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Barretos, 09 de agosto de 2012 – O Minerva S.A. (BOVESPA: BEEF3; ADR Nível 1: MRVSY; Bloomberg: BEEF3.BZ; Reuters:
BEEF3.SA), um dos líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, boi vivo e seus derivados, que
atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia hoje seus resultados referentes ao
2T12. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em BRGAAP, em Reais (R$), de acordo com as
regras do IFRS (International Financial Reporting Standards).

 Destaques do 2T12

                                             ü    O Minerva apresentou no 2T12 geração de caixa livre, após investimentos e
            Minerva (BEEF3)              pagamento de juros, de R$ 44,1 milhões, resultante de R$ 112,7 milhões de EBITDA no
      Preço em 09-Ago-12: R$9,85         período. A margem EBITDA atingiu 10,5% e a Receita Líquida foi de R$ 1,077 bilhão no
                                         trimestre.
  Valor de Mercado: R$1.041,9 milhões
                                              ü O EBITDA no 2T12 foi de R$112,7 milhões, acumulando R$397,1 milhões nos
           105.772.338 Ações             últimos 12 meses. No trimestre, o EBITDA apresentou crescimento de 41,4% em relação
                                         ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA no 2T12 foi de 10,5%, uma
           Free Float – 38,4%            expansão de 2,0 p.p. em relação ao 2T11, sendo esta a melhor margem do segundo
            Teleconferências             trimestre dos últimos cinco anos.
                                             ü    A Receita Bruta no segundo trimestre do ano foi de R$1.141,1 milhões, 12,4%
                Português
                                         superior à Receita do 2T11. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento em
    Sexta-feira, 10 de agosto de 2012
             10h00 (Brasília)            relação ao mesmo período de 2011 foi de 16,3%, encerrando o período com Receita Bruta
              9h00 (US EDT)              recorde de aproximadamente R$ 4,5 bilhões. As vendas para o mercado externo no 2T12
        Tel.: +55 (11) 3127-4971         cresceram 43,8% em relação ao 2T11 e a participação deste segmento representou 67,4%
             Código: Minerva
       Replay: +55 (11) 3127-4999
                                         das vendas totais da companhia, comparativamente a 52,6% no 2T11. Atingimos 22,3%
            Código: 70807616             de market share nas exportações de carne in natura do Brasil no acumulado dos últimos
                                         12 meses, crescimento de 1,5 p.p.
                   Inglês
    Sexta-feira, 10 de agosto de 2012        ü    O Minerva, apesar do aumento expressivo da participação das exportações no
             12h00 (Brasília)            faturamento, reduziu significativamente o acumulo trimestral de créditos de impostos,
             11h00 (US EDT)              que atingiram R$13,1 milhões no 2T12, em comparação com R$22,9 milhões no 1T12.
         Tel.: +1 (412) 317-6776
             Código: Minerva                 ü    Confirmação da inversão do ciclo. O preço médio da arroba do boi no primeiro
       Replay: +1 (412) 317-0088         semestre de 2012 apresentou queda de 7,0% na comparação com a média de preços do
            Código: 10013215             1S11. Este fato ilustra nosso cenário de ponto de inflexão do ciclo da pecuária,
            Contatos de RI:              inaugurando um período de maior oferta de gado para os próximos anos, o que
                                         beneficiará as operações de empresas focadas na América do Sul.
           Eduardo Puzziello
            Francisco Assis
                                              ü Em Abril de 2012, apresentamos importantes evoluções na governança
              Kelly Barna                corporativa da companhia. No Conselho de Administração, tivemos o ingresso de dois
                                         novos membros independentes, sendo um deles indicado pelos acionistas minoritários
          Tel.: (17) 3321-3355           do Minerva. Foi também instalado, neste período, o Conselho Fiscal, formado por três
                (11) 3074 -2444
           ri@minerva.ind.br
                                         membros independentes. No âmbito executivo, realizamos uma reorganização
                                         administrativa criando quatro vice-presidências (Operações Brasil, Operações
                                         Internacionais, Finanças e RI, Negócios Relacionados). O objetivo desta reorganização foi
                                         dinamizar processos internos e tornar ainda mais ágil o processo de tomada de decisões
                                         na companhia.
Resultados do 2T12



 Principais Indicadores


             R$ Milhões            2T12     1T12      Var.%       2T11       Var.%      LTM 2T12    LTM 2T11   Var.%
  Abate (milhares)                 442,1    396,2      11,6%      432,0      2,3%        1.678,9     1.571,6    6,8%
  Volume de Vendas (1.000 ton)     103,0     86,5      19,1%      102,0      1,0%        405,1       367,5     10,2%
  Receita Bruta                   1.141,1   1.005,9    13,4%      1.015,1    12,4%       4.450,4     3.828,0   16,3%
  Mercado Interno                  373,1    346,0      7,8%       481,0     -22,4%       1.654,5     1.595,6    3,7%
  Mercado Externo                  768,1    659,9      16,4%      534,1      43,8%       2.795,9     2.232,4   25,2%
  Receita Líquida                 1.077,2   944,1      14,1%      940,2      14,6%       4.177,6     3.596,1   16,2%
  EBITDA                           112,7     77,2      46,0%       79,7      41,4%       397,1       291,7     36,2%
  Margem EBITDA                   10,5%      8,2%     2,3 p.p.     8,5%     2,0 p.p.      9,5%        8,1%     1,4 p.p.
  Lucro Líquido                   (130,9)   (66,7)     96,3%       (3,4)      n.a.       (167,1)      63,3       n.a.
  Dívida Líquida/EBITDA           3,99 x    3,83 x    0,16 p.p.   3,99 x    0,00 p.p.    3,99 x      3,99 x    0,00 p.p




 Mensagem da administração
Há cerca de cinco anos, desde a abertura de capital, o Minerva traçou uma estratégia de crescimento simples,
coerente e consistente, estruturada para o médio e longo prazo, focada na produção de carne bovina e direcionada
para o crescimento orgânico da originação baseada na América do Sul. Os investimentos realizados durante este
período visaram a aumentar a capacidade de produção com maior flexibilidade operacional e aprimorar a
produtividade das plantas.
À estratégia operacional, foi adicionada uma política financeira austera, com eficiência na administração do capital
de giro, logística adequada das operações, gestão diferenciada para as commodities e para os produtos de valor
agregado e excelência na gestão de risco. Paralelamente, o foco contínuo na melhoria de nossa estrutura de capital
ao longo destes anos suportou a maturação de nossos investimentos e melhorou o perfil da dívida. Atualmente
nossa posição de caixa cobre as amortizações das dívidas até 2018. Continuamos focados na desalavancagem da
companhia, aliada a uma política de liquidez conservadora e administração eficiente da dívida.
A empresa desenvolveu também um planejamento comercial de maior capilaridade no mercado interno e foco na
diversificação geográfica das exportações, o que propiciou menor concentração e dependência de mercados
específicos. O resultado pode ser evidenciado por nossa flexibilidade comercial entre mercado interno e externo e
pela consolidação nas exportações brasileiras de carne in natura no acumulado dos últimos doze meses, com 22,3%
de market-share, 1,5 p.p. acima do registrado no mesmo período de 2011. Tais estratégias foram fundamentais para
a companhia passar ilesa durante a crise de 2008/2009 e participar ativamente do recente processo de consolidação
do setor, principalmente do lado da exportação.
O Minerva possui hoje um dos mais modernos parques industriais do Brasil, localizado em áreas estratégicas para a
compra de matéria-prima. A companhia tem se destacado por ser referência do setor na utilização de sua capacidade
instalada. No 2T12, retomamos o nível de utilização histórico acima de 70%. Importante destacar também que
mesmo com o aumento das exportações no 2T12, reduzimos o estoque de crédito de ICMS em nosso balanço.
A estratégia implementada no passado e seguida criteriosamente pela administração pode ser percebida pela
evolução dos resultados operacionais do Minerva. Além da constante melhoria nas margens operacionais
                                                                                                                          2
Resultados do 2T12


(encerramos o 2T12 com margem EBITDA de 10,5%, 200 bps acima do 2T11) e da forte elevação do faturamento
(CAGR de 28% nos últimos cinco anos) reduzimos a necessidade de capital de giro ao longo dos anos e melhoramos
significativamente o ciclo de conversão de caixa. Ainda, o Minerva gerou fluxo de caixa operacional positivo nos
últimos trimestres e no resultado deste segundo trimestre de 2012, gerou fluxo de caixa livre positivo, após
investimentos e pagamento de juros, de cerca de R$44,1 milhões.
Destacamos que no primeiro semestre de 2012 foi investido aproximadamente R$50 milhões na manutenção de
nosso parque industrial e que pretendemos seguir controlando os investimentos no segundo semestre deste ano.
Outro ponto importante no 2T12 foi a manutenção da tendência de queda no preço do boi, medido pelo indicador
ESALQ/BM&FBovespa, consolidando nossa perspectiva de uma safra bem ofertada. Tivemos a confirmação da virada
de ciclo do gado no Brasil, com números bastante expressivos de abate de fêmeas em vários estados produtores de
boi. Esta mudança está beneficiando o Brasil no mercado internacional, pois os principais países concorrentes estão
passando por situações adversas. A desvalorização cambial recente também trouxe mais competitividade
internacional, especialmente impulsionada pela demanda dos países emergentes.
Para o segundo semestre de 2012, mantemos nossa perspectiva de uma entressafra relativamente bem ofertada, em
função do aumento dos estoques de gado, das chuvas que se estenderam por um período prolongado e do
crescimento dos confinamentos. Na ponta da demanda por carne bovina, esperamos o mercado interno se
recuperando e os mercados externos mantendo seu forte desempenho.
Por último, cabe ressaltar os estágios recentes pelo qual passou o setor de proteína bovina no Brasil nos últimos
anos. Numa primeira etapa, assistimos a um profundo processo de consolidação na indústria, catalisado pela crise
macroeconômica que se iniciou no ano de 2008 e que reduziu significativamente o número de players no setor. Esse
processo de consolidação, desestruturado e que ocorreu num ambiente extremamente competitivo, provocou uma
queda substancial nas margens de retorno da indústria, as quais atingiram seu nível mínimo histórico no início de
2009. A partir de então, com o mercado mais consolidado, passamos a observar uma expansão sustentável e
contínua das margens do setor, especialmente do Minerva. Não obstante, a partir de meados de 2011, a expansão
das margens de retorno passou a ocorrer de forma menos acelerada, enquanto que a geração de caixa operacional
tornou-se bastante positiva, fato que pode ser amplamente observado nos resultados do Minerva. Esperamos,
portanto, nos próximos trimestres, a aceleração desse processo de aumento expressivo da geração de caixa livre ao
acionista, objetivo final da estratégia operacional e financeira do Minerva. Temos, neste momento, a companhia
extremamente bem posicionada para extrair valor de um cenário bastante positivo para a indústria, no qual, sem
dúvida nenhuma, todo o trabalho dos últimos anos do Minerva será traduzido em expressiva geração de valor para
os nossos acionistas.
                                                                  Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente




                                                                                                                 3
Resultados do 2T12



 Panorama Setorial
Brasil
Fornecimento de Gado
O segundo trimestre é sazonalmente um período de boa oferta de gado para abate, marcando o ápice da safra.
Somado ao fato sazonal vem a questão cíclica, na qual, devido à baixa remuneração da atividade de cria, uma
quantidade acima da média de fêmeas é enviada para o abate. Esse cenário trouxe uma grande oferta de animais
para a indústria, o que fez com que o preço da arroba recuasse 3,1% em relação ao primeiro trimestre do ano e 6,8%
em relação ao mesmo trimestre de 2011 em termos nominais.
O clima em especial favoreceu o setor neste trimestre, uma vez que, com o volume de chuvas acima da média a
partir de abril, a oferta de gado de pasto se manteve elevada por mais tempo, prolongando o movimento de final de
safra até julho.
A grande oferta de animais para abate fica evidente quando observamos o recuo no preço da arroba, mesmo com
um aumento de 6,6% no abate em relação ao mesmo trimestre de 2011 e 0,4% em relação ao primeiro trimestre do
ano. Importante destacar o ganho de participação de mercado no abate Brasil do Minerva em relação ao primeiro
trimestre do ano e a constância quando comparado ao mesmo trimestre de 2011.

                                      Figura 1 – Evolução do Abate de Bovinos no Brasil
                                      (em 1.000 cabeças) e preço médio da arroba (R$)

                                                                                                      110,0
                        104,3
                                                                            102,6                     105,0
                                         100,5             99,7
                                                                                    96,7              100,0
                                                                                            93,8
                                                                                                      95,0

                                                                                                      90,0
                        5.096            5.184             5.063            5.316   5.504   5.525
                                                                                                      85,0
                        1T11             2T11              3T11             4T11    1T12    2T12

                         Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária, CEPEA/ESALQ


Mercado Externo
A exportação de carne bovina no segundo trimestre do ano chegou a 227 mil toneladas, maior volume desde o
terceiro trimestre de 2010 e um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2011. Esse aumento deveu-
se basicamente a três fatores:
   •     Valorização do dólar: 10,4% no segundo trimestre do ano, de R$1,83 no início de Abril para R$2,02 no final
         de Junho.
   •     Custo da arroba: Brasil tem o menor custo dos grandes produtores e exportadores (EUA, Europa, Austrália e
         Argentina).
   •     Rússia, Chile, Arábia Saudita e Egito apresentaram um grande crescimento na demanda em relação ao
         primeiro trimestre do ano e Hong Kong, Venezuela e Chile novamente apresentaram grande crescimento em
         comparação com o mesmo trimestre de 2011.


                                                                                                                     4
Resultados do 2T12



                          Figura 2 - Receita e exportação de                                                                                        Figura 3 - Destino das exportações
                                    carne in natura                                                                                                           brasileiras 2T12
                             5,199                     5,172                                                                                         Outros
    5,071                                                                                                                                            26,9%                                                             Russia
                                                                                                                                                                                                                       31,5%
          1.059                                           1.088                                           1.088
                                    1.055
                                                                          4,875 913
                                                                                                           4,810
  209                     203                    210                      187                     227                                       Arabia
                                                                                                                                            Saudita
                                                                                                                                             5,1%
    2T11                     3T11          4T11          1T12                                           2T12
                                                                                                                                                Hong Kong                                                    Egito 10,5%
                                 Exportação (milhares de toneladas)
                                                                                                                                                  8,0%
                                 Receita (US$ milhões)                                                                                                                                       Venezuela
                                 Preço Médio (US$)                                                                                                                     Chile 8,7%
                                                                                                                                                                                               9,2%


                                                                                                                   Fonte: SECEX

As Figuras 4 e 5 abaixo mostram a evolução mensal dos volumes e preços médios de exportação da carne bovina
brasileira.

                          Figura 4 - Volume de carne in natura                                                                              Figura 5 - Preço médio carne in natura
                                                                                                                                            9,22 9,34 9,40 9,13 8,63 8,47 8,77 9,20 9,51 9,57
                                                                                                                                  7,88 8,42
                                                                                                         83,1
                           74,2       74,7
                                              72,6                                                                74,2
                 65,9
                                                                                    69,8      69,2                                5,04 5,27 5,27 5,27 5,25 4,97 4,82 4,93 4,88 4,96 4,79 4,67
    62,8                                                 63,1 62,8
                                                                          55,0
                 ago-11

                           set-11

                                     out-11




                                                                                               abr-12
        jul-11




                                              nov-11

                                                        dez-11



                                                                           fev-12

                                                                                     mar-12



                                                                                                         mai-12

                                                                                                                  jun-12
                                                                 jan-12




                                                                                                                                           ago-11



                                                                                                                                                              out-11



                                                                                                                                                                                  dez-11




                                                                                                                                                                                                              mar-12



                                                                                                                                                                                                                                  mai-12
                                                                                                                                                                                           jan-12
                                                                                                                                                     set-11




                                                                                                                                                                                                    fev-12



                                                                                                                                                                                                                         abr-12
                                                                                                                                  jul-11




                                                                                                                                                                         nov-11




                                                                                                                                                                                                                                           jun-12
                                                  Volume (mil toneladas)                                                                                                    US$/Kg                     R$/Kg

                                                                                                                   Fonte: SECEX

Mercado Interno
O primeiro semestre do ano de 2011 foi marcado por um crescimento econômico abaixo do esperado pelo mercado
e pelo próprio governo. Esse baixo crescimento fez com que o governo revisasse a sua expectativa de crescimento de
PIB para 2012, de 4,5% para 3,0%, e tomasse algumas medidas para acelerar o consumo e consequentemente o
crescimento econômico do segundo semestre.
Apesar do crescimento econômico discreto no inicio do ano, os direcionadores de consumo continuam sólidos para o
segundo semestre do ano: taxa de desemprego em nível recorde de baixa; criação de empregos formais em forte
expansão; renda real do trabalhador brasileiro ainda crescendo e expansão do crédito em ritmo sustentável.
A expectativa é de um maior consumo de carne bovina não só pelas razões econômicas apontadas acima, mas
também por questões sazonais (o segundo semestre historicamente apresenta um consumo per capita superior
quando comparado ao consumo do primeiro semestre) e pela maior pressão no preço dos grãos por questões
climáticas, principalmente nos Estados Unidos (em especial milho e soja), que diretamente afetarão o preço das
proteínas concorrentes (e.g. aves e suíno) no resto do ano.




                                                                                                                                                                                                                                                    5
Resultados do 2T12


Paraguai
O Paraguai vem se consolidando como uma das principais plataformas de produção de carne bovina da América do
Sul, com um rebanho de grande qualidade (melhoria contínua através de genética e da evolução tecnológica) e baixo
custo devido a uma estrutura de produção altamente moderna e competitiva.
No Paraguai, o nível de abate vem crescendo gradativamente, com o preço da arroba se mantendo entre os mais
competitivos da América do Sul, possibilitando assim uma alta margem de retorno. Como destaque, o Paraguai tem
demonstrado custos de produção competitivos, rebanho em constante crescimento e desenvolvimento contínuo do
setor pecuário.
A harmonia entre uma indústria em desenvolvimento, eficiente e produtiva, inserida em um ambiente de custos
competitivos, junto a um setor pecuário que cresce e se desenvolve, consolida gradativamente o Paraguai como
protagonista importante no cenário mundial da carne bovina.
Mercado Externo
O acesso e a aceitação da carne paraguaia em outros mercados no 2T12 se elevaram, com destaque para a Rússia e o
Brasil, devido ao preço competitivo combinado com um produto de alta qualidade. Hoje, o mercado internacional já
considera o Paraguai como um dos mais importantes players do contexto mundial.
Mercado Interno
A econômica Paraguaia tem apresentado forte crescimento de seu Produto Interno Bruto, com crescimento médio
de 5,0% nos últimos cinco anos, e este fator, aliado às melhoras das condições sociais no país, tem impactado
diretamente no crescimento do consumo de carne bovina nos últimos anos. Este fator se repetiu no 2T12.

                         Figura 6 – Evolução do Abate de Bovinos e Preço médio do gado no
                                                     Paraguai
       500            208              210                                                                 220
                                                                                                           210
                                                                                                           200
                                                                                                           190
                                                                                                           180
                                                                                               303
                                                              157                                          170
                      319              277                                        221
                                                                                                           160
                                                                                  148          150         150
                                                              126
          0                                                                                                140
                      2T11            3T11                    4T11                1T12         2T12

                                       Abates (mil cabeças)          Preço médio (US$/100Kg)


              Fonte: SENACSA

Uruguai
No Uruguai, o abate de gado apresentou um aumento de 10,6% no 2T12 em relação ao 1T12 e 5,6% na comparação com
o mesmo período de 2011. O preço da arroba no Uruguai ainda tem se mostrado pressionado pelo lado da oferta,
consequência da seca que impactou o país em 2009. Adicionalmente, o clima favorável no primeiro semestre de 2012
contribuiu para que o gado uruguaio apresentasse um bom acabamento e assim, com o aumento no nível de abate,
houvesse um elevado volume de carne com alta qualidade.




                                                                                                                      6
Resultados do 2T12


Mercado Externo
O volume de exportação de carne do Uruguai aumentou no primeiro semestre do ano, devido às dificuldades do mercado
de exportação Argentino. Com isso, o Uruguai aumentou sua exposição em mercados que tradicionalmente possuem
margens mais elevadas. Destacamos as operações do PUL S.A. que possuem certificação “USDA organic” ampliando a sua
atuação em mercados de alta rentabilidade, nos Estados Unidos e Europa.
Mercado Interno
A elevação no nível de abate e, consequentemente na produção de carne, foi totalmente absorvida pelo mercado interno,
que elevou o consumo interno de carne per capita de cerca de 60kg no 1T12 para aproximadamente 65kg no 2T12.

                     Figura 7 – Evolução do Abate de Bovinos e Preço médio do gado no Uruguai
       1.000                                                                                           210
                        202
                                                                                                       200
                                      192
         500                                              186                186                       190
                                                                                           183
                        570                               541                                          180
                                      433
                                                                             498           551
           0                                                                                           170
                       2T11           3T11                4T11              1T12           2T12


                                   Abates (mil cabeças)          Preço médio (US$/100Kg)

               Fonte: INAC




                                                                                                                   7
Resultados do 2T12



 Minerva – Análise dos Resultados

Após um primeiro trimestre de adição de capacidade em decorrência dos investimentos realizados ao longo do ano
de 2011, nosso nível médio de utilização esta voltando à média histórica do Minerva, que é referência do setor.
Fechamos o segundo trimestre de 2012 com 74,7%, um aumento 8,9 p.p. em relação ao primeiro trimestre do ano.
Abates

                                          Figura 8 - Utilização da capacidade instalada de abate
                                                78,2%
                       76,7%
                                                                                                                74,7%
                                                                      69,7%
                                                                                         65,8%




                        2T11                    3T11                  4T11                 1T12                 2T12

                    Fonte: Minerva


Receita Bruta Consolidada
         R$ Milhões              2T12           1T12       Var.%         2T11      Var.%          LTM 2T12    LTM 2T11   Var.%
  Receita Bruta
                                1.141,1        1.005,9     13,4%        1.015,1    12,4%           4.450,4     3.828,0    16,3%
  Divisão Carnes
                                 904,3          793,3      14,0%         819,8     10,3%           3.559,5     2.978,7    19,5%
  Divisão Outros
                                 236,9          212,6      11,4%         195,4     21,2%           890,9       849,3      4,9%


         R$ Milhões              2T12           1T12       Var.%         2T11      Var.%          LTM 2T12    LTM 2T11   Var.%
  Mercado Interno
                                 373,1          346,0       7,8%         481,0     -22,4%          1.654,5     1.595,6    3,7%
  % Receita Bruta
                                32,7%           34,4%     -1,7 p.p.      47,4%    -14,7 p.p.       37,2%       41,7%     -4,5 p.p.
  Divisão Carnes
                                 307,4          276,3      11,2%         362,7     -15,3%          1.338,7     1.326,5    0,9%
  Outros
                                 65,7           69,7        -5,7%        118,3     -44,4%          315,9       269,0      17,4%


         R$ Milhões              2T12           1T12       Var.%         2T11      Var.%          LTM 2T12    LTM 2T11   Var.%
  Mercado Externo
                                 768,1          659,9      16,4%         534,1     43,8%           2.795,9     2.232,4    25,2%
  % Receita Bruta
                                67,3%           65,6%      1,7 p.p.      52,6%    14,7 p.p.        62,8%       58,3%     4,5 p.p.
  Divisão Carnes
                                 596,9          517,1      15,4%         457,1     30,6%           2.220,8     1.652,2    34,4%
  Outros
                                 171,2          142,8      19,9%          77,0     122,1%          575,1       580,2      -0,9%

No segundo trimestre de 2012 a receita bruta totalizou R$1.141,1 milhões, 12,4% maior em relação ao mesmo
período de 2011. A participação das vendas no mercado interno representou 32,7% enquanto que as exportações
representaram 67,3% das vendas totais. As vendas para o mercado externo, impulsionadas pelo câmbio e pelo ganho
de competitividade do preço da arroba do gado brasileiro no mercado internacional, apresentaram um forte
                                                                                                                                     8
Resultados do 2T12


crescimento quando comparadas com o primeiro e segundo trimestres de 2011. Adicionalmente, está acontecendo
de maneira gradativa a retomada das exportações de boi vivo, que também impactou positivamente no desempenho
da Divisão Outros no mercado externo. As Figuras 9 e 10 abaixo mostram a composição das vendas.
                     Figura 9 - Composição da receita                                                   Figura 10 - Composição da receita
                         bruta consolidada 2T12                                                              bruta consolidada 2T11

                                               Carnes ME                                                                                 Carnes ME
                                                 52,3%                                                                                     45,0%

                                                                                                  Outros MI
                                                                                                   11,7%
             Outros MI
               5,8%


                                                                                                                                         Outros ME
                                               Outros ME                                               Carnes MI                           7,6%
                      Carnes MI
                                                 15,0%                                                   35,7%
                       26,9%




Além do aumento das vendas, o market share do Minerva nas exportações de carne in natura (US$ FOB) do Brasil
durante os doze últimos meses finalizados no segundo trimestre de 2012 atingiu 22,3%, 1,5 p.p. acima do registrado
no mesmo período de 2011. O market share nas exportações do Paraguai apresentaram um crescimento de 0,6 p.p.
em relação ao mesmo segundo trimestre de 2011; no Uruguai, o crescimento no semestre foi de 0,4 p.p. no
acumulado do ano 2012 em relação a 2011.

      Figura 11- Evolução market share                     Figura 12 - Evolução market share                        Figura 13 - Evolução market share
          (Receita em US$ milhões)                             (Receita em US$ milhões)                                 (Receita em US$ milhões)
       4.045,0                 4.143,2                       475,5
                                  22,3%                                                377,7                                                    716,6
                                                                                                                      649,9                              8,3%
          20,8%
                                                                     8,3%                       8,9%
                                                                                                                          7,9%
             840,4                   925,9
                                                                     39,3                      33,8                           51,3                      59,5

        LTM 2T11                  LTM 2T12                     2T11                      2T12                           2S11                      2S12
                     Brasil                                                 Paraguai                                                 Uruguai
                     Minerva                                                Friasa                                                   Pul S.A.




                                                        Fonte: Minerva, Secex, INACe Inalca

Divisão Carnes
As exportações do Brasil foram impulsionadas pelo excelente desempenho das vendas de carne in natura, onde
Rússia, Chile e alguns países do Oriente Médio e Norte da África foram os principais propulsores desse crescimento.
A desvalorização do real e a competitividade da arroba brasileira perante o mercado externo foram os grandes
favorecedores da excelente margem adquirida junto a esses mercados.
Vale destacar também o forte desempenho neste 2T12 das vendas de nossa unidade no Uruguai para o mercado
norte-americano, impulsionado também por uma demanda crescente de produtos orgânicos homologados pelo
USDA. Apesar da pressão pelo lado da oferta, nossa unidade PUL S.A. tem a vantagem competitiva em relação aos
outros produtores uruguaios de possuir mais de 45% de seu fornecimento cativo, através de programas de
integração e fomento, não só através de uma cooperativa de produtores, mas também com produtores integrados, o
que garante estabilidade no lado da oferta com preços mais competitivos.

                                                                                                                                                                9
Resultados do 2T12


No Paraguai, o destaque foi a crescente demanda da carne bovina paraguaia pelos mercados Russo e Brasileiro. Com
o preço da arroba em nível mais competitivo, obtivemos uma alta margem de retorno em nossas operações.
No resultado consolidado, o crescimento das vendas para o mercado externo no segundo trimestre de 2012 foi de
30,6% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, e 15,4% em relação primeiro trimestre de 2012.
Segue o detalhamento completo da divisão carnes:
             R$ Milhões                     2T12    1T12    Var.%    2T11    Var.%    LTM 2T12      LTM 2T11   Var.%
 Carne In Natura – ME                       559,4   483,3   15,8%    427,6   30,8%     2.074,5       1.559,0   33,1%
 Carne Processada – ME                       6,6     5,6    18,5%     2,1    216,5%     25,6           5,0     415,7%
 Outros – ME                                30,9    28,2    9,3%     27,4    12,7%     120,7          88,3     36,7%
 Sub-Total – ME                             596,9   517,1   15,4%    457,1   30,6%     2.220,8       1.652,2   34,4%
 Carne In Natura – MI                       257,6   224,6   14,7%    307,2   -16,1%    1.134,3       1.139,5   -0,5%
 Carne Processada – MI                       1,6     4,1    -62,3%    5,0    -69,1%     14,8          15,5     -4,7%
 Outros – MI                                48,2    47,4    1,7%     50,5    -4,6%     189,6         171,5     10,6%
 Sub-Total – MI                             307,4   276,2   11,3%    362,7   -15,3%    1.338,7       1.326,5    0,9%
 Total                                      904,3   793,3   14,0%    819,8   10,3%     3.559,5       2.978,7   19,5%


   Volume (milhares de tons)                2T12    1T12    Var.%    2T11    Var.%    LTM 2T12      LTM 2T11   Var.%
 Carne In Natura - ME                       55,5    46,4    19,4%    50,7     9,3%     211,7         182,6     15,9%
 Carne Processada - ME                       0,5     0,5    12,4%     0,2    123,1%      2,2           0,5     324,4%
 Outros - ME                                 4,7     4,0    17,4%     4,2    12,8%      19,8          16,1     23,0%
 Sub-Total - ME                             60,7    50,9    19,2%    55,2    10,0%     233,7         199,2     17,3%
 Carne In Natura - MI                       34,0    28,8    18,1%    39,1    -13,0%    139,5         141,8     -1,6%
 Carne Processada - MI                       0,2     0,5    -45,5%    0,7    -65,7%      1,9           2,2     -11,4%
 Outros – MI                                 8,1     6,3    27,9%     7,0    15,0%      30,0          24,4     22,9%
 Sub-Total - MI                             42,3    35,6    19,0%    46,9    -9,6%     171,4         168,3      1,8%
 Total                                      103,0   86,5    19,1%    102,0    1,0%     405,1         367,5     10,2%

   Preço Médio – ME (USD/Kg)                2T12    1T12    Var.%    2T11    Var.%    LTM 2T12      LTM 2T11   Var.%
 Carne In Natura - ME                       5,15    5,88    -12,5%   5,05     2,0%      5,48          5,11      7,1%
 Carne Processada - ME                      6,51    6,85    -4,9%    5,39    20,9%      6,37          5,62     13,4%
 Outros – ME                                3,33    3,96    -15,9%   3,91    -14,9%     3,41          3,29      3,7%
 Total                                      5,02    5,74    -12,5%   4,96     1,1%      5,31          4,97      6,9%
 Média Dólar (fonte:BACEN)                  1,96    1,77    10,7%    1,67    17,4%      1,79          1,67      7,2%


   Preço Médio – ME (R$/Kg)                 2T12    1T12    Var.%    2T11    Var.%    LTM 2T12      LTM 2T11   Var.%
 Carne In Natura - ME                       10,09   10,41   -3,1%    8,43    19,7%      9,80          8,54     14,8%
 Carne Processada - ME                      12,77   12,12   5,4%     9,00    41,9%     11,40          9,38     21,5%
 Outros – ME                                6,53    7,01    -6,8%    6,53    -0,1%      6,11          5,49     11,2%
 Total                                      9,83    10,16   -3,2%    8,28    18,7%      9,50          8,29     14,6%


    Preço Médio – MI (R$/Kg)                2T12    1T12    Var.%    2T11    Var.%    LTM 2T12      LTM 2T11   Var.%
 Carne In Natura - MI                       7,58    7,80    -2,9%    7,86    -3,6%      8,13          8,04      1,1%
 Carne Processada - MI                      6,24    9,02    -30,8%   6,91    -9,7%      7,62          7,09      7,6%
 Outros – MI                                5,95    7,49    -20,5%   7,18    -17,0%     6,33          7,03     -10,0%
 Total                                      7,26    7,76     -6,5%   7,74     -6,2%     7,81          7,88      -0,9%
ME- Mercado Externo, MI – Mercado Interno


                                                                                                                        10
Resultados do 2T12


Divisão Outros
A Receita Bruta da Divisão Outros totalizou R$ 236,9 milhões no segundo trimestre de 2012, dos quais R$ 171,2
milhões representaram vendas para o mercado externo e R$ 65,7 milhões para o mercado interno.
O segmento de boi vivo apresentou novamente forte retomada das vendas em relação ao mesmo período do ano
passado. A revenda de produtos de terceiros continuou apresentando desempenho significativo no 2T12 otimizando
nossa rede de distribuição. A MDF também contribuiu com o aumento de sua produção, elevando o nível de
utilização de capacidade e seu faturamento. Finalmente, o desempenho do segmento de couros continua forte, com
destaque para o faturamento bruto das operações no Brasil nos mercados internacional e doméstico e do crescente
desempenho das vendas de couro de nossa unidade no Uruguai.
Receita Líquida Consolidada
A receita líquida no primeiro trimestre de 2012 totalizou R$1.077,2 milhões, um aumento de 14,6% em relação ao
mesmo período do ano passado e de 14,1% em relação ao primeiro trimestre de 2012.
              R$ Milhões              2T12               1T12           Var.%          2T11          Var.%       LTM 2T12      LTM 2T11      Var.%
 Receita Bruta                     1.141,1           1.005,9            13,4%         1.015,1        12,4%        4.450,4       3.828,0      16,3%
 Deduções e Abatimentos
                                      (64,0)             (61,8)          3,5%          (74,9)       -14,6%        (272,8)       (231,9)      17,6%
 Receita Líquida
                                   1.077,2               944,1          14,1%          940,2         14,6%        4.177,6       3.596,1      16,2%
 % Receita Bruta
                                    94,4%              93,9%            0,5 p.p       92,6%         1,8 p.p       93,9%         93,9%       -0,1 p.p

Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e Lucro Bruto
O custo da mercadoria vendida para o primeiro trimestre do ano foi de R$863,1 milhões, implicando numa margem
bruta de 19,9%, sendo 4,7 pontos percentuais maior que o 2T11. Este forte desempenho é resultado da combinação
entre a inversão do ciclo do gado no Brasil, que resultou na queda do custo da arroba, nossa principal matéria prima
(+/- 80% do CVP) e da excelência na gestão de risco.
          R$ Milhões           2T12            1T12               Var.%           2T11           Var.%        LTM 2T12       LTM 2T11        Var.%
Receita Líquida               1.077,2          944,1              14,1%           940,2          14,6%         4.177,6        3.596,1        16,2%
CMV
                              (863,1)          (759,7)            13,6%           (797,1)         8,3%         (3.443,6)      (3.004,8)      14,6%
% Receita Líquida
                              80,1%            80,5%              -0,4 p.p        84,8%         -4,7 p.p        82,4%          83,6%        -1,1 p.p
Lucro Bruto
                              214,1            184,3              16,2%           143,1          49,6%          734,0          591,3         24,1%
Margem Bruta
                              19,9%            19,5%              0,4 p.p         15,2%          4,7 p.p        17,6%          16,4%        1,1 p.p

Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas
As despesas com vendas totalizaram R$85,0 milhões no 2T12. Como percentual da receita líquida, representaram
7,9%, uma queda de 1,7 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2012.
As despesas administrativas apresentaram redução em proporção à Receita Líquida, de 3,0% para 2,8%.
           R$ Milhões           2T12              1T12              Var.%          2T11         Var.%        LTM 2T12       LTM 2T11      Var.%
  Despesas com Vendas           (85,0)            (90,7)             -6,3%         (56,2)       51,3%         (295,1)        (297,2)       -0,7%
  % Receita Líquida
                                7,9%              9,6%              -1,7 p.p       6,0%         1,9 p.p        7,1%           8,3%        -1,2 p.p
  Despesas G&A
                                (30,2)            (28,0)             8,0%          (28,8)        4,8%         (115,3)        (83,6)        38%
  % Receita Líquida
                                2,8%              3,0%              -0,2 p.p       3,1%         -0,3 p.p       2,8%           2,3%        0,4 p.p



                                                                                                                                                       11
Resultados do 2T12


EBITDA
Encerramos o segundo trimestre do ano com um EBITDA de R$112,7 milhões, uma expansão de 41,4% em relação ao
2T11. A margem EBITDA atingiu 10.5%, uma expansão de 2,0 p.p. em relação ao mesmo período de 2011.

              R$ Milhões                       2T12         1T12          Var.%         2T11            Var.%         LTM 2T12      LTM 2T11     Var.%
Resultado antes part. minoritários            (130,9)       (66,7)        96,2%         (3,4)          3.721,7%        (167,1)       63,3      -363,8%
(+) IR e CS e Diferidos
                                               (43,4)       (6,3)         588,1%        2,1            -2.162,1%       (148,5)      (84,5)     75,6%
(+) Resultado Finan. Líquido
                                               274,2        138,4         98,1%         69,4            295,0%         651,2        249,7      160,8%
(+) Depreciação e Amortização
                                               12,7          11,8          7,5%         10,4            22,0%           47,6         36,9      28,9%
(+) Itens não-recorrentes
                                                  0,0        0,0           0,0%         1,2              0,0%           13,9         26,3      -47,1%
EBITDA
                                               112,7         77,2         45,9%         79,7            41,4%          397,1        291,7      36,2%
Margem EBITDA
                                              10,5%         8,2%          2,3 p.p       8,5%            2,0 p.p         9,5%         8,1%      1,4 p.p

Resultado Financeiro
No segundo trimestre de 2012, o resultado financeiro líquido foi impactado pela desvalorização cambial, que teve
um efeito negativo não caixa sobre nossa dívida.
O quadro a seguir apresenta um detalhamento do resultado financeiro do segundo trimestre de 2012:


                                     R$ Milhões                    2T12        1T12           Var.%          2T11         Var.%
                           Despesas Financeiras                 (83,1)         (79,3)           4,8%        (47,4)        75,3%
                           Receitas Financeiras                    18,8        14,3           31,5%             8,1       132,1%
                           Variação Cambial                     (198,8)        (11,6)     1.613,8%           14,8       -1.443,2%
                           Outras despesas (*)                  (11,1)         (61,9)      (82,1%)          (44,9)        -75,3%
                           Resultado Financeiro                 (274,2)       (138,4)         98,1%         (69,4)       295,1%

                          (*) Incluem Hedge Cambial, Commodities, Descontos Financeiros e Comissões Bancárias



                                           (*) Outras Despesas (em R$ Milhões)                             2T12
                                   Despesas com Hedge Cambial e Commodities                                 5,7

                                   Descontos Financeiros, Taxas, Comissões, Desconto
                                                                                                           -16,8
                                   Comercial e Outras Despesas Financeiras

                                   Total                                                                   -11,1




                                                                                                                                                         12
Resultados do 2T12


Lucro Líquido
O lucro líquido, antes do imposto de Renda no 2T12, ajustado para compensar o efeito cambial não-recorrente e não
caixa, atingiu R$24,6 milhões, conforme demonstrado abaixo.


          R$ Milhões                2T12            1T12             Var.%           2T11            Var.%            LTM 2T12     LTM 2T11           Var.%
   Lucro (Prejuízo) Líquido
                                   (130,9)          (66,7)           96,1%           (3,4)          3.721,7%           (167,1)         66,1       -352,7%
   % Margem Líquida
                                   -12,1%           -7,1%            -5,1 p.p        -0,4%          -11,8 p.p          -4,0%           1,8%       -5,8 p.p


                                                           R$ Milhões                                    2T12
                                           Lucro antes do imposto de renda                             (174.221)

                                           Variação cambial sem efeito caixa                           198.827

                                           Lucro ajustado antes do imposto de renda                     24.606




 Estrutura de Capital

O Minerva encerrou o 2T12 com R$ 818,5 milhões em caixa, saldo suficiente para cobrir todas as amortizações de
dívida até 2018. A dívida de curto prazo encerrou o trimestre em 12% do total. Ao final do 2T12 aproximadamente
74% da dívida total era denominada em dólares.
O Minerva encerrou o trimestre apresentando relação dívida líquida/EBITDA de 3,99x, mesmo considerando o
impacto de quase R$ 200 milhões de variação cambial não-caixa em nossa dívida.

                                                               Figura 14 - Amortização da Dívida

                                                                                                                                              910,3
                   818,5
                                                                                                                        749,4




                           135,2                             120,0           144,7
                                   77,1      49,5                                    91,2             69,5
                                                    18,1              22,0                   29,1               8,1              4,9    4,9

                   Caixa 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022




                                                                                                                                                              13
Resultados do 2T12


                 R$ milhões                                       2T12      1T12              Var. %             2T11       Var. %
 Dívida de Curto Prazo                                            279,9     282,7             -1,0%              403,0      -30,5%
 % Dívida de Curto Prazo                                          11,5%     12,4%             -0,9 p.p           21,1%     -9,6 p.p
 Moeda Nacional                                                    95,3     143,1             -33,4%             222,5      -57,1%
 Moeda Estrangeira                                                184,6     139,6             32,2%              180,5       2,3%
 Dívidas de Longo Prazo                                           2.154,0   1.995,1            8,0%              1.503,7    43,2%
 % Dívida de Longo Prazo                                          88,5%     87,6%             0,9 p.p            78,9%      9,6 p.p
 Moeda Nacional                                                   415,9     396,6              4,9%              710,6      -41,5%
 Moeda Estrangeira                                                1.738,1   1.598,5            8,7%              793,1      119,2%
 Dívida Total                                                     2.433,9   2.277,8            6,9%              1.906,7    27,7%
 Moeda Nacional                                                   511,2     539,7              -5,3%             933,1      -45,2%
 Moeda Estrangeira                                                1.922,7   1.738,1           10,6%              973,6      97,5%
 (Disponibilidades)                                               (818,5)   (846,3)            -3,3%             (613,6)    33,4%
 Dívida Líquida*                                                  1.587,8   1.394,8           15,8%              1.258,0    28,4%
 Dívida Liquida/EBITDA                                            3,99 x    3,83 x            - 0,16 x           3,99 x        -

(*) Ajustado para ações em tesouraria e cotas subordinadas FDIC




             MOEDA NACIONAL (em R$ milhares)                                              MOEDA ESTRANGEIRA (em R$ milhares)
                                2T12                         1T12                                          2T12              1T12

    2T12                           -                        33.825                    2T12                   -              59.904
    3T12                       46.993                       35.244                    3T12                88.218            59.343
    4T12                       10.986                       62.151                    4T12                66.102            1.592
    1T13                       31.416                       11.808                    1T13                18.127            18.802
    2T13                        5.951                       23.439                    2T13                12.128            10.933
    2013                      120.504                       46.509                    2013                21.471            48.788
    2014                      124.534                       63.160                    2014                20.140            67.120
    2015                       91.233                       189.583                   2015                   -              29.358
    2016                       29.096                       27.268                    2016                   -                0
    2017                       15.531                       14.600                    2017                53.942            56.220
    2018                        8.053                        8.455                    2018                   -                0
    2019                        4.924                        6.369                    2019               744.464           626.352
    2020                        4.924                        6.369                    2020                   -                0
    2021                        4.924                        6.221                    2021                   -                0
    2022                       12.147                        4.592                    2022               898.112           759.787
   Total                      511.216                       593.593                   Total              1.922.704         1.738.199




                                                                                                                                       14
Resultados do 2T12



 Investimentos
 Investimentos
No segundo trimestre de 2012 os investimentos totalizaram R$28,0 milhões, em sua maioria aplicada à manutenção
de nossas operações.


 Fluxo de Caixa
 Investimentos
No segundo trimestre de 2012, apresentamos geração de fluxo de caixa livre no valor de R$44,1 milhões.
Adicionalmente, nossas atividades operacionais geraram fluxo de caixa positivo de R$122,7 milhões, mantendo assim
a boa performance iniciada no 4T11.

Fluxo de Caixa Livre do Acionista

                                                     R$ Milhões                     2T12
                                    EBITDA                                         112.693

                                    Variação da necessidade de capital de giro     21.125

                                    Capex                                          -28.245

                                    Despesa Financeira (conceito Caixa)            -61.435

                                    Fluxo de caixa livre ao acionista              44.138


Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

                                                       R$ Milhões                       2T12

                                Lucro líquido                                        -130.855

                                Ajustes do lucro líquido                             232.423

                                (+/-) Variação da necessidade de capital de giro      21.125

                                Fluxo de caixa operacional                           122.693




                                                                                                                15
Resultados do 2T12



 Sobre o Minerva S.A

O Minerva S.A. é um dos líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne bovina, couro,
exportação de boi vivo e derivados, está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de
receita bruta de vendas, e atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves,
comercializando seus produtos para mais de 100 países. A Companhia tem capacidade diária de abate de 10.480
cabeças de gado e de desossa equivalentes a 12.911 cabeças de gado por dia. Presente nos estados de São Paulo,
Rondônia, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, e também no Paraguai e no Uruguai, o Minerva opera
dez plantas de abate e desossa, uma de processamento e onze centros de distribuição. Nos últimos doze meses
findos em 30 de junho de 2012, a Companhia apresentou uma receita líquida de vendas de R$ 4,2 bilhões,
representando crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.



Relacionamento com Auditores
Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03 informamos que nossos auditores não prestaram outros serviços no
exercício de 2010 e trimestre findo em 31 de dezembro de 2011 que não os relacionados com auditoria externa.


Declaração da Diretoria
Em observância às disposições constantes em instruções da CVM, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com
as informações contábeis individuais e consolidadas relativas ao trimestre findo em 30 de junho de 2012 e com as opiniões
expressas no relatório de revisão dos auditores independentes, autorizando a sua divulgação.




                                                                                                                      16
Resultados do 2T12


ANEXO 1 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (CONSOLIDADO)


                                                                         2T12        1T12        2T11
        Receita de vendas externo                                         373.089     659.875     480.979
        Receita de venda interno                                         768.052      346.012     534.134
        Receita Bruta de vendas                                         1.141.141    1.005.887   1.015.113
        Deduções e abatimentos                                           (63.969)     (61.823)     (74.903)
        Receita líquida de vendas                                       1.077.172     944.064      940.210


        Custo das mercadorias vendida                                   (863.065)    (759.744)    (797.090)
        Lucro Bruto                                                      214.107      184.320      143.120


        Despesas com vendas                                              (85.019)     (90.726)     (56.187)
        Despesas administrativas e gerais                                (30.226)     (27.984)     (28.843)
        Despesas financeiras                                              (94.247)   (141.145)     (92.352)
        Receitas financeiras                                              18.849       14.335        8.131
        Variação Cambial                                                (198.827)     (11.608)      14.805
        Outras receitas (despesas) operacionais                            1.142         (233)      10.005
        Receitas (despesas) operacionais                                (388.328)    (257.361)    (144.441)


        Lucro Operacional                                               (174.221)     (73.041)    (144.441)


        Lucro antes dos impostos diferidos                              (174.221)     (73.041)     (73.041)
        IR e contribuição social – corrente                                (380)        (829)             -
        IR e contribuição social – diferido                               43.746        7.131       (2.103)


        Resultado do período antes da participação dos acionistas não
        controladores e da reversão dos juros sobre o capital próprio   (130.855)     (66.739)      (3.424)


        Lucro Líquido                                                   (130.855)     (66.739)      (3.424)


        Lucro atribuído a acionistas controladores                      (130.336)     (65.743)      (1.500)
        Lucro atribuído a acionistas não-controladores                      (519)        (996)      (1.924)




                                                                                                                 17
Resultados do 2T12


ANEXO 2 – BALANÇO PATRIMONIAL (CONSOLIDADO)


                                          Ativo                             2T12        1T12
               Ativo circulante
               Caixa e equivalentes de caixa                               818.522     846.276
               Contas a receber de clientes                                168.449     130.070
               Estoques                                                    182.170     200.275
               Tributos a recuperar                                        469.265     455.909
               Créditos Diversos                                           108.509      99.279
               Ativos Biológicos                                            34.093      36.895
               Total do ativo circulante                                  1.781.008   1.768.704
               Ativo não circulante
               Partes relacionadas                                           6.531       7.483
               Tributos a recuperar                                        108.536     108.744
               Tributos Diferidos                                          280.361     235.612
               Créditos Diversos                                            21.301      33.211
               Depósitos judiciais                                          10.326      10.082
               Subtotal I                                                  427.055     395.132
               Imobilizado Líquido                                        1.142.898   1.127.838
               Intangível                                                  340.790     340.294
               Subtotal II                                                1.483.688   1.468.132
               Total do ativo não circulante                              1.910.743   1.863.263
               Total do ativo                                             3.691.751   3.631.967

                                         Passivo                             2T12        1T12
              Passivo circulante
              Empréstimos e financiamentos                                 279.921     282.669
              Fornecedores                                                 281.041     264.471
              Obrigações fiscais e trabalhistas                             61.934      55.606
              Outras contas a pagar                                         90.316      68.564
              Total do passivo circulante                                  713.212     671.310
              Passivo não circulante
              Exigível a longo prazo
              Empréstimos e financiamentos                                2.153.999   1.995.122
              Obrigações fiscais e trabalhistas                             41.311      44.358
              Provisão para contingências                                   19.285      19.285
              Partes relacionadas                                           66.531      71.003
              Contas a pagar                                                33.234      29.759
              Passivos fiscais diferidos                                    87.535      86.862
              Total do passivo não circulante                             2.401.895   2.246.389

              Capital social                                               276.691     257.885
              Ações em tesouraria                                          (11.331)    (20.883)
              Reserva de capital                                           330.170     368.673
              Reserva de reavaliação                                        74.446      75.085
              Reserva de lucros                                             48.366      48.366
              Ajustes de avaliação patrimonial                             (22.658)    (25.690)
              Lucros acumulados                                           (194.143)    (64.776)
              Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores    501.541     638.660
              Participação de não controladores                             75.103      75.608
              Total do patrimônio líquido                                  576.644     714.268
              Total do passivo e do patrimônio líquido                    3.691.751   3.631.967




                                                                                                           18
Resultados do 2T12


ANEXO 3 - FLUXO DE CAIXA (CONSOLIDADO) – Cálculo Financeiro


                                              Fluxo de caixa                           2T12        1T12
                Lucro (prejuízo) líquido                                             (130.855)   (66.739)
                Ajustes para conciliar o lucro (prejuízo) líquido pelas atividades
                Depreciações e amortizações                                           12.689      11.812
                Resultados atribuídos aos não-controladores                             519         996
                Valor Justo de Ativos Biológicos                                      (4.054)      3.501
                Realização dos tributos diferidos -diferenças temporárias            (43.746)     (7.131)
                Realização Líquida da reserva de reavaliação                           (967)        967
                Encargos financeiros                                                  74.522      75.018
                Variação cambial não realizada                                       193.460     (10.129)
                Provisão para contingências                                              -          (1)
                Contas a receber                                                     (35.700)     74.973
                Estoques                                                              18.105     (31.852)
                Ativos Biológicos                                                      6.856       7.284
                Tributos a recuperar                                                 (13.148)    (22.924)
                Contas a receber de partes relacionadas                               (3.520)     (2.489)
                Depósitos Judiciais                                                    (244)       (139)
                Fornecedores                                                          16.570     (46.646)
                Obrigações trabalhistas e tributárias                                  3.281       (936)
                Contas a pagar                                                        28.925      30.826
                Caixa Aplicado nas atividades Operacionais                           122.693      16.392
                Fluxo de caixa de Operações de Investimentos
                Pagamento parcela PUL                                                    -       (23.717)
                Aquisição de Intangível                                                (281)       (846)
                Aquisição de imobilizado                                             (27.964)    (24.851)
                Caixa Aplicado nas atividades de Investimentos                       (28.245)    (49.414)
                Fluxo de Caixa de Atividades Financeiras
                Empréstimos e financiamento tomados                                    343.722    799.559
                Empréstimos e financiamento liquidados                               (455.743)   (622.700)
                Debêntures conversíveis em ações                                      (17.151)     (5.634)
                Variação na participação de não controladores                           (505)      (1.100)
                Integralização do capital em dinheiro                                  18.806       5.634
                Juros sobre capital próprio                                               -       (17.680)
                Dividendos                                                                -       (11.762)
                Ações em tesouraria                                                     9.552     (13.401)
                Cancelamento de ações em tesouraria                                   (20.883)        -
                Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos           (122.202)   132.916
                Redução líquido de caixa e equivalente de caixa                       (27.754)    99.894
                Caixa e equivalentes caixa
                No início do exercício                                               846.276     746.382
                No fim do exercício                                                  818.522     846.276
                Redução líquido de caixa e equivalente e de caixa                    (27.754)     99.894




                                                                                                                  19

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Resultados do 2T12 do Minerva destacam geração de caixa

  • 1. Barretos, 09 de agosto de 2012 – O Minerva S.A. (BOVESPA: BEEF3; ADR Nível 1: MRVSY; Bloomberg: BEEF3.BZ; Reuters: BEEF3.SA), um dos líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, boi vivo e seus derivados, que atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia hoje seus resultados referentes ao 2T12. As informações financeiras e operacionais a seguir são apresentadas em BRGAAP, em Reais (R$), de acordo com as regras do IFRS (International Financial Reporting Standards). Destaques do 2T12 ü O Minerva apresentou no 2T12 geração de caixa livre, após investimentos e Minerva (BEEF3) pagamento de juros, de R$ 44,1 milhões, resultante de R$ 112,7 milhões de EBITDA no Preço em 09-Ago-12: R$9,85 período. A margem EBITDA atingiu 10,5% e a Receita Líquida foi de R$ 1,077 bilhão no trimestre. Valor de Mercado: R$1.041,9 milhões ü O EBITDA no 2T12 foi de R$112,7 milhões, acumulando R$397,1 milhões nos 105.772.338 Ações últimos 12 meses. No trimestre, o EBITDA apresentou crescimento de 41,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem EBITDA no 2T12 foi de 10,5%, uma Free Float – 38,4% expansão de 2,0 p.p. em relação ao 2T11, sendo esta a melhor margem do segundo Teleconferências trimestre dos últimos cinco anos. ü A Receita Bruta no segundo trimestre do ano foi de R$1.141,1 milhões, 12,4% Português superior à Receita do 2T11. No acumulado dos últimos 12 meses, o crescimento em Sexta-feira, 10 de agosto de 2012 10h00 (Brasília) relação ao mesmo período de 2011 foi de 16,3%, encerrando o período com Receita Bruta 9h00 (US EDT) recorde de aproximadamente R$ 4,5 bilhões. As vendas para o mercado externo no 2T12 Tel.: +55 (11) 3127-4971 cresceram 43,8% em relação ao 2T11 e a participação deste segmento representou 67,4% Código: Minerva Replay: +55 (11) 3127-4999 das vendas totais da companhia, comparativamente a 52,6% no 2T11. Atingimos 22,3% Código: 70807616 de market share nas exportações de carne in natura do Brasil no acumulado dos últimos 12 meses, crescimento de 1,5 p.p. Inglês Sexta-feira, 10 de agosto de 2012 ü O Minerva, apesar do aumento expressivo da participação das exportações no 12h00 (Brasília) faturamento, reduziu significativamente o acumulo trimestral de créditos de impostos, 11h00 (US EDT) que atingiram R$13,1 milhões no 2T12, em comparação com R$22,9 milhões no 1T12. Tel.: +1 (412) 317-6776 Código: Minerva ü Confirmação da inversão do ciclo. O preço médio da arroba do boi no primeiro Replay: +1 (412) 317-0088 semestre de 2012 apresentou queda de 7,0% na comparação com a média de preços do Código: 10013215 1S11. Este fato ilustra nosso cenário de ponto de inflexão do ciclo da pecuária, Contatos de RI: inaugurando um período de maior oferta de gado para os próximos anos, o que beneficiará as operações de empresas focadas na América do Sul. Eduardo Puzziello Francisco Assis ü Em Abril de 2012, apresentamos importantes evoluções na governança Kelly Barna corporativa da companhia. No Conselho de Administração, tivemos o ingresso de dois novos membros independentes, sendo um deles indicado pelos acionistas minoritários Tel.: (17) 3321-3355 do Minerva. Foi também instalado, neste período, o Conselho Fiscal, formado por três (11) 3074 -2444 ri@minerva.ind.br membros independentes. No âmbito executivo, realizamos uma reorganização administrativa criando quatro vice-presidências (Operações Brasil, Operações Internacionais, Finanças e RI, Negócios Relacionados). O objetivo desta reorganização foi dinamizar processos internos e tornar ainda mais ágil o processo de tomada de decisões na companhia.
  • 2. Resultados do 2T12 Principais Indicadores R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Abate (milhares) 442,1 396,2 11,6% 432,0 2,3% 1.678,9 1.571,6 6,8% Volume de Vendas (1.000 ton) 103,0 86,5 19,1% 102,0 1,0% 405,1 367,5 10,2% Receita Bruta 1.141,1 1.005,9 13,4% 1.015,1 12,4% 4.450,4 3.828,0 16,3% Mercado Interno 373,1 346,0 7,8% 481,0 -22,4% 1.654,5 1.595,6 3,7% Mercado Externo 768,1 659,9 16,4% 534,1 43,8% 2.795,9 2.232,4 25,2% Receita Líquida 1.077,2 944,1 14,1% 940,2 14,6% 4.177,6 3.596,1 16,2% EBITDA 112,7 77,2 46,0% 79,7 41,4% 397,1 291,7 36,2% Margem EBITDA 10,5% 8,2% 2,3 p.p. 8,5% 2,0 p.p. 9,5% 8,1% 1,4 p.p. Lucro Líquido (130,9) (66,7) 96,3% (3,4) n.a. (167,1) 63,3 n.a. Dívida Líquida/EBITDA 3,99 x 3,83 x 0,16 p.p. 3,99 x 0,00 p.p. 3,99 x 3,99 x 0,00 p.p Mensagem da administração Há cerca de cinco anos, desde a abertura de capital, o Minerva traçou uma estratégia de crescimento simples, coerente e consistente, estruturada para o médio e longo prazo, focada na produção de carne bovina e direcionada para o crescimento orgânico da originação baseada na América do Sul. Os investimentos realizados durante este período visaram a aumentar a capacidade de produção com maior flexibilidade operacional e aprimorar a produtividade das plantas. À estratégia operacional, foi adicionada uma política financeira austera, com eficiência na administração do capital de giro, logística adequada das operações, gestão diferenciada para as commodities e para os produtos de valor agregado e excelência na gestão de risco. Paralelamente, o foco contínuo na melhoria de nossa estrutura de capital ao longo destes anos suportou a maturação de nossos investimentos e melhorou o perfil da dívida. Atualmente nossa posição de caixa cobre as amortizações das dívidas até 2018. Continuamos focados na desalavancagem da companhia, aliada a uma política de liquidez conservadora e administração eficiente da dívida. A empresa desenvolveu também um planejamento comercial de maior capilaridade no mercado interno e foco na diversificação geográfica das exportações, o que propiciou menor concentração e dependência de mercados específicos. O resultado pode ser evidenciado por nossa flexibilidade comercial entre mercado interno e externo e pela consolidação nas exportações brasileiras de carne in natura no acumulado dos últimos doze meses, com 22,3% de market-share, 1,5 p.p. acima do registrado no mesmo período de 2011. Tais estratégias foram fundamentais para a companhia passar ilesa durante a crise de 2008/2009 e participar ativamente do recente processo de consolidação do setor, principalmente do lado da exportação. O Minerva possui hoje um dos mais modernos parques industriais do Brasil, localizado em áreas estratégicas para a compra de matéria-prima. A companhia tem se destacado por ser referência do setor na utilização de sua capacidade instalada. No 2T12, retomamos o nível de utilização histórico acima de 70%. Importante destacar também que mesmo com o aumento das exportações no 2T12, reduzimos o estoque de crédito de ICMS em nosso balanço. A estratégia implementada no passado e seguida criteriosamente pela administração pode ser percebida pela evolução dos resultados operacionais do Minerva. Além da constante melhoria nas margens operacionais 2
  • 3. Resultados do 2T12 (encerramos o 2T12 com margem EBITDA de 10,5%, 200 bps acima do 2T11) e da forte elevação do faturamento (CAGR de 28% nos últimos cinco anos) reduzimos a necessidade de capital de giro ao longo dos anos e melhoramos significativamente o ciclo de conversão de caixa. Ainda, o Minerva gerou fluxo de caixa operacional positivo nos últimos trimestres e no resultado deste segundo trimestre de 2012, gerou fluxo de caixa livre positivo, após investimentos e pagamento de juros, de cerca de R$44,1 milhões. Destacamos que no primeiro semestre de 2012 foi investido aproximadamente R$50 milhões na manutenção de nosso parque industrial e que pretendemos seguir controlando os investimentos no segundo semestre deste ano. Outro ponto importante no 2T12 foi a manutenção da tendência de queda no preço do boi, medido pelo indicador ESALQ/BM&FBovespa, consolidando nossa perspectiva de uma safra bem ofertada. Tivemos a confirmação da virada de ciclo do gado no Brasil, com números bastante expressivos de abate de fêmeas em vários estados produtores de boi. Esta mudança está beneficiando o Brasil no mercado internacional, pois os principais países concorrentes estão passando por situações adversas. A desvalorização cambial recente também trouxe mais competitividade internacional, especialmente impulsionada pela demanda dos países emergentes. Para o segundo semestre de 2012, mantemos nossa perspectiva de uma entressafra relativamente bem ofertada, em função do aumento dos estoques de gado, das chuvas que se estenderam por um período prolongado e do crescimento dos confinamentos. Na ponta da demanda por carne bovina, esperamos o mercado interno se recuperando e os mercados externos mantendo seu forte desempenho. Por último, cabe ressaltar os estágios recentes pelo qual passou o setor de proteína bovina no Brasil nos últimos anos. Numa primeira etapa, assistimos a um profundo processo de consolidação na indústria, catalisado pela crise macroeconômica que se iniciou no ano de 2008 e que reduziu significativamente o número de players no setor. Esse processo de consolidação, desestruturado e que ocorreu num ambiente extremamente competitivo, provocou uma queda substancial nas margens de retorno da indústria, as quais atingiram seu nível mínimo histórico no início de 2009. A partir de então, com o mercado mais consolidado, passamos a observar uma expansão sustentável e contínua das margens do setor, especialmente do Minerva. Não obstante, a partir de meados de 2011, a expansão das margens de retorno passou a ocorrer de forma menos acelerada, enquanto que a geração de caixa operacional tornou-se bastante positiva, fato que pode ser amplamente observado nos resultados do Minerva. Esperamos, portanto, nos próximos trimestres, a aceleração desse processo de aumento expressivo da geração de caixa livre ao acionista, objetivo final da estratégia operacional e financeira do Minerva. Temos, neste momento, a companhia extremamente bem posicionada para extrair valor de um cenário bastante positivo para a indústria, no qual, sem dúvida nenhuma, todo o trabalho dos últimos anos do Minerva será traduzido em expressiva geração de valor para os nossos acionistas. Fernando Galletti de Queiroz, Diretor Presidente 3
  • 4. Resultados do 2T12 Panorama Setorial Brasil Fornecimento de Gado O segundo trimestre é sazonalmente um período de boa oferta de gado para abate, marcando o ápice da safra. Somado ao fato sazonal vem a questão cíclica, na qual, devido à baixa remuneração da atividade de cria, uma quantidade acima da média de fêmeas é enviada para o abate. Esse cenário trouxe uma grande oferta de animais para a indústria, o que fez com que o preço da arroba recuasse 3,1% em relação ao primeiro trimestre do ano e 6,8% em relação ao mesmo trimestre de 2011 em termos nominais. O clima em especial favoreceu o setor neste trimestre, uma vez que, com o volume de chuvas acima da média a partir de abril, a oferta de gado de pasto se manteve elevada por mais tempo, prolongando o movimento de final de safra até julho. A grande oferta de animais para abate fica evidente quando observamos o recuo no preço da arroba, mesmo com um aumento de 6,6% no abate em relação ao mesmo trimestre de 2011 e 0,4% em relação ao primeiro trimestre do ano. Importante destacar o ganho de participação de mercado no abate Brasil do Minerva em relação ao primeiro trimestre do ano e a constância quando comparado ao mesmo trimestre de 2011. Figura 1 – Evolução do Abate de Bovinos no Brasil (em 1.000 cabeças) e preço médio da arroba (R$) 110,0 104,3 102,6 105,0 100,5 99,7 96,7 100,0 93,8 95,0 90,0 5.096 5.184 5.063 5.316 5.504 5.525 85,0 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária, CEPEA/ESALQ Mercado Externo A exportação de carne bovina no segundo trimestre do ano chegou a 227 mil toneladas, maior volume desde o terceiro trimestre de 2010 e um crescimento de 8,6% em relação ao mesmo período de 2011. Esse aumento deveu- se basicamente a três fatores: • Valorização do dólar: 10,4% no segundo trimestre do ano, de R$1,83 no início de Abril para R$2,02 no final de Junho. • Custo da arroba: Brasil tem o menor custo dos grandes produtores e exportadores (EUA, Europa, Austrália e Argentina). • Rússia, Chile, Arábia Saudita e Egito apresentaram um grande crescimento na demanda em relação ao primeiro trimestre do ano e Hong Kong, Venezuela e Chile novamente apresentaram grande crescimento em comparação com o mesmo trimestre de 2011. 4
  • 5. Resultados do 2T12 Figura 2 - Receita e exportação de Figura 3 - Destino das exportações carne in natura brasileiras 2T12 5,199 5,172 Outros 5,071 26,9% Russia 31,5% 1.059 1.088 1.088 1.055 4,875 913 4,810 209 203 210 187 227 Arabia Saudita 5,1% 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 Hong Kong Egito 10,5% Exportação (milhares de toneladas) 8,0% Receita (US$ milhões) Venezuela Preço Médio (US$) Chile 8,7% 9,2% Fonte: SECEX As Figuras 4 e 5 abaixo mostram a evolução mensal dos volumes e preços médios de exportação da carne bovina brasileira. Figura 4 - Volume de carne in natura Figura 5 - Preço médio carne in natura 9,22 9,34 9,40 9,13 8,63 8,47 8,77 9,20 9,51 9,57 7,88 8,42 83,1 74,2 74,7 72,6 74,2 65,9 69,8 69,2 5,04 5,27 5,27 5,27 5,25 4,97 4,82 4,93 4,88 4,96 4,79 4,67 62,8 63,1 62,8 55,0 ago-11 set-11 out-11 abr-12 jul-11 nov-11 dez-11 fev-12 mar-12 mai-12 jun-12 jan-12 ago-11 out-11 dez-11 mar-12 mai-12 jan-12 set-11 fev-12 abr-12 jul-11 nov-11 jun-12 Volume (mil toneladas) US$/Kg R$/Kg Fonte: SECEX Mercado Interno O primeiro semestre do ano de 2011 foi marcado por um crescimento econômico abaixo do esperado pelo mercado e pelo próprio governo. Esse baixo crescimento fez com que o governo revisasse a sua expectativa de crescimento de PIB para 2012, de 4,5% para 3,0%, e tomasse algumas medidas para acelerar o consumo e consequentemente o crescimento econômico do segundo semestre. Apesar do crescimento econômico discreto no inicio do ano, os direcionadores de consumo continuam sólidos para o segundo semestre do ano: taxa de desemprego em nível recorde de baixa; criação de empregos formais em forte expansão; renda real do trabalhador brasileiro ainda crescendo e expansão do crédito em ritmo sustentável. A expectativa é de um maior consumo de carne bovina não só pelas razões econômicas apontadas acima, mas também por questões sazonais (o segundo semestre historicamente apresenta um consumo per capita superior quando comparado ao consumo do primeiro semestre) e pela maior pressão no preço dos grãos por questões climáticas, principalmente nos Estados Unidos (em especial milho e soja), que diretamente afetarão o preço das proteínas concorrentes (e.g. aves e suíno) no resto do ano. 5
  • 6. Resultados do 2T12 Paraguai O Paraguai vem se consolidando como uma das principais plataformas de produção de carne bovina da América do Sul, com um rebanho de grande qualidade (melhoria contínua através de genética e da evolução tecnológica) e baixo custo devido a uma estrutura de produção altamente moderna e competitiva. No Paraguai, o nível de abate vem crescendo gradativamente, com o preço da arroba se mantendo entre os mais competitivos da América do Sul, possibilitando assim uma alta margem de retorno. Como destaque, o Paraguai tem demonstrado custos de produção competitivos, rebanho em constante crescimento e desenvolvimento contínuo do setor pecuário. A harmonia entre uma indústria em desenvolvimento, eficiente e produtiva, inserida em um ambiente de custos competitivos, junto a um setor pecuário que cresce e se desenvolve, consolida gradativamente o Paraguai como protagonista importante no cenário mundial da carne bovina. Mercado Externo O acesso e a aceitação da carne paraguaia em outros mercados no 2T12 se elevaram, com destaque para a Rússia e o Brasil, devido ao preço competitivo combinado com um produto de alta qualidade. Hoje, o mercado internacional já considera o Paraguai como um dos mais importantes players do contexto mundial. Mercado Interno A econômica Paraguaia tem apresentado forte crescimento de seu Produto Interno Bruto, com crescimento médio de 5,0% nos últimos cinco anos, e este fator, aliado às melhoras das condições sociais no país, tem impactado diretamente no crescimento do consumo de carne bovina nos últimos anos. Este fator se repetiu no 2T12. Figura 6 – Evolução do Abate de Bovinos e Preço médio do gado no Paraguai 500 208 210 220 210 200 190 180 303 157 170 319 277 221 160 148 150 150 126 0 140 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 Abates (mil cabeças) Preço médio (US$/100Kg) Fonte: SENACSA Uruguai No Uruguai, o abate de gado apresentou um aumento de 10,6% no 2T12 em relação ao 1T12 e 5,6% na comparação com o mesmo período de 2011. O preço da arroba no Uruguai ainda tem se mostrado pressionado pelo lado da oferta, consequência da seca que impactou o país em 2009. Adicionalmente, o clima favorável no primeiro semestre de 2012 contribuiu para que o gado uruguaio apresentasse um bom acabamento e assim, com o aumento no nível de abate, houvesse um elevado volume de carne com alta qualidade. 6
  • 7. Resultados do 2T12 Mercado Externo O volume de exportação de carne do Uruguai aumentou no primeiro semestre do ano, devido às dificuldades do mercado de exportação Argentino. Com isso, o Uruguai aumentou sua exposição em mercados que tradicionalmente possuem margens mais elevadas. Destacamos as operações do PUL S.A. que possuem certificação “USDA organic” ampliando a sua atuação em mercados de alta rentabilidade, nos Estados Unidos e Europa. Mercado Interno A elevação no nível de abate e, consequentemente na produção de carne, foi totalmente absorvida pelo mercado interno, que elevou o consumo interno de carne per capita de cerca de 60kg no 1T12 para aproximadamente 65kg no 2T12. Figura 7 – Evolução do Abate de Bovinos e Preço médio do gado no Uruguai 1.000 210 202 200 192 500 186 186 190 183 570 541 180 433 498 551 0 170 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 Abates (mil cabeças) Preço médio (US$/100Kg) Fonte: INAC 7
  • 8. Resultados do 2T12 Minerva – Análise dos Resultados Após um primeiro trimestre de adição de capacidade em decorrência dos investimentos realizados ao longo do ano de 2011, nosso nível médio de utilização esta voltando à média histórica do Minerva, que é referência do setor. Fechamos o segundo trimestre de 2012 com 74,7%, um aumento 8,9 p.p. em relação ao primeiro trimestre do ano. Abates Figura 8 - Utilização da capacidade instalada de abate 78,2% 76,7% 74,7% 69,7% 65,8% 2T11 3T11 4T11 1T12 2T12 Fonte: Minerva Receita Bruta Consolidada R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Receita Bruta 1.141,1 1.005,9 13,4% 1.015,1 12,4% 4.450,4 3.828,0 16,3% Divisão Carnes 904,3 793,3 14,0% 819,8 10,3% 3.559,5 2.978,7 19,5% Divisão Outros 236,9 212,6 11,4% 195,4 21,2% 890,9 849,3 4,9% R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Mercado Interno 373,1 346,0 7,8% 481,0 -22,4% 1.654,5 1.595,6 3,7% % Receita Bruta 32,7% 34,4% -1,7 p.p. 47,4% -14,7 p.p. 37,2% 41,7% -4,5 p.p. Divisão Carnes 307,4 276,3 11,2% 362,7 -15,3% 1.338,7 1.326,5 0,9% Outros 65,7 69,7 -5,7% 118,3 -44,4% 315,9 269,0 17,4% R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Mercado Externo 768,1 659,9 16,4% 534,1 43,8% 2.795,9 2.232,4 25,2% % Receita Bruta 67,3% 65,6% 1,7 p.p. 52,6% 14,7 p.p. 62,8% 58,3% 4,5 p.p. Divisão Carnes 596,9 517,1 15,4% 457,1 30,6% 2.220,8 1.652,2 34,4% Outros 171,2 142,8 19,9% 77,0 122,1% 575,1 580,2 -0,9% No segundo trimestre de 2012 a receita bruta totalizou R$1.141,1 milhões, 12,4% maior em relação ao mesmo período de 2011. A participação das vendas no mercado interno representou 32,7% enquanto que as exportações representaram 67,3% das vendas totais. As vendas para o mercado externo, impulsionadas pelo câmbio e pelo ganho de competitividade do preço da arroba do gado brasileiro no mercado internacional, apresentaram um forte 8
  • 9. Resultados do 2T12 crescimento quando comparadas com o primeiro e segundo trimestres de 2011. Adicionalmente, está acontecendo de maneira gradativa a retomada das exportações de boi vivo, que também impactou positivamente no desempenho da Divisão Outros no mercado externo. As Figuras 9 e 10 abaixo mostram a composição das vendas. Figura 9 - Composição da receita Figura 10 - Composição da receita bruta consolidada 2T12 bruta consolidada 2T11 Carnes ME Carnes ME 52,3% 45,0% Outros MI 11,7% Outros MI 5,8% Outros ME Outros ME Carnes MI 7,6% Carnes MI 15,0% 35,7% 26,9% Além do aumento das vendas, o market share do Minerva nas exportações de carne in natura (US$ FOB) do Brasil durante os doze últimos meses finalizados no segundo trimestre de 2012 atingiu 22,3%, 1,5 p.p. acima do registrado no mesmo período de 2011. O market share nas exportações do Paraguai apresentaram um crescimento de 0,6 p.p. em relação ao mesmo segundo trimestre de 2011; no Uruguai, o crescimento no semestre foi de 0,4 p.p. no acumulado do ano 2012 em relação a 2011. Figura 11- Evolução market share Figura 12 - Evolução market share Figura 13 - Evolução market share (Receita em US$ milhões) (Receita em US$ milhões) (Receita em US$ milhões) 4.045,0 4.143,2 475,5 22,3% 377,7 716,6 649,9 8,3% 20,8% 8,3% 8,9% 7,9% 840,4 925,9 39,3 33,8 51,3 59,5 LTM 2T11 LTM 2T12 2T11 2T12 2S11 2S12 Brasil Paraguai Uruguai Minerva Friasa Pul S.A. Fonte: Minerva, Secex, INACe Inalca Divisão Carnes As exportações do Brasil foram impulsionadas pelo excelente desempenho das vendas de carne in natura, onde Rússia, Chile e alguns países do Oriente Médio e Norte da África foram os principais propulsores desse crescimento. A desvalorização do real e a competitividade da arroba brasileira perante o mercado externo foram os grandes favorecedores da excelente margem adquirida junto a esses mercados. Vale destacar também o forte desempenho neste 2T12 das vendas de nossa unidade no Uruguai para o mercado norte-americano, impulsionado também por uma demanda crescente de produtos orgânicos homologados pelo USDA. Apesar da pressão pelo lado da oferta, nossa unidade PUL S.A. tem a vantagem competitiva em relação aos outros produtores uruguaios de possuir mais de 45% de seu fornecimento cativo, através de programas de integração e fomento, não só através de uma cooperativa de produtores, mas também com produtores integrados, o que garante estabilidade no lado da oferta com preços mais competitivos. 9
  • 10. Resultados do 2T12 No Paraguai, o destaque foi a crescente demanda da carne bovina paraguaia pelos mercados Russo e Brasileiro. Com o preço da arroba em nível mais competitivo, obtivemos uma alta margem de retorno em nossas operações. No resultado consolidado, o crescimento das vendas para o mercado externo no segundo trimestre de 2012 foi de 30,6% em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, e 15,4% em relação primeiro trimestre de 2012. Segue o detalhamento completo da divisão carnes: R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Carne In Natura – ME 559,4 483,3 15,8% 427,6 30,8% 2.074,5 1.559,0 33,1% Carne Processada – ME 6,6 5,6 18,5% 2,1 216,5% 25,6 5,0 415,7% Outros – ME 30,9 28,2 9,3% 27,4 12,7% 120,7 88,3 36,7% Sub-Total – ME 596,9 517,1 15,4% 457,1 30,6% 2.220,8 1.652,2 34,4% Carne In Natura – MI 257,6 224,6 14,7% 307,2 -16,1% 1.134,3 1.139,5 -0,5% Carne Processada – MI 1,6 4,1 -62,3% 5,0 -69,1% 14,8 15,5 -4,7% Outros – MI 48,2 47,4 1,7% 50,5 -4,6% 189,6 171,5 10,6% Sub-Total – MI 307,4 276,2 11,3% 362,7 -15,3% 1.338,7 1.326,5 0,9% Total 904,3 793,3 14,0% 819,8 10,3% 3.559,5 2.978,7 19,5% Volume (milhares de tons) 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Carne In Natura - ME 55,5 46,4 19,4% 50,7 9,3% 211,7 182,6 15,9% Carne Processada - ME 0,5 0,5 12,4% 0,2 123,1% 2,2 0,5 324,4% Outros - ME 4,7 4,0 17,4% 4,2 12,8% 19,8 16,1 23,0% Sub-Total - ME 60,7 50,9 19,2% 55,2 10,0% 233,7 199,2 17,3% Carne In Natura - MI 34,0 28,8 18,1% 39,1 -13,0% 139,5 141,8 -1,6% Carne Processada - MI 0,2 0,5 -45,5% 0,7 -65,7% 1,9 2,2 -11,4% Outros – MI 8,1 6,3 27,9% 7,0 15,0% 30,0 24,4 22,9% Sub-Total - MI 42,3 35,6 19,0% 46,9 -9,6% 171,4 168,3 1,8% Total 103,0 86,5 19,1% 102,0 1,0% 405,1 367,5 10,2% Preço Médio – ME (USD/Kg) 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Carne In Natura - ME 5,15 5,88 -12,5% 5,05 2,0% 5,48 5,11 7,1% Carne Processada - ME 6,51 6,85 -4,9% 5,39 20,9% 6,37 5,62 13,4% Outros – ME 3,33 3,96 -15,9% 3,91 -14,9% 3,41 3,29 3,7% Total 5,02 5,74 -12,5% 4,96 1,1% 5,31 4,97 6,9% Média Dólar (fonte:BACEN) 1,96 1,77 10,7% 1,67 17,4% 1,79 1,67 7,2% Preço Médio – ME (R$/Kg) 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Carne In Natura - ME 10,09 10,41 -3,1% 8,43 19,7% 9,80 8,54 14,8% Carne Processada - ME 12,77 12,12 5,4% 9,00 41,9% 11,40 9,38 21,5% Outros – ME 6,53 7,01 -6,8% 6,53 -0,1% 6,11 5,49 11,2% Total 9,83 10,16 -3,2% 8,28 18,7% 9,50 8,29 14,6% Preço Médio – MI (R$/Kg) 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Carne In Natura - MI 7,58 7,80 -2,9% 7,86 -3,6% 8,13 8,04 1,1% Carne Processada - MI 6,24 9,02 -30,8% 6,91 -9,7% 7,62 7,09 7,6% Outros – MI 5,95 7,49 -20,5% 7,18 -17,0% 6,33 7,03 -10,0% Total 7,26 7,76 -6,5% 7,74 -6,2% 7,81 7,88 -0,9% ME- Mercado Externo, MI – Mercado Interno 10
  • 11. Resultados do 2T12 Divisão Outros A Receita Bruta da Divisão Outros totalizou R$ 236,9 milhões no segundo trimestre de 2012, dos quais R$ 171,2 milhões representaram vendas para o mercado externo e R$ 65,7 milhões para o mercado interno. O segmento de boi vivo apresentou novamente forte retomada das vendas em relação ao mesmo período do ano passado. A revenda de produtos de terceiros continuou apresentando desempenho significativo no 2T12 otimizando nossa rede de distribuição. A MDF também contribuiu com o aumento de sua produção, elevando o nível de utilização de capacidade e seu faturamento. Finalmente, o desempenho do segmento de couros continua forte, com destaque para o faturamento bruto das operações no Brasil nos mercados internacional e doméstico e do crescente desempenho das vendas de couro de nossa unidade no Uruguai. Receita Líquida Consolidada A receita líquida no primeiro trimestre de 2012 totalizou R$1.077,2 milhões, um aumento de 14,6% em relação ao mesmo período do ano passado e de 14,1% em relação ao primeiro trimestre de 2012. R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Receita Bruta 1.141,1 1.005,9 13,4% 1.015,1 12,4% 4.450,4 3.828,0 16,3% Deduções e Abatimentos (64,0) (61,8) 3,5% (74,9) -14,6% (272,8) (231,9) 17,6% Receita Líquida 1.077,2 944,1 14,1% 940,2 14,6% 4.177,6 3.596,1 16,2% % Receita Bruta 94,4% 93,9% 0,5 p.p 92,6% 1,8 p.p 93,9% 93,9% -0,1 p.p Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e Lucro Bruto O custo da mercadoria vendida para o primeiro trimestre do ano foi de R$863,1 milhões, implicando numa margem bruta de 19,9%, sendo 4,7 pontos percentuais maior que o 2T11. Este forte desempenho é resultado da combinação entre a inversão do ciclo do gado no Brasil, que resultou na queda do custo da arroba, nossa principal matéria prima (+/- 80% do CVP) e da excelência na gestão de risco. R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Receita Líquida 1.077,2 944,1 14,1% 940,2 14,6% 4.177,6 3.596,1 16,2% CMV (863,1) (759,7) 13,6% (797,1) 8,3% (3.443,6) (3.004,8) 14,6% % Receita Líquida 80,1% 80,5% -0,4 p.p 84,8% -4,7 p.p 82,4% 83,6% -1,1 p.p Lucro Bruto 214,1 184,3 16,2% 143,1 49,6% 734,0 591,3 24,1% Margem Bruta 19,9% 19,5% 0,4 p.p 15,2% 4,7 p.p 17,6% 16,4% 1,1 p.p Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas As despesas com vendas totalizaram R$85,0 milhões no 2T12. Como percentual da receita líquida, representaram 7,9%, uma queda de 1,7 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2012. As despesas administrativas apresentaram redução em proporção à Receita Líquida, de 3,0% para 2,8%. R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Despesas com Vendas (85,0) (90,7) -6,3% (56,2) 51,3% (295,1) (297,2) -0,7% % Receita Líquida 7,9% 9,6% -1,7 p.p 6,0% 1,9 p.p 7,1% 8,3% -1,2 p.p Despesas G&A (30,2) (28,0) 8,0% (28,8) 4,8% (115,3) (83,6) 38% % Receita Líquida 2,8% 3,0% -0,2 p.p 3,1% -0,3 p.p 2,8% 2,3% 0,4 p.p 11
  • 12. Resultados do 2T12 EBITDA Encerramos o segundo trimestre do ano com um EBITDA de R$112,7 milhões, uma expansão de 41,4% em relação ao 2T11. A margem EBITDA atingiu 10.5%, uma expansão de 2,0 p.p. em relação ao mesmo período de 2011. R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Resultado antes part. minoritários (130,9) (66,7) 96,2% (3,4) 3.721,7% (167,1) 63,3 -363,8% (+) IR e CS e Diferidos (43,4) (6,3) 588,1% 2,1 -2.162,1% (148,5) (84,5) 75,6% (+) Resultado Finan. Líquido 274,2 138,4 98,1% 69,4 295,0% 651,2 249,7 160,8% (+) Depreciação e Amortização 12,7 11,8 7,5% 10,4 22,0% 47,6 36,9 28,9% (+) Itens não-recorrentes 0,0 0,0 0,0% 1,2 0,0% 13,9 26,3 -47,1% EBITDA 112,7 77,2 45,9% 79,7 41,4% 397,1 291,7 36,2% Margem EBITDA 10,5% 8,2% 2,3 p.p 8,5% 2,0 p.p 9,5% 8,1% 1,4 p.p Resultado Financeiro No segundo trimestre de 2012, o resultado financeiro líquido foi impactado pela desvalorização cambial, que teve um efeito negativo não caixa sobre nossa dívida. O quadro a seguir apresenta um detalhamento do resultado financeiro do segundo trimestre de 2012: R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% Despesas Financeiras (83,1) (79,3) 4,8% (47,4) 75,3% Receitas Financeiras 18,8 14,3 31,5% 8,1 132,1% Variação Cambial (198,8) (11,6) 1.613,8% 14,8 -1.443,2% Outras despesas (*) (11,1) (61,9) (82,1%) (44,9) -75,3% Resultado Financeiro (274,2) (138,4) 98,1% (69,4) 295,1% (*) Incluem Hedge Cambial, Commodities, Descontos Financeiros e Comissões Bancárias (*) Outras Despesas (em R$ Milhões) 2T12 Despesas com Hedge Cambial e Commodities 5,7 Descontos Financeiros, Taxas, Comissões, Desconto -16,8 Comercial e Outras Despesas Financeiras Total -11,1 12
  • 13. Resultados do 2T12 Lucro Líquido O lucro líquido, antes do imposto de Renda no 2T12, ajustado para compensar o efeito cambial não-recorrente e não caixa, atingiu R$24,6 milhões, conforme demonstrado abaixo. R$ Milhões 2T12 1T12 Var.% 2T11 Var.% LTM 2T12 LTM 2T11 Var.% Lucro (Prejuízo) Líquido (130,9) (66,7) 96,1% (3,4) 3.721,7% (167,1) 66,1 -352,7% % Margem Líquida -12,1% -7,1% -5,1 p.p -0,4% -11,8 p.p -4,0% 1,8% -5,8 p.p R$ Milhões 2T12 Lucro antes do imposto de renda (174.221) Variação cambial sem efeito caixa 198.827 Lucro ajustado antes do imposto de renda 24.606 Estrutura de Capital O Minerva encerrou o 2T12 com R$ 818,5 milhões em caixa, saldo suficiente para cobrir todas as amortizações de dívida até 2018. A dívida de curto prazo encerrou o trimestre em 12% do total. Ao final do 2T12 aproximadamente 74% da dívida total era denominada em dólares. O Minerva encerrou o trimestre apresentando relação dívida líquida/EBITDA de 3,99x, mesmo considerando o impacto de quase R$ 200 milhões de variação cambial não-caixa em nossa dívida. Figura 14 - Amortização da Dívida 910,3 818,5 749,4 135,2 120,0 144,7 77,1 49,5 91,2 69,5 18,1 22,0 29,1 8,1 4,9 4,9 Caixa 3T12 4T12 1T13 2T13 3T13 4T13 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 13
  • 14. Resultados do 2T12 R$ milhões 2T12 1T12 Var. % 2T11 Var. % Dívida de Curto Prazo 279,9 282,7 -1,0% 403,0 -30,5% % Dívida de Curto Prazo 11,5% 12,4% -0,9 p.p 21,1% -9,6 p.p Moeda Nacional 95,3 143,1 -33,4% 222,5 -57,1% Moeda Estrangeira 184,6 139,6 32,2% 180,5 2,3% Dívidas de Longo Prazo 2.154,0 1.995,1 8,0% 1.503,7 43,2% % Dívida de Longo Prazo 88,5% 87,6% 0,9 p.p 78,9% 9,6 p.p Moeda Nacional 415,9 396,6 4,9% 710,6 -41,5% Moeda Estrangeira 1.738,1 1.598,5 8,7% 793,1 119,2% Dívida Total 2.433,9 2.277,8 6,9% 1.906,7 27,7% Moeda Nacional 511,2 539,7 -5,3% 933,1 -45,2% Moeda Estrangeira 1.922,7 1.738,1 10,6% 973,6 97,5% (Disponibilidades) (818,5) (846,3) -3,3% (613,6) 33,4% Dívida Líquida* 1.587,8 1.394,8 15,8% 1.258,0 28,4% Dívida Liquida/EBITDA 3,99 x 3,83 x - 0,16 x 3,99 x - (*) Ajustado para ações em tesouraria e cotas subordinadas FDIC MOEDA NACIONAL (em R$ milhares) MOEDA ESTRANGEIRA (em R$ milhares) 2T12 1T12 2T12 1T12 2T12 - 33.825 2T12 - 59.904 3T12 46.993 35.244 3T12 88.218 59.343 4T12 10.986 62.151 4T12 66.102 1.592 1T13 31.416 11.808 1T13 18.127 18.802 2T13 5.951 23.439 2T13 12.128 10.933 2013 120.504 46.509 2013 21.471 48.788 2014 124.534 63.160 2014 20.140 67.120 2015 91.233 189.583 2015 - 29.358 2016 29.096 27.268 2016 - 0 2017 15.531 14.600 2017 53.942 56.220 2018 8.053 8.455 2018 - 0 2019 4.924 6.369 2019 744.464 626.352 2020 4.924 6.369 2020 - 0 2021 4.924 6.221 2021 - 0 2022 12.147 4.592 2022 898.112 759.787 Total 511.216 593.593 Total 1.922.704 1.738.199 14
  • 15. Resultados do 2T12 Investimentos Investimentos No segundo trimestre de 2012 os investimentos totalizaram R$28,0 milhões, em sua maioria aplicada à manutenção de nossas operações. Fluxo de Caixa Investimentos No segundo trimestre de 2012, apresentamos geração de fluxo de caixa livre no valor de R$44,1 milhões. Adicionalmente, nossas atividades operacionais geraram fluxo de caixa positivo de R$122,7 milhões, mantendo assim a boa performance iniciada no 4T11. Fluxo de Caixa Livre do Acionista R$ Milhões 2T12 EBITDA 112.693 Variação da necessidade de capital de giro 21.125 Capex -28.245 Despesa Financeira (conceito Caixa) -61.435 Fluxo de caixa livre ao acionista 44.138 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais R$ Milhões 2T12 Lucro líquido -130.855 Ajustes do lucro líquido 232.423 (+/-) Variação da necessidade de capital de giro 21.125 Fluxo de caixa operacional 122.693 15
  • 16. Resultados do 2T12 Sobre o Minerva S.A O Minerva S.A. é um dos líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne bovina, couro, exportação de boi vivo e derivados, está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de receita bruta de vendas, e atua também no segmento de processamento de carne bovina, suína e de aves, comercializando seus produtos para mais de 100 países. A Companhia tem capacidade diária de abate de 10.480 cabeças de gado e de desossa equivalentes a 12.911 cabeças de gado por dia. Presente nos estados de São Paulo, Rondônia, Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, e também no Paraguai e no Uruguai, o Minerva opera dez plantas de abate e desossa, uma de processamento e onze centros de distribuição. Nos últimos doze meses findos em 30 de junho de 2012, a Companhia apresentou uma receita líquida de vendas de R$ 4,2 bilhões, representando crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Relacionamento com Auditores Em conformidade com a Instrução CVM nº 381/03 informamos que nossos auditores não prestaram outros serviços no exercício de 2010 e trimestre findo em 31 de dezembro de 2011 que não os relacionados com auditoria externa. Declaração da Diretoria Em observância às disposições constantes em instruções da CVM, a Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as informações contábeis individuais e consolidadas relativas ao trimestre findo em 30 de junho de 2012 e com as opiniões expressas no relatório de revisão dos auditores independentes, autorizando a sua divulgação. 16
  • 17. Resultados do 2T12 ANEXO 1 - DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (CONSOLIDADO) 2T12 1T12 2T11 Receita de vendas externo 373.089 659.875 480.979 Receita de venda interno 768.052 346.012 534.134 Receita Bruta de vendas 1.141.141 1.005.887 1.015.113 Deduções e abatimentos (63.969) (61.823) (74.903) Receita líquida de vendas 1.077.172 944.064 940.210 Custo das mercadorias vendida (863.065) (759.744) (797.090) Lucro Bruto 214.107 184.320 143.120 Despesas com vendas (85.019) (90.726) (56.187) Despesas administrativas e gerais (30.226) (27.984) (28.843) Despesas financeiras (94.247) (141.145) (92.352) Receitas financeiras 18.849 14.335 8.131 Variação Cambial (198.827) (11.608) 14.805 Outras receitas (despesas) operacionais 1.142 (233) 10.005 Receitas (despesas) operacionais (388.328) (257.361) (144.441) Lucro Operacional (174.221) (73.041) (144.441) Lucro antes dos impostos diferidos (174.221) (73.041) (73.041) IR e contribuição social – corrente (380) (829) - IR e contribuição social – diferido 43.746 7.131 (2.103) Resultado do período antes da participação dos acionistas não controladores e da reversão dos juros sobre o capital próprio (130.855) (66.739) (3.424) Lucro Líquido (130.855) (66.739) (3.424) Lucro atribuído a acionistas controladores (130.336) (65.743) (1.500) Lucro atribuído a acionistas não-controladores (519) (996) (1.924) 17
  • 18. Resultados do 2T12 ANEXO 2 – BALANÇO PATRIMONIAL (CONSOLIDADO) Ativo 2T12 1T12 Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa 818.522 846.276 Contas a receber de clientes 168.449 130.070 Estoques 182.170 200.275 Tributos a recuperar 469.265 455.909 Créditos Diversos 108.509 99.279 Ativos Biológicos 34.093 36.895 Total do ativo circulante 1.781.008 1.768.704 Ativo não circulante Partes relacionadas 6.531 7.483 Tributos a recuperar 108.536 108.744 Tributos Diferidos 280.361 235.612 Créditos Diversos 21.301 33.211 Depósitos judiciais 10.326 10.082 Subtotal I 427.055 395.132 Imobilizado Líquido 1.142.898 1.127.838 Intangível 340.790 340.294 Subtotal II 1.483.688 1.468.132 Total do ativo não circulante 1.910.743 1.863.263 Total do ativo 3.691.751 3.631.967 Passivo 2T12 1T12 Passivo circulante Empréstimos e financiamentos 279.921 282.669 Fornecedores 281.041 264.471 Obrigações fiscais e trabalhistas 61.934 55.606 Outras contas a pagar 90.316 68.564 Total do passivo circulante 713.212 671.310 Passivo não circulante Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos 2.153.999 1.995.122 Obrigações fiscais e trabalhistas 41.311 44.358 Provisão para contingências 19.285 19.285 Partes relacionadas 66.531 71.003 Contas a pagar 33.234 29.759 Passivos fiscais diferidos 87.535 86.862 Total do passivo não circulante 2.401.895 2.246.389 Capital social 276.691 257.885 Ações em tesouraria (11.331) (20.883) Reserva de capital 330.170 368.673 Reserva de reavaliação 74.446 75.085 Reserva de lucros 48.366 48.366 Ajustes de avaliação patrimonial (22.658) (25.690) Lucros acumulados (194.143) (64.776) Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores 501.541 638.660 Participação de não controladores 75.103 75.608 Total do patrimônio líquido 576.644 714.268 Total do passivo e do patrimônio líquido 3.691.751 3.631.967 18
  • 19. Resultados do 2T12 ANEXO 3 - FLUXO DE CAIXA (CONSOLIDADO) – Cálculo Financeiro Fluxo de caixa 2T12 1T12 Lucro (prejuízo) líquido (130.855) (66.739) Ajustes para conciliar o lucro (prejuízo) líquido pelas atividades Depreciações e amortizações 12.689 11.812 Resultados atribuídos aos não-controladores 519 996 Valor Justo de Ativos Biológicos (4.054) 3.501 Realização dos tributos diferidos -diferenças temporárias (43.746) (7.131) Realização Líquida da reserva de reavaliação (967) 967 Encargos financeiros 74.522 75.018 Variação cambial não realizada 193.460 (10.129) Provisão para contingências - (1) Contas a receber (35.700) 74.973 Estoques 18.105 (31.852) Ativos Biológicos 6.856 7.284 Tributos a recuperar (13.148) (22.924) Contas a receber de partes relacionadas (3.520) (2.489) Depósitos Judiciais (244) (139) Fornecedores 16.570 (46.646) Obrigações trabalhistas e tributárias 3.281 (936) Contas a pagar 28.925 30.826 Caixa Aplicado nas atividades Operacionais 122.693 16.392 Fluxo de caixa de Operações de Investimentos Pagamento parcela PUL - (23.717) Aquisição de Intangível (281) (846) Aquisição de imobilizado (27.964) (24.851) Caixa Aplicado nas atividades de Investimentos (28.245) (49.414) Fluxo de Caixa de Atividades Financeiras Empréstimos e financiamento tomados 343.722 799.559 Empréstimos e financiamento liquidados (455.743) (622.700) Debêntures conversíveis em ações (17.151) (5.634) Variação na participação de não controladores (505) (1.100) Integralização do capital em dinheiro 18.806 5.634 Juros sobre capital próprio - (17.680) Dividendos - (11.762) Ações em tesouraria 9.552 (13.401) Cancelamento de ações em tesouraria (20.883) - Caixa líquido proveniente das atividades de financiamentos (122.202) 132.916 Redução líquido de caixa e equivalente de caixa (27.754) 99.894 Caixa e equivalentes caixa No início do exercício 846.276 746.382 No fim do exercício 818.522 846.276 Redução líquido de caixa e equivalente e de caixa (27.754) 99.894 19