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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP




INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL
              IPT- I

              SEMESTRE: 1º




        PROF:Ms Florcema F.Bacellar
2
                                                                 2013


         CRONOGRAMA DE INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO
         1ae 2a. Aulas - A leitura como fonte de conhecimento e participação na sociedade;
         FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 3 e 4)

         3a. e 4a. Aulas - as diferentes linguagens: verbal, não verbal; formal e informal;
         FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 40)

         5a. Aula - noções de texto: unidade de sentido;
         FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 1)

         6a. Aula - textos orais e escritos;
         Textos com temas variados para interpretação e produção;

         7a. e 8a. Aulas - estilos e gêneros discursivos: jornalístico, científico, técnico, literário, publicitário entre outros;
         FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 34, 38,
         44)

         9a. e 10a. Aula - Qualidades do texto: coerência, coesão, clareza, concisão e correção gramatical;
         FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 29, 30 e
         31)

         11a. e 12a. Aula - complemento gramatical;
         FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. 11ª ed. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 2003. ( os
         itens indicados em Tópicos da Língua Padrão, distribuídos ao longo do livro)

BIBLIOGRAFIA
Bibliografia Básica

FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.
FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2004.
Bibliografia Complementar

BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 21.ed.São Paulo: Ática, 2005.
EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2004.
FERRARA, Lucrécia. Leitura sem palavras. São Paulo: Ática, 1997.
GRION, Laurinda. Dicas para uma boa redação: como obter mais objetividade e clareza em seus textos. São Paulo: Edicta, 2004.
LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. Rio de Janeiro: Globo, 1997.
NUNES, Marina Martinez. Redação eficaz: como produzir textos objetivos. São Paulo: Sagra Luzzatto, 2000.
PERISSÉ, Gabriel. Ler, pensar e escrever. São Paulo: Arte e Ciência, 2004.
TRAVAGLIA, Luiz e KOCH, Ingedore. A coerência textual. São Paulo: Contexto, Dicionários diversos, jornais e revistas.




 PLANO DE ENSINO
2013– 1º SEMESTRE

CURSO:                       ADM-ENG-PSIC-
DISCIPLINA:                  INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL (IPT)
CARGA HORÁRIA:               2 HORAS/SEMANAL
3
PROFESSORES:           Florcema F. Bacellar
FUNCIONAL:             460796

 Nº de    Dias              Conteúdo                    Tipo de Aula: expositiva, seminário,
 Aulas   Letivos                                        discussão de texto, aula extraclasse,
         Dia/Mes                                             palestra, visita técnica, etc
   1     1º sem           Apresentação do                        Expositiva e prática.
                       conteúdo. Critério de
                     avaliação e explicação do
                           planejamento.
                       Sondagem gramatical
   2      2º sem   Texto: A leitura como                          Discussão de texto.
                   conhecimento. Níveis de
                   leitura de um texto.
                   Exercícios.
   3      3º sem     As diferentes linguagens:             Expositiva e discussão de textos.
                   verbal, não-verbal, formal,
                   informal.      Níveis     de
                   linguagem. Texto: Este
                   texto tem mil palavras.

   4      4ºsem     Noções de texto: unidade               Expositiva e discussão de textos.
                   de sentido; diretrizes para
                   a leitura, análise e
                   interpretação de textos.
                   Exercícios: “Inácio da
                   Catingueira e Romano”;
                   “Os desastres de Sofia”.
   5      5ºsem    Tópicos gramaticais:              Aplicação prática do conteúdo com orientação
                   acentuação e o uso do                              do professor.
                   sinal da crase. Música:
                   Construção de Chico
                   Buarque.
   6      6ºsem    Avaliação do livro “O
                   Monge e o Executivo”

                   Revisão para prova                          Esclarecimentos de dúvidas
   7      7º sem    NP1 ( A CONFIRMAR)               Prova elaborada com questões objetivas e
                            VALOR 10,0               dissertativas sobre o conteúdo do 1º bimestre.

   8      8º sem   Vista        de       provas,     Esclarecimento de dúvidas. Aplicação prática
                   correção e explicação.             do conteúdo com orientação do professor.
                   Estilos       e       gêneros
                   discursivos:      jornalístico,
                   científico, técnico, literário,
                   publicitário entre outros.

   9      9ºsem        Qualidades do texto:          Aplicação prática do conteúdo com orientação
                        coerência, coesão,           do professor.
                       clareza, concisão e
                      correção gramatical.
  10     10ºsem    Continuação: -                    Aplicação prática do conteúdo com orientação
                   Qualidades do texto:                               do professor.
                   coerência, coesão,
                   clareza, concisão e
                   correção gramatical.
                   Exercícios.

  11     11º sem   Complemento gramatical o          Aplicação prática do conteúdo com orientação
4
               uso do porquê. Exercícios                    do professor.
               variados sobre tópicos
               gramaticais.

12   12º sem   Texto e interpretação:       Aplicação prática do conteúdo com orientação
               coerência,         coesão,                    do professor.
               clareza, concisão.

13   13º sem   Complemento gramatical.      Aplicação prática do conteúdo com orientação
               Emprego dos verbos.                           do professor.

14   14º sem   Revisão para prova           Esclarecimentos de dúvidas


15   15º sem   NP2 ( a confirmar)           Provas elaboradas com questões objetivas e
                                            dissertativas sobre o conteúdo do 2º bimestre.

16   16º sem   Semana de provas                                   .


17   17º sem   Substitutivas e revisão de
               provas

18   18º sem   Exame ( valor 10,0)


                                                                  .
5




Curiosidades ortográficas:

         A fim ou afim?


         Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante. (O gosto dela era afim ao da turma.)


         Escrevemos a fim (de), quando queremos indicar finalidade. (Veio a fim de conhecer os parentes. /
Pensemos bastante, a fim de que respondamos certo. / Ela não está a fim do rapaz.)


         A par ou ao par?


         A expressão ao par significa sem ágio no câmbio. Portanto, se quisermos utilizar esse tipo de expressão,
significando ciente, deveremos escrever a par.


         Fiquei a par dos fatos. / A moça não está a par do assunto.


         A cerca de, acerca de ou há cerca de?


         A cerca de significa a uma distância. (Teresópolis fica a cerca de uma hora de carro do Rio.)


         Acerca de - significa sobre. (Conversamos acerca de política.)


         Há cerca de - significa que faz ou existe(m) aproximadamente. (Mudei-me para este apartamento há cerca
de oito anos. / Há cerca de doze mil candidatos, concorrendo às vagas.)


         Ao encontro de ou de encontro a?


         Ao encontro de - quer dizer favorável a, para junto de. (Vamos ao encontro dos nossos amigos. / Isso vem
ao encontro dos anseios da turma.)


         De encontro a - quer dizer contra. (Um automóvel foi de encontro a outro. / Este ato desagradou aos
funcionários, porque veio de encontro às suas aspirações.)


         Há ou a?
6
         Quando nos referimos a um determinado espaço de tempo, podemos escrever há ou a, nas seguintes
situações:


         Há - quando o espaço de tempo já tiver decorrido. (Ela saiu há dez minutos.)


         A - quando o espaço de tempo ainda não transcorreu. (Ela voltará daqui a dez minutos.)


         Haver ou ter?


         Embora usado largamente na fala diária, a gramática não aceita a substituição do verbo haver pelo ter.
Deve-se dizer, portanto, não havia mais leite na padaria.


         Se não ou senão?


         Emprega-se o primeiro, quando o se pode ser substituído por caso ou na hipótese de que.


         Se não chover, viajarei amanhã (= caso não chova - ou na hipótese de que não chova, viajarei amanhã).


         Se não se tratar dessa alternativa, a expressão sempre se escreverá com uma só palavra: senão.


         Vá de uma vez, senão você vai se atrasar. (senão = caso contrário).


         Nada mais havia a fazer senão conformar-se com a situação (senão = a não ser).


         "As pedras achadas pelo bandeirante não eram esmeraldas, senão turmalinas, puras turmalinas"


         (senão = mas).


         Não havia um senão naquele rapaz. (senão = defeito).


         Haja vista ou haja visto?


         Apenas a primeira opção é correta, porque a palavra "vista", nessa expressão, é invariável.


         Haja vista o trágico acontecimento... (hajam vista os acontecimentos...)


         Em vez de ou ao invés de?
7
         A expressão em vez de significa em lugar de. (Hoje, Pedro foi em vez de Paulo. / Em vez de você, vou eu
para Petrópolis.)


         A expressão ao invés de significa ao contrário de. (Ao invés de proteger, resolveu não assumir. / Ao invés
de melhorar, sua atitude piorou a situação).


         afim de. Trata-se de um uso mais freqüente na linguagem atual.


         A forma porquê representa um substantivo. Significa causa, razão, motivo e normalmente surge acompanha
de uma palavra determinando, um artigo, por exemplo.


         Creio que os verdadeiros porquês mais uma vez não vieram à luz.


         O MESMO


  Está havendo, hoje em dia, um certo abuso no tocante à palavra "mesmo", que tem sido usada no lugar de nomes
e pronomes de modo indevido e inconveniente. "Mesmo" pertence a diversas categorias gramaticais e seu emprego
é correto nas seguintes situações:

– como adjetivo/pronome (portanto variável), com o sentido de "exato, idêntico, tal qual, próprio, em
pessoa":

1. Foi pelo mesmo caminho.

2. Sou sempre a mesma pessoa.

3. Eles mesmos redigiram o discurso.

– como advérbio (portanto invariável), com o significado de "justamente, até, ainda, realmente":

4. É lá mesmo que vendem o produto.

5. Estes remédios são mesmo eficazes.

6. Há mesmo necessidade disso?

– como substantivo (expressão invariável, no masculino), significando "a mesma coisa":

7. Disse a ela o mesmo que disse a mim

O problema está em usar "mesmo" no lugar dos pronomes pessoais, sejam do caso reto (principalmente a terceira
pessoa: ele/ela) ou do caso oblíquo (o/a, lhe etc.). Isso indica pobreza de linguagem, falta de familiaridade com os
8
pronomes pessoais, desconhecimento da língua, enfim. Algumas vezes, a pessoa tem insegurança no trato com os
pronomes mas ao mesmo tempo sabe que deve evitar a repetição de um determinado substantivo, então usa um
"mesmo" (ou "mesma", se for feminino) no seu lugar. Observe que nos exemplos 1 e 2 "mesmo" acompanha um
substantivo – não o substitui. No exemplo 3 acompanha um pronome. Em 4, acompanha um advérbio. Em 5 e 6, um
adjetivo. Em nenhum caso de boa redação a palavra "mesmo" toma a vez do substantivo.

É mais uma questão de estilo do que de gramaticalidade. Digamos, então, que fica ruim, ou não convém, escrever
da forma abaixo:

Insatisfeito, foi à diretora e pediu que a mesma lhe concedesse o abono.

Ontem vi meu ex-chefe e convidei o mesmo para um cafezinho.

Já que o secretário executivo esteve nos visitando, entregamos ao mesmo a documentação.

Não importa quem seja o pai do Plano Real, mas quem manteve o mesmo a despeito de toda decisão desastrada do
Sr. Itamar.

Busque as fichas no almoxarifado e verifique se as mesmas estão carimbadas.

Desejando rever o conteúdo jurídico do projeto, solicito seja o mesmo retirado de pauta.

Excelente a entrevista. A mesma mostrou que Lula é um homem simples e corajoso.

Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se neste andar.

Em bom português você diria assim:

Insatisfeito, foi à diretora e pediu que ela lhe concedesse o abono.

Ontem vi meu ex-chefe e o convidei para um cafezinho.

Já que o secretário executivo esteve nos visitando, entregamos a ele (ou entregamos-lhe) a documentação.

Não importa quem seja o pai do Plano Real, mas quem o manteve a despeito de toda decisão desastrada do Sr.
Itamar.

Busque as fichas no almoxarifado e verifique se elas estão carimbadas.

Desejando rever o projeto, solicitou seja ele retirado de pauta.

Excelente a entrevista. Ela mostrou que Lula é um homem simples e corajoso.

Às vezes não é nem mesmo preciso usar o pronome reto explicitamente – ele/ela, eles/elas podem ficar
subentendidos, como nos três últimos exemplos:
9
Busque as fichas no almoxarifado e verifique se estão carimbadas.

Desejando rever o projeto, solicitou seja retirado de pauta.

Excelente a entrevista. Mostrou que Lula é um homem simples e corajoso.

Antes de entrar no elevador, verifique se ele se encontra neste andar.




                                               EMPREGO DO PORQUÊ

POR QUE
- interrogativa com preposição (por) e um pronome interrogativo (que):
         “― Por que devemos nos preocupar com o meio ambiente?”
         “Não é fácil saber por que a situação persiste em não melhorar”.

- preposição (por) e pronome relativo (que), equivalendo a pelo qual.
        “O túnel por que deveríamos passar desabou ontem”.

- expressão equivalente a por qual razão ou por qual motivo:
        “Os motivos por que não veio são desconhecidos”.
        “Não sei por que você se comportou daquela maneira”.


POR QUÊ
- final de frase:
          ― Você ainda tem coragem de perguntar por quê?
          ― Não sei por quê!

PORQUE
- conjunção indicando explicação ou causa, equivalendo a: pois, já que, uma vez que, como:
        “Volte durante o dia, porque a estrada é muito ruim”.
        “A situação agravou-se porque ninguém reclamou”.
        “Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima... “

- conjunção indicando finalidade, equivalendo a para que, a fim de:
        “― Não julgues porque não te julguem.”

PORQUÊ
- substantivo, sendo acompanhado de palavra determinante:
        “Não é fácil encontrar o porquê de toda essa confusão”.
        “― Dê-me ao menos um porquê para sua atitude”.


1. Complete com por que (interrogativa direta ou indireta, equivale a pelo qual, indica razão motivo) ou   por quê
(final de frase).
10
a)   — _________________ devemos falar a verdade?
b)   Não é fácil saber _________________ ele persiste em mentir.
c)   A estrada _________________ deveríamos passar está interditada.
d)   Os motivos _________________ não vieram são desconhecidos.
e)   Não interessa _________________ você se comportou daquela maneira.
f)   — Você ainda tem coragem de perguntar _________________ ?


2. Complete com porque (explicação ou causa, equivalendo a pois, já que, como) ou porquê (substantivo).
a) Faça silêncio, ___________________ você está em um hospital.
b) A situação agravou-se ___________________ ninguém reclamou.
c) Resta ainda descobrir o ___________________ dessas declarações.
   Todos desconhecem o __________________ de sua revolta.




II- EMPREGO DA CRASE


 Crase é a fusão (ou contração) de duas vogais idênticas numa só. Em linguagem escrita, a crase é representada
pelo acento grave.
 Exemplo:

Vamos           à      cidade logo depois do almoço.
            a + a
            |       |
          prep.   art.

 Observe que o verbo ir requer a preposição a e o substantivo cidade pede o artigo a.
Ocorrência da crase

1. Preposição a + artigos a, as:
  Fui à feira ontem.
  Paulo dedica-se às artes marciais.

OBSERVAÇÕES
a) Quando o nome não admitir artigo, não poderá haver crase:
  Vou a Campinas amanhã.
  Estamos viajando em direção a Roma.

No entanto, se houver um modificador do nome, haverá crase:
 Vou à Campinas das andorinhas.
 Estamos viajando em direção à Roma das Sete Colinas.

b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos por nomes masculinos, que admitam ao
antes deles:
  Vou à praia.
  Vou ao campo.
Portanto, não haverá crase em:
11
 Ela escreveu a redação a tinta.
 (Ela escreveu a redação a lápis.)

 Compramos a TV a vista.
 (Compramos a TV a prazo.)

2. Preposição a + pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo:
  Maria referiu-se àquele cavalheiro de terno cinza.
  Depois nos dirigimos àquelas mulheres da Associação.
  Nunca me reportei àquilo que você disse.

3. Na indicação de horas:
  João se levanta às sete horas.
  Devemos atrasar o relógio à zero hora.
  Eles chegaram à meia-noite.

4. Antes de nomes que apresentam a palavra moda (ou maneira) implícita:
  Adoro bife à milanesa.
  Eles querem vitela à parmegiana.
  Ele vestiu-se à Fidel Castro.
  Ele cortou o cabelo à Nero.

5. Em locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural:
  Pedrinho costuma ir ao cinema às escondidas.
  Às vezes preferimos viajar de carro.
  Eles partiram às pressas e não deixaram o novo endereço.

6. Em locuções prepositivas e conjuntivas constituídas de substantivo feminino:
  Eles vivem à custa do Estado.
  Estamos todos à mercê dos bandidos.
  Fica sempre mais frio à proporção que nos aproximamos do Sul.
  Sentimos medo à medida que crescia o movimento de soldados na praça.

Principais casos em que não ocorre a crase

1. diante de substantivo masculino:
  Compramos a TV a prazo.
  Ele leva tudo a ferro e fogo.
  Por favor, façam o exercício a lápis.

2. diante de verbo no infinitivo:
  A pobre criança ficou a chorar o dia todo.
  Quando os convidados começaram a chegar, tudo já estava pronto.

3. diante de nome de cidade:
  Vou a Curitiba visitar uma amiga.
  Eles chegaram a Londres ontem.

4. diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de tratamento, demonstrativo, indefinido e relativo):
  Ele se dirigiu a ela com rudeza.
12
  Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos.
  Onde você pensa que vai a esta hora da noite?
  Devolva o livro a qualquer pessoa da biblioteca.
  Todos os dias agradeço a Deus, a quem tudo devo.

5. diante do artigo indefinido uma:
  O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho.
  O garoto entregou o envelope a uma funcionária da recepção.

6. em expressões que apresentam substantivos repetidos:
  Ela ficou cara a cara com o assassino.
  Eles examinaram tudo de ponta a ponta.

7. diante de palavras no plural, precedidas apenas de preposição:
  Nunca me junto a pessoas que falam demais.
  Eles costumam ir a reuniões do Partido Verde.

8. diante de numerais cardinais:
  Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos.
  Daqui a duas semanas estarei em férias




9. diante de nomes célebres e nomes de santos:
  O artigo reporta-se a Carlota Joaquina de maneira bastante desrespeitosa.
  Ela fez uma promessa a Santa Cecília.

10. diante da palavra casa, quando esta não apresenta adjunto adnominal:
  Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho.
  Antes de chegar a casa, o malandro limpou a mancha de batom do rosto.

NOTA
Quando a palavra casa apresentar modificador, haverá crase:
 Vou à casa de Pedro.

11. diante da palavra Dona:
  O mensageiro entregou a encomenda a Dona Sebastiana.
  Foi só um susto. O macaco nada fez a Dona Maria Helena.

12. diante da palavra terra, como sinônimo de terra firme:
  O capitão informou que estamos quase chegando a terra.
  Depois de dois meses de mar aberto, regressamos finalmente a terra.
Ocorrência facultativa da crase

1. antes de nome próprio feminino:
  Entreguei o cheque à Paula. OU Entreguei o cheque a Paula.
  Paulo dedicou uma canção à Teresinha. OU Paulo dedicou uma canção a Teresinha.

NOTA
A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do nome próprio feminino.

2. antes do pronome possessivo feminino:
  Ele fez uma crítica séria à sua mãe. OU Ele fez uma crítica séria a sua mãe.
  Convidei-o a vir à minha casa. OU Convidei-o a vir a minha casa.

NOTA
A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do pronome possessivo.

3. Depois da preposição até:
  Vou caminhar até à praia. OU Vou caminhar até a praia.
  Eles trabalharam até às três horas. OU Eles trabalharam até as três horas.
  Eu vou acompanhá-la até à porta do elevador. OU Eu vou acompanhá-la até a porta do elevador.

NOTA
A preposição até pode vir ou não seguida da preposição a. Quando o autor dispensar a preposição a, não
haverá crase.
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES-CRASE

        1.” ... é uma instituição necessária à ordem e à vida da cidade.”; frase em que o emprego do acento
     grave indicativo da crase está no mesmo caso sintático da frase acima é:

a)   As greves são prejudiciais à ordem pública.
b)   A polícia dirigiu-se às vítimas assaltadas.
c)   Foram à Bélgica para o congresso de pedagogos.
d)   Indicaram os assaltantes à polícia.
e)   Entregaram os prêmios às atrizes escolhidas

2.Dos itens abaixo, o que apresenta erro no emprego do acento grave indicativo da crase é:

a) Trata-se de um relatório referente à dívidas antigas da União.
b) Essas medidas obedecem às normas da ABNT.
c) Apesar de a norma à qual V. Sª se refere ser facultativa, todos os técnicos de que temos notícias a
     seguem.
d) A platéia assistia entusiasmada à conferência do filósofo.
e) Informou-se indevidamente à empresa credora que o valor em questão estaria disponível antes do
     final do ano.

        3.Considerando os dois trechos abaixo, a opção que preenche corretamente os quatro espaços em
     branco é, respectivamente:
14

     1.                O fim desta é informar V.S.ª de que _____ remuneração paga ao digitador
        supracitado serão acrescidos os adicionais previstos em lei. Quanto _____ revisão dos cálculos da
        indenização do referido funcionário, já estão sendo tomadas as providências.
     2.                Os jornais divulgarão daqui _____ uma semana os resultados do concurso: _____
        dez anos, no entanto, o processo era mais lento.

a)    a, à, à, há
b)    à, à, a, há
c)    há, à, a, à
d)    a, à, há, a
e)    a, há, há, à.

          4. Quanto ao emprego do acento grave indicativo da crase, a frase correta é:

a) Servimo-nos da presente para informar à V.Sª que seu relatório será avaliado até o final do mês de
     abril.
b) Em atendimento as instruções dos senhores membros da Comissão, informamos que a receita não
     chegou a gerar superávit.
c) O presidente submeteu à deliberação do colegiado os assuntos previstos na pauta da reunião.
d) São estas as medidas à serem tomadas.
e) Fomos autorizados à proceder a emissão de uma cota extra no valor de R$ 65,00 (sessenta e cinco
     reais) para a cobertura do referido saldo devedor.


         5. A opção que preenche corretamente as quatro lacunas do trecho a seguir é, respectivamente:
         “O fim desta é pedir, mais uma vez, providências no sentido da solução do problema _____ que se
     refere nossa carta de 13/01/1998, _____ qual Vossas Senhorias não deram ainda qualquer resposta.
     Essa pendência já se arrasta _____ mais de um mês e, como de hoje _____ três semanas terá início o
     congresso de que trata aquela carta, findo esse prazo, nosso reivindicação deixará de fazer sentido.”

a)    à, à, há, a
b)    a, à, há, a
c)    à, a, há, a
d)    a, à, a, há
e)    a, à, há, há

         6. A opção que preenche corretamente as cinco lacunas da frase a seguir é:
         “Qualquer demora, seja _____ que pretexto for, pode ter graves conseqüências políticas e
     institucionais. Tudo que vier _____ suceder recairá sobre _____ representação política. Aliás, _____
     muito tempo que nos referimos _____ questão aqui colocada.” (Jornal do Brasil, 01/08/1997, p. 8.
     Adaptado.)

a)    à, a, a, há, à
b)    a, à, a, há, à
c)    a, a, à, a, à
d)    a, a, à, há, à
e)    a, a, a, há, à

7.” ... no que se refere a instalações e à quantidade e qualidade dos professores.”
         Nas duas ocorrências do vocábulo a, só a segunda vem com acento grave indicativo da crase, o
    que se deve ao fato de que:
15

a)   só a segunda precede um nome feminino.
b)   só a segunda segue a regência do verbo referir-se.
c)   só no segundo caso ocorre a junção de preposição + artigo.
d)   no primeiro caso, o nome feminino está no plural.
e)   no primeiro caso, só há a ocorrência de artigo definido feminino singular.

8. “Isso levaria o problema para a esfera federal. O Rio, com seus morros e favelas que são cidadelas à
margem do tecido urbano, com seus dramáticos desníveis sociais, oferece ...”
       Que regra a seguir justifica o emprego do acento grave indicativo da crase no fragmento
    destacado?

a)   o termo antecedente exige, por sua regência, a preposição e o termo conseqüente admite o artigo a.
b)   nas locuções adverbiais formadas com palavras femininas.
c)   nas locuções prepositivas formadas com palavras femininas.
d)   nas locuções conjuntivas formadas com palavras femininas.
e)   nas combinações da preposição com o pronome demonstrativo.


       9.O poeta aspirava _____ felicidade, mas sem _____ volta da amada ele não _____ obteria.
       A alternativa que completa corretamente as lacunas da frase acima é:

a)   à, à, a
b)   à, a, a
c)   a, à, a
d)   à, a, à
e)   à, à, a

       10. A alternativa em que não se justifica o emprego de crase é:

a)   Referia-se a isto, não à você.
b)   Todos correm às cegas, quando há briga.
c)   Ele fazia uma citação à Machado de Assis.
d)   Às vezes, ele me parece enlevado com isso.

       11.
       1.              Nesse dia os homens chegaram _____ margem direita do rio.
       2.              Refiro-me _____ esta senhora e não àquela.
       3.              Ele não irá mais _____ Brasília.

       As lacunas das frases acima são preenchidas CORRETAMENTE pelas palavras da alternativa:
a) à, à, a
b) à, a, a
c) a, a, a
d) à, a, à
e) a, a, à

     12.
     1.                Sairei do escritório _____ cinco horas.
     2.                Não iremos _____ esta festa.
     3.                O presidente não compareceu _____ recepção.
a) às, a, àquela
16
b)    às, à, àquela
c)    as, a, àquela
d)    às, a, aquela
e)    as, a, aquela

        13.
        “Como se já não bastassem ataques explícitos à dignidade do menor, ...”
        A propósito da crase na passagem acima, ela é também obrigatória na seguinte frase:

a)    Dadas as circunstâncias do caso, adiamos a sessão.
b)    O crime é sério, haja vista as condições da vítima.
c)    O réu fazia jus a pena menor que a aplicada pelo juiz.
d)    A eleição do Presidente da Junta implicará a do Vice-Presidente.
e)    Esta sentença é semelhante a em que houve unanimidade dos jurados.

14.

        1.             Através dessa jovem dou o meu grito de horror _____ vida.
        2.             Quanto _____ ela, até mesmo de vez em quando comprava uma rosa.
        3.             A moça _____ vezes comia num botequim um ovo duro.

        A alternativa em que as lacunas das frases acima são completadas CORRETAMENTE (sem
      mudança da ordem) é:

a)    à, a, as
b)    à, a, às
c)    à, à, às
d)    a, à, às
e)    a, a, as

.15.“Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho à vontade.”
      Assinale o item em que, igualmente, o acento grave é indispensável.

a)    O prato de hoje é bacalhau a la moda.
b)    Malgrado as reclamações, nada fizeram.
c)    O réu fazia jus a pena menor que a aplicada.
d)    Isto se deve a toda deficiente moral de hora.
e)    Retiraram-se todos em meio a tremenda decepção.

        16. A frase em que há erro no que se refere ao emprego do acento grave, indicador de crase, é:

a)    Já chegamos à Bahia.
b)    O professor falara àquela aluna.
c)    Comi bacalhau à Gomes de Sá.
d)    É importante obedecer às regras do jogo.
e)    Dirijo-me à Vossa Eminência para pedir-lhe desculpas.

        17. A alternativa que apresenta erro no emprego do acento grave, indicativo de crase, é:

a) Preciso ir à Copacabana.
b) Ele chegou à uma e meia.
c) Seja rápido na sua ida à França.
17
d) O professor falará àquele aluno.
e) Não houve comentário àquela pergunta.

        18.
        O emprego do acento grave ( ` ) indicativo de crase sobre o a é optativo em:

a) A lei fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.(art. 185,
     Parágrafo único)
b) A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva.( art. 185, Parágrafo único)
c) O decreto [ ...] autoriza a União a propor a ação de desapropriação. (artigo 184, Parágrafo 2º)
d) Compete à União desapropriar por interesse social [ ... ] o imóvel rural que não esteja cumprindo sua
   função social. (art. 184)
e) Títulos resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão. (art. 184)

        19.
        A insistência das secretarias estaduais de Fazenda em cobrar 25% de ICMS dos provedores de
     acesso _____ Internet deve acabar na Justiça. _____ paz atual entre os dois lados é apenas para
     celebrar o fim do ano. Os provedores argumentam que não têm de pagar o imposto porque não são,
     por lei, considerados empresas de telecomunicação, mas apenas prestadores de serviço. Com o caixa
     quebrado, os Estados permanecem irredutíveis. O Ministério da Ciência e Tecnologia alertou
     formalmente ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, que _____ imposição da cobrança será repassada
     para o consumidor e pode prejudicar o avanço da Internet no Brasil. Hoje, pagam-se em média 40 reais
     por mês para se ligar _____ rede. (Veja, 08/01/97, p.17.)

        Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, preenche as lacunas do texto.

a)   a, A, a, à
b)   à, A, a, à
c)   a, À, à, a
d)   à, A, à, à
e)   à, À, a, à

        20. Só uma das alternativas completa, corretamente, o período abaixo. Assinale-a:

        “Anuiu _____ reivindicação feita, porque preferiu conservar o emprego _____ entregá-lo _____ que
     _____ postulavam.”

a)   a, a, aqueles, lhe
b)   à, do que, àqueles, o
c)   à, a, àqueles, o
d)   a, à, àqueles, lhe




REVISÃO

1.Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase a seguir:

      O progresso chegou inesperadamente ........... subúrbio. Daqui ....... alguns anos, nenhum dos seus
moradores se lembrará mais das casinhas que, ..... tão pouco tempo, marcavam a paisagem familiar.
18
a)     aquele / a / a
b)     àquele / a / há
c)     aquele / à / à
d)     àquele / há / há
e)     àquele / à / há

       1. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase a
          seguir. (0,5)

Não sei de onde ............ estes entulhos, nem onde............ os que já estão aqui, por isso .............. uma
ordem nisso.

       a)   provêm / pôr / deem
       b)   proveem / pôr / dêm
       c)   provêm / por / deem
       d)   provém / pôr / deem
       e)   proveem / por / dem

       2. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases. (0,5)

Não sei por que trazer ....... baila essas velhas desavenças.
Esse caso não se aplica ...... qualquer pessoa idosa.
Vêm-me..... imaginação sonhos dementes.
Não me refiro ....... Vossa Senhoria.

a) à – a – à – à
b) a – a – à – a
c) à – a – à – a
d) à – à – à – a
e) a – à – a – à

4. Assinale a alternativa em que não apresenta um pleonasmo ou palavra redundante.

a) (        ) Compre dois xampus e ganhe grátis o terceiro.
b) (        ) O lutador encarou de frente o adversário.
c) (        ) Nesta casa, ninguém tem responsabilidade.
d) (        ) O homem foi internado porque estava com hemorragia de sangue.
e) (        ) Certos países do mundo vivem em constante conflito.


5. Dentre as seguintes frases, assinale aquela que não contém ambigüidade :

a) (        ) Esta palavra deve ter mais de um sentido.
b) (        ) Peguei o ônibus correndo.
c) (        ) Deputado fala de reunião no Canal 2.
d) (        ) O menino viu o incêndio do prédio.
e) (        ) Pedro encontrou Paulo e sua irmã também.


6. Complete a frase:
“ Os ________________ do diretor tiraram todos os _______________ dos antigos funcionários.”
a) assessores – previlégios                          b) acessores – privilégios
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c) assessores – privilégios                           d) ascessores – previlégios
e) acessores – privilégios


7. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas, respectivamente.
  I. Não sei ________________ me ocorrem pensamentos assim.
 II. Ele é interiorano, mas tem o sotaque carregado dos cariocas, sabe-se lá _______________ É preciso
     perguntar a todos os que vivem ________________ fazem tudo o que fazem.
III. Sem saber o ________________ de tanta gentileza, entrou assim mesmo, sentou-se e esperou.
IV. Tive vontade de sair de meu lugar, ir até ela e cumprimentá-la, nem sei ________________.

a)    por que, por quê, por que, porquê, por quê
b)    por que, porquê, por que, por quê, porquê
c)    porque, por que, porque, porquê, por que
d)    porque, por quê, porque, porquê, por quê
e)    por que, por que, porque, porquê, por quê

8. Assinale a alternativa em que todas as palavras são proparoxítonas. Preste atenção, pois os
acentos foram omitidos.

a) dolar – decada – negocios - mare
b) periodo – trajetoria – epoca- paises
c) ultimo – notavel – economico – oleo
d) credito – arabes – indice –Atlantico
e) viuva – chapeu – levedo - biquinis

9. Assinale a opção cujos vocábulos são acentuados em virtude da mesma regra de acentuação
gráfica.
    a) paraíso – miúdo – flexível
    b) irresistível – mágico – afrodisíaca
    c) delírio – persistência – mistério
    d) só – cipó – demônio
    e) açúcar – artérias – idéia

10. Marque a alternativa em que nenhuma palavra tem acento gráfico.

      a)   orgão – revolver – prejuizo – campainha
      b)   item – nuvem – polens – hifens
      c)   juri – balaustre – garoa - rubrica
      d)   cafezinho – tatu – hifen - interim
      e)   jovem – album – vezes – cadaver

11.                              Dadas as palavras:

      I) rubrica   II) interim    III) nuvem

      Quanto às regras de acentuação gráfica, constatamos que está(estão) correta(s)

a) apenas a I.
b) apenas a II.
c) apenas a III.
d) todas as palavras.
20
 e) apenas as I e III.

 12. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases seguintes:

  I.      Cada qual faz como melhor lhe ____________.
 II.      O que _________ estes frascos?
III.      Neste momento, os teóricos __________ os conceitos.
IV.       Eles _________ a casa do necessário.

 a)    convém / contém / revêem / proveem
 b)    convém / contém / revêem / provém
 c)    convém / contém / revêm / provém
 d)    convêm / contém / revêem / provêem
 e)    convém / contêm / reveem / proveem



 EXERCÍCIOS DE GRAMÁTICA I:

 1. Complete com cessão, sessão e seção:

 a) A _______________ de terras aos imigrantes foi aprovada.
 b) Fui à _______________ de cinema das 20h.
 c) Procure o gerente na _______________ de compras.

 2. Complete com onde ou aonde:
 a) __________ você está? / __________ você vai ficar nas próximas férias?
 b) Discrimine os locais __________ os aviões permaneceram estacionados.
 c) __________ você vai? / __________ você quer chegar com essa rebeldia?
 d) Ninguém sabe __________ se dirigir para comprar as entradas.

 3. Complete com a cerca de (aproximadamente), acerca de (= sobre) ou há cerca de (= período
 aproximado de tempo).
 a) Os primeiros colonizadores surgiram ________ ___________ quinhentos anos.
 b) Havia uma palestra ____________________ violência na cidade de São Paulo.
 c) Nada sei ______________ as manifestações que ocorreram no país ________de dois anos.
 d) A torcida ficava __________________ 10 metros dos jogadores.

 4. Complete com mau ou mal:
 a) Ele não é __________ aluno.
 b) Escolheu um __________ momento para mostrar que tinha um coração __________ .
 c) Era previsível que ele se comportaria __________ .
 d) Falou __________ de você embora não estivesse __________ -intencionado.
 e) __________ cheguei, vi que ela estava triste.
 f) Isto é um __________ necessário.

 5. Complete com a ou há:
        – a (tempo futuro, distância, pronome oblíquo e artigo)
        – há (tempo passado, com sentido de existir)

 a) Sairemos daqui ___________ 20 dias, pois estamos ____________ poucos dias da eleição.
 b) Eu o observo ______________ distância.
21
c)   Não ______________ encontrei no local combinado.
d)   _______ distância entre _______ amizade e o amor pode ser _______distância de um beijo.
e)   Este trabalho foi planejado ______________ tanto tempo!
f)   Ainda ______________ dúvidas quanto à sua atuação.
g)   Nesta sala, ______________ muitos ares-condicionados.
h)   ______________ horas esperava por você! ______________ tempos desejava encontrá-lo!
i)   Confirmaram que não ______________ possibilidade de contratá-lo!

6. Complete com afim (semelhante) ou a fim de (finalidade).
a) Tiveram comportamentos ___________________ durante as reuniões da diretoria.
b) Tentou mostrar-se capaz de inúmeras tarefas ___________________ nos enganar.


7. Complete com a princípio (inicialmente) ou em princípio (em tese).
a) ___________________ todos devem ser considerados inocentes.
b) ___________________ gostaria de alegar a inocência do acusado.

8. Complete com ao invés de ( = ao contrário de) ou em vez de (= no lugar de).
a) ___________________ fazermos uma festa de casamento, preferimos fazer um cruzeiro.
b) ___________________ de importar, exportou a produção.
c) ___________________ jogar futebol, preferimos ir ao cinema.
d) ___________________de baixar, o preço subiu.

9. Complete com por ora (por enquanto) ou por hora (a cada sessenta minutos).
a) Não se cogita __________________ em resolver os conflitos agrários.
b) Fui multado porque corria a 120 km ________________ .

10. Complete com tampouco (advérbio = também não) ou tão pouco (advérbio de intensidade tão + pron.
indefinido pouco):
a) Ele mostrou _____________________ entusiasmo pela música, que desistimos de gravá-la.
b) Não comeu a feijoada, _____________________ a sobremesa.

11. Complete com ao encontro de (estar a favor de) ou de encontro a ( ir contra alguma coisa/ ir em
direção oposta)
a) Apóio sua decisão, pois ela vem __________________________ minha.
b) Ele é do contra, seu argumento sempre vem __________________________ meu. Acho que
    pertencemos a mundos diferentes.
c) O caminhão foi __________________________ muro, derrubando-o.

12. Complete com o par ( estar bem informado ) ou de ao par ( equivalência cambial )
a) As moedas fortes mantêm o câmbio praticamente __________________
b) Mantenha-me __________________de tudo o que está acontecendo.

13. Complete com à medida que (= à proporção que) ou na medida em que (= porque, já que).
a) A situação de Paulo mudou .......................... algumas pessoas passaram a ajudá-lo.
b) As suas dívidas aumentaram ................................ o final do mês ia chegando.

14. Complete com à toa (locução adv. de modo = a esmo, sem razão) ou à-toa (adjetivo= impensado,
inútil).
a) Andava ........... pelas ruas.
b) Ninguém lhe dava valor: era uma pessoa ...............
22
15. Complete com dia a dia (expressão adverbial = todos os dias quotidianamente) ou dia-a-dia
(substantivo composto = cotidiano.).
a) ..................... a nossa alegria aumentava.
b) O ........................... dos homens do campo é feito de muito suor e pouco lucro.


EXERCÍCIOS DE GRAMÁTICA - II- VERBOS

1.    As frases “Móveis usados são vendidos” e “Alugou-se o apartamento” correspondem a:
a.   Vendem-se móveis usados. – O apartamento era alugado.
b.   Vende-se móveis usados. – O apartamento foi alugado.
c.   Vendem-se móveis usados. – O apartamento foi alugado.
d.   Vende-se móveis usados. – O apartamento estava sendo alugado.

2. A frase “O diretor havia criticado algumas opiniões do gerente” tem, na voz passiva, a seguinte
    estrutura verbal:
a. haviam criticado.
b. teriam sido criticadas.
c. serão criticadas.
d. haviam sido criticadas.
e. estavam sendo criticadas.

3. Complete as frases abaixo com a forma adequada do presente do subjuntivo do verbo indicado
    entre parênteses.
a. É interessante que todos _________________ os problemas nacionais. (discutir)
b. É pouco provável que estas caixas ______________ dentro do porta-malas. (caber)
c. Nós estamos sugerindo que o árbitro _______________ a partida. (invalidar)
d. É conveniente que nós _________________ as críticas que temos feito a ele. (atenuar)




4. Reescreva as frases abaixo, conforme modelo:
   • Ele vem hoje, por isso fico feliz.
      Caso ele venha hoje, ficarei feliz.
   • Ele assume o comando, por isso fico aqui.
      Caso ele ___________________________________.
   • Eles desmentem a notícia, por isso creio neles.
      Caso eles ___________________________________.
   • Tu interferes no assunto, por isso tomo providências.
      Caso tu ____________________________________.
   • Ele diverge das decisões, por isso propomos um acordo.
      Caso ele ___________________________________.
   • O supervisor influi no meu trabalho, por isso revejo minha situação na empresa.
      Caso o supervisor _________________________________________________.
23
5. Complete as lacunas das frases de acordo com o modelo:
   Eu não tive medo.
   Se eu não tiver medo, eles terão.
a. Eu não detive o ataque.
   Se eu não ____________ o ataque, eles ______________.
b. Nós não mantivemos a palavra.
    Se nós não ______________ a palavra, eles ______________.
c. O guarda não deteve a moça.
   Se o guarda não ______________ a moça, eles ______________.
d. O fiscal não reteve a prova.
   Se o fiscal não ______________ a prova, eles _______________.

6. Faça como no exercício anterior, usando o seguinte modelo:
       Eu vi o erro.
       Quando eu vir o erro, eles também verão.
a.     Eu previ a falha.
   Quando eu ________________ a falha, eles também _________________.

7. Flexione alguns derivados do verbo pôr, seguindo o modelo:
       Eu ponho, se você puser.
a.     Eu reponho, se você ____________________.
b.     Eu suponho, se você ___________________.
c.     Eu proponho, se você ___________________.
d.     Eu componho, se você ___________________.

8. Siga o modelo:
       Eu teria tempo, se eles tivessem.
a.     Eu manteria a palavra, se eles ___________________.
b.     Eu reteria a carta, se vocês ___________________.
c.     Esta carta conteria informações, se as outras ___________________.

9. Nas frases abaixo, complete as lacunas com a forma verbal conveniente:
a.    Ninguém ______________ o dinheiro aplicado naquele banco. (reaveu – reouve)
b.    Se a polícia ______________ na passeata, poderá haver confusão. (intervier – intervir)
c.    O aluno ______________ um atestado. (requis – requereu)
d.    Quando você ______________ a ilha, avise-nos. (ver – vir)
e.    Quando você______________ à ilha, avise-nos. (vir – vier)
f.    Quando você ______________ ajuda, seria atendido. (requisesse – requeresse)
g.    Se ele ______________ um acordo, aceitaremos. (propor – propuser)

10.     Observando a correta correlação entre as formas verbais, complete as lacunas das frases abaixo
de acordo com o modelo:
        Se ele fizesse o trabalho, seria premiado.
        Se ele fizer o trabalho, será premiado.
a.      Se ele refizesse a conta, encontraria o erro.
   Se ele ______________ a conta, ______________ o erro.
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b. Se vocês retivessem o pagamento, haveria confusão.
  Se vocês ______________ o pagamento, ______________ confusão.
c. Se eu reouvesse o dinheiro, pagaria a conta.
  Se eu ______________ o dinheiro, ______________ a conta.
d. Se ele impusesse sua vontade, tudo se resolveria.
  Se ele ______________ sua vontade, tudo se ______________.
e. Se nos conviesse a proposta, faríamos o negócio.
  Se nos ______________ a proposta, ______________ o negócio.

11. Assinale a alternativa que completa as frases abaixo:
        “Ele ...... na negociação para que você ...... tudo que perdeu.”
a. Interviu – reavesse
b. Interviu – reouvesse
c. Interveio – reouvesse
d. Interveio – reavesse
   “O acordo não ...... as reivindicações, a não ser que ...... os nossos direitos e ...... da luta”
a.      Substitui – abdicamos – desistimos
b.      Substitue – abdicamos – desistimos
c.      Substitui – abdiquemos – desistamos
d.      Substitui – abdiquemos – desistimos
e.      Substitue – abdiquemos – desistamos
   “ A Peça ...... ontem. Se vocês ..... vê-la, é melhor reservar os ingressos.”
a.      Estreiou – veem
b.      Estreiou – vêm
c.      Estreou – vem
d.      Estreou – vêm
e.      Estreou – veem
        TEXTO

 Saber ler, escrever, analisar e interpretar um texto é direito de todos. Cada homem e mulher necessitam,
por natureza, expor suas ideias, seus pensamentos, súplicas, inquietações. É através do professor e,
ordinariamente, da prática da leitura que tais ferramentas – escrita, leitura, análise e interpretação –
podem          ser           estendidas       às         mãos           e       mentes          escurecidas.


Platão, filósofo grego de contexto social longínquo, já nos dera exemplo sobre a leitura, escrita e seus
benefícios para o homem por meio de sua bem conhecida caverna escura de ignorância. De acordo com
este pensador, o ser que não possui as ferramentas precípuas para a elevação intelectual do homem
encontra-se aprisionado, trancafiado num tipo de caverna escura que ele mesmo deixou se desenvolver,
cabendo        a       ele        o       passo      inicial     para        escapar       da          mesma.


Sua libertação só poderá ser integral se o esforço empregado aos braços, pernas e, sobretudo, ao cérebro
partir dele próprio, o que nos remete que a elevação mental/intelectual é um exercício de via pessoal e
muito                     particular                    de                     cada                       ser.
25


Verifica-se que a leitura pode, mediante o apoio do professor e esforço de cada indivíduo, propiciar a
libertação das garras do senso comum – muito latente em nosso tempo -, delegando a esse homem
obstinado por liberdade autonomia pessoal e intelectual. O resultado final deste esforço compreende um
ser preparado a enxergar de maneira analítica e crítica o mundo/contexto no qual está inserido.


Manifestações de interesse à arte da escrita e leitura podem ser compreendidas, também, em períodos
pretéritos cuja datação marca 5000 a.C. aproximadamente, na era antiga oriental, em específico na
Mesopotâmia, onde os sumérios, instigados pela necessidade de numerar, registrar, relatar, produzir anais
desenvolveram a escrita e, por conseguinte, a prática da leitura, mediante especialistas deste campo de
estudo                                                                                           histórico.


Outras civilizações que podem ser citadas por razão de seu constante interesse à articulação com a arte
da escrita e leitura são a egípcia, grega, eblaíta, e muitas outras. Portanto, é perceptível já nesta era
remota que leitura e escrita se configuravam como ferramentas de trabalho – no caso dos escribas
egípcios e filósofos gregos, o primeiro exercendo a produção relatorial e o segundo a abordagem filosófica
– imprescindíveis para a manutenção e, posteriormente, consolidação da maior parte da cultura e
pensamento          da          época,       se         alongando         até        a         atualidade.


Eis, pois, acima, em sintética explanação, razões que propõem a nos instigar à não projeção indiferente
para com o apoio aos muitos cidadãos e aspirantes universitários que se encontram até certo momento
“desprovidos” desta prática que em outras palavras, ditas pessoais, devem por direito humano fazer parte
de qualquer vivente pensante.




A LEITURA COMO CONHECIMENTO

VARGAS, Suzana. Leitura: uma aprendizagem de prazer. 3ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio


Ler, para mim, sempre foi um ato de conhecimento e, conseqüentemente, de prazer.

Mas apenas me tornei consciente desse processo quando precisei ensinar a ler, não a juntar sílabas, mas
a somar idéias. Descobri nesse momento que, se não conscientizasse o aluno dessa possibilidade (prazer
+ conhecimento), jamais poderia aproximá-lo do texto.

Fruir o texto significa descobrir a vida enredada em suas malhas. Significa perceber a realidade de forma
mais palpável através da impalpável trama da linguagem. E palavras, signos, formas, todos juntos passam
a significar mais corretamente, inclusive, que a abstrata matemática dos números.
26
 Se antes dos textos lemos a realidade com os sentidos, com os textos acrescemos mais ainda esta
possibilidade da percepção porque o ler significa apoderar-me também daquilo que está distante dos
sentidos. Quando leio sobre Paris, por exemplo, de alguma forma me apodero desta cidade, desta cultura
sem, entretanto, precisar viajar até lá. Posso dizer que conheço Paris sem necessariamente ver Paris.
Imediatamente reconheço meu país, minha cidade, pelo contraste que se estabelece entre a realidade
européia e a minha, entre a história da Europa e a latino-americana, entre a política dali e a de cá. E me
descubro como indivíduo em relação a Paris.

Ajudar a perceber o conteúdo informativo do texto (e a informação acontece sempre em variados graus e
direções dependendo de quem lê) é fundamental para que se desenvolva o gosto pela leitura. Mais
adiante, o processo se sofistica um pouco quando o leitor passa a reconhecer o texto como construção,
como estrutura.

Distinguir ledores de leitores é sempre fundamental quando se trata de educação. A estrutura educacional
brasileira tem formado até agora mais ledores que leitores. Qual a diferença entre uns e outros se os dois
são decodificadores de discurso? A diferença está na qualidade da decodificação, no modo de sentir e de
perceber o que está escrito. O leitor, diferentemente do ledor, compreende o texto na sua relação dialética
com o contexto, na sua relação de interação com a forma. O leitor adquire através da observação mais
detida, da compreensão mais eficaz, uma percepção mais crítica do que é lido, isto é, chega à política do
texto. A compreensão social da leitura dá-se na medida dessa percepção. Pois bem, na medida em que
ajudo meu leitor, meu aluno, a perceber que a leitura é fonte de conhecimento e de domínio do real, ajudo-
o a perceber o prazer que existe na decodificação aprofundada do texto.

Os processos cognitivos que envolvem o ato de ler são muitos e diversificados, a conseqüência direta da
decodificação aprofundada é uma leitura mais ampla e conseqüente da realidade que pode ser
compreendida em maior ou menor grau, dependendo do ponto de vista de quem lê e do que lê.


O QUE É LER?

Toda leitura é sempre uma leitura do mundo, ou seja, um ato de compreensão do que se vê ou se sente. A
criança inicia seu aprendizado a partir de sentidos anteriores aos da visão: aprende a respirar e, aos
poucos, troca um modo de viver por outro, percebendo novas realidades através do tato, olfato, paladar
etc. Adapta seus instintos às condições que o meio lhe oferece, estabelecendo desse modo relações de
sentido para acompanhar o sigiloso mover-se da vida.

Acrescenta, mais tarde, a essa vida quase apenas sensitiva o mundo da linguagem oral e depois o da
escrita que a primeira lida inaugura. E ler significará para sempre o ato de compreender, estabelecer
relações inicialmente individuais com cada objeto ou ser que nomeia, ampliando-as mais tarde. Ao fazê-lo,
descobre a função desse objeto no contexto onde está inserido. E quanto maior o número de relações
estabelecidas, mais importância adquire, maior riqueza lhe oferecerá o objeto da leitura, o livro, ou similar
– e a realidade que lhe deu origem.

Aprofundando mais essa breve reflexão sobre o ato de ler posso, com Paulo Freire, entender o processo
de leitura como o estabelecimento de uma relação dinâmica que vincula a linguagem à realidade. Essa
vinculação me faz perceber melhor a mim mesma, o universo das palavras e o contexto a que se referem.

A palavra ler vem do latim legere, significando ler e colher. Ler, portanto, significa colher conhecimentos e
o conhecimento é sempre um ato criador, pois me obriga a redimensionar o que já está estabelecido,
introduzindo meu mundo em novas séries de relações e em um novo modo de perceber o que me cerca.
27
Nasce, desses jogos da percepção, um olhar mais crítico para o contexto, inaugurado pela
reinterpretação. Quando leio sou criadora, transformadora da ordem, sempre. E não existe revolução
maior do que aquela que se opera em todo ato de fala ou de leitura. Quando leio, reescrevo, recrio a cada
palavra o que já está aí. O que o mundo me oferece só através da leitura (ou seja, minha ligação efetiva
com o que me cerca) adquire sentido, existência e valor.

Bibliografia complementar:
FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Pata entender o texto: leitura e redação. 16ª ed. São Paulo:
Ática, 2003. (Lições 3 e 4).

Atividade:
1. Leia o texto acima mais de uma vez.
2. Retire de cada parágrafo a idéia central.
3. Esquematize as idéias e numere-as.
4. Reescreva o texto, usando apenas o esquema do item 3.

UNIDADE 1: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA.

TEXTO PARA ANÁLISE:

    1. Que informações você consegue tirar dos seguintes textos?

Texto 1:




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занятий языком. Школа "Привет!" установила весьма низкие цены на индивидуальные
курсы, позиционируя себя как специалиста по индивидуальным курсам. Это связано с
сильной стороной школы - ориентацией на сервис и удовлетворение персональных нужд
студента.

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        до многих месяцев.
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        студента.
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    •   Академический час составляет 45 минут. Стоимость одного академического часа - 9.50€.
28
Texto 2:




                       Los programas individuales son el metodo mas intensivo y practico para el
estudio de un idioma. La escuela "Privet!" ha puesto una tarifa especialemnte reducida para este
tipo de cursos. Esto esta relacionado con el punto fuerte de la escuela - orientado a satisfacer y dar
servicio para las necesidades personales de cada estudiante.

Entre las ventajas del curso individualse encuentra:

   •   Usted mismo elige las horas de clase a la semana (nosotros recomendamos de 20 a 40 horas,
       dependiendo de la intensidad deseada);
   •   Usted tambien cuanta con toda la libertad para elegir la duracion del curso de una semana a
       muchos meses;
   •   Usted puede empezar el curso y acabarlo el dia que quiera;
   •   El programa del curso sera corregido de tal manera que se tengan en cuenta las necesidades y
       deseos del estudiante;
   •   Las clases pueden realizarse en su casa (en la casa del afamilia que le acoge o en el
       apartamento);
   •   Usted toma parte en absolutamente todas las actividades y excurasiones de la Escuela;
   •   El curso individual representa un metodo ideal de aprendizaje de un idioma, es intensivo y a la vez
       perfectamnte adaptable.
   •   Precio - 9.50 Euros/hora lectiva.



Texto 3:




Texto 4:

A Guerra Civil Espanhola (1936-1939) serviu para os fascistas, representados pelas Falanges de
Francisco Franco (1892-1975), como uma preliminar da II Guerra Mundial. Às 16:40 horas do dia 26 de
29
abril de 1937, os bombardeiros alemães Heinkel e Junker, da Legião Condor, foram testados durante três
horas na destruição da cidade basca de Guernica, ao norte da Espanha. Cerca de 2500 pessoas foram
mortas nesse que foi o primeiro ataque aéreo da história feito a uma localidade desmilitarizada. Ao todo,
600 mil pessoas morreram durante os três anos dessa guerra civil que contou com a ingerência
estrangeira de 40 mil voluntários das Brigadas Internacionais, em apoio aos republicanos, e outros 60 mil
que lutaram ao lado dos nacionalistas de Franco. O painel de Pablo Picasso havia sido encomendado pelo
governo da República Espanhola em janeiro de 1937, mas os primeiros croquis de Guernica só
começaram a ser feitos a primeiro de maio, em seu ateliê de Paris, sendo apresentado na Exposição
Mundial de Paris, em junho. Muitos consideraram o quadro excessivamente abstrato e de difícil
compreensão, mas o tom de denúncia era claro e só comparado com a fase negra de outro espanhol,
Francisco Goya.



SOBRE OS TEXTOS:

    1. Esses textos têm importantes informações. Quem é capaz de fazer uma leitura de todos os
       textos?
    2. Em que línguas estão os textos?
    3. Se você pudesse classificar-se com relação à leitura que fez dos textos em analfabeto, semi-
       analfabeto, alfabético ou letrado, como ficaria sua classificação?



UNIDADE 2: OS DIFERENTES NÍVEIS DE LEITURA

                                     Os diferentes níveis de leitura

                                   (Andréa Machado/ Edson Teixeira)

   Ler é uma atividade muito mais complexa do que a simples interpretação dos símbolos gráficos,
de códigos, requer que o indivíduo seja capaz de interpretar o material lido, comparando-o e
incorporando-o à sua bagagem pessoal, ou seja, requer que o indivíduo mantenha um
comportamento ativo diante da leitura. Para que isso aconteça, é necessário que haja maturidade
para a compreensão do material lido, senão tudo cairá no esquecimento ou ficará armazenado em
nossa memória sem uso, até que tenhamos condições cognitivas para utilizar.

   De uma forma geral, passamos por diferentes níveis ou etapas até termos condições de
aproveitar totalmente o assunto lido. Essas etapas ou níveis são cumulativos e vão sendo
adquiridas pela vida, estando presente em praticamente toda a nossa leitura.

   O PRIMEIRO NÍVEL é elementar e diz respeito ao período de alfabetização. Ler é uma capacidade
cerebral muito sofisticada e requer experiência: não basta apenas conhecermos os códigos, a
gramática, a semântica - é preciso que tenhamos um bom domínio da língua.

   O SEGUNDO NÍVEL é a pré-leitura ou leitura inspecional. Tem duas funções específicas:
primeiro, prevenir para que a leitura posterior não nos surpreenda e, sendo, para que tenhamos
30
chance de escolher qual material leremos, efetivamente. Trata-se, na verdade, de nossa primeira
impressão sobre o livro. É a leitura que comumente desenvolvemos "nas livrarias" .

   Nela, por meio do salteio de partes, respondem basicamente às seguintes perguntas:

Por que ler este livro?

Será uma leitura útil?

Dentro de que contexto ele poderá se enquadrar?

   Estas perguntas devem ser revistas durante as etapas que se seguem, procurando usar de
imparcialidade quanto ao ponto de vista do autor, e o assunto, evitando preconceitos.

   Se você se propuser a ler um livro sem interesse, com olhar crítico, rejeitando-o antes de
conhecê-lo, provavelmente o aproveitamento será muito baixo.

   LER é:
   Armazenar informações
   Desenvolver
   Ampliar horizontes
   Compreender o mundo
   Comunicar-se melhor
   Escrever melhor
   Relacionar-se melhor com o outro abordado no livro e muitas vezes também tecendo
comentários sobre o autor.

   O segundo passo é fazer uma leitura superficial. Pode neste caso aplicar as técnicas da leitura
dinâmica.

   O TERCEIRO NÍVEL é conhecido como analítico. Depois de vasculharmos bem o livro na pré-
leitura, analisamos o livro. Para isso, é imprescindível que saibamos em qual gênero o livro se
enquadra: trata-se de um romance, um tratado, um livro de pesquisa e, neste caso, existe apenas
teoria ou são inseridas práticas e exemplos. No caso de ser um livro teórico, que requeira
memorização, procure criar imagens mentais sobre o assunto, ou seja, VEJA, realmente, o que está
lendo, dando vida e muita criatividade ao assunto. Note bem: a leitura efetiva vai acontecer nesta
fase, e a primeira coisa a fazer é ser capaz de resumir o assunto do livro em duas frases. Já temos
algum conteúdo para isso, pois o encadeamento das idéias já é de nosso conhecimento. Procure,
agora, ler bem o livro, do início ao fim. Esta é a leitura efetiva, aproveite bem este momento!

  Fique atento!
31

  Aproveite todas as informações que a pré-leitura ofereceu.
  Não pare a leitura para buscar significados de palavras em dicionários ou sublinhar textos - isto
será feito em outro momento!

   O QUARTO NÍVEL de leitura é o denominado de controle. Trata-se de uma leitura com a qual
vamos efetivamente acabar com qualquer dúvida que ainda persista. Normalmente, os termos
desconhecidos de um texto são explicitados neste próprio texto, à medida que vamos adiantando a
leitura. Um mecanismo psicológico fará com que fiquemos com aquela dúvida incomodando-nos
até que tenhamos a resposta. Caso não haja explicação no texto, será na etapa do controle que
lançaremos mão do dicionário.

   Veja bem: a esta altura já conhecemos bem o livro e o ato de interromper a leitura não vai
fragmentar a compreensão do assunto como um todo. Será, também, nessa etapa que
sublinharemos os tópicos importantes, se necessário.

   Para ressaltar trechos importantes opte por um sinal discreto próximo a eles, visando
principalmente a marcar o local do texto em que se encontra, obrigando-o a fixar a cronologia e a
seqüência deste fato importante, situando-o no livro.

   Aproveite bem esta etapa de leitura!

   Para auxiliar no estudo, é interessante que, ao final da leitura de cada capítulo, você faça um
breve resumo com suas próprias palavras de tudo o que foi lido.

   Um QUINTO NÍVEL pode ser opcional: a etapa da repetição aplicada. Quando lemos,
assimilamos o conteúdo do texto, mas aprendizagem efetiva vai requerer que tenhamos prática, ou
seja, que tenhamos experiência do que foi lido na vida. Você só pode compreender conceitos que
tenha visto em seu cotidiano. Nada como unir a teoria à prática. Na leitura, quando não passamos
pela etapa da repetição aplicada, ficamos muitas vezes sujeitos àqueles brancos quando queremos
evocar o assunto. Para evitar isso, faça resumos! Observe agora os trechos sublinhados do livro e
os resumos de cada capítulo, trace um diagrama sobre o livro, esforce-se para traduzi-lo com suas
próprias palavras. Procure associar o assunto lido com alguma experiência já vivida ou tente
exemplificá-lo com algo concreto, como se fosse um professor e o estivesse ensinando para uma
turma de alunos interessados. É importante lembrar que esquecemos mais nas próximas 8 horas
do que nos 30 dias posteriores. Isto quer dizer que devemos fazer pausas durante a leitura e ao
retornarmos ao livro, consultamos os resumos. Não pense que é um exercício monótono! Nós
somos capazes de realizar diariamente exercícios físicos com o propósito de melhorar a aparência
e a saúde. Pois bem, embora não tenhamos condições de ver com o que se apresenta nossa
mente, somos capazes de senti-la quando melhoramos nossas aptidões como o raciocínio, a
32
prontidão de informações e, obviamente, nossos conhecimentos intelectuais. Vale a pena se
esforçar no início e criar um método de leitura eficiente e rápido




   Os passos da pré-leitura

   O primeiro passo é memorizar o nome do autor e a edição do livro, fazer um folheio sistemático:
ler o prefácio e o índice (ou sumário), analisar um pouco da história que deu origem ao livro, ver o
número da edição e o ano de publicação. Se falarmos em ler um Machado de Assis, um Júlio Verne,
um Jorge Amado, já estaremos sabendo muito sobre o livro, não é? É muito importante verificar
estes dados para enquadrarmos o livro na cronologia dos fatos e na atualidade das informações
que ele contém. Verifique detalhes que possam contribuir para a coleta do maior número de
informações possível. Tudo isso vai ser útil quando formos arquivar os dados lidos no nosso
arquivo mental!

   A propósito, você sabe o que seja um prólogo, um prefácio e uma introdução? Muita gente
pensa que os três são a mesma coisa, mas não:

   PRÓLOGO: é um comentário feito pelo autor a respeito do tema e de sua experiência pessoal.

   PREFÁCIO: é escrito por terceiros ou pelo próprio autor, referindo-se ao tema

. INTRODUÇÃO: escrita também pelo autor, referindo-se ao livro e não ao tema.



Pré - questionamento:

   3. O que é mais importante: comunicar-se ou não cometer erros lingüísticos?

TEXTO PARA ANÁLISE:


                                        Lula e a língua do povo
33
                                            Josué Machado

  O português falado pelo presidente do Brasil levanta debate sobre a influência da oralidade no
                         idioma culto e no ensino de gramática nas escolas

      Na última campanha eleitoral, parece que nenhum candidato criticou outro pela indigência formal
  do discurso ou por supostos erros gramaticais, embora tivesse havido abundantes escorregões nas
  falas de improviso de todos eles. Escorregões em relação à língua culta, claro. Nas gravações dos
  programas eleitorais, no entanto, havia equipes filtrando bobagens agudas. Mas nos debates
  brotaram "enganos" freqüentes. Não houve quem não escorregasse de vez em quando.

      A maioria dos olhares e ouvidos, no entanto, estava voltada para Lula. Ele até que se saiu bem,
  embora às vezes devorasse o "s" de um ou outro plural ou escorregasse na concordância de algum
  verbo que aparecia antes do sujeito. Ou pluralizasse verbos indevidamente ("Haviam problemas
  sérios."). Todos os outros candidatos, aliás (como todos nós), cometeram as mesmas distrações.
NÍVEIS DE LEITURA DE UM TEXTO: – FIORIN & PLATÃO

Existem três níveis de leitura, dependendo do grau de abstração: o primeiro nível depreende os
significados mais complexos e mais concretos; o terceiro nível depreende os significados mais simples e
abstratos.

Desse modo, pode-se imaginar que o texto admite três planos distintos na sua estrutura:
   1) uma estrutura superficial, onde afloram os significados mais concretos e diversificados. È nesse
       nível que se instalam no texto o narrador, os personagens, os cenários, o tempo e as ações
       concretas;
   2) uma estrutura intermediária, onde se definem basicamente os valores com que os diferentes
       sujeitos entram em acordo ou desacordo;
   3) uma estrutura profunda, onde ocorrem os significados mais abstratos e mais simples. É nesse
       nível que se podem postular dois significados abstratos que se opões entre si e garantem a
       unidade do texto inteiro.



    LEIA O TEXTO E IDENTIFIQUE OS TRÊS NÍVEIS POSSÍVEIS DE LEITURA:

                                        O galo que logrou a raposa

    Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa,
    desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta:
    _ Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro,
    gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como
    namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor.
    _ Muito bem! – exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo,
    limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá
    vêm vindo três cachorros, acho bom espera-los, para que também eles tomem parte na
    confraternização.
    Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao fresco,
    dizendo:
    _ Infelizmente, amigo Co-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para
    outra vez a festa, sim? Até logo.
    E raspou-se.
34
    Contra esperteza, esperteza e meia.
                       (LOBATO, Monteiro. Fábulas. 19 ed. São Paulo. Brasiliense)

    Primeiro nível de leitura - significados concretos:

Segundo nível – dados concretos do primeiro nível organizados num plano mais abstrato:


                                                                            RAMos, Graciliano. Viventes das
                                                                            Alagoas; quadros e costumes do
                                                                            Nordeste. 4. ed. São Paulo, Martins,
Terceiro nível – uma leitura mais abstrata que resume o texto todo:

LEIA O TEXTO ABAIXO E DEPOIS RESPONDA AS QUESTÕES:

                                   Inácio da Catingueira e Romano
         Li, há dias, numa revista a cantoria ou "martelo" que, há perto de setenta anos, Inácio da
Catingueira teve com Romano, em Patos, na Paraíba. Inácio da Catingueira, um negro, era apenas Inácio;
Romano, pessoa de família, possuía um nome mais comprido ─ era Francisco Romano do Teixeira, irmão
de Veríssimo Romano, cangaceiro e poeta, pai de Josué Romano, também cantador, enfim, um Romano
bem classificado, cheio de suficiência, até com alguns discípulos.
         Nessa antiga pendência, de que se espalharam pelo Nordeste muitas versões, Inácio tratava o
outro por "meu branco", declarava-se inferior a ele. Com imensa bazófia (presunção), Romano
concordava, achava que era assim mesmo, e de quando em quando introduzia no “mar telo" uma
palavra difícil com o intuito evidente de atrapalhar o adversário. O preto defendia-se a seu modo,
torcia o corpo, inclinava-se modesto: Seu Romano, eu só garanto é que ciência eu não tenho".
         Essa ironia, essa deliciosa malícia negra, não fez mossa (pertubação) na casca de Francisco
Romano, que recebeu as alfinetadas como se elas fossem elogios e no fim da cantiga esmagou o inimigo
com uma razoável quantidade de burrices, tudo sem nexo, à-toa: "Latona, Cibele, Ísis, Vulcano, Netuno..."
Jogou o disparate em cima do outro e pediu a resposta, que não podia vir, naturalmente, porque Inácio era
analfabeto, nunca ouvira falar em semelhantes horrores e fez o que devia fazer – amunhecou (acovardou-
se), entregou os pontos, assim: "Seu Romano, desse jeito eu não posso acompanhá-lo. Se desse um nó
em 'martelo', viria eu desatá-lo. Mas como foi em ciência, cante só, que eu já me calo".
         Com o entusiasmo dos ouvintes, Romano, vencedor, ofereceu umas palavras de consolação ao
pobre do negro, palavras idiotas que serviram para enterrá-lo.
         Isto aconteceu há setenta anos. E desde então, o herói de Patos se multiplicou em descendentes
que nos têm impingido (constrangido) com abundância variantes de Cibele, Ísis, Latona, Vulcano, etc.
         Muita gente aceita isso. Nauseada, mas aceita, para mostrar sabedoria, quando todos deviam
gritar honestamente que, tratando-se de "martelo", Netuno e Minerva não têm cabimento.
         Inácio da Catingueira, que homem! Foi uma das figuras mais interessantes da literatura
brasileira, apesar de não saber ler. Como os seus olhos brindados de negro viam as coisas! É certo
que temos outros sabidos demais. Mas há uma sabedoria alambicada (pretensiosa) que nos torna
ridículos.
                                                                RAMOS, Graciliano. Viventes das Alagoas

1 - O produtor do texto construiu uma narrativa onde aparecem, dois personagens com características
diferentes.
Situe os dois personagens e discrimine as diferenças básicas que, segundo o produtor do texto,
distinguem um do outro.
2 - Num nível mais abstrato de leitura, pode-se afirmar que Inácio e Romano cultivam valores diferentes.
Basicamente, quais são os valores que caracterizam a cultura de um e de outro?
35
3 - Cite uma passagem do texto que sirva para ilustrar que Romano é mais reconhecido socialmente do
que Inácio.
4 - O texto coloca em confronto dois tipos distintos de cultura, cada um valorizado de modo diferente
segundo o ponto de vista de quem analisa.
a) Segundo o ponto de vista da sociedade em que vivem Inácio e Romano, qual das duas formas de
cultura é mais valorizada?
b) Segundo o ponto de vista do narrador, que cultura tem mais valor?
5 - O texto em questão sobre uma oposição básica: superioridade versus inferioridade.
Segundo o narrador, esses conceitos são relativos ou absolutos? Explique sua resposta.



AS DIFERENTES LINGUAGENS: VERBAL, NÃO-VERBAL; FORMAL E INFORMAL.
PLATÃO E FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2003. (lição 40)

Meios de comunicação: linguagem verbal (falada ou escrita)
                          Linguagem não-verbal (gestos, imagens, sons, artes, o sinal do computador)
Gestos: convencionais ou codificados, como o alfabeto dos surdos-mudos; sinais de trânsito (placas
indicativas, apitos, semáforos; sons (o código Morse, o “tambor falante” das tribos do Congo; imagens
(cartazes, televisão, cinema).

Outros fatores estão sendo estudados como formas de linguagem não-verbal: a maneira de se vestir, de
andar, sentar, falar ou calar, a postura, o comportamento social, a linguagem corporal, o código dos
levantadores (na área de esportes), algumas placas de trânsito, principalmente em aeroportos, estradas,
estações rodoviárias e ferroviárias, assim como em lugares públicos e de atração turística. Esses símbolos
convencionais, considerados linguagem universal, são mais facilmente identificados e decodificados, pois
não exigem o conhecimento de nenhuma língua escrita.

Em todos os tipos de linguagem, os signos são combinados entre si, de acordo com certas leis,
obedecendo a mecanismos de organização.

SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS:

A linguagem verbal é linear, isto é, seus signos e os sons não se superpõem, mas se sucedem um depois
do outro no tempo da fala ou no espaço da linha escrita. Cada som e cada signo são usados num
momento distinto do outro.
Na linguagem não-verbal, ao contrário, vários signos podem ocorrer simultaneamente. Na pintura, várias
figuras ocorrem simultaneamente.

Os textos verbais podem ser narrativos, descritivos, dissertativos. Os não- verbais, a princípio, são
considerados dominantemente descritivos, pois representam uma realidade singular e concreta, num
ponto estático do tempo. Mas, uma fotografia pode desencadear um processo narrativo (organização de
seqüência de fotos)

Os textos verbais e os não-verbais podem ser figurativos (aqueles que reproduzem elementos concretos)
e não-figurativos (exploram temas abstratos).

LINGUAGEM VERBAL: explora recursos fônicos, como aliterações, rima, ritmo.
LINGUAGEM NÃO-VERBAL: oposições de cores, formas (linhas retas x linhas curvas; horizontais x
verticais), luz x sombra etc.
36




                                        NÍVEIS DE LINGUAGEM

LÍNGUA - É uniforme e visa padronizar a linguagem.

LINGUAGEM - é individual flexível / varia de acordo com idade, sexo, cultura, posição social.

LÍNGUA - ESCRITA - não reproduz na íntegra o timbre de voz, expressões e gestos = segue normas
LÍNGUA - FALADA - é descontraída, espontânea, por isso foge às regras.

LINGUAGEM CULTA/PADRÃO: é utilizada pelas classes intelectuais da sociedade como nós, ensinada
nas escolas e usada para transmitir informações filosóficas e científicas.
Reflete - prestígio social e cultural. É mais artificial (rádio, tv, jornais, revistas)
• A dissertação apresenta uma coesão de assunto.

LINGUAGEM COLOQUIAL: É utilizada pelas pessoas que fazem uso de um nível menos formal, mais
cotidiano, mais espontâneo, usando criatividade e intimidade. Apresenta mais liberdade de expressão. É a
comunicação de massa em geral. Muitas vezes foge às regras gramaticais.
• Me diga a verdade.
• Senta aí, tá!
• Cuidado pra não falar besteira.
• Me faça um favor.

LINGUAGEM POPULAR: é utilizada pelas pessoas de baixa escolaridade. De menor cultura. Não há
preocupação com as regras gramaticais. Apresenta vícios de linguagem:
- ERROS:
• Mãi, não vou aumoçá em casa, pruque meu amigo mi convidô prá aumoçá com ele.
• Hoje eu vou sai ca minha namorada.
• Eu vi ela.
• Olha eu aqui.

CULTA: Eu estou preocupada
COLOQUIAL: Tô preocupada
POPULAR: Tô grilada

GÍRIA: linguagem informal. É colorida - usada mais pelos adolescentes. Forma exagerada da linguagem
familiar.
• Se liga meu. Valeu.         Só – nem. Dá um tempo.
• Rango
• Amarelou = ficar com medo
• Skatistas: zica=azar / tomar uma vaca=cair / prego= menino que anda mal de skate, to
• Novos hippies: tô sussu=estou tranqüilo / viajar=soltar a imaginação / ler um texto= fumar maconha
• Lutadores: cheio de marra=metido / casca grossa=lutador muito bom / tomar toco= levar o fora.
• Patricinhas: pular o muro=beijar o garoto em uma festa / labiuda=menina que tira nota alta.
• Metaleiros: breja=cerveja / pão molhado= polícia / trincar a vela= ficar bêbado.

VULGAR: incultos - sem cultura -
37
• Quero casa.     Nóis vai.      Eu vou i. Ocê tá bom. Aí né. Daí. Então. Percebe. Sabe.
• Vamu pára com isso.       Nóis fumo
• Tauba, estauta, pobrema, estrupo, menas, amontar, esmagrecer, meia nervosa

REGIONAL: falar nordestino, gaúcho, carioca, caipira
• O sinhô, voismecê
• Quar quê
• Pra mode
• Deveras importante
• Bestaiado
• Oh! chente bichinho, ocê não sabe isso.
• Ele buliu ca moça
-PÓ PÔ PÓ?
-PÓ PÔ.

UMA FRASE SÓ DE VOGAIS;
-OU, OU . Ó O AUÊ AÍ Ó!

Nível informal (Coloquial)                     Nível formal (Culto)
Isso é pra você                              Isso é para você.
Ocê contou o fato pra ela                      Você contou o fato para ela / Você lhe contou o fato.
Ela ligou pro namorado                        Ela ligou para o namorado
A gente quebrou o vidro                Nós quebramos o vidro
Domingo, nós devia ter ido lá.                 Domingo, nós devíamos ter ido lá.
Eu tô aqui/ Tá pensando o quê?         Eu estou aqui/O que você está pensando?
Se agasalha, que tá frio                     Agasalhe-se, que está frio
Me empresta o seu caderno                    Empreste-me o seu caderno/ Empresta-me o teu caderno.
Me deixa sair/ Deixa eu sair                   Deixe-me sair.

- AMBIGUIDADE
• Você tem dado?
• Ele comeu um doce, e sua namorada também.
• Mataram o porco do meu tio. / Morreu a galinha da minha vizinha.
• A besta do meu marido sumiu. /Coitado! O burro do meu primo morreu.
• Ele surpreendeu o ladrão em sua casa.
• Tomei o ônibus correndo.
• Presidente e governador desentenderam-se por causa de sua má administração.
• Eu vi o desmoronamento do barracão.
• Vi enfeites de natal andando na rua.
• Visitei a casa da minha avó cujos fundos dela dá para o mar.
• Pedro visitou seu amigo, depois saiu com sua namorada.
• Vi uma foto sua no metrô.
• Pedro encontrou seu amigo que perdeu seu relógio.

- CACOFONIA
• Nunca ganho - Eu nunca ganho em jogos 
• Boca dela - As palavras saíram da boca dela 
• Mande-me já isso - Não vou falar mais, mande-me já isso 
• Por cada- Isso será feito por cada um 
38
•   Ela tinha - Ela tinha muito jeito 
•   Ti gela - Meu coração por ti gela 
•   Cinco cada - Quanto cada um recebeu? Cinco cada um (cocada). 
•   Vou-me então -
•   Vou-me já -
•   Por radiação -

- PLEONASMO
• Vamos conviver juntos. Criar novos. Elo de ligação. Encarar de frente. Entrar para dentro
• Sair para fora. Descer para baixo, descer lá embaixo. Subir para cima, subir lá em cima
• Ganhar grátis.    Monopólio exclusivo. Planos para o futuro.    Repetir de novo.
• Começar pelo começo.       Sorriso nos lábios. Sua própria autobiografia. Plebiscito popular.
• Vi com os meus próprios olhos. A brisa matinal da manhã.       Rolou pela escada abaixo.
• Pomar de frutas.     Colaborar juntos.      Moça virgem.    Hemorragia de sangue.
• Hepatite no fígado. Ele vive uma vida difícil.    Sonhei um sonho.     Protagonista principal


EXERCÍCIO – EMPRÉSTIMOS E ESTRANGEIRISMOS

Samba do approach
    (Zeca Balero)
Venha provar o meu brunch
    Saiba que eu tenho approach
    Na hora do lunch
    Eu ando de ferryboat
    Eu tenho savoir-faire meu temperamento é light
    Minha casa é hi-tech toda hora rola um insight
    Já fui fã do Jethro Tull hoje me amarro no Slash
    Minha vida agora é o cool meu passado é que foi trash
    Venha provar o meu brunch
    Saiba que eu tenho approach
    Na hora do lunch
    Eu ando de ferryboat
    Fica ligada no link que eu vou confessar my love
    Depois do décimo drink só um bom e velho engov
    Eu tirei o meu green card e fui pra Miami Beach
    Posso não ser pop star mas já sou um noveau riche
    Venha provar o meu brunch
    Saiba que eu tenho approach
    Na hora do lunch
    Eu ando de ferryboat
    Eu tenho sex-appeal saca só meu background
    Veloz como Damon Hill tenaz como Fittipaldi
    Não dispenso um happy end quero jogar no dream team
    De dia um macho man e de noite drag queen

1. Destaque os empréstimos e os estrangeirismos na letra da música. Indique de que idioma eles
     se originaram.

2. Procure o significado de cada uma delas.
39
3. Reescreva o texto usando as novas palavras pesquisadas.

4. Que efeito o autor quis causar usando palavras que não pertencem à Língua Portuguesa?

5. Com a tradução, o efeito permaneceu? Explique.



DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

O texto não é um aglomerado de frases. Não se pode isolar frase alguma do texto e tentar conferir-lhe o
significado que se deseja. Uma mesma frase pode ter significados distintos dependendo do contexto
dentro do qual está inserida. Para se fazer uma boa leitura, deve-se sempre levar em conta o contexto.
Entende-se por contexto uma unidade lingüística maior onde se encaixa uma unidade lingüística menor.
Assim, a frase encaixa-se no contexto do parágrafo, o parágrafo no contexto do capítulo e este no
contexto da obra toda.

ESQUEMA: a leitura analítica é um método de estudo que tem como objetivos:

- favorecer a compreensão global do significado do texto;
- treinar para a compreensão e interpretação crítica dos textos;
- auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico;
- fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no
estudo pessoal e em grupos, na confecção de resumos, resenhas, relatórios.

Seus processos básicos são:

- ANÁLISE TEXTUAL: preparação do texto - trabalhar sobre unidades delimitadas (um capítulo, uma
seção, uma parte etc., sempre um trecho com um pensamento completo); fazer uma leitura rápida e atenta
da unidade para se adquirir uma visão de conjunto da mesma; levantar esclarecimentos relativos ao autor,
ao vocabulário específico, aos fatos, doutrinas e autores citados, que sejam importantes para a
compreensão da mensagem; esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura redacional.

- ANÁLISE TEMÁTICA: compreensão do texto – determinar o tema-problema, a idéia central e as idéias
secundárias da unidade; refazer a linha de raciocínio do autor, ou seja, reconstruir o processo lógico do
pensamento do autor; evidenciar a estrutura lógica do texto, esquematizando a seqüência das idéias;
problematização do tema (qual dificuldade deve ser resolvida? Qual o problema a ser solucionado?); como
o autor responde aos problemas? Que posição assume, que idéia defende? Surge, então, a tese ou idéia
mestra que deve ser sempre uma oração, um juízo completo e nunca apenas uma expressão, como
ocorre no tema. Através do raciocínio e da argumentação é que o autor expõe seu pensamento e
transmite sua mensagem, demonstra sua posição ou tese. É a análise temática que serve de base para o
resumo ou síntese de um texto (o resumo é a síntese das idéias do raciocínio e não a mera redução de
parágrafos).


- ANÁLISE INTERPRETATIVA: interpretação do texto - situar o texto no contexto da vida e da obra do
autor, assim como no contexto da cultura de sua especialidade, tanto do ponto de vista histórico como do
ponto de vista teórico; explicitar os pressupostos filosóficos do autor que justifiquem suas posturas
teóricas; aproximar e associar idéias do autor expressas na unidade com outras idéias relacionadas à
mesma temática; exercer uma atitude crítica diante das posições do autor em termos de:
a) coerência interna da argumentação;
b) validade dos argumentos empregados;
40
c) originalidade do tratamento dado ao problema;
d) profundidade de análise ao tema;
e) alcance de suas conclusões e conseqüências;
f) apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas.

- PROBLEMATIZAÇÃO: discussão do texto – levantar e debater questões explícitas ou implícitas no
texto; debater questões afins sugeridas ao leitor.

- SÍNTESE PESSOAL; reelaboração pessoal da mensagem – desenvolver a mensagem mediante
retomada pessoal do texto e raciocínio personalizado; elaborar um novo texto, com redação própria, com
discussão e reflexão pessoais.


ATENÇÃO:
Os textos científicos e os filosóficos apresentam obstáculos específicos em relação aos literários. No caso
de textos de pesquisa, acompanha-se o raciocínio mais rigoroso seguindo a apresentação dos dados
objetivos sobre os quais tais textos estão fundados. O raciocínio nos textos científicos e filosóficos é quase
sempre dedutivo, a imaginação e a experiência objetiva não são de muita valia. Conta-se com as
possibilidades da razão reflexiva, o que exige muita disciplina intelectual para que a mensagem possa ser
compreendida com o devido proveito.

RESUMO DE TEXTOS: é um trabalho de extração de idéias, de exercício de leitura e não um trabalho de
elaboração, mas de grande utilidade didática e significativo interesse científico. O resumo do texto é, na
realidade, uma síntese das idéias e não das palavras do texto. Resumir um texto com as próprias
palavras é manter-se fiel ás idéias do autor sintetizado.

RESENHA: é uma síntese ou um comentário dos livros publicados. Através das resenhas toma-se
conhecimento prévio do conteúdo e do valor de um livro que acaba de ser publicado, fundando-se nesta
informação a decisão de se ler ou não o livro, seja para estudo ou para trabalho acadêmico. Uma resenha
pode ser: informativa, quando apenas expõe o conteúdo do texto; e crítica quando se manifesta sobre o
valor e o alcance do texto analisado; é crítico-informativa quando expõe o conteúdo e tece comentários
sobre o texto analisado.

BIBLIOGRAFIA

- SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Cortez, 2002.

- FIORIN, José L. & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o Texto: leitura e redação.
     São Paulo, Ática, 2003. Lição 1.



TEXTO: OS DESASTRES DE SOFIA

Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara
pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele.
O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha
ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz
grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada
impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na
sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia,
vermelho:
41
_ Cale-se ou expulso a senhora da sala.
Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar!
Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso
para mim ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher
que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a
cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. (...)
                  LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. São Paulo. Ática, 1977. p. 11.
                                                Questões:

   1. No segundo parágrafo, o narrador afirma que o professor tinha “ombros contraídos”. Essa
       característica fora do contexto em que está inserida, pode sugerir várias interpretações. Enumere-
       as. Mas, levando em conta o contexto, apenas uma dessas possibilidades contém uma
       interpretação adequada. Indique qual é essa possibilidade e, com outras passagens do texto,
       justifique a sua escolha.
   2. Há várias passagens do texto em que o narrador dá a entender que o professor era uma pessoa
       que tomava atitudes contrárias à sua vontade ou tinha características que não combinavam entre
       si. Cite ao menos duas passagens do texto que comprovem essa afirmação.
   3. Segundo o texto, os sentimentos da aluna pelo professor eram ambíguos, isto é, eram
       sentimentos que se contrariavam.
   a) Cite algumas passagens em que se manifesta essa contradição.
   b) Qual o motivo dessa ambigüidade?
   4. O professor diz: “Cale-se ou expulso a senhora da sala”. Perante essa explosão, a aluna tem
       dupla reação. Procure explicar: a) por que se sentiu ferida? b) por que se sentiu triunfante?
   5. A menina diz que amava o professor “com a cólera de quem ainda não foi covarde”. Tente explicar
       o significado de ainda nesse contexto.
   6. Segundo o texto, em que consistia a covardia do professor?
   7. Como se sabe, todo texto revela a visão de mundo de quem o produziu. No caso desse texto,
       pode-se dizer que ele foi produzido para mostrar que:
   a) todo aluno nutre pelo professor um grande afeto e se irrita quando não é correspondido.
   b) todo professor se dedica à tarefa de ensinar com extremo cuidado e prazer.
   c) o professor não tinha mais condições físicas para executar seu trabalho.
   d) a relação professor-aluno é sempre tensa e contraditória.
   e) as contradições da vida prática e a necessidade de seguir regras e normas podem levar o homem
       a reprimir suas emoções.
   8. Escolha uma das alternativas acima, troque idéias com seu grupo e, a seguir, faça uma produção
   textual a respeito do assunto.

GÊNEROS DO DISCURSO


                                       GÊNEROS LITERÁRIOS


GÊNERO NARRATIVO
   1. Gênero Épico ou Narrativo: Neste gênero há um enredo encadeado em fatos organizados de
      acordo com a vontade do escritor.


                                     - em prosa: -romance

                                               -novela
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  • 1. UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL IPT- I SEMESTRE: 1º PROF:Ms Florcema F.Bacellar
  • 2. 2 2013 CRONOGRAMA DE INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTO 1ae 2a. Aulas - A leitura como fonte de conhecimento e participação na sociedade; FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 3 e 4) 3a. e 4a. Aulas - as diferentes linguagens: verbal, não verbal; formal e informal; FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 40) 5a. Aula - noções de texto: unidade de sentido; FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 1) 6a. Aula - textos orais e escritos; Textos com temas variados para interpretação e produção; 7a. e 8a. Aulas - estilos e gêneros discursivos: jornalístico, científico, técnico, literário, publicitário entre outros; FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 34, 38, 44) 9a. e 10a. Aula - Qualidades do texto: coerência, coesão, clareza, concisão e correção gramatical; FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. 16ª ed. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003. (Lição 29, 30 e 31) 11a. e 12a. Aula - complemento gramatical; FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. 11ª ed. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis: Vozes, 2003. ( os itens indicados em Tópicos da Língua Padrão, distribuídos ao longo do livro) BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica FARACO, Carlos Alberto e TEZZA, Cristovão. Prática de texto para estudantes universitários. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2003. FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2004. Bibliografia Complementar BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. 21.ed.São Paulo: Ática, 2005. EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação e leitura. São Paulo: Geração Editorial, 2004. FERRARA, Lucrécia. Leitura sem palavras. São Paulo: Ática, 1997. GRION, Laurinda. Dicas para uma boa redação: como obter mais objetividade e clareza em seus textos. São Paulo: Edicta, 2004. LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. Rio de Janeiro: Globo, 1997. NUNES, Marina Martinez. Redação eficaz: como produzir textos objetivos. São Paulo: Sagra Luzzatto, 2000. PERISSÉ, Gabriel. Ler, pensar e escrever. São Paulo: Arte e Ciência, 2004. TRAVAGLIA, Luiz e KOCH, Ingedore. A coerência textual. São Paulo: Contexto, Dicionários diversos, jornais e revistas. PLANO DE ENSINO 2013– 1º SEMESTRE CURSO: ADM-ENG-PSIC- DISCIPLINA: INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO TEXTUAL (IPT) CARGA HORÁRIA: 2 HORAS/SEMANAL
  • 3. 3 PROFESSORES: Florcema F. Bacellar FUNCIONAL: 460796 Nº de Dias Conteúdo Tipo de Aula: expositiva, seminário, Aulas Letivos discussão de texto, aula extraclasse, Dia/Mes palestra, visita técnica, etc 1 1º sem Apresentação do Expositiva e prática. conteúdo. Critério de avaliação e explicação do planejamento. Sondagem gramatical 2 2º sem Texto: A leitura como Discussão de texto. conhecimento. Níveis de leitura de um texto. Exercícios. 3 3º sem As diferentes linguagens: Expositiva e discussão de textos. verbal, não-verbal, formal, informal. Níveis de linguagem. Texto: Este texto tem mil palavras. 4 4ºsem Noções de texto: unidade Expositiva e discussão de textos. de sentido; diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos. Exercícios: “Inácio da Catingueira e Romano”; “Os desastres de Sofia”. 5 5ºsem Tópicos gramaticais: Aplicação prática do conteúdo com orientação acentuação e o uso do do professor. sinal da crase. Música: Construção de Chico Buarque. 6 6ºsem Avaliação do livro “O Monge e o Executivo” Revisão para prova Esclarecimentos de dúvidas 7 7º sem NP1 ( A CONFIRMAR) Prova elaborada com questões objetivas e VALOR 10,0 dissertativas sobre o conteúdo do 1º bimestre. 8 8º sem Vista de provas, Esclarecimento de dúvidas. Aplicação prática correção e explicação. do conteúdo com orientação do professor. Estilos e gêneros discursivos: jornalístico, científico, técnico, literário, publicitário entre outros. 9 9ºsem Qualidades do texto: Aplicação prática do conteúdo com orientação coerência, coesão, do professor. clareza, concisão e correção gramatical. 10 10ºsem Continuação: - Aplicação prática do conteúdo com orientação Qualidades do texto: do professor. coerência, coesão, clareza, concisão e correção gramatical. Exercícios. 11 11º sem Complemento gramatical o Aplicação prática do conteúdo com orientação
  • 4. 4 uso do porquê. Exercícios do professor. variados sobre tópicos gramaticais. 12 12º sem Texto e interpretação: Aplicação prática do conteúdo com orientação coerência, coesão, do professor. clareza, concisão. 13 13º sem Complemento gramatical. Aplicação prática do conteúdo com orientação Emprego dos verbos. do professor. 14 14º sem Revisão para prova Esclarecimentos de dúvidas 15 15º sem NP2 ( a confirmar) Provas elaboradas com questões objetivas e dissertativas sobre o conteúdo do 2º bimestre. 16 16º sem Semana de provas . 17 17º sem Substitutivas e revisão de provas 18 18º sem Exame ( valor 10,0) .
  • 5. 5 Curiosidades ortográficas: A fim ou afim? Escrevemos afim, quando queremos dizer semelhante. (O gosto dela era afim ao da turma.) Escrevemos a fim (de), quando queremos indicar finalidade. (Veio a fim de conhecer os parentes. / Pensemos bastante, a fim de que respondamos certo. / Ela não está a fim do rapaz.) A par ou ao par? A expressão ao par significa sem ágio no câmbio. Portanto, se quisermos utilizar esse tipo de expressão, significando ciente, deveremos escrever a par. Fiquei a par dos fatos. / A moça não está a par do assunto. A cerca de, acerca de ou há cerca de? A cerca de significa a uma distância. (Teresópolis fica a cerca de uma hora de carro do Rio.) Acerca de - significa sobre. (Conversamos acerca de política.) Há cerca de - significa que faz ou existe(m) aproximadamente. (Mudei-me para este apartamento há cerca de oito anos. / Há cerca de doze mil candidatos, concorrendo às vagas.) Ao encontro de ou de encontro a? Ao encontro de - quer dizer favorável a, para junto de. (Vamos ao encontro dos nossos amigos. / Isso vem ao encontro dos anseios da turma.) De encontro a - quer dizer contra. (Um automóvel foi de encontro a outro. / Este ato desagradou aos funcionários, porque veio de encontro às suas aspirações.) Há ou a?
  • 6. 6 Quando nos referimos a um determinado espaço de tempo, podemos escrever há ou a, nas seguintes situações: Há - quando o espaço de tempo já tiver decorrido. (Ela saiu há dez minutos.) A - quando o espaço de tempo ainda não transcorreu. (Ela voltará daqui a dez minutos.) Haver ou ter? Embora usado largamente na fala diária, a gramática não aceita a substituição do verbo haver pelo ter. Deve-se dizer, portanto, não havia mais leite na padaria. Se não ou senão? Emprega-se o primeiro, quando o se pode ser substituído por caso ou na hipótese de que. Se não chover, viajarei amanhã (= caso não chova - ou na hipótese de que não chova, viajarei amanhã). Se não se tratar dessa alternativa, a expressão sempre se escreverá com uma só palavra: senão. Vá de uma vez, senão você vai se atrasar. (senão = caso contrário). Nada mais havia a fazer senão conformar-se com a situação (senão = a não ser). "As pedras achadas pelo bandeirante não eram esmeraldas, senão turmalinas, puras turmalinas" (senão = mas). Não havia um senão naquele rapaz. (senão = defeito). Haja vista ou haja visto? Apenas a primeira opção é correta, porque a palavra "vista", nessa expressão, é invariável. Haja vista o trágico acontecimento... (hajam vista os acontecimentos...) Em vez de ou ao invés de?
  • 7. 7 A expressão em vez de significa em lugar de. (Hoje, Pedro foi em vez de Paulo. / Em vez de você, vou eu para Petrópolis.) A expressão ao invés de significa ao contrário de. (Ao invés de proteger, resolveu não assumir. / Ao invés de melhorar, sua atitude piorou a situação). afim de. Trata-se de um uso mais freqüente na linguagem atual. A forma porquê representa um substantivo. Significa causa, razão, motivo e normalmente surge acompanha de uma palavra determinando, um artigo, por exemplo. Creio que os verdadeiros porquês mais uma vez não vieram à luz. O MESMO Está havendo, hoje em dia, um certo abuso no tocante à palavra "mesmo", que tem sido usada no lugar de nomes e pronomes de modo indevido e inconveniente. "Mesmo" pertence a diversas categorias gramaticais e seu emprego é correto nas seguintes situações: – como adjetivo/pronome (portanto variável), com o sentido de "exato, idêntico, tal qual, próprio, em pessoa": 1. Foi pelo mesmo caminho. 2. Sou sempre a mesma pessoa. 3. Eles mesmos redigiram o discurso. – como advérbio (portanto invariável), com o significado de "justamente, até, ainda, realmente": 4. É lá mesmo que vendem o produto. 5. Estes remédios são mesmo eficazes. 6. Há mesmo necessidade disso? – como substantivo (expressão invariável, no masculino), significando "a mesma coisa": 7. Disse a ela o mesmo que disse a mim O problema está em usar "mesmo" no lugar dos pronomes pessoais, sejam do caso reto (principalmente a terceira pessoa: ele/ela) ou do caso oblíquo (o/a, lhe etc.). Isso indica pobreza de linguagem, falta de familiaridade com os
  • 8. 8 pronomes pessoais, desconhecimento da língua, enfim. Algumas vezes, a pessoa tem insegurança no trato com os pronomes mas ao mesmo tempo sabe que deve evitar a repetição de um determinado substantivo, então usa um "mesmo" (ou "mesma", se for feminino) no seu lugar. Observe que nos exemplos 1 e 2 "mesmo" acompanha um substantivo – não o substitui. No exemplo 3 acompanha um pronome. Em 4, acompanha um advérbio. Em 5 e 6, um adjetivo. Em nenhum caso de boa redação a palavra "mesmo" toma a vez do substantivo. É mais uma questão de estilo do que de gramaticalidade. Digamos, então, que fica ruim, ou não convém, escrever da forma abaixo: Insatisfeito, foi à diretora e pediu que a mesma lhe concedesse o abono. Ontem vi meu ex-chefe e convidei o mesmo para um cafezinho. Já que o secretário executivo esteve nos visitando, entregamos ao mesmo a documentação. Não importa quem seja o pai do Plano Real, mas quem manteve o mesmo a despeito de toda decisão desastrada do Sr. Itamar. Busque as fichas no almoxarifado e verifique se as mesmas estão carimbadas. Desejando rever o conteúdo jurídico do projeto, solicito seja o mesmo retirado de pauta. Excelente a entrevista. A mesma mostrou que Lula é um homem simples e corajoso. Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se neste andar. Em bom português você diria assim: Insatisfeito, foi à diretora e pediu que ela lhe concedesse o abono. Ontem vi meu ex-chefe e o convidei para um cafezinho. Já que o secretário executivo esteve nos visitando, entregamos a ele (ou entregamos-lhe) a documentação. Não importa quem seja o pai do Plano Real, mas quem o manteve a despeito de toda decisão desastrada do Sr. Itamar. Busque as fichas no almoxarifado e verifique se elas estão carimbadas. Desejando rever o projeto, solicitou seja ele retirado de pauta. Excelente a entrevista. Ela mostrou que Lula é um homem simples e corajoso. Às vezes não é nem mesmo preciso usar o pronome reto explicitamente – ele/ela, eles/elas podem ficar subentendidos, como nos três últimos exemplos:
  • 9. 9 Busque as fichas no almoxarifado e verifique se estão carimbadas. Desejando rever o projeto, solicitou seja retirado de pauta. Excelente a entrevista. Mostrou que Lula é um homem simples e corajoso. Antes de entrar no elevador, verifique se ele se encontra neste andar. EMPREGO DO PORQUÊ POR QUE - interrogativa com preposição (por) e um pronome interrogativo (que): “― Por que devemos nos preocupar com o meio ambiente?” “Não é fácil saber por que a situação persiste em não melhorar”. - preposição (por) e pronome relativo (que), equivalendo a pelo qual. “O túnel por que deveríamos passar desabou ontem”. - expressão equivalente a por qual razão ou por qual motivo: “Os motivos por que não veio são desconhecidos”. “Não sei por que você se comportou daquela maneira”. POR QUÊ - final de frase: ― Você ainda tem coragem de perguntar por quê? ― Não sei por quê! PORQUE - conjunção indicando explicação ou causa, equivalendo a: pois, já que, uma vez que, como: “Volte durante o dia, porque a estrada é muito ruim”. “A situação agravou-se porque ninguém reclamou”. “Porque, sempre que a gente olha, o céu está em cima... “ - conjunção indicando finalidade, equivalendo a para que, a fim de: “― Não julgues porque não te julguem.” PORQUÊ - substantivo, sendo acompanhado de palavra determinante: “Não é fácil encontrar o porquê de toda essa confusão”. “― Dê-me ao menos um porquê para sua atitude”. 1. Complete com por que (interrogativa direta ou indireta, equivale a pelo qual, indica razão motivo) ou por quê (final de frase).
  • 10. 10 a) — _________________ devemos falar a verdade? b) Não é fácil saber _________________ ele persiste em mentir. c) A estrada _________________ deveríamos passar está interditada. d) Os motivos _________________ não vieram são desconhecidos. e) Não interessa _________________ você se comportou daquela maneira. f) — Você ainda tem coragem de perguntar _________________ ? 2. Complete com porque (explicação ou causa, equivalendo a pois, já que, como) ou porquê (substantivo). a) Faça silêncio, ___________________ você está em um hospital. b) A situação agravou-se ___________________ ninguém reclamou. c) Resta ainda descobrir o ___________________ dessas declarações. Todos desconhecem o __________________ de sua revolta. II- EMPREGO DA CRASE Crase é a fusão (ou contração) de duas vogais idênticas numa só. Em linguagem escrita, a crase é representada pelo acento grave. Exemplo: Vamos à cidade logo depois do almoço. a + a | | prep. art. Observe que o verbo ir requer a preposição a e o substantivo cidade pede o artigo a. Ocorrência da crase 1. Preposição a + artigos a, as: Fui à feira ontem. Paulo dedica-se às artes marciais. OBSERVAÇÕES a) Quando o nome não admitir artigo, não poderá haver crase: Vou a Campinas amanhã. Estamos viajando em direção a Roma. No entanto, se houver um modificador do nome, haverá crase: Vou à Campinas das andorinhas. Estamos viajando em direção à Roma das Sete Colinas. b) Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos por nomes masculinos, que admitam ao antes deles: Vou à praia. Vou ao campo. Portanto, não haverá crase em:
  • 11. 11 Ela escreveu a redação a tinta. (Ela escreveu a redação a lápis.) Compramos a TV a vista. (Compramos a TV a prazo.) 2. Preposição a + pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: Maria referiu-se àquele cavalheiro de terno cinza. Depois nos dirigimos àquelas mulheres da Associação. Nunca me reportei àquilo que você disse. 3. Na indicação de horas: João se levanta às sete horas. Devemos atrasar o relógio à zero hora. Eles chegaram à meia-noite. 4. Antes de nomes que apresentam a palavra moda (ou maneira) implícita: Adoro bife à milanesa. Eles querem vitela à parmegiana. Ele vestiu-se à Fidel Castro. Ele cortou o cabelo à Nero. 5. Em locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural: Pedrinho costuma ir ao cinema às escondidas. Às vezes preferimos viajar de carro. Eles partiram às pressas e não deixaram o novo endereço. 6. Em locuções prepositivas e conjuntivas constituídas de substantivo feminino: Eles vivem à custa do Estado. Estamos todos à mercê dos bandidos. Fica sempre mais frio à proporção que nos aproximamos do Sul. Sentimos medo à medida que crescia o movimento de soldados na praça. Principais casos em que não ocorre a crase 1. diante de substantivo masculino: Compramos a TV a prazo. Ele leva tudo a ferro e fogo. Por favor, façam o exercício a lápis. 2. diante de verbo no infinitivo: A pobre criança ficou a chorar o dia todo. Quando os convidados começaram a chegar, tudo já estava pronto. 3. diante de nome de cidade: Vou a Curitiba visitar uma amiga. Eles chegaram a Londres ontem. 4. diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de tratamento, demonstrativo, indefinido e relativo): Ele se dirigiu a ela com rudeza.
  • 12. 12 Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos. Onde você pensa que vai a esta hora da noite? Devolva o livro a qualquer pessoa da biblioteca. Todos os dias agradeço a Deus, a quem tudo devo. 5. diante do artigo indefinido uma: O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho. O garoto entregou o envelope a uma funcionária da recepção. 6. em expressões que apresentam substantivos repetidos: Ela ficou cara a cara com o assassino. Eles examinaram tudo de ponta a ponta. 7. diante de palavras no plural, precedidas apenas de preposição: Nunca me junto a pessoas que falam demais. Eles costumam ir a reuniões do Partido Verde. 8. diante de numerais cardinais: Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos. Daqui a duas semanas estarei em férias 9. diante de nomes célebres e nomes de santos: O artigo reporta-se a Carlota Joaquina de maneira bastante desrespeitosa. Ela fez uma promessa a Santa Cecília. 10. diante da palavra casa, quando esta não apresenta adjunto adnominal: Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho. Antes de chegar a casa, o malandro limpou a mancha de batom do rosto. NOTA Quando a palavra casa apresentar modificador, haverá crase: Vou à casa de Pedro. 11. diante da palavra Dona: O mensageiro entregou a encomenda a Dona Sebastiana. Foi só um susto. O macaco nada fez a Dona Maria Helena. 12. diante da palavra terra, como sinônimo de terra firme: O capitão informou que estamos quase chegando a terra. Depois de dois meses de mar aberto, regressamos finalmente a terra.
  • 13. Ocorrência facultativa da crase 1. antes de nome próprio feminino: Entreguei o cheque à Paula. OU Entreguei o cheque a Paula. Paulo dedicou uma canção à Teresinha. OU Paulo dedicou uma canção a Teresinha. NOTA A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do nome próprio feminino. 2. antes do pronome possessivo feminino: Ele fez uma crítica séria à sua mãe. OU Ele fez uma crítica séria a sua mãe. Convidei-o a vir à minha casa. OU Convidei-o a vir a minha casa. NOTA A crase não ocorre quando o falante não usa artigo antes do pronome possessivo. 3. Depois da preposição até: Vou caminhar até à praia. OU Vou caminhar até a praia. Eles trabalharam até às três horas. OU Eles trabalharam até as três horas. Eu vou acompanhá-la até à porta do elevador. OU Eu vou acompanhá-la até a porta do elevador. NOTA A preposição até pode vir ou não seguida da preposição a. Quando o autor dispensar a preposição a, não haverá crase. EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES-CRASE 1.” ... é uma instituição necessária à ordem e à vida da cidade.”; frase em que o emprego do acento grave indicativo da crase está no mesmo caso sintático da frase acima é: a) As greves são prejudiciais à ordem pública. b) A polícia dirigiu-se às vítimas assaltadas. c) Foram à Bélgica para o congresso de pedagogos. d) Indicaram os assaltantes à polícia. e) Entregaram os prêmios às atrizes escolhidas 2.Dos itens abaixo, o que apresenta erro no emprego do acento grave indicativo da crase é: a) Trata-se de um relatório referente à dívidas antigas da União. b) Essas medidas obedecem às normas da ABNT. c) Apesar de a norma à qual V. Sª se refere ser facultativa, todos os técnicos de que temos notícias a seguem. d) A platéia assistia entusiasmada à conferência do filósofo. e) Informou-se indevidamente à empresa credora que o valor em questão estaria disponível antes do final do ano. 3.Considerando os dois trechos abaixo, a opção que preenche corretamente os quatro espaços em branco é, respectivamente:
  • 14. 14 1. O fim desta é informar V.S.ª de que _____ remuneração paga ao digitador supracitado serão acrescidos os adicionais previstos em lei. Quanto _____ revisão dos cálculos da indenização do referido funcionário, já estão sendo tomadas as providências. 2. Os jornais divulgarão daqui _____ uma semana os resultados do concurso: _____ dez anos, no entanto, o processo era mais lento. a) a, à, à, há b) à, à, a, há c) há, à, a, à d) a, à, há, a e) a, há, há, à. 4. Quanto ao emprego do acento grave indicativo da crase, a frase correta é: a) Servimo-nos da presente para informar à V.Sª que seu relatório será avaliado até o final do mês de abril. b) Em atendimento as instruções dos senhores membros da Comissão, informamos que a receita não chegou a gerar superávit. c) O presidente submeteu à deliberação do colegiado os assuntos previstos na pauta da reunião. d) São estas as medidas à serem tomadas. e) Fomos autorizados à proceder a emissão de uma cota extra no valor de R$ 65,00 (sessenta e cinco reais) para a cobertura do referido saldo devedor. 5. A opção que preenche corretamente as quatro lacunas do trecho a seguir é, respectivamente: “O fim desta é pedir, mais uma vez, providências no sentido da solução do problema _____ que se refere nossa carta de 13/01/1998, _____ qual Vossas Senhorias não deram ainda qualquer resposta. Essa pendência já se arrasta _____ mais de um mês e, como de hoje _____ três semanas terá início o congresso de que trata aquela carta, findo esse prazo, nosso reivindicação deixará de fazer sentido.” a) à, à, há, a b) a, à, há, a c) à, a, há, a d) a, à, a, há e) a, à, há, há 6. A opção que preenche corretamente as cinco lacunas da frase a seguir é: “Qualquer demora, seja _____ que pretexto for, pode ter graves conseqüências políticas e institucionais. Tudo que vier _____ suceder recairá sobre _____ representação política. Aliás, _____ muito tempo que nos referimos _____ questão aqui colocada.” (Jornal do Brasil, 01/08/1997, p. 8. Adaptado.) a) à, a, a, há, à b) a, à, a, há, à c) a, a, à, a, à d) a, a, à, há, à e) a, a, a, há, à 7.” ... no que se refere a instalações e à quantidade e qualidade dos professores.” Nas duas ocorrências do vocábulo a, só a segunda vem com acento grave indicativo da crase, o que se deve ao fato de que:
  • 15. 15 a) só a segunda precede um nome feminino. b) só a segunda segue a regência do verbo referir-se. c) só no segundo caso ocorre a junção de preposição + artigo. d) no primeiro caso, o nome feminino está no plural. e) no primeiro caso, só há a ocorrência de artigo definido feminino singular. 8. “Isso levaria o problema para a esfera federal. O Rio, com seus morros e favelas que são cidadelas à margem do tecido urbano, com seus dramáticos desníveis sociais, oferece ...” Que regra a seguir justifica o emprego do acento grave indicativo da crase no fragmento destacado? a) o termo antecedente exige, por sua regência, a preposição e o termo conseqüente admite o artigo a. b) nas locuções adverbiais formadas com palavras femininas. c) nas locuções prepositivas formadas com palavras femininas. d) nas locuções conjuntivas formadas com palavras femininas. e) nas combinações da preposição com o pronome demonstrativo. 9.O poeta aspirava _____ felicidade, mas sem _____ volta da amada ele não _____ obteria. A alternativa que completa corretamente as lacunas da frase acima é: a) à, à, a b) à, a, a c) a, à, a d) à, a, à e) à, à, a 10. A alternativa em que não se justifica o emprego de crase é: a) Referia-se a isto, não à você. b) Todos correm às cegas, quando há briga. c) Ele fazia uma citação à Machado de Assis. d) Às vezes, ele me parece enlevado com isso. 11. 1. Nesse dia os homens chegaram _____ margem direita do rio. 2. Refiro-me _____ esta senhora e não àquela. 3. Ele não irá mais _____ Brasília. As lacunas das frases acima são preenchidas CORRETAMENTE pelas palavras da alternativa: a) à, à, a b) à, a, a c) a, a, a d) à, a, à e) a, a, à 12. 1. Sairei do escritório _____ cinco horas. 2. Não iremos _____ esta festa. 3. O presidente não compareceu _____ recepção. a) às, a, àquela
  • 16. 16 b) às, à, àquela c) as, a, àquela d) às, a, aquela e) as, a, aquela 13. “Como se já não bastassem ataques explícitos à dignidade do menor, ...” A propósito da crase na passagem acima, ela é também obrigatória na seguinte frase: a) Dadas as circunstâncias do caso, adiamos a sessão. b) O crime é sério, haja vista as condições da vítima. c) O réu fazia jus a pena menor que a aplicada pelo juiz. d) A eleição do Presidente da Junta implicará a do Vice-Presidente. e) Esta sentença é semelhante a em que houve unanimidade dos jurados. 14. 1. Através dessa jovem dou o meu grito de horror _____ vida. 2. Quanto _____ ela, até mesmo de vez em quando comprava uma rosa. 3. A moça _____ vezes comia num botequim um ovo duro. A alternativa em que as lacunas das frases acima são completadas CORRETAMENTE (sem mudança da ordem) é: a) à, a, as b) à, a, às c) à, à, às d) a, à, às e) a, a, as .15.“Hoje deve haver menos gente por lá, conjeturou; ótimo, porque assim trabalho à vontade.” Assinale o item em que, igualmente, o acento grave é indispensável. a) O prato de hoje é bacalhau a la moda. b) Malgrado as reclamações, nada fizeram. c) O réu fazia jus a pena menor que a aplicada. d) Isto se deve a toda deficiente moral de hora. e) Retiraram-se todos em meio a tremenda decepção. 16. A frase em que há erro no que se refere ao emprego do acento grave, indicador de crase, é: a) Já chegamos à Bahia. b) O professor falara àquela aluna. c) Comi bacalhau à Gomes de Sá. d) É importante obedecer às regras do jogo. e) Dirijo-me à Vossa Eminência para pedir-lhe desculpas. 17. A alternativa que apresenta erro no emprego do acento grave, indicativo de crase, é: a) Preciso ir à Copacabana. b) Ele chegou à uma e meia. c) Seja rápido na sua ida à França.
  • 17. 17 d) O professor falará àquele aluno. e) Não houve comentário àquela pergunta. 18. O emprego do acento grave ( ` ) indicativo de crase sobre o a é optativo em: a) A lei fixará normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.(art. 185, Parágrafo único) b) A lei garantirá tratamento especial à propriedade produtiva.( art. 185, Parágrafo único) c) O decreto [ ...] autoriza a União a propor a ação de desapropriação. (artigo 184, Parágrafo 2º) d) Compete à União desapropriar por interesse social [ ... ] o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social. (art. 184) e) Títulos resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão. (art. 184) 19. A insistência das secretarias estaduais de Fazenda em cobrar 25% de ICMS dos provedores de acesso _____ Internet deve acabar na Justiça. _____ paz atual entre os dois lados é apenas para celebrar o fim do ano. Os provedores argumentam que não têm de pagar o imposto porque não são, por lei, considerados empresas de telecomunicação, mas apenas prestadores de serviço. Com o caixa quebrado, os Estados permanecem irredutíveis. O Ministério da Ciência e Tecnologia alertou formalmente ao ministro da Fazenda, Pedro Malan, que _____ imposição da cobrança será repassada para o consumidor e pode prejudicar o avanço da Internet no Brasil. Hoje, pagam-se em média 40 reais por mês para se ligar _____ rede. (Veja, 08/01/97, p.17.) Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, preenche as lacunas do texto. a) a, A, a, à b) à, A, a, à c) a, À, à, a d) à, A, à, à e) à, À, a, à 20. Só uma das alternativas completa, corretamente, o período abaixo. Assinale-a: “Anuiu _____ reivindicação feita, porque preferiu conservar o emprego _____ entregá-lo _____ que _____ postulavam.” a) a, a, aqueles, lhe b) à, do que, àqueles, o c) à, a, àqueles, o d) a, à, àqueles, lhe REVISÃO 1.Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas da frase a seguir: O progresso chegou inesperadamente ........... subúrbio. Daqui ....... alguns anos, nenhum dos seus moradores se lembrará mais das casinhas que, ..... tão pouco tempo, marcavam a paisagem familiar.
  • 18. 18 a) aquele / a / a b) àquele / a / há c) aquele / à / à d) àquele / há / há e) àquele / à / há 1. Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas da frase a seguir. (0,5) Não sei de onde ............ estes entulhos, nem onde............ os que já estão aqui, por isso .............. uma ordem nisso. a) provêm / pôr / deem b) proveem / pôr / dêm c) provêm / por / deem d) provém / pôr / deem e) proveem / por / dem 2. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases. (0,5) Não sei por que trazer ....... baila essas velhas desavenças. Esse caso não se aplica ...... qualquer pessoa idosa. Vêm-me..... imaginação sonhos dementes. Não me refiro ....... Vossa Senhoria. a) à – a – à – à b) a – a – à – a c) à – a – à – a d) à – à – à – a e) a – à – a – à 4. Assinale a alternativa em que não apresenta um pleonasmo ou palavra redundante. a) ( ) Compre dois xampus e ganhe grátis o terceiro. b) ( ) O lutador encarou de frente o adversário. c) ( ) Nesta casa, ninguém tem responsabilidade. d) ( ) O homem foi internado porque estava com hemorragia de sangue. e) ( ) Certos países do mundo vivem em constante conflito. 5. Dentre as seguintes frases, assinale aquela que não contém ambigüidade : a) ( ) Esta palavra deve ter mais de um sentido. b) ( ) Peguei o ônibus correndo. c) ( ) Deputado fala de reunião no Canal 2. d) ( ) O menino viu o incêndio do prédio. e) ( ) Pedro encontrou Paulo e sua irmã também. 6. Complete a frase: “ Os ________________ do diretor tiraram todos os _______________ dos antigos funcionários.” a) assessores – previlégios b) acessores – privilégios
  • 19. 19 c) assessores – privilégios d) ascessores – previlégios e) acessores – privilégios 7. Assinale a opção que completa corretamente as lacunas, respectivamente. I. Não sei ________________ me ocorrem pensamentos assim. II. Ele é interiorano, mas tem o sotaque carregado dos cariocas, sabe-se lá _______________ É preciso perguntar a todos os que vivem ________________ fazem tudo o que fazem. III. Sem saber o ________________ de tanta gentileza, entrou assim mesmo, sentou-se e esperou. IV. Tive vontade de sair de meu lugar, ir até ela e cumprimentá-la, nem sei ________________. a) por que, por quê, por que, porquê, por quê b) por que, porquê, por que, por quê, porquê c) porque, por que, porque, porquê, por que d) porque, por quê, porque, porquê, por quê e) por que, por que, porque, porquê, por quê 8. Assinale a alternativa em que todas as palavras são proparoxítonas. Preste atenção, pois os acentos foram omitidos. a) dolar – decada – negocios - mare b) periodo – trajetoria – epoca- paises c) ultimo – notavel – economico – oleo d) credito – arabes – indice –Atlantico e) viuva – chapeu – levedo - biquinis 9. Assinale a opção cujos vocábulos são acentuados em virtude da mesma regra de acentuação gráfica. a) paraíso – miúdo – flexível b) irresistível – mágico – afrodisíaca c) delírio – persistência – mistério d) só – cipó – demônio e) açúcar – artérias – idéia 10. Marque a alternativa em que nenhuma palavra tem acento gráfico. a) orgão – revolver – prejuizo – campainha b) item – nuvem – polens – hifens c) juri – balaustre – garoa - rubrica d) cafezinho – tatu – hifen - interim e) jovem – album – vezes – cadaver 11. Dadas as palavras: I) rubrica II) interim III) nuvem Quanto às regras de acentuação gráfica, constatamos que está(estão) correta(s) a) apenas a I. b) apenas a II. c) apenas a III. d) todas as palavras.
  • 20. 20 e) apenas as I e III. 12. Assinale a alternativa que completa corretamente as frases seguintes: I. Cada qual faz como melhor lhe ____________. II. O que _________ estes frascos? III. Neste momento, os teóricos __________ os conceitos. IV. Eles _________ a casa do necessário. a) convém / contém / revêem / proveem b) convém / contém / revêem / provém c) convém / contém / revêm / provém d) convêm / contém / revêem / provêem e) convém / contêm / reveem / proveem EXERCÍCIOS DE GRAMÁTICA I: 1. Complete com cessão, sessão e seção: a) A _______________ de terras aos imigrantes foi aprovada. b) Fui à _______________ de cinema das 20h. c) Procure o gerente na _______________ de compras. 2. Complete com onde ou aonde: a) __________ você está? / __________ você vai ficar nas próximas férias? b) Discrimine os locais __________ os aviões permaneceram estacionados. c) __________ você vai? / __________ você quer chegar com essa rebeldia? d) Ninguém sabe __________ se dirigir para comprar as entradas. 3. Complete com a cerca de (aproximadamente), acerca de (= sobre) ou há cerca de (= período aproximado de tempo). a) Os primeiros colonizadores surgiram ________ ___________ quinhentos anos. b) Havia uma palestra ____________________ violência na cidade de São Paulo. c) Nada sei ______________ as manifestações que ocorreram no país ________de dois anos. d) A torcida ficava __________________ 10 metros dos jogadores. 4. Complete com mau ou mal: a) Ele não é __________ aluno. b) Escolheu um __________ momento para mostrar que tinha um coração __________ . c) Era previsível que ele se comportaria __________ . d) Falou __________ de você embora não estivesse __________ -intencionado. e) __________ cheguei, vi que ela estava triste. f) Isto é um __________ necessário. 5. Complete com a ou há: – a (tempo futuro, distância, pronome oblíquo e artigo) – há (tempo passado, com sentido de existir) a) Sairemos daqui ___________ 20 dias, pois estamos ____________ poucos dias da eleição. b) Eu o observo ______________ distância.
  • 21. 21 c) Não ______________ encontrei no local combinado. d) _______ distância entre _______ amizade e o amor pode ser _______distância de um beijo. e) Este trabalho foi planejado ______________ tanto tempo! f) Ainda ______________ dúvidas quanto à sua atuação. g) Nesta sala, ______________ muitos ares-condicionados. h) ______________ horas esperava por você! ______________ tempos desejava encontrá-lo! i) Confirmaram que não ______________ possibilidade de contratá-lo! 6. Complete com afim (semelhante) ou a fim de (finalidade). a) Tiveram comportamentos ___________________ durante as reuniões da diretoria. b) Tentou mostrar-se capaz de inúmeras tarefas ___________________ nos enganar. 7. Complete com a princípio (inicialmente) ou em princípio (em tese). a) ___________________ todos devem ser considerados inocentes. b) ___________________ gostaria de alegar a inocência do acusado. 8. Complete com ao invés de ( = ao contrário de) ou em vez de (= no lugar de). a) ___________________ fazermos uma festa de casamento, preferimos fazer um cruzeiro. b) ___________________ de importar, exportou a produção. c) ___________________ jogar futebol, preferimos ir ao cinema. d) ___________________de baixar, o preço subiu. 9. Complete com por ora (por enquanto) ou por hora (a cada sessenta minutos). a) Não se cogita __________________ em resolver os conflitos agrários. b) Fui multado porque corria a 120 km ________________ . 10. Complete com tampouco (advérbio = também não) ou tão pouco (advérbio de intensidade tão + pron. indefinido pouco): a) Ele mostrou _____________________ entusiasmo pela música, que desistimos de gravá-la. b) Não comeu a feijoada, _____________________ a sobremesa. 11. Complete com ao encontro de (estar a favor de) ou de encontro a ( ir contra alguma coisa/ ir em direção oposta) a) Apóio sua decisão, pois ela vem __________________________ minha. b) Ele é do contra, seu argumento sempre vem __________________________ meu. Acho que pertencemos a mundos diferentes. c) O caminhão foi __________________________ muro, derrubando-o. 12. Complete com o par ( estar bem informado ) ou de ao par ( equivalência cambial ) a) As moedas fortes mantêm o câmbio praticamente __________________ b) Mantenha-me __________________de tudo o que está acontecendo. 13. Complete com à medida que (= à proporção que) ou na medida em que (= porque, já que). a) A situação de Paulo mudou .......................... algumas pessoas passaram a ajudá-lo. b) As suas dívidas aumentaram ................................ o final do mês ia chegando. 14. Complete com à toa (locução adv. de modo = a esmo, sem razão) ou à-toa (adjetivo= impensado, inútil). a) Andava ........... pelas ruas. b) Ninguém lhe dava valor: era uma pessoa ...............
  • 22. 22 15. Complete com dia a dia (expressão adverbial = todos os dias quotidianamente) ou dia-a-dia (substantivo composto = cotidiano.). a) ..................... a nossa alegria aumentava. b) O ........................... dos homens do campo é feito de muito suor e pouco lucro. EXERCÍCIOS DE GRAMÁTICA - II- VERBOS 1. As frases “Móveis usados são vendidos” e “Alugou-se o apartamento” correspondem a: a. Vendem-se móveis usados. – O apartamento era alugado. b. Vende-se móveis usados. – O apartamento foi alugado. c. Vendem-se móveis usados. – O apartamento foi alugado. d. Vende-se móveis usados. – O apartamento estava sendo alugado. 2. A frase “O diretor havia criticado algumas opiniões do gerente” tem, na voz passiva, a seguinte estrutura verbal: a. haviam criticado. b. teriam sido criticadas. c. serão criticadas. d. haviam sido criticadas. e. estavam sendo criticadas. 3. Complete as frases abaixo com a forma adequada do presente do subjuntivo do verbo indicado entre parênteses. a. É interessante que todos _________________ os problemas nacionais. (discutir) b. É pouco provável que estas caixas ______________ dentro do porta-malas. (caber) c. Nós estamos sugerindo que o árbitro _______________ a partida. (invalidar) d. É conveniente que nós _________________ as críticas que temos feito a ele. (atenuar) 4. Reescreva as frases abaixo, conforme modelo: • Ele vem hoje, por isso fico feliz. Caso ele venha hoje, ficarei feliz. • Ele assume o comando, por isso fico aqui. Caso ele ___________________________________. • Eles desmentem a notícia, por isso creio neles. Caso eles ___________________________________. • Tu interferes no assunto, por isso tomo providências. Caso tu ____________________________________. • Ele diverge das decisões, por isso propomos um acordo. Caso ele ___________________________________. • O supervisor influi no meu trabalho, por isso revejo minha situação na empresa. Caso o supervisor _________________________________________________.
  • 23. 23 5. Complete as lacunas das frases de acordo com o modelo: Eu não tive medo. Se eu não tiver medo, eles terão. a. Eu não detive o ataque. Se eu não ____________ o ataque, eles ______________. b. Nós não mantivemos a palavra. Se nós não ______________ a palavra, eles ______________. c. O guarda não deteve a moça. Se o guarda não ______________ a moça, eles ______________. d. O fiscal não reteve a prova. Se o fiscal não ______________ a prova, eles _______________. 6. Faça como no exercício anterior, usando o seguinte modelo: Eu vi o erro. Quando eu vir o erro, eles também verão. a. Eu previ a falha. Quando eu ________________ a falha, eles também _________________. 7. Flexione alguns derivados do verbo pôr, seguindo o modelo: Eu ponho, se você puser. a. Eu reponho, se você ____________________. b. Eu suponho, se você ___________________. c. Eu proponho, se você ___________________. d. Eu componho, se você ___________________. 8. Siga o modelo: Eu teria tempo, se eles tivessem. a. Eu manteria a palavra, se eles ___________________. b. Eu reteria a carta, se vocês ___________________. c. Esta carta conteria informações, se as outras ___________________. 9. Nas frases abaixo, complete as lacunas com a forma verbal conveniente: a. Ninguém ______________ o dinheiro aplicado naquele banco. (reaveu – reouve) b. Se a polícia ______________ na passeata, poderá haver confusão. (intervier – intervir) c. O aluno ______________ um atestado. (requis – requereu) d. Quando você ______________ a ilha, avise-nos. (ver – vir) e. Quando você______________ à ilha, avise-nos. (vir – vier) f. Quando você ______________ ajuda, seria atendido. (requisesse – requeresse) g. Se ele ______________ um acordo, aceitaremos. (propor – propuser) 10. Observando a correta correlação entre as formas verbais, complete as lacunas das frases abaixo de acordo com o modelo: Se ele fizesse o trabalho, seria premiado. Se ele fizer o trabalho, será premiado. a. Se ele refizesse a conta, encontraria o erro. Se ele ______________ a conta, ______________ o erro.
  • 24. 24 b. Se vocês retivessem o pagamento, haveria confusão. Se vocês ______________ o pagamento, ______________ confusão. c. Se eu reouvesse o dinheiro, pagaria a conta. Se eu ______________ o dinheiro, ______________ a conta. d. Se ele impusesse sua vontade, tudo se resolveria. Se ele ______________ sua vontade, tudo se ______________. e. Se nos conviesse a proposta, faríamos o negócio. Se nos ______________ a proposta, ______________ o negócio. 11. Assinale a alternativa que completa as frases abaixo: “Ele ...... na negociação para que você ...... tudo que perdeu.” a. Interviu – reavesse b. Interviu – reouvesse c. Interveio – reouvesse d. Interveio – reavesse “O acordo não ...... as reivindicações, a não ser que ...... os nossos direitos e ...... da luta” a. Substitui – abdicamos – desistimos b. Substitue – abdicamos – desistimos c. Substitui – abdiquemos – desistamos d. Substitui – abdiquemos – desistimos e. Substitue – abdiquemos – desistamos “ A Peça ...... ontem. Se vocês ..... vê-la, é melhor reservar os ingressos.” a. Estreiou – veem b. Estreiou – vêm c. Estreou – vem d. Estreou – vêm e. Estreou – veem TEXTO Saber ler, escrever, analisar e interpretar um texto é direito de todos. Cada homem e mulher necessitam, por natureza, expor suas ideias, seus pensamentos, súplicas, inquietações. É através do professor e, ordinariamente, da prática da leitura que tais ferramentas – escrita, leitura, análise e interpretação – podem ser estendidas às mãos e mentes escurecidas. Platão, filósofo grego de contexto social longínquo, já nos dera exemplo sobre a leitura, escrita e seus benefícios para o homem por meio de sua bem conhecida caverna escura de ignorância. De acordo com este pensador, o ser que não possui as ferramentas precípuas para a elevação intelectual do homem encontra-se aprisionado, trancafiado num tipo de caverna escura que ele mesmo deixou se desenvolver, cabendo a ele o passo inicial para escapar da mesma. Sua libertação só poderá ser integral se o esforço empregado aos braços, pernas e, sobretudo, ao cérebro partir dele próprio, o que nos remete que a elevação mental/intelectual é um exercício de via pessoal e muito particular de cada ser.
  • 25. 25 Verifica-se que a leitura pode, mediante o apoio do professor e esforço de cada indivíduo, propiciar a libertação das garras do senso comum – muito latente em nosso tempo -, delegando a esse homem obstinado por liberdade autonomia pessoal e intelectual. O resultado final deste esforço compreende um ser preparado a enxergar de maneira analítica e crítica o mundo/contexto no qual está inserido. Manifestações de interesse à arte da escrita e leitura podem ser compreendidas, também, em períodos pretéritos cuja datação marca 5000 a.C. aproximadamente, na era antiga oriental, em específico na Mesopotâmia, onde os sumérios, instigados pela necessidade de numerar, registrar, relatar, produzir anais desenvolveram a escrita e, por conseguinte, a prática da leitura, mediante especialistas deste campo de estudo histórico. Outras civilizações que podem ser citadas por razão de seu constante interesse à articulação com a arte da escrita e leitura são a egípcia, grega, eblaíta, e muitas outras. Portanto, é perceptível já nesta era remota que leitura e escrita se configuravam como ferramentas de trabalho – no caso dos escribas egípcios e filósofos gregos, o primeiro exercendo a produção relatorial e o segundo a abordagem filosófica – imprescindíveis para a manutenção e, posteriormente, consolidação da maior parte da cultura e pensamento da época, se alongando até a atualidade. Eis, pois, acima, em sintética explanação, razões que propõem a nos instigar à não projeção indiferente para com o apoio aos muitos cidadãos e aspirantes universitários que se encontram até certo momento “desprovidos” desta prática que em outras palavras, ditas pessoais, devem por direito humano fazer parte de qualquer vivente pensante. A LEITURA COMO CONHECIMENTO VARGAS, Suzana. Leitura: uma aprendizagem de prazer. 3ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio Ler, para mim, sempre foi um ato de conhecimento e, conseqüentemente, de prazer. Mas apenas me tornei consciente desse processo quando precisei ensinar a ler, não a juntar sílabas, mas a somar idéias. Descobri nesse momento que, se não conscientizasse o aluno dessa possibilidade (prazer + conhecimento), jamais poderia aproximá-lo do texto. Fruir o texto significa descobrir a vida enredada em suas malhas. Significa perceber a realidade de forma mais palpável através da impalpável trama da linguagem. E palavras, signos, formas, todos juntos passam a significar mais corretamente, inclusive, que a abstrata matemática dos números.
  • 26. 26 Se antes dos textos lemos a realidade com os sentidos, com os textos acrescemos mais ainda esta possibilidade da percepção porque o ler significa apoderar-me também daquilo que está distante dos sentidos. Quando leio sobre Paris, por exemplo, de alguma forma me apodero desta cidade, desta cultura sem, entretanto, precisar viajar até lá. Posso dizer que conheço Paris sem necessariamente ver Paris. Imediatamente reconheço meu país, minha cidade, pelo contraste que se estabelece entre a realidade européia e a minha, entre a história da Europa e a latino-americana, entre a política dali e a de cá. E me descubro como indivíduo em relação a Paris. Ajudar a perceber o conteúdo informativo do texto (e a informação acontece sempre em variados graus e direções dependendo de quem lê) é fundamental para que se desenvolva o gosto pela leitura. Mais adiante, o processo se sofistica um pouco quando o leitor passa a reconhecer o texto como construção, como estrutura. Distinguir ledores de leitores é sempre fundamental quando se trata de educação. A estrutura educacional brasileira tem formado até agora mais ledores que leitores. Qual a diferença entre uns e outros se os dois são decodificadores de discurso? A diferença está na qualidade da decodificação, no modo de sentir e de perceber o que está escrito. O leitor, diferentemente do ledor, compreende o texto na sua relação dialética com o contexto, na sua relação de interação com a forma. O leitor adquire através da observação mais detida, da compreensão mais eficaz, uma percepção mais crítica do que é lido, isto é, chega à política do texto. A compreensão social da leitura dá-se na medida dessa percepção. Pois bem, na medida em que ajudo meu leitor, meu aluno, a perceber que a leitura é fonte de conhecimento e de domínio do real, ajudo- o a perceber o prazer que existe na decodificação aprofundada do texto. Os processos cognitivos que envolvem o ato de ler são muitos e diversificados, a conseqüência direta da decodificação aprofundada é uma leitura mais ampla e conseqüente da realidade que pode ser compreendida em maior ou menor grau, dependendo do ponto de vista de quem lê e do que lê. O QUE É LER? Toda leitura é sempre uma leitura do mundo, ou seja, um ato de compreensão do que se vê ou se sente. A criança inicia seu aprendizado a partir de sentidos anteriores aos da visão: aprende a respirar e, aos poucos, troca um modo de viver por outro, percebendo novas realidades através do tato, olfato, paladar etc. Adapta seus instintos às condições que o meio lhe oferece, estabelecendo desse modo relações de sentido para acompanhar o sigiloso mover-se da vida. Acrescenta, mais tarde, a essa vida quase apenas sensitiva o mundo da linguagem oral e depois o da escrita que a primeira lida inaugura. E ler significará para sempre o ato de compreender, estabelecer relações inicialmente individuais com cada objeto ou ser que nomeia, ampliando-as mais tarde. Ao fazê-lo, descobre a função desse objeto no contexto onde está inserido. E quanto maior o número de relações estabelecidas, mais importância adquire, maior riqueza lhe oferecerá o objeto da leitura, o livro, ou similar – e a realidade que lhe deu origem. Aprofundando mais essa breve reflexão sobre o ato de ler posso, com Paulo Freire, entender o processo de leitura como o estabelecimento de uma relação dinâmica que vincula a linguagem à realidade. Essa vinculação me faz perceber melhor a mim mesma, o universo das palavras e o contexto a que se referem. A palavra ler vem do latim legere, significando ler e colher. Ler, portanto, significa colher conhecimentos e o conhecimento é sempre um ato criador, pois me obriga a redimensionar o que já está estabelecido, introduzindo meu mundo em novas séries de relações e em um novo modo de perceber o que me cerca.
  • 27. 27 Nasce, desses jogos da percepção, um olhar mais crítico para o contexto, inaugurado pela reinterpretação. Quando leio sou criadora, transformadora da ordem, sempre. E não existe revolução maior do que aquela que se opera em todo ato de fala ou de leitura. Quando leio, reescrevo, recrio a cada palavra o que já está aí. O que o mundo me oferece só através da leitura (ou seja, minha ligação efetiva com o que me cerca) adquire sentido, existência e valor. Bibliografia complementar: FIORIN, José Luiz e PLATÃO, Francisco. Pata entender o texto: leitura e redação. 16ª ed. São Paulo: Ática, 2003. (Lições 3 e 4). Atividade: 1. Leia o texto acima mais de uma vez. 2. Retire de cada parágrafo a idéia central. 3. Esquematize as idéias e numere-as. 4. Reescreva o texto, usando apenas o esquema do item 3. UNIDADE 1: A IMPORTÂNCIA DA LEITURA. TEXTO PARA ANÁLISE: 1. Que informações você consegue tirar dos seguintes textos? Texto 1: Индивидуальные программы - наиболее интенсивный и гибкий вид занятий языком. Школа "Привет!" установила весьма низкие цены на индивидуальные курсы, позиционируя себя как специалиста по индивидуальным курсам. Это связано с сильной стороной школы - ориентацией на сервис и удовлетворение персональных нужд студента. Среди преимуществ индивидуального курса: • Вы сами выбираете количество учебных часов в неделю (мы рекомендуем от 20 до 40 часов, в зависимости от желаемой степени интенсивности). • Вы также обладаете полной свободой в выборе продолжительности курса - от одной недели до многих месяцев. • Вы можете начать свой курс и закончить его в абсолютно любой день. • Программа курса будет скорректирована так, чтобы учесть личные предпочтения и задачи студента. • Занятия могут проходить у Вас дома (в гостевой семье или на квартире). • Вы принимаете участие в абсолютно всех мероприятиях и экскурсиях школы. • Академический час составляет 45 минут. Стоимость одного академического часа - 9.50€.
  • 28. 28 Texto 2: Los programas individuales son el metodo mas intensivo y practico para el estudio de un idioma. La escuela "Privet!" ha puesto una tarifa especialemnte reducida para este tipo de cursos. Esto esta relacionado con el punto fuerte de la escuela - orientado a satisfacer y dar servicio para las necesidades personales de cada estudiante. Entre las ventajas del curso individualse encuentra: • Usted mismo elige las horas de clase a la semana (nosotros recomendamos de 20 a 40 horas, dependiendo de la intensidad deseada); • Usted tambien cuanta con toda la libertad para elegir la duracion del curso de una semana a muchos meses; • Usted puede empezar el curso y acabarlo el dia que quiera; • El programa del curso sera corregido de tal manera que se tengan en cuenta las necesidades y deseos del estudiante; • Las clases pueden realizarse en su casa (en la casa del afamilia que le acoge o en el apartamento); • Usted toma parte en absolutamente todas las actividades y excurasiones de la Escuela; • El curso individual representa un metodo ideal de aprendizaje de un idioma, es intensivo y a la vez perfectamnte adaptable. • Precio - 9.50 Euros/hora lectiva. Texto 3: Texto 4: A Guerra Civil Espanhola (1936-1939) serviu para os fascistas, representados pelas Falanges de Francisco Franco (1892-1975), como uma preliminar da II Guerra Mundial. Às 16:40 horas do dia 26 de
  • 29. 29 abril de 1937, os bombardeiros alemães Heinkel e Junker, da Legião Condor, foram testados durante três horas na destruição da cidade basca de Guernica, ao norte da Espanha. Cerca de 2500 pessoas foram mortas nesse que foi o primeiro ataque aéreo da história feito a uma localidade desmilitarizada. Ao todo, 600 mil pessoas morreram durante os três anos dessa guerra civil que contou com a ingerência estrangeira de 40 mil voluntários das Brigadas Internacionais, em apoio aos republicanos, e outros 60 mil que lutaram ao lado dos nacionalistas de Franco. O painel de Pablo Picasso havia sido encomendado pelo governo da República Espanhola em janeiro de 1937, mas os primeiros croquis de Guernica só começaram a ser feitos a primeiro de maio, em seu ateliê de Paris, sendo apresentado na Exposição Mundial de Paris, em junho. Muitos consideraram o quadro excessivamente abstrato e de difícil compreensão, mas o tom de denúncia era claro e só comparado com a fase negra de outro espanhol, Francisco Goya. SOBRE OS TEXTOS: 1. Esses textos têm importantes informações. Quem é capaz de fazer uma leitura de todos os textos? 2. Em que línguas estão os textos? 3. Se você pudesse classificar-se com relação à leitura que fez dos textos em analfabeto, semi- analfabeto, alfabético ou letrado, como ficaria sua classificação? UNIDADE 2: OS DIFERENTES NÍVEIS DE LEITURA Os diferentes níveis de leitura (Andréa Machado/ Edson Teixeira) Ler é uma atividade muito mais complexa do que a simples interpretação dos símbolos gráficos, de códigos, requer que o indivíduo seja capaz de interpretar o material lido, comparando-o e incorporando-o à sua bagagem pessoal, ou seja, requer que o indivíduo mantenha um comportamento ativo diante da leitura. Para que isso aconteça, é necessário que haja maturidade para a compreensão do material lido, senão tudo cairá no esquecimento ou ficará armazenado em nossa memória sem uso, até que tenhamos condições cognitivas para utilizar. De uma forma geral, passamos por diferentes níveis ou etapas até termos condições de aproveitar totalmente o assunto lido. Essas etapas ou níveis são cumulativos e vão sendo adquiridas pela vida, estando presente em praticamente toda a nossa leitura. O PRIMEIRO NÍVEL é elementar e diz respeito ao período de alfabetização. Ler é uma capacidade cerebral muito sofisticada e requer experiência: não basta apenas conhecermos os códigos, a gramática, a semântica - é preciso que tenhamos um bom domínio da língua. O SEGUNDO NÍVEL é a pré-leitura ou leitura inspecional. Tem duas funções específicas: primeiro, prevenir para que a leitura posterior não nos surpreenda e, sendo, para que tenhamos
  • 30. 30 chance de escolher qual material leremos, efetivamente. Trata-se, na verdade, de nossa primeira impressão sobre o livro. É a leitura que comumente desenvolvemos "nas livrarias" . Nela, por meio do salteio de partes, respondem basicamente às seguintes perguntas: Por que ler este livro? Será uma leitura útil? Dentro de que contexto ele poderá se enquadrar? Estas perguntas devem ser revistas durante as etapas que se seguem, procurando usar de imparcialidade quanto ao ponto de vista do autor, e o assunto, evitando preconceitos. Se você se propuser a ler um livro sem interesse, com olhar crítico, rejeitando-o antes de conhecê-lo, provavelmente o aproveitamento será muito baixo. LER é: Armazenar informações Desenvolver Ampliar horizontes Compreender o mundo Comunicar-se melhor Escrever melhor Relacionar-se melhor com o outro abordado no livro e muitas vezes também tecendo comentários sobre o autor. O segundo passo é fazer uma leitura superficial. Pode neste caso aplicar as técnicas da leitura dinâmica. O TERCEIRO NÍVEL é conhecido como analítico. Depois de vasculharmos bem o livro na pré- leitura, analisamos o livro. Para isso, é imprescindível que saibamos em qual gênero o livro se enquadra: trata-se de um romance, um tratado, um livro de pesquisa e, neste caso, existe apenas teoria ou são inseridas práticas e exemplos. No caso de ser um livro teórico, que requeira memorização, procure criar imagens mentais sobre o assunto, ou seja, VEJA, realmente, o que está lendo, dando vida e muita criatividade ao assunto. Note bem: a leitura efetiva vai acontecer nesta fase, e a primeira coisa a fazer é ser capaz de resumir o assunto do livro em duas frases. Já temos algum conteúdo para isso, pois o encadeamento das idéias já é de nosso conhecimento. Procure, agora, ler bem o livro, do início ao fim. Esta é a leitura efetiva, aproveite bem este momento! Fique atento!
  • 31. 31 Aproveite todas as informações que a pré-leitura ofereceu. Não pare a leitura para buscar significados de palavras em dicionários ou sublinhar textos - isto será feito em outro momento! O QUARTO NÍVEL de leitura é o denominado de controle. Trata-se de uma leitura com a qual vamos efetivamente acabar com qualquer dúvida que ainda persista. Normalmente, os termos desconhecidos de um texto são explicitados neste próprio texto, à medida que vamos adiantando a leitura. Um mecanismo psicológico fará com que fiquemos com aquela dúvida incomodando-nos até que tenhamos a resposta. Caso não haja explicação no texto, será na etapa do controle que lançaremos mão do dicionário. Veja bem: a esta altura já conhecemos bem o livro e o ato de interromper a leitura não vai fragmentar a compreensão do assunto como um todo. Será, também, nessa etapa que sublinharemos os tópicos importantes, se necessário. Para ressaltar trechos importantes opte por um sinal discreto próximo a eles, visando principalmente a marcar o local do texto em que se encontra, obrigando-o a fixar a cronologia e a seqüência deste fato importante, situando-o no livro. Aproveite bem esta etapa de leitura! Para auxiliar no estudo, é interessante que, ao final da leitura de cada capítulo, você faça um breve resumo com suas próprias palavras de tudo o que foi lido. Um QUINTO NÍVEL pode ser opcional: a etapa da repetição aplicada. Quando lemos, assimilamos o conteúdo do texto, mas aprendizagem efetiva vai requerer que tenhamos prática, ou seja, que tenhamos experiência do que foi lido na vida. Você só pode compreender conceitos que tenha visto em seu cotidiano. Nada como unir a teoria à prática. Na leitura, quando não passamos pela etapa da repetição aplicada, ficamos muitas vezes sujeitos àqueles brancos quando queremos evocar o assunto. Para evitar isso, faça resumos! Observe agora os trechos sublinhados do livro e os resumos de cada capítulo, trace um diagrama sobre o livro, esforce-se para traduzi-lo com suas próprias palavras. Procure associar o assunto lido com alguma experiência já vivida ou tente exemplificá-lo com algo concreto, como se fosse um professor e o estivesse ensinando para uma turma de alunos interessados. É importante lembrar que esquecemos mais nas próximas 8 horas do que nos 30 dias posteriores. Isto quer dizer que devemos fazer pausas durante a leitura e ao retornarmos ao livro, consultamos os resumos. Não pense que é um exercício monótono! Nós somos capazes de realizar diariamente exercícios físicos com o propósito de melhorar a aparência e a saúde. Pois bem, embora não tenhamos condições de ver com o que se apresenta nossa mente, somos capazes de senti-la quando melhoramos nossas aptidões como o raciocínio, a
  • 32. 32 prontidão de informações e, obviamente, nossos conhecimentos intelectuais. Vale a pena se esforçar no início e criar um método de leitura eficiente e rápido Os passos da pré-leitura O primeiro passo é memorizar o nome do autor e a edição do livro, fazer um folheio sistemático: ler o prefácio e o índice (ou sumário), analisar um pouco da história que deu origem ao livro, ver o número da edição e o ano de publicação. Se falarmos em ler um Machado de Assis, um Júlio Verne, um Jorge Amado, já estaremos sabendo muito sobre o livro, não é? É muito importante verificar estes dados para enquadrarmos o livro na cronologia dos fatos e na atualidade das informações que ele contém. Verifique detalhes que possam contribuir para a coleta do maior número de informações possível. Tudo isso vai ser útil quando formos arquivar os dados lidos no nosso arquivo mental! A propósito, você sabe o que seja um prólogo, um prefácio e uma introdução? Muita gente pensa que os três são a mesma coisa, mas não: PRÓLOGO: é um comentário feito pelo autor a respeito do tema e de sua experiência pessoal. PREFÁCIO: é escrito por terceiros ou pelo próprio autor, referindo-se ao tema . INTRODUÇÃO: escrita também pelo autor, referindo-se ao livro e não ao tema. Pré - questionamento: 3. O que é mais importante: comunicar-se ou não cometer erros lingüísticos? TEXTO PARA ANÁLISE: Lula e a língua do povo
  • 33. 33 Josué Machado O português falado pelo presidente do Brasil levanta debate sobre a influência da oralidade no idioma culto e no ensino de gramática nas escolas Na última campanha eleitoral, parece que nenhum candidato criticou outro pela indigência formal do discurso ou por supostos erros gramaticais, embora tivesse havido abundantes escorregões nas falas de improviso de todos eles. Escorregões em relação à língua culta, claro. Nas gravações dos programas eleitorais, no entanto, havia equipes filtrando bobagens agudas. Mas nos debates brotaram "enganos" freqüentes. Não houve quem não escorregasse de vez em quando. A maioria dos olhares e ouvidos, no entanto, estava voltada para Lula. Ele até que se saiu bem, embora às vezes devorasse o "s" de um ou outro plural ou escorregasse na concordância de algum verbo que aparecia antes do sujeito. Ou pluralizasse verbos indevidamente ("Haviam problemas sérios."). Todos os outros candidatos, aliás (como todos nós), cometeram as mesmas distrações. NÍVEIS DE LEITURA DE UM TEXTO: – FIORIN & PLATÃO Existem três níveis de leitura, dependendo do grau de abstração: o primeiro nível depreende os significados mais complexos e mais concretos; o terceiro nível depreende os significados mais simples e abstratos. Desse modo, pode-se imaginar que o texto admite três planos distintos na sua estrutura: 1) uma estrutura superficial, onde afloram os significados mais concretos e diversificados. È nesse nível que se instalam no texto o narrador, os personagens, os cenários, o tempo e as ações concretas; 2) uma estrutura intermediária, onde se definem basicamente os valores com que os diferentes sujeitos entram em acordo ou desacordo; 3) uma estrutura profunda, onde ocorrem os significados mais abstratos e mais simples. É nesse nível que se podem postular dois significados abstratos que se opões entre si e garantem a unidade do texto inteiro. LEIA O TEXTO E IDENTIFIQUE OS TRÊS NÍVEIS POSSÍVEIS DE LEITURA: O galo que logrou a raposa Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo: “Deixe estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta: _ Amigo, venho contar uma grande novidade: acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e veado, raposa e galinhas, todos os bichos andam agora aos beijos, como namorados. Desça desse poleiro e venha receber o meu abraço de paz e amor. _ Muito bem! – exclama o galo. Não imagina como tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras, crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como lá vêm vindo três cachorros, acho bom espera-los, para que também eles tomem parte na confraternização. Ao ouvir falar em cachorro, Dona Raposa não quis saber de histórias, e tratou de pôr-se ao fresco, dizendo: _ Infelizmente, amigo Co-ri-có-có, tenho pressa e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até logo. E raspou-se.
  • 34. 34 Contra esperteza, esperteza e meia. (LOBATO, Monteiro. Fábulas. 19 ed. São Paulo. Brasiliense) Primeiro nível de leitura - significados concretos: Segundo nível – dados concretos do primeiro nível organizados num plano mais abstrato: RAMos, Graciliano. Viventes das Alagoas; quadros e costumes do Nordeste. 4. ed. São Paulo, Martins, Terceiro nível – uma leitura mais abstrata que resume o texto todo: LEIA O TEXTO ABAIXO E DEPOIS RESPONDA AS QUESTÕES: Inácio da Catingueira e Romano Li, há dias, numa revista a cantoria ou "martelo" que, há perto de setenta anos, Inácio da Catingueira teve com Romano, em Patos, na Paraíba. Inácio da Catingueira, um negro, era apenas Inácio; Romano, pessoa de família, possuía um nome mais comprido ─ era Francisco Romano do Teixeira, irmão de Veríssimo Romano, cangaceiro e poeta, pai de Josué Romano, também cantador, enfim, um Romano bem classificado, cheio de suficiência, até com alguns discípulos. Nessa antiga pendência, de que se espalharam pelo Nordeste muitas versões, Inácio tratava o outro por "meu branco", declarava-se inferior a ele. Com imensa bazófia (presunção), Romano concordava, achava que era assim mesmo, e de quando em quando introduzia no “mar telo" uma palavra difícil com o intuito evidente de atrapalhar o adversário. O preto defendia-se a seu modo, torcia o corpo, inclinava-se modesto: Seu Romano, eu só garanto é que ciência eu não tenho". Essa ironia, essa deliciosa malícia negra, não fez mossa (pertubação) na casca de Francisco Romano, que recebeu as alfinetadas como se elas fossem elogios e no fim da cantiga esmagou o inimigo com uma razoável quantidade de burrices, tudo sem nexo, à-toa: "Latona, Cibele, Ísis, Vulcano, Netuno..." Jogou o disparate em cima do outro e pediu a resposta, que não podia vir, naturalmente, porque Inácio era analfabeto, nunca ouvira falar em semelhantes horrores e fez o que devia fazer – amunhecou (acovardou- se), entregou os pontos, assim: "Seu Romano, desse jeito eu não posso acompanhá-lo. Se desse um nó em 'martelo', viria eu desatá-lo. Mas como foi em ciência, cante só, que eu já me calo". Com o entusiasmo dos ouvintes, Romano, vencedor, ofereceu umas palavras de consolação ao pobre do negro, palavras idiotas que serviram para enterrá-lo. Isto aconteceu há setenta anos. E desde então, o herói de Patos se multiplicou em descendentes que nos têm impingido (constrangido) com abundância variantes de Cibele, Ísis, Latona, Vulcano, etc. Muita gente aceita isso. Nauseada, mas aceita, para mostrar sabedoria, quando todos deviam gritar honestamente que, tratando-se de "martelo", Netuno e Minerva não têm cabimento. Inácio da Catingueira, que homem! Foi uma das figuras mais interessantes da literatura brasileira, apesar de não saber ler. Como os seus olhos brindados de negro viam as coisas! É certo que temos outros sabidos demais. Mas há uma sabedoria alambicada (pretensiosa) que nos torna ridículos. RAMOS, Graciliano. Viventes das Alagoas 1 - O produtor do texto construiu uma narrativa onde aparecem, dois personagens com características diferentes. Situe os dois personagens e discrimine as diferenças básicas que, segundo o produtor do texto, distinguem um do outro. 2 - Num nível mais abstrato de leitura, pode-se afirmar que Inácio e Romano cultivam valores diferentes. Basicamente, quais são os valores que caracterizam a cultura de um e de outro?
  • 35. 35 3 - Cite uma passagem do texto que sirva para ilustrar que Romano é mais reconhecido socialmente do que Inácio. 4 - O texto coloca em confronto dois tipos distintos de cultura, cada um valorizado de modo diferente segundo o ponto de vista de quem analisa. a) Segundo o ponto de vista da sociedade em que vivem Inácio e Romano, qual das duas formas de cultura é mais valorizada? b) Segundo o ponto de vista do narrador, que cultura tem mais valor? 5 - O texto em questão sobre uma oposição básica: superioridade versus inferioridade. Segundo o narrador, esses conceitos são relativos ou absolutos? Explique sua resposta. AS DIFERENTES LINGUAGENS: VERBAL, NÃO-VERBAL; FORMAL E INFORMAL. PLATÃO E FIORIN. Para entender o texto: leitura e redação. 16 ed. São Paulo: Ática, 2003. (lição 40) Meios de comunicação: linguagem verbal (falada ou escrita) Linguagem não-verbal (gestos, imagens, sons, artes, o sinal do computador) Gestos: convencionais ou codificados, como o alfabeto dos surdos-mudos; sinais de trânsito (placas indicativas, apitos, semáforos; sons (o código Morse, o “tambor falante” das tribos do Congo; imagens (cartazes, televisão, cinema). Outros fatores estão sendo estudados como formas de linguagem não-verbal: a maneira de se vestir, de andar, sentar, falar ou calar, a postura, o comportamento social, a linguagem corporal, o código dos levantadores (na área de esportes), algumas placas de trânsito, principalmente em aeroportos, estradas, estações rodoviárias e ferroviárias, assim como em lugares públicos e de atração turística. Esses símbolos convencionais, considerados linguagem universal, são mais facilmente identificados e decodificados, pois não exigem o conhecimento de nenhuma língua escrita. Em todos os tipos de linguagem, os signos são combinados entre si, de acordo com certas leis, obedecendo a mecanismos de organização. SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS: A linguagem verbal é linear, isto é, seus signos e os sons não se superpõem, mas se sucedem um depois do outro no tempo da fala ou no espaço da linha escrita. Cada som e cada signo são usados num momento distinto do outro. Na linguagem não-verbal, ao contrário, vários signos podem ocorrer simultaneamente. Na pintura, várias figuras ocorrem simultaneamente. Os textos verbais podem ser narrativos, descritivos, dissertativos. Os não- verbais, a princípio, são considerados dominantemente descritivos, pois representam uma realidade singular e concreta, num ponto estático do tempo. Mas, uma fotografia pode desencadear um processo narrativo (organização de seqüência de fotos) Os textos verbais e os não-verbais podem ser figurativos (aqueles que reproduzem elementos concretos) e não-figurativos (exploram temas abstratos). LINGUAGEM VERBAL: explora recursos fônicos, como aliterações, rima, ritmo. LINGUAGEM NÃO-VERBAL: oposições de cores, formas (linhas retas x linhas curvas; horizontais x verticais), luz x sombra etc.
  • 36. 36 NÍVEIS DE LINGUAGEM LÍNGUA - É uniforme e visa padronizar a linguagem. LINGUAGEM - é individual flexível / varia de acordo com idade, sexo, cultura, posição social. LÍNGUA - ESCRITA - não reproduz na íntegra o timbre de voz, expressões e gestos = segue normas LÍNGUA - FALADA - é descontraída, espontânea, por isso foge às regras. LINGUAGEM CULTA/PADRÃO: é utilizada pelas classes intelectuais da sociedade como nós, ensinada nas escolas e usada para transmitir informações filosóficas e científicas. Reflete - prestígio social e cultural. É mais artificial (rádio, tv, jornais, revistas) • A dissertação apresenta uma coesão de assunto. LINGUAGEM COLOQUIAL: É utilizada pelas pessoas que fazem uso de um nível menos formal, mais cotidiano, mais espontâneo, usando criatividade e intimidade. Apresenta mais liberdade de expressão. É a comunicação de massa em geral. Muitas vezes foge às regras gramaticais. • Me diga a verdade. • Senta aí, tá! • Cuidado pra não falar besteira. • Me faça um favor. LINGUAGEM POPULAR: é utilizada pelas pessoas de baixa escolaridade. De menor cultura. Não há preocupação com as regras gramaticais. Apresenta vícios de linguagem: - ERROS: • Mãi, não vou aumoçá em casa, pruque meu amigo mi convidô prá aumoçá com ele. • Hoje eu vou sai ca minha namorada. • Eu vi ela. • Olha eu aqui. CULTA: Eu estou preocupada COLOQUIAL: Tô preocupada POPULAR: Tô grilada GÍRIA: linguagem informal. É colorida - usada mais pelos adolescentes. Forma exagerada da linguagem familiar. • Se liga meu. Valeu. Só – nem. Dá um tempo. • Rango • Amarelou = ficar com medo • Skatistas: zica=azar / tomar uma vaca=cair / prego= menino que anda mal de skate, to • Novos hippies: tô sussu=estou tranqüilo / viajar=soltar a imaginação / ler um texto= fumar maconha • Lutadores: cheio de marra=metido / casca grossa=lutador muito bom / tomar toco= levar o fora. • Patricinhas: pular o muro=beijar o garoto em uma festa / labiuda=menina que tira nota alta. • Metaleiros: breja=cerveja / pão molhado= polícia / trincar a vela= ficar bêbado. VULGAR: incultos - sem cultura -
  • 37. 37 • Quero casa. Nóis vai. Eu vou i. Ocê tá bom. Aí né. Daí. Então. Percebe. Sabe. • Vamu pára com isso. Nóis fumo • Tauba, estauta, pobrema, estrupo, menas, amontar, esmagrecer, meia nervosa REGIONAL: falar nordestino, gaúcho, carioca, caipira • O sinhô, voismecê • Quar quê • Pra mode • Deveras importante • Bestaiado • Oh! chente bichinho, ocê não sabe isso. • Ele buliu ca moça -PÓ PÔ PÓ? -PÓ PÔ. UMA FRASE SÓ DE VOGAIS; -OU, OU . Ó O AUÊ AÍ Ó! Nível informal (Coloquial) Nível formal (Culto) Isso é pra você Isso é para você. Ocê contou o fato pra ela Você contou o fato para ela / Você lhe contou o fato. Ela ligou pro namorado Ela ligou para o namorado A gente quebrou o vidro Nós quebramos o vidro Domingo, nós devia ter ido lá. Domingo, nós devíamos ter ido lá. Eu tô aqui/ Tá pensando o quê? Eu estou aqui/O que você está pensando? Se agasalha, que tá frio Agasalhe-se, que está frio Me empresta o seu caderno Empreste-me o seu caderno/ Empresta-me o teu caderno. Me deixa sair/ Deixa eu sair Deixe-me sair. - AMBIGUIDADE • Você tem dado? • Ele comeu um doce, e sua namorada também. • Mataram o porco do meu tio. / Morreu a galinha da minha vizinha. • A besta do meu marido sumiu. /Coitado! O burro do meu primo morreu. • Ele surpreendeu o ladrão em sua casa. • Tomei o ônibus correndo. • Presidente e governador desentenderam-se por causa de sua má administração. • Eu vi o desmoronamento do barracão. • Vi enfeites de natal andando na rua. • Visitei a casa da minha avó cujos fundos dela dá para o mar. • Pedro visitou seu amigo, depois saiu com sua namorada. • Vi uma foto sua no metrô. • Pedro encontrou seu amigo que perdeu seu relógio. - CACOFONIA • Nunca ganho - Eu nunca ganho em jogos  • Boca dela - As palavras saíram da boca dela  • Mande-me já isso - Não vou falar mais, mande-me já isso  • Por cada- Isso será feito por cada um 
  • 38. 38 • Ela tinha - Ela tinha muito jeito  • Ti gela - Meu coração por ti gela  • Cinco cada - Quanto cada um recebeu? Cinco cada um (cocada).  • Vou-me então - • Vou-me já - • Por radiação - - PLEONASMO • Vamos conviver juntos. Criar novos. Elo de ligação. Encarar de frente. Entrar para dentro • Sair para fora. Descer para baixo, descer lá embaixo. Subir para cima, subir lá em cima • Ganhar grátis. Monopólio exclusivo. Planos para o futuro. Repetir de novo. • Começar pelo começo. Sorriso nos lábios. Sua própria autobiografia. Plebiscito popular. • Vi com os meus próprios olhos. A brisa matinal da manhã. Rolou pela escada abaixo. • Pomar de frutas. Colaborar juntos. Moça virgem. Hemorragia de sangue. • Hepatite no fígado. Ele vive uma vida difícil. Sonhei um sonho. Protagonista principal EXERCÍCIO – EMPRÉSTIMOS E ESTRANGEIRISMOS Samba do approach (Zeca Balero) Venha provar o meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat Eu tenho savoir-faire meu temperamento é light Minha casa é hi-tech toda hora rola um insight Já fui fã do Jethro Tull hoje me amarro no Slash Minha vida agora é o cool meu passado é que foi trash Venha provar o meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat Fica ligada no link que eu vou confessar my love Depois do décimo drink só um bom e velho engov Eu tirei o meu green card e fui pra Miami Beach Posso não ser pop star mas já sou um noveau riche Venha provar o meu brunch Saiba que eu tenho approach Na hora do lunch Eu ando de ferryboat Eu tenho sex-appeal saca só meu background Veloz como Damon Hill tenaz como Fittipaldi Não dispenso um happy end quero jogar no dream team De dia um macho man e de noite drag queen 1. Destaque os empréstimos e os estrangeirismos na letra da música. Indique de que idioma eles se originaram. 2. Procure o significado de cada uma delas.
  • 39. 39 3. Reescreva o texto usando as novas palavras pesquisadas. 4. Que efeito o autor quis causar usando palavras que não pertencem à Língua Portuguesa? 5. Com a tradução, o efeito permaneceu? Explique. DIRETRIZES PARA A LEITURA, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS O texto não é um aglomerado de frases. Não se pode isolar frase alguma do texto e tentar conferir-lhe o significado que se deseja. Uma mesma frase pode ter significados distintos dependendo do contexto dentro do qual está inserida. Para se fazer uma boa leitura, deve-se sempre levar em conta o contexto. Entende-se por contexto uma unidade lingüística maior onde se encaixa uma unidade lingüística menor. Assim, a frase encaixa-se no contexto do parágrafo, o parágrafo no contexto do capítulo e este no contexto da obra toda. ESQUEMA: a leitura analítica é um método de estudo que tem como objetivos: - favorecer a compreensão global do significado do texto; - treinar para a compreensão e interpretação crítica dos textos; - auxiliar no desenvolvimento do raciocínio lógico; - fornecer instrumentos para o trabalho intelectual desenvolvido nos seminários, no estudo dirigido, no estudo pessoal e em grupos, na confecção de resumos, resenhas, relatórios. Seus processos básicos são: - ANÁLISE TEXTUAL: preparação do texto - trabalhar sobre unidades delimitadas (um capítulo, uma seção, uma parte etc., sempre um trecho com um pensamento completo); fazer uma leitura rápida e atenta da unidade para se adquirir uma visão de conjunto da mesma; levantar esclarecimentos relativos ao autor, ao vocabulário específico, aos fatos, doutrinas e autores citados, que sejam importantes para a compreensão da mensagem; esquematizar o texto, evidenciando sua estrutura redacional. - ANÁLISE TEMÁTICA: compreensão do texto – determinar o tema-problema, a idéia central e as idéias secundárias da unidade; refazer a linha de raciocínio do autor, ou seja, reconstruir o processo lógico do pensamento do autor; evidenciar a estrutura lógica do texto, esquematizando a seqüência das idéias; problematização do tema (qual dificuldade deve ser resolvida? Qual o problema a ser solucionado?); como o autor responde aos problemas? Que posição assume, que idéia defende? Surge, então, a tese ou idéia mestra que deve ser sempre uma oração, um juízo completo e nunca apenas uma expressão, como ocorre no tema. Através do raciocínio e da argumentação é que o autor expõe seu pensamento e transmite sua mensagem, demonstra sua posição ou tese. É a análise temática que serve de base para o resumo ou síntese de um texto (o resumo é a síntese das idéias do raciocínio e não a mera redução de parágrafos). - ANÁLISE INTERPRETATIVA: interpretação do texto - situar o texto no contexto da vida e da obra do autor, assim como no contexto da cultura de sua especialidade, tanto do ponto de vista histórico como do ponto de vista teórico; explicitar os pressupostos filosóficos do autor que justifiquem suas posturas teóricas; aproximar e associar idéias do autor expressas na unidade com outras idéias relacionadas à mesma temática; exercer uma atitude crítica diante das posições do autor em termos de: a) coerência interna da argumentação; b) validade dos argumentos empregados;
  • 40. 40 c) originalidade do tratamento dado ao problema; d) profundidade de análise ao tema; e) alcance de suas conclusões e conseqüências; f) apreciação e juízo pessoal das idéias defendidas. - PROBLEMATIZAÇÃO: discussão do texto – levantar e debater questões explícitas ou implícitas no texto; debater questões afins sugeridas ao leitor. - SÍNTESE PESSOAL; reelaboração pessoal da mensagem – desenvolver a mensagem mediante retomada pessoal do texto e raciocínio personalizado; elaborar um novo texto, com redação própria, com discussão e reflexão pessoais. ATENÇÃO: Os textos científicos e os filosóficos apresentam obstáculos específicos em relação aos literários. No caso de textos de pesquisa, acompanha-se o raciocínio mais rigoroso seguindo a apresentação dos dados objetivos sobre os quais tais textos estão fundados. O raciocínio nos textos científicos e filosóficos é quase sempre dedutivo, a imaginação e a experiência objetiva não são de muita valia. Conta-se com as possibilidades da razão reflexiva, o que exige muita disciplina intelectual para que a mensagem possa ser compreendida com o devido proveito. RESUMO DE TEXTOS: é um trabalho de extração de idéias, de exercício de leitura e não um trabalho de elaboração, mas de grande utilidade didática e significativo interesse científico. O resumo do texto é, na realidade, uma síntese das idéias e não das palavras do texto. Resumir um texto com as próprias palavras é manter-se fiel ás idéias do autor sintetizado. RESENHA: é uma síntese ou um comentário dos livros publicados. Através das resenhas toma-se conhecimento prévio do conteúdo e do valor de um livro que acaba de ser publicado, fundando-se nesta informação a decisão de se ler ou não o livro, seja para estudo ou para trabalho acadêmico. Uma resenha pode ser: informativa, quando apenas expõe o conteúdo do texto; e crítica quando se manifesta sobre o valor e o alcance do texto analisado; é crítico-informativa quando expõe o conteúdo e tece comentários sobre o texto analisado. BIBLIOGRAFIA - SEVERINO, Antônio J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo, Cortez, 2002. - FIORIN, José L. & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o Texto: leitura e redação. São Paulo, Ática, 2003. Lição 1. TEXTO: OS DESASTRES DE SOFIA Qualquer que tivesse sido o seu trabalho anterior, ele o abandonara, mudara de profissão e passara pesadamente a ensinar no curso primário: era tudo o que sabíamos dele. O professor era gordo, grande e silencioso, de ombros contraídos. Em vez de nó na garganta, tinha ombros contraídos. Usava paletó curto demais, óculos sem aro, com um fio de ouro encimando o nariz grosso e romano. E eu era atraída por ele. Não amor, mas atraída pelo seu silêncio e pela controlada impaciência que ele tinha em nos ensinar e que, ofendida, eu adivinhara. Passei a me comportar mal na sala. Falava muito alto, mexia com os colegas, interrompia a lição com piadinhas, até que ele dizia, vermelho:
  • 41. 41 _ Cale-se ou expulso a senhora da sala. Ferida, triunfante, eu respondia em desafio: pode me mandar! Ele não mandava, senão estaria me obedecendo. Mas eu o exasperava tanto que se tornara doloroso para mim ser o objeto do ódio daquele homem que de certo modo eu amava. Não o amava como a mulher que eu seria um dia, amava-o como uma criança que tenta desastradamente proteger um adulto, com a cólera de quem ainda não foi covarde e vê um homem forte de ombros tão curvos. (...) LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. São Paulo. Ática, 1977. p. 11. Questões: 1. No segundo parágrafo, o narrador afirma que o professor tinha “ombros contraídos”. Essa característica fora do contexto em que está inserida, pode sugerir várias interpretações. Enumere- as. Mas, levando em conta o contexto, apenas uma dessas possibilidades contém uma interpretação adequada. Indique qual é essa possibilidade e, com outras passagens do texto, justifique a sua escolha. 2. Há várias passagens do texto em que o narrador dá a entender que o professor era uma pessoa que tomava atitudes contrárias à sua vontade ou tinha características que não combinavam entre si. Cite ao menos duas passagens do texto que comprovem essa afirmação. 3. Segundo o texto, os sentimentos da aluna pelo professor eram ambíguos, isto é, eram sentimentos que se contrariavam. a) Cite algumas passagens em que se manifesta essa contradição. b) Qual o motivo dessa ambigüidade? 4. O professor diz: “Cale-se ou expulso a senhora da sala”. Perante essa explosão, a aluna tem dupla reação. Procure explicar: a) por que se sentiu ferida? b) por que se sentiu triunfante? 5. A menina diz que amava o professor “com a cólera de quem ainda não foi covarde”. Tente explicar o significado de ainda nesse contexto. 6. Segundo o texto, em que consistia a covardia do professor? 7. Como se sabe, todo texto revela a visão de mundo de quem o produziu. No caso desse texto, pode-se dizer que ele foi produzido para mostrar que: a) todo aluno nutre pelo professor um grande afeto e se irrita quando não é correspondido. b) todo professor se dedica à tarefa de ensinar com extremo cuidado e prazer. c) o professor não tinha mais condições físicas para executar seu trabalho. d) a relação professor-aluno é sempre tensa e contraditória. e) as contradições da vida prática e a necessidade de seguir regras e normas podem levar o homem a reprimir suas emoções. 8. Escolha uma das alternativas acima, troque idéias com seu grupo e, a seguir, faça uma produção textual a respeito do assunto. GÊNEROS DO DISCURSO GÊNEROS LITERÁRIOS GÊNERO NARRATIVO 1. Gênero Épico ou Narrativo: Neste gênero há um enredo encadeado em fatos organizados de acordo com a vontade do escritor. - em prosa: -romance -novela