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2ª Edição do ano
                                                                                                 Lectivo 2009/10

                                                                                                Agrupamento de
                                                                                              Escolas de Oliveira do
                                                                                                     Bairro

                                                                                                    Março 2010


                                                                                                Nesta edição:
  Carnaval sai à rua na sua 5ª edição
                                                           e caracterização, conse-       Galeria de Carnaval     14
                                                           guiram retratar as suas
                                                           personagens a rigor.
                                                                                          2ª eliminatória         17
                                                               É de salientar que o       Concurso “Leitura em
                                                           sucesso do Desfile de          Voz Alta”
                                                           Carnaval deve-se ao
                                                                                          Visitas de Estudo       19-
                                                           empenho e à entrega de         de HGP                  20
                                                           todos os professores,
                                                           auxiliares de acção educa-
                                                                                          Projecto Ciência Viva   5
          A turma do 6ºB trajados de Gladiadores           tiva, encarregados de edu-
                                                           cação e alunos que de
    No dia 12 de Feverei-    permitiu a inspiração de      alguma forma contribuí-        Semana da Poesia        24-
ro os alunos do Agrupa-      todos os participantes que,   ram para este evento,                                  26
mento de Escolas de Oli-     dando asas à sua imagina-     quer na preparação dos
veira do Bairro juntaram-    ção, ilustraram factos his-   fatos de carnaval, nos ade-    Internet Segura         15-
se às restantes institui-    tóricos e comemorações                                                               16
ções e escolas públicas e    nacionais, destacando-se         “Convidamos       a
privadas para participa-     episódios como o 25 de        visitar a galeria de
                                                                                          Desporto Escolar        32-
rem no desfile de Carna-     Abril, os Descobrimentos,     fotos na página 14.”                                   34
val de Oliveira do Bairro.   o Centenário da República,
    “O Carnaval da           a participação nos jogos      reços, na caracterização
                             olímpicos, o desporto rei,                                     Pontos de interesse
Pequenada” vai já na sua                                   das personagens, nos car-
                                                                                                  especiais:
5ª edição e nesta tarde      o futebol, entre muitos       ros alegóricos, quer na        • Entrevista em exclusivo
soleira e fria de Inverno    outros.                       organização, no registo          com a Directora do
somou mais de 2300 par-        Na Escola Básica Dr.        fotográfico e no acompa-         Agrupamento -
ticipantes e 25 carros Acácio de Azevedo, parti-           nhamento dos alunos.             Professora Júlia Gradeço
alegóricos.                 ciparam todas as turmas                         Sandra Brás
                                                                                          • Comemoração de S.
                                                                                            Valentim
    Traçado o trajecto do do 2º ciclo                                                     • O grupo de Teatro da
Parque Desportivo à que com o                                                               escola
Câmara Municipal, a cor precioso con-                                                     • A vinda de ilustres escri-
e a alegria de todos foi tributo       dos                                                  tores ao nosso Agrupa-
visível à medida que desfi- professores de                                                  mento
laram nos seu trajes alusi- EVT na elabo-                                                 • Prémio Elídio Pinho
vos a personagens da His- r a ç ã o   dos                                                 • Projecto Escola de Pais
tória de Portugal. O tema fatos de carna-                                                 • Trabalhos/ Projectos do
proposto pela Câmara val, acessórios                       A turma do 5ºA
                                                                                            1º ciclo
Página 2                                                            O Zeca

• Editorial – Pág.2
● Entrevista com a        Directora    do
Agrupamento — Pág.3
                                               Indisciplina e violência       A formação das nossas    raízes, que trará con-
• Jantar dos Reis — Pág.4
                                            nas escolas é novamente       crianças e jovens não        fiança no futuro.
•Concurso “Os olhos são     o espelho da
alma” — Pág.4                               nota de abertura de noti-     depende apenas de uma           A escola, assim
• Projecto Ciência Viva — Pág. 5            ciários e 1ª página de        boa educação na escola,      como a família, é um
● O Dia dos Namorados – Pág. 6              jornais e revistas. Mas       mas também em casa, nos      desafio contínuo para
● Cantinho da Poesia — Pág. 7               serão estes problemas         clubes, nos cafés, nos
● Entrevista a Luís de Camões — Pág. 8                                                                 todos os intervenientes.
● Uma história em quadras– Pág. 9
                                            novos, problemas com          espaços públicos, nos
● Homenagem a Rosa Lobato Faria — Pág.      que só hoje nos depara-       media. Este é um proble-         Combater a indisci-
10
                                            mos?                          ma da escola, mas é, fun-    plina através da discipli-
● EB1 de Quinta Nova ganha 1º Prémio
                                                                          damentalmente, um pro-       na, a violência através
em Concurso - Pág.12                            Quem não se lembra
•As nossa s Janeiras – Pág. 12                                            blema social, não pode ser   da tolerância, a incom-
                                            das partidas que eram                                      petência através da res-
• Viagem ao longo de um rio- Pág.13
                                            pregadas aos professo-        só avaliado pelo que pro-
● As aventuras do Sol – Pág. 13                                           voca hoje, mas também        ponsabilidade, poderá
● Galeria de Carnaval - Pág. 14
                                            res, daqueles colegas que                                  ser a prevenção e
                                            eram alvo de chacota de       pela sua repercussão futu-
• Geometria à nossa volta – Pág.15                                                                     começar na nossa esco-
                                            toda a turma por serem        ra.
• CEF Cerâmica/Pintura em Visita – Pág.16                                                              la, na nossa família.
• Internet Segura – Pág.16                  “marrões”             ou      Quais são as causas da
                                            “direitinhos”, das nódoas indisciplina? Como é que            É cómodo assistir,
• 2ª Eliminatória do “Concurso de Leitura
  em Voz Alta”- Pág. 17                     negras, fruto de caloro- ela pode ser prevenida?           ignorar ou calar! Par-
● A selecção natural da História do                                                                    ticipar, denunciar, é
Universo—Pág. 18                            sas disputas no recreio?      Os factores que favo-
● Visita de Estudo ao Museu do Carro                                                                   um dever cívico e
Eléctrico – Pág. 19                             Penso que diferente é recem a indisciplina são         um acto de coragem.
● Apadrinhar a Coruja das Neves– Pág.       a sociedade actual, o inúmeros, passam por                 Qual vai ser a tua
20
● Visita de Estudo ao Mosteiro de
                                            consumismo e marketing características de cada             opção?
Alcobaça e Ruínas de Conímbriga - Pág. 20   dele decorrente, a nossa nível etário, falta de moti-
● A Poetisa Helena Pires em conversa
                                            disponibilidade, o imedia- vação pelos conteúdos              Problemas na escola
com os alunos– Pág. 21                                                                                 vão existir sempre, mas
● Arsénio Mota contacta alunos das nossa    tismo.                     leccionados, níveis dife-
                                                                                                       eu vivo a convicção de
                                                A indisciplina na sala rentes de concentração e
escolas – Pág. 22
● Texto colectivo - Turma de 3º ano -                                                                  que, um dia, será este o
Pág. 22                                     de aula é a causa primei- de capacidade de aprendi-        comentário da generali-
● Sugiro... “O Cuquedo”- Pág. 23
● Formação de utilizadores na Biblioteca
                                            ra do insucesso escolar, zagem, excessiva permissi-        dade dos alunos, quan-
do Centro Escolar —Pág. 23                  implica quebras de ritmo, vidade ou excesso de             do interrogados sobre a
• Um heroi é… – Pág.23                      desconcentração, des- autoritarismo do profes-             “nossa” escola:
• Semana da Poesia – Pág. 24                motivação. Mas e a indis- sor, do progenitor, do
● Concurso “Faça lá um Poema”- Pág. 27      ciplina no seio familiar, treinador, do colega, que            “É o lugar onde me
● 3ª Eliminatória do “Concurso de Leitura                                                              sinto bem, para onde
em Voz Alta”- Pág. 28                       nos espaços públicos, conduzem a dificuldades
● Top + - Pág.28                            nos órgãos de soberania? de comunicação e de rela-         venho diariamente com
● Uma incubadora de talentos chamada                                   cionamento.                     prazer. Sinto saudades
Escola – Pág. 29                                A autoridade do pro-                                   nos dias em que cá não
● Prémio Elídio Pinho— Pág. 30              fessor é frequentemente        Reverter a situação
                                                                                                       venho. É a inspiração
• Problemas de Indisciplina – Pág.30        questionada; mas não o é actual, é um processo             para a minha crescente
• A Família e o Process o            de
                                            também a autoridade moroso, passa por intervir             curiosidade científica e
 Aprendizagem—Pág. 31
● Para um pai especial — Pág. 31            dos pais, dos treinado- na escola, através da              para a minha consciência
● Desporto Escolar—Pág. 32                  res? Não surgem cada intervenção na família;               cívica. Professores e fun-
● Viagem a Lamballe—Pág. 34
                                            vez mais alegações de passa pela renovação dos             cionários são parceiros da
● Dia Mundial da Meteorologia—Pág. 34
● Livros debaixo de água —Pág.35            professores e progenito- valores morais, respeito,         minha família no acto de
•4º ano EB1 da Quinta Nova ganha prémio     res vítimas de agressão seriedade, honestidade e           me educar”.
– Pág.35                                    física?                    humildade; passa pelo rea-
• “Na Feira dos Malandrecos”– Pág.36                                   vivar do orgulho pelas                       Júlia Gradeço
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                              Página 3



      Em Exclusivo - Entrevista com a Directora do Agrupamento
    No âmbito da disciplina de                                                 participar nas actividades e
Língua Portuguesa, as alunas                                                   sugerir formas de participação.
do CEF de Pintura, Carla Gon-                                                  Entrevistadoras: Lembra-se
çalves, Cátia Marques entre-                                                   de algum facto que tenha mar-
vistaram a Directora da Escola,                                                cado na sua vida profissional?
Dra. Júlia Gradeço; as imagens
                                                                               Directora: Sinto a falta do
foram da responsabilidade da
                                                                               reconhecimento no nosso meio,
Dra. Hercília Viegas.
                                                                               do Ensino Público. Como lec-
   A nossa entrevistada, a                                                     cionei bastantes anos no Ensino
Directora da escola Dr. Carla Gonçalves, Directora da Escola e Cátia Marques Particular, julgo que as diferen-
Acácio de Azevedo, nas-                                                        ças não são tantas como as pes-
ceu em Sangalhos. É casada e o Agrupamento de Escolas de Oli- soas julgam.
tem dois rapazes. Estudou no veira do Bairro tenha as mesmas
                                                                           Entrevistadoras: Para quando a
Colégio do Infante e depois competências e o mesmo reconhe-
                                                                           construção de uma escola nova?
licenciou-se em Filologia Ger- cimento do Ensino Particular.
mânica, na Universidade do         Entrevistadoras: Esses projectos        Directora: Não vai haver uma
Porto. Posteriormente, tirou       estão a ter sucesso?                    escola nova. Vai haver uma remode-
um curso de especialização                                                 lação e modernização desta estrutu-
                                   Directora: Estão a caminhar... em
em Gestão Escolar. Actual-                                                 ra, já a partir das interrupções lecti-
                                   Educação tudo é lento.
mente, vive em Oliveira do                                                 vas da Páscoa.
                                   Entrevistadoras: Por que razão
Bairro.                                                                    Entrevistadoras: Obrigada pela
                                   não existem mais cursos de forma-
                                                                           colaboração que nos foi prestada.
                                   ção nesta escola?
Entrevistadoras: Há quanto                                                 Directora: Até à próxima.
                                   Directora: Deve-se ao facto de
tempo exerce a função de Direc-    não ter havido inscrições suficientes
tora?                              para abrir outros cursos.
Directora: Exerço funções de                                                        “A DIRECTORA
                                   Entrevistadoras: Quais as princi-
Presidente do Conselho Executi-    pais dificuldades que encontra no                 AFIRMA QUE
vo desta escola desde há 7 anos.   exercício das suas funções?
Como Directora desempenho o                                                             HAVERÁ
                                   Directora: Um dos principais pro-
cargo desde o ano lectivo ante-
                                   blemas com que me debato é a                   REFORMULAÇÃO
rior.
                                   pouca valorização que os alunos
Entrevistadoras: Gosta da pro-     dão à escola. Atrás desse problema                        E
fissão que exerce?                 vem a indisciplina e a dificuldade em          MODERNIZAÇÃO
Directora: Sim. Gosto imenso       motivar as pessoas.
do meu trabalho.                                                                            DA
                                   Entrevistadoras: Como é que os
Entrevistadoras: Quais os pro-     alunos podem contribuir, no senti-             NOSSA ESCOLA.”
jectos que tem em curso?           do de criar um bom ambiente de
Directora: São vários. Mas, em     trabalho?
primeiro lugar, preocupo-me que    Directora: Devem envolver-se e
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    No passado dia 8 de Janeiro       a boa disposição, havendo a colabo- que se distinguiram pelo seu com-
realizou-se um “Jantar de Reis”, no   ração da Tuna da Escola, de um          portamento, durante o primeiro
Polivalente, da Escola Dr. Acácio     coro de Professores e de dois ex- período.
de Azevedo. Este evento foi dina-     alunos da escola, a Mariana e o João.    Dado o envolvimento dos Pais/
mizado pela Associação de Pais e         Houve ainda espaço para se fazer Encarregados de Educação e dos
teve a colaboração da Direcção                                             Professores da escola este tipo de
                                      o sorteio de cabazes de géneros
Executiva. O convívio iniciou-se                                           iniciativas deve continuar, no senti-
                                      para angariação de fundos, visando a
                                                                           do de estreitar, cada vez mais, os
pelas 19 horas e terminou cerca       aquisição de instrumentos para a laços que unem a Escola à Comuni-
das 23 horas com uma forte parti-     Tuna da Escola. A Associação de dade Escolar.
cipação dos Pais/Encarregados de      Pais também entregou diplomas aos                     Comissão de Eventos e
Educação. Durante o jantar reinou     dois melhores alunos de cada turma                          Comemorações


   O Zeca propôs o desa-
fio aos professores dos 2º
e 3º ciclos que participa-
ram prontamente neste
concurso. Embora sejam
os pr of essor es os
“donos” dos olhos, o con-
curso é destinado aos
alunos e consiste em des-
cobrir de quem são os
respectivos olhos. Já diria
o provérbio “Os olhos são
o espelho da alma,” Será
que são? Conheces estes
olhos? Consegues identifi-
car os teus professores?
   Brevemente terás mais
novidades sobre como
participares. Fica atento e
até lá atreve-te...
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                                            Página 5



PROJECTO CIÊNCIA VIVA NA NOSSA ESCOLA
                                                  o “Chá das Cinco”, onde os
                                                  docentes se deliciaram com
                                                  aromas e sabores de diversas
                                                  infusões (tília, camomila, limo-
                                                  nete, flor de laranjeira, hortelã-
                                                  pimenta) acompanhados de
                                                  iguarias igualmente apetitosas,                Professor Doutor Jorge Paiva

                                                  servindo, também, para dar a           ram actividades laboratoriais para
                                                  conhecer melhor este projecto;         proceder à extracção de ADN das
                                                  - No dia 10 de Março veio mais         células do bolbo da cebola, Allium
                                                  uma vez à nossa escola o Pro-          cepa,        das
                                             fessor Doutor Jorge Paiva, para             folhas         de
    O Projecto “Plantas Aromáticas           falar aos alunos do 9º ano sobre            alfazema,
e Medicinais – conhecer para as uti-         curiosidades em relação à utiliza-          Lavandula
lizar em segurança” continua a               ção destas plantas e alertar para os                                  ADN
                                                                                         angustifolia e
desenvolver as actividades inicial-          perigos a elas associadas, uma vez          do alecrim,
mente delineadas.                            que todas têm substâncias tóxicas           Ro s m a r i n u s
    Para além das já iniciadas no 1º         que, em excesso, podem ser até              officinalis.
Período, como a manutenção de                fatais. Como sempre, a plateia foi              Iremos promover, no próximo
canteiros, a propagação de plantas e         cativada pelo entusiasmo da sua             período, actividades igualmente
a recolha de informação sobre o uso          comunicação e pela peculiaridade            interessantes com as quais conclui-
tradicional de plantas medicinais da         das suas histórias e vivências;             remos este projecto.
região, realizaram-se também as                  - Em contexto de sala de aula,
seguintes actividades:                       com os alunos do 9º ano, decorre-              Alice Oliveira, Hercília Viegas, Mª Isabel
    - No dia 25 de Janeiro teve lugar                                                    Quintaneiro, Ortélia Rocha (Coordenadora)


  PLANTA           EFEITO       MODO DE UTILIZAÇÃO                  PLANTA                EFEITO          MODO DE UTILIZAÇÃO

                                                                                                            Fazer, com 3 folhas, uma
                 Tratamen-     Cortar um pouco da folha do                                                 infusão e beber em jejum.
                                                                                       Baixa a tensão
                 to de feri-   aloé e aplicar directamente o
                                                                                          arterial.
                 das e quei-     suco interno na ferida ou                                               N.B. Este chá não pode ser
                  maduras.              queimadura.                                                      bebido frequentemente.
                                                                    Oliveira
  Aloe-vera

                 Efeito cal-                                                       Efeito calmante,      Fazer uma infusão com a tília
                   mante,      Fazer uma infusão com a flor
                                                                                      favorece a          e beber o chá ao longo do
                               de camomila e beber o chá ao
                 favorece a                                                            digestão.                     dia.
                                      longo do dia.
                  digestão.
  Camomila                                                            Tília
                               Fazer, com uma folha de lou-                        Acção desinfec-
                               ro, uma infusão e beber o chá                                                Fazer com as folhas uma
                                                                                    tante e cicatri-
                  Facilita a          após a refeição.                               zante. Usado
                                                                                                          infusão a qual se utiliza para
                  digestão.                                                                               bochechar a boca após uma
                                                                                   após extracção
                                N.B. Este chá deve ser bebido                                             extracção dentária ou lavar
                                                                                   dentária e higie-
                                      com moderação.                                                        diversas zonas do corpo.
   Loureiro                                                          Malva            ne íntima.


                 Acalma a        Fazer, com as folhas, uma                         Alivia o estôma-        Faz-se uma infusão com a
                               infusão e beber três chávenas                        go e desce o           carqueja e bebe-se o chá
                  tosse.              de chá por dia.
                                                                                      colesterol                 durante o dia.
Hera terrestre
                                                                    Carqueja
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                                  O Departamento de          lho manual, coração mais       ram Les Crêpes para agra-
                               Línguas comemorou mais        personalizado, coração         do de todos os presentes.
                               uma vez a tradição anglo-     mais adequado à faixa etá-
                                                                                                Este evento foi realiza-
                               saxónica do St. Valentine's   ria e coração mais adequa-
                                                                                            do em parceria com a
                               Day nos dias 10 a 12          do à temática. Eis os resul-
                                                                                            Biblioteca, que criou um
                               Fevereiro.                    tados do Heart Contest:
                                                                                            ambiente propício ao Dia
                                   As tradicionais cartas    2º ciclo                       dos Namorados e deco-
                               de amor transformaram-                                       rou uma mesa com livros
                                                             1º lugar: 6º E
                               se em mensagens na voz                                       alusivos à data, para que
                               de cada turma apresenta-      2º lugar: 5ºC e 5ºE            os utilizadores os pudes-
                               das em forma de coração.      3º lugar: 5ºB; 6ºA; 6ºB        sem requisitar. Para os
                               O nível de empenho de                                        mais inspirados também
                               cada turma na constru-        3º ciclo                       existia um livro em bran-
                               ção dos corações superou      1º lugar: 9ºB                  co onde podiam escrever
                               as expectativas e embele-                                    mensagens de amor para
                                                             2º lugar: 7ºC
                               zou o polivalente. Cada                                      partilharem as suas mais
                               coração participou no         3º lugar: CEF Mecânica         íntimas emoções.
                               concurso para eleger o
                                                                Para apimentar o pala-                    Sandra Brás
                               melhor trabalho de cada
                                                             dar dos enamorados os
                               ciclo segundo os seguintes
                                                             alunos e professores de
                               parâmetros: coração mais
                                                             Francês confecciona-
                               criativo, o melhor traba-




                                                                 A confecção dos crepes




Em cima, corações vencedores
do 2º ciclo. Em baixo, os
vencedores do 3º ciclo
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                                Página 7




 A dor do adeus...                    EU E TU ...               O que sinto?

 Quando uma lágrima                                             Será amor?
                                      Existe o amor.
 vai rolando por minhas                                         Será amizade?
 faces macias,                        E no amor há confu-
                                                                Que será isto que
 Sinto muita dor,                     sões, mas também pai-
                                                                sinto?                    O bater do meu coração...
 Não existe espaço                    xões.                     Coisa estranha, muito
 para alegrias...                     Eu e tu somos como o      estranha...
                                      mar.                      E agora que digo?         Será amor? Será amizade?
 Essa dor é forte,                                                                        Que será isto que sinto?
 Aumenta a cada segun-                Há dias bons e maus.                                Coisa estranha, muito
                                      Depende se há ondas       Que maleita é esta        estranha...
 do,
                                      grandes e fortes, ou      que me veio atacar?       Que digo?
 É uma dor dilacerante,
                                      calmas em que se pode     Será que se nota,
 Que acaba com o meu
                                      nadar.                    Ou dá para disfarçar?
 mundo,                                                                                   O meu coração bate,
                                      Há dias em que morro                                Mas não bate por bater,
 A minha vida é triste,               de ansiedade por te       Os sintomas são           Bate porque sente,
 pois tu não estás,                   ver, e um dia sem ti é    variados,                 O amor a crescer...
 Sinto saudade,                       como um século. E há      Mas não consigo
 Não quero que vás...                 dias em que estou con-    falar...
                                                                É tão estranho o          O meu coração bate,
                                      fuso, não sei se o mun-                             Mas não bate por bater,
 Mas tu foste,                        do tem fim nem se tu      que sinto...
                                                                Algum dia vai passar?     Bate porque vê,
 E aqui estou eu,                     gostas de mim.                                      O teu sorriso aparecer...
 Como um pedaço de
                                      Mas tudo superámos,
 estrela,
                                        porque o amor é                                   O meu coração bate de
 Esquecida no
                                          como o fogo , mui-
 céu.                                                                                     emoção,
                                           to quente, aquece
                                           os corações mes-              Andreia Santos   O meu coração bate de
 Quando par-                                                                              alegria,
                                           mo em dias de
 tiste,                                                                                   O meu coração bate e
 Meu peito                                Inverno.
                                                                                          bate,
 ficou a sangrar,                                                                         Pois anseia a tua compa-
 Ainda hoje continua,                 ELODIE OLIVEIRA 8ºA                                 nhia...
 Sempre sem parar.
                                                                                                  Andreia Santos, 8º A
 Andreia Santos, 8º A




                                                     A Minha Amada
        Você tem um magnífico nome - P de perfeição, A de admirável, U de única, L de linda, A de amorosa,
tudo isto a caracteriza.
        Quando a vi pela primeira vez parecia que estava a ver um anjo caído do céu, naquele momento parecia
que estava nas nuvens…
          Por isso, lhe escrevo esta carta, para declarar o amor que sinto por si! Com muito amor,
                                                                                               Do seu admirador secreto.
P.S. – Espero voltar a vê-la em breve!
André Nogueira, Élio Vieira, Joana Ferreira, 8º C
Página 8                                                      O Zeca




LUÍS VAZ DE CAMÕES, VENHO DO            DE MULHERENGO OU, SE NÃO                 8. TALVEZ PORQUE TENHA SIDO
SÉCULO XX, NO LIMIAR DO NOVO            GOSTAR DA EXPRESSÃO, NAMO-               OBRIGADO A PARTIR E A ESQUE-
MILÉNIO, PARA SABER…                    RADEIRO…                                 CER O SEU GRANDE AMOR
                                        R: Pois, eu era um homem que gos-        EMCEUTA…
                                        tava de, como vocês dizem agora          R: Não queria estar a descrever os
1. UM POUCO MAIS SOBRE A SUA            no século XXI, curtir a vida. Os         detalhes da minha vida pessoal, mas
VIDA. OS REGISTOS SÃO CON-                                                       já que entrou nessa parte da minha
                                        meus poemas são baseados na
TROVERSOS, MAS A CURIOSIDA-                                                      vida posso afirmar que foi doloroso
                                        Mulher, na Mulher perfeita! Posso
DE SOBRE A SUA VIDA PERMANE-                                                     ter que partir para Ceuta em 1547,
                                        afirmar que Petrarca, um grande
CE, QUATRO SÉCULOS DEPOIS…              poeta italiano da época do Renasci-      mas teve de ser, tinha que defender
R: A minha vida está nas entreli-       mento, me influenciou bastante!          Portugal.
nhas dos escritos que deixei.           Este poeta conseguiu criar um             9. CREIO QUE ESTE É O MOMEN-
                                        modelo de mulher perfeita com            TO PARTICULARMENTE IMPOR-
2. NEM POR ISSO. A DATA E O
                                        várias características com origem        TANTE DA SUA VIDA: COMEÇOU
LOCAL DO SEU NASCIMENTO
                                        nos trovadores provençais. Para          A “ALINHAVAR OS LUSÍADAS E
PERMANECEM UMA INCÓGNI-
                                        criar os meus poemas baseei-me           PERDEU O OLHO DIREITO EM
TA…
                                        nesse modelo e a minha inspiração        COMBATE…
R: Sim, esse aspecto é verídico.        foram as mulheres que tanto amei         R: Sim, foi o momento mais impor-
Nunca quis falar muito de mim,          como Natércia, Dinamene, Bárba-          tante da minha vida. Pois apesar de
neste caso da minha data de nasci-
                                        ra…                                      ter perdido o olho direito, pela
mento ou do local. Pois considero
                                        6. AMORES QUE LHE CAUSARAM               minha Pátria, comecei a ortografar
que estes dados não sejam impor-
                                        ALGUNS DISSABORES...
                                                                                 Os Lusíadas. Se puder passo a citar
tantes para a Humanidade.                                                        uma destas passagens: “ Sem olhos
3. NO ENTANTO, TEVE UMA                 R: Respondo-lhe da melhor manei-
                                                                                 vi o Sol claro / Que dos olhos se
EDUCAÇÃO COMPLETA. CONHE-
                                        ra que sei, em verso: “Que dias há
                                                                                 seguiu; / Pois cara sem olhos viu /
                                        que na alma me tem posto / um
CEU OS CLÁSSICOS GREGOS E                                                        Olhos que lhe custam caro. / De
                                        não sei quê, que nasce não sei
LATINOS, LEU MUITO…                                                              olhos não faço menção, / Pois que-
                                        onde / Vem não sei como, e dói
R: Não fugindo à questão, em                                                     reis que olhos não sejam; / Vendo-
                                        não sei porquê”.O amor é desespe-
1537, quando a Universidade de                                                   vos, olhos sobejam, / Não vos ven-
                                        ro? Ansiedade? “Amor é fogo que
Coimbra foi transferida, eu entrei      arde sem se ver.”                        do, olhos não são.”
nesta, onde adquiri conhecimentos       7. MAS O AMOR PELA INFANTA               10. SIM, EU SEI. PARECE QUE SE
relativos à História de Portugal        D. MARIA, FILHA D’EL REI D.              ENVOLVIA EM BRIGAS E ARRUA-
(pois eu adorava e adoro este           MANUEL, FOI PARTICULARMENTE              ÇAS – O QUE LHE VALEU A
tema). Também li imensos livros         DOLOROSO!?                               ALCUNHA DE TRINCA-FORTES.
que fomentaram a minha aprendi-         R: Se quer que lhe responda com          A AGRESSÃO A GONÇALO BOR-
zagem.                                  sinceridade, sim foi. Pois para além     GES FICOU PARA A HISTÓRIA.
4. FALE-NOS UM POUCO DOS                de a infanta ser rica e da alta socie-   R: É verdade, e eu até gosto dessa
LIVROS    QUE     LEU   E   QUE    O    dade e eu um pobre e miserável           alcunha. Este conflito ocorreu numa
INFLUENCIARAM…                          homem tive de ir defender a minha        rixa, em dia da procissão do Corpo
                                        Pátria. Como devem saber os meus         de Deus e eu sem intenção feri O
R: Eu tentei imitar os Gregos e os
                                        amigos gostavam de namoriscar e          Sr. Gonçalo Borges (para proteger
Latinos, daí eu narrar Os Lusíadas
                                        aproveitar os prazeres da vida, eu       dois amigos). Supliquei-lhe o meu
em verso. Aliás, os seus ideais
                                        fui também um pouco por esse             perdão e ele aceitou-o, porém esta
influenciaram a minha vida. A Ilíada,
                                        caminho. Agora sinto-me um pouco         confusão acabou por ter conse-
a Odisseia e a Eneida foram algumas
                                        envergonhado por falar nesta faceta      quências mais graves.
das obras que li. Fascinei-me por
                                        da minha vida, mas posso afirmar
lendas gregas, pela mitologia grega
                                        que eu gostava de assediar as
e pelos deuses e deusas.                mulheres, de lhe cantar poemas e         (…)
5. FALOU EM DEUSAS. UMA DAS             de dançar com elas, com aquele
SUAS CARACTERÍSTICAS QUE                cheirinho a cravo que tanto gosto.
PASSOU PARA A HISTÓRIA FOI
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                                      Página 9


(…) 11. O SENHOR FOI PRESO?             14. COMO FOI O REGRESSO A LIS- UMA AUDIÊNCIA A D. SEBAS-
R: Infelizmente sim. Fui encarcerado   BOA?                                  TIÃO?
no Tronco da cidade. Foi nesse ano      R: Regresso a Lisboa em 1569, e em R: Mais ou menos... Quando entre-
de prisão que compus o Primeiro        1572 publico a minha prestigiada guei os poemas a D. Sebastião soli-
canto da minha obra Os Lusíadas.       obra. Contudo esta viagem foi muito citei-lhe a sua leitura. D’el rei con-
12. SEGUIU-SE A VIAGEM PARA A          complicada. Pois, como pobre que cedeu-me e então li-os no paço
ÍNDIA. JÁ LEVAVA NA BAGAGEM O          sou, demorei muito tempo a conse- real. Na dedicatória da minha epo-
                                       guir juntar dinheiro suficiente para peia eu dediquei-lhe um poema.
MANUSCRITO DE OS LUSÍADAS?
                                       voltar à minha Pátria. Porém em Para além, do Rei D. Sebastião
R: Evidentemente. O manuscrito         1567, uns amigos emprestaram-me autorizar a publicação da minha
“andou” sempre comigo. Foi nesta       dinheiro, e viajo até Moçambique, Obra, este concedeu-me uma ten-
viagem que eu registei as magníficas   onde fico mais dois anos. Depois ça anual de 15 mil réis.
paisagens, os segredos...por onde      volto a Lisboa de graça. Mas quando
Vasco da Gama andara e estivera.                                                                             Bibliografia:
                                       cheguei, fiquei muito desiludido. A
Foi durante este período, que soube                                          BARROS, João; “Os Lusíadas em Prosa”;
                                       peste tinha devastado a cidade.       SA´ DA COSTA EDITORA; 2009
avaliar o esforço formidável do povo
audacioso e persistente, que fora       15. COMO SE SENTIU QUANDO PAIS, Amélia Pinto; “Para compreender Os
                                       RECEBEU AUTORIZAÇÃO D’EL REI Lusíadas”; Centelha; 1982
capaz de vencer todos os perigos e
terrores de tão difícil e arriscada    D. SEBASTIÃO PARA PUBLICAR OS VIANA, António Manuel Couto; “Breve
                                       LUSÍADAS»?                            Dicionário De Autores Portugueses”; Ver-
travessia – os portugueses.                                                  bo; 1985
13. O QUE SENTIU NESSA OCA-             R: Como é óbvio, fiquei contentíssi-
                                       mo. Foi um sonho tornado realida- VIANA, António Manuel Couto; “Os
SIÃO?                                                                        Lusíadas”; Verbo; 1999
                                       de. E para demonstrar este agradeci-
R: Que era a minha vida que estava     mento ofereci estes poemas ao rei CIDADE, Hernâni; “Luís de Camões – O
em jogo. O poema Os Lusíadas é a                                             Lírico”; Editorial Presença; 2003
                                       D. Sebastião.
minha vida.                                                                                        Jéssica Tavares, 9ºC/Nº8
                                       16. SEMPRE É VERDADE PEDIU




Era uma vez uma bruxa        De volta do caldeirão            Abraçados se apressaram
Que tinha enorme vassoura    A bruxa uma ideia tinha          A sair daquele inferno
E um gato preto a ajudou     Transformar a bela Moura         E à bruxa escaparam
A raptar uma Moura.          Numa feiosa ratinha.             Jurando um amor eterno.

                             Neste reino de maldade           Lá ao longe na planície
Numa torre muito alta
                             O gato não evitou        A transformação se deu
Bela Moura se encontrava
                             A transformação da Moura Aos olhos da velha bruxa
Naquela cela medonha
Noite e dia só chorava.      Que p’ra ratinha passou. O milagre aconteceu.

O gato com muita pena        Para a poder ajudar
Sentinela à porta estava     Às escondidas o gato
                                                              De mãos dadas se afastaram
Queria ajudar a Moura        Ao cimo da torre chegou
                                                              Para um reino sem igual
Mas a bruxa não deixava.     Para se tornar um rato.
                                                              Ela, Moura, ele, Príncipe
                                                              Formando um belo casal.
Lá em baixo na cozinha      A trepar, trepar, trepar
                            A poção toda bebeu                Trabalho colectivo realizado na aula de
Junto a um grande caldeirão
                            A um canto e a chiar              Língua Portuguesa—5ºE
A bruxa lia e relia
                            Ele a ratinha encontrou.          Ilustração: Patrícia Garcia
P’ra fazer uma poção.
                                                              (mãe do aluno Rafael Garcia)
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                               A pior pessoa que             E depois ainda havia           Chamava-se a isto Ado-
                            conhecíamos era a Bruxa      infância para perceber o       lescência, as formas cres-
                            da Branca de Neve. Fazía-    aroma do suco das maçãs        ciam-nos como as necessi-
                            mos hospitais para as        trincadas com dentes           dades do espírito, música,
                            formigas onde as camas       novos, um rasto de horte-      leitura, poesia, para mim
 A escritora, letrista e    eram folhinhas de oliveira   lã nos aventais, a angústia    sobretudo literatura, histó-
actriz Rosa Lobato          e não comíamos à mesa        de esperar o nascer do         ria universal, história de
Faria, morreu terça-        com os adultos. Isto pou-    sol sem ter a certeza de       arte, descobrimentos e o
feira, dia 2, aos 77        pava-nos a conversas         que viria (não fosse a         Camões a contar aquilo
anos, depois de uma         enfadonhas e incom-          ousadia dos pássaros só        tudo, e as professoras a
s e m a n a          d e    preensíveis, a milhas do     visíveis na luz indecisa da    dizerem, aplica-te, menina,
internamento        num     nosso mundo tão outro,       aurora), a beleza das can-     que vais ser escritora.
hospital      privado.      e deixava-nos livres para    tigas límpidas das campo-
Publicamos     aqui    a    projectos essenciais,        nesas, o fulgor das papoi-        Eram aulas gloriosas, em
'autobiografia'      que    como ir ver oscilar os       las. E havia a praia, o mar,  que a espuma do mar
escreveu para o JL há       agriões nos regatos e        as bolas de Berlim. (As       entrava pela janela, a músi-
dois anos.                  fazer colares e brincos de   bolas de Berlim são uma       ca da poesia medieval res-
                            cerejas. Baptizávamos as     espécie de ex-libris da       soava nas paredes cheias
  Foi      colaboradora
                            árvores, passeávamos de      Infância e nunca mais na      de sol, ay eu coitada, como
(dizendo poesias) de
                            burro, fabricávamos gri-     vida houve fosse o que        vivo em gran cuidado, e ay
David Mourão-Ferreira
                            naldas de flores do cam-     fosse que nos soubesse        flores, se sabedes novas,
em         programas
                            po. Fazíamos quadras ao      tão bem).                     vai-las lavar alva, e o rio
literários da televisão.
                            desafio, inventávamos                                      corria entre as carteiras e
Autora, entre outros,
                            palavras e entoávamos            Aos quatro anos nele molhávamos os pés e
dos romances Flor do
                            melodias nunca aprendi-      aprendi a ler; aos seis fazia as almas.
Sal, A Trança de Inês,
                            das.                         versos, aos nove ensina-
Romance de Cordélia, O
                                                         ram-me inglês e pude alar-        Além de tudo isto, que
Prenúncio das Águas, ou
                                Na Infância as escolas   gar o âmbito das minhas sorte, ainda havia tremas e
mais recentemente A
                            ainda não tinham fechado.    leituras infantis. Aos treze a c e n t o s     graves.
Estrela de Gonçalo Enes                                                                Mas também tínhamos a
                            Ensinavam-nos coisas inú-    fui, interna, para o Colé-
(ed. Quasi).
                            teis como as regras da       gio. Ali havia muitas rapa- célebre aula de Economia
                            sintaxe e da ortografia,     rigas que cheiravam a pão, Doméstica de onde saía-
    Autobiografia           coisas traumáticas como      escreviam cartas às escon- mos com a sensação de
                            sujeitos, predicados e       didas, e sonhavam com os que a mulher era uma mer-
                            complementos directos,       filmes que viam nas férias. dinha frágil, sem vontade
    Q u a n d o e u e r a coisas imbecis como ver-       Tínhamos a certeza de própria, sempre a obede-
pequena havia um mistério bos e tabuadas. Tinham a       que o Tyrone Power havia cer ao marido, fraca de
chamado Infância. Nunca infeliz ideia de nos ensi-       de vir buscar-nos, com os espírito que não de corpo,
tínhamos ouvido falar de nar a pensar e a sur-           seus olhos morenos, pois, tendo passado o dia
coisas aberrantes como preendente mania de               depois de nos ter visto inteiro a esfregar o chão
educação sexual, política e acreditar que isso era       fazer uma entrada espam- com palha de aço, a espa-
pedofilia. Vivíamos num b            o       m       .   panante no salão de baile lhar cera, a puxar-lhe o
m u n d o m á g i c o d e Não batíamos na profes-        onde o Fred Astaire já lustro, mal ouvia a chave na
princesas imaginárias, sora, levávamos-lhe flo-          nos teria escolhido para porta havia de apresentar-
príncipes encantados e res.                              seu par ideal.                se ao macho milagrosa-
animais que falavam.                                                                   mente fresca, vestida de
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Doris Day, a mesa posta,
o jantarinho rescendente,
e nem uma unha partida,
nem um cabelo desalinha-      às gerações futuras (ainda  repente, aos 63 anos,         etc. Também escrevi algu-
                              não sabia que entre os      renasci. Cresceu-me uma       mas destas coisas e daqui
do, lá-lá-lá, chegaste, meu
                              meus 12 netos se conta-     alma de romancista e vá       senti-me tentada a escrever
amor, que felicidade! (A      riam nove mulheres).        de escrever dez romances      para o palco, que é uma das
professora era uma sol-       Ouvi ontem uma jovem a      em 12 anos, mais um livro     coisas mais consoladoras
teirona, mais sonhadora       dizer, a revolução que      de contos (Os Linhos da       que existem (outra pessoa
do que nós, que sabia         nós fizemos nos últimos     Avó) e sete ou oito livros    diria gratificantes, mas eu,
todas as receitas do mun-     anos. Não meu amor: a       infantis. (Esta não é a       não sei porquê, embirro
do para tirar todas as        revolução que NÓS fize-     minha área, mas não sei       com essa palavra). Não há
                              mos nos últimos 50 anos.    porquê, pedem-me livros       nada mais bonito do que ver
nódoas do mundo e os
                              Mas não interessa quem      infantis. Ainda não escrevi   as nossas palavras ganharem
melhores truques para         fez o quê. É preciso é que  nenhum que me procuras-       vida, e sangue, e alma, pela
arear os tachos de cobre      tenha sido feito. E que     se como acontece com os       voz e pelo corpo e pela
que ninguém tinha na vida     seja feito. E eu fiz tudo,  romances para adultos,        inteligência dos actores.
real).                        quando ainda não era        que vêm de noite ou           Adoro actores. Mas não me
                              suposto. Quando desco-      quando vou no comboio e       atrevo a fazer teatro porque
   Não batíamos na            bri que ser livre era acre- se me insinuam nos inters-    não aprendi.
professora, levávamos-        ditar em mim própria,       tícios do cérebro, e me
                              nos meus poucos, mas        atiram para outra dimen-          Que mais? Ah, as canti-
lhe flores.                                               são e me fazem sorrir por     gas. Já escrevi mais de mil e
                              bons, valores pessoais.
                                                          dentro o tempo todo e         500 e é uma das coisas mais
                                 Depois foram as cir- me tornam mais disponí-           divertidas que me aconte-
    Mas o que sabíamos        cunstâncias da vida. A vel, mais alegre, mais             ceu. Ouvir a música e perce-
nós da vida real? Aos 17      alegria de mais um filho, nova).                          ber o que é que lá vem
anos entrei para a Facul-     erros, acertos, disparates,                               escrito, porque a melodia,
dade sem fazer a mínima       generosidades, ingenuida-       Isto da idade também      como o vento, tem uma
ideia do que isso fosse.      des, tudo muito bom para tem a sua graça. Por fora,       alma e é preciso descobrir o
Aos 19 casei-me, ainda        aprender alguma coisa. realmente, nota-se muito.          que ela esconde. Depois é
completamente em bran-        Tudo muito bom. Apren- Mas eu pouco olho para o           uma lotaria. Ou me cantam
co (e não me refiro só à      der é a palavra chave e espelho e esqueço-me              maravilhosamente bem ou
cor do vestido). Só seis      dou por mal empregue o dessa história da imagem.          tristemente mal. Mas há que
anos, três filhos e cente-    dia em que não aprendo Quando estou em proces-            arriscar e, no fundo, é só
nas de livros mais tarde é    nada. Ainda espero ter so criativo sinto-me boni-         uma cantiga. Irrelevante.
que resolvi arrumar os        tempo de aprender muita ta. É como se tivesse luzi-
meus valores como quem        coisa, agora que decidi nhas na cabeça. Há 45                Se isto fosse uma auto-
arruma um guarda-             que a Bíblia é uma metá- anos, com aquela soberba         biografia teria muitas outras
vestidos. Isto não, isto      fora da vida humana e muito feminina, costumava           coisas para contar. Mas não
não se usa, isto não gos-     posso glosar essa desco- dizer que o meu espelho          conto. Primeiro, porque não
to, isto sim, isto segura-    berta até, praticamente, eram os olhos dos                quero. Segundo, porque só
mente, isto talvez. .Os       ao infinito.                homens. Agora são os          me dão este espaço que,
preconceitos foram os                                     olhos dos meus leitores,      para 75 anos de vida, conve-
primeiros a desandar,            Pois é. Eu achava, sem distinção de sexo,              nhamos, não é excessivo.
assim como todos os           pobre de mim, que era raça, idade ou religião. É          Encontramo-nos no meu
itens que à pergunta por-     poetisa. Ainda não sabia um progresso enorme.             próximo romance.
quê só me tinham res-         que estava só a tirar
pondido porque sim, ou,       apontamentos para o que         Se isto fosse uma auto-                   Rita Marques e
                                                                                                            Paula Sofia
pior, porque sempre foi       havia de fazer mais tarde. biografia teria que dizer
assim. E eu, tumba, lixo,     A ganhar intimidade, que, perto dos 30, come-             Faria, Rosa Lobato. Autobiogra-
se sempre foi assim é         cumplicidade com as pala- cei a dizer poesia na tele-         fia. [Acedido em: 10, Março,
altura de deixar de ser e     vras. Também escrevia visão e pelos 40 e tais pus                2010. Disponível em URL:
                                                                                         http://aeiou.visao.pt/um-rasto-
começar a abrir caminho       crónicas e contos e reca- -me a fazer umas malu-
                                                                                                     de-hortela=f546518
                              dos à mulher-a-dias. E de queiras em novelas, séries,
Página 12                                                O Zeca




                           EB1 de Vila Verde, perten-
                        cendo ao Agrupamento de
                        Escolas de Oliveira do Bairro,
                        ganhou o primeiro prémio na
                        modalidade de “Criatividade”,
                        com a peça de teatro
                        “Mosqueteiros do Ambiente”.
                           O texto foi criado pela turma
                        dos 1º e 4º anos e representada
                                                                         Todo o grupo de participantes
                        por alunos das diferentes turmas,
                        sob a supervisão da Prof. ª Prazeres Silva.
                           O referido prémio foi gozado, durante três dias em Fronteira, Alentejo, entre
     VILA               13 e 15 de Fevereiro, por um grupo de 18 alunos, acompanhados pelas professo-
                        ras Lúcia Campos e Prazeres Silva.
   EB 1 de Vila Verde
   GANHA 1º PRÉMIO,
 (EXEQUO COM MAIS 4
     ESCOLAS), NA
     MODALIDADE
“CRIATIVIDADE” COM A
   PARTICIPAÇÃO NO
 PROJECTO “GERAÇÃO
     DEPOSITRÃO”,
 PROMOVIDO PELA ERP
      PORTUGAL...                        Na discoteca                       Jogos de exterior




                           Nós, os alunos da               No     primeiro    dia    dos, chupa-chupas, figos
                        Escola Básica de Passa-         fomos para o Cabeço da       e alguns chouriços. Em
                        douro fomos cantar as           Póvoa, no segundo dia        algumas casas também
                        Janeiras nos dias 5, 6 e 7      para a Póvoa do Carreiro     apanhámos tangerinas e
                        de Janeiro, pelas ruas da       e no terceiro dia para o     laranjas.
                        localidade.                     Passadouro.                 No último dia a mãe
                            Antes de irmos para             Em alguns dias andá- de uma aluna da escola
                        as ruas estivemos, com a        mos nas estradas princi- ofereceu-nos um delicio-
                        ajuda dos professores e         pais que tinham muito    so bolo de maçã e canela
                        da D. Lúcia, a inventar         trânsito, pelo que tive- que comemos a seguir
                        uma letra para cantar-          mos de ter muito cuida-  ao lanche. Estava tão
                        mos. Ensaiámos e tam-           do.                      bom que não sobrou
                        bém arranjámos alguns              As pessoas foram nem uma migalha!
                        instrumentos: tambores,         muito simpáticas connos- Esta é uma tradição
                        pandeiretas, pinhas, ferri-     co e deram-nos bolachas, que é preciso manter!
                        nhos, garrafas com pedri-       bombons, nozes, rebuça-
                        nhas, …
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                            Página 13




                             a falar:                     xes que estão em perigo,     Depois, continuámos a
                                 –Então, amigo… há        ou porque ficaram presos    nossa viagem para che-
                             tanto tempo! – exclamei      nos ramos, no lixo… ou      garmos à foz do rio, em
                             eu.                          porque se aproximam         Lisboa. Que grande cida-
                                                          barcos… Mas, queres         de! Tão iluminada à noite!
                                –Pois é, grande amigo!
                                                          continuar a viagem con-     Que bonita é a Torre de
                            Que saudades!! O que
                                                          nosco? Vai ser bom falar!   Belém e o Mosteiro dos
    Um dia, eu e os meus tens feito?                      – convidei eu.              Jerónimos!
amigos peixes resolvemos        –Tenho andado a
                                                            – Sim! Claro que sim!        Foi divertido ver o
ir passear ao longo do rio brincar com outros ami-
                                                        Obrigado.                     estuário do rio e como o
Tejo.                       gos, tenho andado a pas-
                                                           Então, nós continuá-       Tejo desagua no Oceano
    A paisagem lá em bai- sear, se alguém precisa de                                  Atlântico. As gaivotas
                                                        mos a viagem em direc-
xo era maravilhosa. A ajuda eu ajudo e pratica-                                       quase me comiam…
                                                        ção ao Oceano Atlântico.
água era limpa e tinha pei- mente é isso. Então e tu?
                            – perguntei, curioso.       Foi bonito! Fizemos cor-         Eu e os meus colegas
xes bonitos.
                                                        ridas, piruetas, saltos,      adorámos a viagem.
    Quando estávamos a         – Eu tenho andado a
                                                        jogámos ao esconde-
passar a fronteira entre    passear, a brincar e a tra-
                                                        esconde, cantámos. Sei
Espanha      e    Portugal, balhar. Mas que ajudas
                                                        lá…foi daqueles dias que                  Diogo, 4.º ano
encontrámos um grande       costumas dar?
                                                        nunca esquecemos.                       EB do Troviscal
amigo meu e começámos           – Presto auxílio a pei-
                                                           Quando chegámos a




   O sol estava cansado         Então, Júpiter resolveu   gelo não partiu.            pancada racharam o gelo,
de ficar parado. Então foi  chamar um gigante, con-           O Pai Natal que estava  na segunda partiram
passear para o Pólo Norte.  vencendo-o a jogar à bola.    de passagem lançou pre-     metade e na terceira o
Aí, não aguentou o frio e   Como o Sol tem forma          sentes para partir o gelo,  gelo partiu aos pedaci-
congelou.                   esférica, o gigante deu-lhe   mas como tinha má pon-      nhos. Estes heróis salva-
   Ele precisava de des- um grande pontapé, mas o         taria, ao invés de partir o ram a Terra, tendo em
congelar porque dá luz e gelo não partiu.                 gelo, partiu o chão, e o    conta, que sem o Sol, os
calor à Terra, sem ele nin-    O gigante conhecia o       Sol afundou-se no mar.      seres vivos não iriam
guém vive, então chamou Harry Potter, chamou-o            Tiveram que usar uma        sobreviver.
o seu primo, o gigante para partir o gelo com a           nave-espacial    para     o  Enfim, a união faz a
gasoso do Sistema Solar, sua magia, ele usou de           puxar, a nave tentou tam- força!
Júpiter, que tentou de tudo, mas o gelo nem se-           bém partir o gelo, mas
várias maneiras resolver o quer rachou. Harry Potter      não conseguiu.
problema, mas quase que chamou Lara Croft que                Sem mais hipóteses,
                                                                                                           Hélio
desapareceu por usar toda tentou desfazer o gelo                                                      EB1 Bustos
                                                          decidiram juntos tentar
a sua energia.              com a sua pistola, mas o      ajudar o Sol. Na primeira
Página 14                       O Zeca


            Galeria de Carnaval — 2º ciclo
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                                         Página 15




                                    O fascínio da                 Não se conhecia a bola
                                      geometria                   Que se havia de chutar.
                                                                  ...
                                   Vê lá que atrapalhação,        E para haver harmonia
                                   Disparate e confusão           É preciso Geometria,
                                   Este mundo não seria           Usá-la a todo o momento.
                                   Se um dia, de repente,         Para a podermos estudar
 Torre de Pisa (Itália)            Por loucura toda a gente       Iremos utilizar
                                   Esquecesse a Geometria.        Olhos, mãos e pensamento.


                                                                  Geometria é uma ciência
                                   O carpinteiro João
                                                                  Quer amor e paciência                 António Monteiro —
                                   Não podia pôr no chão                                                Retirado de “EnigMat”,
                                                                  Passa de avós para netos.             Matemática, 7º ano,
                                   Uma mesa que servisse.
 Pirâmide de Kefre (Egipto)                                       Suas principais funções:              Edições Asa
                                   E a janela, coitada,           Estudar formas e dimensões
                                   Jamais era consertada          De todos os objectos.

                                   Se um vidro se partisse.
                                                                  Mas no mundo há formas tantas
                                                                                                            “ Geometria
                                   Queria a gente uma jaqueta     Nos cristais e nas plantas
                                                                                                                 é uma
Cubo da Ribeira (Porto)            Não importa azul ou preta      Nas pessoas, nos tostões!
                                                                  E nenhuma é perfeita
                                                                                                                ciência
                                   Mas nem curta nem comprida.
                                   Sem a Geometria – apostas? –   Pois se a gente à lupa espreita                Quer
                                   Vinha com mangas nas costas    Vê que há sempre imperfeições!                 amor
                                   Nunca ficava à medida.                                                           e
                                                                                                            paciência…”
Bola de Buck (molécula de Carbo-
                                   O operário na construção       Formas simples e perfeitas
no 60)                             Do telhado ao rés-do-chão
                                                                  Que em Geometria aproveitadas
                                   Que fazer já não sabia
                                                                  Só na ideia são vividas.
                                   A porta nunca fechava;
                                                                  Não são coisas reais
                                   A parede desabava;
                                                                  Mas figuras ideais
                                   A escada não existia.          Com que as coisas são parecidas.


                                   Andaria tudo torto

                                   E até mesmo no desporto

                                   Haveria muito azar.

                                   No futebol, que cachola,                              Ponte Vasco da Gama — Lisboa
 Hipercubo (Salvador Dalí, 1954)
Página 16                                                    O Zeca




                             No dia 17 de Feverei-    Azulejaria Antiga, presen-         Por volta das 17 horas
                          ro os formandos da tur-     tes na Arte Nova.               terminou a visita de estu-
                          ma do CEF de Cerâmica          Posteriormente, deslo-       do e regressaram ao pon-
                          e de Pintura participaram   caram-se ao Fórum, onde         to de partida.
                          numa visita de estudo,      almoçaram.                         Os formandos consi-
                          sob a orientação das for-                                   deraram a visita motiva-
                                                       Após a refeição dirigi-
                          madoras Edite Fernandes                                     dora, dado que contacta-
                                                    ram-se à Fábrica da Vista
                          e Carla Silva.                                              ram e vivenciaram expe-
                                                    – Alegre. Nesse local, os
Azulejaria Antiga em         A partida deu-se pelas formandos tiveram opor-           riências pelas quais nunca
       Aveiro             10 horas, da Escola Dr. tunidade de fazer uma               tinham passado, tornando
                          Acácio de Azevedo e visita guiada, tomando                  -se uma mais - valia no
                          teve como destino a cida- contacto com a produção           seu percurso académico e
                          de de Aveiro, onde os da porcelana e participa-             pessoal.
    “ Leonor              discentes visionaram e ram num workshop.                                    Márcia Maia
     navega               apreciaram exemplos da

  na Internet,
  vai formosa
                                A Internet é extraordiná-      As professoras de          longas, para serem
   e segura.”               ria! Possibilita a aprendiza-   Informática e a professo-     seguras, misturando
                            gem, a troca de informa-        ra Bibliotecária respon-      letras, números e sím-
                            ções, a conversa, o contac-     deram ao desafio lançado      bolos); a saída dos e-
                            to com gente de culturas        às escolas e, de 8 a 12 de    mails, plataformas,
                            diferentes, a construção de     Fevereiro, desenvolveram      fóruns, Messenger (deve
                            amizades, a realização de       actividades na sala de aula   ser sempre em segu-
                            jogos… mas é preciso mui-       e na Biblioteca Escolar,      rança); as regras de
                            to cuidado. Não há qual-        com o objectivo de pro-       cidadania, (fazer uso do
                            quer entidade que supervi-      mover o uso crítico do        lema “Tratar os outros
                            sione a comunicação e a         computador e da Internet.     como gostarias de ser
                            publicação de informação            Todas os alunos das       tratado”); as situações
                            na Internet.                    turmas do 2ºe 3º ciclos e     de perigo físico e finan-
                                A maior parte dos seus      dos Cursos de Educação        ceiro (nunca conversar
                            serviços encontra-se à dis-     e Formação de Pintura e       com estranhos ou for-
                            posição dos utilizadores,       Mecânica foram sensibili-     necer informações pes-
                            muitos deles bastante           zados para os cuidados a      soais);
                            jovens, sem qualquer restri-    ter com o computador
                            ção ou controlo. É necessá-     (fazer actualizações                      … (continua)
                            rio, então, tomar consciên-     periódicas do sistema
                            cia dos perigos que este        operativo e software,
                            “Mundo Maravilhoso”             fazer cópias de segurança
                            encerra e não pensar que        e usar um antivírus actua-
http://www.seguranet.pt
                            as “coisas” só acontecem        lizado); a criação de pala-
                            aos outros.                     vras-passe (devem ser
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                                     Página 17


… (continuação p. 16)                                                                       Verificou-se, ao longo de
                                                                                        toda a semana, uma grande
                                                                                        receptividade por parte dos
   … os direitos de autor
                                                                                        discentes, demonstrando
(nunca fazer downloads ile-
                                                                                        uma grande vontade de que-
gais); a recepção de fichei-
                                                                                        rer saber mais sobre a ade-
ros enviados por desconhe-
                                                                                        quada utilização da Internet,
cidos (deitar ao lixo e nun-
                                                                                        não só no que diz respeito à
ca abrir); entre outros.
                                                                                        segurança mas também à
     No final de cada sessão,                                                           legalidade da sua utilização.
receberam um desdobrável
com as principais regras de
                                                                                              Angelina Cristino e Angelina
utilização do computador e                                                                                           Pinto
da Internet e acederam ao site jogar e consolidar os conhecimen-
www.seguranet.pt, onde puderam tos adquiridos anteriormente.




                           plateia com a dramatiza-    Alunos seleccionados para
                           ção de poemas de auto-      a 3ª eliminatória:
                           res consagrados da lite-    2ºCiclo
                           ratura      portuguesa.     Delfina Gonçalinho, 5º A
                             Depois, foi a vez de os   Beatriz Rodriguez, 5º A
                           concorrentes fazerem as     Ana Margarida Araújo, 5º A
                           suas leituras. O Júri e o   Ana Rita Silva, 5º E
                           restante público admira-    Joanne Batista, 6º C
    No dia 10 de Feverei-  ram o esforço de todos      Magalie Oliveira, 6º C
ro, como estava previs-    os candidatos para que o    Sofia Silva, 6º C
to, realizou-se, na biblio-seu desempenho fosse        Vitaly Daoydooch, 5º B
teca da nossa escola, a 2ª perfeito, mas como se       Hugo Marques, 6º C
eliminatória           do  tratava de um concurso,     Catarina Soares, 6º A
“Concurso de Leitura       tinha de haver selecção e   3º Ciclo
em       Voz      Alta”.   alguns tinham de ser eli-   Andreia Santos, 8º A
   A abertura do evento    minados.                    Francisco Oliveira, 7º B
foi realizada pela Direc-                              Elodie Oliveira, 8º A
tora da Escola, que elo-     O evento terminou         Marya Sprychonova, 7º A
giou os pais por terem com os habituais agrade-
                                                       Viktória Lysenko, 7º A
acompanhado os seus cimentos a todos os par-
filhos e desejou um bom ticipantes.
                                                                   Angelina Cristino
desempenho a todos os
concorrentes.
    Seguidamente, alguns
alunos do 7º C, da disci-
plina de Teatro, sob a
orientação da prof.ª Ana
                                                                                       A professora Ana Ferreira com as alu-
Ferreira, brindaram a                                                                           nas do 7ºC—Teatro
Página 18                                                           O Zeca

                                                                                        sugerem que cada universo-bebé terá
A Selecção Natural na História do Universo                                              leis e propriedades aleatoriamente dife-
                                                                                        rentes das do universo-mãe. Estas varia-
Terá o nosso universo surgido por        de uma energia de tal modo fantástica          ções nas leis físicas influenciam a evolu-
selecção natural, como uma das           que faz desencadear um novo Big Bang,          ção dos diferentes universos. Alguns
muitas hipóteses de universos físicos    onde a matéria jorra por uma espécie           poderão parecer-se com o nosso e
possíveis?                               de cordão umbilical para dar origem a          pode ser que as forças nucleares sejam
    É aceite, pela grande maioria dos um universo-bebé.                                 mais fortes ou os seus electrões mais
astrónomos, que o nosso Universo              Este conceito de multiplicação direc-     pesados. Outros serão bem distintos do
teve origem numa colossal explosão ciona-nos para a segunda questão. Se os              nosso, de forma que não se formam sis-
de energia e matéria que é vulgarmen- universos brotam espontaneamente de               temas estelares e planetários.
te conhecida pela designação de Big zonas de enorme energia, não os podere-               De acordo com a teoria de Smolin,
Bang – a grande explosão que ocorreu mos considerar parecidos com criaturas           torna-se evidente que, se as proprieda-
há cerca de 15 mil milhões de anos. O vivas, com nascimento, evolução e morte?        des de um universo impedem a forma-
Universo a partir desse momento Terá o nosso universo surgido por selecção            ção de estrelas, então esse universo não
entrou em         expansão acelerada natural, como uma das muitas hipóteses de        terá possibilidade de criar muitos
( como um balão que se enche de ar), universos possíveis? Manterão os vários          “buracos negros”, não dando, por isso,
como comprovaram as observações universos uma competição(no seu início) de            origem a muitos universos-filhos. Se pelo
de Hubble. A radiação cósmica de acordo com as leis da física e de forma              contrário, universos como o nosso, que
fundo, a quantidade de elementos análoga às leis darwinianas que se aplicam           possuem estrelas de elevada massa, que
leves (hidrogénio e deutério) são mais a todos os seres vivos?                        terminarão a sua vida em “buracos
dois factos que comprovam esta teo-           Isto é precisamente o que defende o     negros” criarão imensos universos-filhos,
ria. Do Big Bang resultaram as galáxias, físico teórico Lee Smolin. “ Não é neces-    daí que haverá muito mais universos
as estrelas, os planetas, o espaço, o sário que o nosso Universo se contraia          como o nosso, que produzem estrelas,
tempo e a própria vida.                  para vermos surgir um novo com leis          do que universos que impeçam a sua
    No entanto a comunidade científica      diferentes das actuais.” O simples colap- produção.
especula se será o nosso universo único.    so de uma estrela maciça com a produ-         É precisamente a teoria da selecção
Mais ainda, questionam , se será o Uni-     ção de um “buraco negro” – uma região natural aplicada ao cosmos: os universos
verso vivo.                                 tão comprimida de onde nada, nem a melhor preparados (fisicamente falando)
     Começamos pela primeira questão        própria luz, dela pode escapar – produz para se multiplicarem            superam em
que remonta já há alguns anos. A pro-       as condições semelhantes ao colapso do número os outros. Sugere-se assim, que
vável existência de versões alternativas    próprio universo. Segundo Smolim e a evolução das leis básicas do universo
do Universo é um dos temas favoritos        Stephen Hawking, no interior de um em que vivemos                  (de características
da ficção científica. Na actualidade esta   “buraco negro” as leis físicas podem antrópicas) até adquirirem esta forma
hipótese não se coloca apenas para os       sofrer mudanças aleatórias que criam um extraordinária e harmoniosa, resultam
escritores de ficção cientifica. Existem    universo próprio – uma “bolha “ de de variações aleatórias das leis da física
físicos teóricos a trabalhar neste para-    matéria e energia que se expande para ao longo de biliões de milhões de anos.
digma.                                      formar um cosmos completo.                    Se esta teoria for correcta então toda a
                                                                                        ordem cósmica e a nossa própria existência
    Para o astrofísico Andrei Linde não         Por outras palavras, cada estrela que estão baseadas no acaso e na contingência.
existe apenas um universo, assim            colapsa gera um Big Bang e um novo
                                                                                                                             J.M.
como não podemos falar de um Big            universo. Por este processo formam-se
Bang. Ele acredita que ocorreram            um número infinito de universos uma
vários “Big Bangs” que deram origem a       vez que, os novos cosmos, continuam a
estruturas que formaram universos           produzir as suas estrelas com os seus
independentes do nosso.                     próprios “buracos negros” dando lugar
                                            a universos sem fim. Se esta teoria esti-
     O cientista refere que o nosso         ver correcta o Universo em que vivemos
Universo não é mais do que um entre         formou-se como resultado do colapso
vários em perpétua multiplicação. O         de uma estrela de um outro universo
limite exterior de cada universo será       originando o nosso universo-bebé. As
constituído por uma zona de oscila-         ideias combinadas de Smolin e Linde
ções de elevada frequência, geradora
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                                        Página 19




    No passado dia 11 de Março, as        ça entre estes tipos de transpor-
turmas do 6º ano deslocaram-se ao         te foi interrompida por um casal
Porto para visitar o Museu do Carro       de intrusos, representativo do
Eléctrico e os jardins do Palácio de      povo da época: homem e mulher
Cristal, num evento preparado e           trajando a rigor, de acordo com
desenvolvido pelos Departamentos de       a época, linguagem popular. O
Ciências Humanas e Sociais e Ciências     diálogo versava a dificuldade em
Experimentais e Exactas.                  reconhecer o trajecto do
                                          “americano”, ou seja, saber para
    O dia surgiu radioso. O sol des-
pontou, inundando o horizonte de          onde ia. O analfabetismo da épo-
luz. A temperatura era amena, dispen-     ca não permitia a leitura da placa
sando agasalhos condicionantes.           de identificação. O código de
                                          leitura era, então, para além da
   Cumpridas as formalidades de           placa verbal, a cor da luz emitida
presença, acomodação e controle, os       pelo candeeiro interno do pró-
autocarros largaram rumo ao Porto.        prio veículo.
Na viagem, cada aluno aproveitou
para exibir a sua última aquisição tec-       A visita prosseguiu, confron-
nológica aos companheiros de viagem,      tando sempre os novos carros
desfrutando do seu uso: telemóveis,       eléctricos com os avanços da
mp3, máquinas de jogos, etc.              sociedade e as exigências da popula-      do encosto dos bancos para melhor
                                          ção. Assim se chegou ao “Pipi”, carro     comodidade dos passageiros, sem
                                          eléctrico que apresentava uma con-        esquecer o apoio ao serviço: carro
                                          cepção e desenho semelhantes ao do        eléctrico de reparação da linha eléctri-
    A visita ao Museu do Carro Eléc-      autocarro, com os interiores requin-      ca e dos carris e as “zorras” de trans-
trico realizou-se por grupos, com         tados, merecendo, por isso, nova          porte de carvão para a produção de
uma guia de explicação e contextuali-     cena de diálogo do casal de intrusos,     electricidade.
zação da época, a segunda metade do       com traje mais uma vez a rigor, elo-
séc. XIX e séc. XX: tempo de aplica-                                                   Finda a explicação, seguiu-se a com-
                                          giando as características do novo
ção da máquina a vapor às diferentes                                                pra de lembranças, assinalando cada
                                          carro eléctrico, numa cena onde a
áreas produtivas (agricultura e indús-                                              um, como queria, a sua passagem pelo
                                          vaidade e importância social eram
tria) e melhoria da circulação de pes-                                              Museu do Carro Eléctrico.
                                          expressas e ridicularizadas. Fez-se
soas e produtos (caminho-de-ferro e       uma paragem no “Fumista”, carro               O único lamento verificou-se na
carro eléctrico).                         eléctrico com janelas de tirar e pôr      impossibilidade de realização de uma
    A abordagem dos transportes na        para permitir a satisfação dos fuma-      pequena viagem de carro eléctrico pela
segunda metade do séc. XIX feita pela     dores da época, garantindo a circula-     bela zona ribeirinha do Porto.
guia iniciou-se pela confrontação         ção do ar. Visitou-se o Eléctrico da          O complemento desta visita de
entre o “carroção” e o “americano”.       Praia, vestido a condizer com persia-     estudo levou a comitiva ao Palácio de
O primeiro representava a adaptação       nas em pano listado, igual ao utilizado   Cristal para desfrutar do almoço, brin-
do carro de bois, lento e pesado, ao      nas barracas de praia da primeira         cando um pouco no parque de diver-
transporte de pessoas: rodas de           metade do séc. XX. A par de tudo          sões, e do passeio pelos jardins com
madeira com estrutura resistente e        isto, as aplicações técnicas nos carros   vista panorâmica sobre o Douro. O
pesada e espaço fechado, onde as          eléctricos foram devidamente expli-       deslumbramento de grande parte dos
pessoas se sentavam para uma viagem       cadas, desde a circulação da electrici-   alunos era notório.
cansativa e demorada; o segundo era       dade para fazer mover o motor, a
                                                                                       A viagem de regresso à Escola cor-
uma adaptação do coche do séc. XVIII      “buzina” especial para avisar os pas-
                                                                                    reu sem incidentes, sendo de enaltecer
ao transporte de pessoas, circulando      seantes, a utilização da circulação do
                                                                                    o comportamento cívico de todos os
sobre carris e sendo puxado por           carro eléctrico nos dois sentidos,
                                                                                    participantes.
cavalos.                                  virando somente a “catenária” de
                                          ligação ao cabo eléctrico, à viragem                              Jaime Martins
   A atenção à explicação da diferen-
Página 20                                                      O Zeca




    Com o intuito de dar      meiro período, estabele-     dário de bolso por um
continuidade à sensibili-     ceu-se o contacto com o      valor monetário simbóli-
zação, que se iniciou no      zoo da Quinta de Santo       co, com vista à recolha
ano lectivo 2008/09,          Inácio – Vila Nova de        de fundos de forma a
sobre o apadrinhamento        Gaia, que informou quais     cobrir a quantia necessá-
de um animal, o grupo         os animais que possuía       ria para o apadrinhamen-
de professoras que lec-       para apadrinhar neste        to.                               Coruja das Neves
cionam Ciências da            ano civil. Foram dadas a        É de louvar desde já a
Natureza neste ano lecti-     conhecer as propostas        participação de todos os
vo decidiram dar sequên-      dos animais aos alunos       que incansavelmente leva-
cia a esta actividade, com    do 5º ano e após votação     ram a cabo uma activida-
os alunos do 5º ano, por      foi eleita para apadrinhar   de de protecção da Natu-
estes abordarem temáti-       a Coruja das Neves.          reza, com sucesso.
cas relacionadas com a           Com a intenção de
preservação do meio           levar a cabo uma activi-       Professoras a leccionar o 5.º
ambiente e de todos os        dade de sensibilização                 ano de escolaridade
seres que nele intera-        junto da comunidade, os
gem.                          alunos das turmas do 5º
   No decorrer do pri-        ano trocaram um calen-




   No passado dia 15       dos vestígios deixados    facilitar a sua com-
de Março, os alunos        pelos          romanos    preensão.
do 5º ano de escolari-     (Conímbriga) e aprofun-
                                                        A actividade decor-
dade     deslocaram-se     damento dos conheci-
                                                    reu conforme o pre-
em visita de estudo ao     mentos sobre a vida
                                                    visto no Plano de Acti-
Mosteiro de Alcobaça       quotidiana nos mostei-
                                                    vidades tendo os alu-
e às Ruínas de Coním-      ros (Mosteiro de Alco-
                                                    nos a preocupação de
briga.                     baça).
                                                    registar, em imagens e
    A viagem tinha            Foi entregue previa- texto o que conside-
como objectivos sensi-     mente aos alunos um raram mais interessan-
bilizar os alunos para     pequeno roteiro com as te.
o conhecimento e           várias dependências do
                                                                   Rosa Pires
preservação do patri-      Mosteiro e característi-
mónio         histórico,   cas mais relevantes para
observação       directa
Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro                                    Página 21




           ENCANTAR…                     A poetisa Helena Pires
                                                                        rida no Programa da
                                         em conversa com alu-
           Uma poetisa vamos                                            Semana da Poesia que
                                         nos do 1º ciclo
           conhecer                                                     decorreu entre 15 e
                                                                        21 de Março, em
           E os seus poemas,
                                         As Escolas do 1º ciclo do      todas as bibliotecas do
           Ouvir vamos querer!                                          concelho de Oliveira
                                         Ensino Básico de Vila Ver-
           Maria Helena vem decla-       de, Quinta Nova, Passa-        do Bairro.
           mar                           douro e Troviscal recebe-      Helena Pires trabalha
           E a todos encantar!           ram no passado dia 15 de       há largos anos como
                                         Março a poetisa Helena         professora de História
           Com as ilustrações engra-
                                         Pires.                         (este ano como pro-
           çadas
                                         Os alunos gostaram muito       fessora bibliotecária)
           Daremos grandes risa-                                        na Escola Secundária
                                         do contacto com a escrito-
           das…                                                         Adolfo Portela em
                                         ra e apresentaram-lhe lei-
           A nossa escola vem ver        turas, uma pequena drama-      Águeda. Há poucos
           E este poema lhe vamos        tização, poemas da sua         anos começou a
           oferecer!                     autoria… muita alegria por     escrever e tem publi-
                                         estar com ela! A autora        cados dois livros de
           Os alunos do 4.º ano da EB
           do Troviscal, Prof. Isabel    apresentou os seus poe-        poesia para o público
           Arada                         mas que leu de forma mui-      infanto-juvenil. As suas
           Agrupamento de escolas de     to expressiva e cativante e    obras são Tretaletra e
           Oliveira do Bairro            respondeu às questões que      Meia História.
           Sexta-feira, 12 de Março de   os alunos lhe foram colo-      Os críticos literários
           2010                          cando.                         têm-lhe reconhecido
                                         Foi muito importante este      valor e é uma escrito-
                                         encontro e contribuiu, cer-    ra recomendada pelo
                                         tamente, para que os nos-      Projecto Casa da Lei-
                                         sos alunos apreciem mais a     tura da Fundação
                                         poesia.                        Calouste Gulbenkian.
                                                                                Marisela Simões,
                                         Esta actividade estava inse-
                                                                          Professora bibliotecária
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Agrupamento Escolas Oliveira Bairro Revista Março 2010

  • 1. 2ª Edição do ano Lectivo 2009/10 Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Março 2010 Nesta edição: Carnaval sai à rua na sua 5ª edição e caracterização, conse- Galeria de Carnaval 14 guiram retratar as suas personagens a rigor. 2ª eliminatória 17 É de salientar que o Concurso “Leitura em sucesso do Desfile de Voz Alta” Carnaval deve-se ao Visitas de Estudo 19- empenho e à entrega de de HGP 20 todos os professores, auxiliares de acção educa- Projecto Ciência Viva 5 A turma do 6ºB trajados de Gladiadores tiva, encarregados de edu- cação e alunos que de No dia 12 de Feverei- permitiu a inspiração de alguma forma contribuí- Semana da Poesia 24- ro os alunos do Agrupa- todos os participantes que, ram para este evento, 26 mento de Escolas de Oli- dando asas à sua imagina- quer na preparação dos veira do Bairro juntaram- ção, ilustraram factos his- fatos de carnaval, nos ade- Internet Segura 15- se às restantes institui- tóricos e comemorações 16 ções e escolas públicas e nacionais, destacando-se “Convidamos a privadas para participa- episódios como o 25 de visitar a galeria de Desporto Escolar 32- rem no desfile de Carna- Abril, os Descobrimentos, fotos na página 14.” 34 val de Oliveira do Bairro. o Centenário da República, “O Carnaval da a participação nos jogos reços, na caracterização olímpicos, o desporto rei, Pontos de interesse Pequenada” vai já na sua das personagens, nos car- especiais: 5ª edição e nesta tarde o futebol, entre muitos ros alegóricos, quer na • Entrevista em exclusivo soleira e fria de Inverno outros. organização, no registo com a Directora do somou mais de 2300 par- Na Escola Básica Dr. fotográfico e no acompa- Agrupamento - ticipantes e 25 carros Acácio de Azevedo, parti- nhamento dos alunos. Professora Júlia Gradeço alegóricos. ciparam todas as turmas Sandra Brás • Comemoração de S. Valentim Traçado o trajecto do do 2º ciclo • O grupo de Teatro da Parque Desportivo à que com o escola Câmara Municipal, a cor precioso con- • A vinda de ilustres escri- e a alegria de todos foi tributo dos tores ao nosso Agrupa- visível à medida que desfi- professores de mento laram nos seu trajes alusi- EVT na elabo- • Prémio Elídio Pinho vos a personagens da His- r a ç ã o dos • Projecto Escola de Pais tória de Portugal. O tema fatos de carna- • Trabalhos/ Projectos do proposto pela Câmara val, acessórios A turma do 5ºA 1º ciclo
  • 2. Página 2 O Zeca • Editorial – Pág.2 ● Entrevista com a Directora do Agrupamento — Pág.3 Indisciplina e violência A formação das nossas raízes, que trará con- • Jantar dos Reis — Pág.4 nas escolas é novamente crianças e jovens não fiança no futuro. •Concurso “Os olhos são o espelho da alma” — Pág.4 nota de abertura de noti- depende apenas de uma A escola, assim • Projecto Ciência Viva — Pág. 5 ciários e 1ª página de boa educação na escola, como a família, é um ● O Dia dos Namorados – Pág. 6 jornais e revistas. Mas mas também em casa, nos desafio contínuo para ● Cantinho da Poesia — Pág. 7 serão estes problemas clubes, nos cafés, nos ● Entrevista a Luís de Camões — Pág. 8 todos os intervenientes. ● Uma história em quadras– Pág. 9 novos, problemas com espaços públicos, nos ● Homenagem a Rosa Lobato Faria — Pág. que só hoje nos depara- media. Este é um proble- Combater a indisci- 10 mos? ma da escola, mas é, fun- plina através da discipli- ● EB1 de Quinta Nova ganha 1º Prémio damentalmente, um pro- na, a violência através em Concurso - Pág.12 Quem não se lembra •As nossa s Janeiras – Pág. 12 blema social, não pode ser da tolerância, a incom- das partidas que eram petência através da res- • Viagem ao longo de um rio- Pág.13 pregadas aos professo- só avaliado pelo que pro- ● As aventuras do Sol – Pág. 13 voca hoje, mas também ponsabilidade, poderá ● Galeria de Carnaval - Pág. 14 res, daqueles colegas que ser a prevenção e eram alvo de chacota de pela sua repercussão futu- • Geometria à nossa volta – Pág.15 começar na nossa esco- toda a turma por serem ra. • CEF Cerâmica/Pintura em Visita – Pág.16 la, na nossa família. • Internet Segura – Pág.16 “marrões” ou Quais são as causas da “direitinhos”, das nódoas indisciplina? Como é que É cómodo assistir, • 2ª Eliminatória do “Concurso de Leitura em Voz Alta”- Pág. 17 negras, fruto de caloro- ela pode ser prevenida? ignorar ou calar! Par- ● A selecção natural da História do ticipar, denunciar, é Universo—Pág. 18 sas disputas no recreio? Os factores que favo- ● Visita de Estudo ao Museu do Carro um dever cívico e Eléctrico – Pág. 19 Penso que diferente é recem a indisciplina são um acto de coragem. ● Apadrinhar a Coruja das Neves– Pág. a sociedade actual, o inúmeros, passam por Qual vai ser a tua 20 ● Visita de Estudo ao Mosteiro de consumismo e marketing características de cada opção? Alcobaça e Ruínas de Conímbriga - Pág. 20 dele decorrente, a nossa nível etário, falta de moti- ● A Poetisa Helena Pires em conversa disponibilidade, o imedia- vação pelos conteúdos Problemas na escola com os alunos– Pág. 21 vão existir sempre, mas ● Arsénio Mota contacta alunos das nossa tismo. leccionados, níveis dife- eu vivo a convicção de A indisciplina na sala rentes de concentração e escolas – Pág. 22 ● Texto colectivo - Turma de 3º ano - que, um dia, será este o Pág. 22 de aula é a causa primei- de capacidade de aprendi- comentário da generali- ● Sugiro... “O Cuquedo”- Pág. 23 ● Formação de utilizadores na Biblioteca ra do insucesso escolar, zagem, excessiva permissi- dade dos alunos, quan- do Centro Escolar —Pág. 23 implica quebras de ritmo, vidade ou excesso de do interrogados sobre a • Um heroi é… – Pág.23 desconcentração, des- autoritarismo do profes- “nossa” escola: • Semana da Poesia – Pág. 24 motivação. Mas e a indis- sor, do progenitor, do ● Concurso “Faça lá um Poema”- Pág. 27 ciplina no seio familiar, treinador, do colega, que “É o lugar onde me ● 3ª Eliminatória do “Concurso de Leitura sinto bem, para onde em Voz Alta”- Pág. 28 nos espaços públicos, conduzem a dificuldades ● Top + - Pág.28 nos órgãos de soberania? de comunicação e de rela- venho diariamente com ● Uma incubadora de talentos chamada cionamento. prazer. Sinto saudades Escola – Pág. 29 A autoridade do pro- nos dias em que cá não ● Prémio Elídio Pinho— Pág. 30 fessor é frequentemente Reverter a situação venho. É a inspiração • Problemas de Indisciplina – Pág.30 questionada; mas não o é actual, é um processo para a minha crescente • A Família e o Process o de também a autoridade moroso, passa por intervir curiosidade científica e Aprendizagem—Pág. 31 ● Para um pai especial — Pág. 31 dos pais, dos treinado- na escola, através da para a minha consciência ● Desporto Escolar—Pág. 32 res? Não surgem cada intervenção na família; cívica. Professores e fun- ● Viagem a Lamballe—Pág. 34 vez mais alegações de passa pela renovação dos cionários são parceiros da ● Dia Mundial da Meteorologia—Pág. 34 ● Livros debaixo de água —Pág.35 professores e progenito- valores morais, respeito, minha família no acto de •4º ano EB1 da Quinta Nova ganha prémio res vítimas de agressão seriedade, honestidade e me educar”. – Pág.35 física? humildade; passa pelo rea- • “Na Feira dos Malandrecos”– Pág.36 vivar do orgulho pelas Júlia Gradeço
  • 3. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 3 Em Exclusivo - Entrevista com a Directora do Agrupamento No âmbito da disciplina de participar nas actividades e Língua Portuguesa, as alunas sugerir formas de participação. do CEF de Pintura, Carla Gon- Entrevistadoras: Lembra-se çalves, Cátia Marques entre- de algum facto que tenha mar- vistaram a Directora da Escola, cado na sua vida profissional? Dra. Júlia Gradeço; as imagens Directora: Sinto a falta do foram da responsabilidade da reconhecimento no nosso meio, Dra. Hercília Viegas. do Ensino Público. Como lec- A nossa entrevistada, a cionei bastantes anos no Ensino Directora da escola Dr. Carla Gonçalves, Directora da Escola e Cátia Marques Particular, julgo que as diferen- Acácio de Azevedo, nas- ças não são tantas como as pes- ceu em Sangalhos. É casada e o Agrupamento de Escolas de Oli- soas julgam. tem dois rapazes. Estudou no veira do Bairro tenha as mesmas Entrevistadoras: Para quando a Colégio do Infante e depois competências e o mesmo reconhe- construção de uma escola nova? licenciou-se em Filologia Ger- cimento do Ensino Particular. mânica, na Universidade do Entrevistadoras: Esses projectos Directora: Não vai haver uma Porto. Posteriormente, tirou estão a ter sucesso? escola nova. Vai haver uma remode- um curso de especialização lação e modernização desta estrutu- Directora: Estão a caminhar... em em Gestão Escolar. Actual- ra, já a partir das interrupções lecti- Educação tudo é lento. mente, vive em Oliveira do vas da Páscoa. Entrevistadoras: Por que razão Bairro. Entrevistadoras: Obrigada pela não existem mais cursos de forma- colaboração que nos foi prestada. ção nesta escola? Entrevistadoras: Há quanto Directora: Até à próxima. Directora: Deve-se ao facto de tempo exerce a função de Direc- não ter havido inscrições suficientes tora? para abrir outros cursos. Directora: Exerço funções de “A DIRECTORA Entrevistadoras: Quais as princi- Presidente do Conselho Executi- pais dificuldades que encontra no AFIRMA QUE vo desta escola desde há 7 anos. exercício das suas funções? Como Directora desempenho o HAVERÁ Directora: Um dos principais pro- cargo desde o ano lectivo ante- blemas com que me debato é a REFORMULAÇÃO rior. pouca valorização que os alunos Entrevistadoras: Gosta da pro- dão à escola. Atrás desse problema E fissão que exerce? vem a indisciplina e a dificuldade em MODERNIZAÇÃO Directora: Sim. Gosto imenso motivar as pessoas. do meu trabalho. DA Entrevistadoras: Como é que os Entrevistadoras: Quais os pro- alunos podem contribuir, no senti- NOSSA ESCOLA.” jectos que tem em curso? do de criar um bom ambiente de Directora: São vários. Mas, em trabalho? primeiro lugar, preocupo-me que Directora: Devem envolver-se e
  • 4. Página 4 O Zeca No passado dia 8 de Janeiro a boa disposição, havendo a colabo- que se distinguiram pelo seu com- realizou-se um “Jantar de Reis”, no ração da Tuna da Escola, de um portamento, durante o primeiro Polivalente, da Escola Dr. Acácio coro de Professores e de dois ex- período. de Azevedo. Este evento foi dina- alunos da escola, a Mariana e o João. Dado o envolvimento dos Pais/ mizado pela Associação de Pais e Houve ainda espaço para se fazer Encarregados de Educação e dos teve a colaboração da Direcção Professores da escola este tipo de o sorteio de cabazes de géneros Executiva. O convívio iniciou-se iniciativas deve continuar, no senti- para angariação de fundos, visando a do de estreitar, cada vez mais, os pelas 19 horas e terminou cerca aquisição de instrumentos para a laços que unem a Escola à Comuni- das 23 horas com uma forte parti- Tuna da Escola. A Associação de dade Escolar. cipação dos Pais/Encarregados de Pais também entregou diplomas aos Comissão de Eventos e Educação. Durante o jantar reinou dois melhores alunos de cada turma Comemorações O Zeca propôs o desa- fio aos professores dos 2º e 3º ciclos que participa- ram prontamente neste concurso. Embora sejam os pr of essor es os “donos” dos olhos, o con- curso é destinado aos alunos e consiste em des- cobrir de quem são os respectivos olhos. Já diria o provérbio “Os olhos são o espelho da alma,” Será que são? Conheces estes olhos? Consegues identifi- car os teus professores? Brevemente terás mais novidades sobre como participares. Fica atento e até lá atreve-te...
  • 5. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 5 PROJECTO CIÊNCIA VIVA NA NOSSA ESCOLA o “Chá das Cinco”, onde os docentes se deliciaram com aromas e sabores de diversas infusões (tília, camomila, limo- nete, flor de laranjeira, hortelã- pimenta) acompanhados de iguarias igualmente apetitosas, Professor Doutor Jorge Paiva servindo, também, para dar a ram actividades laboratoriais para conhecer melhor este projecto; proceder à extracção de ADN das - No dia 10 de Março veio mais células do bolbo da cebola, Allium uma vez à nossa escola o Pro- cepa, das fessor Doutor Jorge Paiva, para folhas de O Projecto “Plantas Aromáticas falar aos alunos do 9º ano sobre alfazema, e Medicinais – conhecer para as uti- curiosidades em relação à utiliza- Lavandula lizar em segurança” continua a ção destas plantas e alertar para os ADN angustifolia e desenvolver as actividades inicial- perigos a elas associadas, uma vez do alecrim, mente delineadas. que todas têm substâncias tóxicas Ro s m a r i n u s Para além das já iniciadas no 1º que, em excesso, podem ser até officinalis. Período, como a manutenção de fatais. Como sempre, a plateia foi Iremos promover, no próximo canteiros, a propagação de plantas e cativada pelo entusiasmo da sua período, actividades igualmente a recolha de informação sobre o uso comunicação e pela peculiaridade interessantes com as quais conclui- tradicional de plantas medicinais da das suas histórias e vivências; remos este projecto. região, realizaram-se também as - Em contexto de sala de aula, seguintes actividades: com os alunos do 9º ano, decorre- Alice Oliveira, Hercília Viegas, Mª Isabel - No dia 25 de Janeiro teve lugar Quintaneiro, Ortélia Rocha (Coordenadora) PLANTA EFEITO MODO DE UTILIZAÇÃO PLANTA EFEITO MODO DE UTILIZAÇÃO Fazer, com 3 folhas, uma Tratamen- Cortar um pouco da folha do infusão e beber em jejum. Baixa a tensão to de feri- aloé e aplicar directamente o arterial. das e quei- suco interno na ferida ou N.B. Este chá não pode ser maduras. queimadura. bebido frequentemente. Oliveira Aloe-vera Efeito cal- Efeito calmante, Fazer uma infusão com a tília mante, Fazer uma infusão com a flor favorece a e beber o chá ao longo do de camomila e beber o chá ao favorece a digestão. dia. longo do dia. digestão. Camomila Tília Fazer, com uma folha de lou- Acção desinfec- ro, uma infusão e beber o chá Fazer com as folhas uma tante e cicatri- Facilita a após a refeição. zante. Usado infusão a qual se utiliza para digestão. bochechar a boca após uma após extracção N.B. Este chá deve ser bebido extracção dentária ou lavar dentária e higie- com moderação. diversas zonas do corpo. Loureiro Malva ne íntima. Acalma a Fazer, com as folhas, uma Alivia o estôma- Faz-se uma infusão com a infusão e beber três chávenas go e desce o carqueja e bebe-se o chá tosse. de chá por dia. colesterol durante o dia. Hera terrestre Carqueja
  • 6. Página 6 O Zeca O Departamento de lho manual, coração mais ram Les Crêpes para agra- Línguas comemorou mais personalizado, coração do de todos os presentes. uma vez a tradição anglo- mais adequado à faixa etá- Este evento foi realiza- saxónica do St. Valentine's ria e coração mais adequa- do em parceria com a Day nos dias 10 a 12 do à temática. Eis os resul- Biblioteca, que criou um Fevereiro. tados do Heart Contest: ambiente propício ao Dia As tradicionais cartas 2º ciclo dos Namorados e deco- de amor transformaram- rou uma mesa com livros 1º lugar: 6º E se em mensagens na voz alusivos à data, para que de cada turma apresenta- 2º lugar: 5ºC e 5ºE os utilizadores os pudes- das em forma de coração. 3º lugar: 5ºB; 6ºA; 6ºB sem requisitar. Para os O nível de empenho de mais inspirados também cada turma na constru- 3º ciclo existia um livro em bran- ção dos corações superou 1º lugar: 9ºB co onde podiam escrever as expectativas e embele- mensagens de amor para 2º lugar: 7ºC zou o polivalente. Cada partilharem as suas mais coração participou no 3º lugar: CEF Mecânica íntimas emoções. concurso para eleger o Para apimentar o pala- Sandra Brás melhor trabalho de cada dar dos enamorados os ciclo segundo os seguintes alunos e professores de parâmetros: coração mais Francês confecciona- criativo, o melhor traba- A confecção dos crepes Em cima, corações vencedores do 2º ciclo. Em baixo, os vencedores do 3º ciclo
  • 7. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 7 A dor do adeus... EU E TU ... O que sinto? Quando uma lágrima Será amor? Existe o amor. vai rolando por minhas Será amizade? faces macias, E no amor há confu- Que será isto que Sinto muita dor, sões, mas também pai- sinto? O bater do meu coração... Não existe espaço xões. Coisa estranha, muito para alegrias... Eu e tu somos como o estranha... mar. E agora que digo? Será amor? Será amizade? Essa dor é forte, Que será isto que sinto? Aumenta a cada segun- Há dias bons e maus. Coisa estranha, muito Depende se há ondas Que maleita é esta estranha... do, grandes e fortes, ou que me veio atacar? Que digo? É uma dor dilacerante, calmas em que se pode Será que se nota, Que acaba com o meu nadar. Ou dá para disfarçar? mundo, O meu coração bate, Há dias em que morro Mas não bate por bater, A minha vida é triste, de ansiedade por te Os sintomas são Bate porque sente, pois tu não estás, ver, e um dia sem ti é variados, O amor a crescer... Sinto saudade, como um século. E há Mas não consigo Não quero que vás... dias em que estou con- falar... É tão estranho o O meu coração bate, fuso, não sei se o mun- Mas não bate por bater, Mas tu foste, do tem fim nem se tu que sinto... Algum dia vai passar? Bate porque vê, E aqui estou eu, gostas de mim. O teu sorriso aparecer... Como um pedaço de Mas tudo superámos, estrela, porque o amor é O meu coração bate de Esquecida no como o fogo , mui- céu. emoção, to quente, aquece os corações mes- Andreia Santos O meu coração bate de Quando par- alegria, mo em dias de tiste, O meu coração bate e Meu peito Inverno. bate, ficou a sangrar, Pois anseia a tua compa- Ainda hoje continua, ELODIE OLIVEIRA 8ºA nhia... Sempre sem parar. Andreia Santos, 8º A Andreia Santos, 8º A A Minha Amada Você tem um magnífico nome - P de perfeição, A de admirável, U de única, L de linda, A de amorosa, tudo isto a caracteriza. Quando a vi pela primeira vez parecia que estava a ver um anjo caído do céu, naquele momento parecia que estava nas nuvens… Por isso, lhe escrevo esta carta, para declarar o amor que sinto por si! Com muito amor, Do seu admirador secreto. P.S. – Espero voltar a vê-la em breve! André Nogueira, Élio Vieira, Joana Ferreira, 8º C
  • 8. Página 8 O Zeca LUÍS VAZ DE CAMÕES, VENHO DO DE MULHERENGO OU, SE NÃO 8. TALVEZ PORQUE TENHA SIDO SÉCULO XX, NO LIMIAR DO NOVO GOSTAR DA EXPRESSÃO, NAMO- OBRIGADO A PARTIR E A ESQUE- MILÉNIO, PARA SABER… RADEIRO… CER O SEU GRANDE AMOR R: Pois, eu era um homem que gos- EMCEUTA… tava de, como vocês dizem agora R: Não queria estar a descrever os 1. UM POUCO MAIS SOBRE A SUA no século XXI, curtir a vida. Os detalhes da minha vida pessoal, mas VIDA. OS REGISTOS SÃO CON- já que entrou nessa parte da minha meus poemas são baseados na TROVERSOS, MAS A CURIOSIDA- vida posso afirmar que foi doloroso Mulher, na Mulher perfeita! Posso DE SOBRE A SUA VIDA PERMANE- ter que partir para Ceuta em 1547, afirmar que Petrarca, um grande CE, QUATRO SÉCULOS DEPOIS… poeta italiano da época do Renasci- mas teve de ser, tinha que defender R: A minha vida está nas entreli- mento, me influenciou bastante! Portugal. nhas dos escritos que deixei. Este poeta conseguiu criar um 9. CREIO QUE ESTE É O MOMEN- modelo de mulher perfeita com TO PARTICULARMENTE IMPOR- 2. NEM POR ISSO. A DATA E O várias características com origem TANTE DA SUA VIDA: COMEÇOU LOCAL DO SEU NASCIMENTO nos trovadores provençais. Para A “ALINHAVAR OS LUSÍADAS E PERMANECEM UMA INCÓGNI- criar os meus poemas baseei-me PERDEU O OLHO DIREITO EM TA… nesse modelo e a minha inspiração COMBATE… R: Sim, esse aspecto é verídico. foram as mulheres que tanto amei R: Sim, foi o momento mais impor- Nunca quis falar muito de mim, como Natércia, Dinamene, Bárba- tante da minha vida. Pois apesar de neste caso da minha data de nasci- ra… ter perdido o olho direito, pela mento ou do local. Pois considero 6. AMORES QUE LHE CAUSARAM minha Pátria, comecei a ortografar que estes dados não sejam impor- ALGUNS DISSABORES... Os Lusíadas. Se puder passo a citar tantes para a Humanidade. uma destas passagens: “ Sem olhos 3. NO ENTANTO, TEVE UMA R: Respondo-lhe da melhor manei- vi o Sol claro / Que dos olhos se EDUCAÇÃO COMPLETA. CONHE- ra que sei, em verso: “Que dias há seguiu; / Pois cara sem olhos viu / que na alma me tem posto / um CEU OS CLÁSSICOS GREGOS E Olhos que lhe custam caro. / De não sei quê, que nasce não sei LATINOS, LEU MUITO… olhos não faço menção, / Pois que- onde / Vem não sei como, e dói R: Não fugindo à questão, em reis que olhos não sejam; / Vendo- não sei porquê”.O amor é desespe- 1537, quando a Universidade de vos, olhos sobejam, / Não vos ven- ro? Ansiedade? “Amor é fogo que Coimbra foi transferida, eu entrei arde sem se ver.” do, olhos não são.” nesta, onde adquiri conhecimentos 7. MAS O AMOR PELA INFANTA 10. SIM, EU SEI. PARECE QUE SE relativos à História de Portugal D. MARIA, FILHA D’EL REI D. ENVOLVIA EM BRIGAS E ARRUA- (pois eu adorava e adoro este MANUEL, FOI PARTICULARMENTE ÇAS – O QUE LHE VALEU A tema). Também li imensos livros DOLOROSO!? ALCUNHA DE TRINCA-FORTES. que fomentaram a minha aprendi- R: Se quer que lhe responda com A AGRESSÃO A GONÇALO BOR- zagem. sinceridade, sim foi. Pois para além GES FICOU PARA A HISTÓRIA. 4. FALE-NOS UM POUCO DOS de a infanta ser rica e da alta socie- R: É verdade, e eu até gosto dessa LIVROS QUE LEU E QUE O dade e eu um pobre e miserável alcunha. Este conflito ocorreu numa INFLUENCIARAM… homem tive de ir defender a minha rixa, em dia da procissão do Corpo Pátria. Como devem saber os meus de Deus e eu sem intenção feri O R: Eu tentei imitar os Gregos e os amigos gostavam de namoriscar e Sr. Gonçalo Borges (para proteger Latinos, daí eu narrar Os Lusíadas aproveitar os prazeres da vida, eu dois amigos). Supliquei-lhe o meu em verso. Aliás, os seus ideais fui também um pouco por esse perdão e ele aceitou-o, porém esta influenciaram a minha vida. A Ilíada, caminho. Agora sinto-me um pouco confusão acabou por ter conse- a Odisseia e a Eneida foram algumas envergonhado por falar nesta faceta quências mais graves. das obras que li. Fascinei-me por da minha vida, mas posso afirmar lendas gregas, pela mitologia grega que eu gostava de assediar as e pelos deuses e deusas. mulheres, de lhe cantar poemas e (…) 5. FALOU EM DEUSAS. UMA DAS de dançar com elas, com aquele SUAS CARACTERÍSTICAS QUE cheirinho a cravo que tanto gosto. PASSOU PARA A HISTÓRIA FOI
  • 9. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 9 (…) 11. O SENHOR FOI PRESO? 14. COMO FOI O REGRESSO A LIS- UMA AUDIÊNCIA A D. SEBAS- R: Infelizmente sim. Fui encarcerado BOA? TIÃO? no Tronco da cidade. Foi nesse ano R: Regresso a Lisboa em 1569, e em R: Mais ou menos... Quando entre- de prisão que compus o Primeiro 1572 publico a minha prestigiada guei os poemas a D. Sebastião soli- canto da minha obra Os Lusíadas. obra. Contudo esta viagem foi muito citei-lhe a sua leitura. D’el rei con- 12. SEGUIU-SE A VIAGEM PARA A complicada. Pois, como pobre que cedeu-me e então li-os no paço ÍNDIA. JÁ LEVAVA NA BAGAGEM O sou, demorei muito tempo a conse- real. Na dedicatória da minha epo- guir juntar dinheiro suficiente para peia eu dediquei-lhe um poema. MANUSCRITO DE OS LUSÍADAS? voltar à minha Pátria. Porém em Para além, do Rei D. Sebastião R: Evidentemente. O manuscrito 1567, uns amigos emprestaram-me autorizar a publicação da minha “andou” sempre comigo. Foi nesta dinheiro, e viajo até Moçambique, Obra, este concedeu-me uma ten- viagem que eu registei as magníficas onde fico mais dois anos. Depois ça anual de 15 mil réis. paisagens, os segredos...por onde volto a Lisboa de graça. Mas quando Vasco da Gama andara e estivera. Bibliografia: cheguei, fiquei muito desiludido. A Foi durante este período, que soube BARROS, João; “Os Lusíadas em Prosa”; peste tinha devastado a cidade. SA´ DA COSTA EDITORA; 2009 avaliar o esforço formidável do povo audacioso e persistente, que fora 15. COMO SE SENTIU QUANDO PAIS, Amélia Pinto; “Para compreender Os RECEBEU AUTORIZAÇÃO D’EL REI Lusíadas”; Centelha; 1982 capaz de vencer todos os perigos e terrores de tão difícil e arriscada D. SEBASTIÃO PARA PUBLICAR OS VIANA, António Manuel Couto; “Breve LUSÍADAS»? Dicionário De Autores Portugueses”; Ver- travessia – os portugueses. bo; 1985 13. O QUE SENTIU NESSA OCA- R: Como é óbvio, fiquei contentíssi- mo. Foi um sonho tornado realida- VIANA, António Manuel Couto; “Os SIÃO? Lusíadas”; Verbo; 1999 de. E para demonstrar este agradeci- R: Que era a minha vida que estava mento ofereci estes poemas ao rei CIDADE, Hernâni; “Luís de Camões – O em jogo. O poema Os Lusíadas é a Lírico”; Editorial Presença; 2003 D. Sebastião. minha vida. Jéssica Tavares, 9ºC/Nº8 16. SEMPRE É VERDADE PEDIU Era uma vez uma bruxa De volta do caldeirão Abraçados se apressaram Que tinha enorme vassoura A bruxa uma ideia tinha A sair daquele inferno E um gato preto a ajudou Transformar a bela Moura E à bruxa escaparam A raptar uma Moura. Numa feiosa ratinha. Jurando um amor eterno. Neste reino de maldade Lá ao longe na planície Numa torre muito alta O gato não evitou A transformação se deu Bela Moura se encontrava A transformação da Moura Aos olhos da velha bruxa Naquela cela medonha Noite e dia só chorava. Que p’ra ratinha passou. O milagre aconteceu. O gato com muita pena Para a poder ajudar Sentinela à porta estava Às escondidas o gato De mãos dadas se afastaram Queria ajudar a Moura Ao cimo da torre chegou Para um reino sem igual Mas a bruxa não deixava. Para se tornar um rato. Ela, Moura, ele, Príncipe Formando um belo casal. Lá em baixo na cozinha A trepar, trepar, trepar A poção toda bebeu Trabalho colectivo realizado na aula de Junto a um grande caldeirão A um canto e a chiar Língua Portuguesa—5ºE A bruxa lia e relia Ele a ratinha encontrou. Ilustração: Patrícia Garcia P’ra fazer uma poção. (mãe do aluno Rafael Garcia)
  • 10. Página 10 O Zeca A pior pessoa que E depois ainda havia Chamava-se a isto Ado- conhecíamos era a Bruxa infância para perceber o lescência, as formas cres- da Branca de Neve. Fazía- aroma do suco das maçãs ciam-nos como as necessi- mos hospitais para as trincadas com dentes dades do espírito, música, formigas onde as camas novos, um rasto de horte- leitura, poesia, para mim A escritora, letrista e eram folhinhas de oliveira lã nos aventais, a angústia sobretudo literatura, histó- actriz Rosa Lobato e não comíamos à mesa de esperar o nascer do ria universal, história de Faria, morreu terça- com os adultos. Isto pou- sol sem ter a certeza de arte, descobrimentos e o feira, dia 2, aos 77 pava-nos a conversas que viria (não fosse a Camões a contar aquilo anos, depois de uma enfadonhas e incom- ousadia dos pássaros só tudo, e as professoras a s e m a n a d e preensíveis, a milhas do visíveis na luz indecisa da dizerem, aplica-te, menina, internamento num nosso mundo tão outro, aurora), a beleza das can- que vais ser escritora. hospital privado. e deixava-nos livres para tigas límpidas das campo- Publicamos aqui a projectos essenciais, nesas, o fulgor das papoi- Eram aulas gloriosas, em 'autobiografia' que como ir ver oscilar os las. E havia a praia, o mar, que a espuma do mar escreveu para o JL há agriões nos regatos e as bolas de Berlim. (As entrava pela janela, a músi- dois anos. fazer colares e brincos de bolas de Berlim são uma ca da poesia medieval res- cerejas. Baptizávamos as espécie de ex-libris da soava nas paredes cheias Foi colaboradora árvores, passeávamos de Infância e nunca mais na de sol, ay eu coitada, como (dizendo poesias) de burro, fabricávamos gri- vida houve fosse o que vivo em gran cuidado, e ay David Mourão-Ferreira naldas de flores do cam- fosse que nos soubesse flores, se sabedes novas, em programas po. Fazíamos quadras ao tão bem). vai-las lavar alva, e o rio literários da televisão. desafio, inventávamos corria entre as carteiras e Autora, entre outros, palavras e entoávamos Aos quatro anos nele molhávamos os pés e dos romances Flor do melodias nunca aprendi- aprendi a ler; aos seis fazia as almas. Sal, A Trança de Inês, das. versos, aos nove ensina- Romance de Cordélia, O ram-me inglês e pude alar- Além de tudo isto, que Prenúncio das Águas, ou Na Infância as escolas gar o âmbito das minhas sorte, ainda havia tremas e mais recentemente A ainda não tinham fechado. leituras infantis. Aos treze a c e n t o s graves. Estrela de Gonçalo Enes Mas também tínhamos a Ensinavam-nos coisas inú- fui, interna, para o Colé- (ed. Quasi). teis como as regras da gio. Ali havia muitas rapa- célebre aula de Economia sintaxe e da ortografia, rigas que cheiravam a pão, Doméstica de onde saía- Autobiografia coisas traumáticas como escreviam cartas às escon- mos com a sensação de sujeitos, predicados e didas, e sonhavam com os que a mulher era uma mer- complementos directos, filmes que viam nas férias. dinha frágil, sem vontade Q u a n d o e u e r a coisas imbecis como ver- Tínhamos a certeza de própria, sempre a obede- pequena havia um mistério bos e tabuadas. Tinham a que o Tyrone Power havia cer ao marido, fraca de chamado Infância. Nunca infeliz ideia de nos ensi- de vir buscar-nos, com os espírito que não de corpo, tínhamos ouvido falar de nar a pensar e a sur- seus olhos morenos, pois, tendo passado o dia coisas aberrantes como preendente mania de depois de nos ter visto inteiro a esfregar o chão educação sexual, política e acreditar que isso era fazer uma entrada espam- com palha de aço, a espa- pedofilia. Vivíamos num b o m . panante no salão de baile lhar cera, a puxar-lhe o m u n d o m á g i c o d e Não batíamos na profes- onde o Fred Astaire já lustro, mal ouvia a chave na princesas imaginárias, sora, levávamos-lhe flo- nos teria escolhido para porta havia de apresentar- príncipes encantados e res. seu par ideal. se ao macho milagrosa- animais que falavam. mente fresca, vestida de
  • 11. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 11 Doris Day, a mesa posta, o jantarinho rescendente, e nem uma unha partida, nem um cabelo desalinha- às gerações futuras (ainda repente, aos 63 anos, etc. Também escrevi algu- não sabia que entre os renasci. Cresceu-me uma mas destas coisas e daqui do, lá-lá-lá, chegaste, meu meus 12 netos se conta- alma de romancista e vá senti-me tentada a escrever amor, que felicidade! (A riam nove mulheres). de escrever dez romances para o palco, que é uma das professora era uma sol- Ouvi ontem uma jovem a em 12 anos, mais um livro coisas mais consoladoras teirona, mais sonhadora dizer, a revolução que de contos (Os Linhos da que existem (outra pessoa do que nós, que sabia nós fizemos nos últimos Avó) e sete ou oito livros diria gratificantes, mas eu, todas as receitas do mun- anos. Não meu amor: a infantis. (Esta não é a não sei porquê, embirro do para tirar todas as revolução que NÓS fize- minha área, mas não sei com essa palavra). Não há mos nos últimos 50 anos. porquê, pedem-me livros nada mais bonito do que ver nódoas do mundo e os Mas não interessa quem infantis. Ainda não escrevi as nossas palavras ganharem melhores truques para fez o quê. É preciso é que nenhum que me procuras- vida, e sangue, e alma, pela arear os tachos de cobre tenha sido feito. E que se como acontece com os voz e pelo corpo e pela que ninguém tinha na vida seja feito. E eu fiz tudo, romances para adultos, inteligência dos actores. real). quando ainda não era que vêm de noite ou Adoro actores. Mas não me suposto. Quando desco- quando vou no comboio e atrevo a fazer teatro porque Não batíamos na bri que ser livre era acre- se me insinuam nos inters- não aprendi. professora, levávamos- ditar em mim própria, tícios do cérebro, e me nos meus poucos, mas atiram para outra dimen- Que mais? Ah, as canti- lhe flores. são e me fazem sorrir por gas. Já escrevi mais de mil e bons, valores pessoais. dentro o tempo todo e 500 e é uma das coisas mais Depois foram as cir- me tornam mais disponí- divertidas que me aconte- Mas o que sabíamos cunstâncias da vida. A vel, mais alegre, mais ceu. Ouvir a música e perce- nós da vida real? Aos 17 alegria de mais um filho, nova). ber o que é que lá vem anos entrei para a Facul- erros, acertos, disparates, escrito, porque a melodia, dade sem fazer a mínima generosidades, ingenuida- Isto da idade também como o vento, tem uma ideia do que isso fosse. des, tudo muito bom para tem a sua graça. Por fora, alma e é preciso descobrir o Aos 19 casei-me, ainda aprender alguma coisa. realmente, nota-se muito. que ela esconde. Depois é completamente em bran- Tudo muito bom. Apren- Mas eu pouco olho para o uma lotaria. Ou me cantam co (e não me refiro só à der é a palavra chave e espelho e esqueço-me maravilhosamente bem ou cor do vestido). Só seis dou por mal empregue o dessa história da imagem. tristemente mal. Mas há que anos, três filhos e cente- dia em que não aprendo Quando estou em proces- arriscar e, no fundo, é só nas de livros mais tarde é nada. Ainda espero ter so criativo sinto-me boni- uma cantiga. Irrelevante. que resolvi arrumar os tempo de aprender muita ta. É como se tivesse luzi- meus valores como quem coisa, agora que decidi nhas na cabeça. Há 45 Se isto fosse uma auto- arruma um guarda- que a Bíblia é uma metá- anos, com aquela soberba biografia teria muitas outras vestidos. Isto não, isto fora da vida humana e muito feminina, costumava coisas para contar. Mas não não se usa, isto não gos- posso glosar essa desco- dizer que o meu espelho conto. Primeiro, porque não to, isto sim, isto segura- berta até, praticamente, eram os olhos dos quero. Segundo, porque só mente, isto talvez. .Os ao infinito. homens. Agora são os me dão este espaço que, preconceitos foram os olhos dos meus leitores, para 75 anos de vida, conve- primeiros a desandar, Pois é. Eu achava, sem distinção de sexo, nhamos, não é excessivo. assim como todos os pobre de mim, que era raça, idade ou religião. É Encontramo-nos no meu itens que à pergunta por- poetisa. Ainda não sabia um progresso enorme. próximo romance. quê só me tinham res- que estava só a tirar pondido porque sim, ou, apontamentos para o que Se isto fosse uma auto- Rita Marques e Paula Sofia pior, porque sempre foi havia de fazer mais tarde. biografia teria que dizer assim. E eu, tumba, lixo, A ganhar intimidade, que, perto dos 30, come- Faria, Rosa Lobato. Autobiogra- se sempre foi assim é cumplicidade com as pala- cei a dizer poesia na tele- fia. [Acedido em: 10, Março, altura de deixar de ser e vras. Também escrevia visão e pelos 40 e tais pus 2010. Disponível em URL: http://aeiou.visao.pt/um-rasto- começar a abrir caminho crónicas e contos e reca- -me a fazer umas malu- de-hortela=f546518 dos à mulher-a-dias. E de queiras em novelas, séries,
  • 12. Página 12 O Zeca EB1 de Vila Verde, perten- cendo ao Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro, ganhou o primeiro prémio na modalidade de “Criatividade”, com a peça de teatro “Mosqueteiros do Ambiente”. O texto foi criado pela turma dos 1º e 4º anos e representada Todo o grupo de participantes por alunos das diferentes turmas, sob a supervisão da Prof. ª Prazeres Silva. O referido prémio foi gozado, durante três dias em Fronteira, Alentejo, entre VILA 13 e 15 de Fevereiro, por um grupo de 18 alunos, acompanhados pelas professo- ras Lúcia Campos e Prazeres Silva. EB 1 de Vila Verde GANHA 1º PRÉMIO, (EXEQUO COM MAIS 4 ESCOLAS), NA MODALIDADE “CRIATIVIDADE” COM A PARTICIPAÇÃO NO PROJECTO “GERAÇÃO DEPOSITRÃO”, PROMOVIDO PELA ERP PORTUGAL... Na discoteca Jogos de exterior Nós, os alunos da No primeiro dia dos, chupa-chupas, figos Escola Básica de Passa- fomos para o Cabeço da e alguns chouriços. Em douro fomos cantar as Póvoa, no segundo dia algumas casas também Janeiras nos dias 5, 6 e 7 para a Póvoa do Carreiro apanhámos tangerinas e de Janeiro, pelas ruas da e no terceiro dia para o laranjas. localidade. Passadouro. No último dia a mãe Antes de irmos para Em alguns dias andá- de uma aluna da escola as ruas estivemos, com a mos nas estradas princi- ofereceu-nos um delicio- ajuda dos professores e pais que tinham muito so bolo de maçã e canela da D. Lúcia, a inventar trânsito, pelo que tive- que comemos a seguir uma letra para cantar- mos de ter muito cuida- ao lanche. Estava tão mos. Ensaiámos e tam- do. bom que não sobrou bém arranjámos alguns As pessoas foram nem uma migalha! instrumentos: tambores, muito simpáticas connos- Esta é uma tradição pandeiretas, pinhas, ferri- co e deram-nos bolachas, que é preciso manter! nhos, garrafas com pedri- bombons, nozes, rebuça- nhas, …
  • 13. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 13 a falar: xes que estão em perigo, Depois, continuámos a –Então, amigo… há ou porque ficaram presos nossa viagem para che- tanto tempo! – exclamei nos ramos, no lixo… ou garmos à foz do rio, em eu. porque se aproximam Lisboa. Que grande cida- barcos… Mas, queres de! Tão iluminada à noite! –Pois é, grande amigo! continuar a viagem con- Que bonita é a Torre de Que saudades!! O que nosco? Vai ser bom falar! Belém e o Mosteiro dos Um dia, eu e os meus tens feito? – convidei eu. Jerónimos! amigos peixes resolvemos –Tenho andado a – Sim! Claro que sim! Foi divertido ver o ir passear ao longo do rio brincar com outros ami- Obrigado. estuário do rio e como o Tejo. gos, tenho andado a pas- Então, nós continuá- Tejo desagua no Oceano A paisagem lá em bai- sear, se alguém precisa de Atlântico. As gaivotas mos a viagem em direc- xo era maravilhosa. A ajuda eu ajudo e pratica- quase me comiam… ção ao Oceano Atlântico. água era limpa e tinha pei- mente é isso. Então e tu? – perguntei, curioso. Foi bonito! Fizemos cor- Eu e os meus colegas xes bonitos. ridas, piruetas, saltos, adorámos a viagem. Quando estávamos a – Eu tenho andado a jogámos ao esconde- passar a fronteira entre passear, a brincar e a tra- esconde, cantámos. Sei Espanha e Portugal, balhar. Mas que ajudas lá…foi daqueles dias que Diogo, 4.º ano encontrámos um grande costumas dar? nunca esquecemos. EB do Troviscal amigo meu e começámos – Presto auxílio a pei- Quando chegámos a O sol estava cansado Então, Júpiter resolveu gelo não partiu. pancada racharam o gelo, de ficar parado. Então foi chamar um gigante, con- O Pai Natal que estava na segunda partiram passear para o Pólo Norte. vencendo-o a jogar à bola. de passagem lançou pre- metade e na terceira o Aí, não aguentou o frio e Como o Sol tem forma sentes para partir o gelo, gelo partiu aos pedaci- congelou. esférica, o gigante deu-lhe mas como tinha má pon- nhos. Estes heróis salva- Ele precisava de des- um grande pontapé, mas o taria, ao invés de partir o ram a Terra, tendo em congelar porque dá luz e gelo não partiu. gelo, partiu o chão, e o conta, que sem o Sol, os calor à Terra, sem ele nin- O gigante conhecia o Sol afundou-se no mar. seres vivos não iriam guém vive, então chamou Harry Potter, chamou-o Tiveram que usar uma sobreviver. o seu primo, o gigante para partir o gelo com a nave-espacial para o Enfim, a união faz a gasoso do Sistema Solar, sua magia, ele usou de puxar, a nave tentou tam- força! Júpiter, que tentou de tudo, mas o gelo nem se- bém partir o gelo, mas várias maneiras resolver o quer rachou. Harry Potter não conseguiu. problema, mas quase que chamou Lara Croft que Sem mais hipóteses, Hélio desapareceu por usar toda tentou desfazer o gelo EB1 Bustos decidiram juntos tentar a sua energia. com a sua pistola, mas o ajudar o Sol. Na primeira
  • 14. Página 14 O Zeca Galeria de Carnaval — 2º ciclo
  • 15. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 15 O fascínio da Não se conhecia a bola geometria Que se havia de chutar. ... Vê lá que atrapalhação, E para haver harmonia Disparate e confusão É preciso Geometria, Este mundo não seria Usá-la a todo o momento. Se um dia, de repente, Para a podermos estudar Torre de Pisa (Itália) Por loucura toda a gente Iremos utilizar Esquecesse a Geometria. Olhos, mãos e pensamento. Geometria é uma ciência O carpinteiro João Quer amor e paciência António Monteiro — Não podia pôr no chão Retirado de “EnigMat”, Passa de avós para netos. Matemática, 7º ano, Uma mesa que servisse. Pirâmide de Kefre (Egipto) Suas principais funções: Edições Asa E a janela, coitada, Estudar formas e dimensões Jamais era consertada De todos os objectos. Se um vidro se partisse. Mas no mundo há formas tantas “ Geometria Queria a gente uma jaqueta Nos cristais e nas plantas é uma Cubo da Ribeira (Porto) Não importa azul ou preta Nas pessoas, nos tostões! E nenhuma é perfeita ciência Mas nem curta nem comprida. Sem a Geometria – apostas? – Pois se a gente à lupa espreita Quer Vinha com mangas nas costas Vê que há sempre imperfeições! amor Nunca ficava à medida. e paciência…” Bola de Buck (molécula de Carbo- O operário na construção Formas simples e perfeitas no 60) Do telhado ao rés-do-chão Que em Geometria aproveitadas Que fazer já não sabia Só na ideia são vividas. A porta nunca fechava; Não são coisas reais A parede desabava; Mas figuras ideais A escada não existia. Com que as coisas são parecidas. Andaria tudo torto E até mesmo no desporto Haveria muito azar. No futebol, que cachola, Ponte Vasco da Gama — Lisboa Hipercubo (Salvador Dalí, 1954)
  • 16. Página 16 O Zeca No dia 17 de Feverei- Azulejaria Antiga, presen- Por volta das 17 horas ro os formandos da tur- tes na Arte Nova. terminou a visita de estu- ma do CEF de Cerâmica Posteriormente, deslo- do e regressaram ao pon- e de Pintura participaram caram-se ao Fórum, onde to de partida. numa visita de estudo, almoçaram. Os formandos consi- sob a orientação das for- deraram a visita motiva- Após a refeição dirigi- madoras Edite Fernandes dora, dado que contacta- ram-se à Fábrica da Vista e Carla Silva. ram e vivenciaram expe- – Alegre. Nesse local, os Azulejaria Antiga em A partida deu-se pelas formandos tiveram opor- riências pelas quais nunca Aveiro 10 horas, da Escola Dr. tunidade de fazer uma tinham passado, tornando Acácio de Azevedo e visita guiada, tomando -se uma mais - valia no teve como destino a cida- contacto com a produção seu percurso académico e de de Aveiro, onde os da porcelana e participa- pessoal. “ Leonor discentes visionaram e ram num workshop. Márcia Maia navega apreciaram exemplos da na Internet, vai formosa A Internet é extraordiná- As professoras de longas, para serem e segura.” ria! Possibilita a aprendiza- Informática e a professo- seguras, misturando gem, a troca de informa- ra Bibliotecária respon- letras, números e sím- ções, a conversa, o contac- deram ao desafio lançado bolos); a saída dos e- to com gente de culturas às escolas e, de 8 a 12 de mails, plataformas, diferentes, a construção de Fevereiro, desenvolveram fóruns, Messenger (deve amizades, a realização de actividades na sala de aula ser sempre em segu- jogos… mas é preciso mui- e na Biblioteca Escolar, rança); as regras de to cuidado. Não há qual- com o objectivo de pro- cidadania, (fazer uso do quer entidade que supervi- mover o uso crítico do lema “Tratar os outros sione a comunicação e a computador e da Internet. como gostarias de ser publicação de informação Todas os alunos das tratado”); as situações na Internet. turmas do 2ºe 3º ciclos e de perigo físico e finan- A maior parte dos seus dos Cursos de Educação ceiro (nunca conversar serviços encontra-se à dis- e Formação de Pintura e com estranhos ou for- posição dos utilizadores, Mecânica foram sensibili- necer informações pes- muitos deles bastante zados para os cuidados a soais); jovens, sem qualquer restri- ter com o computador ção ou controlo. É necessá- (fazer actualizações … (continua) rio, então, tomar consciên- periódicas do sistema cia dos perigos que este operativo e software, “Mundo Maravilhoso” fazer cópias de segurança encerra e não pensar que e usar um antivírus actua- http://www.seguranet.pt as “coisas” só acontecem lizado); a criação de pala- aos outros. vras-passe (devem ser
  • 17. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 17 … (continuação p. 16) Verificou-se, ao longo de toda a semana, uma grande receptividade por parte dos … os direitos de autor discentes, demonstrando (nunca fazer downloads ile- uma grande vontade de que- gais); a recepção de fichei- rer saber mais sobre a ade- ros enviados por desconhe- quada utilização da Internet, cidos (deitar ao lixo e nun- não só no que diz respeito à ca abrir); entre outros. segurança mas também à No final de cada sessão, legalidade da sua utilização. receberam um desdobrável com as principais regras de Angelina Cristino e Angelina utilização do computador e Pinto da Internet e acederam ao site jogar e consolidar os conhecimen- www.seguranet.pt, onde puderam tos adquiridos anteriormente. plateia com a dramatiza- Alunos seleccionados para ção de poemas de auto- a 3ª eliminatória: res consagrados da lite- 2ºCiclo ratura portuguesa. Delfina Gonçalinho, 5º A Depois, foi a vez de os Beatriz Rodriguez, 5º A concorrentes fazerem as Ana Margarida Araújo, 5º A suas leituras. O Júri e o Ana Rita Silva, 5º E restante público admira- Joanne Batista, 6º C No dia 10 de Feverei- ram o esforço de todos Magalie Oliveira, 6º C ro, como estava previs- os candidatos para que o Sofia Silva, 6º C to, realizou-se, na biblio-seu desempenho fosse Vitaly Daoydooch, 5º B teca da nossa escola, a 2ª perfeito, mas como se Hugo Marques, 6º C eliminatória do tratava de um concurso, Catarina Soares, 6º A “Concurso de Leitura tinha de haver selecção e 3º Ciclo em Voz Alta”. alguns tinham de ser eli- Andreia Santos, 8º A A abertura do evento minados. Francisco Oliveira, 7º B foi realizada pela Direc- Elodie Oliveira, 8º A tora da Escola, que elo- O evento terminou Marya Sprychonova, 7º A giou os pais por terem com os habituais agrade- Viktória Lysenko, 7º A acompanhado os seus cimentos a todos os par- filhos e desejou um bom ticipantes. Angelina Cristino desempenho a todos os concorrentes. Seguidamente, alguns alunos do 7º C, da disci- plina de Teatro, sob a orientação da prof.ª Ana A professora Ana Ferreira com as alu- Ferreira, brindaram a nas do 7ºC—Teatro
  • 18. Página 18 O Zeca sugerem que cada universo-bebé terá A Selecção Natural na História do Universo leis e propriedades aleatoriamente dife- rentes das do universo-mãe. Estas varia- Terá o nosso universo surgido por de uma energia de tal modo fantástica ções nas leis físicas influenciam a evolu- selecção natural, como uma das que faz desencadear um novo Big Bang, ção dos diferentes universos. Alguns muitas hipóteses de universos físicos onde a matéria jorra por uma espécie poderão parecer-se com o nosso e possíveis? de cordão umbilical para dar origem a pode ser que as forças nucleares sejam É aceite, pela grande maioria dos um universo-bebé. mais fortes ou os seus electrões mais astrónomos, que o nosso Universo Este conceito de multiplicação direc- pesados. Outros serão bem distintos do teve origem numa colossal explosão ciona-nos para a segunda questão. Se os nosso, de forma que não se formam sis- de energia e matéria que é vulgarmen- universos brotam espontaneamente de temas estelares e planetários. te conhecida pela designação de Big zonas de enorme energia, não os podere- De acordo com a teoria de Smolin, Bang – a grande explosão que ocorreu mos considerar parecidos com criaturas torna-se evidente que, se as proprieda- há cerca de 15 mil milhões de anos. O vivas, com nascimento, evolução e morte? des de um universo impedem a forma- Universo a partir desse momento Terá o nosso universo surgido por selecção ção de estrelas, então esse universo não entrou em expansão acelerada natural, como uma das muitas hipóteses de terá possibilidade de criar muitos ( como um balão que se enche de ar), universos possíveis? Manterão os vários “buracos negros”, não dando, por isso, como comprovaram as observações universos uma competição(no seu início) de origem a muitos universos-filhos. Se pelo de Hubble. A radiação cósmica de acordo com as leis da física e de forma contrário, universos como o nosso, que fundo, a quantidade de elementos análoga às leis darwinianas que se aplicam possuem estrelas de elevada massa, que leves (hidrogénio e deutério) são mais a todos os seres vivos? terminarão a sua vida em “buracos dois factos que comprovam esta teo- Isto é precisamente o que defende o negros” criarão imensos universos-filhos, ria. Do Big Bang resultaram as galáxias, físico teórico Lee Smolin. “ Não é neces- daí que haverá muito mais universos as estrelas, os planetas, o espaço, o sário que o nosso Universo se contraia como o nosso, que produzem estrelas, tempo e a própria vida. para vermos surgir um novo com leis do que universos que impeçam a sua No entanto a comunidade científica diferentes das actuais.” O simples colap- produção. especula se será o nosso universo único. so de uma estrela maciça com a produ- É precisamente a teoria da selecção Mais ainda, questionam , se será o Uni- ção de um “buraco negro” – uma região natural aplicada ao cosmos: os universos verso vivo. tão comprimida de onde nada, nem a melhor preparados (fisicamente falando) Começamos pela primeira questão própria luz, dela pode escapar – produz para se multiplicarem superam em que remonta já há alguns anos. A pro- as condições semelhantes ao colapso do número os outros. Sugere-se assim, que vável existência de versões alternativas próprio universo. Segundo Smolim e a evolução das leis básicas do universo do Universo é um dos temas favoritos Stephen Hawking, no interior de um em que vivemos (de características da ficção científica. Na actualidade esta “buraco negro” as leis físicas podem antrópicas) até adquirirem esta forma hipótese não se coloca apenas para os sofrer mudanças aleatórias que criam um extraordinária e harmoniosa, resultam escritores de ficção cientifica. Existem universo próprio – uma “bolha “ de de variações aleatórias das leis da física físicos teóricos a trabalhar neste para- matéria e energia que se expande para ao longo de biliões de milhões de anos. digma. formar um cosmos completo. Se esta teoria for correcta então toda a ordem cósmica e a nossa própria existência Para o astrofísico Andrei Linde não Por outras palavras, cada estrela que estão baseadas no acaso e na contingência. existe apenas um universo, assim colapsa gera um Big Bang e um novo J.M. como não podemos falar de um Big universo. Por este processo formam-se Bang. Ele acredita que ocorreram um número infinito de universos uma vários “Big Bangs” que deram origem a vez que, os novos cosmos, continuam a estruturas que formaram universos produzir as suas estrelas com os seus independentes do nosso. próprios “buracos negros” dando lugar a universos sem fim. Se esta teoria esti- O cientista refere que o nosso ver correcta o Universo em que vivemos Universo não é mais do que um entre formou-se como resultado do colapso vários em perpétua multiplicação. O de uma estrela de um outro universo limite exterior de cada universo será originando o nosso universo-bebé. As constituído por uma zona de oscila- ideias combinadas de Smolin e Linde ções de elevada frequência, geradora
  • 19. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 19 No passado dia 11 de Março, as ça entre estes tipos de transpor- turmas do 6º ano deslocaram-se ao te foi interrompida por um casal Porto para visitar o Museu do Carro de intrusos, representativo do Eléctrico e os jardins do Palácio de povo da época: homem e mulher Cristal, num evento preparado e trajando a rigor, de acordo com desenvolvido pelos Departamentos de a época, linguagem popular. O Ciências Humanas e Sociais e Ciências diálogo versava a dificuldade em Experimentais e Exactas. reconhecer o trajecto do “americano”, ou seja, saber para O dia surgiu radioso. O sol des- pontou, inundando o horizonte de onde ia. O analfabetismo da épo- luz. A temperatura era amena, dispen- ca não permitia a leitura da placa sando agasalhos condicionantes. de identificação. O código de leitura era, então, para além da Cumpridas as formalidades de placa verbal, a cor da luz emitida presença, acomodação e controle, os pelo candeeiro interno do pró- autocarros largaram rumo ao Porto. prio veículo. Na viagem, cada aluno aproveitou para exibir a sua última aquisição tec- A visita prosseguiu, confron- nológica aos companheiros de viagem, tando sempre os novos carros desfrutando do seu uso: telemóveis, eléctricos com os avanços da mp3, máquinas de jogos, etc. sociedade e as exigências da popula- do encosto dos bancos para melhor ção. Assim se chegou ao “Pipi”, carro comodidade dos passageiros, sem eléctrico que apresentava uma con- esquecer o apoio ao serviço: carro cepção e desenho semelhantes ao do eléctrico de reparação da linha eléctri- A visita ao Museu do Carro Eléc- autocarro, com os interiores requin- ca e dos carris e as “zorras” de trans- trico realizou-se por grupos, com tados, merecendo, por isso, nova porte de carvão para a produção de uma guia de explicação e contextuali- cena de diálogo do casal de intrusos, electricidade. zação da época, a segunda metade do com traje mais uma vez a rigor, elo- séc. XIX e séc. XX: tempo de aplica- Finda a explicação, seguiu-se a com- giando as características do novo ção da máquina a vapor às diferentes pra de lembranças, assinalando cada carro eléctrico, numa cena onde a áreas produtivas (agricultura e indús- um, como queria, a sua passagem pelo vaidade e importância social eram tria) e melhoria da circulação de pes- Museu do Carro Eléctrico. expressas e ridicularizadas. Fez-se soas e produtos (caminho-de-ferro e uma paragem no “Fumista”, carro O único lamento verificou-se na carro eléctrico). eléctrico com janelas de tirar e pôr impossibilidade de realização de uma A abordagem dos transportes na para permitir a satisfação dos fuma- pequena viagem de carro eléctrico pela segunda metade do séc. XIX feita pela dores da época, garantindo a circula- bela zona ribeirinha do Porto. guia iniciou-se pela confrontação ção do ar. Visitou-se o Eléctrico da O complemento desta visita de entre o “carroção” e o “americano”. Praia, vestido a condizer com persia- estudo levou a comitiva ao Palácio de O primeiro representava a adaptação nas em pano listado, igual ao utilizado Cristal para desfrutar do almoço, brin- do carro de bois, lento e pesado, ao nas barracas de praia da primeira cando um pouco no parque de diver- transporte de pessoas: rodas de metade do séc. XX. A par de tudo sões, e do passeio pelos jardins com madeira com estrutura resistente e isto, as aplicações técnicas nos carros vista panorâmica sobre o Douro. O pesada e espaço fechado, onde as eléctricos foram devidamente expli- deslumbramento de grande parte dos pessoas se sentavam para uma viagem cadas, desde a circulação da electrici- alunos era notório. cansativa e demorada; o segundo era dade para fazer mover o motor, a A viagem de regresso à Escola cor- uma adaptação do coche do séc. XVIII “buzina” especial para avisar os pas- reu sem incidentes, sendo de enaltecer ao transporte de pessoas, circulando seantes, a utilização da circulação do o comportamento cívico de todos os sobre carris e sendo puxado por carro eléctrico nos dois sentidos, participantes. cavalos. virando somente a “catenária” de ligação ao cabo eléctrico, à viragem Jaime Martins A atenção à explicação da diferen-
  • 20. Página 20 O Zeca Com o intuito de dar meiro período, estabele- dário de bolso por um continuidade à sensibili- ceu-se o contacto com o valor monetário simbóli- zação, que se iniciou no zoo da Quinta de Santo co, com vista à recolha ano lectivo 2008/09, Inácio – Vila Nova de de fundos de forma a sobre o apadrinhamento Gaia, que informou quais cobrir a quantia necessá- de um animal, o grupo os animais que possuía ria para o apadrinhamen- de professoras que lec- para apadrinhar neste to. Coruja das Neves cionam Ciências da ano civil. Foram dadas a É de louvar desde já a Natureza neste ano lecti- conhecer as propostas participação de todos os vo decidiram dar sequên- dos animais aos alunos que incansavelmente leva- cia a esta actividade, com do 5º ano e após votação ram a cabo uma activida- os alunos do 5º ano, por foi eleita para apadrinhar de de protecção da Natu- estes abordarem temáti- a Coruja das Neves. reza, com sucesso. cas relacionadas com a Com a intenção de preservação do meio levar a cabo uma activi- Professoras a leccionar o 5.º ambiente e de todos os dade de sensibilização ano de escolaridade seres que nele intera- junto da comunidade, os gem. alunos das turmas do 5º No decorrer do pri- ano trocaram um calen- No passado dia 15 dos vestígios deixados facilitar a sua com- de Março, os alunos pelos romanos preensão. do 5º ano de escolari- (Conímbriga) e aprofun- A actividade decor- dade deslocaram-se damento dos conheci- reu conforme o pre- em visita de estudo ao mentos sobre a vida visto no Plano de Acti- Mosteiro de Alcobaça quotidiana nos mostei- vidades tendo os alu- e às Ruínas de Coním- ros (Mosteiro de Alco- nos a preocupação de briga. baça). registar, em imagens e A viagem tinha Foi entregue previa- texto o que conside- como objectivos sensi- mente aos alunos um raram mais interessan- bilizar os alunos para pequeno roteiro com as te. o conhecimento e várias dependências do Rosa Pires preservação do patri- Mosteiro e característi- mónio histórico, cas mais relevantes para observação directa
  • 21. Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro Página 21 ENCANTAR… A poetisa Helena Pires rida no Programa da em conversa com alu- Uma poetisa vamos Semana da Poesia que nos do 1º ciclo conhecer decorreu entre 15 e 21 de Março, em E os seus poemas, As Escolas do 1º ciclo do todas as bibliotecas do Ouvir vamos querer! concelho de Oliveira Ensino Básico de Vila Ver- Maria Helena vem decla- de, Quinta Nova, Passa- do Bairro. mar douro e Troviscal recebe- Helena Pires trabalha E a todos encantar! ram no passado dia 15 de há largos anos como Março a poetisa Helena professora de História Com as ilustrações engra- Pires. (este ano como pro- çadas Os alunos gostaram muito fessora bibliotecária) Daremos grandes risa- na Escola Secundária do contacto com a escrito- das… Adolfo Portela em ra e apresentaram-lhe lei- A nossa escola vem ver turas, uma pequena drama- Águeda. Há poucos E este poema lhe vamos tização, poemas da sua anos começou a oferecer! autoria… muita alegria por escrever e tem publi- estar com ela! A autora cados dois livros de Os alunos do 4.º ano da EB do Troviscal, Prof. Isabel apresentou os seus poe- poesia para o público Arada mas que leu de forma mui- infanto-juvenil. As suas Agrupamento de escolas de to expressiva e cativante e obras são Tretaletra e Oliveira do Bairro respondeu às questões que Meia História. Sexta-feira, 12 de Março de os alunos lhe foram colo- Os críticos literários 2010 cando. têm-lhe reconhecido Foi muito importante este valor e é uma escrito- encontro e contribuiu, cer- ra recomendada pelo tamente, para que os nos- Projecto Casa da Lei- sos alunos apreciem mais a tura da Fundação poesia. Calouste Gulbenkian. Marisela Simões, Esta actividade estava inse- Professora bibliotecária