O documento é uma carta da Aliança Evangélica Mundial para a presidente Dilma Rousseff sobre a Copa do Mundo no Brasil. A carta deseja paz e boa vontade durante o evento e que as pessoas celebrem as diferenças culturais umas das outras enquanto apreciam o futebol.

1. Dilma Rousseff,
Presidenta da República Federativa do Brasil
Nova York, 6 de junho de 2014
Prezada Senhora Presidenta Dilma Rousseff,
As mais afetuosas saudações da Aliança Evangélica Mundial, que representa 650
milhões de cristãos ao redor do mundo. Juntos, oferecemos a Vossa Excelência e a
todos aqueles reunidos para a Copa do Mundo a seguinte reflexão baseada em nossa fé e
confiança em Jesus Cristo.
No livro do Apocalipse, o último da Bíblia, São João descreve a bela imagem de um
banquete. Há uma grande celebração que reúne pessoas de todo o planeta para celebrar
e alegrar-se juntos na paz que é o próprio Jesus e que a trouxe para toda a criação. É
uma visão extraordinária: uma mesa de banquete que não tem fim e onde o amor – o
amor de Deus – governa e permeia a todos que lá estão.
O que é também incrível é que, apesar de todos serem convidados para a celebração –
como todos os jogadores, torcedores e representantes governamentais o são para essa
Copa do Mundo –, eles permanecem diferentes e diversos, com suas próprias
nacionalidades e línguas, tribos e cores.
A Copa do Mundo no Brasil é uma oportunidade para que os povos de todo o mundo se
encontrem, reconhecendo nossas diferenças, e, ao mesmo tempo, celebrando a
multiplicidade da criação de Deus. É a esperança e a prece de todos nós da Aliança
Evangélica Mundial de que essa Copa do Mundo seja marcada pela alegria, pela paz e
pela boa-vontade, enquanto todos nós apreciamos a bela dança que é o futebol nesse
belo país, que presenteou o mundo com alguns do melhores dançarinos desse esporte.
Em Cristo,
Dr. Geoff Tunnicliffe,
Secretário-Geral/CEO
Mais de dois bilhões de cristãos no mundo hoje são representados por três corporações
mundiais de igrejas. A Aliança Evangélica Mundial é uma delas, servindo e
representando mais de 600 milhões de evangélicos.