmente com nectários extra florais. Inflorescência
geralmente racemosa do tipo espiga. Flores pouco vistosas. Fruto drupa ou sâmara.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorrem 6 gêneros e cerca de 60 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá foi
• Buchenavia kleinii é uma espécie de grande porte, característica de florestas em estágio avançado de
preservação.
• Espécie:
1. Buchenavia kleinii * - São Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrófila Densa, vertente atlântica. Ciófita.
Nome comum: buchenavia.
Folhas alternas, caracteristicamente congestas, margem inteira com nervura densamente pilosas.
Ramos e galhos com crescimento plagiotrópicos.
G

• Árvores ou arbustos, raramente lianas. Folhas trifolioladas a digitadas ou pinadas, opostas, com estípulas
foliáceas, margem inteira ou mais comumente serreada. Inflorescências racemosas ou paniculadas, flores
pouco vistosas. Fruto geralmente cápsula, sementes frequentemente aladas.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorrem dois gêneros e cerca de 20 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá
• L. ternata é comum em formações secundárias. Por se tratar de uma planta pioneira longeva, indivíduos
grandes mas senescentes podem ser encontrados em florestas maduras. W. paullinifolia possui ocorrência
mais esparsa na região. É encontrada em regiões de altitude superior, pode atingir porte elevado. Sua
presença na região denota à influência da Flora Andina na composição de espécies das Florestas de
Altitude no Sul e Sudeste Brasileiro, já que o gênero tem como seu centro de origem a região dos Andes.
• Espécies:
1. Lamanonia ternata * - Desde a Bahia (muito raramente) até o Rio Grande do Sul, nas formações florestais de
altitude (Floresta Ombrófila Densa Montana e Altimontana, Mista e Floresta Semidecídua de Altitude. Heliófita.
Nome comum: guaperê, guaraperê.
Folhas compostas digitadas, opostas, com estípula foliácea
G

2. Weinmania paullinifolia * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, nas formações florestais de altitude (Floresta
Ombrófila Densa Montana e Altimontana, Mista e Floresta Semidecídua de Altitude. Heliófita. Nome comum:
gramimunha, pinheirinho.
Folhas compostas pinadas e raqui alada, opostas, com estípula foliácea
G

• Tronco ereto. Coroa de folhas no ápice da planta, no qual ou são evidentes as cicatrizes, e então o caule é
fino e de diâmetro uniforme, ou o caule é totalmente revestido por raízes adventícias negras, engrossando
muito. As folhas são grandes, atingindo 2 a 3m de comprimento, pecioladas e finamente compostas (2 a 3
vezes pinadas). As nervuras dos folíolos terminam livremente nas margens. Os grandes esporângios
acham-se reunidos em soros arredondados, que podem ou não serem protegidos por um indúsio.
• Distribuição ampla nos trópicos do hemisfério sul.
• Espécies típicas do sub bosque florestal, principalmente de áreas que sofrerão perturbação.
• Espécies:
Cyathea delgadii * - Ampla distribuição no Brasil, em florestas úmidas. Nome comum: samambaia-açu
Cicatrizes elípticas ao longo do “tronco”
Cyathea phalerata * - Ampla distribuição no Brasil, em florestas úmidas. Nome comum: samambaia-açu
Base do pecíolo persistindo no “tronco”.
G

• Árvores, arvoretas ou raramente arbustos. Folhas opostas, sub-opostas ou aparentemente alternas,
simples, com estípulas fimbriadas, margem inteira ou serreada. Pecíolos flexíveis e engrossados na junção
com o limbo. Inflorescência cimosa ou racemos, flores pouco vistosas. Fruto drupa ou cápsula.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorre 2 gêneros e cerca de 40 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá já
• Espécies de porte discutível. Alguns autores acreditam que S. monosperma não ultrapassa 5 m de altura,
outros acreditam que esta espécie no interior do Brasil pode atingir até 20 m. O certo é que na região, S.
monosperma frutifica como arvoreta. S. cf. obtusifolia possui porte reconhecidamente maior e se distribui
em áreas com nível maior de preservação. S. monosperma é comum em florestas com diferentes graus
sucessionais.
• Espécies:
1. Sloanea guianensis * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, principalmente na Floresta Estacional. Nome
comum: sapopema.
2. Sloanea monosperma * - Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa
e floresta semidecídua de altitude, assim como na floresta ombrófila mista. Ciófita. Nome comum: sapopema.
Folhas opostas, congestas, ápice do pecíolo entumescido (folhas compostas unifolioladas) e estípulas
fimbriadas. Folhas pilosas.
G

3. Sloanea cf. obtusifolia * - Região Amazônica, rara em outras regiões úmidas, na floresta ombrófila densa.
Ciófita. Nome comum: sapopema.
G

• Arbustos ou árvores. Folhas alternas, espiraladas, simples, com estípulas intra peciolares mais persistentes
do que a folha, formando as ramentas, margem inteira, descolores. Inflorescências cimosas, geralmente
reduzidas a uma única flor. Flores pouco vistosas. Fruto drupa.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorre apenas um gênero e cerca de 100 espécies. Na Bacia do Alto
Juquiá foi registrada uma espécie.
• E. argentinum possui porte pequeno (1 a 3m) e é comum no subosque de florestas secundárias.
• Espécie:
1. Eryhroxylum argentinum * - São Paulo ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa e restinga. Ciófita.
Nome popular: cocão, mercúrio-vermelho.
G

• Erva, arbusto, árvores ou lianas, geralmente com látex. Folhas alternas, raramente opostas, simples, com
estípulas, margem inteira, glândulas (nectários extra florais) normalmente presentes no pecíolo ou na
lâmina. Inflorescências cimosas ou racemosas, flores não vistosas. Fruto geralmente cápsula, com
deiscência elástica (tricoca), raramente baga, drupa ou sâmara.
• Distribuição pantropical. No Brasil, ocorrem 70 gêneros e cerca de 1000 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá
já foram registradas 8 espécies.
• Espécies características de formações secundárias. Sua presença em remanescentes bem conservados é
extremamente rara.
• Espécies:
1. Alchornea sidaefolia * - Amazônia ao Rio Grande do Sul, em várias formações florestais. Heliófita. Nome
comum: tapiá.
Folhas trinervadas, pilosas, maiores que 10cm., látex incolor, glândulas na base do limbo
2. Alchornea triplinervia * - Bahia ao Rio Grande do Sul, em todas as formações florestais. Heliófita. Nome
comum: Tapiá-mirim.
Folhas trinervadas, glabras, menores que 10cm., glândulas na base do limbo.
G

3. Croton floribundus * - Rio de Janeiro e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na Floresta Estacional
Semidecidual, rara na Floresta Ombrófila Densa. Heliófita. Nome comum: capixingui.
Folha descolor, pilosidade densa e esbranquiçada na parte abaxial.
4. Croton urucurana - Bahia ao Rio Grande do Sul, presente nas matas ciliares de todas as fisionomias florestais
de Mata Atlântica. Heliófita. Nome comum: sangra-d’agua.
5. Sapium glandulosum * - Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa e Mista,
raramente na Floresta Estacional Semidecidual.
Látex abundante. 2 glândulas sobressalentes no ápice do pecíolo. Folhas alongadas.
G

• Ervas, arbustos, árvores ou lianas. Folhas alternas ou raramente opostas (Platymiscium), compostas, com
estípulas, as vezes transformadas em espinhos, frequentemente com nectários extra florais,
ocasionalmente com pontuações translúcidas. Folíolos com bordo inteiro ou serreado. Inflorescências
racemosas, capítulares ou paniculadas. Frutos legume.
• Esta família de elevada riqueza específica possui três sub-famílias - Mimosoideae (folhas geralmente
bipinadas), Faboideae (folhas pinadas, flores zigomorfas) e Caesalpinoideae (folhas pinadas, flores
actinomorfas). Alguns pesquisadores consideram este grupo como consistindo de três famílias distintas:
Mimosaceae, Papilionaceae e Caesalpiniaceae; entretanto, dados recentes apontam para a manutenção
de uma única família. Há ainda a sub família Cerciideae, que contém o gênero Bauhinia (pata-de-vaca), o
qual não foi registrado no Alto Juquiá.
• Distribuição cosmopolita. No Brasil, ocorrem cerca de 650 gêneros e aproximadamente 18000 espécies.
Na Bacia do Alto Juquiá já foram registradas 28 espécies.
• Espécies de porte mediano a elevado. Algumas espécies constituem um dos elementos da melhor
expressão florística regional, como C. trapezifolia, H. courlbaril var. altissima, M. frondosus, A. leiocarpa e
I. laurina. Outras espécies podem ser encontradas tanto em vegetações em regeneração como em
florestas conservadas, como C. langsdorfii, D. frutescens, T. denudata, A. anthelmia, M. nictitans, P.
floribundum, A. colubrina, I. barbata, I. marginata, I. sellowiana, I. sessilis, A. langsdorfii, P. paniculata, P.
gonoacantha, Inga edwallii, P. rhorii e O. dasycarpa. E as demais espécies do grupo, S. macranthera e S.
multijuga são características dos estágios iniciais da sucessão secundária na região do Alto Juquiá.
G

• Apuleia leiocarpa é considerada "Em perigo" de Extinção pela listagem da Secretaria Estadual do Meio
Ambiente de São Paulo.
• Inga sellowiana é considerada "Em perigo" de Extinção pela Listagem da IUCN (International Union of
Conservancy Nature), por ser endêmica da região da Mata Atlântica do litoral sul do estado de São Paulo.
• Espécies:
Caesalpinoideae
1. Apuleia leiocarpa * - Pará ao Rio Grande do Sul, na Floresta Estacional Semidecidual e na Floresta Ombrófila
Densa. Rara na região. Heliófita. Nome comum: Garapá, garapeira.
Folhas imparipinadas, descolores, elípticos.
2. Cassia ferruginea * - Ceará ao Paraná, principalmente na Floresta Estacional Semidecidual. Nome comum:
chuva-de-ouro
Inflorescência
3. Copaifera langsdorfii * - Centro-oeste ao sul do Brasil, na floresta estacional semidecidual, rara na Floresta
Ombrófila Densa. Heliófita a Ciófita. Nome comum: copaíba, óleo-de-copaíba.
Folha paripinada, com pontuações translúcidas.
G

4. Copaifera trapezifolia * - São Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrófila Densa. Ciófita. Nome comum:
pau-óleo, copaíba.
Folha paripinada, formato trapezóide dos folíolos, pontuações translúcidas.
5. Dalbergia brasiliensis * - Rio de Janeiro e Minas Gerais a Santa Catarina, na floresta ombrófila densa e
raramente na floresta ombrófila mista. Heliófita a Ciófita. Nome popular: Caroba-brava, jacarandá.
Folha imparipinada com pecíolo comum ferrugíneo-hirsuto.
6. Dalbergia frutescens * - Ampla distribuição, desde a Amazônia até o Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila
e Estacional. Pode apresentar hábito apoiante. Heliófita a Ciófita. Nome comum: rabo-de-bugio.
Folha imparipinada, discolor, parte abaxial com coloração verde-oliva.
7. Hymenaea courlbaril var. altissima * - Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrófila densa. Ciófita.
Nome comum: jatobá-mirim
Folhas bifolioladas
8. Tachigali denudata * - Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrófila densa. Heliófita. Nome comum:
tapassuaré, passuaré.
Folhas paripinadas com estípulas foliáceas.
G

9. Senna macranthera * - Ceará a São Paulo, na floresta semidecídua de altitude, rara na floresta ombrófila
densa. Heliófita. Nome comum: pau-fava, aleluia, manduirana.
Folhas paripinadas, geralmente dois pares de folíolos, nectário no 1º par.
10. Senna multijuga * - Desde o nordeste até Santa Catarina, na floresta ombrófila densa. Heliófita. Nome
comum: Pau-cigarra, cigarreira.
Folhas paripinadas, mais de 8 pares de folíolos, nectário no 1º par.
Faboideae
11. Andira anthelmia * - Maranhão a São Paulo, na floresta ombrófila densa e floresta estacional semidecidual.
Heliófita. Nome comum: angelim
Folha imparipinada, com estipela, folíolos elíptico-lanceoladas.
12. Machaerium nyctitans * - Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e floresta
estacional semidecidual. Heliófita. Nome comum: jacarandá-bico-de-pato.
Folha imparipinada, com estípula transformada em espinho.
G

13. Myrocarpus frondosus * - Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e floresta
estacional semidecidual. Heliófita. Nome comum: cabreúva-parda, óleo-pardo.
Folha imparipinada, glândulas translúcidas imersas no limbo em forma de traços ou discos.
14. Ormosia dasycarpa * - São Paulo a Santa Catarina, na floresta ombrófila densa, rara na floresta estacional
semidecidual. Heliófita a Ciófita. Nome comum: olho-de-cabra
Folhas imparipinadas, com estipela.
15. Platymiscium floribundum * - Minas Gerais e Rio de Janeiro a Santa Catarina, na floresta ombrófila densa e
eventualmente na Floresta Estacional Semidecidual. Heliófita a Ciófita. Nome comum: Sacambú.
Folhas imparipinadas, opostas, com estipelas.
16. Pterocarpus rohrii * - Sul da Bahia até o Paraná, na Floresta Ombrófila densa e eventualmente na Floresta
Estacional Semidecidual. Heliófita a Ciófita. Nome comum: aldrago, pau-sangue.
Folhas imparipinadas, folíolos alternos, casca interna avermelhada.
17. Zollernia ilicifolia * - Bahia ao Paraná, na Floresta Ombrófila Densa, eventualmente encontrada na Floresta
Estacional Semidecidual.
Folhas simples (compostas reduzidas), com estípulas e articulação do pecíolo e ramo
G

Mimosoideae
18. Abarema langsdorfii * - São Paulo a Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e na restinga. Heliófita.
Nome comum: brinco-de-macaco.
Folhas bipinadas, com nectários circulares entre as 1º jugas e as três últimas da folha.
19. Anandenanthera colubrina * - Desde o Maranhão até o Paraná, na floresta ombrófila densa e raramente na
faixa de transição entre essa fisionomia com a floresta estacional semidecidual. Heliófita. Nome comum:
angico-branco.
Folhas bipinadas, com nectários ferrugíneos na base da ráqui.
20. Inga barbata * - Desde a Amazônia até o Paraná, na Floresta Ombrófila Densa. Ciófita a Heliófita. Nome
comum: ingá.
Folhas paripinadas, com nectários na ráqui alada.
21. Inga edwallii * - Nome comum: ingá, affonsea
Folhas paripinadas, com nectários na ráqui. Folha bulada
22. Inga laurina * - Ampla distribuição, desde a Amazônia até o Paraná, em quase todas as formações
florestais. Heliófita. Nome comum: ingá.
Folhas paripinadas, glabras, 2 pares de jugas com nectários entre si.
G

23. Inga marginata * - Ampla distribuição, desde a Amazônia até o Rio Grande do Sul, em quase todas as
formações florestais e em diferentes graus altitudinais. Heliófita. Nome comum: ingá-feijão.
Folhas paripinadas, com nectários entre as jugas da ráqui alada.
24.Inga sellowiana * - São Paulo a Santa Catarina, na floresta ombrófila densa. Heliófita a Ciófita. Nome
comum: Ingá-mirim.
Folhas paripinadas, delicadas, com folíolos de tamanho inferior a 5 cm.
25. Inga sessilis * - Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa e em matas ciliares do
interior desses estados. Heliófita. Nome comum: Ingá-ferradura.
Folhas paripinadas, com nectários na ráqui alada. Representam o maior tamanho de folha dentre as espécies
do gênero, alcançando 40 cm.
26. Mimosa scabrella - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila mista, eventual na floresta
ombrófila densa. Heliófita. Nome comum: bracatinga.
Folhas bipinadas.
27. Mimosa bimucronata - Pernambuco ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e floresta estacional
semidecidual. Em áreas próximas de cursos d’água. Heliófita. Nome comum: maricá.
G

28. Piptadenia gonoacantha - Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul, na floresta estacional semidecidual, rara na
floresta ombrófila densa. Heliófita. Nome comum: pau-jacaré.
Folhas bipinadas, ramos e tronco jovens com asas lenhosas longitudinais espinescentes.
29. Piptadenia paniculata * - São Paulo a Santa Catarina, na Floresta Ombrófila Densa. Heliofita. Nome comum:
Serra-de-jacaré.
Folhas bipinadas, com espinhos pontiagudos no tronco e ramo.
G

Caesalpinoideae

Faboideae

Mimosoideae

• Árvores ou arbustos. Folhas alternas, simples, sem estípulas, margem inteira ou serreada. Inflorescência
cimosa. Flores pouco vistosas. Fruto drupa.
• Distribuição na região neotropical e no oeste da África. No Brasil, ocorrem 8 gêneros e cerca de 40
espécies, principalmente na região Amazônica. Na Bacia do Alto Juquiá foram registradas 2 espécies.
• H. dentatum e V. compacta são espécies de grande porte, raras, encontradas em florestas maduras.
• Espécies:
1. Humiriastrum dentatum * - Minas Gerais e Espírito Santo ao Paraná, na Floresta Ombrófila Densa e,
eventualmente, na restinga. Ciófita. Nome popular: Umiria.
2. Vantanea compacta * - Ceará até Santa Catarina, na floresta ombrófila densa, rara na restinga. Ciófita a
Heliófita. Nome comum: guarapari, guaraparim.
Folhas alternas, com peciolo engrossado, gema apical pontiaguda.
G

• Árvores ou arbustos. Folhas alternas dísticas, simples, com estípulas, margem inteira ou serreada.
Inflorescência racemosa, geralmente espiciforme. Flores pouco vistosas. Fruto cápsula, sementes com
arilo.
• Distribuição na região neotropical. No Brasil, ocorrem 2 gêneros e 11 espécies, principalmente na região
Sudeste e na Amazônia. Na Bacia do Alto Juquiá foi registrada uma espécie.
• Lacistema hasslerianum é uma arvoreta de sub-bosque encontrada na região de São Lourenço da Serra
nas proximidades da Morraria de São Roque.
• Espécies:
1. Lacistema hasslerianum * - Minas Gerais ao Paraná, na Floresta Estacional Semidecidual e, eventualmente,
na Floresta Ombrófila Densa e restinga. Ciófita. Nome popular: Lacistema.
Folha serreada e estípula terminal.
G

Ervas, arbustos e árvores. Folhas alternas, opostas ou verticiladas, simples ou opostas, margem serreada ou
lisa. Inflorescências vistosas. Fruto drupáceo e esquizocarpo, ou ainda seco e alado.
Distribuição cosmopolita nas regiões tropicais e subtropicais. Na Bacia do Alto Juquiá já foram registradas 3
espécies.
V. polygama é uma árvore de porte mediano, que alcança até 18m., encontrada tanto em formações
secundárias como em florestas preservadas (mais raramente). C. myrianthum também é uma árvore mediana,
típica de beira de rios e córregos na região. Já A. integrifolia é uma árvore pioneira, encontrada em beira de
estradas ou florestas de estágio inicial da sucessão secundária.
Espécies:
1. Aegiphila integrifolia * - Todo o Brasil, em todas as formações florestais. Heliófita. Nome comum:
tamanqueiro
Folhas opostas,espatuladas, glabrescentes, ramo quadrangular
2. Citharexylum myrianthum * - Bahia a Santa Catarina, na Floresta Ombrófila Densa e em Matas Ciliares desses
estados. Heliófita. Nome comum: pau-viola
Folhas verticiladas
3. Vitex polygama * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa e na Floresta Estacional
Semidecidual. Heliófita. Nome comum: tarumã
Folhas digitadas, pilosas.
G

Arbustos ou árvores, geralmente com tronco lenticelado e ramos com odor sensível e característico. Folhas
alternas, raro opostas, simples, sem estípulas, margem inteira. Inflorescências paniculares. Flores pouco
vistosas. Fruto baga.
Distribuição tropical e subtropical, concentrada em florestas ombrófilas da Ásia e América. No Brasil, ocorrem
cerca de 50 gêneros e 2500 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá já foram registradas 21 espécies.
Espécies de alta amplitude ecológica. Na região do Alto Juquiá, constituem-se como raras: A. saligna, P.
rufotomentosa, localizadas em áreas específicas. As espécies típicas de vegetação secundária são as seguintes:
E. paniculata, N. grandiflora, N. oppositifolia, O. acyphilla, O. brachybotria, O. dispersa, O. glaziovii e O.
puberula. Já as espécies características de florestas mais conservadas são: C. pseudoglaziovii,
C.aschersonniana, L. armeniaca, O. elegans, O. lanata, O. nectandrifolia, O. teleiandra, O. venulosa, O.
catharinensis, O. odorifera, P. wildenovii, considerando estas como a melhor expressão florística regional.
Ocotea nectandrifolia é considerada "Vulnerável" pela listagem da SMA de São Paulo.
Ocotea catharinensis é considerada "Vulnerável" pela listagem da IUCN (International Union of Conservance
Nature)
Ocotea odorifera é considerada "Vulnerável" pela listagem do IBAMA.
G

Espécies:
1. Aiouea saligna * - Para ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa, rara na floresta estacional
semidecidual. Heliófita a Ciófita. Nome comum: canela.
Inflorescência pruinosa (esbranquiçada).
2. Cinammomum triplinerve - Desde a Amazônia até o Paraná, na Floresta Ombrófila Densa e na Floresta
Estacional Semidecidual. Ciófita. Nome comum: cinamomo, canela.
Folha trinervada, com domácea na axila da nervura basal.
3. Cryptocaria aschersonniana * - Minas Gerais e Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila
densa e floresta estacional semidecidual. Ciófita. Nome comum: canela-batalha.
Casca descamante
4. Cryptocaria saligna * - Sul e sudeste, na Floresta Ombrófila Densa e faixas ecotonais. Nome comum: canela-
batalha, canela nhotinga
Folhas descolor, verde-oliva na parte abaxial.
5. Endlicheria paniculata * - Ceará ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e floresta estacional
semidecidual. Heliófita a Ciófita. Nome comum: canela-do-brejo.
Nervuras proeminentemente ascendentes.
G

6. Licaria armeniaca - Ampla distribuição, ocorrente em todo o país nas florestas ombrófilas (amazônica e
atlântica). Ciófita. Nome comum: canela.
7. Nectandra grandiflora - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na florestas semidecíduas e ombrófilas (densa e
mista) de altitude. Heliófita. Nome comum: canela-fedida.
8. Nectandra oppositifolia * - Distribuição disjunta, ocorre na região amazônica e na floresta ombrófila densa
do sul e sudeste brasileiro. Heliófita. Nome comum: canela amarela.
Folha oposta a sub oposta, parte abaxial de coloração ferrugínea.
9. Ocotea aciphylla * - Ampla distribuição, desde a Amazônia até Santa Catarina, em todas as formações
florestais. Nome comum: canela
Apice foliar agudo a cuspidado.
10. Ocotea brachybotria * - Bahia a São Paulo, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Estacional Semidecidual.
Nome comum: canela.
11. Ocotea dispersa * - Sudeste brasileiro, na Floresta Ombrófila Densa. Nome comum: canelinha
Margem ondulada.
G

12. Ocotea elegans - Minas Gerais e São Paulo, na floresta semidecídua de altitude, eventual na floresta
ombrófila densa. Heliófita. Nome comum: canela-sassafrás-do-campo
13. Ocotea lanata * - Sudeste e sul brasileiro, na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Estacional Semidecidual.
Ciófita. Nome comum: canela-lanosa.
Crescimento foliar se realiza em pulsos, resultando em uma disposição congesta das folhas.
14. Ocotea nectandrifolia - Sudeste até Santa Catarina, na Floresta Ombrófila Densa. Ciófita. Nome comum:
canela
Folha descolor, ápice agudo a cuspidado, forma elíptica.
15. Ocotea teleiandra - Sudeste até Santa Catarina, na Floresta Ombrófila Densa. Ciófita. Nome comum: canela
16. Ocotea venulosa - Restrita ao estado de São Paulo até o momento, na Floresta Ombrófila Densa e Restinga,
eventualmente. Nome comum: canela.
17. Ocotea catharinensis * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa. Ciófita. Nome
popular: canela-preta.
Duas domáceas características na axila da nervura secundária na porção basal do limbo.
18. Ocotea glaziovii - Nome popular: canela.
G

19. Ocotea odorifera * - Minas Gerais e Bahia ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa, na floresta
semidecídua de altitude e na floresta ombrófila mista. Ciófita. Nome popular: sassafrás, canela-sassafrás.
Folhas congestas, ramos e tronco com odor muito forte e característico de safrol.
20. Ocotea puberula - Desde a Amaônia até o Rio Grande do Sul, em todas as formações florestais. Heliófita.
Nome comum: canela-guaicá.
21. Persea rufotomentosa * - Brasil central, na floresta estacional semidecidual, sem citação para o estado de
São Paulo até o momento. Nome popular: canela.
Parte abaxial com as nervuras ferrugíneas. Folhas maiores que 15cm de comprimento, oblongas.
22. Persea wildenovii * - Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila mista e densa. Heliófita.
Nome comum: abacateiro-do-mato, pau-andrade.
G

Árvores, arbustos ou raramente lianas. Folhas alternas, simples, sem estípulas, margem serreada.
Inflorescência axilar ou terminal, racemosa ou paniculada, flores vistosas. Fruto indeiscente e lenhoso ou
deiscente através de um opérculo e, assim, denominado de pixídio.
Distribuição pantropical, concentrada na região neotropical. No Brasil, ocorrem 14 gêneros e 100 espécies,
principalmente na região amazônica. Na bacia do Alto Juquiá foi registrada 1 espécie.
C. estrellensis é uma espécie de grande porte, característica da floresta com a melhor expressão florística.
Espécie:
1. Cariniana estrellensis * - Desde a Bahia até Santa Catarina, na floresta ombrófila densa e floresta estacional
semidecidual. Heliófita ou Ciófita. Nome comum: jequitibá, jequitibá-branco.
Casca com fissuras longitudinais características, margem da folha serreada e ramos jovens pubescentes.
G

Árvores ou arbustos. Folhas alternas, simples, com estípulas terminais, margem inteira, cicatriz linear de folha
ao longo no pecíolo. Flores geralmente terminais e solitárias. Fruto composto ou sincárpico.
Distribuição em áreas temperadas e tropicais das Américas, Ásia e Oceania. No Brasil, ocorre 1 gênero e
aproximadamente 230 espécies. Na Bacia do Alto Juquiá foi registrada 1 espécie.
T. ovata é uma espécie de grande porte, característica de solos com bastante umidade. Por isso, é comum
ocorrer em matas de brejo, matas ciliares e baixadas da floresta úmida da encosta atlântica. Pode ocorrer tanto
em florestas conservadas quanto em florestas secundárias.
Espécie:
Talauma ovata * - Minas Gerais e Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, na Floresta Ombrófila Densa e em
Matas Ciliares e Paludosas do interior desses estados. Heliófita a Ciófita. Nome comum: Magnólia-do-brejo,
pinha-do-brejo, baguaçu.
Cicatriz linear de folha ao longo do pecíolo.
G

Ervas, arbustos, árvores ou lianas. Folhas opostas, simples, com estípulas intra peciolares, margem inteira,
geralmente com glândulas no pecíolo ou na base do limbo. Inflorescências racemosas. Flores vistosas, com
características glândulas adaxiais salientes nos lobos do cálice. Fruto tipo drupa.
Distribuição tropical e subtropical. No Brasil, ocorrem 38 gêneros e aproximadamente 300 espécies. Na Bacia
do Alto Juquiá foi registrada 1 espécie.
B. ligustrifolia é uma espécie de porte mediano, atingindo até 20 m., porém sem copa frondosa, presente em
florestas conservadas. Ocorre com um número bem menor de indivíduos em florestas de estágios iniciais de
sucessão. Produz uma grande quantidade de sementes anualmente dispersas por muitas espécies da avifauna.
Espécie:
Byrsonima ligustrifolia * - Amazonas ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila densa e em áreas de restinga.
Heliófita a Ciófita. Nome comum: murici.
Folhas simples e opostas. Estípulas intra peciolares.
G

• Árvores, espécies armadas (Ceiba) ou inermes. Folhas em geral alternas, simples (Luehea) ou compostas
(digitadas) (Pseudobombax), com estípulas caducas e margem inteira. Flores grandes e vistosas, cíclicas e
axilares. Fruto seco, capsular, loculicida.
• Na Bacia do Alto Juquiá foi registrada 1 espécie.
• Espécie típica do dossel florestal, encontrada tanto em áreas alteradas como em vegetação conservada.
• Espécies:
Pseudobombax grandiflorum * - Minas Gerais e Mato Grosso do Sul ao Rio Grande do Sul, na floresta ombrófila
densa. É rara na floresta estacional semidecidual. Heliófita a Ciófita. Nome comum: embiruçu.
Folhas compostas digitadas, alternas.
G

Cursos de botânica e meio ambiente da Brasil Bioma

Cursos de botânica e meio ambiente da Brasil Bioma

Empfohlen

Empfohlen

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Ähnlich wie Cursos de botânica e meio ambiente da Brasil Bioma

Ähnlich wie Cursos de botânica e meio ambiente da Brasil Bioma (20)

Kürzlich hochgeladen

Kürzlich hochgeladen (20)

Cursos de botânica e meio ambiente da Brasil Bioma